MICROBIOLOGIA Flashcards

(176 cards)

1
Q

célula procarionte

A

sem núcleos
sem organelas membranosas
bactérias e arqueas
pequenas (0,5 a 3 micrometros)

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2
Q

bactérias esféricas

A

cocos, diplococos, estreptococos, estafilococos, tétrade, sarcina

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3
Q

bactérias cilíndricas

A

bacilos, diplobacilos, estreptobacilos, cocobacilos

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4
Q

bactérias espirais

A

vimbrião, espirilo, espiroqueta

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5
Q

outras formas bacterianas

A

forma de estrela, retângulo, apendiculadas, filamentosas

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6
Q

estruturas da bactéria

A
  • Citoplasma
    • Membrana plasmática
    • Ribossomos
    • Nucleoide contendo DNA
      • Parede celular
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7
Q

parede celular

A
  • citoesqueleto (mantém o formato da célula)
  • impede o estouro
  • peptidioglicano
  • funciona como barreira
  • crescimento e suporte
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8
Q

peptidioglicano

A

pontes cruzadas de NAM e NAG

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9
Q

GRAM positivo

A
roxo
muito peptidioglicano (90%)
cadeias laterais de NAM precisam de ponte interpeptídica
possui ácido tecóico
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10
Q

ácido tecóico

A

polímeros de glicerol unidos por ligação fosfodiéster; de parede ou lipotecoico
Função: carga negativa da superfície (regula passagem de cátions), regula a atividade das autolisinas, receptor de bacteriófagos, atuam como adesinas, antígeno celular

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11
Q

GRAM negativas

A

rosa
pouco peptideoglicano (10-15%)
mas apresenta membrana externa - lipídeos e proteínas, lipopolissacarídeos LPS (endotoxina- libera toxina com a lise da bactéria)
espaço periplasmático: enzimas hidrolíticas, proteínas de transporte

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12
Q

agentes que destroem o peptideoglicano

A
  • Lisozima: secreções animais que quebra as ligações entre NAM e NAG
    • Antibióticos: interfere ligações peptídicas
      • Autolisinas
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13
Q

PAREDES CELULARES ÁLCOOL-ÁCIDO RESISTENTES

A

Mycobacterium spp e Nocardia spp

- Alta concentração de lipídeo
- Fina camada de peptidioglicano
- Altamente resistente
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14
Q

procariontes sem parede celular

A

Micoplasmas
Formas L
Thermoplasma
Arqueobactérias

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15
Q

Micoplasmas

A

membrana plasmática mais rígida/ esteroides na membrana

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16
Q

Formas L

A

perdem a parede, vivem em ambiente osmoticamente regulado

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17
Q

Thermoplasma

A

archea, pressão osmótica igual

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18
Q

Arqueobactérias

A

tem pseudomureína (semelhante a peptiodioglicano)

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19
Q

Flagelo

A
confere movimento
3 partes
proteína flagelina
movimento helicoidal
muito rápido e semiflexível
diferem em gram + e -
proteínas mot e fli
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20
Q

3 partes do flagelo

A

estrutura basal
gancho
filamento

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21
Q

proteinas mot e fli

A

MOT: dão a força de rotação
FLI: dão o sentido

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22
Q

classificação das bactérias de acordo com o flagelo

A

numero e localização dos flagelos

  • monotríquio: mais simples
  • anfitríquio: flagelos nas 2 pontas
  • lofotríquio: mais de uma de um só lado
  • peritríquio: vários em toda a porção da bactéria
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23
Q

Filamento Axial ou endoflagelo

A

Encontradas em bactérias espiraladas (espiroquetas)

