Termos Clínicos Flashcards

1
Q

Estrangúria

A

É a eliminação lenta e dolorosa de urina, relacionada principalmente a espasmos da musculatura do trígono vesical, hiperplasia benigna de próstata.

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2
Q

Incontinência urinaria

A

Perda involuntária de urina pela uretra. Surge quando a pressão intravesical e iguala à pressão da uretra, havendo gotejameto constante eliminado pela uretra. Ocorre na bexiga de neurogênicos, nas cistites e aos esforços quando ocorre alteração nos mecanismos de retenção da urina. Nos idosos, pode ocorrer a incontinência paradoxal por hipertrofia da próstata: há diminuição do lúmen da uretra, impedindo a passagem de urina, até que a pressão na bexiga urinária cresça tanto a ponto de romper a pressão e levar à eliminação da urina.

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3
Q

Nictúria ou noctúria

A

É o aumento da freqüência urinária, usualmente pelo periodo da noite, decorrente principalmente da retenção de líquidos, como ocorre, por exemplo, na insuficiência cardíaca, renal ou hepática. O indivíduo, ao se deitar, faz com que o líquido contido no espaço intersticial caia na corrente sangüínea, aumentando a volemia e a taxa de filtração glomerular nos rins, levando ao aumento da produção de urina.

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4
Q

Retenção urinária

A

É a incapacidade da urina de esvaziar-se total ou parcialmente. Diferencia-se de anúria, em que a bexiga tem dificuldade de encher-se por uma dificuldade ou perda da função renal. Causas: cálculos vesicais, estenose da uretra, prostatite, traumatismo da uretra ou da medula espinhal. Indivíduo tem dificuldade de eliminar até as mínimas quantidades de urina. Sempre resta um pouco de urina na bexiga.

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5
Q

Enurese

A

Eliminação involuntária de urinária pelo período da noite, geralmente no sono. É fisiologicamente normal em crianças, observada também idosos.

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6
Q

Hipertricose

A

Crescimento exagerado de pelos pelo corpo não condizente com a idade ou sexo do indivíduo. O contrário, a ausência localizada de pelos é denominada de alopécia. É uma condição genética na maioria das vezes, mas pode ser adquirida após o nascimento, geralmente devido a efeitos colaterais de drogas, relação com câncer, podem ter também relação com distúrbios alimentares.

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7
Q

Melena

A

Melena é um tipo de hemorragia digestiva que confere às fezes uma coloração escura, parecida com piche, de odor fétido, geralmente proveniente de hemorragias digestivas altas - acima do angulo de treitz. Nesse tipo de hemorragia, o sangue pode ser eliminado pela boca, hematêmese, ou por via retal, melena. As causas de hemorragia digestiva alta incluem: úlcera péptica, lesões agudas da mucosa gastroduodenal e varizes esofágicas.

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8
Q

Enterorragia

A

Hemorragia baixa no tubo digestivo, logo abaixo do angulo de treitz, de aspecto em vermelho vivo e volumoso. Causas freqüentes de hemorragias digestivas baixas: doença diverticular do cólon, reto colite ulcerativaminespecífica, câncer de reto e cólon e hemorroidas.

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9
Q

Hematoquezia

A

Tipo de hemorragia digestiva baixa, geralmente de origem proctológica, que é eliminada em pequenas quantidades, em gota, geralmente em decorrência de fissuras, hemorroidas, proctites ou pólipos.

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10
Q

Tenesmo

A

Vontade imperiosa de defecar/evacuar, acompanhada de dor e com a dificuldade de evacuação, eliminando apenas muco e/ou sangue.

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11
Q

Fecaloma

A

São fezes endurecidas e enegrecidas, que foram ressecadas geralmente devido à falta de peristaltismo intestinal, como o ocorre no megacólon chagásico.

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12
Q

Dispepsia

A

Conjunto de sintomas constituídos de desconforto epigástrico, empanzimento, sensação de distensão por gases, intolerancia a certos alimentos, náuseas, eructação. Causas: doença ulcerativa péptica, refluxo esofágico, neoplasia gástrica, gastrite crônica, infecções gástrica, síndrome do colo irritável, entre outros.

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13
Q

Esteatorreia

A

É a presença de gordura na fezes, que se apresenta como aspecto amarelado, mole e as vezes espumoso. Pode ser causada por insuficiência pancreática, síndrome da má absorção intestinal, entre outros.

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14
Q

Diarréia

A

É a freqüente evacuação de fezes de caráter aquoso, diluído e as vezes fétido. É geralmente sintoma de infecções virais e bacterianas,

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15
Q

Soluço

A

É o som que é produzido pelo fechamento da glote quando ocorre a contração espasmódica e súbita do músculo diafragma. É comum quando a câmara gástrica é rapidamente preenchida ou quando a pressão dela torna-se rapidamente elevada.

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16
Q

Regurgitação

A

É o refluxo do conteúdo gastrointestinal sem a presença ou participação dos músculos abdominais e sem a prenúncia de náusea.

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17
Q

Disfagia

A

Dificuldade de deglutição de alimentos, geralmente apontam processos neoplásicos, inflamatórios, paralíticos do véu palatino ou dos músculos constritores da faringe.

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18
Q

Odinofagia

A

Dor ao deglutir. Ocorre em praticamente todas as afecções neoplásicas ou inflamatórias da faringe. Pode acontecer também na neuralgia do glossofaríngeo, associado a dornoeriauricular.

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19
Q

Xantoma

A

São depósitos de gordura sob a pele ou sobre articulações ou tendões. É geralmente indicativo de dislipedemias. Apresentam-se em aspecto noduloso, levemente frouxo.

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20
Q

Xantelasma

A

É o deposito ou acúmulos de lipídios em placa no interior da pálpebra superior. Da mesma forma que os xantelasmas, é indicativo de dislipedemias.

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21
Q

Pelagra

A

É uma doença metabólica crônica, caracterizada pela falta de niacina - ou ácido nicotínico ou vitamina b13 - ou de aminoácidos essenciais como o triptofano e lisina. Talvez seja causada ainda por excesso de leucina. É conhecida como a doença dos três Ds, caracterizada por dermatite - manchas escuras que vão surgindo pela pele e vão formando placas e ulcerações com o tempo - demência e diarréia.

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22
Q

Escotomas

A

São pequenas falhas no campo visual, como pontos coloridos ou escuros. Quando brilhantes: escotomas cintilantes. Pode ser causada em doenças desmielinizantes como na esclerose múltipla, deficiências nutricionais, isquemia vascular, maculopatia relacionada à idade e hipertensão. Pode ser visto com aura na enxaqueca.

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23
Q

Enantema

A

São erupções da mucosa, geralmente de origem vascular, com dilatação dos vasos. Suspeita de inflamação do processo.

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24
Q

Hemoptise

A

É chamada de tosse com sangue,mas o sangue é proveniente das vias áreas localizadas abaixo da glote. É sugestivo de tuberculose, pneumonia, bonquite, entre outros.

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25
Q

Hematêmese

A

Vômito com sangue. Gelmente é sugestivo de gastrite, esofagites, neoplasias, doença do refluxo gastroesofágico.

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26
Q

Anasarca

A

Edema generalizado. Fisiopatologia: aumento da pressão hidrostática capilar ou diminuição da pressão oncótica. É causado principalmente por insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática, insuficiência renal, síndrome neurótica, glomerulonefrite ou outras índices que levedando aumento do volume vascular ou diminuição da concentração do plasma.

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27
Q

Hipocratismo Digital

A

É um achado clínico caracterizado pela obliteração do angulo formado pelo leito ungueal e a cutânea dorsal, ou seja, o angulo formado torna-se gradativamente convexo, devido à proliferação do tecido conjuntivo e vascularização da extremidade dos dedos entre o leito ungueal e a falange distal. Também é observado espessamento da falange distal. Pode ser assimétrico, ocorrer em um dedo ou em todos, em dedos do pé também. Pode ser hereditário ou adquirido, quando adquirido é sinal de uma série de doenças sistêmicas: cardiovasculares, gastrointestinais, hepatobiliares, neoplasias intratorácicas, doenças intratorácicas supurativas, neurológicas, por doenças infecciosas como AIDS ou ainda por causas metabólicas como o hiperparatireoidismo primário.

