Pediatria Flashcards

(120 cards)

1
Q

Definição de epilepsia

A

Ocorrência transitória de sinais ou sintomas decorrentes da atividade neuronal excessiva ou sincrônica do cérebro

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Q

Crise epilética X epilepsia

A
  • Crise epilética: sintoma com manifestações motoras, sensitivas, sensoriais ou autonômicas
  • Epilepsia: ocorrência de crises recorrentes não provocadas
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3
Q

Crise Focal X crise generalizada

A
  • Focal: originada em uma região do cérebro
  • Generalizada: origem em ambos hemisférios cerebrais simultâneamente
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4
Q

Crise focal perceptiva

A
  • Origem em um foco anatômico específico
  • Pode ou não se propagar para outras regiões cerbrais
  • Tem conservação da consciencia
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5
Q

Crise Focal Disperceptiva

A
  • A diferença para a perceptiva é que há alteração do estado de consciência
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6
Q

Marcha Jacksoniana

A

Forma de propagação da crise epilética focal com progressão da face ao membro superior ou inferior

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7
Q

Crises generalizadas

A
  • Originada ou rapidamente distribuida a redes neuronais bilaterais
  • Tem perda da consciência
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8
Q

Crises de Ausência

A
  • São crises generalizadas não motoras
  • Perda breve da consciência ambiental
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9
Q

Atitudes que podem precipitar uma crise de ausência

A

Hiperventilação ou fotoestimulação

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10
Q

Crise mioclônica

A
  • Abalo súbito de todo corpo ou parte dele
  • Geralmente presente em multiplos tipos de crise
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11
Q

Manifestação clônica

A

Contração e relaxamento ritmado

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12
Q

Manifestação Tônica

A

Hipertonia mantida

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13
Q

Manifestação Atônica

A

Sem Tônus, tem tendência a queda

geralmente seguida de mioclonia

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14
Q

Mioclonia

A

Contração súbita de um grupamento muscular com duração curta

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15
Q

Espasmo

A

Contração sustentada

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16
Q

Características gerais crise febril

A
  • Ocorrencia de crise epilética em vigência de febre
  • Ocorre em <5 anos (pico entre 1 e 2 anos)
  • Dura menos de 15 min
  • Ocorrem somente uma vez em 24h
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17
Q

Quando a crise febril é considerada atípica

A

Se primeiro episódio ocorrer em menores de 6 meses e maiores de 3 anos

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18
Q

Mecanismo fisiopatológico da crise febril

A

Falha na bioeletrogênese devido ao aumento de temperatura em ŕapida velocidade

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19
Q

Manejo da crise febril

A
  • Tratar febre e crise
  • Investigação
  • Orientar família sobre baixa gravidade
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20
Q

Quando fazer profilaxia para crise febril

A

Em caso de:
- crise atípicas
- EEG alteradi
- recorrência > 3 crises

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21
Q

Qual a profilaxia para crise ferbil

A

Diazepam retal intermitente ou valproato de sódio

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22
Q

Características epilepsia focal

A
  • Crise motora em parte do corpo relacionada a área ativada
  • Mais comumente relacionada a lesão estrutural (sequela ou malformação)
  • Se idiopática é autolimitada
  • Pode ocorrer em qualquer faixa etária
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23
Q

Selects X Selas

A

Classificação da epilepsia focal autolimitada:
- selects: pontas centrotemporais, acomete face
- selas: crises autonômicas : palidez, olhar fixo desviado acompanhado de naúseas e vômitos

