DRGE e Refluxo fisiológico Flashcards

1
Q

Quanto à faixa etária, quais idades podem ser acometidas pela regurgitação e DRGE?

A

Todas as faixas etárias

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Defina Refluxo gastroesofágico fisiológico

A

Retorno de conteúdo gástrico para esôfago sem repercussões clínicas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Patologias esofágicas mais prevalentes na faixa pediátrica

A

DRGE e esofagite eosinofílica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Defina regurgitação do lactente

A

Retorno de conteúdo gástrico à boca, sem causar incômodo ou repercussão ao paciente (vomitadores felizes)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Porção dos lactentes com regurgitação fisiológica VS DRGE

A

60-67% VS 2-15%

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Fisiopatologia do refluxo fisiológico do lactente

A

Imaturidade funcional do aparelho digestivo no primeiro ano de vida

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Período da vida com pico de incidência do refluxo fisiológico

A

4-5 meses de vida

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Mês de vida quando o refluxo fisiológico tende a diminuir

A

A partir do 6º mês de vida

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

O refluxo fisiológico possui autorresolução espontânea em __ a __% dos casos até o primeiro ano de vida

A

90-95

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

O refluxo fisiológico possui autorresolução espontânea em 90-95% dos casos até o ________ ano de vida

A

Primeiro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Apesar de uma alteração fisiológica, a regurgitação do lactente é um distúrbio funcional descrito no ROMA IV.

Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Descreva os critérios de ROMA IV para regurgitação fisiológica do lactente

A

Em um lactente saudável de 3m-1a

  1. 2+ episódios diários de regurgitação por pelo menos 3 semanas
  2. Ausência de sinais de alarme (náuseas, hematêmese, aspiração, apneia, déficit de ganho ponderal, dificuldade para alimentação ou deglutição e postura anormal)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Descreva os sinais de alarme que indicam regurgitação patológica

A

náuseas, hematêmese, aspiração, apneia, déficit de ganho ponderal, dificuldade para alimentação ou deglutição e postura anormal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Explique no que se baseia a investigação complementar em casos de refluxo no lactente

A

Pesquisar anormalidades anatômicas (obstrução ou má rotação)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Quando está indicada investigação complementar em casos de refluxo no lactente?

A

Principalmente quando o início foi em período neonatal ou após o 1º ano de vida ou vômitos biliosos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Principal maneira de diferenciar RGE fisiológico de DRGE

A

História e exame clínico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Descreva o perfil do paciente com RGE fisiológico

A

3m-1a, sem sinais de alarme, ganho ponderal adequado, apetite preservado, ingesta adequada e sem recusa alimentar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Defina Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE)

A

Refluxo com repercussões clínicas de gravidade variável com ou sem complicações

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Defina Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE)

A

Refluxo com repercussões clínicas de gravidade variável com ou sem complicações

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Descreva o perfil grupo de risco para DRGE crônico e/ou de difícil controle

A

Paciente com doença neurológica, prematuro, obeso, fibrose cística, displasia broncopulmonar, HF de DRGE, malformações do TGI e quimioterapia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Principal fator da fisiopatologia da DRGE

A

Relaxamento frequente do EEI

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Nomeie os fatores envolvidos na fisiopatologia da DRGE

A

Relaxamento do EEI
Clearance esofagiano prejudicado
Esvaziamento gástrico retardado
Diminuição dos reflexos de proteção ou tônus
Maior sensibilidade esofagiana
Aumento da pressão abdominal
Hérnia hiatal (alterações anatômicas)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Descreva o quadro clínico da DRGE em lactentes

A

Regurgitações frequentes, vômitos intensos e
recorrentes, dificuldades durante as mamadas, recusa da alimentação, déficit de ganho ponderal, choro/irritabilidade, alteração do sono, alteração na posição cervical (sandifer), manifestações extra-gastrintestinais, cianose/Apneia obstrutiva;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Descreva a síndrome de Sandifer

A

É um distúrbio motor de espasmos paroxísticos da cabeça, pescoço e costas; frequentemente associada com DRGE.

A criança assume posição de hiperextensão do pescoço

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Quadro clínico de DRGE em crianças maiores de 1 ano de idade

A

Azia, pirose ou epigastralgia, náuseas matinais/vômito, plenitude pós-prandial, eructação excessiva, manifestações extra esofágicas, (+ graves: hematêmese, melena, e disfagia.)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

Nomeie as manifestações extra-esofágicas da DRGE

A

Tosse crônica
Sibilância
Disfonia e pigarro
Laringite e pneumonia de repetição
Erosão do esmalte dentário
Dor de garganta crônica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

Indicação para solicitar exames na DRGE

A

Suspeita de complicação (sinais de alarme) ou refratariedade

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

O que é EREED?

