Exame do Aparelho Respiratório

Question 1

Formato do tórax

Answer 1

Chato ou plano, pectus escavatus, carinatus, globoso ou em barril, em sino.

Question 2

Tórax chato ou plano

Answer 2

Redução do diâmetro anterio-posterior do tórax, comum em longillíneos, sem significado patológico. Podem apresentar escapula saliente.

Question 3

Pectus excavatum ou infundibiliforme

Answer 3

Presença de uma depressão localizada mais ou menos no terço distal do esterno. Pode ser congênito ou adquirido, sem que isso traga maiores repercussões a saúde ou pode ainda trazer alterações pulmonares. Quando adquirida, típica do raquitismo. Era tambem conhecido como tórax do sapateiro.

Question 4

Pectus carinatus ou cariniforme

Answer 4

É o contrário de pectus excavatum, pode ser congênito ou adquirido, tendo como causa no último o raquitismo infantil.

Question 5

Tórax em barril ou globoso

Answer 5

É o tórax em que há alteração nos diâmetros anteriores e posteriores em relação ao transversal, de modo que o tórax se assemelha a um tórax em barril. É indicativo de enfisema pulmonar.

Question 6

Tórax em sino

Answer 6

Há um aumento da ase doa tórax, em decorrência principalmente de ascite, hepato e esplenomegalia.

Question 7

Tiragens intercostais

Answer 7

São depressões que aparecem na face lateral do tórax durante a inspiração, ou ainda nas fossas supraclaviculares e supraesternais, nestes últimos casos sendo comum quando há uso de musculatura acessória para respiração - uso dos esternocleidomastoideos e dos escalenos. Indicativos de insuficiência respiratórias por obstrução das vias áreas, no caso de DPOC, enfisema pulmonar, entre outros.

Question 8

Rosário raquítico

Answer 8

Observam-se nitidamente os arcos costais, partindo do esterno até face lateral do hemitórax. Indicativo de raquitismo.

Question 9

Sulco de Harrison

Answer 9

São sulcos ou depressões observadas na parte lateral do hemitórax, logo após o Rosário raquítico. É também indicativo de raquitismo.

Question 10

Abaulamentos

Answer 10

Aneurisma de aorta mostra-se como um abaulamento na porção esternal superior, arredondado e pulsátil, tumores no timo e no mediastino também são observados nessa região. Derrames pleuras provocam abaulamentos na base do hemitórax - sinal de Lemos-Torres, também provocado por pneumotórax hipertensivo. Hipertrofias de ventrículo direito causam abaulamentos na região pré-córdio.

Question 11

Respiração dispnéica

Answer 11

Movimentos respiratórios amplos, irregulares e descritos pelo paciente como desconfortáveis. Referido como falta de ar.

Question 12

Platipneia

Answer 12

É a falta de ar mentida quando o paciente põe-se em posição ortostática. Vaga em pacientes que passaram por uma pneumectomia. Paciente sente necessidade de por-se deitado.

Question 13

Ortopneia

Answer 13

Paciente batente necessidade de por-se em posição ortostática em decorrência de falta de ar em decúbito dorsal. É com em pacientes com ascite volumosa, decorrente de cirrose hepática intensa e crônica, e insuficiência cardíaca congestiva.

Question 14

Trepopneia

Answer 14

É a falta de ar referida em decúbito lateral, com melhora ao se adotar o decúbito lateral oposto. Visto em, derrame pleural e ICC.

Question 15

Respiração de Cheynes-Stokes

Answer 15

São incursões respiratórias com aumento gradativo que atingem ma amplitude e máxima e, em seguida, diminuem gradativamente até atingirem períodos de apneia, recomeçado o ciclo em seguida. É característico de ICC grave, traumatismo cranioencefalicos, acidentes vasculares cerebrais, intoxicações por morfina e barbitúricos.

Question 16

Respiração de Biot

Answer 16

Também é chamada de arritmia respiratória. Caracteriza-se por períodos de apneia que se interpõe entre as intercurssões respiratórias que geralmente são irregulares. Comum em meningites, hematoma extradural, neoplasias, lesões cranianas com alteração no centro respiratório do bulbo.

