estudar igual loco Flashcards

1
Q

LESÕES DE NÚCLEOS DA BASE

A

HEMIBALISMO – lesão do Núcleo Subtalâmico,
marcado pelo movimento involuntários e violentos de
arremesso da parte proximal apenas de um lado do
corpo.
COREIA – lesão de Neoestriado, marcada por
movimentos involuntários repetitivos e breves,
geralmente distais.
ATETOSE – lesão de Globo Pálido, marcado por
movimentos involuntários lentos, contínuos e
contorcidos – geralmente afeta mãos e pés.

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2
Q

POSTURA DE DECORTICAÇÃO E
DESCEREBRAÇÃO

A

DECORTICAÇÃO: comum em lesões de córtex cerebral,
na origem dos tractos descendentes, o Núcleo Rubro
não sendo modulado pelo córtex leva então há um
predomínio dos flexores (de MMSS). Ocorre uma
flexão de MMSS e uma extensão de MMII.
DESCEREBRAÇÃO: se dá em razão de uma lesão entre
o diencéfalo e mesencéfalo, provocando então
alterações sobre estímulos encefálicos que deixam o
Tracto Vestíbulo-Espinal trabalhado sozinho. Esse
tracto é extensor, portanto, age com muita potência,
levando a hiperextensão total do corpo

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3
Q

nucleos da base favoravel a movimento e desfavoravel a movimento caminhos

A

Favoravel a movimento ( via direta )

Córtex libera o GLUTA sobre o Corpo Estriado fazendo
com que ele libere SUBSTÂNCIA P sobre a Substância
Negra – se a quantidade de GLUTA é grande, e
consequentemente a de substância P, a Substância
Negra acaba por liberar muita dopamina sobre o corpo
neoestriado (sendo captada pelos RECEPTORES D1).
Ocorre agora liberação de GABA (inibitório) sobre o
Globo Pálido, que não libera GLICINA, não inibindo o
tálamo – então esse excita o córtex (favorável ao
movimento).

VIA INDIRETA (NÃO FAVORÁVEL AO
MOVIMENTO)
Em condições de repouso, de pouca movimentação, o
córtex libera pouco GLUTA sobre o Corpo Estriado
fazendo com que a Substância Negra seja pouco
estimulada – liberando pouca dopamina, sendo
captada pelos RECEPTORES D2 – agindo no
neoestriado fazendo com que produza pouca
quantidade de GABA para agir no Globo Pálido.
Globo Pálido liberado, ocorre liberação de GLICINA,
inibindo o tálamo. Os RECEPTORES D2 ainda fazem
com que seja liberado GABA sobre o GLOBO PÁLIDO
EXTERNO, com este inibido o NÚCLEO SUBTALÂMICO
acaba por estimular o GLOBO PÁLIDO INTERNO –
liberando glicina sobre o tálamo, inibindo-o. Com o
tálamo muito inibido ocorre a diminuição de excitação
sobre o córtex.

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4
Q

COMO OCORRE O TÔNUS MUSCULAR?

A

Enquanto dormimos, somente a FORMAÇÃO
RETICULAR (ponte) estimula os NEURÔNIOS MOTORES
GAMA, porém, na vigília ainda existe a participação do
cerebelo e córtex cerebral.
O neurônio motor gama sai do corno anterior da
medula se encaminha até as FIBRAS INTRAFUSAIS e
estimula a contração delas, o que estira a fibra
muscular especial, estira o fuso presente na fibra e isso
gera um potencial de ação que será transmitido por
uma FIBRA II. Essa fibra sensitiva vai até o corno
posterior da medula, faz sinapse com um interneurônio
e ele faz sinapse com um neurônio motor alfa. O
neurônio motor alfa vai liberar uma pequena
quantidade de acetilcolina nas fibras extrafusais do
músculo, e isso promover uma contração

