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Exames de Imagem do Pé e Tornozelo Flashcards

(80 cards)

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1
Q

Quais são as modalidades básicas de imagem para o pé e tornozelo?

A

Radiografia, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RNM).

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2
Q

Qual é o exame de imagem mais frequentemente utilizado para avaliar o pé e tornozelo?

A

A radiografia é o exame inicial mais usado devido à sua acessibilidade e custo.

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3
Q

Quais são as principais projeções radiográficas para o tornozelo?

A

Anteroposterior (AP), lateral e oblíqua (ou mortise).

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4
Q

O que a radiografia em projeção mortise avalia?

A

Avalia o alinhamento articular do tornozelo, especialmente da articulação tibiotalar.

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5
Q

Qual é a principal indicação da tomografia computadorizada (TC)?

A

Avaliar fraturas complexas, como as do pilão tibial e calcâneo.

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6
Q

Quais são as vantagens da TC em relação à radiografia?

A

Fornece imagens detalhadas em cortes transversais e reconstruções tridimensionais.

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7
Q

Para que serve a ressonância magnética (RNM) no pé e tornozelo?

A

Avaliar lesões de tecidos moles, como tendões, ligamentos e cartilagens, e inflamações ósseas.

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8
Q

Qual é a vantagem da RNM em relação à TC e à radiografia?

A

Maior sensibilidade para lesões de tecidos moles e condições como osteonecrose e edema ósseo.

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9
Q

Quando é indicada a ultrassonografia no pé e tornozelo?

A

Para avaliação dinâmica de tendões, bolsas sinoviais e identificação de derrames articulares.

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10
Q

Qual modalidade é preferida para avaliar lesões ligamentares agudas?

A

A RNM é preferida devido à sua capacidade de visualizar os ligamentos com alta resolução.

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11
Q

Quais são as limitações da radiografia convencional?

A

Dificuldade em identificar lesões de tecidos moles e fraturas ocultas.

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12
Q

Quando a cintilografia óssea é usada no pé e tornozelo?

A

Para identificar alterações metabólicas ósseas, como infecções, fraturas por estresse ou neoplasias.

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13
Q

Qual é a principal indicação da TC no diagnóstico de fraturas do calcâneo?

A

Avaliar a extensão e o padrão da fratura, especialmente em casos de deslocamento articular.

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14
Q

O que é uma radiografia com carga e para que serve?

A

É realizada com o paciente em pé para avaliar alinhamento e estabilidade dinâmica das articulações.

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15
Q

Quando é indicada a artrografia no tornozelo?

A

Para avaliar lesões intra-articulares, especialmente em associação com a RNM.

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16
Q

O que a RNM pode revelar em casos de fasceíte plantar?

A

Espessamento da fáscia plantar e alterações inflamatórias ao seu redor.

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17
Q

Quais condições podem ser melhor avaliadas com ultrassonografia?

A

Rupturas tendíneas, bursite e neuromas interdigitais.

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18
Q

Quando a tomografia computadorizada é mais indicada do que a RNM?

A

Em casos de fraturas complexas, planejamento cirúrgico e avaliação de corpos livres articulares.

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19
Q

Qual exame de imagem é o mais sensível para osteomielite?

A

A ressonância magnética (RNM) é o exame mais sensível para detectar alterações precoces de osteomielite.

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20
Q

Por que a radiografia é realizada como exame inicial mesmo com modalidades avançadas disponíveis?

A

Porque é rápida, acessível e eficiente para identificar alterações ósseas básicas.

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21
Q

O que são as Regras de Ottawa para tornozelo e pé?

A

São critérios clínicos para determinar a necessidade de radiografias em traumas do tornozelo e pé.

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22
Q

Quais são os critérios das Regras de Ottawa para o tornozelo?

A

Radiografias são indicadas se houver dor no maléolo medial ou lateral e sensibilidade óssea nos maléolos, ou incapacidade de apoiar peso.

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23
Q

Quais são os critérios das Regras de Ottawa para o pé?

A

Dor na face dorsal do mediopé, sensibilidade na base do quinto metatarso ou no osso navicular, ou incapacidade de apoiar peso.

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24
Q

Qual é o objetivo das Regras de Ottawa?

A

Reduzir o número de radiografias desnecessárias sem comprometer a detecção de fraturas significativas.

