Síndrome ictérica - Hepatites Flashcards

(130 cards)

1
Q

A Síndrome de Gilbert se dá através do aumento leve da Bilirrubina

A

Indireta

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2
Q

Entre os desencadeantes da Sd de Gilbert, estão

A

Jejum, atividade física intensa e álcool

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3
Q

A Sd. de Gilbert é mais comum em homens que mulheres (3/1), e decorre de defeito na enzima

A

Glicorunil transferase

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4
Q

A maior causa de hiperbilirrubinemia indireta é

A

Hemólise

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5
Q

Doenças que decorrem do aumento da BI:

A
  1. Hemólise (anemia hemolítica, esferocitose hereditária, anemia falciforme, def. de B12)
  2. Captação prejudicada: ICC, shunt portossitêmico, drogas (rifampicina, probenecida)
  3. Conjugação prejudicada: Gilbert, Crigler-Najjar, neonatal, hipertireoidismo, doença hepática avançada, drogas (gentamicina, cetoconazol, inibidor de protease, etinilestradiol).
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6
Q

Doenças que decorrem do aumento da BD:

A
  1. ISOLADA
    • Condições Hereditárias: síndrome de Dubin-Johnson e síndrome de Rotor.
  2. PADRÃO HEPATOCE LULAR
    • Hepatite viral (A, B, C, D, E, EBV, CMV,
    herpes-simplex), álcool, drogas (paracetamol, isoniazida, toxinas), hepatite autoimune, Doença de Wilson, Febre Amarela.
  3. PADRÃO COLESTÁTICO – INTRA-
    -HEPÁTICO
    • Hepatite viral (principalmente A), alcoólica e
    algumas drogas (esteroide, clorpromazina).
    • Cirrose biliar primária.
    • Síndrome do desaparecimento de ductos
    biliares – vanishing bile duct syndrome.
    • Hereditária (colestase recorrente benigna;
    colestase intra-hepática familiar progressiva).
    • Outros: gravidez, NPT, sepse de origem não
    biliar; colestase pós-operatória; síndrome
    paraneoplásica; doença veno-oclusiva;
    doença enxerto versus hospedeiro; infiltrativa
    (TB, linfoma, amiloidose); leptospirose.
    PADRÃO COLESTÁTICO – EXTRA-
    -HEPÁTICO
    Benigna:
    • Coledocolitíase
    • Síndrome de Mirizzi
    • Estenose biliar pós-operatória
    • Colangite esclerosante primária
    • Pancreatite crônica
    • Colangiopatia associada à AIDS
    • Ascaridíase e outros parasitas
    Maligna:
    • Colangiocarcinoma
    • Câncer de cabeça de pâncreas
    • Câncer de vesícula biliar
    • Câncer periampular
    • Acometimento de linfonodos hepáticos
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7
Q

A acolia fecal decorre da deficiência de:

A

Bilirrubina direta

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8
Q

A Colúria decorre de

A

Presença de BD na urina

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9
Q

Na síndrome colestática, os marcadores AST, ALT, FA e GGT estão

A

GGT e FA > AST e ALT

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10
Q

Na Lesão hepatocelular, os marcadores AST, ALT, FA e GGT estão

A

AST e ALT > GGT e FA

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11
Q

Se o aumento de transaminases for maior que 10 vezes o normal, a síndrome deve ser:

A

Hepatocelular

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12
Q

Se o aumento da FA exceder em 4 vezes o normal, a síndrome deve ser:

A

Colestática

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13
Q

Níveis de Transaminases superiores a 1.000 U/L, com TGP > TGO são bastante sugestivos de

A

Hepatite Viral Aguda
Outras causas
são: intoxicação por paracetamol, isquemia
hepática grave.

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14
Q

Nas hepatites em geral, os níveis de TGP costumam ser superiores aos de TGO – a inversão deste padrão clássico, em especial quando TGO > 2x TGP, sugere bastante a

A

Hepatite Alcoólica

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15
Q

Dentre as doenças hereditárias que cursam com síndrome ictérica, quais decorrem de alterações na BI e na BD?

