Dislipidemia Flashcards

1
Q

Fórmula de Friedwald:

A

Col. LDL = Col. total - Col. HDL - TGs / 5 * Cálculo indireto.

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Q

Casos em que a fórmula de Friedwald é imprecisa:

A
  • TGs > 400 mg/dL - Hepatopatia colestática crônica - DM - Síndrome nefrótica
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3
Q

Classificação - Dilipidemias Primárias pelo fenótipo (Frederickson):

A
  • Tipo I: quilomicronemia - Tipo IIa: elevação do LDL - Tipo IIb: elevação do LDL e VLDL - Tipo III: elevação de quilomícron e VLDL remanescentes - Tipo IV: elevação de VLDL - Tipo V: elevação de quilomícron e VLDL
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4
Q

Classificação - Dislipidemias Primárias (OMS):

A
  • Hipercolesterolemia isolada (LDL-c > ou = 160mg/dL) - Hipertrigliceridemia isolada (TGL > ou = 150mg/dL) - Dislipidemia mista (elevação do LDL e TGL) - HDL-c baixo: H < 40mg/dL / M < 50mg/dL isolada ou associada a elevação de LDL-c ou TG
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5
Q

Principais lipídios de importância clínica:

A
  • Ácidos graxos. - Triglicérides (TGs): reserva de energia. - Fosfolípides. - Colesterol (Col): componente da membrana celular e participa da síntese de ácidos biliares e de hormônios esteroides.
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6
Q

Forma mais comum de dislipidemia primária:

A

Hiperlipidemia familiar combinada (hipertrigliceridemia isolada).

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7
Q

Sinais clássicos das hipercolesterolemias primárias:

A

Presença de depósitos cutâneos de colesterol: - Xantelasmas (pálpebras). - Xantomas (tendões extensores). - Arco córneo. - Doença arterial isquêmica precoce.

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8
Q

Definição de hipercolesterolemia familiar:

A

Doença genética autossômica dominante, que pode ser identificada pela forte história familiar e pelos achados de exame físico.

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9
Q

Características da Síndrome da Hiperquilomicronemia:

A

Plasma leitoso (lactescente) + TGs > 1000mg/dl + pancreatite aguda e dor abdominal recorrente.

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10
Q

Condições que aumentam o HDL:

A
  • Etilismo - Obesidade
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11
Q

1º, 2º e 3 objetivo no controle das dislipidemias:

A

1 ) Reduzir o Col. LDL. 2 ) Aumentar o Col. HDL. 3 ) Reduzir os TGs (torna-se prioritário se > 500 mg/dl).

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12
Q

Classificação níveis de TGs:

A
  • São considerados fator de risco independente para doença coronariana.
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13
Q

Etapas para estratificação de risco cardiovascular:

A

1º) Determinação da presença de doença aterosclerótica significativa ou de seus equivalentes (se + é alto risco). * Se paciente se enquadrar em alto risco, pula para 4ª etapa. 2º) Classificação pelo Escore de Risco Global. * Baixo risco (<5%): 1 fator de risco. * Risco intermediário (5 - 10% p/ M e 5 - 20% p/ H): 2 ou + FR. * Risco alto ( > 10% p/ M e > 20% p/ H). # FR: tabagismo, HAS, HDL baixo, hist. familiar de doença cvc (H < 55 anos ou M < 65 anos). Se HDL > 60, retirar 1 FR. 3º) Reclassificação de risco predita pelos fatores agravantes (se risco intermediário): - Hist. familiar de doença cvc (H < 55 anos e M < 65 anos), SM, micro ou macroalbuminúria, HVE, PCR de alta sens. > 2 mg/L, espessura carótidas > 1, escore de Ca em coronárias > 100, ITB < 0,9. * Se + p/ fator agravante, eleva p/ alto risco. 4º) Escolha terapêutica.

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14
Q

Tratamento - medidas não farmacológicas:

A
  • Dieta (livre de ác. graxos trans e saturados). - Álcool (principalmente p/ reduzir TGs). - Perda de peso - Atividade física (principalmente p/ elevar HDL e red. TGs). - Cessação do tabagismo.
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15
Q

Droga de 1º linha para tratamento e com maior evidência de redução de eventos cardiovasculares:

A

Estatinas (Rosuvastatina, Atorvastatina, Sinvastatina).

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16
Q

Mecanismo de ação - estatinas:

A

Inibem de maneira competitiva a enzima HMG - Coa (passo limitante p/ síntese de Col.) - > queda transitória dos níveis intracelulares - > aumento da síntese de receptores celulares de LDL - > aceleração da remoção de Col. LDL e TGs

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17
Q

Se paciente baixo risco, inicia tratamento farmacológico?

A

Não. Tratamento não farmacológico por 3 - 6 meses, tratando caso persista com LDL > 160 mg/dl.

