FISIOLOGIA DO SN Flashcards

(47 cards)

1
Q

tipos de dor

A
  • Dor rápida: 0,1 s; dor aguda/pontual/ avisa a pessoa rapidamente do perigo
    • Dor lenta: 1 s; dor persistente/ crônica; associada a destruição tecidual
      Tem vias e qualidades diferentes
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2
Q

Receptores da dor

A
  • São TERMINAÇÕES NERVOSA LIVRES
    • Dispersos na pele, periósteo, parede das artérias, superfícies articulares, foice e tentório da abóboda craniana
    • Não se adaptam facilmente
      HIPERALGESIA
    • Aumento de excitação das fibras dolorosas enquanto o estímulo persiste
    • Se adaptam lentamente ou nem se adaptam: continuam gerando potencial conforme o tempo do estímulo
    • Possibilita que a pessoa fique ciente da lesão
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3
Q

Estímulo para dor

A

ESTÍMULOS DOLOROSOS QUÍMICOS
- Bradicinina: parece induzir dor mais acentuada que os demais/ principal responsável pela indução da dor após lesão tecidual
- Íon potássio (K): seu aumento de concentração aumenta a intensidade da dor
ISQUEMIA TECIDUAL NA DOR
- Fluxo sanguíneo bloqueado: local dolorido em minutos
- Quanto maior metabolismo do tecido, dor mais intensa
- Dor: acúmulo de ácido lático - respiração anaeróbia
ESPASMO MUSCULAR COMO CAUSA DA DOR
Resulta de:
- efeito direto do espasmo muscular na estimulação de receptores para dor mecanossensíveis
- efeito indireto do espasmo muscular comprimindo vasos sanguíneos e levando à isquemia
Aumenta o metabolismo, gerando maior dor por isquemia

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4
Q

Vias duplas: Fibras dolorosas periféricas

A

FIBRAS DOLOROSAS PERIFÉRICAS- fibras rápidas e lentas
- Rápida: mecano e termorreceptores; fibras Ad do tipo pequeno; velocidade entre 6 e 30 m/s
Lenta: quimiorreceptores principalmente; fibras tipo C; velocidades entre 0,5 e 2 m/s
MEDULA
- Entram pelas raizes espinhais dorsais
- Terminam em neurônios-relé nos cornos dorsais
- Existem mais 2 sistemas do caminho até o encéfalo: O TRATO NEOESPINOTALÂMICO E O TRATO PALEOESPINOTALÂMICO

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5
Q

TRATO NEOESPINOTALÂMICO

A
  • Para a dor rápida tipo ad
    • Mecânicos e térmicos agudo
    • Terminam na lâmina I dos cornos dorsais
    • excitam os neurônios de segunda ordem do trato neoespinotalâmico
    • Dão origem a fibras lonas que cruzam imediatamente para o lado oposto da medula
    • Ascendem para o encéfalo nas colunas ântero-laterais
    • Maioria termina no complexo ventrobasal do tálamo com o trato da coluna dorsal lemnisco medial para sensações táteis
    • Algumas terminam nas áreas reticulares do tronco cerebal
    • Algumas terminam no núcleo posterior do tálamo
    • Os sinais são transmitidos para outras áreas basais do encéfalo, bem como para o córtex somatossensorial
      CAPACIDADE DO SN DE LOCALIZAR A DOR RÁPIDA
    • Mais precisão que a lenta (com receptores táteis)
    • Quando só a dor (sem receptores táteis) pode ser mal localizada
      GLUTAMATO
    • Provável Neurotransmissor das Fibras Dolorosas Rápidas do Tipo Ad
    • Transmissor excitatório mais amplamente utilizado do SNC
    • Duração de milissegundos
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6
Q

