Esôfago Flashcards

(43 cards)

1
Q

Sobre “condição na qual o refluxo do conteúdo gástrico causa sintomas que afetam o bem-estar do paciente e/ou complicações”
NOME DESSA CONDIÇÃO

A

DRGE

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2
Q

3 falhas que levam a DRGE

A

Falha dos esfincter (interno e externo)
Falha do mecanismo de depuração intraluminal
Resistência intrínseca do epitélio

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3
Q

sintomas TÍPICOS da DRGE

A

Pirose - sensação de queimação retroesternal ascendente em direção ao pescoço
Regurgitação - retorno de conteúdo gástrico, ácido ou amargo até a faringe

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4
Q

sintomas ATÍPICOS da DRGE

A

Dor torácica

dor torácica de origem esofágica é a DRGE que pode ser indistinguível da dor de origem cardíaca. A INERVAÇÃO É A MESMA

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5
Q

Sintomas extraesofágicos pulmonares

A
pulmonares
	tosse crônica 
	bronquite
	asma
	fibrose pulmonar 
	aspiração recorrente
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6
Q

sintomas extraesofágicos otorrinolaringológicos e orais

A
otorrinolaringológicas
	rouquidão
	globus 
	roncos
	pigarro
	alterações das cordas vocais 
	laringite crônica 
	sinusite 
	erosões dentárias
oral
	halitose
	aftas 
	glossite
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7
Q

quais os SINAIS DE ALARME para a DRGE?

A
Odinofagia 	
Disfagia 
Sangramento 
Anemia 
Emagrecimento
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8
Q

quais os SINAIS DE ALARME para a DRGE?

A
Odinofagia 	
Disfagia 
Sangramento 
Anemia 
Emagrecimento
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9
Q

Quando pedir uma ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA para DRGE?

A
SINAIS DE ALARME ou SURGIMENTO DOS SINTOMAS > 40 ANOS = ENDOSCOPIA
Odinofagia 	
Disfagia 
Sangramento 
Anemia 
Emagrecimento
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10
Q

Diagnóstico de DRGE

qual o padrão ouro?

A

CLÍNICO
EDA - excluir doenças graves
pHmetria 24h - padrão ouro → casos refratários
Imdâncio pHmetria → além de ver o pH ácido vê o alcalino - refluxo bilioso

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11
Q

De acordo com o resultado da pHmetria, os portadores de DRGE com endoscopia normal podem ser subdivididos em dois grupos:

quais são eles?

A

Doença do refluxo não erosiva - Trata-se de condição na qual o paciente apresenta
Pirose funcional - parâmetros pHmétricos normais e ausência de resposta ao uso de inibidores da bomba de prótons

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12
Q

Qual a definição de esôfago de Barrett

A

́ uma condição em que um epitélio colunar associado à metaplasia intestinal INCOMPLETA substitui o epitélio escamoso normal que recobre o esôfago distal.

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13
Q

Fator de risco para esôfago de Barrett?

A

Trata-se, na grande maioria das vezes, de uma sequela da DRGE de longa evolução

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13
Q

Sobre o esôfago de Barrett (EB), assinale a correta:

a- O EB é caracterizado pela displasia intestinal incompleta, que pode evoluir com metaplasia e adenocarcinoma.​
b- 10% dos casos de DRGE crônico possuem EB. Destes, 90% possuem hérnia de hiato e melhoram os sintomas de pirose.​
c- Seguimento endoscópico: EB sem displasia – esofagectomia; displasia de baixo grau – EDA a cada 6 meses; displasia de alto grau – EDA a cada 2 anos.​
d- Casos de EB com displasia de alto grau devem ser operados (fundoplicatura gástrica) ou utilizar IBP continuamente;

A

b

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14
Q
  1. São sinais e sintomas típicos e atípicos de DRGE:​

a) Típicos: disfagia e pirose. Atípicos: regurgitação e perda ponderal.​
b) Típicos: pirose e regurgitação. Atípicos: globus e tosse crônica.​
c) Típicos: Odinofagia e anemia. Atípicos: Rouquidão e bronquite.​
d) Típicos: sinusite e erosões dentárias. Atípicos: Regurgitação e pirose.

A

b

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15
Q
  1. Assinale a alternativa correta sobre esofagite:​

a- O diagnóstico presuntivo da DRGE em pacientes com pirose e regurgitação é seguro para iniciar tratamento empírico.
b-A maioria dos casos de pirose e regurgitação apresentam esofagite erosiva na endoscopia digestiva alta (EDA).​
c- Apesar do padrão ouro ainda ser a EDA, o primeiro exame a ser solicitado geralmente é a pHmetria de 24h.​
d- Caso a EDA e pHmetria forem normais, segundo critérios de ROMA, estamos diante da Pirose Funcional, respondendo bem aos uso de inibidores de bomba de prótons (IBP).

