Doenças exantemáticas Flashcards

1
Q

Qual o gênero e família do vírus causador do Sarampo?

A

“Parampo”

Gênero: Morbilivírus

Família: Paramyxoviridae

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Q

Como é a transmissão do sarampo?

A

Por aerossois

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3
Q

Qual o momento de maior transmissibilidade do sarampo?

A

6 dias antes do rash até 4 dias após o rash (principalmente nos 2 dias antes e nos 2 dias após)

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4
Q

Qual é a clínica da fase prodrômica do sarampo? (5)

A
  1. Febre
  2. Tosse
  3. Coriza
  4. Conjuntivite
  5. Enantema (sinal de Koplik)
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5
Q

Qual a última manifestação da fase prodrômica a desaparecer?

A

TOSSE

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6
Q

Qual sinal patognomônico do sarampo?

A

Sinal de Koplik (lesão brancacenta com halo hiperemia na mucosa)

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7
Q

Como é caracterizada a fase exantemática do sarampo? (2)

A
  1. Maculopapular morbiliforme com início retroauricular e progressão cranio-caudal
  2. Descamação furfurácea
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8
Q

Qual a complicação mais COMUM do sarampo?

A

Otite Média Aguda

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9
Q

Qual a complicação mais GRAVE do sarampo?

A

Encefalite

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10
Q

Qual a complicação é a principal causa de óbito do sarampo?

A

Pneumonia

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11
Q

Qual o tratamento do sarampo?

A
  • Não há tratamento específico. A vitamina A reduz a morbimortalidade.*
    1. Vitamina A (duas doses)
    2. Se internação: isolamento
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12
Q

Como é feita a prevenção do sarampo pré-exposição?

A
  1. Vacinação: triviral 12m e tetraviral 15 meses
  2. Dose zero (entre 6-11 meses)
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13
Q

Como é feita a prevenção do sarampo pós-exposição? (2)

A

“Parampo 36”

  1. Vacina de bloqueio até 72h (3º dia)
  2. Imunoglobulina até o 6º dia (em grávidas, < 6 meses e imunocomprometidos)
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14
Q

Qual o gênero e família do vírus causador da Rubéola?

A

Gênero: Robivírus

Família: Togaviridae

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15
Q

Como é a transmissão da rubeola?

A

Por gotículas

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16
Q

Como é a fase prodrômica da Rubéola?

A

“Rubola”

  1. Sintomas catarrais leves e febre baixa
  2. Linfadenopatia retroauricular, cervical e occipital
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17
Q

Como é caracterizada a fase exantemática da Rubéola? (2)

A
  1. Enantema (rash no palato - manchas de Forcheimer)
  2. Maculopapular rubeoliforme com início em face e progressão cranio-caudal
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18
Q

Quais são as complicações da rubéola? (2)

A
  1. Artropatia
  2. Síndrome da rubéola congênita
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19
Q

Como é feita a prevenção pré-contato da rubéola?

A

Imunização: triviral 12 e tetraviral 15 meses

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20
Q

Como é feita a prevenção pós-contato da rubéola?

A

Vacina de bloqueio até 72h (3º dia)

Gestantes e imunodeprimidos: Imunoglobulina

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21
Q

Qual outra nomenclatura é utilizado para o exantema súbito?

A

Roséola

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22
Q

Qual o agente causador do exantema súbito?

A

Herpesvírus humano 6

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23
Q

Qual a faixa etária mais acometida pelo exantema súbito?

A

Lactentes (>6 meses)

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24
Q

Qual a clínica da fase prodrômica do exantema súbito?

A

Febre alta que some em crise

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25
Q

Como é a fase exantemática do exantema súbito?

A

Maculopapular com início em tronco e progressão para face e região proximal dos membros

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26
Q

Qual a complicação do exantema súbito?

A

Crise febril

27
Q

Qual o agente do eritema infeccioso (quinta doença)?

A

Parvovírus B19

28
Q

Qual a característica típica da transmissão do eritema infeccioso?

A

Não transmite na fase exantemática

29
Q

Como é a fase prodrômica do eritema infeccioso?

A

Inexistente ou inespecífico

30
Q

Como é a fase exantemática do eritema infeccioso? (3)

A
  1. Eritema facial (‘face esbofeteada’)
  2. Rendilhado ou reticular, poupa palmas e plantas, mais exuberante na superfície extensora dos membros
  3. Exantema recidivante
31
Q

Quais fatores podem levar a recidiva do exantema no eritema infeccioso? (4)

A
  1. Luz solar
  2. Calor
  3. Exercícios
  4. Estresse
32
Q

Qual a complicação do eritema infeccioso em pacientes com doença hemolítica (anemia falciforme, talassemia…)?

A

Crise aplásica (crise anêmica)

33
Q

Quais as complicações do eritema infeccioso? (3)

A
  1. Crise aplásica
  2. Infecção fetal (hidropsia fetal não-imune)
  3. Síndrome papular purpúrica em luvas e meias
34
Q

Qual o agente da varicela?

A

Varicela-zoster

35
Q

Como se dá a transmissão da varicela?

