Cirurgia de equinos Flashcards
(112 cards)
A traqueostomia eletiva em geral é feita com o equino sedado posicionado em decúbito dorsal para facilitar a visualização da traqueia.
Errado
É feita com o equino sedado em estação, de preferência em um brete, de modo que sua cabeça possa ser sustentada com o pescoço estendido.
A traqueostomia consiste na realização de uma incisão na pele, seguida da dissecção do tecido subcutâneo até a exposição dos ventres dos músculos esternotireo hióideos. Posteriormente, executa-se uma incisão vertical entre dois anéis traqueais para abertura da traqueia, onde se introduz o tubo de traqueostomia.
Errado
A incisão entre os dois anéis traqueais deve ser horizontal.
As cartilagens aritenoides apresentam elevada susceptibilidade a processos inflamatórios e lesões, os quais podem desencadear ruído respiratório induzido pelo exercício, denominado ronco, ou levar à paralisia laríngea, caracterizando o quadro de hemiplegia laríngea.
Certo.
A ventriculectomia é a remoção da mucosa do ventrículo laríngeo por laringotomia. Já a ventriculocordectomia inclui também parte da corda vocal, sendo indicada para equinos com colapso da corda vocal e alguns casos de hemiplegia laríngea.
Certo.
Após a realização da ventriculectomia , a membrana cricotireóidea e a mucosa é fechada com poliglitona 6211 3-0 (Caprosyn).
Errado.
A membrana cricotireóidea é fechada com poliglitona 6211 3-0 (Caprosyn). O restante da incisão de laringotomia não é suturado, ficando aberto, porque a mucosa do trato respiratório não pode ser preparada de forma asséptica, podendo ocorrer contaminação da incisão, com infecção e abscedação subsequentes como problemas potenciais.
A ventriculectomia ou a ventriculocordectomia realizada isoladamente implica menor risco de complicações do que quando feita em conjunto com laringoplastia.
Certo.
A ressecção parcial do palato mole é indicada em casos selecionados de deslocamento dorsal do palato mole (DDPM), principalmente quando resulta de epiglotite hipoplásica ou de micose da bolsa gutural com acometimento nervoso.
Errado.
Quando a condição resulta de uma epiglotite hipoplásica ou de micose da bolsa gutural com acometimento nervoso, a cirurgia do palato mole não está indicada.
A ressecção excessiva do palato mole pode resultar em secreção nasal bilateral de muco e alimento, bem como, possivelmente, pneumonia por aspiração.
Certo.
A hiovertebrotomia (abordagem de Chabert) é uma abordagem cirúrgica ventral usada para tratar timpanismo da bolsa gutural ou realizar a ligadura da carótida interna em casos de micose com epistaxe. No entanto, seu uso para drenagem em casos de empiema pode causar disfagia temporária ou permanente.
Errado.
Essa é a Whitehouse.
A abordagem por hiovertebrotomia, também conhecida como abordagem de Chabert, proporciona acesso através do aspecto dorsolateral da bolsa gutural e é usada para remoção de condroides e pus espesso.
A irrigação diária da bolsa gutural com solução de iodo povidona a 10% pode ser indicada no pós- operatório de cirurgias para drenagem da bolsa, com o objetivo de remover resíduos particulados remanescentes e promover ação antibacteriana local.
Errado.
As soluções para irrigação, inclusive aquelas com certos compostos à base de iodo, não devem ser infundidas na bolsa gutural por causa de alterações inflamatórias graves. Mesmo iodo com povidona diluído em solução a 10% (iodo disponível a1%) causa
reação considerável.
A desmotomia do ligamento patelar medial é realizada com o animal em decúbito lateral, sob anestesia geral. Adicionalmente, aplica-se anestesia local por via subcutânea ao longo da borda medial e ao redor da porção distal do ligamento.
Errado.
O procedimento cirúrgico é realizado com o animal em estação. Dependendo do temperamento do animal, pode estar indicada tranquilização.
