Ortopedia Flashcards
(129 cards)
Fraturas
Principais forças de trauma e fraturas associadas (4)
1) Angulação»_space; Transversa ou oblíqua
2) Torção»_space; Espiral
3) Tração»_space; avulsão
4) Compressão»_space; Impactada
Classificação de fraturas
Traço da linha de fratura e segmento
1) Simples: traço único com 2 fragmentos
2) Cunha: no minimo 3 fragmentos, porém mantendo contato entre os dois principais
3) Complexa: ao menos 3 fragmentos, porém sem contato cortical entre os 2 fragmentos principais
4) Cominutiva: multifragmentada, podendo ser complexa, ou não
5) Segmentar: forma-se um fragmento osseo isolado e único
Fratura em ganho verde
fratura incompleta, que ocorre em criança. Acontece devido ao periósteo que é grosso sufuciente para evitar a lesão das duas corticais
Fratura em ganho verde
como reduzir
É necessario transformar cirurgicamente a fratura em completa
Fraturas
Consolidação óssea
Direta/primaria
quando forma-se osso diretamente, sem matriz cartilaginosa ou reparo intermediário.
Ocorre no uso de placa e parafuso, com estabilidade perfeita
não forma calo osseo
Fraturas
Consolidação óssea
Indireta/secundária
Formação de tecido fibrocatilaginoso intermediário.
Ocorre quando há estabilidade parcial, presença de calo ósseo ao Rx
Fraturas
Calo ósseo
fases
1) Hematoma fraturário»_space; imediato
2) Calo mole»_space; dura 2 semanas
3) Calo duro»_space; após 6 semanas até 6 - 9 meses
- com 6 semanas há consolidação clínica
- com 6 meses há consolidação radiológica
- tempo maximo para consolidação no rx: 9 meses
Fraturas
Problemas na consolidação
Consolidação viciosa (consolidação na posição de deformidade)
Pseudoartrose
Fraturas
O que é pseudoartrose?
Ausencia de consolidação de fratura 6 - 9 meses após fratura
Fraturas
Principais causas de pseudoartrose
fixação inadequada
osteomielite
necrose de fragmentos fraturados
Fraturas
Tipo de pseudoartroses
1) Hipertróficas ou bem vascularizadas (sem estabilidade)
- distúrbio mecanico com foco na fratura
- formação de calo ósseo devido a boa vascularização
2) Atrófica ou avascularizada
- não forma calo ósseo
Tratamento de fratura - Hospitalar
- Analgesia venosa
- Redução da fratura
- Estabilização da redução
- Profilaxia antitrombótica
** No pré-hospitalar: apenas imobilização provisória com talas
Fratura
Redução cirurgica/aberta/cruenta
Indicada para fraturas cominutivas, instáveis (dor contínua ou desvio mantido após redução), intrarticulares ou expostas
Fraturas
Redução fechada/incruenta
2 modalidades
1) Manipulação
- Tração longitudinal»_space; acentuação da deformidade»_space; redução da deformidade
2) Tração contínua
- Cutânea em crianças
- Esquelética em adultos, usando pino de Steinman ou fios de Kirschner
»_space; manter por 2 semanas , com paciente internado. Em desuso
Fraturas
Indicações de redução fechada por manipilação
1) Fratura diafisária fechada simples
2) Fratura de falanges
3) Fratura distal do radio no adulto (fratura de colles)
4) Fratura do úmero supracondiliana com desvio na criança
Fraturas
Indicações de de redução fechada por tração contínua
1) Fratura diafisária do fêmur
2) Fratura-luxação cervical
Fraturas
Tipos de estabilização/Osteossíntese
1) Contenção externa
2) Fixação externa
3) Fixação interna
Fraturas
Contenção externa - quais são e indicação
Gesso e órtese plástica
Indicado em:
Fraturas estáveis de membro superior
Fraturas estáveis de tibia e fíbula
Fraturas
Tempo de uso de contensão externa (gesso e órtese plástica)
Tempo médio de 6 semanas
- 3 semanas para falanges
- 12 semanas para tibia
Fraturas
Complicações do gesso
Isquemia distal
ulcera de pressão
instabilidade por quebra do gesso
Fraturas
Indicação de fixação externa
1) Paciente crítico que não suporta tratamento definitivo
2) Fraturas diafisarias expostas grau IIIB e IIIC
3) Fraturas diafisárias cominutivas da tibia e da extremidade distal do radio
Fraturas
Fixação interna. Tecnicas e indicações
1) Placa e parafuso: fraturas epifisárias ou metafisárias, fraturas expostas grau I até III A ou em segundo tempo nas III B e III C
2) Hastes intramedular: fratura diáfisaria no femur ou fraturas expostas grau I até III A. A incisão é feita longe do foco da fratura
3) Fios de Kirschner: fraturas articulares do pé, fratura distal cominutiva do radio e em situação que haja grande contaminação na ferida exposta
Fraturas expostas
Definição
Fratura associada a lesão de pele e partes moles permitindo contaminação do osso ou contato do hematoma fraturário com o meio externo.
A presença de sangue com gotículas de gordura significa fratura exposta.
Fraturas expostas
Classificação de Gustillo-Anderson
Grau I: Ferida < 1 cm, contaminação mínima, partes moles mínima, lesão óssea simples, sem cominuição
Grau II: Ferida 1 a 10 cm, Contaminação moderada, partes moles moderada com lesão muscular, lesão ossea moderada cominuição
Grau III: Ferida > 10 cm, muito contaminada
- Grau III A: Partes moles com grave esmagamento, lesão ossea com possivel corbetura ossea
- Grau III B: Partes moles muito grave, lesão ossea requer reconstrução
- Grau III C: Partes moles muito grave com lesão vascular, lesão ossea requer reparo vascular