Deficiências Congênitas dos Membros (PSA congênita da tíbia, Def. focal femoral proximal, Hemimelia fibular, Mucopolissacaridoses) Flashcards

(133 cards)

1
Q

O que é a pseudoartrose congênita da tíbia?

A

É uma falha na ossificação endocondral da tíbia

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Q

Qual a epidemiologia da pseudoartrose congênita da tíbia?

A

Rara
Unilateral
Idiopática

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3
Q

Qual a característica do tecido afetado na tíbia nos casos de pseudoartrose congênita da tíbia?

A

Tecido hamartomatoso espesso com vascularização ruim

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Q

Qual a característica do tecido afetado na tíbia nos casos de pseudoartrose congênita da tíbia?

A

Tecido hamartomatoso espesso com vascularização ruim

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4
Q

Qual a localização mais frequente da pseudoartrose congênita da tíbia?

A

Metade distal da tíbia

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Q

Qual a doença mais associada à pseudoartrose congênita da tíbia?

A

Neurofibromatose do tipo 1

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6
Q

Cite os 7 critérios diagnósticos de neurofibromatose tipo 1.

A

6 manchas café com leite

2 neurofibroma (ou 1 plexiforme)

Sardas axilares (Sinal de Crowe) ou inguinais

Glioma óptico

2 nódulos de Lisch (hamartoma de Íris)

Lesão óssea característica

Parente de 1º grau com neurofibromatose

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7
Q

Como é feito o diagnóstico da neurofibromatose tipo 1?

A

Quando houver a presença de 2 dos 7 critérios diagnósticos

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8
Q

Qual a alteração ortopédica mais comum da neurofibromatose tipo 1?

A

Escoliose!

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9
Q

Cite 3 características da deformidade óssea da pseudoartrose congênita da tíbia.

A

Encurvamento anterolateral
Constrição em ampulheta
Pseudoartrose atrófica

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10
Q

Descreva os 6 tipos da Classificação de Boyd para a lesão óssea da pseudoartrose congênita da tíbia.

A

1: congênita (deformidade ao nascimento)
2: displásico (arqueamento anterolateral + constrição em ampulheta)
3: cisto congênito
4: segmento esclerótico, fratura por estresse
5: fíbula displásica
6: neurofibroma intraósseo (ou Schwannoma)

Quer achar PSA tíbia?
- “CACE uma FIBULA com NEUROFIBROMA” (mnemônico)

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11
Q

Qual a chance do paciente com encurvamento anterolateral da tíbia ter neurofibromatose tipo 1?

A

50-90%

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12
Q

De acordo com a classificação de Boyd para lesão óssea, cite:

  • Tipo mais comum
  • Tipo mais susceptível a desenvolver fraturas
  • Tipo mais associado a neurofibromatose tipo 1
  • Tipo com pior prognóstico
A

Tipo II (todas as respostas)

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13
Q

Descreva a classificação de Crawford para pseudoartrose congênita da tíbia.

A

Tipo 1: Encurvamento anterolateral

Tipo 2: Encurvamento AL + Ampulheta

Tipo 3: Cistos intraósseos

Tipo 4: Pseudoartrose atrófica

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14
Q

Como deve ser o tratamento da pseudoartrose congênita da tíbia?

A

Antes de fraturar, proteger!

Fratura ou PSA estabelecida = cirurgia

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15
Q

Cite 3 opções de tratamento cirúrgico para a pseudoartrose congênita da tíbia.

A
  • Ressecção do tecido doente + enxerto + fixação intramedular (haste de Williams)
  • Ilizarov: se vários procedimentos prévios, partes moles ruins
  • BMP-2 e 7 (proteínas morfogenéticas): propriedades de osteoindução
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16
Q

No tratamento cirúrgico da pseudoartrose congênita da tíbia, acima de qual idade está indicado o uso de Ilizarov?

A

Acima de 3 anos.

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17
Q

No tratamento cirúrgico da pseudoartrose congênita da tíbia, acima de qual idade está indicado o uso de Ilizarov?

