ESPONDILOARTROPATIAS Flashcards

1
Q

Quais as Espondiloartropatias?

A

Espondiloartropatias Espondilite anquilosante Artrite reativa Artrite psoriásica Artropatia enteropática

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2
Q

Quais os fts que as reúnem o grupo de espondiloartropatias?

A

Fts que as reúnem um grupo Causam Lesão de articulações axiais Lesões de enteses Lesões sistêmicas Associação com o HLA B27 Ausência do Ft Reumatóide Superposição de formas clínicas Hereditariedade

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3
Q

ARTRITE PSORIÁSICA Qual o conceito de Artrite psoriásica?

A

Artrite psoriásica Artrite inflamatória que afeta indivíduos portadores de psoríase

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4
Q

ARTRITE PSORIÁSICA Qual a epidemiologia da Artrite psoriásica?

A

Epidemio -30-55 anos de idade

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5
Q

ARTRITE PSORIÁSICA Qual a patogenia da Artrite psoriásica?

A

Doença autoimune mediana por linfócitos TCD8 que produzem citocinas do padrão Th1.

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6
Q

ARTRITE PSORIÁSICA Quais as formas clínicas da Artrite psoriásica?

A

FORMAS CLÍNICAS -Lesões de psoríase geralmente se manifestam primeiro. Oligoartrite periférica assimétrica Lembra S. de Reiter, atingindo uma grabde art. (como o joelho) e pequenas art. como as interfalangianas ou metatarso falangianas, pode também levar a dactilite ou dedos em salsicha. Poliartrite periférica simétrica Lembra AR Poliartrite periférica simétrica de pequenas articulaçõescomo mãos, punhos, joelhos, cotovelos. Faz DD com AR, a diferença é que na AR geralmente o fator reumatoide é positivo e não há lesões psoriáticas, diferente da AP onde o FR é negativo e com presença de lesões típicas da psoríase. Envolvimento do esqueleto axial Sacroileíte ou espondilite, geralmente assimétricas. Sindesmófitos em apenas uma área lateral dos discos vertebrais com distribuição ao acaso e comprometimento vertebral menor que o da Espondilite anquilosante. Envolvimento das interfalangeanas distais Acomete interfalangianas distais de mãos e pés, geralmente associado à lesão ungueal psoriásica (depressões nas unhas, pigmentação amarelada nas bordas, ceratose distrófica, onicólise e cristas horizontais). Pode comprometer enteses periféricas: fasciíte plantar, tendinite do aquileu. Ou ainda causar uveíte ou conjuntivite. Artrite mutilante Poliartrite destrutiva e deformante com anquilose de articulações, com encurtamento dos dedos e dobras de pele periarticulares, chamada de deformidade em telescópio.

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7
Q

ARTRITE PSORIÁSICA Como é feito o diagnostico da Artrite psoriásica?

A

-Hiperuricemia (por conta do perfil esfoliativo e alto turnover celular que cursa com degradação de ác. Nucleicos e aumento do ác. úrico) -DD: dermatite seborreica, lesão fungica. -Anquilose de pequenas articulações; -Osteólise de ossos falangianos e metacárpicos com engavetamento dos dedos; -Periostite; -Proliferação de osso novo nos locais de entesite; -Comprometimento assimétrico da sacroilíaca; -Subluxação atlantoaxial, preservando relativamente a coluna tracolombar.

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8
Q

ARTRITE PSORIÁSICA Como é feito o tto da Artrite psoriásica?

A

1ª escolha: AINE 2ª escolha: DARMD Metotrexato, sulfassalazina ou Leflunomida Terapia da psoríase pode ajudar no quadro articular: Ciclosporina A e ácidos retinóicos. Corticoterapia intrarticular Se as DARMD forem usadas por 06 meses sem resposta: Anti Interferon alfa. Corticoterapia é CI pois pode levar a psoríase pustulosa

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9
Q

ESPONDILITE ANQUILOSANTE Qual a epidemiologia da espondilite anquilosante?

A

Espondilite anquilosante Predomina em homens, se inicia no inicio da vida adulta. Média de 23 anos.

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10
Q

ESPONDILITE ANQUILOSANTE Qual a patogenia da doença?

