Clínica Flashcards
Sd. ictérica
Colangite biliar Primária
- Oq é?
- Quem?
- Clinica
- Tto
- Agressão microscopica aos ductos biliares do espaço porta
- Mulher de meia idade com aumento de FAL, GGT e AML
- Pode haver relato de fadiga / Sjogren / Hashimoto
- Prurido + Icterícia + Hiperpigmentação cutânea
- Acido ursodesoxicólico / Tx (em casos avançados)
Sd. ictérica
Colangite esclerosante primária
- Oq é?
- Quem?
- Como vai estar a CPRE
- Tto?
- Agressão de grandes vias biliares
- Homem, com RCU, p-ANCA +
- Conta de rosario
- Tx
Sd. ictérica
Hepatite auto imune
- Oq é?
- Tipo 1: Quem e Diag?
- Tipo 2: Quem e Diag?
- Agressão autoimune aos hepatócitos. Sem história de vírus, alcóol e drogas
- Mulher jovem / FAN +; AML
- Homens; ac. anti LKM1
Sd. ictérica
Qual Hepatite pode estar associada ao ac. anti LKM1?
Hepatite C
Sd. ictérica
Qual hepatite está associada ao ac. anti LKM3?
Hepatite D
Sd. ictérica
Quais hepatites tem soro/ vacina?
A e B
“soro / vacina = Anticorpo / Bixo”
Sd. ictérica
Quais disturbios do metabolismo da Bb aumenta a fração indireta?
Gilbert (“glucoronil transferase preguiçosa”)
Crigle Najar (glucoronil transfersse deficiente)
- I: total (= Tx)
- II: parcial (tto c fenobarbital)
Sd. ictérica
Quais disturbios do metabolismo Bb causam aumento da fração direta?
Rotor
Dubin-Jonson
Sd. ictérica
Quais hepatites virais são responsáveis por cada complicação?
Colestase:
Fulminate:
Recorrente:
Crônica:
Autoimune:
Colestase: A
Fulminate: B
Recorrente: A, B ou C
Crônica: B / C
Autoimune: B / C
Sd. icterica
Quais são as manifestações extra hepáticas da hepatite B?
PAN
GN esclerosa
Sd. Ictérica
Quais são as manifestações extra-hepáticas da Hepatite C?
Crioglobulinemia
GN mesangicapilar
Sd. Ictérica
Hepatite medicamentosa
Intoxicação por paracetamol, como tratar?
N-acetilcisteína nas primeiras 10-24h para casos graves, suporte e lavagem gastrica.
Sd. ictérica
Quais indicações de transplante na hepatite fulminante (5)?
(Lembrando que esses também são, em sua maioria, os fatores de mau prognóstico)
- Idade< 10 ou > 40 anos
- Etiologia desfavorável: hepatites (excesso vírus A e B), halotano, reação indiossincrásica a drogas
- Ictericia precedendo encefalopatia por mais de uma semana
- INR>3,5
- Bb > 18 mg/dL
Sd. ictérica
Qual tipo de calculo é o unico responsável por colelitíase primária?
Castanho
(uma vez que é o único formado NA via biliar)
Sd. ictérica
Deata sobre colecistectomia com cálculo
(preditor mt forte; forte; moderado) ►(risco alto; moderado; baixo)
Sd. ictérica
Qual marcador tumoral do CA cabeça de Pâncreas?
CA 19.9
Sd. ictérica
Classificação de colangiocarcinoma peri hilar (Klatiskin) - Bismuth
Tipo I: hepático comum
Tipo II: junção dos hepaticos
Tipo III:
- A - hepatico direito
- B - hepatico esquerdo
Tipo IV: ambos os hepaticos
Sd. Diarreica
Qual vírus mais comum no adulto e na criança?
- Adulto: noravírus
- Criança: rotavírus
Sd. Diarreica
Qual bactéria está associada a Sd. hemolítica urêmica?
E. coli (EHEC O157-H4)
Sd. Diarreica
Quais bactérias estão associadas a:
- Diarreia do viajante
- Alterações no SNC
- Sd. Guillan Barré
- Infecções a distância
- Diarreia do viajante: E. coli enterotoxigênica
- Alterações no SNC: Shigella
- Sd. Guillan Barré: Campylobacter jejuni (campyloBARRÉ)
- Infecções a distância: Salmonela
Sd. Diarreica
Quais são os anticorpos associados a doença celíca?
