Exame Físico - Abdome Flashcards

(69 cards)

1
Q

Sequência de exame físico de abdome.

A

Inspeção, ausculta, percussão e palpação > Palpação antes > porque ela pode estimular a motilidade e encobrir uma hipoatividade dos ruídos hidroaéreos.

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2
Q

A inspeção é dividida em …

A

Estática e dinâmica.

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3
Q

Deve ser avaliado na inspeção dinâmica..

A

Movimentos peristálticos, pulsações, hérnias…

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4
Q

Deve ser avaliado na inspeção estática..

A

Formato do abdome, lesões elementares, abaulamentos, retrações, cicatrizes, circulação colateral,

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5
Q

Caracterize abdome normal

A

Normal: plano e simétrico sem aumento de volume.

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6
Q

Caracterize abdome batráquio.

A

Batráquio: diâmetro laterolateral maior que PA > ascite em regressão

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7
Q

Caracterize abdome globoso.

A

Globoso: diâmetro AP maior que laterolateral > - Ascite de grande volume.

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8
Q

Caracterize abdome escavado

A

Retração da parede abdominal em consequência de emagrecimento.

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9
Q

Caracterize abdome avental

A

Avental >projeção anterior em forma de avental pelo acúmulo de tecido adiposo - obesidade.

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10
Q

Caracterize abdome ptótico ou pendular

A

Comum em flacidez de musculatura de parede abdominal - comum em puerpério (período que decorre desde o parto até que os órgãos genitais e o estado geral da mulher voltem às condições anteriores à gestação).

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11
Q

Tipos de circulação colateral.

A

Portal > Periumbilical.
Cava superior > obstrução de cava superior > o fluxo tem sentido descendente para chegar a cava inferior..
Cava inferior > mesmo raciocínio > fluxo ascendente

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12
Q

Sinal de Grey-Turner e Cullen.

A

Ambos são equimoses decorrente de hemorragia retroperitoneal (pancreatite, ruptura de gravidez ectópica). Cullen é periumbilical e Grey-Turner no flancos.

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13
Q

As estrias são resultado de…

A

Esbranquiçadas: estiramento da pele por aumento do volume abdominal.
Púrpuras ou violáceas > comum em síndrome de Cushing.

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14
Q

Protrusão da cicatriz umbilical pode ser…

A

Hérnia, aumento da pressão intra abdominal …

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15
Q

O que deve ser avaliado nos abaulamentos?

A

Localização, pulsatilidade (aneurismas), extensão.

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16
Q

Sinal da irmã Mari José…

A

Abaulamento umbilical decorrente de linfonodomegalia.

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17
Q

Três movimentos que podem ser VISUALIZADOS no abdome.

A
  • Respiratórios > Homem (toracoabdominal - andar superior) mulher (torácico) - Inflamações peritoneais com rigidez de parede podem reduzir esses movimentos.
  • Pulsações > aneurismas, massas sobre a aorta..
  • Movimentos peristálticos > normalmente não aparecem, quando aparecem são sinal de obstrução em algum ponto e os movimentos se tornam mais fortes para vencer a obstrução.
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18
Q

Em inflamações peritoneais com rigidez de parede, os movimentos respiratórios podem…

A

ser abolidos.

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19
Q

Manobra de Valsalva, como é realizada e para que serve?

A

Expiração forçada com a boca e narinas fechadas > aumento da pressão intra-abdominal > avaliação de hérnias.

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20
Q

Manobra de Smith Bates, como é realizada e para que serve?

A

Contração da musculatura abdominal (flexionar as coxas para cima e o pescoço). Massas visível desaparecer (abaixo da parede abdominal), se permanecer visível, palpável e aumentar (indica que é de parede (lipoma) ou há falhas na parede (hernias).

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21
Q

Sigla 5F e 1T na distensão abdominal…

A

5F - Feto, fezes, fluido, flatulência, gordura (fat).

1T - Tumor.

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22
Q

Objetivos da ausculta abdominal.

A

Avaliar motilidade (alta, normal ou diminuída) e sopros arteriais (estenose, aneurisma).

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23
Q

Quantidade de borborigmo normal, aumentada e diminuída. Quais situações podem ser a causa?

A

Normal > 5-34/min ou 1 a cada 5 incursões respiratórias.
Baixa > menos de 5 > fazes tardias de obstrução.
Alta > Mais de 34 > peristalse de luta (vencer obstrução) e na diarreia.
Ausência > íleo metabólico.