A

-Entesopatia: inflamação crônica das enteses (pontos de inserção de ossos, ligamentos, tendões, aponeuroses e cápsulas). Com erosão óssea seguido por neoformação óssea e ossificação das enteses, vista na radiografia como anquilose, especialmente no quadril e nas vértebras. Outros pontos de anquilose são: sínfise púbica, patela, calcâneo e art manúbrio esternal. Nas vértebral os discos vertebrais são acometidos, ossificados formando sindesmófitos e conferindo o aspecto de coluna em bambu, outro achado é o esporão de calcâneo. -A etiologia deve estar ligada a exposição a algum patógeno e à predisposição individual (HLA B27). -Há alta contagem de AC contra bactérias intestinais.

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11
Q

ESPONDILITE ANQUILOSANTE Quais as manifestações clínicas da espondilite anquilosante?

A

-Acomete esqueleto axial, acometendo a articulação sacroilíaca e as vértebras com padrão ascendente e com ossificação de articulações (anquilose óssea). -Redução da amplitude da coluna lombar, inicialmente pelo espasmo da musculatura e posteriormente pela anquilose óssea. -Na EA a artrite predomina em MMII com padrão assimétrico, e pode gerar a marcha cambaleante. -Dor lombar pela sacroileíte, que a princípio é unilateral, insidiosa e profunda, rigidez matinal ou com o repouso, que melhora após atividade física. -Hipersensibilidade óssea devido à entesite, com dor à digitopressão de art costocondrais, apófise espinhosa das vértebras, cristas ilíacas, trocânteres maiores, tuberosidade isquiática, tíbia e calcâneo, pode levar à dor incapacitante. -Acomete a coluna torácica causando dor, cifose progressiva e redução da expansibilidade da caixa torácica, podendo causar uma síndrome resp. restritiva, e dor que se confunde com angina pectoris. -Coluna cervical: na fase tardia, com dor, rigidez. Torcicolo e risco de luxação atlanto axial.

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12
Q

ESPONDILITE ANQUILOSANTE Como traçar o diagnostico da espondilite anquilosante?

A

-HLA B27+ em 90% dos pacientes -Na AR ocorre erosão óssea, enquanto na EA se destaca a neoformação óssea. -Na AR a SIDA leva à melhora do quadro, o contrário ocorre na EA. -Na AR o achado citológico é de linf. Na EA é de neutrófilos e macrófagos. -Teste de Schober: marca-se a apófise espinhosa da 5ª vertebra lombar e outro marco é feito 10 cm acima, o paciente faz flexão da coluna, as duas marcas devem ficar a mais de 15cm de distância, aumentos menores de 4cm indicam comprometimento da coluna lombar. -Medida da expansibilidade do tórax no 4º EIC em homens e abaixo da mama em mulheres, a diferença entre insp e exp deve ser maior de 4cm.

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13
Q

ESPONDILITE ANQUILOSANTE Qual o prognostico da doença?

A

Prognóstico: 70% apresenta a forma branda da doença, sua forma estereotipada pode ocorre após 10 anos de doença ativa

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14
Q

ESPONDILITE ANQUILOSANTE Quais as complicações da doença?

A

Complicações Fraturas vertebrais por trauma mínimo, com osteoporose ou osteopenia, as mais comuns são as cervicais, com risco de lesão medular.

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15
Q

ESPONDILITE ANQUILOSANTE Qual o tto comportamental e medicamentoso?

A

Tratamento -Postura ereta -Dormir em dec dorsal -Exercício de baixo impacto como natação Farmacológico -AINE: imdometacina ou Coxibs (COX 2) -Analgésico (paracetamol) e opióide se não houver melhora da dor com aINE. -Glicocortic Intra art. -Sulfassalazina na artrite periférica -Anti TNF alfa: se não houve resposta ao uso de pelo menos dois AINEs diferentes, verificar antes PPD e RX de tórax. PPD >5 indica profilaxia para TB. Tratamento cirúrgico Osteotomia em cunha Artroplastia de quadril.

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16
Q

ESPONDILITE ANQUILOSANTE Quais as manifestações extra articulares da doença?

A

Uveíte anterior aguda: geralmente unilateral, apresenta dor, lacrimejamento, fotofobia, turvação de visão, que costuma ser autolimitada. Pulmonar: fibrose pulmonar dos lobos superiores, formação de cistos (fibrose bolhosa), que causam tosse crônica produtiva e dispneia progressiva. Pode haver invasão pelo Aspergillus, formação de micetomas e hemoptise. Cardíaca: insuficiência valvar aórtica, cardiomegalia, distúrbios de condução como o bloqueio AV completo. Renal: amiloidose e nefropatia por IgA. Neurológico: fratura cervical com ruptura de medula e Síndrome da causa equina com perda sensorial dos dermátomos sacrais, dor e fraqueza de MMII, hiporrelfexia e flacidez, perda do tônus de esfíncteres retal e urinário. Intestinal: inflamação assintomática de cólon e píleo ou doença inflamatória intestinal.