A

Acima de 3 anos (a partir de 4 anos)

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18
Q

Como evitar refratura pós tratamento cirúrgico da pseudoartrose congênita da tíbia?

A

Não retirar haste até maturidade

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19
Q

Cite 2 técnicas para corrigir deformidade em valgo do tornozelo pós cirurgia de PSA congênita da tíbia

A

Osteotomia de Wiltse (supramaleolar)
- Cunha triangular na tíbia distal

Sinostose de Langenskiold
- Osteotomia + fixação da tíbia com a fíbula

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20
Q

Qual o tipo de encurvamento tibial com melhor prognóstico?

A

Posteromedial.

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21
Q

Cite 1 fator materno e 1 farmacológico associados ao desenvolvimento da deficiência focal femoral proximal.

A

DM materno

Talidomia

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22
Q

Qual o tipo de encurvamento tibial com melhor e pior prognóstico?

A

Melhor = posteromedial

Pior = anterolateral

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23
Q

Quais anomalias de outros órgãos podem estar relacionadas à deficiência focal femoral proximal?

A

Anomalias cardíacas

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24
Qual a taxa de bilateralidade da deficiência focal femoral proximal?
Bilateral 15-25%
25
Qual a alteração física característica da deficiência focal femoral proximal?
Encurtamento do membro com ou sem instabilidade do quadril
26
Descreva a classificação de AITKEN sobre a formação do quadril nos casos de deficiência focal femoral proximal.
A: PSEUDOARTROSE - Fêmur curto - Quadril normal (acetábulo bom com cabeça femoral) - Pseudoartrose subtrocantérica em varo B: SEM CONEXÃO CABEÇA-DIÁFISE - Acetábulo pouco displásico, cabeça presente - Sem conexão cabeça-diáfise - Fêmur curto, aspecto de tufo C: OSSÍCULO - Acetábulo bem displásico - Sem cabeça, possui ossículo - Fêmur curto, sem relação articular colo-cabeça D: AUSÊNCIA TOTAL - Sem acetábulo, sem tufo, sem fêmur proximal (completa displasia do quadril) - Bilateralidade alta
27
Cite 5 alterações/deformidades associadas a deficiência focal femoral proximal.
Hemimelia fibular Agenesia dos cruzados Pé torto congênito Anomalias faciais Anomalias cardíacas
28
Na deficiência focal femoral proximal, qual tipo de Aitken possui maior associação com bilateralidade?
Tipo D
29
Faça a correção das classificações de Aitken e Pappas para deficiência focal femoral proximal nos seguintes casos: - Aitken A - Aitken B - Aitken D
Aiken A = Pappas 4 e 5 Aitken B = Pappas 3 Aiken D = Pappas 2
30
Quais as 3 deficiências de osso longo mais comuns? (qual a mais comum?)
Hemimelia fibula (1º) Rádio (2º) Fêmur (3º)
31
Como é a progressão da discrepância dos MMII nos pacientes com hemimelia fibular?
A discrepância se mantém constante
32
Cite 9 alterações/deformidades associadas à hemimelia fibular.
Tíbia com encurvamento anteromedial Pé equinovalgo Hipoplasia côndilo femoral lateral Encurtamento do membro Agenesia de ligamentos cruzados Agenesia de raios laterais do pé Genovalgo Coalizão tarsal Hipoplasia patelar (subluxação patelofemoral)
33
Cite 9 alterações/deformidades associadas à hemimelia fibular.
Tíbia com encurvamento anteromedial Pé equinovalgo Hipoplasia côndilo femoral lateral Encurtamento do membro Agenesia de ligamentos cruzados Agenesia de raios laterais do pé Genovalgo Coalizão tarsal Hipoplasia patelar (subluxação patelofemoral)
