Dor no cotovelo (Tratado de MFC) Flashcards

1
Q

Definição anatômica do cotovelo

A

Linha que passa

transversalmente 5 cm abaixo do olécrano e outra linha transversal que passa imediatamente proximal ao olécrano

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Q

Estruturas anatômicas do cotovelo

A

ulnoumeral, radioumeral e radioulnar proximal

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3
Q

Quadro clínico

Epicondilite lateral (cotovelo de tenista)

A

Dor ou queimação localizada no cotovelo lateral que pode irradiar-se ao longo da massa dos músculos extensores do punho, às vezes com irradiação proximal.
Inicia de forma insidiosa, relacionada a movimentos de preensão (girar maçanetas, aperto de mãos, levantar objetos com a mão pronada);
com a piora progressiva, pode haver dor mesmo em repouso

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4
Q

Quadro clínico

Epicondilite medial (cotovelo de golfista)

A
  • 10 x menos comum que a epicondilite lateral
  • Idade entre 50 60 anos
  • Homens = mulheres
    A dor é insidiosa na porção medial do cotovelo, piorando com a pronação e a flexão da mão e dos dedos.
    A progressão do quadro pode levar à limitação dos movimentos e à contratura em flexão da extremidade, às vezes com edema e calor no epicôndilo medial
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5
Q

Quadro clínico

Síndrome do pronador redondo

A

Causa: compressão do nervo mediano distalmente ao cotovelo, na passagem entre as cabeças ulnar e umeral do músculo pronador redondo, pela presença de pontos-gatilho.
Também é possível a compressão nesse nível pelo ligamento de Struthers, aponeurose bicipital ou cabeça acessória do flexor longo do polegar.
Após prática de esportes com raquete ou arremesso.
É caracterizada por dor no antebraço e no punho, dormência e parestesia atingindo do primeiro dedo até a metade do quarto dedo.
Os sintomas são similares àqueles da síndrome do túnel do carpo, na qual a compressão do nervo ocorre mais distalmente

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6
Q

Quadro clínico

Síndrome do túnel cubital (compressão do nervo ulnar)

A

Segunda sd de compressão de nervo mais comum
Disestesia, hipoestesia, ardência e dormência no quarto e quinto dedos da mão e porção medial do antebraço, que podem piorar à noite.
Quando há comprometimento motor, pode apresentar dormência e fraqueza da garra. Também com edema e dificuldade para movimentar o cotovelo

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7
Q

Quadro clínico

Síndrome do túnel radial (compressão do nervo radial)

A

Neuropatia menos comum (5% das pessoas com diagnóstico inicial de epicondilite lateral) provavelmente associada como um continuum à compressão do nervo interósseo posterior.
Dor insidiosa e mal localizada no antebraço, em pessoas com histórico de pronação e supinação repetidas

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8
Q

Quadro clínico

Lesão do ligamento colateral medial (ligamento ulnar)

A

Ocorre quando o cotovelo é submetido a uma força em valgo, ou direcionada lateralmente.
Mais comum em atletas que realizam arremesso sobre a cabeça.
Quando há lesão aguda, pode ser ouvido um estalo e surgir incapacidade para continuar o movimento.
Cronicamente, inicia com dor vaga na região medial, piorando na fase de aceleração do lançamento. A presença de osteófitos pode limitar a extensão

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9
Q

Quadro clínico

Osteoartrite

A

Ocorre geralmente no membro dominante em homens com trabalho braçal extenuante (menores de 40 anos, costuma haver trauma prévio).
A dor pode ser intensificada nos limites da extensão e da flexão, às vezes com limitação e travamento do movimento, por osteófitos ou corpos livres intra-articulares, presentes em cerca de 50% dos casos

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10
Q

Quadro clínico

Bursite olecraniana

A

Homens entre 30-60 anos, devido à exposição ocupacional.
Geralmente após trauma repetitivo do cotovelo, ou fricção.
Ocorre também em pessoas com AR ou por deposição de cristais ou associada à hemodiálise crônica, pelo apoio prolongado do membro superior.
Dor, inchaço e eritema sobre a região da bursa. Em cerca de um terço dos casos, é séptica, verificando-se febre em 38% desses pacientes

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11
Q

Quadro clínico

Artrite reumatoide

A

Até 50% das pessoas com AR se apresentam com sinovite do cotovelo.
A dor no cotovelo costuma ocorrer ao longo de todo o arco de movimento, produzindo instabilidade articular com a progressão para lesão articular.