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28
Q

Tremor

A

São movimentos rítmicos e oscilatórios produzidos por contrações irregularmente sincrônicas de músculos antagonistas. Diferencia-se dos outros distúrbios de movimento pela sua ritmicidade característica. É de causa neurológica, traumática ou metabólica.

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29
Q

Hiperidrose

A

É a transpiração exagerada produzida pelo organismo sem que haja necessidade de dissipação de calor. Afeta geralmente mãos, pés, axila e virilha, mas pode também acometer outras regiões do corpo. Pode ser congênita ou adquirida, no primeiro caso, ela é relacionado a um gene autodossômico dominante; no ultimo está relacionado a distúrbios na tireóide, na hipófise, a diabetes mellitus, gota, menopausa, tumores certos medicamentos ou envenenamento por mercúrio. A sudorese, por sua vez, é a eliminação abundante de suor, geralmente devido a aumento da temperatura externa ou interna, sendo, portanto, fisiológico.

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30
Q

Fenômeno de Raynaud

A

É um fenômeno em que ocorre vasoconstriçao nas extremidades, provocando geralmente descoloração de mãos e pés ou ainda de outras extremidades. A coloração varia de branco, azul a vermelho, de acordo com o grau de estresse ou frio a que o indivíduo é submetido. Pode estar associada à doença de Raynaud, idiopática, ou à síndrome de Raynaud, em que é sinal secundário. Causas: costela cervical, tromboangiite obliterante, lúpus eritematoso sistêmico, esclerodermia, policitemia, intoxicação medicamentosa, em particular derivados do ergot.

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31
Q

Afasia

A

É um distúrbio neurológico em que o indivíduo reconhece objetos e pessoas, mas não é capaz de expressa-los precisamente. Geralmente está associada a distúrbios na área de Broca no cérebro, responsável pelo processo de fonação. Não há alterações não aparelho fonador.

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32
Q

Anacusia

A

Perda total da capacidade auditiva. Pode ser congênito ou adquirido, no último caso por infecção, como no caso de toxoplasmose, rubéola, herpes, que passam da mãe para o filho, ou ainda infecções adquiridas ao longo da vida, como sarampo, caxumba, meningite e escarlatina. Pode ainda ser provocado por traumas mecânicos, perfurações do tímpano, entre outros.

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33
Q

Ascite

A

É o acumulo de liquido na cavidade abdominal. Em homens não é comum o acumulo de líquidos; em mulheres pode se observar a presença fisiológica de até 20 mL de fluido. Fisiopatologia: hipertensão portal, hipoalbuminemia, retenção de sódio e água pela ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona, diminuição da drenagem linfática, aumento da produção de liquido pelo peritônio visceral. Causas mais comuns: cirrose, pancreatite, hepatite crônica, metástase hepática maligna, trombose da veia porta, insuficiência hepática fulminante.

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34
Q

Amaurose

A

É a perda da capacidade visual. Pode ser provocada por uma série de fatores, principalmente isquemia das artérias que nutrem a retina, que comumente é provocada por êmbolos cardiogênicos, fibrilação atrial, doenças valvares, ou ainda pode ocorrer em virtude de catarata, glaucoma, diabetes mellitus, causas infecciosas como tracomose, entre outros.

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35
Q

Brida

A

São cordões fibrosos anormais que ligam órgãos abdominais. É uma das principais causas de obstrução intestinal. Pode ser provocada por traumas, cirurgias ou inflamações. Pessoas que tenham passado por diversas cirurgias ao longo de muitos anos podem apresentar intensa obstrução intestinal em decorrência de brida.

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36
Q

Blafarite

A

Inflamações que ocorrem na pálpebra, podem ser de origem infecciosa ou seborreica. Nas de origem infecciosa geralmente observa-se vermelhidão das pálpebras, com borda ulcerativa e perda dos cílios (madarose). A seborreica pode estar associada à dermatatite seborreica do couro cabeludo, das sobrancelhas e da pele atrás da orelha. Inicialmente obreserva-se prurido da pálpebra superior com sensação de peso, fotofobia e lacrejamento. E seguida pode evoluir para escamas que se depositam entre os cílios. Por fim, observa-se a formação de uma crosta amarelada na borda do olho, característica de uma blefarite seborreica.

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37
Q

Blefaroptose

A

É o caimento da pálpebra superior. Pode ser de origem congênita ou adquirida. Quando é congênita procurar pelo sinal de Marcus Gun ou jaw-winking, em que a pálpebra eleva-se por movimentação da boca; quando é adquirida, pode ser traumática, com lesão no músculo levantador da pálpebra ou de Müller, miogênica, como o caso da miastenia gravis, ou ainda neurológica, por lesão do músculo oculomotor. Se for observada blefaroptose acompanhada de midriase, investigar sintomas de síndrome de Horner.

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38
Q

Bradicinesia

A

Lentidão anormal de movimentos. Causas de origem neurológica ou traumática.

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39
Q

Bursite

A

Inflamação das bursas ou bolsas sinoviais.

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40
Q

Paniculite

A

Sensibilidade dolorosa do tecido adiposo.

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41
Q

Tendinite

A

Inflamação dos tendões ou das bainhas sinoviais que os envolvem.

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42
Q

Fibromalgia

A

Síndrome caracterizada por dor músculo-esquelética pela manhã, associada a distúrbios do sono e fadiga, relacionada principalmente a mulheres de meia-idade. Causas: remautismos articulares por lesões repetitivas, doenças auto-imunes, distúrbios metabólicos ou doenças infecciosas.

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43
Q

Hirsutismo

A

É o crescimento excessivo de pêlos em mulheres, com distribuição tipicamente masculina: na face, no tórax, na linha alba, no trígono púbico superior, no dorso e nos membros.Pode vir acompanhada de alopécia androgênica, acne e sinais de virilização. Causas: síndrome do ovário policístico, síndrome de Cushing.

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44
Q

Virilismo

A

Quadro caracterizado por aumento do hirsutismo, com recesso temporal de cabelos, engrossamento da voz, atrofia mamária, hipertrofia muscular, amenorréia e hipertrofia do clitóris.

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45
Q

Vertigem

A

É a sensação de estar girando em torno de objeto ou de os objetos estarem girando em torno de si. É geralmente de natureza labiríntica, com distúrbios na endolinfa presente no labirinto membranoso. São acompanhas de perda de equilíbrio e disfunção na marcha. A sindrome de Ménière é caracterizada pela presença de vertigens e de zumbidos intermitentes.

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46
Q

Tontura

A

Sensação de vazio na cabeça, desequilíbrio e iminente desmaio. É em geral decorrente da redução do fluxo sangüíneo cerebral.

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47
Q

Lipotímia

A

É a perda parcial de consciência, característica de um episódio pré-síncope.

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48
Q

Desmaio

A

Perda súbita e transitória da consciência com perda do tônus postural. Ocorre devido a uma deficiente oxigenação cérebral, que apresenta diversas causas: arritmias, diminuição do débito cardíaco, redução do retorno venoso, causas externas como hipotensão postural, causas metabólicas e neurológicas.

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49
Q

Pinguécula

A

É um elevação amarelo-esbranquiçada localizada no limbo (junção entre a esclera e a pálpebra), decorrente geralmente da exposição à luz ultravioleta, que leva à destruição de fibras de colágeno. Também é bastante comum no nariz.

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50
Q

Pterígio

A

É geralmente uma condições benigna em que a conjuntiva cresce sobre e em direção à córnea. Acredita-se que seja causada por exposição à luz ultravioleta, associado a baixa umidade, poeira. Pode haver presença de pequenos vasos sangüíneos.

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51
Q

Orquite aguda

A

Testículo pode ficar doloroso e hipersensível à palpação e edemaciado. Pode apresentar-se com vermelhidão. Causa freqüente pode ser complicações da caxumba, os testículos tambem apresentam ácinos, de modo que o vírus da caxumba pode apresentar tropismo para a glândula.

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52
Q

Criptoquirdia

A

É a ausência de um ou dois testículos, devido à sua retenção ao loango do trajeto de descida na cavidade abdominal ou no canal inguinal.

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53
Q

Vólvulo

A

É a obstrução intestinal em decorrência de torção ou estrangulamento de alças intestinais.