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17
Q

ESPONDILITE ANQUILOSANTE Quais os achados radiográficos da doença?

A

-Borramento das art sacroilíacas, classicamente bilateral; -Sindesmófitos bilaterais, simétricos e uniformes, diferente da AP e das artrites reativas.

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18
Q
  1. Quais os efeitos adversos da corticoterapia?
A

-Indução a HAS, Diabetes secundário, Hipocalcemia, Glaucoma, Catarata, osteonecrose asséptica, osteoporose. -Facies Cushingoide, ganho de peso, acne, estrias violáceas e hirsutismo. -Fragilidade capilar, irritabilidade, psicose, miopatia, predisposição a infecção.

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19
Q

ARTRITE REATIVA Defina artrite reativa e suas duas formas clínicas?

A

Artrite reativa Inflamação articular não supurativa, com origem em infecção a distância (de TGI- diarreia infecciosa- ou TGU- uretrite e cervicite) Síndrome de Reiter Uretrite + Conjuntivite + Artrite Espondiloart. Indiferenciada Sem achados de infecção prévia

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20
Q

ARTRITE REATIVA Qual a patogenia da artrite reativa?

A

-Artrite estéril e soronegativa, com achados de Ac contra as bactérias (TGI: Shigella, Yersinia e Salmonella e Campylobacter que cursam coom diarreia invasiva, com sangue, muco e pus nas fezes) e TGU (Chlamydia); -O HLA B27 prolonga a vida bacteriana dentro dos macrófagos lhes permitindo chegar às art e ativar a resposta imune local

21
Q

ARTRITE REATIVA Explique as formas clínicas da artrite reativa:

A

-Pós disentérica ou epidêmica: mais comuns em crianças e em surtos disentéricos -Pós venérea ou endêmica: mais comum em adultos jovens após cervicites, uretrites, prostatite ou salpingite. -Apresentação clínica geralmente de 1-4 semanas após a infecção, a qual varia desde uma monoartrite efêmera até um quadro multissistêmico grave. -Sintomas constitucionais: fadiga, febre, perda de peso. -Artrite oliogoarticular, assimétrica, aditiva afetando principalmente os MMII. -Outras manifestações: dactilite (“dedo em salsicha”, é o edema de um só dedo da mão ou pé), tendinite do tendão de Aquiles, fasciíte plantar, entesopatia e sacroileíte. Sindrome de Reiter Uretrite: pode ser infecciosa não gonocócica ou não infecciosa, quando já participa do fenômeno reativo. Apresenta secreção uretral intermitente e escasso, passando as vezes, despercebida. Conjuntivite: muitas vezes assintomática ou apresentando eritema conjuntival, prurido, secreção purulenta e ardência.

22
Q

ARTRITE REATIVA Como dar o diagnostico de artrite reativa e quais os DD que devem ser excluidos?

A

-HLA B27 +, ou HLA B27 negativo se HIV+ -HLA + pior prognóstico -Histórico de infecção sintomática do parceiro ou troca de parceiro sexual. -Artrocentese: excluir artropatia por cristais e infecciosa. -Suspeitar em quadro de oligoartrite assimétrica de grandes articulações (esp joelho), acometendo geralmente os MMII, outros achados são tendinite de Aquiles, Sacroileíte e Dactilite, com história prévia de infecção. -O diagnóstico é clínico e de exclusão. -DD1: artrite infecciosa -DD2: gonococcemia, as diferenças são que: Gono: poliartralgia ARe: oligoartralgia Gono: MMSS e MMII ARe: MMII predomn. Gono: Rash eritemato pustuloso ARe: ceratoderma blenrrágico Gono: não são comuns sintomas lombares DD: Gono e ARe pode ser feito por análise de lesão local, se ainda houver infecção, punção de líq articular. Cultura + para Gono não exclui ARe; Outro meio é a prova terapêutica com Ceftriaxona.

23
Q

ARTRITE REATIVA Quais as possiveis complicações da doença?

A

Complicações Compromete valva aórtica, semelhante a forma Cardiovascular da EA.

24
Q

ARTRITE REATIVA Qual o Tratamento farmacológico?

