CM 2 Flashcards

(66 cards)

1
Q

Características da diarreia alta

A

Volumosa, baixa frequência, sem tenesmo

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2
Q

Características da diarreia baixa

A

Pouco volume, alta frequência e com tenesmo (colônia)

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3
Q

Período de tempo para classificar a diarreia

A

Menos de 2 semanas aguda e maior que 3-4 sem crônica

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4
Q

Principais agentes infecciosos na diarreia aguda

A

Vírus (pp norovírus em adultos)

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5
Q

Diarreia associada a síndrome hemolítica urêmica

A

Escherichia coli (EHEC-O157:H7) ou Shigella

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6
Q

Diarreia associada a síndrome de Guillan-Barré

A

Campylobacter jejuni

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7
Q

Diarreia associada com convulsões e anemia hemolítica

A

Shigella

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8
Q

Diarreia associada a infecções à distância

A

Salmonella

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9
Q

Diarreia associada a quadro de pseudoapendicite

A

Campylobacter e Yersinia

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10
Q

Diarreia associada ao uso recente de antibiótico (2-6 semanas antes)

A

Clostridium difficile (colite pseudomembranosa)

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11
Q

Tratamento da diarreia por Clostridium difficile

A

Metronidazol (leve) ou vancomicina (grave) VO

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12
Q

Sinais de alarme nas diarreias agudas

A

(1) Desidratação, (2) fezes com sangue, (3) idosos com mais de 70a, (4) uso recente de ATB, (5) febre maior ou igual a 38,5ºC, (6) não melhora após 48h ou imunocomprometido.

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13
Q

Tratamento das diarreias agudas

A

Hidratação, loperamida e a antibióticos se sinais de alarme.

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14
Q

Método diagnóstico das diarreias causadas por protozoário

A

Exame patológico das fezes buscando cistos ou trofozoítos

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15
Q

Características clínicas da amebíase

A

Diarreia invasiva colônia, disenteria, ameboma, abscesso hepático.

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16
Q

Características clínicas da giardíase

A

Diarreia alta, de delgada não invasiva associada à má absorção.

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17
Q

Tratamento da giardíase

A

Albendazol ou nitazoxanida

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18
Q

Tratamento da amebíase

A

Teclozam ou etofamida associado à nidazol se sintomáticos

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19
Q

Helmintos que fazem o ciclo pulmonar

A

Santa (Strongyloides stercoralis, Ancylostoma duodenale, Necator americanos, Toxocara canis, Ascaris lumbricoides).

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20
Q

Síndrome de Loeffler

A

(ciclo pulmonar de helmintos) tosse seca e o eosinofilia e infiltrado pulmonar migratório

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21
Q

Quadro clínico da ascaridíase

A

Obstrução de orifícios intestinal inespecífico, síndrome de Loeffler, cólica biliar, pancreatite, suboclusão intestinal.

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22
Q

Diagnóstico da ascaridíase

A

EPF buscando ovos do parasito

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23
Q

Tratamento da ascaridíase

A

Bendazol

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24
Q

Tratamento da suboclusão intestinal por ascaris

A

Suporte com sonda nasogástrica, hidratação, piperazina + óleo mineral + bendazol.