TRATO PALEOESPINOTALÂMICO

A
  • Dor lenta, fibras crônicas do tipo c
    • Terminam na medula nas lâminas II e III do corno dorsal (subs gelatinosa)
    • Passam por neurônios de fibra curta nos cornos dorsais
    • Entram na lâmina V, também no corno dorsal
    • Dão origem a axônios longos que se unem às fibras de dor rápida pela via ânterolateral
    • A maioria das fibras termina em uma entre três áreas:
      (1) nos núcleos reticulares do bulbo, da ponte e do mesencéfalo;
      (2) na área tectal do mesencéfalo profundamente até os colículos superior e inferior; ou
      (3) na região cinzenta periaquedutal, que circunda o aqueduto de Sylvius
      CAPACIDADE DO SN DE LOCALIZAR A DOR LENTA
    • Localização imprecisa
    • só pode ser localizada em uma parte principal do corpo, como no braço ou na perna, mas não em ponto específico do braço ou da perna
      SUBSTÂNCIA P
    • Provável neurotransmissor das Fibras dolorosas lentas do tipo C
    • Liberado muito mais lentamente que rápida
    • Concentração aumentando em segundos
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7
Q

SISTEMA DE ANALGESIA NO CÉREBRO E NA COLUNA VERTEBRAL

A
  • Sistema de controle de dor
    • Pode bloquear os sinais dolorosos, no ponto de entrada inicial para a medula espinal
      3 grandes componentes:
    • 1: as áreas periventricular e da substância cinzenta periaquedutal do mesencéfalo e região superior da ponte que circundam o aqueduto de Sylvius e porções do terceiro e do quarto ventrículo. Os neurônios dessas áreas enviam sinais para:
    • 2: o núcleo magno da rafe, delgado núcleo da linha média, localizado nas regiões inferior da ponte e superior do bulbo, e o núcleo reticular paragigantocelular, localizado lateralmente no bulbo. Desses núcleos, os sinais de segunda ordem são transmitidos pelas colunas dorsolaterais da medula espinal; para
    • 3: o complexo inibitório da dor localizado nos cornos dorsais da medula espinal. Nesse ponto, os sinais de analgesia podem bloquear a dor antes de ela ser transmitida para o encéfalo
      NEUROTRANSMISSORES NA ANALGESIA
    • Encefalina: secretado por região periventricular e periaquedutal; e núcleo magno da rafe
    • Serotonina: corno dorsal da medula
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8
Q

SISTEMA OPIOIDE DO CÉREBRO - ENDORFINAS E ENCEFALINAS

A
  • Opioides atuam no sistema de analgesia do cérebro
    • Deve existir algum tipo de neurotransmissor natural (opioide)semelhante a morfina no SN
      Encontraram:
    • b-endorfina - presente tanto no hipotálamo quanto na hipófise.
    • a metencefalina - encontradas no tronco cerebral e na medula espinal
    • a leuencefalina - encontradas no tronco cerebral e na medula espinal
      a dinorfina - encontradas no tronco cerebral e na medula espinal (quantidade menor)
      Provenientes de 3 grandes moléculas proteicas:
    • pró-opiomelanocortina
    • proencefalina
    • Prodinorfina
      INIBIÇÃO DA DOR
      Inibição da Transmissão da Dor por Sinais Sensoriais Táteis Simultâneos
    • Inibição lateral
    • Base da acupuntura
      Tratamento da Dor por Estimulação Elétrica
    • Estímulo elétrico causa alívio
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9
Q

Dor referida

A

DOR REFERIDA

- A pessoa sente uma dor que fica distante do tecido lesado
- Dor visceral é sentida na superfície da pele

MECANISMO DA DOR REFERIDA

- Os ramos das fibras para a dor visceral fazem sinapse na medula espinal, nos mesmos neurônios de segunda ordem (1 e 2) que recebem os sinais dolorosos da pele
- a pessoa tem a impressão de que as sensações se originam na pele
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10
Q