A

Tratamento farmacológico -ATB se infecção ativa -AINE: Indometacina ou Coxibe, por no mín 02 semanas até definir como irresponsivo. -Corticóide intrarticular para sinovite e entesite -Corticoterapia sistêmica na falha de pelo menos 02 AINEs -Sulfassalazina na falha de AINEs e Cortic. -Neutralizador de TNF alfa na falha de AINE+ cortic intrartic + Sulfasslazina

25
Q

ARTRITE REATIVA Prognóstico da doença:

A

Prognóstico 1º episódio: dura de 2-3 meses E pode seguir com um curso intermitente (mais comum na S. Reiter) de com períodos assintomáticos e surtos ou curso crônico (mais comum na ARe) com espond. Progressiva

26
Q

ARTRITE REATIVA Quais as manifestações extra articulares que podem estar presentes na Artrite reativa?

A

Uveíte ant. Balanite circinada Úlceras orais Ceratoderma blenorrágico Alterações ungueais

27
Q

ARTRITE REATIVA Sobre a uveite anterior:

A

Uveíte ant: tende a ser unilateral, causa vermelhidão e dor, se não tratada pode evoluir para cegueira.

28
Q

ARTRITE REATIVA Sobre as Úlceras orais e balanite

A

Úlceras orais e balanite: superficiais e indolores.

29
Q

ARTRITE REATIVA Sobre o Ceratoderma blenorrágico

A

Ceratoderma blenorrágico: mais comum na forma pós venérea, se apresenta na forma de pápula, escamas e crostas na palma das mãos, planta e dorso dos pés, vesículas hiperceratóticas formando uma crosta. Podem também aparecer em membros e no tronco, sendo muitas vezes indiferenciada da psoríase.

30
Q

ARTRITE REATIVA Sobre as alterações ungueais:

A

Unhas: onicólise, pigmentação amarelada distalmente e hiperceratose empilhada.

31
Q

GOTA Conceitue a Gota:

A

Gota -Hiperuricemia -Artrite aguda típica -Cristais de urato nos leucócitos do líq sinovial de art afetadas -Depósitos de urato em formato de tofos -Nefrolitíase com cálculos de ác úrico -Nefropatia intersticial e vascular

32
Q

GOTA Qual a epidemiologia da gota?

A

-Epidemiologia Homens entre 40-50anos Mulheres após a menopausa (>50 anos) -São necessárias décadas de exposição ao cristal para o desenvolvimento da doença. -Herança poligênica

33
Q

GOTA Qual a patogenia da Gota?

A

O ác. É produzido no corpo humano através das purinas advindas da alimentação (carnes, frutos do mar, cerveja), porém quando ele é produzido em excesso (por defeitos enzimáticos) ou excretado em menor quantidade (90% dos casos) sua concentração excede o potencial de solubilidade plasmática >7mg/dL, de modo que ele se precipita no líquido sinovial, sendo fagocitado por leucócitos que por isso liberam substâncias inflamatórias, agudizando o quadro. -O estrogênio inibe a reabsorção de urato, tendo efeito uricosúrico, logo, mulheres na menacme tem menor risco de desenvolver a gota.

34
Q

GOTA Quais os fts de risco para Gota?

A

Fts de Risco -HAS -DM -Síndrome metabólica -obesidade -Uso de Tiazídicos -Álcool -Dieta rica em carne, frutos do mar e cerveja

35
Q

GOTA Quais as causas da Hiperuricemia primária?

A

Hiperuricemia primária: Excesso de produção de ác úrico (por defeito enzimático hereditário), devemos suspeitar dessa doença quando ocorre Gota precocemente, com formação precoce de cálculos de ác úrico, ainda assim, investigar malignidade hematológica como causa secundária. Redução da eliminação do ác úrico.

36
Q

GOTA Quais as causas da Hiperuricemia secundária?

A

Hiperuricemia secundária Causada por fts externos: -Álcool: estimula síntese e reabsorção de urato e serve como fonte de purinas. -Obesidade: reduz a excreção de urato. -Diuréticos: causam hhipovolemia com mecanismo reflexo de aumento da reabsorção do ác úrico. (Tiazídicos e D. de Alça). -HAS -Triglicerídeos: quebra de TAG libera acetato que serve para síntese de urato. -Síndrome metabólica: a resistência a insulina estimula a reabsorção de urato, além disso pc com SM tem dificuldade de alcalinizar a urina, estando mais predispostos à cálculos de ác úrico.

