Doença das Vias Biliares Flashcards
(139 cards)
A árvore biliar é formada pela vesícula, ducto cístico, ducto hepático comum (resultante da confluência dos ductos hepáticos direito e esquerdo) e ducto colédoco ou ducto biliar comum (união do ducto hepático com o cístico). A vesícula biliar é ainda dividida anatomicamente em:
fundo,
corpo,
infundíbulo e
colo
Quanto aos ductos hepáticos, cada um se
responsabilizará pela drenagem de determinados
segmentos do fígado. O ducto esquerdo,
encarregado da drenagem dos segmentos
hepáticos_________. O direito, dos segmentos ____________.
Esquerdo: II, III e IV.
Direito: V, VI, VII e VIII.
Ligamento hepatoduodenal contém 3 estruturas:
- Ducto hepático comum (anteriormente),
- Artéria hepática e a
- Veia porta (posterior).
O Triângulo de Callot (hepatocístico) é composto por:
- Ducto hepático comum (via biliar)
- Borda inferior do fígado e o
- Ducto cístico.
Dentre os entero-hormônios, qual está relacionado à inibição da contração da vesícula biliar?
Peptídeo YY.
O melhor exame para detectar cálculos na vesícula biliar (colelitíase), com sensibilidade e especificidade altíssimas, superiores a 95%, é
USG abdome
Vamos então considerar que a USG do nosso paciente tenha revelado dilatação da árvore biliar e, portanto, apontado para uma icterícia obstrutiva extra-hepática. Assim, estaremos diante basicamente de duas possibilidades principais:
(1) Litíase Biliar (Coledocolitíase)
(2) Tumores periampulares (O mais comum
é o tumor de cabeça de pâncreas)
Ao exame clínico, o sinal mais importante para diferenciação entre as causas de colestase é o
SINAL DE COURVOISIER: vesícula biliar distendida e palpável, porém indolor.
ICTERÍCIA FLUTUANTE (intermitente), pensar em:
Coledocolitíase
ICTERÍCIA PROGRESSIVA / indolor / idoso/ emagrecimento/ Sinal de Courvoisier -Terrier POSITIVO, pensar em
Neoplasia (principal é tumor cabeça de Pâncreas)
A CPRE (Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica) consiste na passagem de um endoscópio através da Ampola de Vater e aplicação de contraste nas vias biliares. É o exame padrão-ouro para o diagnóstico de:
Coledocolitíase
A CPRE é um exame invasivo, tendo como principais
complicações 2:
Colangite e a
Pancreatite
Se icterícia colestática, deve-se diferenciar de causas Intra e Extra hepáticas. Se a hipótese for Coledocolitíase, principal exame a ser realizado é:
CPRE
Se icterícia colestática, deve-se diferenciar de causas Intra e Extra hepáticas. Se a hipótese for Neoplasia, o principal exame a ser realizado é:
TC de abdome com contraste (o grande papel da TC na icterícia obstrutiva é avaliar os tumores periampulares, como o Ca de cabeça de pâncreas.
Apenas 15% dos cálculos biliares são visualizados
por esta técnica. O maior valor é diferenciar outros diagnósticos em quadros agudos como úlcera perfurada, obstrução intestinal ou pneumonia do lobo inferior direito. Estamos falando de:
Radiografia de Abdome
É um exame OBSOLETO, totalmente substituído
pela USG e pela cintilografia de vias biliares. Atualmente, talvez a única indicação para este exame esteja no planejamento da terapia com agentes de dissolução dos cálculos (que são administrados por via oral). Estamos falando de:
Colecistograma oral
É um excelente método para o estudo da árvore biliar (vias principais), especialmente quando o paciente tem icterícia obstrutiva e dilatação das vias biliares intra-hepáticas (US ou TC). Além da determinação do local e da etiologia da obstrução, ainda pode ser colhido material para exame citológico e bile para cultura. É o exame de escolha quando a suspeita de obstrução na PORÇÃO PROXIMAL da via biliar. Estamos falando de:
Colangiografia Trans-hepática Percutânea
CTP
Exame de boa acurácia para o diagnóstico da coledocolitíase (S = 95% e E = 90%). Tem a vantagem de ser não invasivo, mas tem a desvantagem de perder em acurácia para a CPRE e CTP. Estamos falando de:
Colangiorressonância
Sensibilidade superior à da USG convencional (transabdominal) para diagnosticar a coledocolitíase. Tem a vantagem sobre a colangiografia endoscópica por não ser invasivo (praticamente sem complicações), mas a sua sensibilidade é inferior à da CPRE. Estamos falando de:
USG endoscópica
Basicamente para a abordagem de neoplasias
biliares, pela capacidade de detecção
mais acurada de micrometástases e para a
realização de biópsia. Estamos falando de:
Laparoscopia
Permite melhor diferenciação
entre lesões benignas e malignas e a
detecção de metástases ocultas que podem
alterar a conduta cirúrgica do paciente. Estamos falando de:
PET-FDG (Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET) utilizando o radiofármaco Fluordesoxiglicose (FDG))
A colangiorressonância é um exame muito utilizado para diagnóstico das patologias das vias biliares intra e extra-hepáticas. Este exame utiliza como contraste:
Bile.
Paciente com 68 anos de idade, ictérico 4+/4, referindo, na primeira consulta, prurido e perda ponderal de 10 kg nos dois últimos meses, apresenta, ao exame físico, hepatomegalia e vesícula palpável. Deve-se solicitar, inicialmente, o seguinte exame de imagem:
USG abdominal.
Quais as 3 principais causas de síndrome colestática?
- complicações da colelitíase,
- tumores biliares e as
- doenças não litiásicas/não neoplásicas das vias biliares.