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24
Q

Quantidade de burburinhos normal, aumentada e diminuída. Quais situações podem ser a causa?

A

Normal > 5-34/min ou 1 a cada 5 incursões respiratórias.
Baixa > menos de 5 > fazes tardias de obstrução.
Alta > Mais de 34 > peristalse de luta (vencer obstrução) e na diarreia.
Ausência > íleo metabólico.

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25
Como deve ser a ausculta?
Em forma de caracol passando por todos os 4 quadrantes pelo menos (podem começar na fossa ilíaca D). Auscultar 5 min em cada quadrante para ausência de ruidos e 1 minuto quando presente.
26
Onde devem ser auscultados os sopros arteriais?
Aorta (desde o apêndice xifoide até a cicatriz umbilical - onde se divide em ilíacas). Renais (ponto médio entre a cicatriz umbilical e o apêndice xifoide, é onde elas emergem da aorta).
27
Em casos de aterosclerose de uma das femorais, o sopro será...
Assimétrico.
28
Objetivo da percussão.
Identificar a distribuição de gases, massas sólidas, liquido livre na cavidade, hepatimetria, aumento esplênico...
29
Onde deve ser percutido?
Todos os quadrantes (caracol), espaço de Traube, fígado...
30
Limites dos espaço de Traube...
6° EIE, rebordo costal e linha axilar anterior
31
A linha de Piorry vai da... e divide...
da articulação esternoclavicular esquerda até a 1° costela flutuante e divide o espaço de Traube em uma porção anterior e posterior.
32
Se a metade lateral do espaço de Traube é...
Normal, sendo ocupada pelo baço normalmente.
33
Se a metade medial do espaço de Traube pode ser ...
- Esplenomegalia (baço no minimo 2x maior para ocupar esse espaço.
34
Macicez móvel de decúbito. Como deve ser avaliada?
- Percussão nos flancos estará maciça e timpanismo na região periumbilical (forma o semicírculo de Skoda), deve-se pesquisar liquido livre na cavidade. - Colocar o paciente em decúbito lateral > Líquido se desloca: som timpânico no flanco esquerdo (alças se deslocam para cima).
35
Como pesquisar ascite de pequenos volumes?
Percussão por piparote logo abaixo do ventre com a bexiga vazia e o paciente em pé
36
O que é o sinal de piparote?
Sensibilidade de ondas líquidas que se nota no lado oposto à percussão. - Paciente deve comprimir a linha mediana com a borda ulnar da mão (evita a dissipação da energia pela tecido subcutâneo). Com uma mão se realiza a percussão (''peteleco'') - no flanco direito por exemplo - e com a outra - no flanco esquerdo - com a mão espalmada se sente a onda líquida.
37
Sinal de poça..
Para ascites de pequenos volumes. Coloca-se o paciente em posição ortostática com o tronco flexionado e os cotovelos sobre uma superfície, realizando a percussão de baixo para cima a partir da cicatriz umbilical. Caso haja líquido, estará maciço.
38
O fígado é ... à percussão.
Maciço.
39
Onde começa e termina a percussão hepática?
- Inicio 4 e 5° EID > Som claro pulmonar. - 5° e 6° > som submaciço > sobreposição fígado e pulmão > Limite hepático superior. - Limite inferior: fim da macicez hepática.
40
Sinal de Joubert.
Timpanismo na região hepática > presença de ar entre o fígado e difragma.
41
Sinal de Chlaiditi...
Presença de timpanismo na maciez hepática pela presença da flexura hepática do cólon nessa região.
42
Sinal de Torres-Homem.
Percussão hepática dolorosa > processo inflamatório (comum em abcessos amebianos).
43
Sinal de Giordano
Dor a punho-percussão na região lombar renal na loja renal (ângulo costovertebral) e
44
A palpação é dividida em...
Superficial e profunda.
45
Deve ser avaliado na palpação superficial...
Sensibilidade, resistência da parede, pulsatilidade, aleração no tecido celular subcutâneo, herniações, massas...
46
Como deve ser a palpação superficial?
Com a mão espalmada passando por cada quadrante em forma de caracol (uma possibilidade, pode ser de outra forma) > Importante avaliar a face do paciente se ele demonstra dor.
47
O que deve ser avaliado na sensibilidade dolorosa?
Localização, qualidade, intensidade, recorrência, irradiação, evolução, fatores de agravo e alívio, associação com funções orgânicas e alterações patológicas....
48
Ponto cístico e melhor momento para avaliá-la.