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24
Q

Profilaxia epilepsia focal autolimitada

A

Carbamazepina ou oxcarbazepina

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25
Epilepsia generalizada idiopática: características gerais
- Ausência ou crises motoras - Tipicamente entre 4 a 10 anos
26
Classificação Epilepsia generalizada idiopática
- Ausência da infância - Epilepsia mioclônica juvenil - Epilepsia generalizada com crises tonico clônicas
27
Profilaxia Epilepsia generalizada idiopática
Valproato de sódio ou fenobarbital
28
Características gerais ausência não motora
- Escolares de 4 a 10 anos - Baixa morbidade - Investigar com EEG e RM
29
Profilaxia ausência não motora
Vlaproato de sódio ou etosuximida
30
Estado de mal epilético definição
Crise sem retorno da consciência por mais de 30 min
31
EME iminente
5 a 30 min de crise
32
EME estabelecido
30 a 60 min de crise
33
EME refratário
> 60 min de crise
34
EME super refratário
> 24h em crise
35
Medidas iniciais no manejo da crise epilética
Estabilizar paciente: - VAS pérvias - oxigenação - correção de distúrbios (hidroeletrolíticos e acido-básicos) **+ DIAZEPAM IV/Retal** ## Footnote ou midazolam nasal
36
Se primeiras medidas no manejo na crise não resolverem, conduta
Mais uma dose de Diazepam IV/retal ## Footnote ou midazola,
37
Após 2 doses de diazepam paciente continua em crise, conduta
Fenitoina IV (ataque) OU fenobarbital IV (ataquel)
38
Após uso de fenitoina paciente continua em crise, conduta
Midazolam: dose de ataque e infusão contínua
39
Ultimo manejo caso crise epilética não se resolve com medidas iniciais
Tiopental ou propofol adaque + infusão contínua
40
Conduta paciente em EME super refratário
- Anestesia feral - Quetamina - Imunoterapia - Outras drogas
41
Principais causas de lesões encefálicas que levam a deficit na força mucular
- AVE - Encefalites virais na infâncua - Encefalomielie aguda disseminada (ADEM)
42
Deficit muscular: quando pensar em causa vascular
Quando a instalação dor súbita
43
Deficit muscular: quando pensar que a causa é encefalite
Sintomas progressivos em vigência de febre inespecífica ou IVAS
44
Deficit muscular: quando pensar que a causa é ADEM
Instalação súbita ou rapidamente progressiva em criança com história de infecção viral 1 a 3 semanas antes ou imunização (tríplice viral) ## Footnote MMR = tríplice viral
45
Resultado do exame do líquor nas encefalites
- Normal ou com pleocitose e proteínas discretamente elevadas ## Footnote Solicitar PCR para investigar HSV e enterovírus
46
Resultado do exame do líquor no ADEM
- Proeína elevada com celularidade normal ou discretamente elevada
47
Principal causa de defict de força muscular medular
Mielite transversa ## Footnote Cursa com síndrome de secção medular
48
Acometimento do corno anterior da medula: características ## Footnote defict de força muscular medular
- Paraparesia flácida e arreflexa - Sem alteração da sensibilidade - Acometimento progressivo e ascendente - Principal causa é guillain Barré
49
Acometimento do corno anterior da medula: exames e tratamento ## Footnote defict de força muscular medular
- Líquor com dissociação albumina/citologia - Tto: IG ## Footnote Se líquor vier normal faz neuroimagem
49
Caracterização ataxias
- Dismetria - Marcha ebriosa com base alargada e oscilações ao andar
50
Síndromes extrapiramidais mais comuns da infância
Coreia e distonia
51
Definição Coreia
Movimento grosseiro involuntário, não ritmico e não esterioripado do corpo ou de um dimídio
52
Etiologias causadoras de coreia
- Faringoamigdalite por estreptococo beta hemolítico do grupo A - encefalite autoimune - vasculite - colagenoses
53
Tratamento coreia
Destinado a causa. Pode-se utilixar haloperidol e valproato de sódio
54
Definição distonia
Contração simultânea de musculos agonistas e antagonistas, mantendo o membro parado numa pstura anormal que pode cursar com dor
55
Etiologias distonias
- Paralisia cerebral - Intoxicação (metoclopramida, bromoprida e neurolépticos típicos)
56
Tratamento distonias
Sintomático e diazepínicos em alguns casos
57
Ataque de birra
- Estágio normal do desenvolvimento humano - Típico entre 18 meses a 4 anos ao serem contrariados
58
Ataque de birra fora da idade
- Transtorno do comportamento - Defict neurológico - Perpertuação de problema não corrigido na idade correta