Dor visceral

A
  • Vísceras tem receptores sensoriais exclusivos para a dor
    • Os danos viscerais muito localizados raramente causam dor grave (cortar intestino)
    • Mas qualquer estímulo que ocasione estimulação difusa das terminações nervosas para a dor na víscera causa dor que pode ser grave (exemplo isquemia)
      CAUSAS
    • Isquemia: formação de produtos finais metabólicos ácidos
    • Estímulos químicos: ex suco gástrico
    • Estímulos de víscera oca: (cólicas) espasmo de porção de víscera oca causa dor pela estimulação mecânica das terminações nervosas da dor
    • Distensão excessiva da víscera oca: preenchimento excessivo e isquemia
    • Vísceras insensíveis: o parênquima do fígado e os alvéolos pulmonares

DOR PARIETAL

- Quando a doença afeta a víscera, a dor de dissemina para: o peritônio, a pleura ou o pericárdio parietal
- Dor parietal é muitas vezes aguda

LOCALIZAÇÃO DA DOR VISCERAL
Difícil de localizar, razões:
- SN não reconhece de experiência anterior
- Abdômen e tórax: transmitidos pelas 2 vias - a via visceral verdadeira (dor referida) e a via parietal (precisa)
Dor referida localizada no segmento dermatômico do órgão no embrião
Geralmente se localiza em 2 áreas ao mesmo tempo por causa da dupla transmissão pela via visceral referida e via parietal direta.

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11
Q

RECEPTORES TÉRMICOS

A
  • Terminações nervosas livres sensíveis ao frio e tn sensíveis ao calor
    • Frio: 25-30 graus; fibras Adelta mielinizadas; rápida adaptação; maior quantidade, epiderme
    • Calor: 45-50 graus; fibras C amielinizadas; derme
    • Fibras dor estimuladas pelo frio
    • Fibras dor estimuladas pelo calo
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12
Q

ADAPTAÇÃO DOS RECEPTORES TÉRMICOS

A

O receptor se adapta em grande parte, mas nunca em 100%
As sensações térmicas respondem acentuadamente às alterações da temperatura, além de serem capazes de responder a estados constantes de temperatura.
Ou seja, respondem muito mais a aceleração da temperatura do que a velocidade constante

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13
Q

MECANISMOS DA ESTIMULAÇÃO DOS RECEPTORES TÉRMICOS

A
  • a detecção térmica provavelmente resulta não dos efeitos físicos diretos do calor ou do frio sobre as terminações nervosas, mas sim da estimulação química das terminações modificadas pela temperatura.
    • Somação Espacial das Sensações Térmicas: é difícil avaliar as graduações de temperatura quando pequenas áreas da pele são estimuladas, mas quando grande área da pele é estimulada, os sinais térmicos de toda a área se somam.
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14
Q

TRANSMISSÃO DOS SINAIS TÉRMICOS NO SISTEMA NERVOSO

A
  • Vias paralelas a da dor
    • Trato de lissauer na medula
    • lâminas I, II e III dos cornos dorsais
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15
Q

noradrenalina

A

Neurotransmissor do sna simpático; norepinefrina; receptores a1,a2,b1,b2; sistema luta ou fuga;
produção: tirosina>DOPA>dopamina>noradrenalina; receptores acoplados a proteina G (demora mais)

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16
Q

acetilcolina

A

neurotransmissor sna parassimpatico e da sinapse ganglionar sna; sintese pela acetil-coA + colina; degradação pela acetilcolinesterase

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17
Q

receptores colinérgicos

A
  • nicotínicos: ganglios, junções neuromusculares e na medula suprarrenal
  • muscarínicos: usam proteína G; todas as células efetoras estimuladas pelos neurônios colinérgicos pós-ganglionares, M1,M2,M3,M4,M5
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18
Q

Síntese dos neurotransmissores

A

varicosidades nos neuronios - muitas mitocondrias

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19
Q

medula adrenal

A

único órgão cujas células efetoras recebem fibras pré-ganglionares
liberação de adrenalina/epinefrina; ação sobre o sangue como hormônio - mais difusa

