Estudos epidemiológicos Flashcards

1
Q

SUS PE 2019 - Qual é o estudo epidemiológico mais apropriado para se investigar a relação entre exposição rara e determinado desfecho epidemiológico?

A) Caso Controle
B) Coorte
C) Transversal
D) Ensaio Clínico
E) Intervenção
A

Letra “B” - Coorte-Exposições raras (Lembrar que Caso controle-Doenças raras)

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2
Q

( ) coorte histórica ou não concorrente é o estudo que parte do efeito para observar a causa ou a determinação.

A

Falso - CoortE: causa (FR) -> efeito (doença). A coorte histórica ou não concorrente é uma coorte retrospectiva, mas, independente disso, ela partirá da causa.

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3
Q

( ) os estudos de caso-controle são estudos de baixo custo relativo, adequados para estudar doenças raras, tendo alto poder analítico.

A

Verdadeiro

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4
Q

( ) os inquéritos ou estudos transversais são de alto custo e alto poder analítico, adequados para testar hipóteses.

A

Falso - Não tem alto custo nem alto poder analítico (não testa hipóteses).

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5
Q

( ) coorte concorrente tem baixo custo, não é vulnerável a perdas e possui baixo poder analítico.

A

Falso - Coorte concorrente tem alto custo, é vulnerável a perdas (morte, desistir do estudo) e possui alto poder analítico.

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6
Q

( ) os estudos ecológicos não são adequados para estudar uma série temporal.

A

Falso - são adequados para analisar uma série temporal

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7
Q

Ensaio Clínico - ( ) A fase I se compõe de ensaios de farmacologia clínica e toxidade realizada em animais não-humanos.

A

Falso - Fase pré-clinica

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8
Q

Ensaio Clínico - ( ) A fase IV é conduzida após a droga ter sido aprovada para distribuição ou comercialização.

A

Verdadeiro - Vigilância

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9
Q

Ensaio Clínico - ( ) A fase III é a avaliação em larga escala do tratamento, após a droga ter sido demonstrada como razoavelmente eficaz; é essencial compará-la em larga escala com tratamentos padrões disponíveis em um ensaio clínico controlado, envolvendo um número suficientemente grande de pacientes.

A

Verdadeira

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10
Q

Ensaio Clínico - ( ) A fase I está primariamente relacionada à segurança e não, à eficácia, envolvendo estudos do metabolismo e da biodisponibilidade da droga.

A

Verdadeira - Fase I: segurança

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11
Q

Ensaio Clínico - ( ) A fase II se compõe de ensaios iniciais de investigação clínica do efeito do tratamento, constituindo-se em investigação em pequena escala da eficácia e da segurança da droga.

A

Verdadeira - Eficácia e segurança

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12
Q

SUS PE 2012 - Recém-nascido do SEXO masculino nasceu com IDADE GESTACIONAL de 40 semanas, com PESO de 3.350 gramas. O NÚMERO DE FILHOS anteriores a ele tidos por sua mãe foram 3 filhos vivos. As variáveis EM CAIXA ALTA são respectivamente:

A) nominal, contínua, contínua e discreta.
B) nominal, discreta, contínua e discreta.
C) categórica ordinal, categórica discreta, numérica contínua e numérica discreta.
D) qualitativa, quantitativa, quantitativa e qualitativa.
E) ordinal, nominal, discreta e contínua.

A

Letra “A”

Sexo: qualitativa/nominal;
Idade gestacional: Quantitativa/Contínua;
Peso: Quantitativa/Contínua;
Nº de filhos: Quantitativa/Discreta (descontínua).

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13
Q

SUS PE 2018 - Para o estabelecimento da causalidade entre uma exposição e um desfecho, a epidemiologia utiliza critérios desenvolvidos por Bradford Hill.
Qual dos seguintes itens NÃO representa um postulado estabelecido pelo epidemiologista?

A) Força da Associação 
B) Consistência 
C) Especificidade 
D) Temporalidade 
E) Sensibilidade
A

Letra “E”

Critérios de causalidade: “PT FACE CEG”

  • Plausibilidade biológica;
  • Temporalidade;
  • Força de associação;
  • Analogia;
  • Consistência;
  • Especificidade;
  • Coerência;
  • Evidência de estudos experimentais;
  • Gradiente biológico (efeito dose-resposta).
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14
Q

(SES-PE 2017 ACESSO DIRETO) - Um pesquisador desenvolveu um estudo que acompanhou um grupo de 200 pessoas por 2 anos. Ao começar a pesquisa, identificou que 20 pessoas eram portadoras de Diabete Melito (DM). Ao final do segundo ano de seguimento, 18 pessoas desenvolvem DM. Sobre a classificação do estudo desenvolvido no enunciado acima, analise os itens abaixo:

I. Observacional
II. Analítico
III. Individuado
IV. Prospectivo
V. Longitudinal

Assinale a alternativa CORRETA.

