DM Flashcards

(70 cards)

1
Q

Como as glifozinas (ISGLT2) atuam na fisiopatologia do DM 2?

A

Inibem reabsorção de glicose e Na+ no Túbulo contorcido proximal

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2
Q

Onde e como os ISGLT2 atuam na fisiopatologia do DM?

A

Atuam nas arteríolas aferentes causando glicosuria, natriurese e vasoconstrição

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3
Q

Quais os benefícios dos ISGLT2 (glifozinas)?

A

reduz eventos cardiovasculares;
previne a progressão da nefropatia diabética;
redução discreto do peso

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4
Q

Quais os efeitos colaterais dos ISGLT2?

A

CAD euglicemica;
infecções do TGU (PP fúngicas)
risco de hipotensão;
*canaglifozina: risco de fratura óssea e amputação de membros inferiores

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5
Q

Qual a droga de escolha no DM quando DRC estágio V, TFG<15?

A

IDPP4 (linagliptina)

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6
Q

Quais medicações para DM 2 indicadas em
pacientes com DRC IV (TFG 15-30)

A

A-GLP1 (liraglutida) e DPP4 (gliptinas)

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7
Q

Qual o tratamento da doença renal do diabetes?

A

Albuminúria elevada
• IECA/BRA: OK + até 30% creatinina
• • Associar FINERENONA
o Antagonista mineralocorticoide
o CICr 30-60 ou albuminúria > 200mg/d
o ISCLT2
o CICr >30
o Considerar A-GLP1.

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8
Q

Tratamento da neuropatia por DM?

A

1ª linha: Tricíclicos
o Antidepressivos duais (duloxetina e venlafaxina)
o Anticonvulsivantes (gabapentina)
o 2ª linha:
o Pregabalina
o Associação AD + AC
o 3ª linha:
o Estimulação de medula espinhal

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9
Q

Quais características epidemiológicas da DM tipo Mody:

A

Forma familiar de DM por mutação de genes relacionados ao desenvolvimento da célula beta.
• Herança autossômica dominante

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10
Q

Quais características clínicas e laboratoriais da DM tipo Mody?

A

Ausência de obesidade ou sinais de resistência à insulina
• Suspeição: MODY Calculator > 60%

PepC > 0,6 após 5a

> 1familiar com DM < 2 anos em 2 2 gerações
Auto-Ac NEGATIVOS

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11
Q

Paciente jovem com DM diagnosticado com diagnósticos duvidoso para tipo 1 ou 2, qual exame solicitar?

A

Auto-AC

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12
Q

Paciente jovem, 20 anos, sem sinais de resistência insulinica, com auto-ac+, qual diagnóstico?

A

DM1 ou LADA

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13
Q

Paciente jovem, sem características confirmatoria de DM2 ou 1, auto-AC(-). Qual o seguimento correto em 5 anos?

A

dosar peptídeo C cinco anos após o diagnóstico se:
>0,6: DM2
<0,6: DM1

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14
Q

Paciente jovem sem sinais de resistência insulinics com diagnóstico de DM; tem perda de gordura generalizada ou dose de insulina >2UI/kg, qual a conduta?

A

Possui essas características:
-> sim: Lipodistrofia e Síndromes de Resistência insulínica
-> não: solicitar exame para MODY

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15
Q

Quais grupos possuem meta de Hb1Ac <7?

A

paciente com DM1/2 que nao sejam idosos saudáveis ou frágeis e crianças

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16
Q

Qual a meta de Hb1Ac em idoso frágil?

A

<8

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17
Q

Qual a meta de glicemias de jejum, pré e pós prandial pra pacientes que não são idosos frágeis?

A

jejum e pré-prandial: 80-130
glicemia 2h pós prandial: < 180
glicemia ao deitar: 90-150

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18
Q

Quais critérios de resolução para Cetoacidose diabética?

A

pelo menos 2:
1. Ph> 7.3
2 AG <12
3. BIC>15

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19
Q

Quando iniciar a bomba de infusão de insulina?

A

uma hora após critérios de resolução

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20
Q

Como calcular os Na corrigido na CAD?

A

Na corrigido: Na + (1.6 x (glicose/100)

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21
Q

Qual o volume e solução escolhida na fase 2 do tratamento da CAD em caso de Na>135?