Question 17

Respiração de Kussmaul

Answer 17

Rápidas inspirações, seguidas de períodos curtos de apneia e rápidas e profundas expirações. Típica de cetoacidose metabólica, insuficiência renal com uremia, entre outros.

Question 18

Manobra de Ruault

Answer 18

Manobra usada para verificar a expansibilidade dos hemitoráces em porção apical, observando-se sua expansão superiormente. Os polegares são colocados justapostos ângulo de 180 e o ventre da mão abarca a porção superior, pede-se ao paciente que faça respirações normais e profundas verifica-se a expansibilidade.

Question 19

Acometimento de Expansibilidade - Unilateral

Answer 19

Causas:

• Apical: traduz processo infeccioso ou cicatricil;
• Base: derrame pleural, hepatomegalias, esplenomegalias,
• Difusa: pneumotórax, hidrotórax, atelectasias, pleurodinia e no traumatismo torácico.

Question 20

Acometimento de Expansibilidade - Bilateral

Answer 20

Causas:

• apical: processo infeccioso ou cicatricial;
• basal: gravidez, ascite, obesidade grave e derrame pleural bilateral
• difusa: enfisema pulmonar, esclerodermia e senilidade.

Question 21

Frêmito toracovocal

Answer 21

Vibrações percebidas na parede torácica pela mão do examinador quando o paciente emite algum som.
Intensidade varia de acordo com :
- sexo - é mais fraco em mulheres;
- tórax espesso, hipertrofia muscular, tecido adiposo, pessoas com voz débil - mais fraco
- mais forte: no ápice e região interescapulovertebral direita

Question 22

Aumento frêmito toracovocal

Answer 22

Consolidação de área pulmonar: pneumonias, infartos pulmonares.

Question 23

Diminuição ou desaparecimento de frêmito toracovocal

Answer 23

Anormalidades que impeçam ou dificultem a transmissão de som: derrame pleural, espessamento da pleura, atelectasia por oclusão brônquica, pneumotórax e enfisema pulmonar.

Question 24

Som traqueal

Answer 24

Ouvido na altura da projeção da traqueia. Ouve-se bem a inspiração e a expiração, como sons soprosos e curtos, sendo a última mais intensa.

Question 25

Respiração brônquica

Answer 25

Corresponde ao som traqueal na altura da projeção dos brônquios de maior calibre, na face anterior do tórax nas proximidades do esterno. Semelhante ao som traqueal, apresentando componente respiratório menos intenso.

Question 26

Murmúrio Vesicular

Answer 26

Som produzido pela passagem do ar contra as saliências das bifurcações brônquicas, ao passar por cavidades de tamanhos diferentes, de bronquíolos para alvéolos e vice-versa. Ouvido por todo o pulmão. Inspiração é mais intensa, duradoura e mais alto que o expiratório.

Question 27

Diminuição de murmúrio Vesicular

Answer 27

Pneumotórax, hidrotórax, tecido sólido (espessamento pleural). Enfisema pulmonar, dor torácica, obstrução de vias respiratória superiores, oclusão parcial ou total de brônquios ou bronquíolos.
Prolongamento da fase expiratória: asma brônquica, enfisema e bronquite com broncoespasmo.

Question 28

Estertores Finos

Answer 28

Sons descontínuos, ocorrem no final da inspiração, de alta frequência e duração curta e não são alterados com a tosse. Ouvidos principalmente em zonas pulmonares influenciadas pela gravidade (bases). Comum em pneumonias e congestão pulmonar de insuficiência ventricular esquerda.

Question 29

Estertores Grossos

Answer 29

Sons descontínuos, tem frequência menor e duração maior do que os finos. Início da inspiração e toda a expiração. Comuns em bronquites e bronquiectasias.

Question 30

Roncos

Answer 30

Sons contínuos, de baixa frequência, originado da vibração da parede brônquica quando há estreitamento desse ducto, seja por espasmo, edema, presença de secreção aderida a ela, como ocorre nas bronquites, bronquiectasias e nas obstruções localizadas. São fugazes e mutáveis e desaparecem em curto intervalo de tempo.