- Anticorpo antigliadina (DESUSO)
- Anticorpo antiendomísio (DESUSO)
- Anticorpo antitransglutaminase tecidual IgA
Sd. Diarreica
Mioarritmia maasculatória é patognomônico de qual patologia?
(lembrando que essa é causa de diarreia crônica por má absorção)
Doença de Whiplei
Sd. Diarreica
Como se faz o diagnóstico das DII?
Sd. Diarreica
Tratamento da doença de Crohn
(Leve a moderada - remissão e manutenção)
- Leve a moderada (step up à começo devagar e vou subindo degraus)
- Remissão:
- Derivados 5-ASA (antiinflamatório local)
- Corticoide (local ou até oral)
- Imunomodulador e/ou imunobiológico
- Manutenção:
- Derivados 5-ASA
- Imunomodular e/ou biológicos
- Remissão:
Sd. Diarreica
Tratamento da doença de Crohn
(moderada a grave - remissão e manutenção)
- Moderada a grave (top-down à começo no topo e vou diminuindo as doses)
- Remissão de manutenção:
- Biológicos (anti-TNF) + Imunossupressor
- Remissão de manutenção:
- Fístulas: Biológico + ATB
Sd. Diarreica
Tratamento da RCU
(leve - remissão e manutenção)
- Remissão:
- Mesalamina retal
- Corticoide
- Biológico
- Manutenção (se necessário): Mesalamina retal
Sd. Diarreica
Tratamento da RCU
(grave - remissão e manutenção)
- Remissão:
- atb + corticoide venoso
- Biologico ou ciclosporina
- Manutenção: mesalamina retal
Sd. diarreica
Sd. do intestino irritável - critérios de ROMA IV
- Dor abdominal à pelo menos 1 dia/sem (últimos 3 meses)
+ pelo menos 2 do abaixo
- Relação com evacuação
- Alteração na frequência
- Alteração na forma das fezes
Sd. diarreica
Quais parasitoses fazem Sd. de Loeffler (ciclo pulmonar)?
Ascaridíase; Ancilostomíase; Estrongiloidíase; Toxocaríase
Sd. diarreica
Qual parasitose apresenta risco de sepse?
EStrongiloidíase (Strongyloides stercoralis)
- se ler as duas primeiras letras de trás pra frente >> SE de SEpse
Sd. diarreica
Qual parasitose faz eosinofilia intensa?
Toxocaríase (Toxocara canis)
(Lembrando que o diagnostico é por sorologia - ELISA)
Sd diarreica
Qual parasita pode fazer obstrução intestinal e até cursar com colica biliar, apendicite e pancreatite?
Ascaridíase (Ascaris lumbricoides)
Tto de acordo com o MS: Piperazina
Sd. diarreica
Qual parasitose cursa com anemia ferropriva?
Ancilostomíase (Ancylostoma duodenale; Necator americanos)
Sd. metabólica I
Quais os critérios para diagnóstico de Sd. metabólica? (5)
- PA ≥ 130X85
- Triglicerídeos ≥ 150
- HDL
- Homem < 40
- Mulher < 50
- Cirgunferência abdominal
- Homem > 102
- Mulher > 88
- Glicemia em jejum ≥ 100
Sd. metabólica I
Quais orgãos são alvo de lesão da HAS?
Cérebro
Retina
Aorta
Coração
Rim
Sd. metabólica I
Retinopatia hipertnsiva - Qual a classificação KWB?
I - Estreitamento arteriolar
II - Cruzamento AV patológico
III - Hemorragias / exsudato
IV - Papiledema
Sd. metabólica
Quais as indicações de IECA (“prils”) e BRA (“sartan)?
Jovens, brancos.
Doença renal, IC, IAM
Hiperuricemia (losartana)
Sd. metabólica
Quais os efeitos adversos de IECA (“prils”) e BRA (“sartan)?
IRA, aumetno K: não usar se Cr > 3; K > 5,5 ou estenose bilateral da a. renal.
IECA: tosse e angioedema
Sd. metabólica
Quais as indicacões dos Tiazídicos (Clortalidona, hidroclorotiazina)?
Negro, idoso (tendem a > tônus vascular)
Sd. metabólica
Quais os efeitos adversos dos Tiazídicos (Clortalidona, hidroclorotiazina)?
