Epidemias, endemias e pandemias Flashcards

(84 cards)

1
Q

Endemia

A

Doença que acomete uma população de incidência constante, podendo ter variações sazonais

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2
Q

Pandemia

A

Série de epidemias que atingem diversos países

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3
Q

Epidemia

A

Elevação inesperada e descontrolada da incidência de uma doença

Ultrapassa o limiar epidêmico

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4
Q

Surto

A

Número de casos em uma área geográfica bem delimitada (instituição)

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5
Q

Diagrama de controle

A

Análise gráfica estatística da incidência por período

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6
Q

Cadeia de transmissão

A

Cadeia de eventos que perpetuam a disseminação

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7
Q

Agente causal na cadeia de transmissão

A

Agente biológico ou químico

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8
Q

Reservatório na cadeia de transmissão

A

Local onde o agente causal se multipliica

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9
Q

Porta de saída na cadeia de transmissão

A

Por onde sai o agente causal do reservatório

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10
Q

Forma de transmissão na cadeia de transmissão

A

Como o agente causal se transporta

direta ou indiretamente

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11
Q

Porta de entrada na cadeia de transmissão

A

Via pela qual o agente causal entra em contato com o hospedeiro

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12
Q

Hospedeiro na cadeia de transmissão

A

Instalação do agente causal no humano

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13
Q

Objetivo principal da vigilância epidemiológica

A

Prevenção, reconhecimento precoce e saber como quebrar o ciclo

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14
Q

O que é o boletim epidemiológico

A

Documento que divulga análises da situação epidemiológico de doenças e agravos de caráter técnico científico de forma pública

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15
Q

Infectividade

A

Capacidade do agente em invadir, multiplicar e produzir a infecção, não necessariamente causando a doença, podendo ser assintomatico

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16
Q

Patogenicidade

A

Capacidade de causar a doença de um hospedeiro infectado

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17
Q

Infecções assintomáticas possuem

A

Baixa patogenicidade

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18
Q

Virulência

A

Capacidade de induzir doença grave ou fatal

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19
Q

Letalidade

A

Capacidade de produzir casos fatais

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20
Q

Prevenção combinada

A

Diferentes abordagens de prevenção a nível individual, comunitário, social
Direcionada a determinados segmentos populacionais

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21
Q

População chave

A

População que apresenta maior prevalência de uma infecção

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22
Q

Populações chave no HIV

A

HSH, trabalhadores do sexo, pessoas privadas de liberdade, pessoas que usam álcool e outras drogas, pessoas trans