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25
Qual a sensibilidade das Regras de Ottawa para identificar fraturas?
A sensibilidade é superior a 95%, tornando-as altamente eficazes na triagem.
26
Em quais situações as Regras de Ottawa não devem ser aplicadas?
Em pacientes com múltiplos traumas, alterações sensoriais ou incapacidade de comunicação.
27
O que indica a sensibilidade óssea no maléolo lateral?
Pode indicar fratura do maléolo lateral ou lesão ligamentar significativa.
28
Por que a incapacidade de apoiar peso é um critério importante?
Sugere maior probabilidade de lesões graves, como fraturas ou lesões ligamentares importantes.
29
Quando as Regras de Ottawa para o pé são aplicadas?
Em casos de trauma direto ou dor na região do mediopé.
30
Quais situações clínicas requerem exames mesmo sem atender às Regras de Ottawa?
Suspeita de fratura por estresse, dor persistente ou histórico de lesões prévias no local.
31
O que a sensibilidade na base do quinto metatarso pode indicar?
Pode indicar uma fratura por avulsão ou uma fratura de Jones.
32
Quais fraturas são mais comumente detectadas pelas Regras de Ottawa?
Fraturas dos maléolos, base do quinto metatarso e osso navicular.
33
Qual é a limitação principal das Regras de Ottawa?
Elas não avaliam lesões de tecidos moles ou condições subjacentes, como fraturas por estresse.
34
Por que as Regras de Ottawa são úteis em emergências?
Permitem decidir rapidamente a necessidade de imagem, otimizando recursos e reduzindo custos.
35
Quais são as vantagens das Regras de Ottawa?
Simplicidade, alta sensibilidade e redução no uso desnecessário de radiografias.
36
Quando é indicada a tomografia computadorizada (TC) no trauma do tornozelo?
Quando há fraturas complexas ou necessidade de avaliação detalhada da articulação.
37
Em quais casos a ressonância magnética é mais indicada que a radiografia?
Quando se suspeita de lesões de tecidos moles, como ruptura ligamentar ou tendinopatia.
38
Por que a radiografia com carga pode ser usada no diagnóstico?
Ajuda a avaliar a estabilidade dinâmica e desalinhamentos funcionais que não aparecem em repouso.
39
Como o uso inadequado de exames pode ser evitado?
Aplicando critérios como as Regras de Ottawa e avaliando a história clínica e exame físico detalhado.
40
O que a incapacidade de apoiar peso após 4 passos indica?
Alta probabilidade de fratura ou lesão ligamentar significativa.
41
Quais são os achados radiográficos típicos de fratura do tornozelo?
Linha de fratura nos maléolos, desalinhamento articular ou aumento do espaço claro tibiofibular.
42
O que é o espaço claro tibiofibular?
É o espaço entre a fíbula e a incisura tibial, usado para avaliar lesões da sindesmose.
43
Qual é o achado radiográfico característico da fratura do calcâneo?
Perda do ângulo de Böhler e presença de linhas de fratura no osso calcâneo.
44
Como o ângulo de Böhler é usado na avaliação radiográfica?
Um ângulo menor que 20° sugere fratura do calcâneo.
45
Quais são os achados radiográficos da fratura de Lisfranc?
Desalinhamento da base dos metatarsos e alargamento do espaço entre o primeiro e o segundo metatarso.
46
O que a radiografia mostra em fraturas por estresse?
Inicialmente pode ser normal, mas com tempo pode revelar esclerose, calo ósseo ou linhas de fratura.
47
Quais alterações são visíveis na radiografia em casos de artrose do tornozelo?
Redução do espaço articular, esclerose subcondral e formação de osteófitos.
48
O que é identificado na radiografia em casos de pé plano?
Colapso do arco longitudinal medial e desalinhamento do talo em relação ao calcâneo.
49
Quais são os achados radiográficos da fasceíte plantar?
Esporão do calcâneo pode ser observado, embora nem sempre esteja associado à dor.
50
O que é visível na radiografia em casos de fratura do tálus?
Linhas de fratura, deslocamento articular e risco de osteonecrose em fraturas do colo do tálus.
51
Quais são os achados radiográficos de osteomielite no pé?
Áreas de destruição óssea, reação periosteal e formação de sequestros ósseos.
52
Como fraturas por avulsão são identificadas na radiografia?
Fragmentos ósseos próximos à inserção ligamentar ou tendínea.
53
O que caracteriza a fratura de Jones na radiografia?
Linha de fratura na base do quinto metatarso, localizada a 1,5 cm distal à tuberosidade.