A

a

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16
Q

Quais medidas comportamentais e dietéticas são necessárias para os pacientes com DRGE

A
refeições pouco volumosas
com alto conteúdo proteico e baixo conteúdo de gordura 
alcoolismo
obesidade
tabagismo
elevação da cabeceira
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17
Q

Medicamentos mais ultilizados para DRGE

A

IBPs - (omeprazol, 20 mg; lansoprazol, 30 mg; pantoprazol, 40 mg; rabeprazol, 20 mg; e esomeprazol, 40 mg)
A terapia com antissecretores potentes é capaz de aliviar os sintomas mais rapidamente e cicatrizar as lesões na maior parte dos pacientes.

18
Q

Qual são os medicamentos prócinéticos? ex?

A

metoclopramida

bromoprida

19
Q

nome do procedimento cirurgico para esofagite erosiva e esôfago de Barrett?

A

fundoplicatura gastrica

20
Q
  1. São características das Membranas, Anel de Schatzki e divertículo de Zenker, exceto:​

a- Síndrome de Plummer-Vilson (ou Patterson Kelly) é associada a anemia ferropriva, com formações de membranas em esôfago cervical.​

b- DRGE, síndrome de Sjögren, pênfigos, epidermólise bolhosa e tireoidopatias são causas de membrana esofágica.​

c- Anel de Schatzki normalmente é associado a DRGE, formando uma membrana no esôfago distal, que pode ser assintomático ou causar disfagia de transferência.​

d- A herniação no triângulo de Killian em idosos, ocasionando disfagia de transferência, halitose, e tumefação cervical é relacionada ao divertículo de Zenker;

A

c

DISFAGIA DE CONDUÇÃO NÃO TRANSFERÊNCIA

21
Q

DEFINIÇÃO DE MEMBRANA ESOFÁGICAS

A

Denomina-se membrana toda estrutura que cause estreitamento luminal do órgão, formada exclusivamente por MUCOSA escamosa, tanto na superfície superior quanto na inferior, sem componente muscular associado.

22
Q

DEFINIÇÃO DE Anel de Schatzki

A

Estrutura de mucosa e submucosa na junção esofagogástrica (JEEG).

23
Q

Fator de risco para anel de Schatzki

Causa disfagia de condução ou transferência ?