3 HIPERs (GLU): Glicemia, lipidemia, uricemia
4 HIPOs (Katia Não VOLta Mais): K, Na, volemia, Mg.
Sd. metabólica
Quais as indicacões de Bloqueadores do canal de Calcio (“dipinas”, diltiazem, verapamil)?
Negro, idoso
Arteriopatia periférica
FA (pp diltiazem e verapamil)
Sd. metabólica
Quais os efeitos adeversos dos bloqueadores de canal de Calcio (“dipinas”, diltiazem, verapamil)?
Dipinas: cefaleia, edema
Outros: bradiarritmias, IC.
Sd. metabólica
Quais são as drogas de segunda linha no tratamento de HAS?
ßbloqueadores
Clonidina
Prazosin
Metildopa
Hidralazina
Sd. metabólica I
Quando pensar em HAS secundária?
- Início nos extremos etários (< 30 anos ou > 50 anos)
- HAS grave e persistente
- Disfunção renal (doença renal parenquimatosa)
- Hipocalemia (hiperaldosteronismo)
- Em crises adrenérgicas (feocromocitoma, cocaína)
- Sinais de endocrinopatia (ex.: facies cushingoide – carinha inchada, giba, estrias..)
- Roncos e sonolência diurna ( apneia do sono)
Sd. metabólica I
Qual a conduta na emergência hipertensiva (= lesão aguda de orgão alvo)?
Quais drogas de vem ser utiliadas?
- CD.: Redução imediata de 20-25% da PAM em 1h
- Drogas IV:
- Nitropussiato (Nipride): há risco de roubo coronariano em pacientes coronariopatas, preferindo a:
- Nitroglicerina (tridil)
- ß-Bloqueador (labetalol/ esmolol)
Sd. metabólica I
Qual a conduta na urgência hipertensiva (= risco de lesão aguda de orgão alvo)?
Quais drogas de vem ser utiliadas?
- CD.: PA <160x100 em 24 – 48h (traz ele para níveis mais seguros e libera)
- Drogas VO:
- Captopril (escolhido por ter ½ vida mais curta)
- Furosemida (lasix)
- Clonidina (não é primeira linha por ter efeito rebote)
Sd. metabólica I
Dislipdemia - como calcular o LDL?
Formula de Friedewald: LDL = CT – HDL – TG/5
OBS.: essa formula não vale se Triglicerídeos > 400
Sd. metabólica
Dislipdemia - Qual estatina indicar para:
Alta intensidade
Moderada intensidade
Baixa intensidade
Alta intensidade (diminuir LDL em no mínimo 50 %)
- Artovastatina 40-80 mg; Rosuvastatina 20-40mg
Moderada intensidade (diminuir LDL entre 30- 49%)
- Artovastativa 10-20 mg; Sinvastatina 20- 40 mg
Baixa intensidade (diminuir LDL em menos de 30 %)
- Provastatina 10-20 mg
Diabetes
DM 1 x DM2
Em qual o peptídeo C é indetectável (< 0,1 ng/dL) ?
DM 1
Diabetes
Critérios diagnósticos para DM
Pelo menos 2 ocasiões:
Glicemia em jejum ≥ 126
TOTG ≥ 200
Hb1AC ≥ 6,5 %
ou
Glicemia aleatória ≥ 200 + sintomas de hiperglicemia
Diabetes
Critérios diagnósticos para pré-DM
- Glicemia fe jejum “alterada” entre 100-125
- “Intolerância a glicose”: TOTG entre 140 e 199
- Hb1AC entre 5,7 e 6,4%
Diabetes
DM1 -Tto?
Insulinoterapia (0,5-1 U/ kg/ d)
Uma alternativa terapêutica nova
é o Pramantilide, que inibe
o Glucagon e retarda o
esvaziamento gastrico.
Diabetes
Quais insulinas tem secreção basal e pico pós brandial?
