Esôfago Flashcards

1
Q

Sobre “condição na qual o refluxo do conteúdo gástrico causa sintomas que afetam o bem-estar do paciente e/ou complicações”
NOME DESSA CONDIÇÃO

A

DRGE

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2
Q

3 falhas que levam a DRGE

A

Falha dos esfincter (interno e externo)
Falha do mecanismo de depuração intraluminal
Resistência intrínseca do epitélio

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3
Q

sintomas TÍPICOS da DRGE

A

Pirose - sensação de queimação retroesternal ascendente em direção ao pescoço
Regurgitação - retorno de conteúdo gástrico, ácido ou amargo até a faringe

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4
Q

sintomas ATÍPICOS da DRGE

A

Dor torácica

dor torácica de origem esofágica é a DRGE que pode ser indistinguível da dor de origem cardíaca. A INERVAÇÃO É A MESMA

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5
Q

Sintomas extraesofágicos pulmonares

A
pulmonares
	tosse crônica 
	bronquite
	asma
	fibrose pulmonar 
	aspiração recorrente
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6
Q

sintomas extraesofágicos otorrinolaringológicos e orais

A
otorrinolaringológicas
	rouquidão
	globus 
	roncos
	pigarro
	alterações das cordas vocais 
	laringite crônica 
	sinusite 
	erosões dentárias
oral
	halitose
	aftas 
	glossite
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7
Q

quais os SINAIS DE ALARME para a DRGE?

A
Odinofagia 	
Disfagia 
Sangramento 
Anemia 
Emagrecimento
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8
Q

quais os SINAIS DE ALARME para a DRGE?

A
Odinofagia 	
Disfagia 
Sangramento 
Anemia 
Emagrecimento
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9
Q

Quando pedir uma ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA para DRGE?

A
SINAIS DE ALARME ou SURGIMENTO DOS SINTOMAS > 40 ANOS = ENDOSCOPIA
Odinofagia 	
Disfagia 
Sangramento 
Anemia 
Emagrecimento
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10
Q

Diagnóstico de DRGE

qual o padrão ouro?

A

CLÍNICO
EDA - excluir doenças graves
pHmetria 24h - padrão ouro → casos refratários
Imdâncio pHmetria → além de ver o pH ácido vê o alcalino - refluxo bilioso

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11
Q

De acordo com o resultado da pHmetria, os portadores de DRGE com endoscopia normal podem ser subdivididos em dois grupos:

quais são eles?

A

Doença do refluxo não erosiva - Trata-se de condição na qual o paciente apresenta
Pirose funcional - parâmetros pHmétricos normais e ausência de resposta ao uso de inibidores da bomba de prótons

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12
Q

Qual a definição de esôfago de Barrett

A

́ uma condição em que um epitélio colunar associado à metaplasia intestinal INCOMPLETA substitui o epitélio escamoso normal que recobre o esôfago distal.

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13
Q

Fator de risco para esôfago de Barrett?

A

Trata-se, na grande maioria das vezes, de uma sequela da DRGE de longa evolução

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13
Q

Sobre o esôfago de Barrett (EB), assinale a correta:

a- O EB é caracterizado pela displasia intestinal incompleta, que pode evoluir com metaplasia e adenocarcinoma.​
b- 10% dos casos de DRGE crônico possuem EB. Destes, 90% possuem hérnia de hiato e melhoram os sintomas de pirose.​
c- Seguimento endoscópico: EB sem displasia – esofagectomia; displasia de baixo grau – EDA a cada 6 meses; displasia de alto grau – EDA a cada 2 anos.​
d- Casos de EB com displasia de alto grau devem ser operados (fundoplicatura gástrica) ou utilizar IBP continuamente;

A

b

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14
Q
  1. São sinais e sintomas típicos e atípicos de DRGE:​

a) Típicos: disfagia e pirose. Atípicos: regurgitação e perda ponderal.​
b) Típicos: pirose e regurgitação. Atípicos: globus e tosse crônica.​
c) Típicos: Odinofagia e anemia. Atípicos: Rouquidão e bronquite.​
d) Típicos: sinusite e erosões dentárias. Atípicos: Regurgitação e pirose.

A

b

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15
Q
  1. Assinale a alternativa correta sobre esofagite:​

a- O diagnóstico presuntivo da DRGE em pacientes com pirose e regurgitação é seguro para iniciar tratamento empírico.
b-A maioria dos casos de pirose e regurgitação apresentam esofagite erosiva na endoscopia digestiva alta (EDA).​
c- Apesar do padrão ouro ainda ser a EDA, o primeiro exame a ser solicitado geralmente é a pHmetria de 24h.​
d- Caso a EDA e pHmetria forem normais, segundo critérios de ROMA, estamos diante da Pirose Funcional, respondendo bem aos uso de inibidores de bomba de prótons (IBP).