Feixes de fibrila que se aderem ao corpo

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24
Q

MOBILIDADE INDEPENDENTE DE FLAGELO

A
  • Deslizamento: secreta polissacarídeo e puxa; proteínas ou pili
    - Flutuação; vesículas de gás
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25
FÍMBRIAS
``` apêndices proteicos aderência da bactéria - Bactérias gram negativas - Curtas e numerosas ou longas e poucos - Proteína: pilina ```
26
funções das fímbrias
- Receptor de bacteriófago - Adesão de tecidos ou entre bactérias (biofilme) - Genes cromossômicos
27
PILI
é um tipo de fímbria - Conjugação - Pouca quantidade - Mobilidade celular (pili tipo IV) - Genes plasmidiais
28
CÁPSULA
glicocálice é organizado e acoplado firmemente a célula Camada externa formada por polímeros orgânicos ligada a parede celular Formada de polissacarídeos - Camada mucoide - Camada S: glicoproteica
29
funções cápsula
- Reservatório de água e nutrientes - Aumento da capacidade invasiva/ evasão - Aumento da resistência a biocida - Adesão (receptores específicos): biofilme e poder infectante
30
BIOFILME
- Comunidade bacteriana complexa dinâmica envolvida pela cápsula - Uma única ou múltiplas espécies Exemplo: placa bacteriana
31
funções biofilme
- Resistência - Adesão a diferentes tipos de superfícies (lente de contato) - Aumento do poder infectantes - Facilita a comunicação entre elas Proteção contra UV, pH, dessecação
32
formação do biofilme
- Espécie se adere a superfície - exopolissacarídeo e microcolônias - coadesão de células - biofilme jovem - maturação - mosaicos clonais no biofilme maduro
33
Quorum-sensing
- Comunicação de bactérias através de secreção e detecção de moléculas chamadas autoindutores - Melhor em alta densidade populacional Bactéria perde flagelo dentro do biofilme
34
Membrana plasmática bacteriana
Semelhante a membrana dos eucariontes - Estrutura muito fina: 9 nm diâmetro - Forma uma barreira meio interno x externo - 60% proteínas e 40% lipídeos (não tem esteroides - exceto micoplasma que tem) - Proporções variáveis Mosaico fluido - moléculas se movimentam
35
Estrutura química da membrana plasmática bacteriana
- Bicamada lipídica - Proteínas: periféricas e integrais (transmembranas) - Glicoproteínas - Glicolipídeos - proteger e lubrificar a célula
36
Função membrana plasmática bactérias
- Permeabilidade seletiva- devido ao mosaico fluido - Transporte de solutos - transporte ativo ou passivo Proteínas de transporte - Uniporte - 1 molécula - Simport - 2 moléculas no mesmo sentido - Antiport - sentido contrário
37
Transporte pela membrana plasmática
Difusão: - Passiva: moléculas pequenas, gases - Facilitada: molécula maior, por permeases (específico ou inespecífico) Contra o gradiente: Transporte ativo- gasto de ATP - Bomba de Na/ K - Na, K, H, Ca, Cl, aa e açúcar simples Translocação em grupo - fosfato como fonte energética - A molécula sofre alteração química - molécula fosforilada Sistema de transporte ABC - mais eficiente em Gram negativo - Proteínas periplasmáticas - Transportador transmembrana - Proteína citoplasmática que hidrolisa o ATP
38
A membrana plasmática de bactérias ajuda em...
- Produção de energia e fosforilação oxidativa: citocromos e enzimas da cadeia de transporte de elétrons - Biossíntese: enzimas para a síntese de lipídeos da membrana e macromoléculas - Duplicação do DNA - Quimiotaxia... Quimiorreceptores (sentir)
39
Agentes que destroem a membrana plasmática
- Álcoois - Antibióticos - polimixinas - Compostos de amônio quarternário
40
Citoplasma das bactérias
60% de água proteínas, carboidratos, íons e lipídeos partículas insolúveis essenciais: ribossomos e nucleoide grânulos e vacúolos
41
Nucleoide
cromossomo bacteriano - apenas 1, DNA dupla hélice e circular ligado a membrana plasmática em um ponto sem carioteca e histonas
42
Plasmídeo
``` DNA duplo e circular extracromossômico Autorreplicação Não essencial Totalmente independente do cromossomo - Vantagens: resistência, tolerância a metais, síntese de enzimas - Transferidos entre bactérias Pode ter vários plasmídeos em 1 bactéria ```
43
Ribossomo bacteriano
- 2 SUBUNIDADES - Dezenas de milhares - RNA (60%) e proteínas (40%) - Alvo de antibióticos - Onde ocorre a síntese de proteínas Coeficiente de sedimentação 70S (eucariótico 80S)- relacionado ao tamanho - permite ação de antibióticos