Diabetes
Esquemas insulinoterápicos - esquema intensivo classico
50% NPH 50% Regular
- NPH (2 doses) → 2/3 de manha e 1/3 12h depois
- Regular (3 doses) → 30 min antes das refeições
Diabetes
Esquemas insulinoterápicos - esquema intensivo alternativo
50% Glargina 50% Lispro
Diabetes
Esquemas insulinoterápicos - “Posto”
50% NPH 50% Regular
NPH → 2 doses (2/3 matinal e 1/3 vespertino)
Regular → 2 doses (1/2 matinal e ½ vespertino)
Diabetes
Esquemas insulinoterápicos - infusão contínua (PADRÃO OURO)
Lispro 50% basal + 50% bolus
Diabetes
Explique o efeito Somogyi e diga a conduta
Pico de NPH na madrugada → hipoglicemia na madrugada (2-4h) → ↑glucagon → hiperglicemia matinal de rebote.
CD.: Reduzir NPH da noite ou postergá-la para antes de dormir.
Diabetes
Explique o fenômeno do alvorecer e diga a conduta
Hiperglicemia matinal por pico de hormônios contrainsulínicos (GH, cortisol e adrenalina).
CD.: Reduzir NPH da noite ou lanche a noite
Diabetes
DM2 - Passos do tratamento
1º: MEV (mudança no estilo de vida) + Metformina por 3 meses;
2º: Metformina + outros antidiabéticos (oral/injetável) OU + insulina basal.
3º: insulina plena.
Diabetes
Antidiabéticos orais que ↓resistência insulínica?
Metformina e glitazonas.
Diabetes
Metformina - quais são as contraindicações?
“Insuficiências”.
(especialmente renal, hepática e cardíaca)
Insuficiência renal
A. Cr > 1,5 (♂);
B. Cr > 1,4 (♀);
C. TFG < 30.
ICdescompensada;
Hepatopatias;
Antes de exame contrastado.
Diabetes
As _________ (glinidas/glitazonas) aumentam o risco de fraturas ósseas (desmineralização).
GlitaZonas
Diabetes
Antidiabéticos orais que ↑secreção de insulina?
SecretaGoGos:
Sulfonilureias (↑secreção basal);
Glinidas (↑secreção pós-prandial).
Diabetes
Principais efeitos adversos das sulfoniluréias
e das glinidas? (2)
↑Peso e risco de hipoglicemia.
Diabetes
Antidiabéticos orais que reduzem especificamente aglicemia pós-prandial? (2)
Acarbose e glinidas
Diabetes
Quais antidiabéticos orais aumentam as increTINAS?
(aumentam insulina
dependente da glicemia)
GlipTINAS (inibidores da DPP-4): Linagliptina, Vildagliptina;
Tidas (análogos de GLP-1): Exenatida, Liraglutida.
Diabetes
Antidiabéticos orais que diminuem a reabsorção tubular de glicose?
Inibidores da SGLT2 (“gliflozins”):
- Dapagliflozin;
- Canagliflozin;
- Empagliflozin.
Diabetes
Quais antibiabéticos orais reduzem o peso? (3)
“Tô MaGroZim”
- Tides (análogos de GLP-1);
- Metformin;
- GlifoZins (inibidores SGLT-2).
Diabetes
A neuropatia do DM é ______ (simétrica/assimétrica), _____ (proximal/distal), com perda inicial da sensibilidade _____ (térmica/dolorosa/vibratória).
Simétrica; distal; vibratória.
Diabetes
Neuropatia diabética - Tratamento?
Controle glicêmico.
+
Amitriptilina ou gabapentina.
Diabetes
Cetoacidose Diabética (CAD)
Fisiopatologia?
Hipoinsulinismo (DM 1 ou DM 2 avançado) →
↑Lipólise por hormônios contrainsulínicos → ↑Corpos cetônicos → Acidose metabólica com AG aumentado.
Diabetes
Cetoacidose Diabética (CAD) -Tríade?
- Glicose > 250mg/dL;
- Cetonemia ou cetonúria (3+/4+);
- pH < 7,3 e HCO3 < 15 (acidose metabólica).
Diabetes
Cetoacidose Diabética (CAD) - Apresentação clínica?
- Dor abdominal, náuseas e vômitos;
- Respiração de Kussmaul
- Hálito cetônico.
- ↓Consciência.
- Poliúria e polidipsia;
- ↓Peso.
Diabtetes
Cetoacidose Diabética (CAD) -Tratamento?
“VIP”.
- Volume;
- Hiponatremia: SF 0,9% 1L na 1a hora
- Hipernatremia: SF 0,45%
- Insulina;
- Regular ► 0,1 U/kg (bolus) + 0,1 U/kg/h (contínua)
- Potássio;
- Se K > 5,2: adiar K
- Se K < 3,3: adiar insulina
Diabetes
Cetoacidose Diabética (CAD) - Principais complicações? (4)
“TEMPO”.