Ângulo do rebordo costal direito com a borda lateral do reto abdominal. Melhor avaliado na inspiração > fígado desce e a vesícula também.
49
A vesícula biliar normalmente é palpável...'
Estados patológicos como espessamento de parede, aumento na tensão do seu interior (obstrução)... Em estados normais não é palpável. Distensão aguda > Dolorosa. Distensão cônica > pode ser indolor > sinal de neoplasia extrahepática (tumores periampolares).
50
Sinal de Murphy
Dor aguda à palpação da vesícula biliar, com interrupção da inspiração.
51
Sinais de irritação peritoneal.
Hipersensibilidade à palpação superficial, com abdome rígido ou em tábua e Blumberg (sinal de peritonite localizada) que ocorre mais intensamente na descompressão brusca.
52
Ponto de McBarney...
Limite entre o terço inferior e médio da linha entre a cicatriz umbilical e a espinha ilíaca anterossuperior. Blumberg positivo nessa região tem alto valor preditivo positivo para apêndicite.
53
Ponto esplênico.
Inicio do terço distal do rebordo costal > comum em dor por infarto esplênico.
54
Ponto ureteral.
Cruzado entre a linha hemiclavicular e a umbilical horizontal > comum em cólica renal e migração de cálculo.
55
Dores referidas de órgãos do abdome e toráx...
- Colecistite > ombro esquerdo. - Cólica renal e apendicite > escroto. - Dor no epigastro > pode ser IAM. - Dor pleurítica > flancos direito e esquerdo.
56
Pulsações abdominais representam ...
Fenômenos vasculares enviando ondas na parede abdominal. Ex: - Aneurismas. - No epigástro: se a onda for sentida nas polpas digitais (vir de baixo) é a aorta, se vir de frente sendo a onda sentida na ponta dos dedos (contrações do VD hipertrofiado.
57
Hernias abdominais.
Protrusões do intestino por uma abertura ou fraqueza da parede abdominal.
58
Como deve ser realizada a palpação profunda do abdome?
Palpar todos os quadrantes da mesma forma que a superficial em busca de massas, orgãos profundos e etc.. - Mãos > devem estar estar uma sobre a outra (polpas digitais) > com a mão de maior sensibilidade por baixo e a de menor sensibilidade aplicando força > fazer a palpação principalmente na expiração (abdome menos contraído).
59
Quais as características de uma massa palpável?
Localização, forma, volume, consistência, mobilidade, pulsatilidade.
60
Como deve ser descrita a FORMA massa palpável (palpação profunda)?
Usa-se qualquer coisa como referência > objeto, bola de tênis, laranja...
61
Como deve ser descrita a SENSIBILIDADE massa palpável (palpação profunda)?'
Como ela se comporta com a palpação > dor aumenta, diminui, irradia...
62
Como deve ser descrita a CONSISTÊNCIA massa palpável (palpação profunda)?
Cística > Bexiga cheia, ovário, vesícula biliar distendida, abscessos... Borrachosa > Fígado gorduroso Dura ou pétra > Tumores.
63
Como deve ser descrita a MOBILIDADE de massa palpável (palpação profunda)?
Muda com a respiração (tumores no andar superior do abdome), com a palpação... e mais qualquer outra alteração. OBS: Retroperitoneais são fixas. As intraperitoneais podem ser fixas em casos de aderências.
64
PULSATILIDADE de massa palpável (palpação profunda)?
Comuns em tumores sobre a aorta. Colocar o paciente ''de quatro'' e fazer a palpação da massa novamente, caso a pulsação desapareça é sinal de que a massa não é pulsátil.
65
Sinal do obturador.
Flexão da coxa com rotação interna do quadril > estímulo ao músculo obturador interno > Gera dor no hipogastro decorrente do ''mergulho'' do apêndice na pelve.
66
Sinal de Rovsing.
Deslocamento do ar do cólon ascendente até o ceco. Ele irá distender e causará dor houver inflamação, do apêndice.
67
Sinal do psoas.
Flexão da coxa contra a resistência. Se dor, sinal de irritação do psoas, um sinal de apêndicite (geralmente retrocecal encostando no músculo). Em decúbito lateral esquerdo, fazer a extensão forçada da coxa. Causará dor.
68
Palpação hepática, quais são os métodos?
Bimanual e em garra.
69
Palpação hepática bimanual.
Mão esquerda sobre o dorso tracionando anteriormente e com a mão direita é afundada na região da fossa ilíaca até o rebordo costal delimitando a borda inferior do fígado. Obs: a mão deve ser aprofundada na expiração.