DIP Flashcards
(71 cards)
1
Q
Formas de contaminação hepatite A e E
A
Fecal oral
2
Q
Formas de transmissão hepatites B, C e D
A
Parenteral e sexual
3
Q
Tipos de hepatite que cronificam
A
B e C
4
Q
Hepatite fulminante
A
- Reações imunológicas muito potentes que levam a necrose maciça do parênquima hepático
- Encefalopatia, coagulopatias, alterações metabólicas
5
Q
Diagnóstico de Hepatite A (imunidade e infecção atual)
A
Anti HAV:
- IgM: infecção atual
- IgG: imunidade (infecção curada ou vacina)
6
Q
HBsAg
A
- ## Indica infecção ativa (aguda ou crônica) por hepatite B
Antígeno contra superfície viral
7
Q
Anti HBc
A
- Anticorpo contra a proteína interna do vírus (Core)
- Indica CONTATO direto com o vírus B
- IgM: infecção aguda ou recente
- IgG: infecção passada
8
Q
Anti HBs
A
- Anticopo contra antígeno de superfície do virus B
- Indica imunidade que pode ser por vacinação ou contato prévio
9
Q
HBeAg
A
- Marcador de replicação viral
10
Q
Anti HBe
A
- Declínio de replicação viral
- Sinal de recuperação
11
Q
Infecção aguda por hepatite B
A
Positivo para:
- HBsAg
- Anti HBc IgM
12
Q
Evolução de infecção por hepatite B
A
Solicitar:
- HBsAg
- HBeAg
- Anti HBe
13
Q
Diagnóstico de hepatite C
A
- Anti HCV (qualitativo)
- Se positivo, solicitar PCR
- 2 PCR positivos com intervalo de 6 meses = infecção crônica
14
Q
Agente causador Leishmaniose visceral
A
- Protozoário (leishmani ap)
- Parasito intracelular obrigatório que se multiplica nas células do sistema fagocítico mononuclear
15
Q
Principal reservatório urbano Leishmaniose visceral
A
Cão
16
Q
Vetores Leishmaniose visceral
A
Fêmeas dos flebotomíneos
17
Q
Transmissão Leishmaniose visceral
A
Picada dos vetores infectados pelo protozoário
18
Q
Forma vetorial e intracelular do parasita na Leishmaniose visceral
A
- Vetorial: promastigota
- Intracelular: amastigota
19
Q
Patogenia Leishmaniose visceral
A
- Compromete a resposta imune do indivíduo gerando predisposição a infecçõe
- Protozoário invadem a medula óssea levando a pancitopenia
20
Q
Sintomas mais característicos Leishmaniose visceral
A
- hepatoESPLENOMEGALIA
- Anemia (palidez)
- trombocitopenia
- prostação
- febre recorrente
21
Q
Laboratório na Leishmaniose visceral
A
- Anemia
- neutropenia com ausência de eosinófilos
- plaquetopenia
- aumento do VHS
- Inversão da relação albumina globulina (globulina > albumina)
22
Q
Diagnóstico Leishmaniose visceral (para fechar)
A
Identificação de formas amastigotas do parasito em amostras de aspirado de medula óssea
23
Q
Tratamento Leishmaniose visceral
A
- Antimoniato de meglumina (escolha)
- Anfortericina B (casos específicos*)
- gravidez, HIV, IC, IRC ou IH
24
Q
Agente causador da esquistossomose
A
São causados pelo helminto S. mansoni
25
Hospedeiro definitivo esquistossomose
Ser humano (nele o parasita se desenvolve e se reproduz sexuadamente)
26
Hospedeiro Intermediário esquistossomose
Caramujos gastrópodes que habitam coleções de água doce
## Footnote
Neles ocorre reprodução assexuada
27
Transmissão esquistossomose
Penetração ativa de cercárias na pele
28
Ciclo biológico dentro do hospedeiro humano esquistossomose
- Migram até o fígado onde evoluem para a forma adulta
- Reprodução sexuada com oviposição nos vasos portais mesentéricos
- Parte dos ovos alcança o lumem do intestino sendo eliminado na fezes
29
Principal fator patogênico da esquistossomose
Ovos do parasita:
- formação de granulomas
- Fibrose de Symers
30
Manifestações clínicas da esquistossomose
- Dermatite cercariana (inicial)
- Hipertensão portal
- Varizes esofagianas
- Ascite
- Hepato megalia (lobo esquerdo)
31
Diagnóstico esquistossomose
Detecção de ovos viaveis nas fezes do indivíduo
32
Quando fazer biópsia retal ou hepática na esquistossomose
3 a 6 exames de fezes negativos com alta suspeita clínica e epidemiológica
33
Tratamento esquistossomose
- Corticoides: diminuir resposta inflamatória
- **Praziquantel**
34
Diagnóstico diferencial de esquistossomose e Calazar
- Calazar: protozoário, zero de eosinófilo, esplenomegalia acentuada
- Esquistossomose: helminto, aumento de eosinófilo, aumento do lobo esquerdo do fígado
35
Agente etiológico Leptospirose
Espiroqueta aeróbica orbigatória
36
Reservatórios principais da Leptospirose
Roedores (ratos) que albergam as leptospiras nos rins e eliminam a mesma na urina
## Footnote
São portadores crônicos: eliminam bactéria por toda a vida
37
Modo de transmissão da Leptospirose
- Exposição direta ou indirera a urina de animais infectados
- Leptospira pode penetrar em pele com lesões ou íntegra imersa por longos períodos
38
Formas não usuais de transmissão da Leptospirose
- Mordedura de animal infectado em fase de leptospiremia