Para a realização da tenectomia cuneana, realiza-se uma incisão até a exposição do tendão cuneano. Uma pinça é introduzida sob o tendão em direção à bolsa cuneana, secciona-se a porção proximal e remove-se o máximo possível da porção distal do tendão.
Certo.
A desmotomia do ligamento acessório inferior (ligamento flexor digital profundo acessório) pode ser realizada com auxílio de ultrassonografia, o que permite maior precisão na escolha do local da incisão, menor extensão do corte e menor edema tecidual no pós-operatório.
Certo.
A desmotomia do ligamento acessório superior é o tratamento cirúrgico de eleição para deformidades flexurais metacarpofalangianas em equinos jovens, já que o tendão flexor digital superficial (FDS) é a unidade primária nas anormalidades flexurais metacarpofalangianas.
Errado.
Sabe-se que o tendão flexor digital superficial (FDS) não é necessariamente a unidade primária nas anormalidades flexurais metacarpofalangianas.
A tenotomia do flexor digital profundo (TFDP) está indicada no tratamento de casos graves de deformidade flexural da articulação interfalangiana distal e também como complementar no tratamento da laminite refratária crônica.
Certo.
A técnica fechada de secção do ligamento anular palmar do boleto é uma versão simplificada que pode ser feita com o animal anestesiado ou em estação, permite visualização completa da bainha do tendão e reduz complicações como deiscência da ferida e fístula sinovial, comuns na abordagem aberta.
Errado.
Não permite a visualização completa do conteúdo da bainha do tendão.
O uso de criocirurgia no recapeamento epineural tem como objetivo reduzir a chance de formação de neuroma ao congelar o tecido nervoso.
Certo.
A amputação dos pequenos metacarpianos ou metatarsianos é indicada em casos de fratura, comum em equinos de salto e raças de trabalho, que geralmente causa dor e claudicação intensa. Quando há ruptura de pele, o risco de osteíte ou osteomielite aumenta, gerando mais edema em comparação às fraturas fechadas.
Errado.
A claudicação causada por tais fraturas em geral é leve e pode ser um achado incidental em uma radiografia.
Na artrotomia da articulação mesocarpiana, a incisão cirúrgica deve atravessar a fáscia subcutânea, o retináculo extensor do carpo e a cápsula articular, permitindo o acesso direto à articulação.
Certo.
A remoção cirúrgica do fragmento ósseo por artrotomia ou artroscopia é o melhor tratamento para fratura apical do sesamoide proximal, evitando complicações como união fibrosa, exostose e irregularidade articular.
Certo.
O prolapso visceral é a complicação mais grave da castração, sendo mais comum de ocorrer nas primeiras horas após o procedimento, antes que o edema feche o canal inguinal, resultando na eventração
do intestino ou do omento.
Certo.
Em casos de criptorquidismo inguinal, a abordagem cirúrgica comumente empregada é a técnica de castração aberta, especialmente devido à localização mais profunda da gônada no canal inguinal.
Errado.
No caso de criptorquidismo inguinal, o testículo contido dentro da túnica vaginal comum estaria localizado no canal nesse momento. Isola-se a túnica comum e retira-se o testículo conforme descrito antes para a castração normal. Em geral usa-se uma técnica de castração fechada.
A criptorquiectomia laparoscópica representa uma abordagem eficaz e menos invasiva para a remoção de testículos criptorquídicos em comparação às técnicas convencionais, entre suas vantagens destacam-se a recuperação pós-operatória mais rápida, a visualização ampliada das estruturas abdominais e a possibilidade de uma exploração mais abrangente da cavidade abdominal.
Certo.
A pneumovagina decorre do fechamento inadequado dos lábios vulvares, frequentemente associado a conformação anatômica desfavorável ou a traumas perineais, como os ocorridos durante a monta ou o parto. Em contrapartida, éguas com conformação vulvar adequada não desenvolvem essa condição.
Errado.
Podem aspirar ar mesmo tendo uma boa conformação vulvar.