18
Q

Efeitos colaterais - estatinas:

A
  • Cefaleia, náuseas, alteração do sono, aumento de enzimas hepáticas e de fosfatase alcalina, miosite, rabdomiólise, ruptura tendínea.
19
Q

Efeito colateral mais comum - estatinas:

A

Miopatia (varia de mialgia com ou sem elevação de Ck, até rabdomiólise).

20
Q

Contraindicações - estatinas:

A
  • Amamentação. - Doença hepática aguda. - Aumento persistente e inexplicável de transaminases.
21
Q

Mecanismo de ação - resinas sequestradoras de ácidos biliares:

A

Se ligam aos ácidos biliares no intestino, diminuindo sua absorção no íleo terminal, reduzindo assim, o pool hepático de ácidos biliares. Isso leva ao aumento da conversão de Col. em ác. biliares nos hepatócitos. Dessa forma, ocorrem aumento da síntese e expressão dos receptores de Col. LDL, determinando queda dos níveis deste.

22
Q

Classe de droga para tratamento da hipercolesterolemia na infância:

A
  • Resinas sequestradoras de ácidos biliares (colestiramina, colestipol, colesevelam). - Não possuem efeitos sistêmicos.
23
Q

Efeitos colaterais - resinas sequestradoras de ácidos biliares:

A

Obstipação, náuseas, plenitude gástrica, meteorismo e exacerbação de hemorroidas preexistente.

24
Q

Contraindicações - resinas sequestradoras de ácidos biliares:

A
  • Obstrução biliar completa. - Obstrução intestinal.
25
Q

Mecanismo de ação - inibidores da absorção de colesterol (ezetimiba):

A
  • Interfere na absorção intestinal do Col., diminuindo seu aporte ao fígado e levando a diminuição do depósito hepático de Col. - Indicado quando os níveis de redução do Col LDL estão subótimos, principalmente quando se desejam evitar doses altas de estatinas, ou quando a dose máxima já foi atingida, sem que seus níveis estejam satisfatórios.
26
Q

Efeitos colaterais - inibidores da absorção de colesterol:

A

Diarreia, dor abdominal, artralgia, lombalgia, fadiga, tosse e sinusite.

27
Q

Mecanismo de ação - fibratos:

A

Atuam por meio da estimulação dos receptores alfa ativados da proliferação dos peroxissomas (PPAR -alfa) - > esse estímulo resulta na hidrólise intravascular dos TGs e apresentam maior eficácia a pacientes com hipertrigliceridemia e baixos níveis de Col HDL. - Genfibrozila, Bezafibrato, Fenofibrato, etc.

28
Q

Principais indicações para terapia com fibratos:

A
  • TGs > 500 mg/dl - Disbetalipoproteinemia familiar - Pacientes com baixos níveis de Col. HDL.
29
Q

Efeitos adversos - fibratos:

A
  • Gastrointestinais. - Dor, fraqueza muscular, diminuição da libido, erupção cutânea e distúrbios do sono.
30
Q

Mecanismo de ação - ácido nicotínico (niacina):

A

Age pela inibição hepática de produção de VLDL, levando a diminuição do Col. LDL; reduz a transformação de Col, HDL em VLDL, aumentando assim, os níveis de HDL.

31
Q

Efeitos adversos - ácido nicotínico (niacina):

A
  • São frequentes (a droga não é tolerada em até 10%). - Rash cutâneo, desconforto grastrintestinal e mialgia.
32
Q

Contraindicações - ácido nicotínico (niacina):

A
  • Doença hepática, úlcera péptica ativa, hipotensão severa e hemorragia arterial.
33
Q

Perfil de ação - estatinas:

A

Reduz 20 - 60% de LDL e 10 - 33% de TGs Eleva 5 - 10% do HDL

34
Q

Perfil de ação - resinas sequestradoras de ácidos biliares:

A

Reduz 15 - 30% do LDL Eleva HDL (pequeno aumento) e TGs (eventualmente)

35
Q

Perfil de ação - inibidores da absorção de colesterol:

A

Reduz 15 - 20% do LDL

36
Q

Perfil de ação - fibratos:

A

Reduz TGs 35 - 50% Eleva HDL em 15 - 25%

37
Q

Perfil de ação - ácido nicotínico:

A

Reduz LDL 5 - 25% 3 20 - 50% de TGs Eleva 15 - 35% de HDL

38
Q

Mecanismo de ação - inibidores da PCSK-9:

A

Inibe a ligação da PCSK-9 (favoreve a degradagação do LDLR) ao receptor de LDL (LDLR), aumentando o número de receptores disponíveis para remover as LDLs circulantes, diminuindo os níveis de LDL.

39
Q

Critérios diagnósticos - Síndrome Metabólica:

A
40
Q

Categorias de risco cardiovascular vs metas LDL:

A
41
Q

Fluxograma - estratificação de risco cardiovascular:

A
42
Q

Risco cardiovascular vs alvo terapêutico:

A