A

NaCl 0.45% s 250-500ml/hr

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22
Q

Qual a conduta na CAD fase 2 considerando os valores de potássio?

A

K<3.3: nao dar insulina
3.3 - 5.2: KCL e dar insulina
> 5.2: não dar KCL e iniciar insulina

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23
Q

Como realizar insulina na CAD?

A

insulina regular em BIC 0.1UI/kg bolus + 0.1UI/kg/h OU 0.14 U/kg/h sem bolus

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24
Q

Qual o tratamento realizado na FASE 3 da CAD?

A
  1. glicemia capilar 1/1h
  2. queda de menos de 50/70 de glicemia -> aumenta a velocidade de infusão em 2x | se queda >70/h -> divide a velocidade por 2
  3. Quando glicemia <250: Nacl 0.45 + glicose 5% -> 200ml/h + insulina em dose menor
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25
Quando repor o bicarbonato de sódio na CAD?
1. pH < 6.9 2. Fósforo se disfunção cardíaca grave, rabdomiolise, se P<1
26
O que fazer após a compensação da CAD?
1. garantir alimentação VO 2. 10U regular SC (pode NPH) -> desligar insulina em BIC após 1h depois de ter aplicado 3. Iniciar esquema basal: 0.5-0.8/kg/dia -> 50% do usado em BIC em 24h
27
Quais critérios diagnósticos para Estado Hiperosmolar Hipeglicemico?
Glicemia >600 pH > 7.3 osmolaridade > 320
28
Quais critérios de resolução do EHH?
Osmolaridade <320 Paciente alerta
29
Qual o tratamento da Fase 2 do EHH?
se glicemia <250: adição de SG 5% + iniciar glicose basal-bolus
30
Quais critérios da CAD euglicemica?
glicemia <250 FR: - usuário de ISGLT2 - gestante/baixa ingestão calórica - uso de dose baixa de insulina - doença aguda
31
Quais critérios diagnósticos para CAD?
1. glicemia >250 2. acidose metabólica pH <7.3 e bic <15 com AG >12 3. cetonemia positiva ou cetonuria +++
32
Quando suspender a ISGLT2 no pré-operatório?
suspender 3 dias antes
33
Qual o tratamento da FASE 1 na CAD?
Reposição coletiva: 1L - 1.5L na primeira hora
34
No manejo da hiperglicemia intra-hospitalar: qual a conduta em relação a exames?
se glicemia capilar >140: dosar HbA1C se glicemia capilar > 180 (2x): iniciar insulina
35
No manejo da hiperglicemia intra-hospitalar: qual o alvo de glicemia capilar?
geral: 150-180 não críticos: 110 - 140! paliativos: tolerar >180 • em caso de anemia/acidose/hipoperfusao/edema - usar sangue do cateter
36
No manejo da hiperglicemia intra-hospitalar: qual a dose de insulina terapia?
fazer glicemia capilar pré-refeições e as 22h: - não crítico: basal-bolus (0.4 - 0.5U/kg/dia) + insulina regular para correção 50 - 50% - se na aceitação alimentar: basal manter - se prednisona matinal: aumentar prandial do café e almoço ou NPH do café
37
No manejo da hiperglicemia intra-hospitalar: qual o manejo no paciente em uso de dieta enteral?
glicemia capilar de 6/6h - insulina basal-bolus + correção
38
Qual a clínica do paciente diabético com hipoglicemia?
adrenergico: tremor, palpitação, ansiedade colonergico: sudorese, fome, parestesia neuro: sonolência, tontura, fraqueza
39
Qual o manejo do paciente com hipoglicemia sem DM? (sintomas + glicemia <55)
Avaliar peptideo-C <0.2: baixo > insulina sérica alta= insulina exógena | baixa: tumor >0.2: alta > insulinoma/hipoglicemia auto-imune/sulfoniureias
40
Qual o pseudônimo referente ao hipertireoidismo mais frequentemente associado?
Doença de Graves
41
3 características sobre doença de graves:
1. bócio/exoftalmia 2. Trab+ 3. aumento de captação na cintilografia (T4L alto e TSH normal)