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54
Q

Dislalia

A

É uma disfunção na articulação da palavra falada sem que a causa seja neurológica. Na criança pode ser observada até os quatro anos de idade, quadro fisiológico, pode ocorrer por alterações ou lesões na língua, os lábios, dentes, palato.

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55
Q

Proptose

A

Deslocamento Anterior do Globo ocular. É manifestação freqüente de tumor orbitário.

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56
Q

Discoria

A

Irregularidade o contorno pupilar.

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57
Q

Anisocoria

A

Disigualdade quanto ao contorno e/ou à forma das pupilas direita e esquerda.

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58
Q

Rânula

A

São cistos que se formam no assoalho da boca, geralmente em virtude de obstrução dos ductos salivares das glândulas submandibular e ou sublinguais. É de aspecto mole, azulado, geralmente de apresentação unilateral, podendo crescer de modo a causar elevação da língua e dificuldades para a fonação e mastigação.

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59
Q

Lagoftalmia

A

Estado em que há dificuldade para se fechar as pálpebras. Pode ser de origem cicatricial ou paralítico. No primeiro, há perda de substancia na pálpebra e retração do tecido; no segundo, há evidência de paralisia facial. Sinal de Bell: paralisia do músculo orbicular da sobancelha. Geralmente pode ser sinal de lesão do nervo facial (VII).

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60
Q

Parosmia

A

É a percepção olfativa errônea. É a “perversão” do olfato. Causada por neurite virótica, pode ocorrer também como aura na epilepsia.

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61
Q

Anosmia

A

É a perda total do olfato. Pode ser causada por fatores que acometem a cavidade nasal, como edema de rinite alérgica, pólipos, hipertrofia dos cornetos; pode ser causado ainda por neoplasias, traumas e abscessos cranianos, com acometimento do bulbo ou do trato olfatório, lesões nas terminações nervosas como no caso de neurite gripal, entre outros.

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62
Q

Cacosmia

A

Consiste em sentir mal cheiro, pode ser observado em sinusite purulenta crônica, sífilis nasal, rinite atrofia ozenosa, entre outros.

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63
Q

Víbices

A

São manchas hemorrágicas em formato linear. Observada em obesidade, gravidez, ascite, hipertrofia muscular acelerada.

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64
Q

Eczemas

A

Também chamada de dermatite atópica ou inflamação da epiderme, é caracterizada inicialmente por eritema e edema da pele, seguida por formação de vesículas e prurido. A pele pode apresentar-se, também, seca, com formação de escamas, crostas, bolhas, liquenificação.

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65
Q

Calázio

A

Causa mais comum e tumoração palpebral. É causado por uma inflamação da glândula sebácea na pálpebra. À observação mostra-se um edema seja na inferior como na inferior, mas sem sinais de inflamação. À observação assemelha-se com um hordéolo ou um tersol, a diferença é que nos dois últimos a inflamação ocorre no canto interno da pálpebra a inflamação no hordéolo se dá no folículo piloso da pálpebra.

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66
Q

Disenteria

A

É uma sindrome em que, além de diarréia, observam-se fezes mucossaguinolentas. O final da evacuação é geralmente acompanhado de tenesmo. É um quadro de origem amebiana ou bacilar.

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67
Q

Poliúria

A

É a eliminação de um volume de urina acima de 2500 mL por dia. Pode ser causada por dois mecanismos: por diurese osmótica, por incapacidade de contração da urina. No primeiro caso pode ser observada em pacientes com diabetes mellitus descompensado; no segundo, em diabetes mellitus insipidus ou com hipopotassemia.

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68
Q

Polaciúria

A

É o aumento da freqüência das micções, com intervalos de menos de duas horas entre elas sem que haja aumento da ingestão de água ou de volume (poliúria). Pode ser causada por alterações neurológicas, cálculos, obstruções, entre outros.

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69
Q

Anúria

A

Eliminação de menos de 100 mL de urina por dia, causada por obstrução bilateral das artérias renais ou dos uteres ou ainda na necrose cortical bilateral.

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70
Q

Hematúria

A

É a eliminação de sangue na urina, podendo ser de origem macroscópica ou microscópica. O aspecto da urina depende da quantidade de sangue e do pH da urina; se for mais acido apresenta uma coloração mais marrom, se for básico, em vermelho vivo. Pode ser analisada de três maneiras: hematúria em fase inicial, terminal ou total. A primeira é indicativo de prostatismo ou de lesão na mucosa da uretra; a segunda de hiperplasia prostática benigna, por ruptura de vasos telangiectásicos na próstata ou na mucosa, pode ser ainda causado por neoplasias ou inflamação da bexiga; quando a hematúria é total, é indicativa de lesões localizadas acima do colo da bexiga, pelo ureter até os rins, como glomerulonefrite, hipertensão arterial renal, leptospirose, malária, tuberculose renal, síndrome de coagulação vascular disseminada, neoplasias, uso de anticoagulantes.

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71
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Madarose

A

Queda dos cílios ou das sobrancelhas, ocorrendo geralmente o terço distal, visto comumente na hanseníase.

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72
Q

Canície

A

É a perda da pigmentação dos cabelos iniciado na região das temporas, se estendendo por todo o cabelo. Predisposição genética, piora com a idade

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73
Q

Coreia

A

São movimentos rápidos, breves, inesperados, involuntários, arritmícos, desornados, multiformes e sem finalidade que acontecem nas extremidades distais. Pode ser encontrada em algumas síndromes como Coreia de Huntington, de caráter hereditário, ou na Coreia de Sydenhan, coreia infantil, de origem infecciosa, estreitamente relacionada a origens reumáticas.

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74
Q

Epistaxe

A

Sangramento do nariz, é uma das hemorragias mais típicas e comuns. Ocorre geralmente na porção anterior do nariz, perto do septo, principalmente devido à sua proximidade a uma da áreas mais intensamente vascularizada denominada de trígono de Kiesselbach. Quando ocorre unilateralmente é sugestivo de causa mecânica, como um trauma, anormalidade estrutural local, rinite alérgica, ressecamento de mucosa nasal, telangiectasias, pólipos, neoplasias; quando é bilateral é sugestivo de uma condição clinica mais grave, como hipertensão arterial, transtorno hemorrágico, de coagulação. A causas mais comuns são: traumatismo nasal e facial, pólipos, neoplasias, hipertensão arterial, cirrose hepática, adenóides, doenças hemorrágicas ou epistaxe espontânea.

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75
Q

Hordéolo

A

É uma infecção estafilocócica das pálpebras, caracterizada por dor, hiperemia e edema. O hordéolo é na verdade um abscesso. É relativamente grande quando se encontra na porção interna e menor quando superficial -tersol.

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76
Q

Mal perfurante plantar

A

Condição caracterizada por ulcerações profundas na pele do pé, geralmente indolores, especialmente em diabéticos. É geralmente causada por insuficiência arterial crônica, siringomielia, diabetes mellitus, hanseníase.

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77
Q

Miosite

A

Inflamação do músculo esquelético em virtude de traumatismo, infecções ou infestações por parasitas.

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78
Q

Vômica

A

É a eliminação de grande quantidade de pus ou de liquido com aspecto mucoide ou seroso pela glote. Diferencia-se de expectoração pelo fato de assemelhar-se a um vômito. Causas comuns para vômica são: abscesso pulmonar, empiema, mediastinite supurada, abscesso subfrênico e a tuberculose.

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79
Q

Metrorragia

A

É o sangramento uterino não relativo ao ciclo menstrual e que, portanto, é decorrente de uma serie de condições como inflamações, neoplasias benignas, malignas, de origem não ginecológica, hepatopatias, coagulopatias, não existindo periodicidade no sangramento.

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80
Q

Onicomicose

A

Infecção das unhas por fungos.

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81
Q

Onicólise

A

Quebra da unha no bordo livre, pode ser causado por condições como hipertireoidismo.

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82
Q

Pústula

A

São vesículas ou bolhas com conteúdo purulento. É observável em varicela, herpes zoster, queimaduras, piodermites, acnes pustulosas.

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83
Q

Nódulo

A

É uma lesão solida, circunscrita, elevada ou não, que varia de 1 a 3 cm. Pode ser causada por furúnculo, eritema nodoso, hanseníase, cistos epiteliomas, sífilis, bouba, cisticercose.