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5
Q

Reflexo miotatico invertido

A

Pode ser ativado quando o tendão é tensionado
excessivamente ou também em uma contração muito
forte do músculo (também causando tensão no
tendão) – REFLEXO PROTETOR.
1ª Situação) Quando se pega um objeto muito pesado,
ocorre uma contração excessiva – esse estímulo vai ser
captado pelo ÓRGÃO NEUROTENDÍNEO, conduzido
pela FIBRA 1B que vai até a medula, é recebido pelo
interneurônio, posteriormente para o neurônio motor
alfa (INIBINDO-O), deixando o músculo sem
acetilcolina.
2ª Situação) Nos alongamentos excessivos, que levam
a tensão dos tendões, ocorre estímulo do ÓRGÃO
NEUROTENDÍNEO que encaminha o estímulo pela
FIBRA 1B, que entra no corno posterior da medula
encontra o interneurônio (sinapse) posteriormente o
estímulo segue para o corno anterior, encontrando o
neurônio motor alfa que vai ser ESTIMULADO para que
haja a contração da musculatura.

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6
Q

Reflexo de retirada

A

Envolve um REFLEXO FLEXOR (no membro que entrou
em contato com o estímulo nocivo) e um REFLEXO DE
EXTENSÃO CRUZADA (no membro contralateral) que
oferece suporte ao membro fletido.
Nesse caso, o estímulo nocivo vai ser captado por
receptores – NOCICEPTORES, que vão encaminhar o
estímulo as FIBRAS A DELTA (dor rápida). Essa fibra
entra no corno posterior da medula fazendo sinapse
com muitos interneurônios – por isso chamado de
REFLEXO POLISSINÁPTICO; e posteriormente no corno
anterior com dois MOTONEURÔNIOS ALFA, um
excitatório da musculatura flexora e um inibitório da
musculatura excitatória.
✓ REFLEXO FLEXOR: o neurônio motor alfa que
inerva a musculatura extensora da coxa, será
inibido, enquanto o que inerva a musculatura
flexora da coxa será estimulado. Com isso, o
membro que está sendo lesado fará
movimento de flexão.
✓ REFLEXO DE EXTENSÃO CRUZADA: O
interneurônio que cruza para o outro lado da
medula faz sinapse no corno anterior com dois
neurônios motores alfa. O que inerva a
musculatura flexora do membro contralateral
ao estímulo será inibido enquanto o que inerva
a musculatura extensora será estimulado.

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7
Q

5 componentes do controle motor inferior

A

MOVIMENTO REFLEXO – depende de 5 componentes
para acontecer – lesão em qualquer um deles levam à
uma não resposta:
✓ Receptor;
✓ Neurônio Sensorial (Fibra Periférica);
✓ Medula ou Núcleo de N. Craniano (Centro
Integrador – SNC);
✓ Nervo/Neurônio Motor;
✓ M. Estriado Esquelético (Efetor/Efetuador)

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8
Q

como ocorre a febre

A

Na febre, os PIROGÊNIOS EXÓGENOS (bactérias, vírus,
fungos, degradação de proteínas, tecidos em
degeneração) são fagocitados pelas células de defesa
sendo liberadas citocinas (PIROGÊNIOS ENDÓGENOS)
– chegam via corrente sanguínea na Área Hipotalâmica
Anterior, ativando a Área Hipotalâmica Posterior, na
qual os núcleos desta tenham uma leitura errada,
como se a temperatura estivesse em níveis baixos –
aumentando a temperatura.
O sangue migra para o centro do corpo, então sente-se
frio mesmo com a temperatura aumentando – por isso
surgem os calafrios.

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9
Q

ACLIMATAÇÃO DO MECANISMO DE
SUDORESE AO CALOR

A

Para a produção do suor, chegam neurônios pósganglionares simpáticos que estimulam a parte
enovelada da glândula a produzir esse suor (com a
liberação de Ach – exceção do SNA Simpático). Quando
produzido ele passa pelo ducto indo para o poro da
pele, ocorre uma absorção de sódio e cloreto (junto a
água).
ALDOSTERONA é um hormônio produzido pela região
cortical da glândula suprarrenal, que vai ser liberado na
corrente sanguínea – atua nos rins para a reabsorção
de sódio e água; mas também atua nas glândulas
sudoríparas, absorvendo sódio e água.
Porém quando não acostumado com determinada
temperatura (não aclimatada), o indivíduo transpira
profusamente, perdendo cerca de 15 a 30 gramas de
sal por dia.