A

Exame radiológico contrastado de esôfago, estômago e duodeno

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

Utilidade do EREED na DRGE

A

Indicado para afastar anormalidades estruturais anatômicas e avaliar esvaziamento gástrico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

Quadro clínico que indica realizar EREED

A

Disfagia e vômitos biliosos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

Utilidade de USG abdominal na DRGE

A

Diagnóstico de estenose hipertrófica de piloro e má rotação intestinal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

Utilidade da cintilografia gastroesofágica

A

Avaliar o esvaziamento gástrico e detectar aspiração pulmonar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

Indicação de pHmetria esofágica de 24h

A

Avaliar sintomas atípicos ou extra-esofágicos (correlação com o refluxo), avaliar resposta terapêutica em pacientes não-responsivos e análise pré e pós-cirúrgica

34
Q

Utilidade da impedanciometria intraluminal esofágica

A

Detectar o movimento do conteúdo intraluminal, identificar refluxos (ácidos e não-ácidos) e avaliar extensão e tempo de duração do refluxo

35
Q

Utilidade da endoscopia digestiva alta

A

Avaliar complicações e diagnóstico diferencial

36
Q

Conduta frente a uma lesão em mucosa de esôfago distal

A

Biópsia para diagnóstico histológico

37
Q

Utilidade da manometria esofágica

A

Avaliar motilidade do esôfago, disfagia e acalásia

38
Q

Como doenças respiratórias crônicas se associam com DRGE

A

A tosse aumenta a pressão intraabdominal e faz disfunção do EEI

39
Q

Como atresia esofágica e neuropatias se associam com DRGE

A

Dismotilidade, menor depuração e disfunção do EEI

40
Q

Quando pensar automaticamente em regurgitação/vômito de causa patológica?

A

Início após 6m de idade e permanência após 12-18 meses

41
Q

Obstruções do TGI que são diagnóstico diferencial de DRGE

A

Estenose pilórica
Má rotação/Volvo
Duplicação intestinal
Hirschprung
Hérnia encarcerada
Membrana duodenal/antral

42
Q

Outras doenças gastrointestinais que são diagnóstico diferencial para DRGE

A

Acalasia
Gastroparesia
Gastroenterite
DUP
Alergia alimentar
Gastroenteropatia/Esofagite eosinofílica
Doença inflamatória intestinal
Pancreatite
Apendicite

43
Q

Doenças neurológicas que são diagnóstico diferencial de DRGE

A

Hidrocefalia
Hematoma subdural
Hemorragia intracraniana
Massa intracraniana
Enxaqueca
Malformação de Chiari

44
Q

Doenças infecciosas que são diagnóstico diferencial de DRGE

A

Sepse
Meningite
ITU
Pneumonia
Otite média
Hepatite

45
Q

Doenças endocrinometabólicas que são diagnóstico diferencial de DRGE

A

Galactosemia
Intolerância hereditária à frutose
Defeitos do ciclo da ureia
Amioacidúrias orgânicas
Hiperplasia adrenal congênita

46
Q

Doenças renais que são diagnóstico diferencial de DRGE

A

Uropatia obstrutiva
Insuficiência renal

47
Q

Intoxicações que são diagnóstico diferencial de DRGE

A

Chumbo
Ferro
Vitamina A e D
Ipeca, digoxina, teofilina

48
Q

Doenças cardíacas que são diagnóstico diferencial de DRGE

A

ICC
Anel vascular

49
Q

Red flags gerais (que sugerem outras doenças)

A

Febre
Letargia
Irritabilidade
Evolução pôndero-estatural inadequada
Disúria
Dor retreosternal ou abdominal intensas

50
Q

Red flags neurológicas (que sugerem outras doenças)

A

Fontanela tensa
Macro ou microcefalia
Convulsões

51
Q

Red flags gastrointestinais (que sugerem outras doenças)

A

Vômitos persistentes, noturnos ou biliosos
Sangramento (hematêmese, melena, enterorragia)
Regurgitações com início após os 6 meses ou que persistem após os 12 meses
Diarreia crônica
Distensão abdominal

52
Q

Quais são as orientações posturais diante de um RGE fisiológico?