A
BI:
   - Sd. de Gilbert
   - Dç de Crigler-Najjar
BD:
   - Sd. de Rotor
   - Sd Dubin-Johnson
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16
Q

A síndrome de hepatite viral aguda apresenta 3 fases:

A
  1. Prodrômica
  2. Ictérica
  3. Convalescência
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17
Q

Os vírus hepatotrópicos mais comuns são

A

Vírus A, B, C, D e E.

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18
Q

Dentre os vírus multissistêmicos que podem causar Hepatite aguda estão:

A
EBV
CMV
HSV
Rubéola
Febre Amarela
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19
Q

A fase da Sd. de hepatite viral aguda que cursa com síndrome gripal inespecífica, podendo ter artrite, rash/urticária e laboratório com leucopenia e linfocitose atípica, é chamada de

A

Prodrômica

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20
Q

Na fase ictéria da Sd. de hepatite viral aguda, o hepatograma demonstra:

A

AST e ALT > 10x limite superior de normalidade e > FA e GGT.

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21
Q

A fase da Sd. de hepatite viral aguda que cursa com síndrome hepatocelular é chamada de

A

Ictérica

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22
Q

A tríade de Charcot é composta de_____ e é característica de qual doença?

A

Febre, Icterícia e Dor em Hipocôndrio direito.

Colangite aguda

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23
Q

O que significa Necrose em saca bocado presente nas Hepatites virais?

A

Se refere à agressão na placa limitante (interface
entre o pseudolóbulo e o tecido fibroso circunjacente), quando células inflamatórias
literalmente vão penetrando entre os hepatócitos da periferia, resultando em necrose
de alguns deles.

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24
Q

Quais as únicas situações que exigem terapia específica dentre as Hepatites virais?

A

(1) a hepatite C aguda, para prevenir a sua evolução para hepatite crônica
(2) as formas graves de hepatite B aguda.