59
Agitação psicomotora atípica
Paciente se agride e provoca danos a si próprio. Deve ser medicado
60
Birra prolongada
Crianças com lesão cerebral e outros transtornos encefálicos
61
Conceito de deficit intelectual
Funcionamento cognitivo abaixo do esperado para a faixa etária e grupo cultural ## Footnote Inicio antes dos 18 anos
62
Habilitades que podem ser prejudicadas no deficit intelectual
- Comunicação - habilidades acadêmicas - autocuidado - vida doméstica - relações sociais - auto-orientação - saúde - segurança ## Footnote há prejuizo de pelo menos 2
63
Objetivo do tratamento em deficit intelectual limítrofe e leve
Inserção no mercado de trabalho
64
Objetivo do tratamento em deficit intelectual moderado e grave
- Moderado: mínima supervisão - Grave: treinamento para as atividade diárias simples
65
Tratamento deficit intelectual
- Estimulação cognitiva, fono, fisoterapia, psicopedagogia, etc - Medicamentos (antipsicóticos, ISRS e triciclícos) ## Footnote ISRS: inibidores seletivos da recaptação de serotonina
66
Definição TDAH
Distúrbio neurocomportamental definido por sintomas de falta de atenção e hiperatividade e impulsividade antes dos 7 anos ## Footnote inicio em torno de 3 a 5 anos
67
"Diagnóstico" TDAH
É clinico. Pelo menos 6 sintomas de falta de atenção ou seis de impulsividade/hiperatividade durante o período mínimo de 6 meses em dois ou mais ambientes
68
Tratamento TDAH
- Terapia comportamental - Estimulantes: metilfenidato
69
Definição TEA ## Footnote transtorno do espectro autista
Comprometimento significativo e duradoudo da interação social reciproca, comunização e limite estreito de atividades e interesses ## Footnote Sintomas antes dos 3 anos de vida
70
Características do autismo
- Interagir com pessoas do mesmo modo que com objetos - Fala atrasada e dominada por ecolalia - Comportamento ritualístico e rotinas compulsivas - Sentar em W - Ausência de empatia - Não aponta - Atenção exagerada a detalhes insignificantes - Resistência a mudanças - Não utilizam simbolicamente o brinquedo
71
Tratamento TEA
- Estimulação cognitiva - Tratamento farmacológico para controle de sintomas (antipsicóticos, fármacos anticrise, ISRS e triciclicos)
72
Características da dor de crescimento
- Intermitentes - Extra-articulares - Mal localizadas - Forte intensidade - Melhoram com massagem ou analgésico - Sem outras alterações no exame físico
73
Fatores predisponentes dores nos membros
- geno valgum - pé plano - fadiga - alterações comportamentais
74
Tratamento dores nos membros
Orientação e sintomáticos
75
Síndrome de hipermobilidade articular definição
Causa de dor crônica não traumática resultante da mobilidade excessiva das articulações
76
O que gera dor na Síndrome de hipermobilidade articular
Microtraumas nas articulações causadas pela hipermobilidade que cursam com artralgia
77
Critérios maiores Síndrome de hipermobilidade articular
- Mais de 4 pontos na escala de Beighton - Artralgia > 1 mês
78
Critérios menores Síndrome de hipermobilidade articular
- 1 a 3 critérios na escala de Beighton - Artralgia em até 3 articulações - Dor nas costas - Espondilólise ou espondilolistese - Deslocamento de mais de uma articulação ou a mesma mais de uma vez
79
Diagnóstico Síndrome de hipermobilidade articular
2 critérios maiores OU 1 maior e 3 menores
80
Causas genéticas que podem cursar com Síndrome de hipermobilidade articular
- Síndrome de Marfan - Síndrome de Ehler Danlos
81
Artrite aguda X artrite crônica
- Aguda: <6 semanas - Crônica > 6 semanas
82
Exame físico e características da artrite traumática
- Monoartrite com histórico de traumatismo relacionado - Tem sinais flogisticos (dor, calor, rubor, edema e perda de função)
83
Diagnóstico e tratamento artrite traumática
- Diagnóstico clínico, derrame articular em exame de imagem - Tratamento: AINE
84
Características e exame físico da artrite séptica
- Frequente após infecções de pele - Pega grandes articulações - Monoartrite aguda - Muito sinal flogistico associado
85
Diagnóstico e tratamento de artrite séptica
- Diagnóstico: clínico. Tem leucocitose com desvio a esquerda - Tratamento: ATB venoso, pode ter que drenar cirurgicamente
86
Complicação artrite séptica
Osteomielite (se não tratar a artrite)
87
Características e exame físico artrite reacional