A

Manter posição vertical 20-30min após mamada
Sono em decúbito dorsal com elevação da cabeceira

53
Q

Quais são as orientações alimentares diante de um RGE fisiológico?

A

Em aleitamento: manter livre demanda, corrigir erros de amamentação
Em fórmula: espessamento da fórmula e fracionamento da dieta

54
Q

Primeira medida diante de DRGE

A

Excluir a proteína do leite de vaca (diagnóstico diferencial de APLV antes de começar medicação)

55
Q

Quando considerar dermatite atópica como diagnóstico diferencial

A

HF de alergia alimentar e sangue oculto nas fezes

56
Q

Quanto tempo após a primeira medida (ddx APLV) inicia tentativa medicamentosa?

A

2-4 semanas

57
Q

Medicamento de escolha para DRGE em crianças

A

IBP

58
Q

Tratamento para refluxos fracamente ácidos

A

Muitos respondem às medidas não farmacológicas e/ou substituição das fórmulas em 2 a 4 semanas (78%)

59
Q

Quando fazer uso de IBP ou procinético em crianças?

A

Dificuldade alimentar, desaceleração do ganho ponderal e/ou esofagite na biópsia

60
Q

Mecanismo de ação dos procinéticos

A

Aumenta tônus do EEI, melhora clearance esofágico, acelera esvaziamento gástrico

61
Q

Efeitos colaterais da domperidona

A

Cólicas, irritabilidade, prolongamento do intervalo QT no ECG

62
Q

Efeito da domperidona

A

Ação moderada na redução de alguns sintomas e sem ação quanto ao número e duração dos refluxos ácidos

63
Q

Fármacos antagonistas do receptor H2

A

Cimetidina, famotidina e ranitidina

64
Q

Indicação para o uso de antagonistas H2

A

Esofagite leve ou lactentes com DRGE que não respondem ao tratamento conservador

65
Q

Esquema terapêutico no uso da ranitidina

A

5mg/kg 12/12h&raquo_space; Uso por curto período, pois cria tolerância

66
Q

Efeitos colaterais dos antagonistas H2

A

Sonolência ou irritabilidade, cefaleia, tonturas e movimentos de balançar a cabeça

67
Q

A dose de IBP da criança é maior ou menor do que a do adulto?

A

Maior, pois a metabolização hepática é mais rápida

68
Q

Indicação para o uso de IBP

A

Esofagite erosiva, estenose péptica do esôfago ou esôfago de Barret
Pacientes neurológicos ou com doença respiratória crônica associada a DRGE (aspiração)

69
Q

Reações adversas do IBP

A

Cefaleia, constipação, diarreia, cólicas abdominais e náuseas
Hipergastrinemia: pólipos gástricos
Hipocloridria

70
Q

Cuidados importantes diante o uso crôico de IBP

A

Monitorar níveis de vitamina B12 e osteoporose

71
Q

Drogas inibidoras da bomba de prótons permitidas para uso por crianças acima de 1 mês

A

Omeprazol e Esomeprazol

72
Q

Como deve ser feita a administração do IBP?

A

Pela manhã, em jejum, 30min antes das refeições

73
Q

Dose do omeprazol

A

0,7-3,5mg/kg/dia

74
Q

Indicação do uso de antiácidos ou citoprotetores de mucosa

A

Pacientes com sintomas esporádicos

75
Q

Tempo médio de uso de antiácidos/citoprotetores

A

4-8sem

76
Q

Indicação para uso de Domperidona

A

Casos selecionados de êmese de difícil controle e gastroparesia pós-viral - por pouco tempo

77
Q

Conduta diante de um adolescente com sintomas típicos de DRGE sem sinais de alerta

A

Teste empírico terapêutico com IBP (4sem) e manter até 12sem se houver melhora clínica

78
Q

Casos em que não se faz o teste terapêutico empírico com IBP

A

Asma e manifestações atípicas

Faz pesquisa com endoscopia, pHmetria/impedancio para comprovar DRGE

79
Q

Idade para se usar Alginato

A

> 12 anos

80
Q

Fatores determinantes para o tratamento cirúrgico

A

Causa base
Refratariedade ao tratamento farmacológico
Se o tratamento farmacológico será longo para o controle clínico dos pacientes

81
Q

Condições nas quais se considera abordagem cirúrgica

A

Encefalopatia crônica, neuropatia, esofagite refratária, vômitos exacerbados e doença pulmonar grave (aspiração)

82
Q

Como é a técnica utilizada no tratamento cirúrgico?

A

Fundoplicatura de Nissen por via laparoscópica