DIREITO PENAL: CONCURSO DE PESSOAS E CONCURSO DE CRIMES Flashcards

1
Q

“participação necessária imprópria” tratando dos crimes ……..

A

que só podem ser praticados
com a participação de várias pessoas

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2
Q

Crimes coletivos ou de convergência são aqueles:

A

a) Que têm como elementar o concurso de várias pessoas para um fim único

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3
Q

pactum celleris é sinônimo de ————- – dispensável para caracterizar o concurso de pessoas.

ciência malefici ou ciência celleris é sinônimo de ———— indispensável para caracterizar o concurso de pessoas.

A

Ajuste prévio

Liame subjetivo

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4
Q

O que é teoria da cumplicidade do crime distinto?

A

é apenas uma das nomenclaturas da teoria pluralista, os agentes em concurso devem responder por diferentes crimes, de acordo com os atos praticados. Foi acolhida, de forma excepcional, pelo Código Penal nos crimes de aborto com o consentimento da gestante

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5
Q

TEORIAS SOBRE A AUTORIA:
● Subjetiva ou unitária: Para essa teoria, autor é aquele que …..

A

concorre de alguma forma para o fato.
— NÃO distingue autor e partícipe -
subjetiva por não diferenciar

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6
Q

TEORIAS SOBRE A AUTORIA: Objetiva ou Dualista (conceito restritivo de autor):
Teoria objetivo-formal: Autor: é aquele que ……….
▪ Partícipe: …………

A

realiza todos ou alguns elementos do ato, que pratica o núcleo do verbo. (ação nuclear típica)

Contribui de forma acessória para o crime sem realizar os elementos do tipo.

objetiva por distinguir autoria de participação

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7
Q

TEORIAS SOBRE A AUTORIA: Objetiva ou Dualista (conceito restritivo de autor): Teoria objetivo-material: a diferença entre autor e partícipe reside ………..

A

na contribuição para o resultado criminoso
▪ Autor: Contribui com a conduta mais importante (maior relevância para o resultado);

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8
Q

TEORIAS SOBRE A AUTORIA:
Teoria do domínio do fato: Trata-se uma teoria…………
Tem como principais autores ………..

A

objetiva-subjetiva

Welzel e Roxin

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9
Q

Teoria do domínio do fato na concepção de WELZEL: O autor é quem tem o ………, ou seja, aquele que possui ……….. sobre a ação delituosa, enquanto o partícipe ……..

A

poder de decisão final sobre o fato.

controle finalístico

colabora para sua produção do resultado ou para a prática delitiva, sem domínio sobre a ação,

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10
Q

Teoria do domínio do fato na concepção de Roxin: autor é aquele que ……………, o que pode ocorrer em 3 contextos:
1) Domínio ….
2) Domínio …..
3) Domínio ……

A

possui poder de decisão sobre a realização do tipo

1) Domínio da ação
2) Domínio da vontade (AUTOR MEDIATO)
3) Domínio funcional do fato (AUTOR FUNCIONAL/ COAUTOR)

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11
Q

Teoria do domínio do fato na concepção de Roxin:
1) Domínio da ação (AUTOR IMEDIATO): É aquele que possui domínio ……… O autor …… os elementos do tipo.

A

sobre a própria ação

realiza pessoalmente

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12
Q

Teoria do domínio do fato na concepção de Roxin:
2) Domínio da vontade (AUTOR MEDIATO): É autor aquele que ………. O domínio da vontade se dá por ……. ;…………..;………………..

A

domina a vontade de um terceiro que é utilizado como instrumento

erro, coação ou aparatos organizados de poder

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13
Q

Teoria do domínio do fato na concepção de Roxin:
3) Domínio funcional do fato (AUTOR FUNCIONAL/ COAUTOR): O termo funcional refere-se a
…………. Em havendo divisão de tarefas, autor é aquele ……….. Temos, aqui, a hipótese de coautoria.

A

divisão de funções entre coautores

que prepara/pratica ato relevante na execução.

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14
Q

Autoria mediata é compatível com crime de mão própria

(certo/errado)

A

certo - o STF já admitiu no falso testemunho, em relação à conduta do advogado que instrui a testemunha a mentir.

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15
Q

O que se entende por autoria de determinação?

A

Evitar impunidade, nos casos de autoria mediata em crimes próprios/ mão própria em que o homem de trás não preenche todos elementos necessários;
desenvolveram a teoria da autoria por determinação Mesmo não podendo ser considerado tecnicamente autor, o agente responde pela determinação ao exercer, sobre o fato, domínio equiparado à autoria.

