Coordenação e sensibilidade Flashcards
(72 cards)
1
Q
Funções do cerebelo
A
- sequenciação de atividade motoras
- monitorização da ações
- ajustes nas ações no momento em que estão a ser executadas
2
Q
O cerebelo recebe informação de…
A
- cérebro (sequência de movimentos a realizar)
- periferia do corpo (informação sobre as alterações de posição)
3
Q
Níveis a que age o cerebelo
A
- vestíbulo cerebeloso
- espino-cerebeloso
- cérebro-cerebeloso
4
Q
Lesão no cerebelo
A
- ataxia
- perturbações nos movimentos voluntários
- movimentos desajeitados, irregulares e imprecisos
5
Q
Testes de ataxia
A
- prova do dedo- nariz
- prova do calcanhar joelho
6
Q
Prova do dedo nariz
A
Doente estende o braço e pede que toque na ponta do nariz, de olhos fechados
7
Q
Prova do calcanhar joelho
A
Doente deitado e tem que colocar o calcanhar no joelho oposto
8
Q
Em que outras lesões está a ataxia presente?
A
- disatria
- dismetria
- adiadococinésia
- tremor intencional
- nistagmo
9
Q
Vestíbulo-cerebelo
A
- funções do lóbulo flóculo-nodular do cerebelo
- controlo do equilíbrio e movimentos posturas
- cerebelo antecipa a posição do corpo
10
Q
Lesão vestibulo-cerebelar
A
Alterações do equilíbrio em particular em rápidas alterações na direção do movimento
Adiadococinésia
11
Q
Testes na via vestíbulo- cerebelo
A
Doente tem que fazer força contra a mão do médico com antebraço em provação fletido sobre o braço
Médico tira a mão repentinamente
Mão dispense cai contra o corpo
Outro teste é o barrar manteiga
12
Q
Espino-cerebelo
A
- funções do lobo anterior do cerebelo
- coordenação de movimentos mais distais nos membros
- movimentos coordenados e suaves dos músculos agonistas e antagonistas nas porções distais membros
13
Q
De onde recebe informação a via espino-cerebelo?
A
- córtex motor (indica plano de movimentos a realizar)
- núcleo rubro (informação propriocetiva da periferia)
14
Q
Lesão na via espino-cerebelo
A
- tremor intencional/tremor de ação
- só surge com movimentos voluntários
- exemplo nistagmo cerebelar
15
Q
Cérebro-cerebelar
A
- envolve o lobo posterior do cerebelo
- ligada às áreas pré-motoras e de associação somatossensorial
- ## planeamento sequencial desses movimentos
16
Q
Lesões na via cérebro-cerebelar
A
- dismetria
- disartria
- hipotonia
17
Q
Dismetria
A
Alteração na amplitude de movimentos
hipometria: fica aquém
hipermetria: fica além
18
Q
Disartria
A
Apresenta uma fala entrecortada, sons saem explosivamente, sílabas separadas
19
Q
Hipotonia
A
Diminuição do tónus muscular
20
Q
Marcha parética com steppage
A
- causas: polinevrites, poliomielite e lesões do 2ºneurónio
- movimento: pés pendentes e a elevação do membro inferior é difícil, joelho eleva muito
21
Q
Marcha parética espástica
A
- causas: lesões bilaterais da via piramidal, lesões do 1º neurónio
- movimento: membros inferiores em extensão forçada, pé arrastado
22
Q
Marcha hemiplégica
A
- movimento: perna paralisada em extensão, faz movimentos de circundação
23
Q
Marcha atáxica espinhal/tabética
A
- pé levanta-se demais e é atirado para o solo
- tronco inclina-se para os lados
- braços tentam recuperar o equilíbrio
24
Q
Marcha atáxica cerebelosa
A
- Ou marcha do ébrio
- insegura, oscilante, com muitas hesitações, paragens e desvios
- doente caminha com as pernas afastadas
- desequilibra-se muito mas raramente cai
25
Marcha miopática
- causa: miopatia progressiva ataca os músculos do tronco e os músculos proximais dos membros
- propulsão do tronco com elevação da bacia
- escápulas aladas
26
Marcha parkinsónica
- movimentos emperrados pela rigidez
- andar lento
- passos pequenos
- pés arrastam no chão
- doente curvado com cabeça, tronco e braços imóveis
27
Marcha de pequenos passos
- causa: aterosclerose cerebral
| - andar lento, pés pouco levantados,
28
Modalidades da sensibilidade
- Sensibilidade superficial
| - Sensibilidade profunda
29
Sensibilidade superficial
- Ao nível da pele e das mucosas
| - Tátil, térmica e álgica
30
Sensibilidade profunda
- Sensibilidade dos órgãos subjacente à pele
| - Sensibilidade postural e sensibilidade vibratória
31
Como é o agrupamento de feixes da sensibilidade nos nervos e nas raízes?
Agrupamento anatómico
32
Como é o agrupamento de feixes da sensibilidade na medula e centros nervosos?