Question 31

Sibilos

Answer 31

Sons contínuos, de frequência alta, originadas das paredes bronquiolares e de seu conteúdo gasoso, ocorrendo na inspiração e na expiração. São múltiplo e disseminados por todo otórax quando provocados por enfermidades que comprometem a árvore brônquica toda, como acontece na asma e na bronquite. Quando bem localizados, indicativos de neoplasias ou corpo estranho, gerando obstrução.

Question 32

Estridores

Answer 32

Sons provocadas pela passagem de ar pelas vias áreas superiores bloqueadas ou obstruídas, seja por processo neoplásias, inflamatório.

Question 33

Atrito Pleural

Answer 33

Ruído irregular, descontínuo, durante a inspiração, semelhante ao ranger de botas de couro. Som de duração maior e de frequência baixa, de tom grave. Sede mais comum: regiões axilares inferiores. Causa mais comum: pleurite seca, quando há derrame desaparece.

Question 34

Ressonância Vocal

Answer 34

Produzida pela condução do som produzido pela fala pelas vias áreas inferiores e transmitidas por todo o tórax. Mais intensa no ápice do pulmão direito, nas regiões interescapulovertebrais e esternal superior. É mais forte em homens do que mulheres.

Question 35

Broncofonia

Answer 35

Toda vez que ocorre condensação pulmonar - seja inflamatória, neoplásica ou pericavitária - sucede aumento da ressonância vocal ou broncofonia. Alterações na ressonância vocal também estão acompanhadas de alterações no frêmito toracovocal

Question 36

Pectorilóquia fônica

Answer 36

Ouve-se com nitidez a voz falada, com todas as sílabas quando o pulmão é auscultado.

Question 37

Pectorilóquia afônica ou voz susurrada

Answer 37

Percepção clara das palavras quando a acontece com a voz cochichada.

Question 38

Egofonia

Answer 38

Broncofonia que adquire qualidade nasalada e metálica, comparada ao balido da cabre. Surge na parte superior dos derrames pleurais. Pode ser observada também em condensações pulmonares.

Question 39

Manobra de Ruault

Answer 39

Manobra usada para verificar a expansibilidade dos hemitoráces em porção apical, observando-se sua expansão superiormente. Os polegares são colocados justapostos ângulo de 180 e o ventre da mão abarca a porção superior, pede-se ao paciente que faça respirações normais e profundas verifica-se a expansibilidade.

Question 40

Acometimento de Expansibilidade - Unilateral

Answer 40

Causas:

• Apical: traduz processo infeccioso ou cicatricil;
• Base: derrame pleural, hepatomegalias, esplenomegalias,
• Difusa: pneumotórax, hidrotórax, atelectasias, pleurodinia e no traumatismo torácico.

Question 41

Acometimento de Expansibilidade - Bilateral

Answer 41

Causas:

• apical: processo infeccioso ou cicatricial;
• basal: gravidez, ascite, obesidade grave e derrame pleural bilateral
• difusa: enfisema pulmonar, esclerodermia e senilidade.

Question 42

Frêmito toracovocal

Answer 42

Vibrações percebidas na parede torácica pela mão do examinador quando o paciente emite algum som.
Intensidade varia de acordo com :
- sexo - é mais fraco em mulheres;
- tórax espesso, hipertrofia muscular, tecido adiposo, pessoas com voz débil - mais fraco
- mais forte: no ápice e região interescapulovertebral direita

Question 43

Aumento frêmito toracovocal

Answer 43

Consolidação de área pulmonar: pneumonias, infartos pulmonares.

Question 44

Diminuição ou desaparecimento de frêmito toracovocal

Answer 44

Anormalidades que impeçam ou dificultem a transmissão de som: derrame pleural, espessamento da pleura, atelectasia por oclusão brônquica, pneumotórax e enfisema pulmonar.