- Contato com sangue, tecidos e órgãos de animais infectados
## Footnote
raramente ocorre transmissão por ingestão: pH gástrico inviabiliza a bactéria
39
Patogenia Leptospirose
- Bactéria se dissemina por via hematogênica e transcelular
- Produz hemolisinas e proteases que permitem atividade lítica
40
Manifestações clínicas Leptospirose
- **Febre abrupta**
- **Mialgia**
- anorexia
- nauseas e vômitos
- **sufusão conjuntival (hiperemia e edema)**
41
Síndrome de Weil
Manifestação clássica da letptospirose grave:
- icterícia
- insuficiência renal
- hemorragia pulmonar
42
Icterícia na Leptospirose
- Sinal característico
- Icterícia rubínica (tonalidade alaranjada)
43
Acometimento pulmonar na Leptospirose
- Lesão pulmonar aguda e sangramento maciço
- Tosse seca, dispneia, hemoptoicos, dor torácica
- Indica extrema gravidade
44
Características da insuficiência renal na Leptospirose
- Não oligurica (inicialmente)
- Hipopotassemica
45
Diagnóstico leptospirose
Clínico epidemiológico:
- Síndrome febril ictero hemorrágica
- História de exposição
46
Principais achados laboratoriais
- Anemia
- plaquetopenia
- leucocitose com neutrofilia e desvio a esquerda
- Aumento de bilirrubinas (direta)
-Transminases < 200
47
Sinais de alerta leptospirose e conduta
Internação se:
- dispneia, tosse e taquipneia
- fenomenos hemorrágicos
- hipotensão
- icterícia
- alteração do nível de consciência
- arritmias
48
Tratamento Leptospirose
ATB + diálise precoce + O2 + hidratação
- COM sinais de alerta: ceftriaxona
- SEM sinais de alerta: doxiciclina
49
Quimioprofilaxia Leptospirose
- Uso de EPIs adequados
- Doxiciclina para profissionais expostos
50
Espécies de Plasmodium que causam malária humana
- **Falciparum**
- **Vivax**
- **Malariae**
- Ovale
- Knowlesi
## Footnote
Em negrito os mais comuns no Brasil
51
Espécie mais prevalente no Brasil e a associada a formas graves
- Mais prevalente: Vivax
- Formas graves: falciparum
52
Formas de transmissão da malária
- Picada de mosquito fêmea infectados pelo parasito (principal)
- Transfusão sanguínea
- Transplante de órgãos
- Usuários de drogas IV
53
Forma infectante do plasmodium na malária
Esporozoíta (fica nas glândulas salivares do mosquito, sendo transmitido na picada)
54
Formas de diferenciação que surgem no hepatócito (em ordem)
- Criptozoitas
- Esquizonte
- Merozoita (rompe o hepatócito)
- Hipnozoítas* (Vivax)
## Footnote
* diferenca do esporozoita
55
Hipnozoítas
- Infecção por vivax, sendo essa uma forma capaz de permanecer em latência no fígado e gerar recaídas da doença em períodos variáveis
56
Primeiros estágios de diferenciação do plasmodium na hemácia
- Trofozoíta
- Pode ocorrer a formação de gametócitos que são infetantes de mosquitos
57
Fatores que contribuem para virulência do Vivax
- Capacidade de formar hipnozoítas
- Formar gametócitos rapidamente
58
Imunidade na malaria
- Todo indivíduo é suscetível
- Quem ja teve pode paresentar imunidade **parcial**
- Não existe imunidade esterilizante
- **Imunidade é espécie-específica, cepa-específica e estágio específica**
59
Fatores que impedem imunidade plena a malária
- Diversidade de antigenos
- Modificação de Ags entre as formas evolutivas
60
Sintomas crise aguda de malaria
- Febre( > ou = a 40°)
- Calafrios
- Sudorese
61
Principal fator de virulência do Falciparum
- ROSETAS: capacidade de adesão das hemácias parasitadas ao endotélio e a hemácias sadias
62
Malaria grave nas crianças (sintomas mais característicos)
Hipoglicemia ou anemia grave
63
Malaria grave nos adultos (sintomas mais característicos)
- Edema pulmonar
- Dano renal
- Icterícia
64
Critérios para malária grave
## Footnote
São muitos, saber alguns
- Rebaixamento do nível de consciência
- Múltiplas convulsões
- Desconforto respiratório
- Edema pulmonar
- Choque
- IRA ou Cr > 2
- Icterícia ou bilirrubina > 3
- sangramenti
- hipoglicemia
- acidose
65
População de risco para malária grave
- Crianças de 3 meses a 5 anos
- Gestantes
- Indivíduos de regiões não malarígenas
66
Exames e resultados para diagnóstico (inespecífico) na malária
- Hemograma com anemia hemolítica
- Aumento de LDH
- Hiperbilirrubinemia indireta
- Creatinina e ureia elevados
- hipoglicemia
- lactato aumentado
67
Métodos de confirmação etiológica de malária
Demosntração do parasito ou Ags no sangue periférico do paciente
- Gota espessa
- Esfregaço
- Testes rápidos
- PCR
- IF
68
Exame padrão ouro para diagnóstico de malaria
- GOTA ESPESSA: visualização do parasito em microscopia
69
Tratamento para malária por Vivax
Cloroquina + primaquina
70
Tratamento malária grave
Artesunato
71
Medicação para quimioprofilaxia de malária
Doxiciclina