37
Q

GOTA Como dar o diagnostico de Gota e quais os fts de suspeição da doença?

A

-Hiperuricemia: ác úrico > 7mg/dl de plasma. Suspeitar quando houver monoartrite súbita em art distais de MMII. -Artrocentese para excluir pioartrite infecciosa. -O diagnostico é confirmado pelo achado de cristais de urato no interior de leucócitos do liq sinovial da art afetada. O achado são cristais típicos em forma de bastonete com forte birrefringência negativa. Não achar tais cristais não exclui gota. -DD clínico: se não houver como fazer a artrocentese, os achados: 1Hiperuricemia 2 Artrite típica 3 Resposta a colchicina Apontam para o diagnóstico. Achados radiológicos -Erosões com margens escleróticas em saca-bocado / mordida -Proeminencias osseas/ Sinal de Martel Investigar SEMPRE -Causas secundárias para a Hiperuricemia -Acometimento de órgãos por tofos por US e RX de abdome. -Avaliar presença de urato no liq sinovial, Gram e cultura do material, RS da art acometida.

38
Q

GOTA Quais as manifestações clínicas da Gota?

A

Hiperuricemia assintomática: aumento do ác úrico sem sintomas, porém com maior risco de litíase de ác úrico e Gota Artrite gotosa aguda: artrite dolorosa, geralmente monoarticular, de inicio súbito, sem manifestações sistêmicas. Depois de repetidos episódios ptende a tornar-se oligo ou poliarticular e manifesta-se acompanhado de febre alta. Leucocitose com desvio à esquerda e intervalos assintomáticos (período intercrítico). A crise aguda afeta uma só art. com sinais francos de inflamação, geralmente durante a noite, e mais comumente o grande artelho (pelagra) e art. metatarsofalangeanas, predomina em MMII , outras art possíveis são: joelho, calcanhar, tornozelo, cotovelo, punho e dedos. Há elementos que podem precipitar a crise (trauma, álcool, fármacos, pós op de IAM e AVC) Com o tempo as crises passam a ser mais frequentes e duradouras e a resolução passa a não ser total. Período intercrítico: tempo decorrido entre uma crise e outra, onde o paciente recupera-se totalmente, sem sequelas, ajuda a excluir outros DD. Gota tofosa crônica: depósitos de cristais de urato nas art. tendões e partes moles, e pavilhaão auricular. Esses tofos podem ulcerar e eliminar uma subst.. de aspecto pastoso ou calcário rica um urato monossódico, esses tofos podem também se desenvolver em órgãos, como no interstício renal, causando nefropatia crônica por urato, mas eles tendem a regredir com o tratamento contra a hiperuricemia. Nefrolitíase por ácido úrico: o aumento na excreção de ác úrico (>800mg/dia) e a acidificação da urina (pH <5,5) causam aumento risco de formação de litíase por ác úrico puro, ou combinado oxalato de cálcio. Nefropatia gotosa por urato: se dá pela formação de tofos no parênquima renal, com destruição e fibrose. O risco de nefropatia tb está aumentado pois pacientes com gota comumente tem também HAS e SM.

39
Q

GOTA Qual o tto da Crise Gotosa Aguda?

A

Tratamento da Crise gotosa Aguda Repouso articular e compressa gelada. Trat Farmac. Da Crise 1ª escolha: AINES: Indometacina 2ª escolha: Colchicina Quando não há resposta ao AINE ou há CI: úlcera péptica.A Colchicina inibe a movimentação e fagocitose pelos leucócitos, sua dose terapêutica é próxima da tóxica, apresenta ef adv graves como aplasia medular, hepatopatia é CI na IR e na IHep. 3ª escolha: corticoide: pulso de prednisona, metilprednisol. IV ou triancinolona IArt. Pacientes sem condições para VO: Colchicina e ACTH (estimula liberação de cortisol endógeno e age diretamente no leucócito)

40
Q

GOTA Qual a profilaxia da Crise Gotosa Aguda?

A

-Administração profilática diária de 1mg de Colchicina; -Controle das comorbidades: obesidade e SM -Evitar álcool e dieta rica em purinas; -Tratamento comtra hiperuricemia

41
Q

GOTA Qual o tto da Hiperuricemia/ Gota?