A

a

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16
Q

Quais medidas comportamentais e dietéticas são necessárias para os pacientes com DRGE

A
refeições pouco volumosas
com alto conteúdo proteico e baixo conteúdo de gordura 
alcoolismo
obesidade
tabagismo
elevação da cabeceira
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17
Q

Medicamentos mais ultilizados para DRGE

A

IBPs - (omeprazol, 20 mg; lansoprazol, 30 mg; pantoprazol, 40 mg; rabeprazol, 20 mg; e esomeprazol, 40 mg)
A terapia com antissecretores potentes é capaz de aliviar os sintomas mais rapidamente e cicatrizar as lesões na maior parte dos pacientes.

18
Q

Qual são os medicamentos prócinéticos? ex?

A

metoclopramida

bromoprida

19
Q

nome do procedimento cirurgico para esofagite erosiva e esôfago de Barrett?

A

fundoplicatura gastrica

20
Q
  1. São características das Membranas, Anel de Schatzki e divertículo de Zenker, exceto:​

a- Síndrome de Plummer-Vilson (ou Patterson Kelly) é associada a anemia ferropriva, com formações de membranas em esôfago cervical.​

b- DRGE, síndrome de Sjögren, pênfigos, epidermólise bolhosa e tireoidopatias são causas de membrana esofágica.​

c- Anel de Schatzki normalmente é associado a DRGE, formando uma membrana no esôfago distal, que pode ser assintomático ou causar disfagia de transferência.​

d- A herniação no triângulo de Killian em idosos, ocasionando disfagia de transferência, halitose, e tumefação cervical é relacionada ao divertículo de Zenker;

A

c

DISFAGIA DE CONDUÇÃO NÃO TRANSFERÊNCIA

21
Q

DEFINIÇÃO DE MEMBRANA ESOFÁGICAS

A

Denomina-se membrana toda estrutura que cause estreitamento luminal do órgão, formada exclusivamente por MUCOSA escamosa, tanto na superfície superior quanto na inferior, sem componente muscular associado.

22
Q

DEFINIÇÃO DE Anel de Schatzki

A

Estrutura de mucosa e submucosa na junção esofagogástrica (JEEG).

23
Q

Fator de risco para anel de Schatzki

Causa disfagia de condução ou transferência ?

A

FR: DRGE longa data

causa Disfagia de condução​

24
Q

Diagnostico e tto de Anel de Schatzki

A
  • Diagnóstico: EDA / Esofagografia.​

- Tratamento: tratamento doença de base / dilatação endoscópica

25
Q

O que é Divertículo de Zenker? é um divertículo verdadeiro?

A

divertículos esofágicos são protrusões de uma ou mais camadas da parede do órgão, para fora de sua luz.
NÃO - protuSão extraluminal da mucosa = pseudodivertículo

26
Q

Divertículo de Zenker causa disfagia de transferência ou condução?
qual a clínica?

A

disfagia de transferência

regurgitação de alimentos não digeridos / tumefação cervical / halitose / etc​

27
Q

Qual o local que mais ocorre divertículo?

A

triângulo de Killian - mucosa hipofaríngea na junção do músculo cricofaríngeo, com fibras transversais, e do músculo constritor inferior da faringe.

considerada um ponto bastante fraco do tubo digestivo.

28
Q

Diagnostico e tto do divertículo de Zenker?

A
  • Diagnóstico: esofagografia / EDA​

- Tratamento: Endoscópico (diverticulostomia) / Cirúrgico (diverticulotomia, diverticulopexia).

29
Q

Síndrome de Mallory-Weiss definição

A

́ caracterizada por sangramento gastrintestinal de origem arterial, secundário a lesões longitudinais da mucosa gástrica e da cárdia, ao nível da junção esofagogástrica, representando 5% dos casos de hemorragia digestiva alta.
Mallory-Weiss pode ocorrer após qualquer evento que leve ao aumento súbito da pressão intragástrica, ou prolapso gástrico para o esôfago.

30
Q

Clínica da síndrome Mallory-Weiss

A

hematêmese relacionada a vômitos e nauseas

31
Q

Síndrome de Boerhaave definição

A

Esta síndrome consiste na perfuração transmural do esôfago, o que a distingue da síndrome de Mallory-Weiss. Esta última também se associa a vômitos, porém as lacerações do esôfago são restritas à mucosa e submucosa.