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84
Q

Escrofulose

A

Também chamado de tuberculose ganglionar, é uma condição em que ocorre o endurecimento dos gânglios linfáticos, principalmente aqueles localizados no queixo, no pescoço, nas axilas e na virilha, devido à presença do bacilo de Koch fora dos pulmões (bacilo de Koch = Micobacteria tuberculosis ). Ocorre supuração dos gânglios linfáticos, que pode ocorrer também na paracoccidioide mucosa.

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85
Q

Disfonia ou afonia

A

É uma alteração no timbre da voz causado por problema no aparelho fonador. A voz pode tornar-se rouca, fanhosa ouça bitonal.

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86
Q

Dislalia

A

Termo usado para descrever alterações menores na fala, como a troca de sílabas por crianças. Pode ocorrer também as disrritmolalias, em que há alterações no ritmo da fala, como gagueira e taquilalia.

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87
Q

Disartria

A

São alterações nos músculos da fonação, incorporação cerebral, como voz arrastada, escandida, de hipertonia no parkisonismo, voz baixa, monótona, lenta, ou de perda do controle piramidal.

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88
Q

Disfasia

A

Distúrbios em que o aparelho fonador encontra-se em bom estado, com problemas de fonação ou de linguagem decorrentes de causas corticocerebrais. Pode ser do tipo sensitiva, em que o paciente não compreende aquilo que lhe é dito, ou de expressão motora, em que o paciente compreende o sentido das palavras, mas não consegue expressar conceitos, idéias ou relacionar objetos a uma palavra e expo-la.

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89
Q

Enoftalmia

A

Olhos afundados, geralmente em virtude de desidratação. É uma das características observadas na fácie hipocrática.

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90
Q

Escaras

A

É uma porção de tecido cutâneo atingido de necrose. A área mortificada torna- se insensível, de cor escura e está separada do tecido sadio por um sulco. Presente em pacientes acamados por muito tempo.

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91
Q

Fácies hipocrática

A

Olhos fundos, parados, nariz afilado, rosto coberto de suor, lábios adelgaçados, levemente cianóticos. Indicativo de doença grave, quase nunca falta nos estados agônicos das afecções que evoluem mais ou menos lentamente.

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92
Q

Fácies renal

A

Predomina edema ao redor dos olhos, com palidez cutânea. É indicativo de síndrome nefrótica, glomerulonefrite aguda.

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93
Q

Fácies leonina

A

Geralmente decorre do mal de Hansen, ou hanseníase, que gera, espessamento da pele, com formação de lepromas pela pele, especialmente na fronte. Há alargamento do nariz, dos labios, deformidade do mento e da bochecha pela presença de nódulos. Escasseamento de pelos ou ausência total dos mesmos e madarose. Tudo isso contribui para conferir ao paciente face semelhante a de um leão.

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94
Q

Fácies adenóide

A

É marcada pelos lábios entreabertos, freqüência ou tendência a babar, pode haver prognatismo do maxilar superior, véu palatino superior ogival, olhar inexpressivo. Causado por hiperplasia das vegetações adenóides - tonsila faríngea - que causam obstruções na fossa nasal posterior, com possíveis complicações como otite media, interrupção ou êxtase do catarro nasal, laringotraqueíte descendente, entre outros.

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95
Q

Fácies parkisoniana

A

Caracterizada pela inclinação da cabeça para a frente, olhar parado, testa enrugada e expressão impassível. Olhar de espanto. Paciente semelhante a uma figura de máscara.

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96
Q

Fácies basedowiana

A

Olhos brilhantes e exoftálmicos. Olhar vivo, vivaz. Aspecto de espanto e ansiedade. Geralmente acompanhado de bócio, indicativo de hipertireoidismo. A fácie basedowiana deriva seu nome da doença de basedow graves, que é uma doença autoimune em que o corpo produz anticorpos que mimetizam o TSH, responsável por causar uma hipertrofia da glândula tireóide e crises de tireotoxicose, causando sintomas muito semelhantes ao hipertireoidismo.

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97
Q

Fácies mixedematosa

A

Aprreeta-se arredonda, pálpebras com infiltração, formando rugosidades, acentuação dos sulcos da face, expressão indicativa de desânimo, apatia ou estupidez. Observada no hipotireoidismo ou no mixedema.

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98
Q

Fácies acromegálica

A

Caracterizada pela saliência da arcada supra-orbitaria, alargamento do nariz e dos lábios, desenvolvimento do maxilar inferior, das orelhas e do nariz. Os olhos parecem pequenos no rosto. É característico de disfunção hipofisária, com aumento da secreção do hormônio de crescimento na idade adulta.

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99
Q

Fácies cushingoide ou em lua-cheia

A

Face apresenta-se em lua-cheia, com redução dos traços faciais. Pode aparecer acne, hirsutismo, são características de uma face cushingoide.

100
Q

Fácies mongolóide

A

Traço mais característico é uma prega cutânea no epicanto, que torna os olhos oblíquos e dão a impressão de serem mais afastados um do outro. Rosto geralmente arredondado, boca entreaberta. Característico da Síndrome de Down

101
Q

Fácies de depressão

A

Características residem na expressão. Olhar voltado para baixo, fixo em um ponto, com pouco brilho. O sulco nasolabial se acentua e o canto da boca se rebaixa, a expressão como um todo denota tristeza, indiferença e sofrimento moral.

102
Q

Fácies pseudo-bulbar

A

Caracterizada por súbitas crises de choro ou de riso involuntárias, mas conscientes, em que o paciente tenta, sem sucesso, conter. O que gera episódios espasmódicos dos músculos da face. É observada em condições como na paralisia pseudobulbar, arteriosclerose cerebral.

103
Q

Fácies da paralisia facial periférica

A

Caracterizada pela assimetria facial, contorção dos músculos da face para o lado são, desaparecimento do angulo nasolabial.

104
Q

Fácies miastênicas ou de Huchinson

A

Caracterizada pela ptose palpebral bilateral, que força o paciente a enrugar os olhos e levantar a cabeça para a cima. Fato em miastenia gravis ou outras miopatias que afetam o músculo levantador da pálpebra.

105
Q

Fácies do deficiente mental

A

Traços são apagados e grosseiros, a boca é constantemente entreaberta, podendo ter salivação. Olhar perdido, sem se fixar em um ponto específico, sem objetivo. Hipertelorismo e estrabismo acentuam essas características morfológicas. Olhar traduz um constante alheamento ao ambiente. Voz grave acompanhada de meias-palavras.

106
Q

Fácies etílica

A

Olhos avermelhados e certa ruborização da face. Voz pastosa, sorriso meio indefinido.

107
Q

Fácies esclerodérmica

A

Há pouco ou nenhuma mobilidade facial em razão de forte ligação com os planos e tecidos profundos. Aresenta repuxamento dos lábios, nariz afinado, imobilização das pálpebras.

108
Q

Hypercapnia

A

É o aumento da quantidade de gás carbônico na corrente sangüínea, geralmente se deve a doenças no pulmão, como a DPOC, a hipoventilação ou outras causas como redução da consciência. Pode vir acompanhado de acidose. Sintomas comuns acompanhados incluem somo, redução da audição, taquigrafia, taquipnéia, dispnéia, aumento da pressão, tontura, confusão cefaléia, falta de ar; em casos mais graves observam-se tremores, sudorese e diminuição da visão.

109
Q

Pirose

A

É a sensação de dor e queimação, geralmente retroesternal, na altura do processo xifoide, podendo propagar-se até a região epigástrica, as vezes até a altura do manúbrio. É característico de patologias no esôfago ou relacionados ao TGI, especialmente doença de refluxo gastroesofágico. Ocorre geralmente depois das refeições, desencadeada por café, frituras, alimentos cítricos. Causas incluem usualmente detidos intrínsecos anatômicos como uma hérnia de hiato, defeito nos mecanismos de clareamento esofágico, defeito no tônus do esfíncter esofageano inferior, aumento da pressão dentro da câmara gástrica.

110
Q

Polimenorreia

A

Os intervalos entre os ciclos menstruais duram menos de 21 dias entre si.

111
Q

Oligomenorreia

A

Intervalos entre as menstruações duram mais de 35 dias.