Question 45

Som traqueal

Answer 45

Ouvido na altura da projeção da traqueia. Ouve-se bem a inspiração e a expiração, como sons soprosos e curtos, sendo a última mais intensa.

Question 46

Respiração brônquica

Answer 46

Corresponde ao som traqueal na altura da projeção dos brônquios de maior calibre, na face anterior do tórax nas proximidades do esterno. Semelhante ao som traqueal, apresentando componente expiratória menos intenso.

Question 47

Murmúrio Vesicular

Answer 47

Som produzido pela passagem do ar contra as saliências das bifurcações brônquicas, ao passar por cavidades de tamanhos diferentes, de bronquíolos para alvéolos e vice-versa. Ouvido por todo o pulmão. Inspiração é mais intensa, duradoura e mais alto que o respiratório.

Question 48

Diminuição de murmúrio Vesicular

Answer 48

Pneumotórax, hidrotórax, tecido sólido (espessamento pleural). Enfisema pulmonar, dor torácica, obstrução de vias respiratória superiores, oclusão parcial ou total de brônquios ou bronquíolos.
Prolongamento da fase expiratória: asma brônquica, enfisema e bronquite com broncoespasmo.

Question 49

Estertores Finos

Answer 49

Sons descontínuos, ocorrem no final da inspiração, de alta frequência e duração curta e não são alterados com a tosse. Ouvidos principalmente em zonas pulmonares influenciadas pela gravidade (bases). Comum em pneumonias e congestão pulmonar de insuficiência ventricular esquerda.

Question 50

Estertores Grossos

Answer 50

Sons descontínuos, tem frequência menor e duração maior do que os finos. Início da inspiração e toda a expiração. Comuns em bronquites e bronquiectasias.

Question 51

Roncos

Answer 51

Sons contínuos, de baixa frequência, originado da vibração da parede brônquica quando há estreitamento desse ducto, seja por espasmo, edema, presença de secreção aderida a ela, como ocorre nas bronquites, bronquiectasias e nas obstruções localizadas. São fugazes e mutáveis e desaparecem em curto intervalo de tempo.

Question 52

Sibilos

Answer 52

Sons contínuos, de frequência alta, originadas das paredes bronquiolares e de seu conteúdo gasoso, ocorrendo na inspiração e na expiração. São múltiplo e disseminados por todo otórax quando provocados por enfermidades que comprometem a árvore brônquica toda, como acontece na asma e na bronquite. Quando bem localizados, indicativos de neoplasias ou corpo estranho, gerando obstrução.

Question 53

Estridores

Answer 53

Sons provocadas pela passagem de ar pelas vias áreas superiores bloqueadas ou obstruídas, seja por processo neoplásias, inflamatório.

Question 54

Atrito Pleural

Answer 54

Ruído irregular, descontínuo, durante a inspiração, semelhante ao ranger de botas de couro. Som de duração maior e de frequência baixa, de tom grave. Sede mais comum: regiões axilares inferiores. Causa mais comum: pleurite seca, quando há derrame desaparece.

Question 55

Ressonância Vocal

Answer 55

Produzida pela condução do som produzido pela fala pelas vias áreas inferiores e transmitidas por todo o tórax. Mais intensa no ápice do pulmão direito, nas regiões interescapulovertebrais e esternal superior. É mais forte em homens do que mulheres.

Question 56

Broncofonia

Answer 56

Toda vez que ocorre condensação pulmonar - seja inflamatória, neoplásica ou pericavitária - sucede aumento da ressonância vocal ou broncofonia. Alterações na ressonância vocal também estão acompanhadas de alterações no frêmito toracovocal

Question 57

Pectorilóquia fônica

Answer 57

Ouve-se com nitidez a voz falada, com todas as sílabas quando o pulmão é auscultado.

Question 58

Pectorilóquia afônica ou voz susurrada

Answer 58

Percepção clara das palavras quando a acontece com a voz cochichada.

Question 59

Egofonia

Answer 59

Broncofonia que adquire qualidade nasalada e metálica, comparada ao balido da cabre. Surge na parte superior dos derrames pleurais. Pode ser observada também em condensações pulmonares.