20
Q

tônus simpático e parassimpático

A
  • O tônus simpático normal mantém quase todas as arteríolas sistêmicas constritas até metade de seu diâmetro máximo
    • O parassimpático mantém o tônus do trato gastrintestinal
21
Q

olfação

A

sentido químico convertido em elétrico

odor vai para epitélio olfativo

22
Q

epitélio olfatorio

A

a baixo da lâmina cribriforme e bulbo olfatorio - da origem ao nervo olfatorio

  • células basais: precursores
  • células de sustentação
  • células receptoras: do próprio sistema nervoso
23
Q

caminho olfação nariz

A

quimioreceptor - axônio atravessa a lâmina cribriforme - sinapse com dendrito da célula mitral no glomérulo olfativo - presença de células granulares

24
Q

transdução olfativa

A

molécula odoríferas se liga ao receptor - acoplado a proteína G- ativação da adenilciclase > converte ATP em AmpC> abre canais de sódio > despolarização da células e gera potencial de ação

25
via olfativa
axônio receptor > célula mitral> nervo olfatorio > trato olfatorio> núcleo olfatorio anterior > projeções sistema límbico (não passa pelo tálamo)
26
alterações de olfato
disosmia- alteração hiposmia anosmia
27
sistema gustativo
língua tem papilas gustativas | papilas tem botões gustativos
28
tipos de papilas gustativas
circunvaladas: base da língua filiforme: bordas laterais fungiformes: doso e ext anterior
29
inervação língua
vago: base e epiglote glossofaringeo: terço posterior facial e mandibular: 2/3 anteriores
30
botões gustativos
células de sustentação células basais células receptoras - não são nervosas
31
transdução do sabor
azedo, doce e umami: acoplado a proteína G salgado: canal de sódio ácido: canal de H+
32
via gustativa
nervos - tronco encefálico - trato solitário - tálamo (núcleo central póstero medial) - córtex
33
alterações de paladar
ageusia - ausência hipo e hipergeusuia disgeusia - disfunção
34
transdução som
- as vibrações sonoras fazem com que o líquido se movimente para frente pelas rampas vestibular e média - A curvatura dos cílios despolariza a célula ciliada - Excita as fibras nervosas auditivas, que fazem sinapse com suas bases
35
Padrão de vibração da membrana basilar para diferentes frequências
Alta frequência na parte inicial da membrana basilar, mas ficam progressivamente mais lentas quando se afastam em direção a cóclea
36
circuito de papez
relacionado a memória | - hipocampo - corpos mamilares - giro do cingulo - giro parahipocampal
37
sistema límbico
circuito de papez - mais memória amigdala - mais emoção area septal
38
cortex cingular anterior
processamento das emoções - principalmente tristeza | depressao deixa ele mais fino
39
cortex insular anterior
empatia sensação de nojo conhecimento da própria fisionomia
40
hipotalamo
- Integra respostas endócrinas, autonômicas e comportamentais - Regulação do metabolismo - Geração e cuidado com a prole - Defesa a predadores e outras ameaças: luta ou fuga
41
nucleo acumbens
sistema de recompensa mesolímbico | dopamina - substancia negra
42
area septal
centro do prazer do sistema mesolímbico | regulação de atividades septais
43
habenula
regulação dos niveis de dopamina inibição do sistema mesolímbico frustração
44
amigdala
``` ponta do caudado 12 nucleos principal reguladora do medo comportamentos sexuais expressoes faciais ```
45
formação do liquor
pelos plexos coróides nos ventrículos (laterais, III E IV) | filtração do plasma e secreção ativa pelo epitélio ependimario
46
caminho do liquor
ventrículos laterais > forame de monro > III ventrículo > aqueduto de sylvius > IV ventrículo - circulação extremamente lenta
47
absorção liquor
nas granulações aracnídeas do seio sagital superior