42
Qual o pseudônimo mais comumente associado ao hipotireoidismo?
Tireoidite de Hashimoto
43
Quais características da tireoidite de hashimoto:
1. anti-TPO positivo 2. TSH aumentado e T4L baixo
44
Quais alterações laboratoriais encontradas no eutireoideo doente?
1. T3 sérico baixo e T3 reverso aumentado 2 TSH normal
45
Valores normais de glicemia em jejum, 2h após TOTG e Hb1Ac
jejum: <100 2h após teste oral: <140 Hb1Ac: <5.7
46
Distúrbio resultante da hipersecrecso do PTH com consequente hipercalcemia
Hiperparatireoidismo primário
47
Causas de Hiperparatireoidismo primário
adenoma ou hiperplasia carcinoma
48
Características do Hiperparatireoidismo primário:
- perda de osso cortical - lesão lítica - nefrocalcinose por hipercalciuria - hipofosfatemia -
49
Como é feito o diagnóstico de hiperparatireoidismo?
dosagem de PTH (aumentado) Hipercalcemia Dosagem de fósforo (baixo)
50
Qual o tratamento de crise hipercalcemica?
hidratação venosa 200ml/h bifosfonato furosemida
51
Quais os valores normais de cálcio e pth?
cálcio<10.5 CAÍ (<5.25) PTH: 10-65
52
Quais causas secundárias de osteoporose?
hipogonadismo hiperparatireoidismo mieloma múltiplo cushing
53
Qual o benefício da hidrocloratiazida na osteoporose?
retém cálcio no osso e diminui na urina
54
Como é feito é para quem é feito o rastreio de osteoporose?
Mulheres>65 anos Homens>70 anos Alto risco fratura patológica
55
Qual os critérios para diagnóstico de osteoporose?
1. fratura patológica 2. T-escore <-2.5 DP (osteopenia <-1 a -2.49)
56
Quais fatores de risco para osteoporose?
idade avançada; brancas; IMC baixo; história familiar; sedentarismo; tabagismo e etilismo insuficiência renal hiperparatireoidismo corticoide heparina
57
5 características da doença de Graves:
1. causa mais comum de hipertireoidismo; 2. bicho difuso com alta captação no RAIU 3. Oftalmopatia: profusão palpebral 4. Dermatopatia: mixedema e acropatia 5. anti-trab+
58
Qual o tratamento da doença de graves?
1° betabloqueador + metimazol ou propiltiuracil (usa em grávidas)
59
Quando usar radioiodo na doença de graves?
1° recidiva 2° toxicidade as drogas 3° idosos
60
O que é efeito wolfshaicof?
hipotireoidismo induzido por sobrecarga de iodo
61
Como é feito o preparo para tireoidectomia?
drogas 6 semanas antes e de 7-10 dias, faz iodo
62
Qual a definição de crise tireotoxica?
exacerbação de hipertireoidismo e disfunção de órgãos
63
Qual o tratamento da crise tireotoxica?
betabloqueador: propanolol -> inibe conversão de T4 em T3 PTU: inibe a conversão Iodo: efeito wolfchaikoff -> inibe a glândula corticoide: insuficiência adrenal relativa -> hidrocortisona
64
Qual a clínica de hipotireoidismo?
intolerância ao frio, alopecia; mixedema PA convergente bradicardia sonolência
65
Qual a causa mais comum de hipotireoidismo?
tireoidite de hashimoto
66
Cite 5 características da tireoidite de hashimoto:
1. autoimune 2. mulher >60anos 3. Vitiligo 4. Anemia perniciosa 5. insuficiência adrenal * alto risco de linfoma
67
Como é feito o diagnóstico de tireoidite de hashimoto?
T4L (baixo) TSH (aumentado) Anti-TPO anti-tireoglobulina
68
Quando tratar hipotireoidismo subclinico?
T4L normal e TSH aumentado tratar se: TSH>10 ou >7 (< 65 anos ) gravidez
69
Como é feito o diagnóstico de Estado Hipermolar Hiperglicemico?
glicemia > 600 osmolaridade > 320 pH<7.3 e HCO3>18
70
Qual critério de compensação de Estado hiperosmolar hiperglicemico?
Osmolaridade <310