- Sinovite imunomediada a um agente infeccioso - Poliartrite de pequenas articulações - É autolimitada
88
Diagnóstico e tratamento artrite reacional
- Diagnóstico: clínico (pode fazer prova sorológica) - Tratamento: sintomáticos
89
Características e exame físico na febre reumática
- Poliartrite que surge após IVAS - Poliartrite migratória muito dolorosa - Poucos sinais flogisticos - Acomete mais grandes articulações - Comum entre 5 e 15 anos
90
Diagnóstico Febre reumática
Critérios de Jones: 2 maiores OU 1 maior e 2 menores com evidência de infecção estreptocócica
90
Critérios de Jones (**maiores**)
- Poliartrite - Coreia - Cardite - Eritema marginado - Nódulos subcutâneos
91
Critérios de Jones (**menores**)
- Artralgia - Febre - Alteração das proteínas de fase aguda - Aumento do intervalo PR no ECG
92
Tratamento artrite por febre reumática
- AINE - Profilaxia com penicilina benzatina
93
Características e exame físico nas artrites por leucemias e doenças linfoproliferativas
- Infiltração leucêmica é a causa da dor óssea - Poliartrite muito dolorosa - Poucos sinais flogisticos - Grandes articulações ## Footnote Por isso, sempre pedir hemograma em caso de dor em membro
94
Características e exame físico na Artrite idiopática juvenil
- Sinovite autoimune com edema e hiperplasia celular - Articulações pequenas - Poliartrite crônica - Doença sistêmica: artrite + febre +rash
95
Diagnóstico diferencial de artrite crônica
Tuberculose
96
Tratamento Artrite idiopática juvenil
- AINE - Corticoide sistemico, metrotrexato ou outros imunossupressores de acordo com a gravidade
97
Características e exame físico da artrite causada por lúpus
- Poliartrite crônica de pequenas articulações - Muito sinal inflamatório
98
Manejo do politraumatizado
- Estabilizar coluna cervical - ABCDE do trauma
99
Politraumatizado manejo da via aérea
- Aspiração - Manter VA peŕvia (cãnula de guedel - IOT se EG < ou = a 8
100
Politraumatizado manejo da ventilação
- Manter oxifenação adequada - Ventilação mecãnica - Avaliar possibilidade de pneumo ou hemotórax
101
Politraumatizado manejo da Ciruclação
- Acesso venoso de qualidade - Avaliar sinais de choque hipovolêmico - Controlar hemorragias externas - Reposição volêmica com cistaloides
102
Politraumatizado manejo depois
- Funções neurológicas - Sonda urinária para ver débito - Exames complementares e avaliação especializada
103
Alteração fisiopatológica mais importante no afogamento
HIPÓXIA
104
Patogênese do afogamento
Aspiração de água gera destruição do surfactante, alveolite e edema pulmonar cão cardiogênico resultando em aumento do shunt pulmonar e hipóxia
105
Consequencias da hipóxia no afogamento
- Taquipneia e bradicardia - Contrações cardíacas ineficazes - Assitolia
106
Órgãos com maior risco de dano permanente no afogamento
Coração e cérebro
107
Queimadura de 1º grau
- Limitada ao epitélio - Sem bolhas
108
Queimadura de 2º grau
- Destroi epiderme e parte da derme - Tem bolhas - Pode ser superficial ou profunda
109
Queimadura de 3º grau
- Toda derme é destruida - São indolores
110
Queimadura de 4º grau
- Queimaduras elétricas - Pode ir até o osso
111
Quando hospitalizar criança queimada
- Queimadura de 2º grau > 10% da SC - Queimadura elétrica ou química - Queimadura de 2º ou 3º grau em face, órgãos genitias e períneo - Lesão inalatória - Queimadura + trauma
112
Problema sistêmico da queimadura
Choque hipovolêmico: - Alteração da permeabilidade vascular levando a perda de líquido - Evaporação pela ferida
113
Principal causa de óbito em queimados após 24h
SEPSE
114
Manejo inicial da queimadura
- Retirar roupas e adornos - Resfriar lesão com agua corrente em temperatura ambiente (se pequenas lesões) - Permeabilidade de VA - Acesso venoso - cateter vesical
115
Reposição hídrica no queimado
- 5000 mL/m² + 2000 mL de SCT - Adm metade nas primeiras 8h e os outros 50% no restante do dia
116
Principais riscos da ingestão de corpo estranho
Obstrução e perfuração do TGI
117
Quando fazer EDA em ingestão de corpo estranho
Pacientes sintomáticos que o corpo estranho não foi identificado
118
Diagnóstico diferencial de guilian barre e como diferenciar
Faz diagnóstico diferencial com POLIO (acometem corno anterior da medula). Mas a diferença entre ele é a simetria (pólio é assimétrica e GB simétrica) ## Footnote Perda distal de força ascendente