Doenças benignas da mama Flashcards

(105 cards)

1
Q

Sintoma mamário mais frequente e sua incidência.

A

Dor (mastalgia), com incidência de 25 a 70%.

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2
Q

Classificação da mastalgia.

A

Cíclica, acíclica ou de origem extramamária.

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3
Q

Características da mastalgia cíclica (mastodinia).

A

Recorrente, relacionada ao período pré-menstrual, difusa e bilateral, pode irradiar para braço e axila, atenuada pelo início do fluxo menstrual.

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4
Q

Prevalência da mastalgia cíclica.

A

Cerca de 25% das mulheres na menacme.

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5
Q

Causas da mastalgia cíclica.

A

Distúrbios funcionais, como alteração funcional benigna da mama, síndrome pré-menstrual ou transtornos psicológicos.

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6
Q

Características da mastalgia acíclica.

A

Não relacionada à menstruação, contínua ou intermitente, unilateral, associada a cistos, mastites crônicas/agudas, necrose gordurosa.

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7
Q

Exemplos de mastalgia de origem extramamária.

A

Contratura muscular, costocondrite, radiculopatia cervical, doença de Mondor, herpes-zóster, fibromialgia.

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8
Q

Causa mais frequente de dor mamária.

A

Doença fibrocística da mama (anteriormente displasia mamária ou alteração funcional benigna da mama).

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9
Q

Características da doença fibrocística da mama.

A

Dor, espessamento e nodularidade do tecido mamário, com aumento de intensidade no pré-menstrual.

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10
Q

Tratamento da doença fibrocística da mama.

A

Orientação da paciente (dor não associada a câncer inicial), anti-inflamatório tópico. Em casos graves, antiestrogênicos (tamoxifeno) ou análogos de GHRh.

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11
Q

Definição de mastite.

A

Processo inflamatório da mama, acompanhado ou não de infecção.

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12
Q

A mastite aumenta o risco de câncer de mama. V ou F?

A

Falso. A mastite não aumenta o risco de câncer de mama.

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13
Q

Classificação das mastites.

A

Infecciosa (puerperal, não puerperal), não infecciosa (esteatonecrose, mastite granulomatosa idiopática), maligna (carcinoma inflamatório).

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14
Q

Agente etiológico mais comum da mastite aguda puerperal.

A

Staphylococcus aureus.

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15
Q

Características clínicas da mastite aguda puerperal.

A

Sinais inflamatórios locais e unilaterais (hiperemia, dor, endurecimento, calor), associados a sintomas gerais (mal-estar, febre, calafrios).

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16
Q

Tratamento da mastite aguda puerperal.

A

Antibioticoterapia e manutenção da amamentação. Drenagem cirúrgica se houver abscesso.

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17
Q

Outro nome para mastite crônica subareolar.

A

Mastite periareolar recidivante ou abscesso subareolar recidivante.

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18
Q

Características da mastite crônica subareolar.

A

Infecção recorrente e crônica na região subareolar, com ectasia ductal, inflamação periductal, fibrose e metaplasia escamosa.

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19
Q

Fator de risco para mastite crônica subareolar.

A

Tabagismo.

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20
Q

Tratamento da mastite crônica subareolar.

A

Fase aguda: antibioticoterapia e drenagem. Fase crônica: excisão cirúrgica dos ductos subareolares e fístulas.

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21
Q

Outro nome para mastite da ectasia ductal.

A

Mastite das células plasmáticas, comedomastite ou mastite obliterante/periductal.

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22
Q

Características da mastite da ectasia ductal.

A

Dilatação de ductos mamários, processo inflamatório periductal, tumor retroareolar e derrame papilar.

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23
Q

Faixa etária mais frequente da mastite da ectasia ductal.

A

Mulheres na peri e pós-menopausa.

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24
Q

Tratamento da mastite da ectasia ductal.

A

Excisão ampla da lesão.