34
Descreva a classificação de Achterman e Kalamchi para hemimelia fibular.
1: Hipoplasia da fíbula - 1A: Fíbula curta - 1B: Encurtamento 30-50% sem apoio do tornozelo (desvio em valgo) 2: Ausência completa da fíbula
35
Descreva a classificação de BIRCH para hemimelia fibular.
1: Pé funcional (3 ou + raios e plantígrado) - 1A: até 5% de discrepância do MMII - 1B: 6 a 10% - 1C: 11 a 30% - 1D: > 30% 2: Pé não funcional - 2A: membro superior funcional - 2B: membro superior NÃO funcional
36
Descreva os possíveis tratamentos cirúrgicos para a hemimelia fibular de acordo com os tipos da Classificação de BIRCH.
``` 1A e 1B: epifisiodese 1C e 1D: alongamento 2A: amputação 2B: salvamento Cirurgia salvamento: 2B ```
37
A degradação de quais produtos está prejudicada na mucopolissacaridose?
Mucopolissacarídeos e Glicosaminoglicanos
38
Como ocorrem as mucopolissacaridoses?
Ocorre pelo acúmulo de produtos lisossomais pela existência de alguma enzima defeituosa no processo de degradação.
39
Cite onde é depositado o produto dos mucopolissacarídeos e glicosaminoglicanos.
Mucopolissacarídeos: saem na urina | Glicosaminoglicanos: depósito nos tecido
40
Quais os produtos formados a partir dos glicosaminoglicanos?
Sulfatos (Queratan, Dermatan, Heparan, Condroitina)
41
Qual o principal achado utilizado para realizar o diagnóstico da mucopolissacaridose?
Presença de mucopolissacarídeos na urina (teste do azul de toluidine)
42
Descreva os 4 tipos de mucopolissacaridoses.
Tipo 1 (Hurler ou Scheie): falta da enzima alfa-L-iduronidase - Hurler: Grave, Déficit intelectual, Sobrevida curta, Dermatan e Heparan-sulfato - Scheie: Leve, Inteligente, Vive mais, Antigo "tipo 5". ``` Tipo 2 (Hunter) - Quadro brando, LIGADA AO X, Cognitivo quase normal, Dermatan e Heparan ``` ``` Tipo 3 (Sanfilippo) - Déficit intelectual grave, Hiperativo, 4 subtipos (A = pior), Heparan-sulfato ``` ``` Tipo 4 (Morquio): - Inteligente, Nanismo, FROUXIDÃO LIGAMENTAR, Queratan-sulfato ```
43
Descreva os 4 tipos de mucopolissacaridoses.
Tipo 1 (Hurler ou Scheie): falta da enzima alfa-L-iduronidase - Hurler: Grave, Déficit intelectual, Sobrevida curta, Dermatan e Heparan-sulfato - Scheie: Leve, Inteligente, Vive mais, Antigo "tipo 5". ``` Tipo 2 (Hunter) - Quadro brando, LIGADA AO X, Cognitivo quase normal, Surdez frequente, Heparan e Dermatan ``` ``` Tipo 3 (Sanfilippo) - Déficit intelectual grave, Hiperativo, 4 subtipos (A = pior), Heparan-sulfato ``` ``` Tipo 4 (Morquio): - Inteligente, Nanismo, FROUXIDÃO LIGAMENTAR, Queratan-sulfato ```
44
Cite os tipos de mucopolissacaridoses de acordo com o prognóstico (epônimos).
Morquio (melhor prognóstico) Hunter e Sanfilippo (intermediário) Hurler (pior prognóstico) (Morquio > Hunter/Sanfilippo > Hurler)
45
Quais os 2 tipos de mucopolissacaridoses com inteligência normal?
Scheie e Morquio "S"abem "M"uito
46
Cite 5 deformidades/alterações relacionadas às mucopolissacaridoses.
``` Instabilidade atlanto-axial Genovalgo Coxa vara Displasia epifisária Pé plano ```
47
Cite os tecidos em que ocorrem os depósitos dos produtos na mucopolissacaridose. - Queratan - Condroitina - Dermatan/Heparan
Queratan: córnea e cartilagem Condroitina: cartilagem Dermatan/Heparan: tudo
48
Cite opções de tratamento para as mucopolissacaridoses.
Reposição enzimas Transplante medula óssea Tratamento ortopédico das deformidades
49
Descreva os 7 tipos da classificação de Swanson para as deformidades congênitas.