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16
Q

Autoria de escritório ou ……….: um agente ordena que outrem execute determinada conduta e o executor tem como principal característica a …………..

A

aparatos organizados de poder

fungibilidade dos membros, o executor pode ser substituído a qualquer momento por outro integrante

17
Q

Requisitos para configurar a autoria de escritório:
1.
2.
3.
4.

A

1) Poder de Mando: dentro da organização criminosa.
2) O aparato organizado de poder deve ser desvinculado do Ordenamento Jurídico
3) Fungibilidade o executor: o executor pode ser substituído por outro integrante da organização criminosa.
4) Alta disposição do executor para cumprir a ordem:

18
Q

autoria colateral é sinônimo de

A

autoria imprópria!

19
Q
  • Aquele que planeja toda a ação criminosa é considerado autor intelectual do delito, ainda que não detenha o controle sobre a consumação do crime.

(certo/errado)

A

errado

APENAS se tenha domínio sobre o crime

20
Q

O Código Penal adota a TEORIA DA ACESSORIEDADE LIMITADA OU MÉDIA, pela qual o partícipe
será punido se o autor praticar um fato……………

A

típico e ilícito, independentemente da culpa e punibilidade do agente.

21
Q

se a participação for de menor importância, a pena pode ser reduzida ….

A

de 1/6 a 1/3 para o partícipe.

22
Q

O que seria a conivência ou participação negativa? Também chamado de crime ……….. ou concurso ……………
é punível?

A

silente ou absolutamente negativo

sujeito presencia execução de delito e SEM ter o dever jurídico de atuar, mas com possibilidades de fazê-lo, se omite - conivência

em regra NÃO - salvo configure crime autônomo

23
Q

é possível a participação em crime omissivo? Exemplo

A

Sim - quando instiga/ induz a quem ter o dever de agir a se omitir
EX.: agente que induz o médico a não efetuar a notificação compulsória da doença de que é portador.

24
Q

é possível a participação por omissão em crime comissivo? Exemplo

A

SIM - quando o partícipe, obrigado a agir, abstém-se da prática de um ato, permitindo a ação delituosa pelo autor.
ex.: o vigilante não tranca a porta de entrada do estabelecimento para que um comparsa alcance seu interior e subtraia os bens que guarnecem o local

25
Q

é possível a participação em crime omissivo impróprio

(certo/errado)

A

certo - nada impede que terceiro desobrigado do dever de agir para evitar o resultado instigue ou induza o garante a também não fazê-lo.

26
Q

É possível haver coautoria em crimes culposos?

A

Sim!
A doutrina majoritária entende que cabe coautoria em crimes culposos, quando a situação de perigo tenha criada em conjunto, pois o resultado é obra comum imputado a todos os concorrentes

27
Q

É possível haver participação em crimes culposos?

A

Não!
A doutrina majoritária entende que não cabe participação dolosa em crime culposo

28
Q
  • Se algum dos concorrentes (coautor e partícipe) quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada ………….., na hipótese de ter sido ……………….o resultado mais grave.
A

até metade
previsível

29
Q
  • Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de ………….
A

um sexto até metade

30
Q
  • Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de ………………………… e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de ………………..
A

tempo, lugar, maneira de execução

um sexto a dois terços.

31
Q

Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, ……………..

A

até o triplo.

32
Q

estupro praticado com violência presumida, incide a regra do concurso material ou da continuidade delitiva específica, conforme o caso.

(certo/errado)

A

ERRADO

Isso porque a violência de que trata a continuidade delitiva especial é a REAL, não abarcando a violência presumida.

33
Q

a pena pecuniária aplicada de forma distinta e integral é restrito às hipóteses de concursos formal ou material, não sendo aplicável aos casos em que há reconhecimento da continuidade delitiva.

(certo/errado)

A

certo

Desse modo, a pena pecuniária deve ser aplicada conforme o regramento estabelecido para o crime continuado, e não cumulativamente!

34
Q

De acordo com a Teoria …………, adotada pelo Código Penal, mostra-se imprescindível, para a aplicação da regra do crime continuado, o preenchimento de requisitos não apenas de ordem objetiva — mesmas condições de tempo, lugar e
forma de execução — como também …………..

A

Mista

de ordem subjetiva — unidade de desígnios ou vínculo subjetivo entre os eventos