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10
Q

controle de temperatura pelo SNC

A

1º Mecanismo): Com a diminuição da temperatura
ambiental, um estímulo é captado pelos
TERMORRECEPTORES da pele, que o encaminham para
o nervo sensorial (FIBRAS A DELTA), chegam no corno
posterior da medula onde fazem sinapse com o
neurônio do TRACTO NEOESPINOTALÂMICO OU TETL
– este vai até a ÁREA HIPOTALÂMICA POSTERIOR
(corpos mamilares). A resposta dessa área chega à
região da medula simpática (Região Tóraco-Lombar)
por um tracto descendente e se encaminha para as
FIBRAS SIMPÁTICAS até os vasos sanguíneos gerando
VASOCONSTRIÇÃO (aumentando a temperatura
corporal).
Uma outra forma do corpo reconhecer a redução da
temperatura é por uma parte do hipotálamo que
funciona como um sensor, utilizando o sangue que
chega nessa região como parâmetro – ÁREA
HIPOTALÂMICA ANTERIOR (NÚCLEO PRÉ-ÓPTICO),
que ao captar envia o estímulo para a Área
Hipotalâmica Posterior, e daí segue os mesmos
princípios descritos acima.
2º Mecanismo): A Área Hipotalâmica Posterior pode
também ativar o CENTRO PARA CALAFRIOS, que chega
à medula por um tracto descendente e encaminha um
estímulo pelos NEURÔNIOS MOTORES SOMÁTICOS,
que chegam à musculatura esquelética gerando
CALAFRIOS, que também aumentam a temperatura
corporal.

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11
Q

sono interação com meio externo ( caminho da luz e influencia )

A

Luz → Retina (realiza fototransdução) → Tracto
Retino-Hipotalâmico (ativado pelo estímulo elétrico
originado pela retina) → Núcleo Supraquiamático
(excitado) → Núcleo Paraventricular (inibido) →
Sistema Nervoso Simpático na medula (não é excitado)
→ Glândula Pineal (não recebe estímulo) → Núcleo
Pré-Óptico (não recebe melatonina, pela não excitação
da Glândula Pineal) → GABA e Galanina (não vão ser
liberadas).
Na ausência de luz, não há estímulo da retina, não
enviando sinais elétricos para o Tracto RetinoHipotalâmico, que não excita o Núcleo
Supraquiasmático, liberando o Núcleo Paraventricular;
ocorre a excitação do SNS na medula, enviando
estímulo para a Glândula Pineal que vai liberar
melatonina no Núcleo Pré-Óptico, estimulando a
liberação de GABA e Galanina, que vão inibir os núcleos
da ativação cortical (SAA).

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12
Q

Nucleos da vigilia

A

SISTEMA ATIVADOR ASCENDENTE (SAA)
TÁLAMO E PROSENCÉFALO BASAL
Possuem núcleos colinérgicos(como o Núcleo Basal de
Meynert).
HIPOTÁLAMO
✓ Lateral: tem-se os núcleos que secretam
hipocretina/orexina;
✓ Posterior: tem-se o Núcleo Tuberomamilar
(histaminérgico).
TRONCO ENCEFÁLICO
Formam um subgrupo denominado Sistema Ativador Reticular Ascendente (SARA).
✓ Núcleos dorsais da Rafe (serotoninérgicos) –
estão na linha mediana do Tronco Encefálico;
✓ Locus Ceruleus (noradrenérgicos) – ponte;
✓ Núcleo do Tegmento do Pedúnculo Pontino
(dopaminérgicos) – mesencéfalo;
✓ Núcleo Dorso Lateral (colinérgico) – está na
transição entre mesencéfalo e diencéfalo.
NÚCLEOS QUE DESATIVAM OS NÚCLEOS
DA ATIVAÇÃO CORTICAL
Na região anterior do hipotálamo tem-se o NÚCLEO
PRÉ-ÓPTICO VENTRO LATERAL (VLPO) – Gabaérgico e
Galaninérgico (neurotransmissores inibitórios).