Tipo 1: deficiência na formação das partes Tipo 2: deficiência na diferenciação Tipo 3: deficiência na duplicação Tipo 4: supercrescimento Tipo 5: subcrescimento Tipo 6: síndrome das bandas de constrição Tipo 7: anormalidades esqueléticas generalizadas
50
Qual tipo de mucopolissacaridoses está relacionado à instabilidade atlanto-axial?
Morquio: devido frouxidão ligamentar/displasia do odontóide
51
Na pseudoartrose congênita da tíbia, existe a presença de tecido fibroso com qual tipo de colágeno?
Colágeno tipo 3
52
Qual tipo de arqueamento da tíbia se relaciona com o pé calcaneovalgo?
Arqueamento posteromedial
53
Na PSA congênita da tíbia, em qual idade costuma haver evolução do arqueamento anterolateral para pseudoartrose/fratura da tíbia?
4-5 anos
54
Na PSA congênita da tíbia, qual tipo de Boyd apresenta bom prognóstico e se assemelha a pseudoartrose hipertrófica?
Tipo 4
55
Quais as indicações de amputação nos casos de PSA congênita da tíbia?
Encurtamento previso > 5 a 7,5 cm Múltiplos procedimentos que falharam Rigidez e diminuição da função de um membro que seria mais útil protetizado.
55
Quais as indicações de amputação nos casos de PSA congênita da tíbia?
Encurtamento previso > 5 a 7,5 cm Múltiplos procedimentos que falharam Rigidez e diminuição da função de um membro que seria mais útil protetizado.
56
Segundo Tachdjian, quais os 2 tipos de amputação recomendados nos casos de PSA congênita da tíbia?
Syme ou Boyd
57
Cite 2 indicações em que está indicada a amputação infrapatelar ou transpseudoartrose nos casos de PSA congênita da tíbia.
Ressecção de foco de osteomielite Paciente esqueleticamente maduro
58
Qual a principal complicação tardia do arqueamento posteromedial da tíbia?
Discrepância dos MMII
59
Como encontra-se a panturrilha e o tríceps sural nos pacientes com arqueamento tibial posteromedial
Panturrilha atrofiada Tríceps sural fraco
60
Como é o tratamento do arqueamento posteromedial da tíbia? Qual a taxa de recuperação espontânea? Com qual idade ocorre correção?
Manipulação + gesso (troca se necessário) 50% correção espontânea Correção dos 6 aos 12 meses
61
Qual doença está associada a PSA congênita da FÍBULA quando esta é de apresentação isolada?
Neurofibromatose tipo 1
62
Qual a deformidade associada ao tornozelo do paciente com PSA congênita da FÍBULA? Cite as 2 alterações anatômicas que contribuem para essa deformidade.
Valgo (devido encurtamento da fíbula e migração proximal do maléolo lateral)
63
Cite os 4 graus de apresentação da PSA congênita da FÍBULA.
Encurvamento da fíbula sem fratura Pseudoartrose da fíbula sem deformidades no tornozelo Pseudoartrose da fíbula com valgo do tornozelo Pseudoartrose da fíbula como consequência tardia da PSA da tíbia.
64
Descreva a classificação de Coventry e Johnson para as hemimelias fibular/tibial.
Tipo I: apenas um membro afetado (AUSÊNCIA PARCIAL) - fíbula parcialmente ausente na extremidade proximal - sem anomalias do pé Tipo II: envolvimento unilateral mas deficiência da fíbula é completa ou vestígio distal (AUSÊNCIA TOTAL) - displasia grave de todo MMII - encurtamento 5-7cm infancia/12-15cm adulto - tíbia arqueada anteromedial - pé mal formado Tipo III: envolvimento pode ser bilateral ou em conjunto com outras deformidades congênitas (AUSÊNCIA BILATERAL) - mais grave e prognóstico reservado
64
Qual deficiência congênita do fêmur é a forma mais comum de displasia?
Fêmur curto congênito
65