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23
Q

Meta 90-90-90

A

Compromisso pro HIV
90% diagnosticado
90% em tto
90% em supressão viral

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24
Q

Boletim epidemiológico HIV

A
  • Menor detecção do vírus
  • Redução dos óbitos
  • Homem 2,6:1 mulher
  • Concentração na população jovem
  • AIDS mais concentrados na população negra (determinação social de saúde)
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25
O que é a infecção latente pelo mycobacterium tuberculosis
Indivíduos infectados que permanecem saudáveis com imunidade PARCIAL ao bacilo
26
Status sintomático e de transmissão de indivíduos ILTB
Não apresentam sintomas Não transmitem a doença Podem em algum momento transmiti-la
27
Prevenção da tuberculose ativa
TTO da ILTB | TTO da doença
28
Quebra da cadeia de transmissão da TB a nível de reservatório
- TTO da ILTB - Busca ativa de sintomáticos respiratórios - Investigação de sintomáticos respiratórios - TTO de pacientes com TB ativa
29
Quebra da cadeia de transmissão da TB a nível de porta de entrada
- Ambientes ventilados e com luminosidade | - Garantir isolamento respiratório
30
Quebra da cadeia de transmissão da TB a nível de hospedeiros suscetíveis
Vacina de rotina (prevenção de formas graves)
31
Fator importante para a reintrodução viral do sarampo
Baixa cobertura vacinal por quebra da imunidade coletiva
32
Formas de melhorar a susceptibilidade dos hospedeiros a sarampo
- Aumentar a cobertura vacinal | - Bloqueio de contactantes com vacina ou imunoglobulina
33
Estratégias de bloqueio
Vacinação de bloqueio | Imunoglobulina hiperimune
34
Vacinação de bloqueio
Contatos susceptíveis (cartão de vacinação inadequado para idade) em até 72h
35
Contraindicações para vacina de sarampo
Menores de 6m Gestantes Imunodeprimidos severos História de anafilaxia prévia
36
Imunoglobulina hiperimune
Indicada para pessoas susceptíveis que não podem receber a vacina de bloqueio em até 6d
37
Agente etiológico da influenza
RNA vírus da família Ortomixiviridae A, B e C
38
Subtipo de influenza responsável por grandes pandemias
Tipo A por mutação genética rápida
39
Subtipo de influenza responsável por epidemias
Tipo B
40
Diferenciação de covid-19 e influenza
Isolamento viral | Tempo de incubação (menor em influenza)
41
Ordem da paramentação: fora do quarto
1) Higiene das mãos | 2) Colocação de máscara Pff2 ou N95, óculos, touca
42
Ordem da paramentação: Antecâmara
1) Higiene das mãos | 2) colocação de avental
43
Ordem da paramentação: quarto
1) Higiene das mãos | 2) colocação de luva
44
Ordem da desparamentação: quarto
1) Retirar luvar | 2) Higiene das mãos
45
Ordem da desparamentação: Antecâmara
1) Higiene das mãos 2) Tirar o avental 3) Higiene das mãos
46
Ordem da desparamentação: fora do quarto
1) Higiene das mãos 2) retirada da touca, óculos, máscara 3) Desinfecção dos óculos 4) Higiene das mãos
47
Sorotipo mais prevalente da dengue
DENV-1 seguido por DENV-2
48
Sazonalidade da dengue
Jan - Jun
49
Principal forma de transmissão da dengue
Vetor: aedes aegypt
50
Medidas de prevenção da febre amarela
- Ampliação da cobertura vacinal | - Monitoramento constante: áreas de epizootias (epidemias em animais) antecedem ao aumento de casos humanos
51
Ciclo silvestre da febre amarela
Infecção de primatas não humanos
52
Ciclo urbano da febre amarela
Ser humano contaminado ao invadir as matas
53
Papel do humano na febre amarela
Hospedeiro acidental
54
Vetor da febre amarela no ciclo urbano
Aedes aegypti
55
Vetor da febre amarela no ciclo silvestre
Gênero Haemagogus
56
Característica do vírus zika
Neurotropismo: má formação congênita, sd de Guillain-Barré Transmissão sexual!
57
Característica do chikungunya
Segunda maior incidência, já existe transmissão autóctone
58
Fase crônica da chikungunya
Dor crônica articular/neuropática = incapacidade e problema de saúde pública
59
Indicação da profilaxia da raiva PRÉ exposição
Indivíduos submetidos a exposição permanente: veterinários, biólogos, funcionários de lab de virologia
60
Profilaxia pré exposição da raiva
Vacinação: 3 doses (0,7 e 28d) | Pode se fazer o controle de anticorpos a cada 6m se risco elevado
61
Profilaxia pós exposição da raiva em exposição indireta
Limpeza com água corrente e sabão
62
Exposição indireta à raiva
Manipulação de utensilhos possivelmente contaminados Lambedura em pele íntegra Vacinando um animal e teve acidente perfurante
63
Exposição leve à raiva
Ferimento superficial Pouco extenso Não acomete extremidade Lambedura de pele com lesão superficial
64
Exposição grave à raiva
Extremidades Multiplos, extensos ou profundos Lambedura de mucosa Lambedura de lesão
65
Profilaxia pós exposição da raiva em exposição LEVE - animal SEM suspeita
Observar por 10 dias o animal: - Normal: encerra - Desapareceu/raivoso/morreu: 4 doses da vacina
66
Profilaxia pós exposição da raiva em exposição LEVE - animal COM suspeita
2 doses de vacina + observação do animal por 10 dias - Normal: encerra - Desapareceu/raivoso/morreu: mais 2 doses
67
Profilaxia pós exposição da raiva em exposição LEVE - animal desapareceu/raivoso/morto (animal silvestre/animal de interesse econômico)
4 doses da vacina (0, 3, 7 e 14)
68
Profilaxia pós exposição da raiva em exposição GRAVE - animal SEM suspeita
2 doses da vacina + observar por 10 dias - Normal: encerra - Desapareceu/raivoso/morreu: completar 4 doses da vacina + SORO
69
Profilaxia pós exposição da raiva em exposição GRAVE - animal COM suspeita
SORO + 4 doses da vacina + observa 10 dias - Normal: encerra e suspende profilaxia no 10ºd - Desapareceu/raivoso/morreu: completa o esquema
70
Profilaxia pós exposição da raiva em exposição GRAVE - animal desapareceu/raivoso/morto (animal silvestre/animal de interesse econômico)
SORO + 4 doses da vacina (0, 3, 7, 14)
71
Uso de soro em exposição leve à raiva
Não faz
72
Conduta em relação à raiva se contato com morcego
Independente da gravidade da exposição, mesmo sem sinais de lesão ou morcego frugívoro Soro + 4 doses da vacina
73
Critério de vacinação em ferimento suspeito de tétano: baixo risco
Situação vacinal incerta, menos de 3 doses ou se a última há mais de 10 a
74
Lesões de alto risco para tétano
Lesão contaminada | Presença de corpo estranho
75
Lesões de alto risco para tétano
``` Lesão contaminada Presença de corpo estranho Queimadura Ferida por arma branca/fogo Mordedura Politrauma Fratura exposta ```
76
Soroterapia em lesão de baixo risco para tétano
Não faz
77
Critério de vacinação em ferimento suspeito de tétano: alto risco
Situação vacinal incerta, menos de 3 doses ou se a última há mais de 5a
78
Soroterapia em lesão de ALTO risco para tétano
Situação vacinal incerta ou menos de 3 doses
79
Situações a se considerar a fazer soroterapia para tétano
Imunossuprimidos, idosos ou desnutridos graves
80
Transmissão vertical
Ocorre durante a gravidez, mãe > feto
81
Transmissão horizontal
Ocorre de pessoa para pessoa
82
Transmissão direta imediata
Tipo de transmissão horizontal pelo contato direto (ex IST)
83
Transmissão direta mediata
Tipo de transmissão horizontal pelo contato por meio de substrato (mão, secreção)
84
Transmissão indireta
Tipo de transmissão horizontal que necessita de veículo, vetor ou hospedeiro intermediário