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25
Quadro clínico da toxocaríase
Hepatomegalia ciclo pulmonar e eosinofilia
26
Diagnóstico da Toxocara canis
Sorologia Elisa
27
Tratamento da toxocaríase
Albendazol + corticoide se necessário
28
Clínica da ancilostomíase
Anemia ferropriva, quadro intestinal inespecífico e síndrome de Loeffler.
29
Diagnóstico da ancilostomíase
EPF com busca de ovos nas fezes
30
Diagnóstico da estrongiloidíase
EPF (técnica de Baermann Moraes para identificação das Larvas rabditoides)
31
Quadro clínico da estrongiloidíase
Lesão cutânea síndrome de Loeffler se forma disseminada se autoinfestação
32
Tratamento da estrongiloidíase
Ivermectina, cambendazol ou tiabendazol.
33
Helminto relacionado ao prolapso retal
Tricuríase
34
Verme associado ao prurido retal
Enterobíase
35
Características da doença de Crohn verso
Lesão transmural, boca ao ânus, não contínua, mais comum no íleo terminal.
36
Características da retocolite ulcerativa
Restrita a mucosa, reto e cólon, continuo e ascendente.
37
Clínica intestinal da doença de Crohn
Diarreia dor abdominal e emagrecimento
38
Clínica da retocolite ulcerativa
Diarreia baixa disentérica
39
Manifestações extra intestinais das DII que são marcadores de atividade de doença
Artrite periférica e eritema nodoso
40
Manifestações extra intestinais da doença de Crohn
Cálculos biliares, artrite periférica e nefrolitiase.
41
Manifestações extra intestinais da retocolite ulcerativa
Pioderma gangrenoso e colangite esclerosante
42
Manifestações extra intestinais de ambas as DII
Eritema nodoso e sacroileite
43
Achados endoscópicos da doença de Crohn
Pedras de calçamento ou úlceras aftoides e granuloma não caseoso (patognomônico)
44
Achados endoscópicos da retocolite ulcerativa
Mucosa eritematosa friável e edemaciada, pseudopólipos e criptite.
45
Sorologia da doença de Crohn
P anca – e asca +
46
Sorologia da retocolite ulcerativa Verso
P anca + e asca -
47
Antibiótico indicado para as DII
Metronidazol com ou sem Ciprofloxacino
48
Cirurgia na retocolite ulcerativa
É curativo: proctocolectomia com IPAA (eletiva) ou colectomia a Hartmann (emergência)
49
Cirurgia na doença de Crohn
Ressecção local com anastomose primária quando a doença complicar
50
Indicações de cirurgia na retocolite ulcerativa
Casos refratários displasia o câncer complicações
51
Definição de doença celíaca
Reação autoimune a proteína do glúten levando a uma síndrome disabsortiva
52
Condições associadas à doença celíaca
Síndrome de Down, deficiência de IgA, dermatite herpetiforme , risco aumentado de linfoma e adenocarcinoma de jejuno
53
Diagnóstico da doença celíaca
EDA com biópsia e sorologia
54
Sorologia pedida para diagnóstico de doença celíaca
Anticorpo antigliadina IgA e IgG , anticorpo antiendomisio IgA, anticorpo antitransglutaminase tecidual IgA
55
Anticorpo para diagnóstico da doença celíaca melhor em lactentes
Anticorpo antigliadina IgA e IgG
56
Agente da doença de Whipple
Tropheryma whipplei (gram negativo)
57
Mioarritmia oculomastigatória
Patognomônico de doença de Whipple
58
Clínica da doença de Whipple
Artralgia migratória com ou sem artrite, diarreia disabsortiva, cefaleia, uveíte, demência, mioarritmia oculomastigatória.
59
Diagnóstico da doença de Whipple
Biópsia de órgão acometido (macrófagos PS positivos contendo bacilos)
60
Tratamento da doença de Whipple
Penicilina G Cristalina ou ceftriaxone por 2 sem e Bactrim até completar 1 ano
61
Destino dos ovos na infecção pela Schistossoma mansoni
(1) Lúmen retal, (2) parede do reto, (3) retorno ao sistema portal
62
Quadro clínico da esquistossomose aguda
Dermatite cercariana e febre de Katayama (mialgia, hepatoesplenomegalia, adenomegalia e eosinofilia).
63
Diagnóstico diferencial da esquistossomose
Toxocaríase
64
Diagnóstico da esquistossomose
EPF após 40 dias, biopsia retal (maior sensibilidade), sorologia (se aguda).
65
Tratamento da esquistossomose
Praziquantel e oxaminique
66
Complicação extra intestinal mais frequente da amebíase
Abscesso amebiano hepático