Dor Abdominal Flashcards

(86 cards)

1
Q

Metodo de imagem de escolha para situações não obstétricas

A

Tomografia

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Q

Quando a USG é método de escolha?

A

Gestantes e na peritonite sem foco evidente

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3
Q

Quatro situações com maior potencial de gravidade (abdome agudo)

A

PIOR

Pancreatite aguda
Isquemia mesenterica
Obstrução intestinal
Ruptura (aneurisma, visceral, prenhez ectopica)

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4
Q

Situações que podem mascarar o quadro clínico (abdome agudo)

A

Idosos e imunossuprimidos: doenças vasculares, diabetes e uso de esteroides

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5
Q

Quais as 3 grandes indicações cirúrgicas no abdome agudo?

A

Peritonite
Obstrução intestinal
Isquemia

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6
Q

Pancreatite aguda: quando ocorre maior mortalidade?

A

Binodal
• Precoce (até duas semanas) relacionada ao processo inflamatório sistêmico
• Tardia desdobramento das complicações locais da pancreatite (principalmente infecção)

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7
Q

Principal etiologia da pancreatite aguda

A

Litíase biliar

Chance é indiretamente proporcional ao tamanho do cálculo

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8
Q

Causas metabólicas de pancreatite aguda

A

Hipercalcemia

Hipertrigliceridemia

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9
Q

Qual neoplasia mais relacionada como causa de pancreatite aguda

A

Neoplasia intraductal mucinosa

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10
Q

Entre as etiologias de pancreatite, qual é mais grave

A

Pancreatite traumática

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11
Q

Cullen e Grey-Turner

A

Culen: periumbilical (Cullen=Central)
Grey - turner: flancos
Sinal de Fox: equimose em base do penis

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12
Q

Retinopatia de pancreatite aguda

A

Retinopatia de Purtscher

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13
Q

Pancreatite aguda cursa com HIPO/HIPER calcemia

A

HIPOcalcemia (redução importante da fração livre/ionizada, alguns podem evoluir com tetania)

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14
Q

A amilase é um exame de baixa especificidade e sem correlação com a gravidade da doença

A

Verdadeiro

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15
Q

Outras causas de hiperamilasemia

A

Obstrução intestinal, insuficiência renal, neoplasia, queimadoras, trauma, doenças da via biliar…

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16
Q

Causas de pancreatite aguda com amilase na faixa da normalidade

A

Hipertrigliceridemia
Pancreatite crônica em estágio avançado de fibrose
Pancreatite grave com necrose intensa

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17
Q

Qual enzima possui maior especificidade?

A

Lipase

Eleva em paralelo com amilase, com valores permanecendo altos por mais tempo
Também não apresenta correlação prognostica

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18
Q

Achados da radiografia na pancreatite aguda (rotina de abdômen agudo)

A

Atelectasia segmentares nos lobos inferiores, derrame pleural a esquerda, alça sentinela (segmento de alça do delgado paralisada)

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19
Q

Qual achado fala mais a favor de necrose e infecção no rx?

A

Gas no retroperitonio

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20
Q

Qual exame solicitar para todo paciente com pancreatite com vistas a definir etiologia

A

USG (visualizar litíase biliar)

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21
Q

Quando realizar tomografia?

A

A partir de 48-72h do início dos sintomas

Padrão ouro para diagnóstico e avaliação da gravidade

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22
Q

Pancreatite: diagnóstico?

A

Critérios de Atlanta (2 de 3)

  • Clínica
  • Enzimas
  • Imagem
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23
Q

Os 4 passos do acompanhamento da pancreatite aguda:

A

1) Definir gravidade e etiologia
2) Instituir tratamento
3) Aconapnhar desenvolvimento de complicações
4) Antes da alta hospitalar: definir colecistectomia

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24
Q

Pancreatite biliar grave com icterícia ou colangite, sempre fazer:

A

CPRE em até 48h

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25
Critérios de gravidade
* Disfunçao orgânica (IR, choque...) * Complicação local * Complicação sistêmica (CIVD) * APACHE II > = 8 (UTI) * Ranson >= 3 (admissão e 48h) * BISAP >= 3
26
Ranson, o que avalia
Chegada: LEGAL (leucocitose, enzimas AST, glicose, anos, LDH) 48h: FECHOU (fluidos, excesso base, cálcio, hematócrito, oxigênio, ureia) Na biliar não se avalia pO2 (oxigênio) em 48h
27
BISAP, o que avalia
``` BUN Impaired mental status SIRS Age Pleural Effusion ```
28
Um bom marcador bioquímico
PCR (48-72h após início dos sintomas)
29
Critérios de Atlanta modificados
Pancreatite leve: sem disfunção orgânica ou complicações locais e sistêmicas Pancreatite moderadamente grave: falência organiza transitória (<48h) OU complicações locais ou sistêmicas Pancreatite grave: falência orgânica persistente (>48h)
30
Tratamento, pancreatite leve
Repouso, analgesia, antiemético, dueta zero (inicialmente) e infusão de líquidos e eletrólitos
31
Quando iniciar alimentação?
Pacientes desejam se alimentar, VO
32
Tratamento pancreatite grave
Medidas leve + reposição coletiva agressiva com cristalóides (RL), internação em UTI
33
Quando fazer antibiótico?
Somente quando diagnosticada imfeccao de necrose
34
Qual ATB?
Imipinem (melhor penetração pancreática)
35
Suporte nutricional na pancreatite grave?
Nutriçao enteral deve ser iniciada sempre que possível após 72h de internação (NPT só nos que não toleram enteral). Com melhora clínica, substituição por oral
36
Quando indicar a colecistectomia?
Pancreatite leve: precocemente ou tardiamente na internação após resolução dos sintomas (mais comum) Grave: tratamento conservador por pelo menos 6 semanas até colecistectomia (se necessário CPRE nas primeiras 48h)
37
Complicações pancreatite aguda
* Coleção fluida aguda: maior parte reabsorve espontaneamente, na suspeita de infecção punção percutânea guiada por imagem * Necrose pancreática e peripancreatica: geralmente nas primeiras 3-4 semanas * Pseudocisto pancreático (se infectado: abcesso): complicações tardia, 4-6 semanas
38
Qual a complicação mais temida?
Necrose infectada, evolui rapidamente para sepse grave
39
Método diagnóstico de necrose?
Punção guiada por TC da área necrótica
40
Diagnóstico da necrose?
TC com contraste Tecido necrótico não capta contraste (hioidenso), quando comparado ao viável que capta contraste (hipertenso)
41
Tratamento?
Necrose estéril: tende a ser conservador Necrose infectada: laparotomias com necrosectomia + ATBterapia. Quando mais retardar o procedimento, melhor
42
Paciente estáveis e com indo avó cirúrgica por necrose infectada, a cirurgia deve ser (IMEDIATA/POSTERGADA)
POSTERGADA
43
Pseudocistos: principal localização
Maioria são extrapancreaticos: bursa omental Quando intrapancreaticos: corpo e cauda
44
Pseudocisto: conduta
Drenagem interna se: aumento pelo USG, sintomáticos (geralmente > 6cm), associados a complicações ou os com diagnóstico diferencial de neoplasia
45
Pancreatite crônica: principal etiologia
Álcool Em crianças: fibrose cística
46
Pancreatite crônica: principal manifestação clínica
Dor
47
Quando aparece a esteatorreia:
Quando houver destruição > 90% acinos pancreáticos
48
Diagnóstico padrão ouro pancreatite crônica
Análise histopatologica
49
Exame de imagem que detecta alterações mais precoces
Ultrassom endoscópico
50
Testes funcionais
Diretos: estimulação com secretina e análise da secreção por endoscopi Indiretos: elastano fecal
51
Classificação pancreatite crônica
Ductos dilatados: doença de grandes ductos, mais comum em homens, maior presença de esteatorreia e diabetes, calcificações frequentes, CPRE com alterações significativas Não dilatado: doença de pequenos ductos, mais comum em mulheres, menos disfunções orgânicas, teste da secretina alterado com enlatasse fecal normal, CPRE normal
52
Tratamento pancreatite crônica
principal indicação: DOR REFRATÁRIA Inicial: tentativa endoscópica (CPRE) e dilatação das estenoses Refratários: - Com dilatação (>7mm): pancreatojejunostomia laterolateral (em Y de Roux): procedimento de Patington-Rochelle ou procedimento de Puestow modificado - Sem dilatação: a drenagem possui alto índice de falha. Pancreatectomia total nos casos de dor refratária
53
Quanto mais grave a apendicite, maior q probabilidade que tenha sido causado por
Obstrução por fecalito/apendicolito/procólitos
54
Fisiopatologia da dor apendicite aguda
Dor periumbilical: relacionada a distensão do apêndice (dor visceral) Dor localizada em FID: inflamação do peritônio parietal (inervavas somatoca). Nesse momento a obstrução já leva ao comprometimento do retorno venoso, gerando isquemia do órgão