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25
Causas de mastite pós-cirúrgica.
Contaminação bacteriana, presença de seroma/hematoma e corpo estranho.
26
Definição de fluxos papilares.
Saída de secreção pela papila mamária não associada à gravidez e lactação.
27
Incidência de fluxos papilares nas queixas de consultório.
Até 10% das queixas.
28
Porcentagem de fluxos papilares associados a câncer de mama.
Apenas 5 a 12%.
29
Características de fluxos papilares que indicam benignidade.
Provocados, multiductais, bilaterais, não sanguíneos e aquosos.
30
Características de fluxos papilares que indicam malignidade.
Espontâneos, uniductais e aquosos.
31
Características de fluxos papilares que indicam papilomas intraductais.
Espontâneos, uniductais e sanguíneos.
32
Principais causas de fluxos papilares patológicos.
Papiloma intraductal, doença fibrocística e ectasia ductal.
33
Quando a biópsia cirúrgica é mandatória em casos de fluxo papilar?
Nos casos suspeitos de carcinoma, mesmo com exames de imagem normais.
34
Massas palpáveis benignas mais comuns em mulheres.
Cistos e fibroadenomas.
35
Prevalência e faixa etária dos cistos mamários.
Acometem de 7 a 10% da população feminina, prevalência entre 35 e 50 anos.
36
Classificação dos cistos mamários.
Simples e complexos.
37
Características ultrassonográficas de cistos simples.
Imagens redondas ou ovaladas, superfície lisa, conteúdo anecoico, reforço acústico posterior, fina sombra acústica lateral, sem vascularização.
38
Características ultrassonográficas de cistos complexos.
Projeções sólidas em seu interior e ecos que se movimentam com o decúbito (debris).
39
Conduta para cistos simples e dolorosos (>4 cm).
Punção aspirativa para esvaziamento terapêutico. Se líquido sanguíneo, enviar para citologia e excisar o cisto. Se reenchimento após >3 punções, excisão.
40
Probabilidade de malignidade em cistos complexos.
Até 14%.
41
Conduta para cistos complexos.
Excisão completa, com cuidado para manter a integridade.
42
Definição de fibroadenomas.
Tumor de parênquima e estroma, mais frequentes em pacientes jovens.
43
Incidência de fibroadenomas.
Maior em mulheres jovens, com menos de 30 anos, comumente na puberdade.
44
Transformação de fibroadenoma em câncer.
Extremamente rara, incidência menor que 1 em 1.000.
45
Tipo histológico mais observado em fibroadenoma transformado em câncer.
Variedade lobular.
46
Diagnóstico dos fibroadenomas.
Essencialmente clínico (tumor bem delimitado, arredondado, lobulado, móvel, fibroelástico e INDOLOR).
47
Crescimento do fibroadenoma.
Lento (6 a 12 meses para duplicar de tamanho), geralmente não ultrapassa 4 cm (fibroadenoma comum).
48
Definição de fibroadenoma gigante.
Crescimento súbito e rápido, atingindo grandes volumes (geralmente >5 cm ou >50g), comum na adolescência, maior incidência em raça negra.
49
Diagnóstico diferencial de fibroadenoma.
Nódulos de displasia, galactoceles, cistos, tumor filoide, lipomas e carcinomas circunscritos.
50
Tríplice diagnóstico para lesões mamárias palpáveis.
Exame físico, mamografia (com US se necessário) e PAAF.
51
Conduta para fibroadenomas em pacientes com menos de 25 anos, pequenos (<2cm) e com tripé diagnóstico negativo.
Tratamento cirúrgico pode ser postergado, com controle clínico e de imagem.
52
Conduta para fibroadenomas em pacientes com mais de 35 anos ou tumores de rápido crescimento e maiores de 2 cm.
Tratamento cirúrgico.
53
Incissão preferencial para retirada de fibroadenomas.
Incisão periareolar, sulco inframamário ou semicircular (linhas de Langer).
54
Classificação das alterações do desenvolvimento das mamas.
Alterações de forma e número.
55
Linha mamária primitiva (faixa láctea).
Linha que se estende da região axilar, passando pelo tórax e abdome até a face interna da coxa, onde ocorrem alterações de número.
56
Glândula mamária acessória (extranumerária/supranumerária).
Presença de tecido glandular mamário fora da topografia normal, mais comum na região axilar.
57
Politelia.
Presença de mamilo(s) extra(s).
58
Poliareolomastia.
Politelia que ocorre sobre a mama tópica.
59
Polimastia.
Ocorrência de mais de duas mamas completas (tecido glandular e complexo areolopapilar).
60
Amastia.
Ausência completa da mama (glândula, mamilo e aréola).
61
Atelia.
Ausência do mamilo.
62
Amazia.
Ausência do desenvolvimento da glândula mamária (mamilo e aréola presentes).
63
Hipoplasia mamária.
Diminuição do desenvolvimento mamário, com prejuízo da função láctea no puerpério.
64
Hipotrofia mamária.
Mamas com volume menor que o habitual (<250 cm³), mas com função láctea preservada.
65
Hipertrofia mamária.
Mamas com volume maior que o habitual (>250-300g ou cm³).
66
Classificação da hipertrofia mamária por volume.