 A) Apenas I, II e IV estão corretos.
 B) I, II, III, IV e V estão corretos.
 C) V está incorreto.
 D) III está incorreto.
 E) Apenas I, III e IV estão corretos.
A

Letra “B” - I, II, III, IV e V estão corretos.

Pode-se dizer que o estudo apresentado é:

  • Observacional, porque não existe intervenção do investigador;
  • Analítico, pois permite a elaboração de hipóteses, não sendo classificado como descritivo;
  • Individuado, pois a variável é observada a partir de cada indivíduo do estudo;
  • Prospectivo, já que garante a análise do início do estudo em diante, partindo do risco até o momento em que há, ou não, o desfecho;
  • Longitudinal, visto que acompanha os indivíduos por diversos momentos.

Dessa forma, como todos os itens apresentam características do estudo levantado, ALTERNATIVA B – CORRETA.

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15
Q

(UNICAMP 2019 ACESSO DIRETO) - Um estudo comparou as taxas de incidência de câncer de cólon em mulheres adultas em 10 países e as respectivas médias anuais de consumo de carne vermelha no ano de 2015. O DESENHO DO ESTUDO É:

A) Coorte para detectar incidência de câncer entre as mulheres de risco.
B) Caso controle para se detectar fatores de risco de câncer de cólon.
C) Ecológico para detectar correlações estatísticas.
D) Estudo de caso de grupos de mulheres acometidas pela doença.

A

Letra “C” - Ecológico para detectar correlações estatísticas.

Diante do apresentado, nota-se a configuração de um estudo: Agregado, visto que são levantados dados gerais de populações de dez países diferentes, para construir comparações; Transversal, pois permite apenas a análise de dados estáticos; Observacional, pois não há intervenção do observador. Dessa forma, infere-se que a única assertiva cabível é aquela encontrada na ALTERNATIVA C, tratando-se de um estudo ecológico, que visa à correlação de estatísticas. A título de conhecimento, é importante lembrar que Caso Controle e Coorte são estudos longitudinais, cuja diferença que apresentam se encontra no fato de o primeiro ser retrospectivo, enquanto o segundo é prospectivo.

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16
Q

(SES-PE 2019 ACESSO DIRETO) - Quais das seguintes estratégias epidemiológicas são classificadas como estudos prospectivos?

 A) Coorte e Intervenção
 B) Coorte e Seccional
 C) Intervenção e Caso Controle
 D) Coorte e Prevalência
 E) Prevalência e Caso Controle
A

Letra “A” - Coorte e Intervenção

Estudos prospectivos são tipos de estudos longitudinais, que analisam a influência dos fatores nos pacientes do início do estudo em diante, observando como eles se desenvolvem. Em contrapartida, estudos retrospectivos são elaborados através do histórico pregresso dos indivíduos participantes. Coorte é um estudo no qual os pacientes são separados em dois grupos, um exposto a determinado fator de risco e outro não, a fim de observar quem desenvolve a doença. No estudo de intervenção um dos grupos recebe medicação, enquanto o outro recebe placebo, com o objetivo de observar a presença de resposta terapêutica. Estudo seccional é um estudo transversal que faz uma análise em um espaço de tempo específico, ou seja, não se encaixa na divisão entre prospectivo e retrospectivo, bem como o estudo de Prevalência. Já o caso controle é uma forma de estudo retrospectiva. ALTERNATIVA A – CORRETA.

17
Q

(SES-PE 2019 ACESSO DIRETO) - Qual é o estudo epidemiológico mais apropriado para se investigar a relação entre exposição rara e determinado desfecho epidemiológico?

 A) Caso Controle
 B) Coorte
 C) Transversal
 D) Ensaio Clínico
 E) Intervenção
A

Letra “B” - Coorte

O estudo prospectivo, ou seja, aquele no qual é avaliada a exposição a determinado fator de risco, a fim de determinar sua correlação com o desenvolvimento da doença, é o estudo de Coorte.

18
Q

(SES-PE 2019 ACESSO DIRETO) - Considere a tabela a seguir, em que cada casela (a,b,c,d) significa a quantidade de pessoas que foi exposta/não exposta a determinado fator e cuja doença está presente/ausente: Pergunta-se: Para se efetuar o cálculo da prevalência da doença entre os indivíduos em cuja exposição está ausente, que fórmula se deveria aplicar?

 A) c/a+b+c+d
 B) c/c+d
 C) c/a+b
 D) c+d/a+b+c+d
 E) a+c/a+b+c+d
A

Letra “B” c/c+d

É importante lembrar que o cálculo da prevalência é obtido através da razão: Número de casos / Determinada População. Como a questão solicita a prevalência da doença entre os não expostos, deve-se considerar aqueles que adoeceram (c) dentro da população de todos que não foram expostos ao fator de risco (c + d).