112
Q

Queilite ou queilose angular

A

Lesão inflamatória das comissuras angulares da boca, ocorre devido a exposição à luz solar, candidíase, deficiências nutricionais, monilíase, pode ainda ser sintoma de uma anemia.

113
Q

Estomatite

A

Processos inflamatórios da mucosa da boca. No adulto é mais comum a estomatite aftosa e estomatite por monolíase ou sapinhos em crianças.

114
Q

Espondiloartrose

A

Também chamada de artrose da coluna vertebral, em que há desgaste do disco intervertebral, dos processos articulares e dos ligamentos. Os segmentos acometidos são aqueles de maior mobilidade, o cervical e o lombossacral. Sintomas associados incluem dor, irradiando para membros, extremidades, cabeça e limitação de movimentos. Com acometimento da região lombar nota-se, além da lombalgia, dor irradiada para os membros inferiores.

115
Q

Cifose

A

Acometimento da coluna dorsal, com curvamento anterior ( corcunda). Geralmente decorre de vícios na postura, osteomielite, tuberculose da coluna vertebral ( mal de Pott ) , neoplasias ou ser de origem congênita. Tórax em barril, geralmente decorrente de enfisema pulmonar.

116
Q

Lordose

A

É um acometimento da coluna dorsal em que há a formação de concavidade para trás. É naturalmente observada nas porções cervicais e lombares. Pode haver acometimento em caso de uma espondiomielite reumatóide.

117
Q

Escoliose

A

É a inclinação para a lateral da coluna vertebral em qualquer segmento, sendo mais com na parte lombar ou sacral. Pode ser congênita, adquirida, por problemas no disco intervertebral ou nos músculos paravertebrais.

118
Q

Hipoalesia ou Analgesia

A

É a diminuição ou perda da sensibilidade da dor ou de temperatura da pele. Exemplo importante é a perda da sensibilidade dolorosa na hanseníase.

119
Q

Hiperestesia

A

É a percepção de sensações dolorosas ao mínimo e sutil toque sobre a pele. Constituem exemplos importantes o abdome agudo, neuropatias periféricas, síndrome isquêmica das extremidades inferiores.

120
Q

Rinite

A

É a inflamação ou irritação da mucosa nasal, que pode gerar corrimento nasal ou pósnasal, edema no nariz e cavidades nasais. Pode ser de origem alérgica ou não alérgica, sendo a primeira a mais comum, desencadeada por pólen, cheiros, pele de animais, ácaro, entre outros particulados que podem gerar uma resposta inflamatória por liberação de histamina dos mastócios localizados na mucosa. Pode ser de origem infecciosa, sendo geralmente causado por bactérias ou vírus. Pode ser ainda de origem vasomotora, em que ocorre o estimulo neurogênico a partir de fatores ambientais levando a dilatação dos vasos sangüíneos, edema e corrimento nasal.

121
Q

Amenorréia

A

É a falta de sangramento ou de corrimento ou fluxo ausente.

122
Q

Menorragia

A

Há excessiva perda de sangue na menstruação .

123
Q

Hipermenorreia

A

Menstruação dura por mais de 8 dias.

124
Q

Hipomenorreia

A

Menstruação dura menos de 2 dias.

125
Q

Dismenorreia

A

Conjunto de sintomas que podem acompanhar a menstruação, como a cólica.

126
Q

Criptoquirdia

A

Fenômeno em que há ausência de um ou mais testículos no saco escrotal em virtude de sua obstrução ou aprisionamento na cavidade abdominal quando descem ao longo do desenvolvimento.

127
Q

Fibromialgia

A

Síndrome caracterizada por dor músculo-esquelética generalizada no corpo todo, associada a rigidez matinal, fadiga, distúrbios do sono; comum em mulheres de meia-idade.

128
Q

Bursite

A

Inflamação da bolsa sinoviais, presente em articulações.

129
Q

Tendinite

A

Inflamação do tendão ou da bainha sinovial envolvendo o tendão.

130
Q

Aerofagia

A

Condição em que o indivíduo ingere ar para as vias digestivas, com acúmulo na câmara gástrica, podendo levar a distensão do estômago, dor é gradual e há liberação na forma de arrotos ou eructações. Pode ser causada por rápida alimentação, ventilação não-invasiva, fumar, mastigar goma, ingestão de bebidas carbonadas. O excesso de ar no estômago pode levar a seu aumento e superiormente à compressão do diafragma.

131
Q

Artralgia

A

Dor nas articulações. Constituem. Quase totalidade das queixas articulares, podem ser de origem traumática, infecciosa, imunológica, inflamatória ou neoplásicas.

132
Q

Anúria

A

Eliminação de menos de 100 mL de urina por dia. Ocorre na obstrução bilateral das artérias renais ou dos ureteres e na necrose cortical bilateral.

133
Q

Micrognatismo

A

Caracterizado pelo hipodesenvolvimento da mandíbula.

134
Q

Disúria

A

É a sensação dolorosa, de queimação ou desconforto associada à micções. Causas: cistite, prostatite ou uretrite.

135
Q

Polidipsia

A

Aumento excessivo da sede, como visto no diabetes.

136
Q

Polifagia

A

Aumento excessivo do apetite. Ex: diabetes mellitus.

137
Q

Paralisia

A

Perda da motilidade voluntária por interrupção ou lesão de qualquer ponto da via motora, desde o córtex até os músculos. A lesão pode ser classificada em paralisia central ou periférica. Quando há hipotonia muscular, chama-se paralisia flácida; quando há hipertonia, paralisia espástica.

138
Q

Paresia

A

É a perda parcial ou paralisia parcial dos membros ou de grupos musculares, muitas vezes com perda de força ou tônus muscular.

139
Q

Hemiplegia

A

Paralisia de um lado do corpo.

140
Q

Diplegia

A

Paralisia de partes semelhantes de ambos os lados do corpo

141
Q

Paraplegia

A

Paralisia dos membros inferiores.

142
Q

Tetraplegia

A

Paralisia dos membros inferiores e superiores.

143
Q

Oligúria

A

É a eliminação de catabólitos pela urina a uma taxa menor do que a necessidade de eliminação dos mesmos. Convenciona-se chamar de oligúria a eliminação de uma quantidade de urina inferior a 400 ml por dia. Pode ser causada por insuficiência renal, cardíaca, glomerulonefrite - lesão ou perda dos glomérulos por inflamação.

144
Q

Ambliopia

A

Redução da acuidade visual ( perda parcial da visão) Causas: deslocamento de retina, glaucoma e hemorragia.

145
Q

Hipertelorismo

A

Deformidade congênita do crânio, caracterizada por afastamento excessivo dos olhos, alargamento da raiz do nariz.

146
Q

Estertores subcrepitantes

A

São sons bulhosos crepitantes ouvidos com o uso do estostocópio a nível de brônquios e brônquiolos, geralmente devido à presença de secreção, em condições como pneumonias, ou ainda doenças inflamatórias, infecciosas ou ainda um edema pulmonar.

147
Q

Hyperpneia

A

A definir

148
Q

Azetemia

A

Condição caracterizada pela presença de restos e produtos metabólicos de excreção na corrente sangüínea. É geralmente causada por insuficiência renal.

149
Q

Celulite

A

Inflamação do tecido subcutâneo, geralmente causado por bactérias.

150
Q

Erisipela

A

Infecção cutânea bem circunscrita com manifestação inflamatória local , freqüentemente causada pelo streptococo, caracterizada por cefaléia, febre elevada, náuseas e vômitos. Freqüentemente se observa o comprometimento de vasos linfáticos ( linfangite) e linfonodos ( adenites). A inflamação local é caracterizada por celulite, podem aparecer bolhas, como a vista em queimaduras, e áreas de necrose. Pode ser diagnostico diferencial juntamente com trombose de safena interna e linfangite.

151
Q

Microstomia

A

Dificuldade de abrir a boca, pode ocorrer por causa da deposição de colagenose como é visto na face esclerodérmica.

152
Q

Nódulos de Heberden

A

Sao manifestações de artrose nas articulações interfalangianas distais, com desgaste das mesmas resultante de processo degenerativo e redução do espaço capsular.