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25
O vírus de Hepatite que mais pode gerar Síndrome colestática é o tipo
Hepatite A (síndrome colestática prolongada)
26
Quais os vírus de Hepatite que mais complicam para Hepatite fulminante?
- Hepatite A (Incid.= 0,3%, maior nos adultos), - Hepatite B (Incid. < 1%, embora represente > 50% das hepatites VIRAIS fulminantes), - Hepatite E (sobretudo em gestantes).
27
Quais os vírus de Hepatite que mais complicam para Hepatite recorrente?
Hepatites A, B ou C.
28
Quais os vírus de Hepatite que mais complicam para Hepatite crônica?
- Hepatite B (1-5% em adultos), | - Hepatite C (80-90%).
29
Quais dos vírus de Hepatite, é o único a ser de DNA?
Hepatite B
30
É o primeiro marcador de doença, também chamado de antígeno Austrália, sendo que na hepatite aguda ele cai em até 6 meses e, se permanecer elevado em mais de 6 meses, indica hepatite crônica.
AgHbs ou HBsAg
31
Marcador presente nas infecções agudas pela presença de IgM e crônicas pela presença de IgG. Representa contato prévio com o vírus.
Anti-HBc Total
32
Marcador de infecção recente, encontrado no soro até 32 semanas após a infecção
Anti-HBc IgM
33
Marcador de replicação viral. Sua positividade indica alta infecciosidade e está mais presente na Hepatite B crônica:
HBeAg ou AgHBe
34
Surge após o desaparecimento do HBeAg, indica o fim da fase replicativa.
Anti-HBe
35
Único anticorpo que confere imunidade ao HBV. Está presente no soro após o desaparecimento do HBsAg, sendo indicador de cura e imunidade e, isoladamente, em pessoas vacinadas.
Anti-HBs
36
Os tipos de transmissão da Hepatite B são:
- sexual, (MAIS COMUM) - perinatal (vertical) - percutânea.
37
O diagnóstico de Hepatite A se dá pela dosagem e presença no soro de:
Anti-HAV IgM
38
O tratamento da Hepatite A envolve
- Repouso (maior ou igual a 02 semanas) - Evitar álcool por 6 meses - Aporte calórico - Sintomáticos (evitar paracetamol)
39
A Prevenção da Hepatite A é feita com
Vacina inativada, 01 dose IM aos 15 meses ou 01 dose em qualquer tempo, desde que os pacientes tenham os devidos critérios (doenças autoimunes, hepatites prévias, transplantados, anemia falciforme, imunossupressos...)
40
A profilaxia pós-exposição para Hepatite A é feita segundo 2 critérios:
1. Marcador Anti-HAV negativo | 2. Até 02 semanas após exposição.
41
Como fazer a profilaxia pós-exposição na Hepatite A?
1. Saudável, entre 12-40 anos: VACINA DOSE ÚNICA | 2. Idade < 12 anos ou > 40 anos ou Imunossupressão: IMUNOGLOBUINA HUMANA CONVENCIONAL.
42
O período de incubação da hepatite B costuma ser de
1-6 meses (média de 8-12 semanas)
43
Os 3 principais antígenos e anticorpos na Hepatite B são:
``` AGHBS = ANTI-HBS AGHBC = ANTI-HBC ABHBE = ANTI-HBE ```
44
Julgue V ou F I. A presença de HBsAg (+) e Anti-HBc total (-) indica resultado falso positivo ou fase inicial da infecção, devendo ser repetida a sorologia em trinta dias. II. A presença de HBsAg (+) e Anti-HBc total (+) indica infecção aguda ou crônica, devendo ser solicitado anti-HBc IgM. III. A presença de HBsAg (-) e Anti-HBc total (+) indica resultado falso positivo ou cura, devendo ser solicitado Anti-HBs
1. V 2. V 3. V
45
RN 28 dias, ictérico desde nascimento, às custas de BI, reticulócitos 2%, Hb 12,5, VGM 37, sem hepatoesplenomegalia, EF sem alterações. Qual HD mais provável?
Síndrome de Gilbert
46
Para profissionais de saúde que fizeram o esquema vacinal com as 3 doses para Hepatite B, recomenda-se fazer sorologia entre 1-2 meses após última dose do esquema vacinal. No caso de sorologia Anti-HBs negativa, a recomendação é repetir
O esquema vacinal completo e, após 2 meses, colher sorologia.
47
Para profissionais de saúde que fizeram o esquema vacinal com as 3 doses para Hepatite B, recomenda-se fazer sorologia entre 1-2 meses após última dose do esquema vacinal. No caso de sorologia Anti-HBs realizada no tempo recomendado, deve-se:
Repetir primeiramente apenas 1 dose da vacina e repetir sorologia.
48
Se perfil sorológico de paciente com hepatite C: anti-hcv (elisa) positivo, anti-HCV(imunoblot) positivo, HCV RNA (PCR) negativo e ALT normal trata-se de:
Hepatite C resolvida
49
O tratamento medicamentoso com TDA ou Entecavir para Hepatite B só deve ser feito se 2 situações presentes:
Coagulopatia ou | Icterícia > 14 dias
50
A vacina para Hepatite B é do tipo:
Recombinante
51
A quantidade de doses para imunização contra Hepatite B na Criança é de
4 doses - 1ª dose - do nascimento até 12h de vida - monovalente - 2ª dose - 2º mês de vida - pentavalente - 3ª dose - 4º mês de vida - pentavalente - 4ª dose - 6º mês de vida - pentavalente
52
A quantidade de doses para imunização contra Hepatite B no Adulto é de
3 doses, vacina monovalente, nos tempos de 0, 1 e 6 meses.
53
Quais os grupos que devem dosar anti-HBs após vacinação?
1. Profissionais de saúde 2. Imunossuprimidos 3. Diálise
54
``` Os paineis sorológicos abaixo indicam: I - HBsAg +; Anti-HBc IgM + II - HBsAg +; Anti-HBc IgM - III - HBsAg -; Anti-HAV IgM + IV - Anti-HCV + V - HBsAg -; AntiHBc IgM + ```
``` I: Hepatite B aguda II :Hepatite B crônica III: Hepatite A aguda IV: Hepatite C V: Hepatite B aguda; HBsAg abaixo do limiar de identifação ```
55
O padrão sorológico de HBsAg, anti-HBs, HBeAg e anti-HBe correspondente ao quadro de hepatite B crônica com baixa replicação viral caracteriza-se por ser, respectivamente:
HBsAg + Anti-HBs - HBeAg - Anti-HBs +
56
Em relação à Heptatite B, existe um momento no curso desta infecção, geralmente no final da fase ictérica, em que o HBsAg pode começar a circular em níveis indetectáveis ou estar realmente ausente. Tal situação é conhecida como:
Janela Imunológica
57
O encontro de IgM anti-HBc, quaisquer que sejam os resultados dos outros marcadores, fecha o diagnóstico de:
Hepatite B aguda
58
Quando temos somente a IgG anti-HBc positivo, IgG anti-HBc + / anti-HBs +, é sinal que o paciente teve sim um episódio de hepatite no passado, mas se curou completamente e adquiriu imunidade, chamado de
Cicatriz Imunológica
59
A negatividade para todos os antígenos e anticorpos para hepatite B, exceto para o anti-HBs, idenfica o indivíduo como
Vacinado
60
O padrão sorológico HBsAG +, HBeAg - e Anti-HBe +, indica um indivíduo em estado
Portador Inativo, ou Soroconversão | Não é a cura, mas sim a parada da replicação.
61
O padrão sorológico HBsAG -, Anti-HBs +, ALT, AST e HBV-DNA elevado, indica um indivíduo em estado
Hepatite B oculta
62
Em geral, não existe necessidade de biópsia hepática para o diagnóstico de Hepatite B. Mas se realizarmos uma biópsia em um paciente cujo diagnóstico é duvidoso, ou mesmo quando desejarmos excluir a existência de alguma outra condição hepática, existe um achado histopatológico mais específico que são as
Ground-Glass Inclusions ou, em português, inclusões em “vidro fosco”
63
Após um quadro de hepatite B aguda, qualquer que seja sua forma evolutiva, as chances de cronificação em ADULTOS, CRIANÇAS E RN, respectivamente, são:
ADULTOS: 1-5%. CRIANÇAS: 20-30% Recém-nascidos: 90%
64
Sobre o diagnóstico da Hepatite B, para MAIORES DE 18 MESES, os testes para TRIAGEM e CONFIRMAÇÃO são:
TRIAGEM: HBsAg | CONFIRMAÇÃO: se HBsAG +, dosar Anti-HBc TOTAL E/OU HBV-DNA ?
65
Sobre o diagnóstico da Hepatite B, para MENORES DE 18 MESES, os testes para TRIAGEM e CONFIRMAÇÃO são:
TRIAGEM: HBsAg | CONFIRMAÇÃO: se HBsAG +, dosar SEMPRE Anti-HBc TOTAL E HBV-DNA !
66
Sobre o diagnóstico da Hepatite, se suspeita de Hepatite B oculta, qual exame solicitar?
HBV-DNA
67
A chance de transmissão vertical depende do