55
Quais os principais microorganismos identificados?
E. Coli e bacterioides fragilis
56
Qual sintoma, para alguns autores, é obrigatório e o 1° sinal na apendicite aguda:
Anorexia
57
Dia só semiológicos
Blumberg Rovsing Dunphy: dor piora com tosse Lapinsky: dor a compressão da FID com o menor inferior direito esticado Lennander: temperatura retal maior que a axilar em 1°C
58
Quando há maior probabilidade de quadros atípicos:
Criancas, idosos, gestantes e obesos mórbidos
59
Qual grupo tem maior chance de perfuração
1° idosos | 2° crianças
60
USG quando exclui o diagnóstico?
Apêndice visível, facilmente compreensível e com diâmetro < 5mm
61
Achados sugestivos na TC:
Diâmetro maior ou igual a 7mm (6mm em algumas referências) e espessamento da parede (lesão em alvo)
62
Quando usar RNM?
Nos casos duvidosos, mesmo após USG, em crianças
63
Pacientes masculinos, com quadro típico, <48h, conduta?
Cirúrgica, sem necessidade de exames de imagem
64
Quando realizar imagem?
Quadros duvidosos (crianças, idosos, quadro atípico e nas mulheres)
65
Qual exame?
TC Se criança ou gestante: USG Se duvida na gestante: RNM
66
Escore de Alvarado
Avalia história clínica, exame físico e laboratorial NAO AVALIA exames de imagem
67
Como realizar ATBterapia?
Profilático (pre operatório) uma dose mas não perfuradas Apendicites perfuradas ou gangrenosas: manter no pos op até que não apresente mais febre
68
Qual via é preferida?
Laparoscópica (vantagem na dúvida diagnostica)
69
Qual a principal complicação da apendicectomia?
Infecção de sítio cirúrgico
70
Conduta na infecção de sitio cirúrgico?
Explorar ferida e na presença de pus = imagem para descartar coleções intra abdominais O tratamento consiste na colocação de um dreno percutâneo
71
Apendicite de apresentação tardia (>48h)
Peritonite difusa: cx de urgência Sem peritonite difusa: obrigatoriamente de exame de imagem - TC Ausência de complicações: tratar como apendicite simples Presença de abcesso: drenagem guiada por TC + ATBterapia. Após melhora colono em 4-6 semanas para afastar outro diagnostico e apendicectomia de intervalo em 6-8 semanas Presença de fleimão ou Pequim quantidade de líquido: ATBterapia + colono após 4-6 semanas + apendicectomia de intervalo após 6-8 semanas
72
E se durante a cirurgia encontrar um apêndice normal, o que fazer?
Excluir outras causas | Nao há consenso, o mais usual é retirar
73
Diverticulite aguda, principal local acometido
Sigmoide
74
Qual principal complicação da doença diverticulites dos cólons
1° Diverticulite 2° Sangramento 3° Obstrução
75
Classificação de Hinchey
Hinchey I: abcesso pericolico ou mesenterica II: abcesso pélvico III: peritonite purulenta generalizada IV: peritonite fecal generalizada
76
Qual exame diagnóstico de escolha para casos duvidosos:
TC
77
NÃO REALIZARÁ durante episódio de diverticulite
Colonoscopia e clister opaco
78
Qual principal diagnóstico diferencial
Câncer de retossigmoide
79
Tratamento diverticulite não complicada
Sintomas mínimos e poucos sinais de inflamação: dita líquida, sem resíduos e atb oral (cipro + metro), se necessário cobrir enterococus com ampicilina Sinais de inflamação exuberantes: internação, dueta zero e ATB venoso (cefalo de 3° + metro)
80
Em todos pacientes, sempre fazer após resolução:
Colonoscopia em 4-6 semanas para excluir câncer
81
Quando indicar cirurgia em diverticulite não complicada:
Presença de fistula Imunodeprimidos Impossibilidade de excluir câncer de cólon Idade e número de episódios NÃO SÃO MAIS critérios
82
Qual Farmaco vem sendo utilizado para reduzir recorrência (nos que optam por não operar)
Mesalazina
83
Tratamento diverticulite complicada
Abcessos > 4cm: drenagem percutânea guiada por TC + ATB + colono (4-6 semanas) + cirurgia (6-8 semanas) Hinchey III ou IV: emergência cirúrgica (sigmoidectomia a Hartmann). Uma recomendação mais atual para Hinchey III é a lavagem laparoscópica
84
Fistulas, quais mais comuns
Vesicais é mais comuns no homem (mulher tem útero que protege)
85
Quais os procedimentos cirúrgicos:
Eletivo: resseccao com anastomose primária terminoterminal Emergenciais: cirurgia de Hartmann (sigmoidectomia, colostomia no cólon descendente não inflamado e sutura do coto retal, em um segundo tempo reconstrução do trânsito com anastomose)
86
Tratamento das fistulas
ATB + colono 4-6 semanas + cirurgia eletiva (correção da fistula + ressecado do segmento acometido). O orifício da bexiga geralmente cicatriza espontaneamente