Flashcards in DAOP Deck (25)
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1
Daop, insuficiência arterial crônica ou obstrução arterial crônica
Crônica ou lenta e não abrupta
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Etiologia
Aterosclerose obliterante
Só tem repercussão clínica quando a obstrução è >50% do leito arterial,mas se for bem maior que isso e o paciente tiver circulação colateral não vai ter sintomas
3
Aterosclerose
LDL entra no espaço endotelial
Monócito adentrar a camada íntima e se transformam em macrófago na qual são denominadas células espumosas
Capa de fibrina
Lesão na placa madura tem o mecanismo de trombose
OBS pessoas que tem aumento da proteína C reativa possuem um maior risco de aterosclerose
È uma proteína produzida no fígado, na qual aumenta a produção na fase aguda de processos infecciosos e inflamatórios
4
Fatores de Risco
Tabagismo- + importante isoladamente, já que o monóxido de carbono aumenta a permeabilidade de do endotélio aos lipídios e diminui a oxigenação causando lesão celular
Diabetes- papel direto na
lesão vascular e indireto na hipoxia tecidual
Hiperhomocisteinemia homocisteína é um aminoácido presente no plasma do sangue que está relacionado com o surgimento de doenças cardiovasculares como AVC, doença coronariana ou infarto cardíaco, por exemplo, já que seus níveis elevados podem causar alterações nos vasos sanguíneos.
Idade > 40 anos e mais H do que M devido ao efeito cardioprotetor do estrógeno
Hipertensão e Trauma
Fibrodisplasia arterial
5
Quadro clínico
Claudicação intermitente, a distância varia com a gravidade e circulação colateral
Oclusão é principalmente em terço médio distal da coxa
6
Classificação de FONTAINE
FONTAINE
ESTÁGIO I
Doente assintomático
ESTÁGIO IIa
Claudicação intermitente limitante
ESTÁGIO IIb
Claudicação
intermitente incapacitante
ESTÁGIO III
Dor isquêmica em repouso
ESTÁGIO IV
Lesões tróficas
A- nos pododáctilos
B- antepé
C- retropé
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Territórios acometidos ?
Aorto ilíaco- ausência de pulsos femorais, poplíteos e distais mais comum na 4 e 5 década de vida
Femoro Poplíteo- pulsos femorais normais, diminuição ou ausência dos pulsos poplíteo e infrapatelares( TA e TP) mais comum na 5 e 6 década de vida
Infrapatelar - 7 e 8 década de vida
8
Sd de LERICHE caracterize
Sinais e sintomas secundários a insuficiência arterial crônica artoiliaco com trombose em cavalete
Claudicação bilateral em coxas e glúteos
Ausência dos pulsos femorais
Impotência ou amenorreia
9
Toda obstrução aorto ilíaco é se de LERICHE
Não
Somente aquelas que tem obstrução da aorta acima da ilíacas internas
Pega não só o mmii mas também a região pélvica
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Sd do dedo azul
Caracterize
Em DAOP no setor femoro poplíteo ou terço distal da coxa
Qualquer situação que produza trombos no leito arterial
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Qual local mais comum de DAOP?
Canal de Hunter ou canal dos adutores na Transição femoro poplíteo ou terço distal da coxa
Quando a artéria femoral vai de anterior para posterior por meio da aponeurose dos adutores, nesse trajeto a artéria pode ser comprimida e formar trombos pela lesão gerada
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Pode existir também no setor subclávio axilar ??
Sim síndrome do roubo da subclávia, oclusão completa da subclávia proximal a origem da artéria vertebral
Logo, em grandes esforços possui lipotimia e síncope
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Exame vascular
• Presença de claudicação intermitente
• Auscultação dos trajetos arteriais
• Palpação dos pulsos: femoral comum, poplítea, tibial anterior (pedioso) e tibial posterior, nessa sequência e tem que saber palpar. Faz parte do exame físico de todos os paciente.
• Coloração, temperatura pp comparando com o membro contralateral, integridade da pele do pé, e também a presença de ulcerações;
• Palpação abdominal e ausculta em diferentes níveis faz parte do exame físico, incluindo os flancos, a região periumbilical e as regiões ilíacas.
• Alterações da cor: pé pálido ou cianótico
• Alterações tróficas: pele delgada, ressecada, frágil.
• Atrofia de partes moles
• Edema: não confundir com edema da trombose venosa. Ele pode estar presente em DAOP com paciente com dor em repouso, se ele coloca perna para cima, piora.
• Alterações de temperatura: frio
• Frêmitos e sopros (em repouso e após exercício)
• Hipoestesia e hiporreflexia
Hiperemia reativa, vasodilatação periférica reacional para melhorar as condições
Sopros sistolicos no trajeto vascular pela estenose causada pelas placas
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Após o dx clínico pela anamnese, que mostrou que tem claudicação, e o exame físico que demostrou que o pulso está diminuído, qual o próximo passo ?