32
Q

fatores de risco para Síndrome de Boerhaave

A

A síndrome comumente está as- sociada a excessos alimentares e/ou ingestão abusiva de álcool.

33
Q

Tríade de Mackler ( apresentação clássica da Síndrome de Boerhaave)

A

vomitos
dor torácica
enfisema subcutaneo

OBS: A hematêmese habitualmente não é vista na ruptura esofágica, o que ajuda a distingui-la da síndrome de Mallory-Weiss

34
Q
  1. São diferenças entre as síndromes de Mallory-Weiss e da Boerhaave:​

a- ​Mallory-Weiss acontece laceração profunda com perfuração transmural esofágica.​

b- Boerhaave acontece laceração superficial (mucosa e submucosa) geralmente após vômitos de repetição.​

c- A maioria das perfurações esofágicas são pela sínd. De Boerhaave.​

d- O alcoolismo e excesso alimentares são fatores de risco para ambas as síndromes. Sendo a EDA é contraindicada na suspeita de Boerhaave, e indicada na Mallory-Weiss

A

d

35
Q

Tratamento para Síndrome de Mallory-Weiss e Síndrome de Boerhaave?

A

Síndrome de Mallory-Weiss
reposição hidreletrolítica
transfusão quando necessario
abordagem endoscópica - Os pacientes com sangramento ativo, principalmente sangramento arterial contínuo, devem ser tratados.

Síndrome de Boerhaave
cirurgico:
acesso venoso de grosso calibre com reposição hidroeletrolítica
combate ao choque
adm de antibioticos amplo espectro
intervenção cicurgica
conservador:
infusão de líquidos IV
antibióticos de amplo espectro
aspiração por cateter nasogástrico contínua
drenagem adequada através de toracotomia
suporte nutricional, incluindo nutrição parenteral.

36
Q

Acalásia definição

A

Falta de relaxamento do EEI por destruição do plexo mioentérico (Auerbach).​

37
Q

Clínica da Acalásia

A
Disfagia lentamente progressiva 
Regurgitações 
Dor torácica 
Perda ponderal 
Tosse + sialorreia + soluços + etc
38
Q

Diagnóstico da Acalásia

A

Etiológico: Reação de fixação de complemento de Machado e Guerreiro, a imunofluorescência indireta e ELISA;​

Esofágico: Esofagomanometria / Esofagografia / EDA

39
Q

Tratamento da Acalásia
medicamentoso (medicamentos usados)
endoscópico (nome procedimentos)
cirurgico (nome procedimentos)

A

Tratamento:​

Medicamentoso: Nitratos / Bloq. Canais de Cálcio​

Endoscópicos: Injeção de toxina botulínica / Dilatação pneumática da cárdia / POEM​

Cirúrgica: Esofagomiotomia à Heller + Fundoplicatura / Thal-Hatafuko / Esofagectomia​

40
Q

Sobre a etiologia e sintomatologia da Acalasia, é incorreto afirmar:​

a- Ocorre devido a degeneração do plexo mioentérico esofágico ocasionando déficit de relaxamento do esfíncter esofageano inferior.​

b- O surgimento do carcinoma epidermóide de esôfago é uma complicação da Acalasia.​

c- Diferente do adenocarcinoma esofágico, os sintomas são de disfagia de condução de progressão rápida.​

d- Disfagia de condução, pirose, regurgitação, tosse, sialorreia, dor torácica, perda ponderal e soluços, são sinais e sintomas de Acalasia.

A

c- Diferente do adenocarcinoma esofágico, os sintomas são de disfagia de condução de progressão rápida. (LENTA)

41
Q
  1. Sobre o diagnóstico e tratamento Acalasia, é incorreto afirmar:​
    a- Em casos suspeitos, deverá solicitar até 3 exames para confirmação da etiologia chagásica (reação de fixação de complemento de Machado e Guerreiro, a imunofluorescência indireta e ELISA).​

b- O exame padrão-ouro é a esofagomanometria, sendo a esofagografia e EDA desnecessários para o diagnóstico.​

c- Casos iniciais podem ser manejados com medicações, injeções de toxina botulínica, dilatações endoscópicas e POEM.​

d- A miotomia a Heller parece ser o tratamento de escolha em jovens e com bom risco cirúrgico. A Dilatação endoscópica está bem indicada, para idosos, com alto risco cirúrgico ou que não querem ser submetidos a procedimentos mais invasivos.

A

b- O exame padrão-ouro é a esofagomanometria, sendo a esofagografia e EDA desnecessários para o diagnóstico.​ (NECESSÁRIOS)

42
Q

Cite uma complicação da Acalásia

A

carcinoma epidermoie de esôfago