- Trombose;
- Edema cerebral (queda rápida da osmolaridade, comum em crianças);
- Mucormicose (micose rinocerebral destrutiva);
- Potássio baixo (hipOcalemia).
Diabetes
Estado hiperglicêmico hiperosmolar (EEH) - Fisiopatologia?
↓Insulina → Hiperglicemia em pacientes acamados sem acesso a água → Hiperosmolaridade.
Estado hiperglicêmico hiperosmolar (EEH)
Glicemia?
pH?
HCO3?
Osmolaridade?
- Glicemia > 600;
- pH ≥ 7,3;
- HCO3 > 18;
- Osmolaridade > 320.
Diabetes
Estado hiperglicêmico hiperosmolar (EEH)
Apresentação clínica?
Tratamento?
Desidratação + ↓Consciência.
Tratamento idêntico à CAD.
Tireoide
Como vai estar o TSH e T4 L nas seguintes situações:
Hiper 1o
Hiper 2o
Hipo 1o
Hipo 2o
Hiper 1o= T4L elevado e TSH diminuído
Hiper 2o= T4L elevado e TSH elevado
Hipo 1o= T4L diminuído e TSH elevado
Hipo 2o = T4L diminuído e TSH diminuído
Tireoide
Como vai estar o RAIU na doença de graves e na tireoidite?
Doença de Graves > 35%
Tireoideite < 5%
Tireoide
Doença de graves - clinica
Bocio difuso
Mixedema
Exoftalmia
Tireoide
Doença de graves - Diagnostico
Clinica + Laboratório
- Clínica: tireotoxicose; bocio; oftalmopatia
- Laboratório:
- TSH dimuído e T4 aumentado
- Anti TRAB
Tireoide
Doença de graves - Tratamento
Medicamentoso
- ß bloq: sintomatico
- Metimazol: droga antitiroideana de escolha
- Propiltiuracil: droga antitireoidiana preferível no primeiro trimestre
Iodo radioativo
Tireoidectomia
Tireoide
Doença de Graves
Qual as indicações e CI de iodo radioativo (radioablação)? (3)
- Indicação: recidiva ou reação tóxica as drogas ou insucesso terapêutico (1 a 2 anos)
- CI: gravidez/ grandes bócios / exoftalmia grave
Tireoide
Doença de Graves - Qual indicação e o preparo para tireoidectomia?
- Indicação: sem melhora farmacológica + CI ao iodo radioativo
- Preparo:
- PTU ou MMZ: 6 semanas antes (controle clinico das funções hemodinâmicas; previne a crise tireotóxica)
- Lugol (iodo): 2 semanas antes (diminui sangramento)
Tireoide
Uma das complicações da tireoidectomia é o hipoparatireoidismo primário, que pode ser diagnosticado pela hipersensibilidade da musculatura em consequência da hipocalemia.
Quais testes são usados no diagnóstico de hipersensibilidade?
Diagnostico da hipersensibilidade
- Chivostek - ao percurtir o n. facial o m labial superior se contrai
- Trosseu - ao insuflar o manguito 20 mmHg a mais que a PAS por 3 min vai levar a mão em garra.
Tireoide
Doença de Graves, Bocio multinodular toxico e adenoma de plummer são causas de HIPER primario
Como vai estar a cintilografia de cada um deles?
Doenças de Graves - captação difusa
BMT - captação nodular
Adenoma de Plummer - nodulo quente
Tireoide
Tireoidite subaguda
Granulomatosa subaguda (de Quervain) - qual relato e tratamento?
Dor na tireoide pós episódio viral
(o VHS vai estar aumentado)
Tto: AINES (se não melhorar receitar corticoide)
Tireoide
Como vai esrae TSH e T4L no HIPO subiclínico?
TSH elevado e T4L normal
Tireoide
Qual a principal causa de hipotireoidismo?
Doença de Hashimoto
Tireoide
Como se dá o diagnóstico de Tireoidite de Hashimoto?