54
Como o osso navicular aparece em radiografias com fratura?
Pode haver linhas de fratura, fragmentação ou aumento do espaço articular no mediopé.
55
O que a radiografia revela em casos de neuroma interdigital?
A radiografia geralmente não mostra alterações diretas, mas pode excluir outras causas ósseas de dor.
56
Quais são os achados radiográficos de doenças reumatológicas no pé?
Erosões marginais, estreitamento articular e deformidades em articulações metatarsofalângicas.
57
Como identificar fratura do pilão tibial na radiografia?
Fragmentação e desalinhamento na região distal da tíbia, frequentemente com deslocamento articular.
58
O que a radiografia revela em casos de fratura do cuboide?
Pode mostrar compressão ou linhas de fratura na região central do mediopé.
59
Quais alterações radiográficas são vistas na síndrome do túnel do tarso?
Geralmente não há alterações diretas; radiografias podem ser usadas para excluir lesões ósseas compressivas.
60
Como a luxação subtalar aparece na radiografia?
Desalinhamento entre o talo e o calcâneo, frequentemente associado a fraturas no retropé.
61
O que é observado na radiografia em casos de fratura do quinto metatarso?
Fragmentação óssea na base ou diáfise do quinto metatarso, incluindo fraturas por avulsão ou de Jones.
62
Quais são os achados radiográficos em casos de pé cavo?
Aumento do ângulo do arco longitudinal e alterações no alinhamento das articulações mediotársicas.
63
O que a radiografia mostra em casos de síndrome do seio do tarso?
Pode haver sinais de artrose subtalar ou calcificação no espaço subtalar.
64
Como a necrose avascular aparece na radiografia do pé?
Áreas de radiolucência ou colapso ósseo em estágios avançados.
65
O que a radiografia pode revelar em fraturas dos cuneiformes?
Linhas de fratura ou desalinhamento articular no mediopé.
66
Quais alterações são visíveis na radiografia em casos de pé diabético?
Osteólise, destruição articular, alterações em tecidos moles e formação de sequestros ósseos.
67
O que caracteriza a doença de Freiberg na radiografia?
Achatamento e esclerose da cabeça do segundo metatarso.
68
Como as fraturas do navicular são visualizadas na radiografia?
Linhas de fratura na região central ou proximal do navicular, frequentemente com fragmentação.
69
Quais são os sinais radiográficos de artropatia de Charcot?
Destruição articular, fragmentação óssea e subluxação das articulações.
70
O que a radiografia mostra em casos de esporão de calcâneo?
Formação óssea na região do tubérculo do calcâneo, visível em projeções laterais.
71
Como as fraturas do pilão tibial aparecem na radiografia?
Fragmentação e desalinhamento da articulação tibiotalar, frequentemente associadas a traumas de alta energia.
72
O que é observado na radiografia em casos de coalizão tarsal?
Fusão óssea entre o calcâneo e o navicular ou talo, com perda do espaço articular.
73
Quais alterações radiográficas são comuns em luxações de Lisfranc?
Alargamento do espaço entre o primeiro e segundo metatarsos e desalinhamento dos ossos mediotársicos.
74
O que caracteriza uma fratura de estresse na radiografia inicial?
Muitas vezes normal, mas pode mostrar esclerose óssea ou calo em fases mais avançadas.
75
Quais são os achados radiográficos em casos de fasceíte plantar?
Esporão do calcâneo pode ser visível, mas nem sempre está relacionado à dor.
76
Como fraturas do tálus são visualizadas na radiografia?
Linhas de fratura, especialmente no colo do tálus, com possível deslocamento ou luxação articular.
77
O que é observado na radiografia em casos de deformidades dos pequenos dedos?
Contraturas em garra, martelo ou outras deformidades articulares visíveis nas articulações interfalângicas.
78
Quais achados radiográficos são comuns na síndrome do túnel do tarso?
Radiografia pode ser normal, mas usada para excluir anormalidades ósseas compressivas, como exostoses.
79
Como a radiografia auxilia no diagnóstico de metatarsalgia?
Identifica alterações estruturais como sesamoidite, fraturas de estresse ou desalinhamento das cabeças metatarsais.
80
Qual é a importância de uma radiografia em carga para patologias do pé?
Permite avaliar alinhamentos dinâmicos, como o colapso do arco plantar ou instabilidade articular.

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