A

Por aerossorois - até todas as lesões virarem crostas

36
Q

Como é a clínica da fase prodrômica da varicela?

A
  1. Febre
  2. Cefaleia
  3. Dor abdominal
37
Q

Como é a fase exantemática da varicela?

A

Exantema vesicular, pruriginos, com início em couro cabeludo, face e troncos e progressão centrífuga com polimorfismo regional

(Pode acometer mucosas)

38
Q

Quais as complicações da varicela? (5)

A
  1. Infecção bacteriana secundária
  2. Varicela progressiva
  3. Varicela congênita
  4. Síndrome de Guillain-Barré
  5. Ataxia cerebelar aguda
39
Q

Qual a principal complicação neurológica da varicela?

A

Ataxia cerebelar aguda (cerebelite)

40
Q

Qual a complicação mais COMUM da varicela? Qual a clínica?

A

Infecção bacteriana

Febre, cicatriz e hiperemia local

41
Q

No que consiste a varicela progressiva?

A

Acometimento visceral

42
Q

No que consiste a varicela congênita?

A

Ocorre < 20 semanas de gestação

Hipoplasia dos membros, lesões cicatriciais e outras anomalias

43
Q

Qual o tratamento da varicela?

A
  1. Aciclovir oral:

>12 anos, 2º caso no mesmo domicílio, doença pulmonar ou cutânea, não imunossuprimido e salicilato

  1. Aciclovir IV:

Imunodeprimidos, RN, varicela progressiva

44
Q

Como é feita a prevenção pré-contato da varicela?

A

Imunização (15 meses e 4 anos)

45
Q

Como é feita a prevenção pós-contato da varicela?

A

“Varicela 54”

  1. Vacina até o 5º dia (> 9 meses p/ bloqueio hospitalar, creche e escola)
  2. Imunoglobulina específica até 96h (4º dia) em risco de casos graves
46
Q

Quais são os casos específicos que devem receber imunoglobulina específica da varicela (prevenção pós-contato)? (5)

A
  1. Imunodeprimidos
  2. Grávidas
  3. RN prematuro com < 28 sem ou > 28 sem se mãe sem varicela
  4. 5 dias antes e 2 dias após parto
  5. < 9 meses hospitalizado
47
Q

Quantos dias antes e após o parto deve-se preocupar com a mulher que desenvolve varicela devido à possibilidade de transmissão para o feto?

A

5 dias antes e 2 dias após parto

48
Q

Qual o agente bacteriano da escarlatina?

A

Streptococos do grupo A (S.pyogenes)

49
Q

Qual a clínica da fase prodrômica da escarlatina? (4)

A
  1. Febre
  2. Vômitos
  3. Dor abdominal
  4. Enantema (língua em morango)
50
Q

Como é a fase exantemática da escarlatina? (2)

A
  1. Micropapular (lixa) no início em pescoço com progressão cranio-caudal
  2. Descamação laminar ou lamelar
51
Q

Quais são os achados característicos da escarlatina? (2)

A
  1. Sinal de Pastia (acentuação do exantema em áreas de flexão)
  2. Sinal de Filatov (palidez peribucal)
52
Q

Qual o principal diagnóstico diferencial da escarlatina?

A

Doença de Kawasaki

(< 5 anos, febre por mais de 5 dias, conjuntivite não exsudativa, alterações dos lábios e cavidade oral, adenomegalia e alterações de extremidades )

53
Q

Qual o agente da mononucleose infecciosa?

A

Epstein-Barr vírus

54
Q

Como é a transmissão da mononucleose infecciosa?

A

Contato íntimo oral

55
Q

Qual a clínica da mononucleose? (4)

A
  1. Faringite exsudativa
  2. Linfadenopatia generalizada
  3. Esplenomegalia
  4. Sinal de Hoagland (edema periorbitário)
56
Q

Quando aparece o exantema na mononucleose?

A

Após uso de amoxicilina

57
Q

Qual alteração laboratorial típica da mononucleose?

A

Linfocitose com atipia linfocitária

58
Q

Como fazer o diagnóstico sorológico da mononucleose?

A
  1. AC heterófilos
  2. Sorologia específica
59
Q

Qual a conduta na mononucleose?

A

Expectante / repouso

60
Q

Qual o agente da doença mão-pé-boca?

A

Vírus coxsackie A16

61
Q

Como é a clínica da doença mão-pé-boca? (2)

A
  1. Vesículas em orofaringe
  2. Exantema maculopapular, vesicular ou pustular nas mãos, pés e nádegas
62
Q

Quais são os critérios para diagnóstico da Doença de Kawasaki?

A

Febre por 5 dias + 4 dos 5 achados:

  1. Conjuntivite não exsudativa
  2. Alterações do lábio e cavidade oral
  3. Linfadenopatia cervical
  4. Exantema polimórfico
  5. Alterações de extremidades
63
Q

Qual o tratamento da Doença de Kawasaki? (2)

A
  1. Imunoglobulina intravenosa
  2. AAS
64
Q

Qual a principal complicação da Doença de Kawasaki?

A

Aneurismas coronarianos