153
Q

Higroma Cístico

A

São dilatações de vasos e linfonodos ao redor do pescoço, que se confunde com adenomegalia. Higromas císticos, mais comumente observado em crianças do que em adultos, é também denominado de má formação linfática, seja dos linfonodos ou dos vasos linfáticos que se encontram no trígono posterior do pescoço. Ocorre o acúmulo de liquido neste espaço e a formação de cistos que causam uma tumoração, freqüentemente desfigurante.

154
Q

Gota

A

Acúmulo de ácido úrico nas extremidades, na orelha e tecido subcutâneo, nódulos recobertos de pele fina, amarelados, que ulceram e eliminam material cremoso composto de cristais de Urato.

155
Q

Rinorreia

A

O secreção nasal, inclui diferentes tipos de secreção: serosa, seromucosa, purulenta, mucupurlenta, sanguinolenta ou com restos de falsas membranas. Causas: sinusite, rinite virótica ou alérgica.

156
Q

Claudicação intermitente

A

É causada por isquemia muscular, que pode acometer uma ou ambas as pernas, principalmente após o indivíduo ter caminhado certas distancias. Melhora com repouso. Manifestação mais comum de doença arterial periférica, sendo a aterosclerose a principal causa.

157
Q

Dispareunia

A

É caracterizado pela presença de dor durante a relação sexual com sensação de laceração e perda da ereção. Pode acontecer tanto no homem como na mulher.

158
Q

Trepopneia

A

É a piora ou o surgimento de dor em decúbito lateral, com melhora ao assumir decúbito lateral oposto. Sintoma não específico, observável em doenças que acometem mais intensamente um pulmão do que o outro como derrame pleural unilateral e pleurite.

159
Q

Platipneia

A

É um tipo raro de dispnéia que surge quando o paciente encontra-se sentado e precisa adotar a posição de decúbito para o alivio da dor. É observado em pacientes que passaram pela pneumonectomia, com hipovolemia e na cirrose hepática.

160
Q

Acalásia

A

É o aumento do tônus do esfíncter esofágico inferior ( EEI), da perda da capacidade de relaxamento da musculatura esofágica, danos ou falhas nos nervos do plexo mioentérico ou da inervação colinérgica dos neurônios que alimentam o músculo liso da parede esofágica. Pode ser causado tanto por infecções, como é o caso da doença de Chagas, por neuropatia autonômica diabética, lesões dos núcleos motores dorsais, principalmente devido a pólipos ou ablações cirúrgicas, pode ocorrer também por infiltrações, como no caso amiloidose e sarcoidose.

161
Q

Delírio

A

Confusão mental aguda, caracterizada pela redução da capacidade intelectual, as vezes com redução do foco e da concentração. Pode ser causada por álcool e por medicação.

162
Q

Obnubilação

A

Estado de sonolência, com alteração da consciência.

163
Q

Diástase do reto

A

É o afastamento do músculo reto abdominal da linha alba, devido à obesidade; gravidez em alguma mulheres, geralmente acima da linha umbilical, com formação de uma eventração.

164
Q

Halitose

A

Mal hálito, devido a patologias do estômago ou do esôfago, como hérnias de hiato, infecções, entre outros. Perfurações nas amígdalas palatinas também é uma freqüente causa de halitose.

165
Q

Telangiectasias

A

Manchas vasculares a nível de vasos terminais, artérias e vênulas
Causas mais comuns de telangiectasia: insuficiência hepática, fisiológica, a nível de envelhecimento, raízes de membros inferiores. Aparece em face anterior e tórax, causas familiares, na pele e nas mucosas, Rendi-Osler-Weber, pode apresentar hemorragia digestiva.

166
Q

Flapping ou asterix

A

Movimento visto mais em posição de dorsoflexão. Clones em bater de asa, alvejante, típico de encefalopatias e de cirrose hepática e fase terminal, entrando em coma.

167
Q

Mancha de Kóplik

A

Enantema do sarampo, sem formação de vesículas, lesão maculopapular e morbiliforme - aquele em que há pele normal entre as lesões. Diferença entre morbiliforme e escalartiliforme, na última não há presença de pele sã entre as lesões.

168
Q

Ageusia

A

Perda da sensibilidade gustativa. Causa: lesão no nervo facial ou no núcleo do glossofaríngeo.

169
Q

Dacrioadenite

A

Inflamação do saco lacrimal.

170
Q

Epífora ou Lacrimejamento

A

É o aumento excessivo de lágrimas, seja pelo aumento da produção, seja pela diminuição dos mecanismos de drenagem. Causas: inflamação da córnea ou da conjuntiva, presença de corpo estranho, dor, hipertireoidismo, obstrução da via lacrimal excretora, glaucoma congênito.

171
Q

Polineuropatia

A

Lesões ou deficiências em diversos nervos. Causas: diabetes mellitus descompensado, alcoolismo. Evolução crônica de uma polineuropatia, no caso de um diabético, mal perfurante plantar, sendo uma consequência do pé diabético.

172
Q

Andropausa

A

Redução da função sexual masculina, ligado à diminuição da produção do hormônio.

173
Q

Diaforese

A

Sudorese excessiva de origem fisiológica, do sistema nervoso central.

174
Q

Hálux valgo

A

Desvio lateral do primeiro pododáctilo. Com protuberância óssea e desvio do mesmo para a lateral.

175
Q

Heminopsia

A

É a perda parcial ou total de partes do campo visual, geralmente por lesões nos tratos ou no quiasma ou no trato óptico, resultante de compressão de um tumor ou ainda de um trauma ou isquemia.

176
Q

Hemeralopsia

A

É a perda da acuidade visual quando há diminuição da luminosidade. É observado em graus intensos de miopia, hipovitaminose A e em degenerações da retina.

177
Q

Glaucoma agudo

A

Perda súbita da visão, acompanhada da sensação de dor.

178
Q

Nistagmo

A

São movimentos involuntários, repetitivos e rítmicos do olho. É acompanhado de grande diminuição na acuidade visual. Pode se causado por distúrbios oculomotores como estrabismo, coriorretinite ou por disfunções cerebrais.

179
Q

Rinolalaia

A

É a voz analasada, geralmente decorrente de alterações físicas ou mecânicas na cavidade nasal ou nasobucofaríngeas, como véu palatino curto ou paralítico, vegetações adenóides hipertrofiadas, destruições do septo nasal, obstrução nasal aguda ou crônica, fenda palatina.

180
Q

Hemoptise

A

É a eliminação de sangue com a tosse, proveniente das vias aéreas inferiores, localizadas abaixo da epiglote. Causas de hemoptise: bronquiectasias, estenose mitral, insuficiência ventricular esquerda, pneumonias, tuberculose, abscessos pulmonares, câncer, traumatismos torácicos, leucemias, corpos estranhos- entre outros.

181
Q

Dispnéia

A

É a dificuldade de respirar, tendo o paciente consciência disso ou não. Costuma ser referida como “falta de ar” ou “cansaço”. Causas de dispnéia: obesidade, anemia, pneumonias, asma, pneumoconiose, bronquites e bronquiolites, enfisema pulmonar, fibrose de pulmão, insuficiência ventricular esquerda, estenose mitral, neoplasias mediastiais ou broncopulmonares.

182
Q

Bradipsiquismo

A

É uma redução de todas as funções psíquicas, como pensamento, linguagem, motricidade, comumente observado em estados depressivos. Também pode ser causado por uso de medicamentos ou drogas, como no uso de álcool, por exemplo.

183
Q

Cansaço

A

Esse sintoma traduz a sensação de debilidade física, lassidão, de cansar-se sem nada ter feito, ou de estar cansado antes de realizar qualquer ação. Ex: depressão, anemia, hipotireoidismo, DPOCs.

184
Q

Clônus

A

Clônus refere-se a contrações musculares involuntárias, rítmicas e repetitivas, que ocorrem geralmente nos tornozelos, punho e no joelho. Tornozelos são as áreas mais comumente afetadas por clônus. Ela pode ser explicada como um reflexo do tendão, que resulta da anormalidade na atividade neuromuscular. Clônus geralmente ocorre quando os músculos estão alongados. Flapping é um tipo de clônus.

185
Q

Coma

A

Estado em que há perda total da consciência e de respostas a estímulos exteriores como dor, temperatura, pressão. O coma pode ser induzido por vários fatores, como por exemplo: traumas cranio-encefálicos, tumores, AVCs, tumores, distúrbios metabólicos, envenamentos ou asfixia.