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12
Q

Quadro clínico

Gota

A

Geralmente no sexo masculino, com comorbidades (diabetes, HAS, obesidade, LRA), uso de diuréticos, dieta rica em purinas, alcoolismo.
Cronicamente, a bursa olecraniana é um local comum para a formação de tofos

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13
Q

Quadro clínico

Osteocondrite dissecante

A

Geralmente em adolescentes que praticam esportes envolvendo os membros superiores, com sintomas progressivos por longo tempo antes da avaliação médica;
90% têm dor lateral no cotovelo, alguns com dor difusa, aliviada com repouso, além de limitação do movimento (extensão)

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14
Q

Quadro Clínico

Tuberculose

A

1-5% dos casos de TB óssea estão localizados no cotovelo, com dor, inchaço e limitação de movimentos inicialmente discretos, mas progressivos, durando 5 a 47 meses até o diagnóstico.
Em geral, com ausência de sintomas respiratórios, febre ou perda de peso

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15
Q

Quadro clínico

Neoplasias

A

Tumores primários ou metastáticos são incomuns nos membros superiores. Na presença de alertas vermelhos, essa possibilidade deve ser considerada

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16
Q

Quadro clínico

Cervicalgias

A

A sensibilidade nos dermátomos do cotovelo é estabelecida pelas raízes de C5 a T1, com a possibilidade de dor irradiada da região cervical. As áreas de C5 e T1, respectivamente lateral e medial à fossa antecubital, são muito importantes

17
Q

Quadro clínico

Fibromialgia

A

Dor disseminada por pelo menos 3 meses, reproduzida por palpação digital em 11 dos 18 tender points, localizados bilateralmente, um dos quais está 2 cm distal ao epicôndilo lateral

18
Q

Quadro clínico

Síndrome do desfiladeiro torácico

A

Evolui com fraqueza na mão e no antebraço, geralmente unilateral, até atrofia dos músculos tenares, porém é comum história de dor insidiosa no membro superior de longa data, com força preservada, mas fadiga mais rápida do que o habitual

19
Q

Quadro clínico

Síndrome de dor complexa regional

A

Inicia com edema cerca de 1 mês após trauma atingindo extremidades, evolui com dor neuropática e alterações vasomotoras que levam a alterações tróficas da pele, à contratura articular e à atrofia do membro

20
Q

Quadro clínico

SDM

A

Dor com distribuição característica para cada músculo envolvido, reprodutível com a digitopressão dos pontos-gatilho identificados na palpação de banda tensa, o que também pode provocar uma resposta contrátil local.
A amplitude de movimento do músculo fica restrita

21
Q

Quadro clínico

Tendinopatia do biceps

A

É a causa mais comum de dor na face anterior. Iniciada de forma insidiosa ou vaga, sendo exacerbada na flexão e supinação resistida do antebraço. Nos raros casos de ruptura, com o cotovelo fletido a 90°, ao realizar a supinação e a pronação do antebraço, o movimento do ventre muscular, como um pistão, estará ausente

22
Q

Quais são as sindromes mecânico degenerativas?

A
1- Epicondilite lateral
2- Epicondilite medial
3- SDM
4- Tendinopatia do bíceps
5- Síndrome do pronador redondo
6- Síndrome do túnel cubital
7- Síndrome do túnel radial
8- Lesão do ligamento colateral medial
9- Osteoartrite
23
Q

Quais são os quadros inflamatórios?

A

1- Artrite reumatoide
2- Bursite olecraniana
3- Gota

24
Q

Quais são as lesões osseas?

A

1- Osteocondrite dissecante
2- Tuberculose
3- Neoplasias

25
Q

Quais são as dores referidas e difusas?

A

1- Cervicalgias
2- Fibromialgia
3- Síndrome do desfiladeiro torácico
4- Síndrome de dor complexa regional

26
Q

Sinais de alerta vermelho que faz considerar tumor

A

► História, sinais ou sintomas sugestivos de câncer
► Deformidade ou edema significativo inexplicados
► Massa palpável com aumento progressivo
► Dor intensa sem exames de imagem prévios

27
Q

Sinais de alerta vermelho que faz considerar infecção

A

► Eritema, febre, queda no bom estado geral

28
Q

Sinais de alerta vermelho que faz considerar Deslocamento e instabilidade articular

A

► Trauma sem investigação prévia
► Perda de mobilidade sem diagnóstico
► Alteração dos contornos normais da articulação

29
Q

Sinais de alerta vermelho que faz considerar Lesão neurológica

A

► Trauma, dor aguda incapacitante e perda significativa de força
► Déficits sensitivos ou motores inexplicados