44
INCLUSÕES CITOPLASMÁTICAS
Depósitos de reserva, Natureza variável, Armazena energia, componentes estruturais, nutrientes /Evitam o aumento da pressão osmótica /Identificação bacteriana - Grânulo metacromáticos - reserva fosfato inorgânico - Grânulos de enxofre - alguns gêneros - Inclusões lipídicas - mycobacterium - Magnetossomos - H202 - Grânulos polissacarídeos
45
ESPORO BACTERIANO
- Não é de reprodução - Estrutura de resistência - Bactérias Gram + - Dormente dentro de um esporo - SEQUÊNCIA: Duplica o DNA , invaginação na parede, peptidioglicano no córtex, capa proteica (principal responsável pela resistência), retira toda a água - Quando tá dentro é chamado de ENDÓSPORO - Germinação: ativado por nutrientes específicos; perde as proteínas e córtex, captação de água
46
Classificação do esporo
- central - subterminal - terminal classificação possibilita o diagnóstico
47
Via das pentoses - fosfato
- Quebra de pentoses - Produz pentoses intermediárias essenciais utilizadas na síntese de ácidos nucleicos, na glicose a partir de CO2 e em certos aminoácidos - Bactérias: Bacillus subtilis, Escherichia coli e Enterococcus faecalis
48
Via de Entner- Doudoroff
- 1 NADPH E 1 ATP - Não há glicólise ou via das pentoses Bactérias gram negativa: Rhizobium, Pseudomonas, Agrobacterium
49
CADEIA DE TRANSPORTE DE ELÉTRONS NOS PROCARIONTES
ocorre na membrana plasmática
50
Respiração anaeróbia nos procariontes
- Quano o AFE é uma outra molécula - Mesmas vias da aeróbias - Pseudomonas e Bacillus: íon nitrato como aceptor final de elétrons - Outras bactérias utilizam o sulfato e o carbonato Quantidade de ATP varia - mas é sempre menor que o aeróbio
51
microbiota normal flora intestinal
- Primeiro contato ao nascimento - Relação harmoniosa Muitos fatores alteram a microbiota
52
microbiota normal pele
- Microrganismos nas áreas mais úmidas - Superfície do estrato córneo e folículos piloso - Staphylococcus epidermidis / aureus
53
microbiota normal vagina
- Varia com idade, pH e secreção hormonal - Staphylococcus, Corynebacterium, Escherichia - pH x quantidade e fermentação do glicogênio
54
microbiota normal vias orais e aéreas
- Contém Muito microrganismo - Staphyococcus - Fossas nasais: Staphylococcus e Corynebacterium - Importância médica: doenças periodontais, actinomicoses e endocardites subagudas
55
microbiota normal intestino
- Varia com idade - Maior quantidade de bactérias, maior variedade - Intestino delgado e grosso - Controle: acidez gástrica, competição microbiana, quorum sensing
56
microbiota normal outros
Estômago: Helicobacter pylori Uretra: quantidade variável Conjuntiva: estéril ou colonizada
57
benefícios da microbiota ao hospedeiro
- Antagonismo microbiano - Produção de vitamina K - Inativação de substâncias cancerígenas - Metabolismo de produtos - colesterol em coprostenol - Estímulo ao desenvolvimento de órgãos - Constante estímulo a reposta imune do hospedeiro
58
Infecção
invasão do corpo por microrganismo
59
Doença infecciosa
sintomas relacionadas a infecção
60
Agente infeccioso
microrganismo que causa a infecção
61
Patogenicidade
capacidade do microrganismo causar doença
62
Virulência
grau da patogenicidade
63
Infecção endógena
membro da microbiota
64
Infecção exógena
MO de fonte externa
65
Período de incubação
tempo da entrada até o começo das manifestações clínicas
66
Período de transmissibilidade
tempo que uma doença é transmitida
67
DOENÇAS INFECCIOSAS
Toda doença contagiosa é infecciosa, mas nem toda doença infecciosa é contagiosa Doença Infecciosa emergente (DIE): aumento da doença, novas cepas, processo evolutivo, uso indiscriminado de antibióticos, mudanças climáticas, mudanças ecológicas Doença - Dano direto - Acúmulo de restos metabólicos
68
PATOGENICIDADE
- Porta de entrada: pele, membranas mucosas, perfurações, cortes... - Número de microrganismos: DI e DL - Fatores de virulência: estratégias de infecção p/ aderir, colonizar, invadir; adesinas, invasinas, siderófagos, cápsula, flagelo, enzimas extracelulares, endotoxinas, exotoxinas (mais potentes) - Mecanismos de defesa: inatos, adquiridos
69
genética bacteriana
dna | só um cromossomo circular Dna fita dupla