``` HBeAg Mãe HBe.Ag + >> 90% de chance para transmitir o vírus para seus filhos Mãe HBe.Ag - >> 10-15% de chance para transmitir o vírus para seus filhos ```
68
Dentre as vias de transmissão da Hepatite B, a mais comum hoje em dia é
Via sexual
69
Quais as vias de transmissão para Hepatite B:
(1) Relação sexual / Contato íntimo. (2) Transmissão perinatal (vertical). (3) Percutânea: Compartilhar agulhas (usuários de droga IV), lâminas de barbear, acidentes com material contaminado, hemodiálise. (4) Hemotransfusão (raríssima). (5) Transplante de órgãos.
70
A profilaxia para hepatite B pode ser feita em dois momentos diferentes: pré-exposição com _____ e pós-exposição com ______.
``` Pré-exposição = Vacina (HB) Pós-Exposição = Imunoglobulina Hiperimune (IGHAHB) + Vacina (HB) ```
71
Quais as 5 indicações para a Profilaxia Pós-exposição com uso da Imunoglobulina Hiperimune (IGHAHB) ?
1. Prevenção de infecção perinatal (0,5 ml mm vasto lateral da coxa) 2. Vítimas de acidentes com material biológico positivo/suspeito 3. Comunicantes sexuais de casos agudos de hepatite B 4. Vítimas de abuso sexual 5. Imunodeprimidos após exposição de risco, mesmo que previamente vacinados
72
Você é chamado para avaliar um recém-nascido com 2 horas de vida cuja mãe é portadora de hepatite B. Sorologias maternas: HBSAg = positivo, HBeAg = negativo, anti-HBe = positivo. A CONDUTA EM RELAÇÃO À CRIANÇA É:
Administrar imunoglobulina e vacina para Hepatite B nas primeiras 12 horas de vida.
73
Na hepatite crônica pelo vírus B, a transmissão vertical ocorre, predominantemente, quando estão positivos os marcadores:
HBsAg e HBeAg.
74
Um profissional de saúde sem resposta vacinal após | a 1a série (três doses) de vacina, com paciente fonte tendo HBsAG positivo, deve:
Fazer IGHAHB + 1a dose da vacina contra hepatite B da nova série de três doses.
75
Um profissional de saúde sem resposta vacinal após | a 2a série (seis doses) de vacina, com paciente fonte tendo HBsAG positivo, deve:
Fazer IGHAHB (2x), com intervalo de mês entre as doses.
76
Um profissional de saúde sem resposta vacinal após | a 2a série (seis doses) de vacina, com paciente fonte tendo HBsAG negativo, deve:
Não fazer nenhuma medida.
77
Um profissional de saúde sem resposta vacinal após | a 2a série (seis doses) de vacina, com paciente fonte tendo HBsAG desconhecido ou não testado, deve:
Fazer IGHAHB (2x), com intervalo de mês entre as doses.
78
Um profissional de saúde sem resposta vacinal após | a 1a série (três doses) de vacina, com paciente fonte tendo HBsAG desconhecido ou não testado, deve:
Iniciar nova série de vacina (três doses)
79
Sobre o tratamento de escolha para a Hepatite B crônica, a droga de escolha é
Tenofovir, 300 mg/dia
80
A duração do tratamento da Hepatite B crônica pode ser para sempre no paciente com
Cirrose hepática
81
Uma das indicações para cessar o tto com Tenofovir na Hep. B crônica é quando se encontra o desfecho ideal, notado com:
Soroconversão (portador inativo) OU HBsAG/ HBV-DNA negativos por 2 anos seguidos.
82
Se paciente não tolerar o Tenofovir, qual droga pode ser usada no tto da Hep. B crônica?
Entecavir (0,5mg/dia CHILD A, 1mg/dia CHILD B ou C)
83
As 3 drogas para tto da Hep. B crônica são
Tenofovir Entecavir Alfa-PEG-IFN
84
O uso da Alfa-PEG-IFN deve ser feito como opção para
Pacientes com HBeAg positivos, duração 48 semanas.
85
A principal forma de contágio da Hepatite C é
Sangue
86
O diagnóstico da Hepatite C se dá com
Dosar Anti-HCV (elisa ou TR) + PCR quantitativo
87
O tratamento da Hepatite C aguda em paciente sintomático, não precisa ser imediato, iniciando apenas com positividade do HVC-RNA. Este, deve ser dosado após
12 semanas dos sintomas
88
No tratamento da Hepatite C aguda em paciente assintomático, deve-se iniciar tto imediato com