Cite 7 alterações/deformidades associadas à deficiência congênita do fêmur (gerais).
Agenesia dos cruzados Hemimelia fibular Coalizão tarsal Pé torto congênito Anomalias cardíacas Displasias faciais Displasias espinhais
66
Descreva a classificação de Paley para defeito femoral congênito.
Tipo 1: fêmur intacto com quadril e joelho móveis - A: ossificação normal fêmur proximal - B: ossificação atrasada fêmur proximal Tipo 2: pseudoartrose móvel fêmur proximal com joelho móvel - A: cabeça femoral move no acetábulo - B: cabeça femoral ausente ou rígida no acetábulo Tipo 3: deficiência diafisária do fêmur - A: mobilidade joelho >45º - B: joelho rígido <45º
67
Descreva a classificação clínica de Gillispie para defeito femoral congênito.
A: fêmur curto (não verdadeira displasia) - a perna tem comprimento que pé fica abaixo do joelho B: displasia verdadeira - pé nível joelho ou acima C: ausência subtotal do fêmur
68
Faça a correlação dos tipos da classificação de Aitken com a classificação de Gillispie no defeito congênito do fêmur.
Gillispie B = Aitken A/B/C Gillispie C = Aitken D
69
Como é a apresentação clínica do defeito femoral focal congênito?
Coxa curta, volumosa, rotação externa, flexão e abdução | Joelho fletido
70
Quantos % dos casos de defeito focal femoral proximal possuem hemimelia fibular ipsilateral associada?
45%
74
Pode ser feita osteotomia corretiva na PSA congênita da tíbia?
Não! Pois o tecido é predominante de colágeno tipo 3, não há formação adequada de calo!
75
Quais os 2 tipos mais comuns de mucopolissacaridoses?
Hueler (tipo I) e Morquio (tipo IV)
76
Com qual doença a síndrome do túnel do carpo bilateral em crianças está relacionada?
Mucopolissacaridoses
77
Descreva a epidemiologia das mucopolissacaridoses de acordo com o sexo mais acometido em cada tipo.
Tipo I (Hurler): Homem = Mulher Tipo II (Hunter): Homem > Mulher Tipo III ?? Tipo IV (Morquio):
78
Cite 2 características da coluna vertebral dos pacientes com mucopolissacaridose tipo I (Scheie).
Corpo biconvexo (principalmente T12 e L1) Cifose discreta
79
Cite 2 características da coluna vertebral dos pacientes com mucopolissacaridose tipo I (Scheie).
Corpo biconvexo (principalmente T12 e L1) Cifose lombar discreta
80
Cite 5 características clínicas da mucopolissacaridose do tipo II (Hunter) que a diferencia do tipo I (Hurler)
Tipo II - poupa córnea - sem cifose lombar - retardo mental tardio - surdez é frequente - alterações de pele com nodulações e prurido
81
Cite 7 alterações clínicas encontradas no paciente com mucopolissacaridose tipo IV (Morquio).
``` Cifoescoliose (torácica) Genovalgo Tornozelo valgo Pé plano Nanismo proporcional Frouxidão articular Fraqueza muscular ```
82
Cite 2 características radiográficas das vértebras dos pacientes com mucopolissacaridoses tipo IV (Morquio).
Vértebras ovóides na infância que se tornam achatadas (platispondilia). Bico em língua anterior
83
Quantos % dos pacientes com mucopolissacaridose do tipo IV (Morquio) apresentam compressão cervical alta por instabilidade atlanto-axial?
25%
84
Cite as idades de aparecimento dos estigmas das mucopolissacaridoses de acordo com seus tipos (7)
Tipo I - Hurler: primeiros meses - Scheie: 15 anos Tipo II (Hunter): 6 a 12 meses Tipo III (Sanfilippo): infância precoce Tipo IV (Morquio): 2 a 4 anos Tipo VI (Maroteaux-Lamy): infância precoce Tipo VII (Sly): infância precoce
85
Descreva as características das fascies das mucopolissacaridoses de acordo com seus tipos.