70
plasmídeo
extracromossomico quantidade e tipo variado circular independe do cromossomo
71
replicação bacteriana
semi conservativa 5’ 3’ OriC- região que indica o início da replicação primossomas: complexo de enzimas bidirecional e simultâneo - fragmento de okasaki
72
diferença da transcrição e tradução da bactéria
tudo solto e misturado pq não tem núcleo | acontece simultaneamente
73
Regulação da expressão genica
síntese proteica - gasta Atp controle da atividade enzimática e controle da produção Genes sobre controle negativo e positivo
74
Genes sobre controle negativo
Sempre expresso | Proteínas repressoras e enzimas reprimidas
75
Genes sobre controle positivo
nunca expresso Proteína ativadora substrato induzindo
76
Sistema de controle global
Vários genes sendo regulados simultaneamente | Repressão catabólica: Utiliza fontes mais Prontamente catabolizaveis de carbono e energia
77
Mutação genética
alteração na sequência de núcleotiDios de um gene aleatoria espontanea ou induzido
78
Pontos quentes
Regiões do DNA que tem mais chance de sofrer mutação
79
Mutações silenciosas
Não alteram o produto
80
Duas formas de mutação
Substituição de pares de base ou adição ou de ler são de base
81
Recombinação
Combinações de dois genoma dos diferentes reunidos numa unidade, provoca alterações mais significativas
82
Formas de recombinação
transformação, conjugação, transdução
83
Descoberta da penicilina
em 1928 por alexander fleming
84
Espectro de atividade dos antibióticos
Desenvolvimento facil estreito - penicilina largo- tetraciclina (quando há pouco tempo)
85
Métodos de obtenção de antibióticos
Natural Sintético Semi sintético
86
Ação das drogas antibiótico
bactericidas ou bacteriostáticos
87
Ligação proteica dos antibióticos
fração ligada (proteína do plasma) | fração livre - atividade antomicrobiana
88
Propriedades desejáveis dos antibióticos
``` não alergênico Ativo em fluido corporal Solúvel e estável em água Atingir nível máximo sistêmica rapidamente Capaz de atingir o sítio infeccioso ```
89
Sinergismo e antagonismo
sinergismo: drogas utilizadas em conjunto maximizar o efeito antagonismo: Não pode usar em conjunto: minimizar o efeito
90
Antibióticos que agem na parede celular
- beta lactamicos: penicilina, cefalosporinas, monobactamicos, carbapanemas - glicopeptideos
91
crescimento bacteriano
``` aumento no número das células maioria fissão binária: - Duplicação do DNA - Foma septo - Degrada parede celular e MP - Separação brotamento actinomicetos: produção de cadeias de conidiósporos ou fragmentação ```
92
tempo de geração
- Tempo necessário para quem 1 célula se divida em 2 - Varia com as condições ambientais Maioria: 1-3 horas; outras >24hrs por geração
93
curva de crescimento fases
- Fase lag: preparação das bactérias - Fase log: aumenta o número de células - Fase estacionária: equilíbrio - Fase de morte: população decresce em velocidade logarítimica
94
fatores necessários no crescimento bacteriano
- Temperatura: existem temperaturas ideais para cada bactéria - Pressão osmótica: quantidade de soluto - pH: tem uma faixa ótima - Fatores químicos: carbono (essencial), nitrogênio, enxofre, fósforo(proteínas, dna, rna, atp), elementos traço (ferro, cobre, molibdiênio, zinco), oxigênio (necessidade variável)
95
aeróbios obrigatórios
somente crescimento aeróbio, oxigênio é requerido
96
anaeróbios facultativos
crescimento maior em aeróbio, mas tmb pode fazer ana
97
anaeróbios obrigatórios
o crescimento cessa na presença de oxigênio
98
anaeróbios aerotolerantes
apenas anaeróbio, mas continua na presença de oxigênio
99
microaerófilos
crescimento somente aeróbio, oxigênio requerido em baixa concentração
100
Biofilmes
- Alta importância médica: resistência - Camada fina e viscosa que se adere a uma superfície - Quorum sensing: comunicação química entre as bactérias - Favorece o compartilhamento de nutrientes, contra dessecação, antibióticos e ao sistema imune corporal
101
meio de cultura
- Material nutriente preparado para o crescimento de microrganismo em laboratório - Sólido (ágar) ou líquido - Condições de cultivo são importantes Deve ser estéril
102
inóculo
microrganismos que são introduzidos num meio de cultura para dar início ao crescimento
103