IFN convencional em dose alta por 24 semanas OU | IFN convencional em dose baixa + Ribavirina por 24 semanas
89
Só há hepatite delta se for positivo o marcador
HBsAg
90
Dentre as manifestações extra-hepáticas da Hep. C crônica, estão
1. Crioglobulinemia mista 2. Porfiria cutânea tardia 3. Liquen plano
91
O dg da Hep. C crônica em menores de 18 meses deve ser feito com qual teste inicialmente:?
HCV-RNA ou antígenos HCV | Só depois, pedir Anti-HCV entre 12-18 meses
92
O dg da Hep. C crônica em maiores de 18 meses deve ser feito com qual teste inicialmente:?
Triagem: Anti-HCV (elisa / pcr) Confirmação: HCV-RNA EXCETO SE ACIDENTE OCUPACIONAL: PEDIR DIRETAMENTE O HCV-RNA.
93
Anti-HBs é um anticorpo marcador de:
Imunidade (Cura ou Vacinação)
94
Anti-HBc é um anticorpo marcador de:
Contato
95
HBsAg positivo indica a presença do Vírus e deve ser confirmado pela solicitação de
HBV-DNA
96
HBeAg e Anti-HBe são marcadores de:
Replicação (ativa e controlada, respectivamente)
97
A principal indicaçao para o tto medicamentoso na Hepatite C crônica é
Presença biópsia com Metavir F3 ou F4
98
Duas contraindicações ao novo esquema de tratamento da Hepatite C crônica, são:
- Gestação - Arritmias cardíacas * evitar gravidez até 24 semanas após término do tratamento
99
O principal objetivo no tratamento da Hepatite C crônica é
Tornar o HCV-RNA indetectável após 12 semanas (se esquema sem IFN) ou após 24 semanas (se esquema com IFN)
100
Qual tipo de Hepatite Viral que mais cronifica?
Hep. C
101
Dentre as hepatites virais, pode-se encontrar | o antiLKM-1 no tipo:
Hep. C
102
Dentre as hepatites virais, pode-se encontrar | o antiLKM-3 no tipo:
Hep. D
103
Dentre as hepatites virais, qual é a principal causa de cirrose e transplante?
Hep C
104
A Hepatite viral D está associada à presença de HBsAG no organismo. Existem dois tipos de apresentações. A COINFECÇÃO e a SUPERINFECÇÃO, que são
COINFECÇÃO: adquire JUNTO com o HBV | SUPERINFECÇÃO: adquire se HBV CRÔNICO.
105
O único hepatovírus citopático é o da hepatite
D
106
A Hepatite E geralmente é do tipo aguda. Os genótipos associados à forma de Hepatite E crônica são
Gen 3 e 4, casos autóctones (em alguns locais do globo, carne de porco mal cozida)
107
A Hepatite E possui 4 tipos de genes diferentes, associados a 2 tipos de formas:
Epidêmica (gen 1 e 2) | Autóctone (gen 3 e 4)
108
Em gestante, dentre as Hepatites virais, qual a mais associada à evolução para Hepatite fulminante?
Hepatite E aguda
109
Paciente com HBsAG - , Anti-HBc total + , Anti-HBs + , Anti-HCV negativo, apresenta:
Hepatite B curada, e não há indicação de tto.
110
1. AgHBs +, Anti-HBs -, Anti-HBcIgM +, AgHBe +, Anti-HBe - = 2. AgHBs +, Anti-HBs -, Anti-HBcIgG +, AgHBe +, Anti-HBe - = 3. AgHBs -, Anti-HBs +, Anti-HBcIgG +, AgHBe -, Anti-HBe + = 4. AgHBs -, Anti-HBs +, Anti-HBcIgG +, AgHBe -, Anti-HBe + = 5. AgHBs -, Anti-HBs +, Anti-HBcIgG -, AgHBe -, Anti-HBe - =
1. Hepatite B aguda 2. Hepatite B crônica replicativa 3. Cicatriz sorológica por Contato 4. Cicatriz sorológica por Contato 5. Imunização por vacina
111
A vacina contra Hepatite B deve ser feita para todas as crianças ao nascimento, ainda nas primeiras 12 horas. No entanto, há uma particularidade: nas nascidas com < 33 semanas e/ou < 2000 g, sempre deverá ser feita
4 doses (0, 2, 4 e 6 meses) - PNI
112
A estrutura anatômica que divide o fígado em direito e esquerdo é
Veia porta
113
Agressão autoimune do tecido hepático, compondo uma das três “grandes doenças autoimunes hepáticas”, ao lado da colangite esclerosante e da cirrose biliar primária:
Hepatite autoimune
114
Clínica da Hepatite Autoimune
(1) Síndrome hepatocelular clássica + artralgias + estigmas de autoimunidade. (2) Fulminante. (3) Hepatite Crônica – oligossintomática ou flutuante.
115