Tipo I - Hurler: grotesca/gargoilismo - Scheie: algo grotesta Tipo II (Hunter): similar a Hurler porém menos grave Tipo III (Sanfilippo): Não grosseira Tipo IV (Morquio): Boca larga, maxila proeminente Tipo VI (Maroteaux-Lamy): grosseira Tipo VII (Sly): grosseira
86
Descreva as características das principais deformidades ortopédicas das mucopolissacaridoses de acordo com seus tipos.
Tipo I - Hurler: cifose toracolombar moderada (primeiros meses de vida), embicamento anteroinferior do corpo de L1 ou L2 - Scheie: pequenas epífises em mãos Tipo II (Hunter): moderada, ausência de cifose lombar Tipo III (Sanfilippo): alargamento mínimo das clavículas nas extremidades mediais, sem cifose Tipo IV (Morquio): platispondilia grave e difusa da coluna, com "língua" central, epífise das cabeças do fêmur irregulares e eventualmente desaparecem Tipo VI (Maroteaux-Lamy): semelhante a Hurler
87
Descreva como está o cognitivo dos pacientes com mucopolissacaridoses de acordo com seus tipos.
Tipo I - Hurler: retardo mental grave - Scheie: intelecto preservado Tipo II (Hunter): retardo de inicio tardio, menos grave que Hurler Tipo III (Sanfilippo): retardo mental grave Tipo IV (Morquio): intelecto normal Tipo VI (Maroteaux-Lamy): intelecto normal Tipo VII (Sly): retardo mental presente
88
Descreva qual a sobrevida dos pacientes com mucopolissacaridoses de acordo com seus tipos.
Tipo I - Hurler: 10 anos - Scheie: sobrevida normal Tipo II (Hunter): 18 anos Tipo III (Sanfilippo): 3ª ou 4ª décadas Tipo IV (Morquio): geralmente normal Tipo VI (Maroteaux-Lamy): morte por complicação cardioascular Tipo VII (Sly): morte neonatal em casos gravos e até 2ª década em casos leves
89
Qual a principal causa de hiperextensão/luxação congênita do joelho?
Posicionamento intra-útero
90
Cite as 2 principais doenças/deformidades associadas à hiperextensão/luxação congênita do joelho.
DDQ (70%) PTC (50%)
91
Descreva os 3 graus da classificação de hiperextensão/luxação congênita do joelho baseado nos achados clínico-radiográficos.
Grau 1: Hiperextensão congênita - Redução por manobra sem força bruta Grau 2: Subluxação congenita - Redução até neutro, porém mantendo sempre contato articular Grau 3: Luxação congênita - Incapacidade de mobilização ao neutro, ocorrendo desconexão da articulação, fibrose e encurtamento quadríceps
92
Cite 2 doenças que devem ser suspeitadas nos casos de luxação congênita dos joelhos (grau 3) bilateral.
Larsen e Ehlers-Danlos | doenças de frouxidão ligamentar
93
Cite 4 alterações anatômicas associadas à hiperextensão/luxação congênita do joelho.
Atrofia do quadríceps Contratura da cápsula articular Frouxidão ou ausência dos ligamentos cruzados Fibrose intracapsular e luxação anterior das estruturas posteriores (flexores, banda iliotibial)
94
Quando a luxação congênita do joelho costuma estar associada à ausência do LCA?
Quando luxação bilateral!
95
Cite 3 alterações patelares relacionadas à hiperextensão/luxação congênita do joelho.
Aderência da patela ao fêmur Hipoplasia patelar Deslocamento lateral da patela
96
Descreva quando está indicado e como deve ser feito o tratamento conservador da hiperextensão/luxação congênita do joelho.
Grau leve e moderado Alongamento e gesso seriado
97
Quando está indicado o uso de suspensório de Pavlik para tratamento da hiperextensão/luxação congênita do joelho?
Quando hiperextensão e subluxação leve Usado para evitar recidiva
98