Leve/grau I (até 500g), Moderada/grau II (501-800g), Grave/grau III (801-1000g), Gigantomastia (>1000g).
67
Mamas tuberosas (tubulares).
Mamas com formato cilíndrico, devido à ausência da fáscia superficial, permitindo herniação do tecido glandular.
68
Características das mamas tuberosas.
Aréola com diâmetro aumentado e sulco inframamário anormalmente aumentado.
69
Mamilos planos ou invertidos.
Inversão mamilar congênita ou adquirida, fixa ou móvel.
70
Síndrome de Poland.
Anomalia congênita com ausência parcial ou total dos músculos da parede torácica (peitoral maior/menor, serrátil anterior), glândula ou complexo areolopapilar.
71
Outras malformações associadas à Síndrome de Poland.
Malformações de membros superiores, defeitos de costelas, braquidactilia, sindactilia, hipoplasia de tecido subcutâneo.
72
Alteração mamária mais frequente no homem.
Ginecomastia.
73
Prevalência da ginecomastia em pacientes jovens.
Varia de 38 a 64%.
74
Ginecomastia fisiológica (períodos de ocorrência).
Período neonatal, início da puberdade e idades avançadas (senil).
75
Causa da ginecomastia neonatal.
Transferência de estrogênios maternos pela placenta.
76
Causa da ginecomastia puberal.
Desequilíbrio entre estrogênio e progesterona no tecido mamário.
77
Causa da ginecomastia senil.
Diminuição da produção de testosterona e aumento da conversão periférica de androgênios em estrógenos pelo tecido adiposo.
78
Fases histológicas evolutivas da ginecomastia.
Proliferativa (florida) e fibrótica.
79
Características da fase proliferativa da ginecomastia.
Proliferação do epitélio ductal, hiperplasia e edema do tecido conectivo e estroma periductal, aumento da vascularização. Reversível se a causa for tratada.
80
Características da fase fibrótica da ginecomastia.
Proliferação epitelial desacelera, fibrose aumenta, hialinização do estroma periductal. Não reversível, necessita de cirurgia.
81
Exames de imagem úteis para diagnóstico diferencial da ginecomastia.
Mamografia e ultrassonografia (diferenciar de lipomastia/pseudoginecomastia).
82
Exames laboratoriais úteis na investigação da ginecomastia.
Dosagem de testosterona, hCG, estradiol (E2), LH, TSH e T4 livre.
83
Tratamento da ginecomastia fisiológica transitória.
Geralmente não é necessário, regride espontaneamente em 2 anos (se <4cm).
84
Tratamento da macroginecomastia (>5cm).
Adenectomia (cirurgia), podendo necessitar de retirada de pele, reposicionamento areolar e lipoaspiração.
85
ATB de escolha no tratamento da mastite.
Cefalexina
86
O abscesso subareolar crônico recidivante também é chamdo de doença de ... e a causa é o ...
Zuskas Tabagismo
87
Fisiopatologia da doença de Zuskas.
Estratificação do epitélio dos ductos mamários por ação irritativa do tabagismo e posterior obstrução dos mesmos.
88
Tratamento da doença de Zuskas.
Cefalexina + AINES Drenagem Cessação do tabagismo Excisão de ductos principais em caso de pacientes que não conseguem parar de fumar
89
Fisiopatologia dos cistos, faixa etária mais comum e clínica.
Involução lobular 35-55 anos Nódulo doloroso de crescimento rápido
90
Macrocistos possuem ... cm ou mais.
1
91
Quando que a PAAF está indicada nos cistos?
Paciente com sintomas e macrocisto (aspira e pode jogar fora).
92
Característica do fibroadenoma na ecografia.
Nódulo bem delimitado, iso ou hipoecogênico, maior eixo paralelo à pele (mais gordo que alto).
93
Tumor misto (parênquima e estroma), comum entre mulheres de 35 a 45 anos, fibroelástico, indolor, de crescimento rápido.
Tumor phyllodes
94
Conduta no caso de tumor phyllodes.
Ressecção com margens ou mastectomia em casos de deformações importantes.
95
Características de derrame fisiológico.
Provocado Bilateral Multiductal Multicolorido
96
Causa de derrame papilar espontâneo, sanguinolento, unilateral e uniductal.
Papiloma intraductal
97
Causa de derrame papilar espontâneo, esverdeado e geralmente bilateral, comum em mulheres após os 40 anos.
Ectasia ductal
98
Característica do derrame papilar associado a neoplasia maligna.
Derrame aquoso, em "água de rocha".
99
Conduta em caso de derrame papilar.
Sempre exame de imagem para excluir CA de mama (MMG/USG) e exérese dos ductos principais.
100
Dermatite descamativa dos mamilos associada a prurido, geralmente bilateral, de bordos indefinidos.
Eczema areolar
101
Conduta em caso de eczema areolar.
Clobetazol (corticoesteroide) por 7 dias.
102
Diagnóstico diferencial de eczema areolar.
Doença de Paget
103
Lesão descamativa unilateral com margens definidas, destruição de complexo aréolo-mamilar associada a prurido.
Doença de Paget (biopsiar)
104
Orientações no tratamento da mastalgia cíclica.
Evitar estimulantes (fumo, xantinas) Sutiã apertado
105
Causas de mastalgia acíclica.
Esteatonecrose Ectasia ductal Macrocistos mamários