Síndrome de lesão hepatocelular + hipergamaglobulinemia policlonal (> 2,5 g/dl) com predomínio de IgG + níveis baixos de IgA. Os autoanticorpos são essenciais para confirmar a doença, embora eles pareçam estar mais associados às manifestações extra-hepáticas.
Hepatite autoimune
116
A Hepatite autoimune TIPO I é a mais comum e apresenta dois picos de incidência:
Mulheres jovens e | Próximas à menopausa
117
A Hepatite autoimune TIPO I possui positividade para os anticorpos:
FAN e antimúsculo liso (antiactina).
118
A Hepatite autoimune TIPO II tem sua evolução é mais | grave que a do Tipo I, e pode ser subdividida em:
Tipo IIA: crianças do sexo feminino / anti-LKM em altos títulos / hipergamaglobulinemia pronunciada / boa resposta aos corticoides; e Tipo IIB: homens mais velhos / associação à hepatite C crônica / anti-LKM em baixos títulos/ boa resposta ao interferon.
119
Entre os Fatores associados à pior progressão na Hepatite Autoimune, estão:
1. Aumento de aminotransferases > 10 vezes o LSN. 2. Hipergamaglobulinemia*, Hipoalbuminemia, TAP alargado. 3. HLA B8 e DR3 (olha que interessante: o HLA-DR4 teria um prognóstico bem melhor!). 4. Histologia com necrose em ponte ou colapso multilobar. 5. Bilirrubinas que não caem após 2 semanas de tratamento.
120
Entre as Complicações Temidas: da Hepatite Autoimune estão 3:
1. Hepatite Fulminante. 2. Progressão para Cirrose. 3. Carcinoma Hepatocelular (menos comum que na hepatite viral)
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O Tratamento da Hepatite Autoimune é feito com
Imunossupressão por 12-18 meses após remissão da doença: - Corticoides, - Azatioprina (derivado da mercaptopurina) e - 6-mercaptopurina
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Devemos considerar o transplante hepático na Hepatite Autoimune em:
Pacientes não respondedores e | Pacientes com hepatopatia descompensada.
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Quem NÃO deve ser tratado na Hepatite Autoimune?
Pacientes assintomáticos, com cirrose inativa | e intolerância às drogas.
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Quem DEVE ser tratado na Hepatite Autoimune?
1. Crianças (risco de progressão em longo prazo). 2. Pacientes que preencham critérios para diagnóstico provável ou definitivo e, pelo menos, um dos itens a seguir: • Pacientes com aminotransferases ≥ 10 vezes o LSN. • Pacientes com aminotransferases ≥ 5 vezes o LSN + níveis séricos de globulina ≥ 2 vezes o LSN. • Pacientes com biópsia apresentando necrose em ponte ou necrose multilobular. • Cirrose com atividade inflamatória presente. • Presença de sintomas constitucionais incapacitantes.
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Doença muito comum em mulheres (9/1),entre 40-60 anos, muitos assintomáticos, que cursa com prurido, fadiga, xantelasmas e xantomas, hiperpigmentação, icterícia, dor óssea, além da muita elevação da FA:
Cirrose Biliar Primária
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A Cirrose Biliar Primária se manifesta pela colestase do tipo
Intrahepática
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O tratamento da Cirrose Biliar primária é feito com a droga:
Ácido ursodesoxicólico 13-15 mg/kg/dia para sempre
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O diagnóstico da Cirrose Biliar Primária, é feito com
1. Anticorpo antimitocondria + (>1:80) | 2. Clínica compatível
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Se Anticorpo antimitocondria for negativo, qual exame pedir como ferramenta diagnóstica?
Biópsia Hepática
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O transplante Ortotópico de Fígado na Cirrose Biliar Primária é feito em alguns casos:
1. Bilirrubinas >6 2. Cirrose descompensada 3. Ascite resistente, PBE, Encefalopatia, Sangramento recorrente, HCC.