Cite 2 fatores indicativos de sucesso do tratamento conservador da hiperextensão/luxação congênita do joelho.
Redução ao RX Flexão > 90º
99
Cite 2 fatores para trocar o tratamento conservador pelo cirúrgico nos casos de hiperextensão/luxação congênita do joelho?
Falha redução anatômica com manipulação e incapacidade flexão > 45º após 3 meses de tratamento
100
Cite 2 lesões iatrogênicas causadas pelo excesso de força na correção da hiperextensão/luxação congênita do joelho.
Separação da fise do fêmur distal Deformidade plástica na tíbia proximal
101
Nos casos de hiperextensão/luxação congênita do joelho associados à DDQ e PTC, qual a primeira deformidade a ser corrigida?
JOELHO! | Irá facilitar os demais tratamentos
102
Descreva como deve ser realizado o tratamento cirúrgico PRECOCE (primeiros meses) nos casos de hiperextensão/luxação congênita do joelho.
Liberação anterior quadríceps, retináculos e cápsula + Gesso em 90º flexão + Gesso intercalados em flexão/extensão para manter ADM e redução
103
Descreva como deve ser realizado o tratamento cirúrgico TARDIO (6 a 12 meses) nos casos de hiperextensão/luxação congênita do joelho.
Alongamento em V-Y do quadríceps (técnica Curtis e Fisher) ou Alongamento em Z
104
Em crianças mais velhas, cite uma alternativa cirúrgica para tratamento da hiperextensão/luxação congênita do joelho para evitar perda de força do quadríceps.
Encurtamento do fêmur (2 a 2,5cm)
105
Nos casos de luxação congênita do joelho associada à ausência do LCA, como deve ser feita a reconstrução ligamentar?
Reconstrução extra-articular com o trato iliotibial | over the top + plicatura da cápsula anterior
106
Quais os 2 tipos de de luxação congênita da patela?
Luxação persistente Luxação habitual
107
Sobre a luxação congênita da patela tipo PERSISTENTE, cite: - Idade do diagnóstico - História familiar - Uni x bilateral - Síndromes associadas ou não - ADM joelho/aspecto clínico - Alteração anatômica associada (3) - Função
Evidente na infância História familiar presente Bilateral Associada à outras síndromes (artrogripose múltipla congênita, Sd. Larsen, Sd. Down..) Contratura em flexão do joelho, valgo Patela hipoplásica / Vasto lateral ausente ou contraturado / Rotação externa da tíbia Déficit funcional
108
Sobre a luxação congênita da patela tipo HABITUAL ("obligatory"), cite: - Idade do diagnóstico - História familiar - Uni x bilateral - Síndromes associadas ou não - ADM joelho/aspecto clínico - Função
Entre 5 e 10 anos Sem história familiar Unilateral Isolada, sem associações ADM joelho normal Sem alterações Boa função
109
Cite como encontra-se o tendão patelar e as estruturas laterais (cápsula, quadríceps e banda iliotibial) nos pacientes com luxação congênita da patela.
Tendão patelar lateralizado Estruturas laterais contraturadas
110
Quando surge o núcleo de ossificação da patela?
3 anos
111
De maneira geral, cite as 2 principais maneiras de realizar o tratamento cirúrgico na luxação congênita da patela.
Retensionamento das estruturas mediais + liberação estruturas laterais + realinhamento da TAT, podendo fazer avanço do vasto medial obliquo OU Liberação do quadríceps em V-Y + incisão no trato iliotibial e liberação lateral + Roux-Goldthwait + avanço vasto medial oblíquo
112
Qual a principal característica do procedimento de Roux-Goldthwait.
Medialização da metade lateral do tendão patelar.
113
Até quantos graus considera-se o flexo do joelho ao nascimento como normal e fisiológico pelo posicionamento?
Até 45º