Clinica
- Tireotoxicose
- Hipotireoidismo com bócio (maioria)
Ac
- Anti - TPO
Obs: células de Askanazzy - patognomônico
Tireoide
Tratamento do hipotireoidismo
Levotiroxina 1,6 mcg/Kg/dia
- 1x/ dia pela manhã
Obs.: iniciar com doses baixas em idosos e coronariopatas
Tireoide
Quando tratar hipotireoidismo subclínico?
- Grávida
- TSH > 10
- Sintomático
Terapia intensiva
Quais são os choques do tipo Hipodinâmico?
(DC baixo e RVS alta)
Hipovolêmico (hemorragia e desidratação)
Cardiogênico (IAM, valvopatia, miocardite)
Obstrutivo (tamponamento, TEP, pneumotorax)
Terapia intensiva
Quais são os choques do tipo Hiperdinâmico?
(DC alto e RVS baixa)
Distributivo (sepse, anafilaxia, neurogênico)
Terapia intensiva
Tratamento do choque hipovolêmico
Cristaloide (SF, Ringer)
Se necessário: coloide (albumina)/ hemácia
Terapia intensiva
Tratamento do choque cardiogênico/ obstrutivo
Inotrópico
- Dobuta (podendo associar a nora no inicio)
- Dopa (beta se dose baixa - 3 a 10 mg/kg/min)
- Milrinona
- Levosimedan
Terapia intensiva
Tratamento do choque Distributivo
Vasopressor
- Nora
- Dopa ( alfa de doses altas - >10mg/kg/min)
- Vasopressina
- Adrenalina
Terapia intensiva
Sepse - quais os parâmetros do Escore SOFA?
(diz o risco de disfunção orgânica
grave - risco alto > ou = 2)
Terapia intensiva
Quais paramêtros do qSOFA?
FR > 22
PAS < 100
Glasgow < 15
Terapia intensiva
Qual a abordagem da sepse?
“Pacote da 1a hora”
- Medir lactato
- Volume - cristaloide 30 ml/kg
- Vasopressor pra atingir PAM > ou = 65
- Culturas + atb (amplo espectro)
Terapia intensiva
Quais são os critérios para morte encefálica?
- Causa definida: não pode ser hipotermia ou intoxicação.
- Exame Neurológico (coma, pupilas fixas e arreativas, reflexos ausentes, teste da apneia).
- o intervalo entre os exames deve ser de 24h
- Exame complementar (atividade elétrica, metabólica, perfusão).
Terapia intensiva
SDRA - critérios de berlim (diagnóstico)
Terapia intensiva
Como tratar a SDRA?
Ventilação protetora
- Baixo volume corrente < ou = 6 ml/kg
- Pressão platô < ou = 30 cmH2O
- Ajustar PEEP e FiO2 afim de manter SatO2 > 90%
Pneumonias
Quais os principais germes causadores?
Típicos:
S. pneumoniae (+ comum de todos)
Atípicos:
Mycoplasma pneumoniae
Chlamydia pneumoniae
Vírus
Pneumonias
Qual diagnóstico clínico-radiológico por germes tipicos?
Clínica
Inicio hiperagudo, Febre, tosse com expectoracção esverdeada.
RX
Broncopneumonia ou lobar
Pneumonias
Qual diagnóstico clínico-radiológico por germes atipicos?
Clínica
Inicio subagudo, com febre baixa e tosse seca.
RX
Infiltrado intersticial
Pneumonias
Quais os parâmetros do Score CURB-65?
Usado para saber
a necessidade de
internação hospitalar
Confusão mental
Ureia ≥ 43 (≥ 50)
Respiração (FR ≥ 30)
Baixa pressão (≤ 90x60)
65 anos
0-1: tto ambulatorial
≥ 2: internação
> 3: CTI
Pneumonias
Quais são os critérios de Light para diagnóstico de exsudato?
Critérios de Light (1 ou mais = Exsudato)
- Proteína do liq. pleural/ sérica > 0,5
- LDH do liq. plural/ sérica > 0,6
- LDH liq. pleural > 2/3 limite superior (<200)
Pneumonias
Quais os critérios para diagnóstico de empiema?
E a conduta?
pH < 7,2
Glicose < 60
LDH > 1000
Pus ou bactérias no Gram
CD: drenagem em selo d’agua
Pneumonias
Qual o tratamento de abcesso pulmonar?
Clindamicina
ou
Amoxicilina + clavulanato
Pneumonias
Que drogas devem ser associadas no tto de PNM com risco de MRSA (atb IV nos ultimos 90 dias)?