meio complexo
trabalhos experimentais em laboratórios ou para o crescimento de bactérias autotróficas~ - feitos de nutrientes - composição varia - vitaminas e proteínas
104
cultivo anaeróbio
meios redutores: tioglicolato de sódio sistema de incubação em caixas e jarras seladas câmara anaeróbia
105
meio seletivo
elaborados para impedir o crescimento de bactérias indesejadas e favorecer o crescimento das desejadas - ágar de sulfito - Salmonella thiphy
106
meios diferenciais
diferenciação das colônias de um microrganismo em relação a outras colônias, pelar cor por exemplo - ágar sangue
107
meio de enriquecimento
fornecem condições e nutrientes que favorecem o crescimento de microrganismos específicos e não de outros
108
meio de transporte
isento de nutrientes com pH favorável
109
quimio heterotróficos com O2
todos os organismos, a maioria dos fungos, protozoários e bactérias
110
quimio heterotróficos sem O2
- composto orgânico: fermentativo (streptococcus) | - inorgânico: cadeia de elétrons ( clostridium)
111
quimio autototróficos
bactérias oxidantes de hidrogênio, enxofre, ferro, nitrogênio e co2
112
técnica de coloração de | Wirtz-Conklin
a coloração de endósporos (esporos internos)
113
técnica de coloração de | Albert-Layborn
corar os grânulos metacromáticos - assim chamados | em função da metacromasia (capacidade de alterar a sua coloração) - que dispõem de reservas de fosfato inorgânico
114
técnicas de coloração de | Ziehl-Neelsen e de Fontana-Tribondeau
morfologia de bactérias que não se coram devidamente com as colorações do tipo Gram, sendo as de Ziehl-Neelsen responsáveis por corar bactérias resistentes ao descolorante álcool-ácido e a de Fontana-Tribondeau, realizar a impregnação de prata em bactérias que por serem muito finais não são adequadamente coradas pelos corantes do tipo Gram.
115
Por qual motivo não é recomendado realizar a fixação física com calor na Técnica de Fontana-Tribondeau? Qual é o método de fixação adequado?
O melhor método é a fixação química. Pois a fixação física( com o calor) pode destruir o material da amostra, já que a espessura da bactéria é muito pequena.
116
caracteristicas gerais virus
- Acelulares/ agentes infiltráveis - Genoma DNA ou RNA - Parasita intracelulares obrigatório - depende de toda a maquinaria intracelular - O genoma viral direciona toda a maquinaria da célula Não são capazes de crescer independente de meio de cultura artificiais
117
Consequências das Propriedades Virais
Os vírus não são vivos Os vírus devem ser infecciosos para permanecer na natureza Os vírus devem ser capazes de usar os processos da célula do hospedeiro para produzirem seus componentes (RNA mensageiro viral, proteína e cópias idênticas do genoma) Os vírus devem codificar qualquer processo necessário não provido pela célula Os componentes virais devem montar a si próprios
118
estrutura virus
``` O virion (partícula do vírus) consiste em um genoma de ácido nucleico empacotado numa cobertura proteica (capsídeo) ou numa membrana (envelope) - Talvez enzimas ligadas ao ácido nucleico ```
119
capsideo
- Proteínas - Rígida e resistente a ressecamento, detergente, ácido - transmissão fecal-oral - Geralmente tem ciclo lítico (sai rompendo a célula) Disseminados facilmente, sobrevive ao intestino
120
envelope viral
membrana composta de lipídios, proteínas e glicoproteínas - Bicamada lipídica - da membrana do hospedeiro - Proteínas - feita pelo vírus - Glicoproteínas: Ag, VAPs(partículas de adesão), receptores Fc e C3b; fusão de mebrana É ambientalmente instável – é rompido pelo seguinte: Ácido, Detergentes, Ressecamento, Calor É liberado por brotamento e pela lise celular - Devem permanecem em ambientes úmidos - Não sobrevive ao estômago Não precisa matar a célula pra disseminar
121
ácido nucleico/ genoma
- DNA duplo/ simples/linear/ circular - RNA duplo/simples/linear/circular/sentido + ou - (+ mesmo sentido da fita de RNAm - sentido complementar) O genoma do vírus consiste em DNA ou RNA. O DNA pode ser de fita simples ou dupla, linear ou circular. O RNA pode ser de sentido positivo (+) (como o RNA mensageiro [RNAm]) ou negativo (–) (análogo a um negativo fotográfico), de dupla-fita (+/–) ou de duplo sentido (contendo regiões + e – de RNA ligadas extremidade a extemidade)