Agrupamento fisiológico
33
Dissociação siringomiélica
Podem existir perturbações da sensibilidade térmica e dolosa com conservação da sensibilidade tátil
34
Dissociação tabética
Abolição/diminuição da sensibilidade táctil, profunda e dolorosa, com conservação da térmica
35
Sensibilidade tátil
- excita-se levemente a pele com um objeto que desperte exclusivamente sensações táteis
36
Hipostesia tátil
Diminuição da sensibilidade tátil
37
Anestesia
Abolição da sensibilidade tátil
38
Hiperestesia tátil
Exagero da sensibilidade tátil
39
Sensibilidade dolorosa
- Pica-se a pele com um alfinete
40
Hipo-algesia
Diminuição da sensibilidade dolorosa
41
Analgesia
Abolição da sensibilidade dolorosa
42
Hiperestesia dolorosa
Exagero da sensibilidade dolorosa
43
Sensibilidade térmica
- Testa-se com tubos de água quente e tubos de água fria
| - Testam-se as diferentes temperaturas isoladamente
44
Termo-hipostesia
Diminuição da sensibilidade térmica
45
Termo-anestesia
Abolição da sensibilidade térmica
46
Hiperestesia térmica
Exagero da sensibilidade térmica
47
Sensibilidade vibratória
Com auxílio de um diapasão, testa-se em pontos ósseos salientes.
48
Sensibilidade postural
Segura-se o segmento (exemplo dedo) a explorar entre polegar e indicador, move-se em diferentes posições para que o doente identifique a posição.
- só é válido quando o membro está relaxado
- uma lesão da sensibilidade postura é ataxia espinhal
49
Esterognosia
- Reconhecimento de objetos pelo tato
50
Asterognosia
- Lesão da esterognosia
| - Incapacidade de reconhecer objetos pelo tato
51
Sensibilidade Discriminativa
- Reconhecimento de figuras e distinção de 2 estímulos cutâneos próximos
- Testa-se pelo complexo de Weber
52
Sinal de Romberg
Doente em pé, pés juntos, sem equilíbrio sempre que fecha os olhos.
53
Mecanorrecetores
Responsáveis por:
- sensibilidade tátil (vibração e toque superficial)
- postural
- sensibilidade tátil (toque grosseiro)
54
Via cordonal posterior
Responsável por:
- sensibilidade tátil (vibração e toque superficial)
- postural
Constituída por fibras mielinizadas rápidas
Importante na transmissão de informações de mudança rápida
55
Via espino-talâmica anterior
Responsável por:
- sensibilidade tátil (toque grosseiro)
Constituída por fibras mais lentas, com menor grau de localização espacial
56
Termorrecetores
Responsáveis por:
| - sensibilidade térmica (calor/frio)
57
Nocicerecetores
Responsáveis por:
| - sensibilidade álgica
58
Via espino-talâmica lateral
- Sensibilidade álgica
| - Sensibilidade térmica
59
Propriorecetores
Associados à postura corporal
60
Recetor sensitivo
Estrutura que converte um estímulo numa atividade neuronal de neurótico aferentes
61
Transdução de um estímulo
1) Estímulo
2) Abertura de canais iónicos dos recetores da membrana
3) Potencial do recetor
4) Potencial propaga-se no neurónio
5) Atinge região de alta densidade de canais de Na+
6) Geração de um potencial de ação
7) Potencial propaga-se no neurónio
8) Transmissão do neurotransmissor
62
Adaptação
Diminuição da sensibilidade do recetor ao estímulo que leva a diminuição da frequência dos potenciais de ação
63
Qual a diferença entre adaptação rápida e adaptação lenta?
Na adaptação rápida o sinal dos recetores muda com intensidade do estímulo
64
Recetores tónicos
- recetores de adaptação lenta
- transmitem impulsos para o cérebro por longos períodos de tempo
- mantêm o cérebro atento ao seu estado e ao que o rodeia
- adaptam-se até à extinsão
65
Recetores fásicos
- recetores de adaptação rápida
- respondem apenas quando há mudança
- rapidez e intensidade da resposta é correlacionada com a frequência e intensidade do estímulo
- ajudam na previsão futura da posição corporal
- importante para o equilíbrio e para o movimento
66
Via da dor aguda rápida
- estímulo mecânico ou térmico
- fibras rápidas Agama
- via espino-talâmica feixe neo-espinho-talâmico
67
Via da dor crónica lenta
- estímulo químico
- fibras lentas tipo C
- via espino-talâmica feixe paleo-espino-talâmico
68
Recetores para o calor
Terminações livres fibras C
69
Recetores para o frio
Terminações livres Alfagama
70
Acuidade da sensibilidade
Depende do tamanho do campo recetor e da densidade de unidades sensitivas
71
Inibição lateral na sensibilidade
Pode melhorar a acuidade
72
QST
"Teste quantitativo da sensibilidade"
- teste psicofisiológico que permite quantificar função nervosa sensitiva
- Estuda a sensibilidade vibratória, tátil e térmica