Vancomicina ou linezolida
Grandes sds. bacterianas
Endocardite infecciosa - Qual principal agente de quadro agudo?
S. aureus
(risco de embolização)
Grandes sds. bacterianas
Endocardite infecciosa - o que eu devo investigar se o agente for S. gallolyticus (bovis)?
CA de colon - solicitar colonoscopia
Grandes sds. bacterianas
Endocadite infecciosa - quais as principais localizações?
Mitral
Aortica
Tricuspide - em usuários de droga
Grandes sds. bacterianas
Endocardite infecciosa - qual atb cobre S aurus?
Oxacilina
Na suspeita de MRSA (ex.: usuários de drogas), adicionar vancomicina ou linezolida
Grandes sds. bacterianas
Endocardite infecciosa - qual tto da valvula artificial colocada em menos de 1 ano?
Vancomicina + gentamicina + rifampicina
Grandes sds. bacterianas
Endocardite infecciosa - Quais as indicações de profilaxia com amoxicilina (30-60 minutos antes do procedimento)?
Pacientes de alto risco (4) e procedimentos alto risco (4)
- Pacientes de alto risco para endocardite
- Válvulas artificiais
- Endocardite prévia
- Transplantes cardíacos com valvulopatias
- Algumas doenças cardíacas congênitas (DCC)*:Houve reparo dessa cardiopatia congênita?
- Procedimentos de alto risco para endocardite
- Dentários - Manipulação gengival ou periapical dos dentes; Perfuração da mucosa
- Trato repiratório
- Amigdalectomia; Adenoidectomia; Biópsias das mucosas
Grandes sds. bacterianas
ITU - Qual primeira e segunda escolha de tto para cistite?
1a escolha: fosfomicina DU
2a escolha: nitrofurantoína 7 dias
Grandes sds. bacterianas
ITU - Qual primeira e segunda escolha de tto para pielonefrite?
Ciprofloxacino
Grandes sds. bacterianas
Piodermite - preencha o quadro:
HIV/ AIDS
Tempo de soroconversão na infecção aguda
4-10 semanas
HIV/ AIDS
Inibidores da trancriptase (4)
Abacavir (ABC);
Zidivudina (AZT);
Lamivudina (3TC);
Tenofovir (TDF);
Efavirenz;
Nevirapina.
HIV/ AIDS
Inibidores da integrase (2)
Dolutegravir;
Raltegravir
HIV/ AIDS
Esquema inicial da TARV padrão
Tenofovir (TDF);
Lamivudina (3TC);
Dolutegravir (DTG).
HIV/ AIDS
Até quando realizar a profilaxia pós- exposição?
Até 72h.
(idealmente até 2h)
HIV/ AIDS
Profilaxi pré exposição - quais farmacos?
Tenofovir + Entricitabina
HIV / AIDS
Gestante com HIV
3 condutas no PNAT
TDF + ETC + RAL (a partir da 14a sem)
HIV / AIDS
Gestante com HIV
Condições de cesárea eletiva
Qual preparo do procedimento?
- 38 semanas; dilatação <3-4 cm; bolsa íntegra; CV > 1000
- AZT IV: 3h antes até o clampeamento
HIV / AIDS
Gestante com HIV
Dispensa do AZT durante o parto
Realizou TARV na gestação + contagem viral < 1.000 após 34 semanas.
HIV / AIDS
Conduta para RN’s de mães com HIV
Aleitamento contraindicado + AZT por 4 semanas
HIV / AIDS
Indicação de associar Nevirapina para RN’s de mães com HIV
Mãe não fez TARV;
Carga viral ≥ 1000;
Carga viral desconhecida
HIV/ AIDS
Pneumocistose + HIV
Clínica, diag e tto
Clínica: quadro arrastado; tosse seca hipoxemia; LDH > 500
RX: infiltrado peri-hilar, poupa apice
Diag: escarro; lavado brônquio-pulmonar; biópsia
Tto: SMX + TMP por 21d
HIV/ AIDS
Meningite criptocócica - clínica e tto
Quadro subagudo; febre; cefaleia; confusão mental
Anfotericina B (2sem) + fluconazol (8 semanas)
HIV/ AIDS
Neurotoxoplasmose - 3 achados de imagem
Lesões hipodensas;
Edema perilesional;
Captação/ realce anelar