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13
Q

despertar e inicio do sono

A

Quando vamos despertar, o Núcleo Pré-Óptico precisa
ser inibido pelos núcleos ativadores corticais,
interrompendo a liberação de GABA e Galanina;
posteriormente eles liberam seus neurotransmissores
no tálamo e córtex para ativá-los.

Quando saímos da fase de vigília para a fase de sono,
algumas substâncias (restos metabólicos, toxinas que o
metabolismo produz durante o dia) vão até o Núcleo
Pré-Óptico para estimular a liberação de GABA e
Galanina nos núcleos ativadores corticais, inibindo a
liberação dos seus neurotransmissores.
Um exemplo de substância é a ADENOSINA, que além
de estimular o Núcleo Pré-Óptico, vai inibir os núcleos
do Prosencéfalo Basal.
Durante o sono, ocorre uma redução da resposta
motora (DIMINUINDO O TÔNUS MUSCULAR) – os
Núcleos da Rafe mandam Serotonina não só na Lâmina
II de Rexed, ele vai para o corno anterior da medula
diminuindo a excitação dos neurônios motores que vão
a musculatura estriada esquelética.

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14
Q

inervação apenas simpatica e apenas parassimpatica

A

INERVAÇÃO APENAS SIMPÁTICA
✓ Glândulas Sudoríparas;
✓ Mm. Eretores dos Pelos;
✓ M. Liso dos vasos sanguíneos;
✓ Glândula Suprarrenal (Medula Adrenal);
✓ Rim
INERVAÇÃO APENAS PARASSIMPÁTICA
✓ Glândulas Lacrimais

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15
Q

TIPOS DE MOVIMENTOS motricidade

A

MOTRICIDADE REFLEXA – de domínio da
medula espinhal e alguns núcleos do tronco
encefálico;
✓ MOTRICIDADE AUTOMÁTICA OU PADRÕES
MOTORES RÍTMICOS – de domínio do cérebro,
tronco encefálico e medula espinhal;
✓ MOTRICIDADE VOLUNTÁRIA – de domínio do
cérebro (telencéfalo e diencéfalo).

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16
Q

Reflexos miotaticos quais são e como saber
falar nervo e raiz

A

REFLEXO ESTILORRADIAL
✓ Nervo Sensorial = N. Radial
✓ Raiz e Centro Reflexógeno = C5 e C6
REFLEXO BICIPITAL
✓ Nervo Sensorial = N. Músculo-Cutâneo
✓ Raiz e Centro Reflexógeno = C5 e C6
REFLEXO TRICIPITAL
✓ Nervo Sensorial = N. Radial
✓ Raiz e Centro Reflexógeno = C7 e C8
REFLEXO PATELAR
✓ Nervo Sensorial = N. Femoral
✓ Raiz e Centro Reflexógeno = L2, L3 e L4
REFLEXO AQUILEU
✓ Nervo Sensorial = N. Tibial
✓ Raiz e Centro Reflexógeno = S1 e S2
Esses reflexos podem ser identificados com a ajuda da
MANOBRA DE JENDRASSIK (engancha as mãos e puxa
para testar os reflexos dos MMII, ou aperta os joelhos
para testar os reflexos dos MMSS).

17
Q

ações que produzem calor ( metabolismo e etc )

A

TAXA DO METABOLISMO BASAL de todas as
células corporais – corpo em repouso (mas as
células precisam trabalhar para sobreviver);
✓ TAXA EXTRA METABÓLICA – calafrios
(aumento do tônus muscular – gerando calor),
exercícios físicos;
✓ AÇÃO HORMONAL sobre as células – tiroxina,
GH, testosterona;
✓ ESTIMULAÇÃO SIMPÁTICA – liberação de
noradrenalina (nn. simpáticos) e de adrenalina
(glândula adrenal);
✓ METABOLISMO EXTRA, necessário para a
digestão, absorção e armazenamento dos
alimentos (efeito termogênico dos alimentos).