A

-Alopurinol e Pobrenecida só podem ser usados quando o paciente já estiver fazendo a Colchicina profilática por no min 06 meses, sem crise e com controle da hiperuricemia, ou desaparecimento de todos os tofos. -Estímulo a secreção renal: uricosúricos/ Probenecida Os uricosúricos aumentam a excreção de urato, podendo causar litíase, por isso devem ser usados com um alacalinizador da urina (Citrato de potássio ou Bicarbonato de cálcio) que podem ser associados a Acetazolamida. Pode ser associada a Losartana, Anlodipino, Atorvastatina e Fenofibrato a casos de HAS e hipertrigliceridemia, pois esses ajudam a aumentar a excreção de urato. -Inibição da síntese: Alopurinol Tem Ef Adv graves como aplasia de medula, vasculite, nefrite e hepatite. Por isso o Alopurinol tem indicações específicas: -Ác úrico >800mg/dia; -Comprometimento renal; -Cálculo renal de ac úrico; -Ineficacia ou intolerância aos uricosúricos. O tratamento pode causar alteração súbita do ác úrico o que pode precipitar uma crise.

42
Q

FIBROMIALGIA

Quais os componentes/ manifestações clínicas típicas da Fibromialgia?

A

Fibromialgia Queixa de dor musculo esquelética, generalizada crônica, há mais de 03 meses + Fadiga, alteração do sono, cefaleia, parestesia, síndrome do colon irritável e alterações do humor (depressão ou concentração afetada)

43
Q

FIBROMIALGIA

qual a epidemiologia da Fibromialgia?

A

Epidemiologia Mulheres de 35-55 anos Doença multifatorial e poligênica, o quadro pode se abrir após infecção, trauma ou estresse físico ou emocional

44
Q

FIBROMIALGIA

Qual a patogenia da Fibromialgia?

A

-Sono não reparador: que leva à uma baixa performance física e muscular. -Hipofluxo sanguíneo no tálamo e em estruturas de controle central da dor; -Diminuição do cortisol endógeno, mesmo à estimulação por ACTH; -Depleção da serotonina com aumento dos níveis de substância P aumentando a sensibilidade à dor

45
Q

FIBROMIALGIA

Quais as manifestações clínicas e os achados na anamnese e exame fisico depaciente com fibromialgia?

A

-Cefaléia: pode ser tensional, enxaquecosa ou mista, -Alteração do ritmo intestinal ou Síndrome do cólon irritável -Sono: insônia ou sono não reparador -Disfunção cognitiva ou depressão. EXAME FÍSICO -Deve afastar outras doenças e identificar os Tender points, que são pontos sensíveis à digito pressão, que podem coincidir com nódulos musculares, que são pontos onde há consistência aumentada dos músculos. -Na fibromialgia não há sinais de sinovite ou tendinite; -A força, os reflexos e a sensibilidade não sugerem neuropatia ou radiculopatia periférica;

46
Q

FIBROMIALGIA

Qual o foco do diagnostico da fibromialgia?

A

Quadro diagnóstico abaixo; O diagnóstico deve priorizar os achados clínicos, exames de imagem servem para identificar comorbidades que estejam desencadeando a fibromialgia. Os Tender points são pontos de hipersensibilidade que não apresentam inflamação local, apenas maior sensibilidade álgica.

47
Q

FIBROMIALGIA

Quais os DD da fibromialgia?

A

DD Síndrome da fadiga crônica: (01 Major)fadiga que se arrasta por mais de 06 meses e não melhora com o repouso, não estando relacionada à causa orgânica ou psiquiátrica de fadiga persistente, gerando uma limitação às atividades diárias, associada à sintomas minor (04 sintomas Minor): dor de gargante, adenopatia cervical ou axilar, artralgia, mialgia, perda de concentração e afeta a memoria. Dor miofascial: Síndrome álgica, semelhante à fibromialgia, à excessão de que se contem num grupamento muscular localizado, os Trigger point, sendo os principais: subescapular, trapézio sup e inf Hipotireoidismo Sinais flogisticos, aumento de VHS sugerem outra doença; FAN + sintomas sistêmicos ou de pele= lúpus FR+ sintomas articulares de mãos e punhos= AR

48
Q

FIBROMIALGIA

Qual o tto da fibromialgia?

A

-Esclarecimento de que a doença tem fts orgânicos e não só psicológicos; -Atividade física aeróbica de qualquer natureza: bike, natação, caminhada, hidroginástica, corrida. Trat farmac 1ª Escolha: Amitriptilina 2ª Ciclobenzapri- na: relaxante muscular 3ª Analgésicos: Paracet e Dipirona