ITB
Valor do ITB
Interpretação
>1,30 diabéticos tem a calcificação de monjeberg
Artérias não compressíveis
0,91 a 1,30
Normal
0,41 a 0,90
DAOP leve/ moderada
<0,40
DAOP grave
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Após o DX clínico quais exames socilitar?
Ecodoppler
Vantagens: É um método diagnóstico não invasivo, eficaz em analisar com precisão vasos obstruídos, estenóticos e normais.
Desvantagem: Sua acurácia depende da experiência e habilidade do examinador.
Paciente obeso ou com calcificação na artéria tem limitações.
• Angiotomografia (pouco invasivo, utiliza contraste iodado e radiação ionizante
• Angio RM é boa para vasos maiores. Menos invasivo do que a angio TC pq não submete o paciente a radiação ionizante, porém o utiliza contraste GADOLÍNIO, causa nefropatia intertiscial
Angiografia por subtração digital
• Ainda é considerada padrão-ouro no diagnóstico de DAOP.
• você vai puncionar a artéria, vai pedir RX com contraste, por isso não é exame de rotina.
• Indicação: planejamento cirúrgico. lei
A vantagem da arteriografia é ver a anatomia e a perviedade do leito distal.
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DD
• Tromboangeíte obliterante (doença de Buerger, a mais importante)
• Doença de Takayasu
• Oclusão arterial aguda OAA
• Doença de Raynaud
• Acrocianose
• Livedo reticular
• Insuficiência venosa crônica: pode confundir porque o doente chega edemaciado, endurecido, você não consegue pulso pelo edema. Uma história bem feita te leva ao diagnóstico correto.
• Doenças reumáticas e ortopédicas porque vão causar dor! portanto sempre palpar os pulsos e ver direitinho.
• Afecções neurológicas
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Tratamento Clínico ?
Controle dos FR
Suspensão do TABAGISMO
CORREÇÃO Da hiperlipidemia
Controle da DM HÁS STRESS SEDENTARISMO
proteção ao frio, vasoespasmos deflagra as lesões atróficas, principalmente no inverno
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Como fazer controle da hiperlipidemia ?
hiperlipidemia
• Medidas dietéticas
Drogas com Maior ação sobre os triglicerídeos
• Acido nicotínico
• Ácidos Fíbricos (fibratos)
Drogas com Maior ação sobre o colesterol- as mais usadas são as que agem sobre o colesterol.
Ação sobre o ciclo êntero-hepático (colestiramina)
• Inibidores enzimáticos, são vários no mercado (lovastatina, sinvastatina, rosuvastatina, caralhostatina).
Essas Drogas deixam a placa mais firmes e estáveis impedindo a progressão
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Tto para todos com DAOP?
Anti agregante plaquetário Para diminuir o risco de trombose
AAS na profilaxia primária
AAS e Clopeidrogel na profilaxia secundária
Estatinas
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E o tto para os claudicadores a partir de FONTAINE 2
Além do tto anterior
Marcha programada- caminhada até a fadiga para aumentar a circulação colateral
Vasodilatadores
Pentoxifilina- somente utilizado nos casos refratários ao tratamento, começo sempre com cilostazol, essa medicação melhora a maleabilidade da hemácia ao passar pela placa
Cilostazol é a droga de escolha e tem efeito hemorreologico que aumenta a maleabilidade da hemácia
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Paciente que sentem dor em repouso além do tto, o que acrescentar?
Analgésico
Próclise
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O que fazer para prevenir úlceras e Gangrena ?
Alprostadil PGE
diminui a chance de amputação, utilizado em último recurso em que NÃO é possível cirurgia
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Quando se pode abrir mão do tto cirúrgico ?
Paciente com lesões troficas ou se mesmo com tto clínico limita o estilo de vida
Daí antes tto cirúrgico tenta o tto endovascular se o paciente apresentar deformidade anatômica ou procedimento sem sucesso que vamos pensar em tto cirúrgico
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Quais os tto cirúrgicos disponíveis?
Endarterectomia
Reconstrução arterial By pass, o nome é da onde que tira e onde coloca, pode ser
AORTOFEMORAL, no caso da sd de Leriche
FEMOROPOPLITEO
DISTAIS OU LONGOS
EXTRA ANATÔMICOS
axilofemoral
Femoral cruzado, pct tem ci a
procedimento cirúrgico grande
SUBSTITUTO ARTERIAIS
VEIA AUTOGENA
melhor opção é artéria autógeno, mas não temos artéria sobrando, logo usamos veia autógena, veia safena magna
PRÓTESES
VEIA UMBILICAL
PERICÁRDIO
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