A

FR: DRGE longa data

causa Disfagia de condução​

24
Diagnostico e tto de Anel de Schatzki
- Diagnóstico: EDA / Esofagografia.​ | - Tratamento: tratamento doença de base / dilatação endoscópica
25
O que é Divertículo de Zenker? é um divertículo verdadeiro?
divertículos esofágicos são protrusões de uma ou mais camadas da parede do órgão, para fora de sua luz. NÃO - protuSão extraluminal da mucosa = pseudodivertículo
26
Divertículo de Zenker causa disfagia de transferência ou condução? qual a clínica?
disfagia de transferência | regurgitação de alimentos não digeridos / tumefação cervical / halitose / etc​
27
Qual o local que mais ocorre divertículo?
triângulo de Killian - mucosa hipofaríngea na junção do músculo cricofaríngeo, com fibras transversais, e do músculo constritor inferior da faringe. considerada um ponto bastante fraco do tubo digestivo.
28
Diagnostico e tto do divertículo de Zenker?
- Diagnóstico: esofagografia / EDA​ | - Tratamento: Endoscópico (diverticulostomia) / Cirúrgico (diverticulotomia, diverticulopexia).
29
Síndrome de Mallory-Weiss definição
́ caracterizada por sangramento gastrintestinal de origem arterial, secundário a lesões longitudinais da mucosa gástrica e da cárdia, ao nível da junção esofagogástrica, representando 5% dos casos de hemorragia digestiva alta. Mallory-Weiss pode ocorrer após qualquer evento que leve ao aumento súbito da pressão intragástrica, ou prolapso gástrico para o esôfago.
30
Clínica da síndrome Mallory-Weiss
hematêmese relacionada a vômitos e nauseas
31
Síndrome de Boerhaave definição
Esta síndrome consiste na perfuração transmural do esôfago, o que a distingue da síndrome de Mallory-Weiss. Esta última também se associa a vômitos, porém as lacerações do esôfago são restritas à mucosa e submucosa.
32
fatores de risco para Síndrome de Boerhaave
A síndrome comumente está as- sociada a excessos alimentares e/ou ingestão abusiva de álcool.
33
Tríade de Mackler ( apresentação clássica da Síndrome de Boerhaave)
vomitos dor torácica enfisema subcutaneo OBS: A hematêmese habitualmente não é vista na ruptura esofágica, o que ajuda a distingui-la da síndrome de Mallory-Weiss
34
5. São diferenças entre as síndromes de Mallory-Weiss e da Boerhaave:​ a- ​Mallory-Weiss acontece laceração profunda com perfuração transmural esofágica.​ b- Boerhaave acontece laceração superficial (mucosa e submucosa) geralmente após vômitos de repetição.​ c- A maioria das perfurações esofágicas são pela sínd. De Boerhaave.​ d- O alcoolismo e excesso alimentares são fatores de risco para ambas as síndromes. Sendo a EDA é contraindicada na suspeita de Boerhaave, e indicada na Mallory-Weiss
d
35
Tratamento para Síndrome de Mallory-Weiss e Síndrome de Boerhaave?
Síndrome de Mallory-Weiss reposição hidreletrolítica transfusão quando necessario abordagem endoscópica - Os pacientes com sangramento ativo, principalmente sangramento arterial contínuo, devem ser tratados. Síndrome de Boerhaave cirurgico: acesso venoso de grosso calibre com reposição hidroeletrolítica combate ao choque adm de antibioticos amplo espectro intervenção cicurgica conservador: infusão de líquidos IV antibióticos de amplo espectro aspiração por cateter nasogástrico contínua drenagem adequada através de toracotomia suporte nutricional, incluindo nutrição parenteral.
36
Acalásia definição
Falta de relaxamento do EEI por destruição do plexo mioentérico (Auerbach).​ ​
37
Clínica da Acalásia
``` Disfagia lentamente progressiva Regurgitações Dor torácica Perda ponderal Tosse + sialorreia + soluços + etc ```
38
Diagnóstico da Acalásia
Etiológico: Reação de fixação de complemento de Machado e Guerreiro, a imunofluorescência indireta e ELISA;​ Esofágico: Esofagomanometria / Esofagografia / EDA
39
Tratamento da Acalásia medicamentoso (medicamentos usados) endoscópico (nome procedimentos) cirurgico (nome procedimentos)
Tratamento:​ Medicamentoso: Nitratos / Bloq. Canais de Cálcio​ Endoscópicos: Injeção de toxina botulínica / Dilatação pneumática da cárdia / POEM​ Cirúrgica: Esofagomiotomia à Heller + Fundoplicatura / Thal-Hatafuko / Esofagectomia​
40
Sobre a etiologia e sintomatologia da Acalasia, é incorreto afirmar:​ a- Ocorre devido a degeneração do plexo mioentérico esofágico ocasionando déficit de relaxamento do esfíncter esofageano inferior.​ b- O surgimento do carcinoma epidermóide de esôfago é uma complicação da Acalasia.​ c- Diferente do adenocarcinoma esofágico, os sintomas são de disfagia de condução de progressão rápida.​ d- Disfagia de condução, pirose, regurgitação, tosse, sialorreia, dor torácica, perda ponderal e soluços, são sinais e sintomas de Acalasia.
c- Diferente do adenocarcinoma esofágico, os sintomas são de disfagia de condução de progressão rápida. (LENTA)
41
6. Sobre o diagnóstico e tratamento Acalasia, é incorreto afirmar:​ a- Em casos suspeitos, deverá solicitar até 3 exames para confirmação da etiologia chagásica (reação de fixação de complemento de Machado e Guerreiro, a imunofluorescência indireta e ELISA).​ b- O exame padrão-ouro é a esofagomanometria, sendo a esofagografia e EDA desnecessários para o diagnóstico.​ c- Casos iniciais podem ser manejados com medicações, injeções de toxina botulínica, dilatações endoscópicas e POEM.​ d- A miotomia a Heller parece ser o tratamento de escolha em jovens e com bom risco cirúrgico. A Dilatação endoscópica está bem indicada, para idosos, com alto risco cirúrgico ou que não querem ser submetidos a procedimentos mais invasivos.
b- O exame padrão-ouro é a esofagomanometria, sendo a esofagografia e EDA desnecessários para o diagnóstico.​ (NECESSÁRIOS)
42
Cite uma complicação da Acalásia
carcinoma epidermoie de esôfago