114
Cite as 2 principais displasias dos membros inferiores associadas à contratura em flexo dos joelhos.
Deficiência femoral congênita Hemimelia tibial (tipos 1a e 1b)
115
Cite as 2 principais síndromes de contratura de partes moles associadas à contratura em flexo dos joelhos.
Artrogriposes Síndrome do Pterígio Poplíteo
116
O tratamento conservador da contratura em flexo com gessos seriados costuma ter boa evolução quando a contratura é até quantos graus?
40º
117
Descreva como deve ser feito o tratamento cirúrgico na contratura em flexo do joelho quando: 1) contratura moderada 2) contratura > 60º
1) Redirecionamento do fêmur distal (hemiepifisiodese anterior) 2) Liberação capsular, isquiotibiais, debridamento intra-articular anterior, encurtamento do fêmur, alongamento do quadríceps, liberação do nervo fibular e gesso com extensão máxima OU Ilizarov
118
Como é a evolução das fraturas associadas a banda de constricção?
Evoluem de maneira normal após tratar a banda.
119
Cite 4 anormalidades relacionadas às bandas de constricção.
Ausência dos dedos Anormalidades dos pés (PTC, PTV) Lábio palatino Defeitos cardíacos
120
Quantos % dos casos de banda de constricção apresentam PTV/PTC associados?
50%
121
Descreva a Classificação de Hennigan e Kuo para as bandas de constricção, de acordo com zonas de acometimento.
Zona 1: raiz da coxa até joelho Zona 2: entre joelho e tornozelo Zona 3: tornozelo Zona 4: pé
122
Nas bandas de constricção, qual zona de Hennigan e Kuo apresenta maior incidência dos casos?
Zona 2: entre joelho e tornozelo (50%)
123
Descreva a Classificação de Hennigan e Kuo para as bandas de constricção, de acordo com os graus de gravidade.
Grau 1: bandas envolvem subcutâneo (3%) Grau 2: bandas se estendem para fáscia (19%) Grau 3: bandas se estendem para fáscia e precisam de liberação (33%) Grau 4: amputação congênita (45%)
124
Nas bandas de constrição, qual grau, segundo Hennigan e Kuo, é o mais comum?
Grau 4: amputação congênita
125
Nas bandas de constrição, qual grau, segundo Hennigan e Kuo, está associado à déficit neurológico?
Grau 3: bandas se estendem para fáscia e precisam de liberação
126
O que é a síndrome de Streeter?
Síndrome das bandas de constricção.
127
Cite 2 tipos de tratamento cirúrgico para as bandas de constricção.
Zetaplastia ou ressecção com retalho
128
Qual a epidemiologia da Hemimelia Tibial?
Unilateral 70% Genético Raro 1 : 1.000.000
129
Quais heranças genéticas estão relacionadas à hemimelia tibial?
Herança Dominante ligado ao X Herença Autossômica recessiva/dominante
130
Cite 6 anomalias associadas à hemimelia TIBIAL
Ausência 1º raio do pé Deficiência focal femoral proximal Mão em garra de lagosta Fêmur bífido Criptorquidia Doença cardíaca congênita
131
Cite a principal deformidade do pé e da tíbia relacionada à hemimelia tibial.
Pé equinovaro grave e rígido Arqueamento anterolateral da tíbia
132
Qual artéria costuma estar ausente na hemimelia tibial?
Artéria tibial anterior
133
Descreva a Classificação de Jones/Barnes/Lloyd/Roberts para hemimelia tibial.
1A: epífise do fêmur é menor, tíbia não visível RX 1B: tíbia proximal cartilaginosa, vista RNM ou US mas não no RX 2: joelho normal (tíbia proximal vista RX) 3: Tíbia distal visível RX (fêmur distal bem formado mas joelho inviável) - RARO 4: Tíbia encurtada com diastase tíbio-fibular distal - RARO. Epífise distal tíbia ausente. 5 (modificada por Birch): encurtamento global da tíbia em relação à fíbula