186
Q

Convulsão

A

São movimentos musculares súbitos e incoordenados, involuntários e paroxísticos, que ocorrem de maneira generalizada ou apenas em segmentos do corpo. Surgem em muitas condições clínicas, mas são sempre resultado de descargas bioelétricas originadas em alguma área cerebral com imediata estimulação motora. Ex: epilepsia, tétano, estados hipoglicêmicos, intoxicação exógena (álcool, inseticida), tumores cerebrais, meningite, Síndrome de Adams-Stokes, episódios febris em crianças.

187
Q

Dacriocistite

A

É uma infecção do saco lacrimal, geralmente causada por obstrução do canal nasolacrimal, por Staphylococus Aureus, Streptoccus pneumoniae, pseudomonas. Observa-se dor, eritema e edema no canto interno da pálpebra inferior.

188
Q

Dislexia

A

Deficiências na leitura, escrita e soletração. Considerada como um distúrbio genético, ou também como resultado de más formações congênitas.

188
Q

Disponéia Paroxísica Noturna

A

É o nome dado à situação na qual o paciente tem seu sono interrompido por uma dramática sensação de falta de ar, levando-o a sentar-se no leito, ou mesmo levantar-se e procurar uma área da casa mais ventilada, visando obter alívio da súbita sensação de sufocação. Pode estar presente ainda sudorese profusa. Dispnéia paroxística noturna é uma condição comum em pacientes portadores de insuficiência cardíaca esquerda. Nesses casos, admite-se que, durante o sono, a reabsorção do edema periférico leve à hipervolemia sistêmica e pulmonar, com conseqüente agravamento da congestão pulmonar.

189
Q

Dorsalgia

A

Dor nas costas, sendo mais comum a lombalgia. É causada por inúmeros fatores, dentre eles os mais comuns costumam ser esforços traumáticos, má postura, hérnias de discos, estresse emocional. Pode ainda ser de origem neurológica, muscular.

190
Q

Ectrópio

A

É a eversão das pálpebras. Quando ela se encontra invertida é chamado de entrópio

191
Q

Efélides

A

Sardas, tem uma tendência familiar, costumam aparecer também por exposição ao sol, com piora no verão.

192
Q

Epicanto

A

O epicanto consiste em uma dobra da pele que começa na pálpebra superior e projeta-se medialmente, indo cobrir o canto interno do olho. Sua presença é normal na raça mongólica e em algumas crianças da raça caucasiana. O epicanto é frequentemente associado à blefaroptose e é um dos sinais oculares da síndrome de Down.

193
Q

Fadiga

A

A definir

194
Q

Fimose

A

É uma condição congênita em que o prepúcio apresenta uma diâmetro menor do que o necessário para que seja repuxada para depois da glande.

195
Q

Flapping ou Asterix

A

Tipo de clônus caracterizada por “batida em asa” observável quando se pende para o paciente estender o braço e realizar uma dorsoextensão do punho. É característico de cirrose hepática terminal e encefalopatia.

196
Q

Flatulência

A

Flatulência ou flato (do latim flatus, sopro) é uma ventosidade anal que pode ser ruidosa ou não e tem um cheiro fétido. Tem origem dos gases que são ingeridos juntamente com a comida e, minoritariamente, dos gases acumulados durante o processo de digestão dos animais, na etapa de decomposição dos resíduos orgânicos dentro do intestino. Um desses processos é a fermentação de carboidratos por bactérias. A intensificação da flatulência pode ocorrer em pessoas ansiosas, que falam ao comer ou que comem muito depressa, ou em pessoas que sofrem de parasitoses intestinais.

197
Q

Fogachos

A

Ou ondas de calor, o calorão é um sintoma de intensa variação hormonal observada durante a menopausa.

198
Q

Fotofobia

A

É a intolerância anormal à luz percebida, existem diversas possibilidade para a existência de fotofobia, dentre eles encontram-se inflamações e alergias, inclusive em blefarites, mas causas frequentes de blefarites costumam ser associadas ao astigmatismo.

199
Q

Galactorréia

A

É a produção e ejeção de leite dissociada da gravidez ou do período de amamentação. Decorre de alterações hormonais, como aumento da produção prolactina ou distúrbios na produção de TSH ou TRH, causas mais frequentes incluem: tumores hipófise anterior produtores de prolactina, gerando uma condição chamada prolactinemia. Pode estar relacionado a medicações, como os inibidores histâminicos H2, como a a cimetidina, antidepressivos e antipsicóticos como a risperidona, inibidores de recaptação de serotonina, entre outros.

200
Q

Ginecomastia

A

É o aumento benigno e anormal do tecido mamário em homens, decorrente de uma série de etiologias, como uso de medicamentos, aumento na proporção de estrogênios, hipogonadismo, insuficiência renal, hipotireoidismo, entre outros.

201
Q

Glossite

A

É uma redução ou diminuição do tamanho das papilas da língua, condição observada em anemias mais severas, juntamente com outros sintomas com por exemplo a queilite ou queilose angular. Pode ser derivada de processos inflamatórios ou infecciosos na língua.

202
Q

Hérnia/ Herniação

A

É a protusão de vísceras em um saco herniário ou canais, geralmente em pontos frágeis do organismo como no ligamento umbilical, no canal inguinal, femoral, podendo haver sérias consequências como isquemia e necrose de alças intestinais. Alguns indivíduos podem estar naturalmente predisposta a herniações em decorrência de uma fraqueza natural na formação das estruturas que formam a parede do abdome, de ligamentos ou demais estruturas que podem criar sáculos de herniação, mas também podem ser causados por outros fatores como esforços excessivos, ao se levantar peso for exemplo, ou forçar demasiadamente os músculos abdominais.

203
Q

Hipoacusia

A

É a perda parcial da audição, decorrente de fatores genéticos, exposição excessiva e prolongada a ruídos intensos, infecções, uso de medicamentos, comum em alguns antibióticos ou outras substâncias químicas; pode ser causada ainda por fatores mecânicos.

204
Q

Icterícia

A

É a deposição de bilirrubina, seja ela conjugada ( direta ) ou não-conjugada (indireta), nos tecidos, na mucosa, na esclera e nas cavidades do corpo. Paciente apresenta-se com coloração amarela, podendo ser até mesmo laranja em casos extremos - como é o caso da toxoplasmose. Níveis acima de 2 mg/ dL já permitem identificar a icterícia.

205
Q

Mastodínea

A

É a dor nas mamas.

206
Q

Menopausa

A

Última menstruação. É um curto momento, apenas marca o início do climatério. Não é seu fenômeno mais importante, mas o mais evidente.

207
Q

Meteorismo

A

É o acúmulo excessivo de gás no trato gastrointestinal. Possíveis causas: obstrução intestinal, cálculos renais, inflamações do intestino, superpopulação bacteriana, entre outros.

208
Q

Midríase

A

É a contração forte, tônica, exagerada da pupila. Pode ser visto na síndrome de Horner, que é caracterizada por ptose palpebral associada com midríase, geralmente decorrente de lesão nos nervos simpática e torácica I.

209
Q

Mioclonias

A

São contrações musculares breves, rítmicas ou arrítmicas, localizadas ou difusas, que acometem um músculo ou um grupo muscular. Geralmente são relatadas como “abalos”, “choques”, “sacudidas” e “trancos”. Podem ocorrer em diversas situações patológicas, dentre as quais se destaca a epilepsia tipo pequeno mal.

210
Q

Miofasciculações

A

São contrações breves, arrítmicas e limitadas a um feixe muscular. Não devem ser confundidas com as mioquimias. As fasciculações são devidas à perda da inervação muscular, ocorrendo nas neuropatias periféricas e principalmente em doenças do corno anterior da medula.

211
Q

Narcolepsia

A

É uma desordem do sono em que o indivíduo apresenta desregulação do ciclo sono-vigília normal, geralmente apresentando por longos períodos insones noturnos, acompanhados de períodos de grande sonolência ao longo do dia. Indivíduos podem apresentar fase REM nos cinco primeiros minutos de sono, ao contrário de pessoas normais que demoram cerca de uma hora para atingi-lo. Podem apresetnar cataplexia, diminuição da força, ou fraqueza muscular decorrente da experiência de fortes emoções. Causas não muito bem definidas, acredita-se que seja de ordem genética, associada ou desencadeada por fatores hormonais como infecções por vírus.

212
Q

Otalgia

A

Dor de ouvido, pode ser proveniente de uma otite externa, de inflamações provenientes da faringe, nasofaringe, entre outras causas.

213
Q

Otorreia

A

Secreção serosa, mucosa ou purulenta pelo pavilhão adutivo externo, usualmente decorrente de processos infecciosos.

214
Q

Presbiopia

A

É a perda de acuidade visual para objetos próximos. Processo fisiológico, surge com o envelhecimento e é necessário uso de lentes corretivas.

215
Q

Reumatismo

A

É um termo genérico designado para problemas que usualmente acometem articulações e tecido conjuntivo, geralmente de origem imunológico, auto-imune.

216
Q

Rinofima

A

Afecção do nariz, com aspecto edematoso, grosseiro e bulboso, caracterizada por infiltração granulomatosa em decorrência de evolução acne rosácea.

217
Q

Sialorréia

A

É o aumento excessivo da produção de saliva.

218
Q

Sialoquíase

A

É a redução da produção de saliva. Pode levar a outros problemas como a xerostomia.

219
Q

Síncope

A

É a perda súbita e transitória da consciência e do tônus muscular postural. Nem sempre, contudo, o sintoma ocorre em sua forma completa, podendo ser parcial a perda da consciência (pré-síncope ou lipotímia). É de origem cardivascular.
Pode ser de origem psicogênica (impactos emocionais, medo intenso) ou por redução aguda, mas transitória, do fluxo sanguíneo cerebral (diminuição do retorno venoso, arritmias, estenose aórtica, hipotensão ortostática).

220
Q

“Spiders”

A

Outro tipo de telangiectasia. Têm esse este nome porque sua forma lembra um aracnídeo (um corpo central do qual emergem várias pernas em diferentes direções). Localizam-se no tronco, na face e nos membros superiores. Para fazê-las desaparecer, basta fazer uma puntipressão exatamente sobre seu ponto mais central. Desaparecem porque esta manobra oclui a arteríola alimentadora dos vasos ectasiados.

221
Q

Tenossinovite

A

Inflamação da bainha sinovial que envolve os tendões dos músculos.

222
Q

Tetania

A

São movimentos involuntários, tônicos localizados quase que exclusivamente nas mãos e nos pés, sendo denominado então de “espasmos carpopodais”. Pode ocorrer independentemente de qualquer manobra, mas pode ser desencadeado por alguns artifícios. Exemplo é o sinal de Trousseau, em que há espasmo carpal por compressão da artéria braquial.

223
Q

Tique

A

São movimentos repetitivos e anormais, esterotipados, conscientes e que podem ser controlados.

224
Q

Tonsilite

A

Inflamação de tonsila.

225
Q

Tontura

A

Tontura ou tonteira é uma queixa bastante freqüente na prática médica, observada em quase todas as faixas etárias. Na tontura prevalecem a sensação de instabilidade do equilíbrio e a insegurança durante a marcha.
Obs.: Tontura e vertigem são coisas distintas, uma e outra podem estar associadas. Na vertigem há o caráter rotatório subjetivo.

226
Q

Torcicolo

A

É a contração, espástica ou não, de músculos do pescoço, de modo que a cabeça permanece inclinada para um dos lados e o queixo chega a projetar-se para o lado oposto. Pode ser condição muito dolorosa ou absolutamente indolor, dependendo de sua causa.

227
Q

Xeroftalmia

A

Olhos secos, por redução da produção de lágrimas ou disfunção das glândulas produtoras. Exemplo de condição em que há xeroftalmia é a síndrome de Sjörgen.

228
Q

Mastodínea

A

É a dor nas mamas.

229
Q

Menopausa

A

Última menstruação. É um curto momento, apenas marca o início do climatério. Não é seu fenômeno mais importante, mas o mais evidente.

229
Q

Midríase

A

É a contração forte, tônica, exagerada da pupila. Pode ser visto na síndrome de Horner, que é caracterizada por ptose palpebral associada com midríase, geralmente decorrente de lesão nos nervos simpática e torácica I.

229
Q

Mioclonias

A

São contrações musculares breves, rítmicas ou arrítmicas, localizadas ou difusas, que acometem um músculo ou um grupo muscular. Geralmente são relatadas como “abalos”, “choques”, “sacudidas” e “trancos”. Podem ocorrer em diversas situações patológicas, dentre as quais se destaca a epilepsia tipo pequeno mal.

230
Q

Miofasciculações

A

São contrações breves, arrítmicas e limitadas a um feixe muscular. Não devem ser confundidas com as mioquimias. As fasciculações são devidas à perda da inervação muscular, ocorrendo nas neuropatias periféricas e principalmente em doenças do corno anterior da medula.

231
Q

Presbiopia

A

É a perda de acuidade visual para objetos próximos. Processo fisiológico, surge com o envelhecimento e é necessário uso de lentes corretivas.

231
Q

Sialorréia

A

É o aumento excessivo da produção de saliva.

231
Q

Sialoquíase

A

É a redução da produção de saliva. Pode levar a outros problemas como a xerostomia.

232
Q

Síncope

A

É a perda súbita e transitória da consciência e do tônus muscular postural. Nem sempre, contudo, o sintoma ocorre em sua forma completa, podendo ser parcial a perda da consciência (pré-síncope ou lipotímia). É de origem cardivascular.
Pode ser de origem psicogênica (impactos emocionais, medo intenso) ou por redução aguda, mas transitória, do fluxo sanguíneo cerebral (diminuição do retorno venoso, arritmias, estenose aórtica, hipotensão ortostática).

233
Q

“Spiders”

A

Outro tipo de telangiectasia. Têm esse este nome porque sua forma lembra um aracnídeo (um corpo central do qual emergem várias pernas em diferentes direções). Localizam-se no tronco, na face e nos membros superiores. Para fazê-las desaparecer, basta fazer uma puntipressão exatamente sobre seu ponto mais central. Desaparecem porque esta manobra oclui a arteríola alimentadora dos vasos ectasiados.

233
Q

Tenossinovite

A

Inflamação da bainha sinovial que envolve os tendões dos músculos.

233
Q

Tetania

A

São movimentos involuntários, tônicos localizados quase que exclusivamente nas mãos e nos pés, sendo denominado então de “espasmos carpopodais”. Pode ocorrer independentemente de qualquer manobra, mas pode ser desencadeado por alguns artifícios. Exemplo é o sinal de Trousseau, em que há espasmo carpal por compressão da artéria braquial.

233
Q

Tique

A

São movimentos repetitivos e anormais, esterotipados, conscientes e que podem ser controlados.

233
Q

Tonsilite

A

Inflamação de tonsila.

233
Q

Tontura

A

Tontura ou tonteira é uma queixa bastante freqüente na prática médica, observada em quase todas as faixas etárias. Na tontura prevalecem a sensação de instabilidade do equilíbrio e a insegurança durante a marcha.
Obs.: Tontura e vertigem são coisas distintas, uma e outra podem estar associadas. Na vertigem há o caráter rotatório subjetivo.

233
Q

Torcicolo

A

É a contração, espástica ou não, de músculos do pescoço, de modo que a cabeça permanece inclinada para um dos lados e o queixo chega a projetar-se para o lado oposto. Pode ser condição muito dolorosa ou absolutamente indolor, dependendo de sua causa.

233
Q

Xeroftalmia

A

Olhos secos, por redução da produção de lágrimas ou disfunção das glândulas produtoras. Exemplo de condição em que há xeroftalmia é a síndrome de Sjörgen.

233
Q

Zumbido (Acúfenos)

A

É a percepção subjetiva de determinados ruídos sem a estimulação externa. Os ruídos ouvidos podem ser chiados, ruídos de jato de vapor, água corrente, campainha, cachoeira, apito. Causas: tampão de cerume obstrutivo, corpo estranho, otite externa, inflamações agudas ou crônicas do ouvido médio. Não-óticas: hipertensão arterial sistêmica, angiospasmo, hipertireoidismo, estase cefálica.