122
Formas de Classificação e Denominação dos Vírus
Estrutura: tamanho, morfologia e ácido nucleico (p. ex., picornavírus [pequeno RNA], togavírus) Características bioquímicas: estrutura e modo de replicação* Doença: os vírus da encefalite e da hepatite Meios de transmissão: o arbovírus é disseminado por insetos, Célula hospedeira (espectro de hospedeiros): animal (homem, camundongo, pássaro), planta, bactéria Tecido ou órgão (tropismo): adenovírus e enterovírus
123
replicação viral fases
1. Reconhecimento da célula-alvo 2. Fixação/ adsorção 3. Penetração 4. Desencapsidação 5. Síntese macromolecular a. Síntese do RNA mensageiro (RNAm) inicial e de proteínas não estruturais: genes para enzimas e proteínas de ligação ao ácido nucleico b. Replicação do genoma c. Síntese do RNAm final e de proteínas estruturais d. Modificação pós-tradução das proteínas 6. Montagem do vírus 7. Brotamento dos vírus envelopados 8. Liberação do vírus
124
adsorção
- Contato íntimo entre a célula e hospedeiro - Mecanismo chave fechadura Proteínas de ligação do VÍRUS - anti receptor: - glicoproteinas envelope (VAPs) espículas; - proteínas capsídeo- canyon e fibras Receptor celular: - proteínas, lipídeos ou polissacarídeos; - diferentes funções celulares; - co-receptores (CD4/CCR5 - HIV) Pode ter especificidade celular
125
penetração
4 mecanismos - Endocitose (maior parte) - Fusão de membrana - vírus envelopado - Translocação - vírus inteiro translocado - muito raro, deve ser muito pequeno - Injeção ácido nucleico - injeta SÓ o material genético
126
DESNUDAMENTO/ DESENCAPSIDAÇÃO
- Separação das proteínas do capsideo e a liberação do genoma viral no citoplasma ou nuclei para o processo de replicação
127
SÍNTESE DOS COMPONENTES VIRAIS
- Replicação do ácido nucleico | - Síntese de proteínas virais: enzimas associadas ao genoma, proteínas do capsídeos, glicoproteínas do envelope
128
MATURAÇÃO/ MONTAGEM
- União das proteínas e do ácido nucleico viral para formar a partícula viral madura - Semelhante a um quebra-cabeça - Estruturas de reconhecimento - Envelopado: glicoproteínas transferida para a membrana - Alguns formam procapsídeos - Virus de DNA: núcleo/ vírus de RNA e poxvírus: citoplasma 100mil partículas/célula mas 90-99% é defeituoso
129
LIBERAÇÃO
- Por LISE: capsídeo descoberto (vírus nu) | - BROTAMENTO: vírus com envelope, exocitose com lise
130
Propriedades dos Vírus de DNA
O DNA não é transitório ou instável Muitos vírus de DNA estabelecem infecções persistentes (p. ex., latentes imortalizados) Os genomas de DNA residem no núcleo (exceto nos poxvírus) O DNA viral assemelha-se ao DNA do hospedeiro quanto à transcrição e à replicação Genes virais devem interagir com o maquinário transcricional do hospedeiro (exceto nos poxvírus) A transcrição do gene viral é temporariamente regulada Genes precoces codificam proteínas de ligação ao DNA e enzimas Genes tardios codificam proteínas estruturais e outras proteínas As DNA polimerases requerem um primer para replicar o genoma viral Os maiores vírus de DNA codificam meios de promover a replicação eficiente de seus genomas
131
Propriedades dos Vírus de RNA
O RNA é instável e transitório A maioria dos vírus de RNA replica-se no citoplasma As células não podem replicar o RNA. Os vírus RNA devem codificar uma RNA polimerase RNA-dependente A estrutura do genoma determina os mecanismos de transcrição e replicação Os vírus de RNA são propensos à mutação A estrutura do genoma e a polaridade determinam como o RNA mensageiro (RNAm) viral é gerado e as proteínas são processadas Os vírus de RNA, exceto o genoma do RNA (+), devem levar polimerases Todos os vírus de RNA (–) são envelopados
132
classe 1 de baltimore
DNA fita dupla | primeiro produz proteínas não estruturais e depois as estruturais
133
classe 2 baltimore
DNA fita simples | Enzima celulares reparam o DNA do vírus: transformam em DNA fita dupla
134
classe 3 baltimore
RNA fita dupla A enzima viral polímerase RNA dependente transcreve o RNA do vírus em RNA mensageiro Para voltar a ser dupla fita é com enzimas virais
135
classe 4 baltimore
RNA fita simples (+) | já atua como mensageiro direto
136
classe 5 de baltimore
RNA fita simples (-) transcrição do RNA negativo em positivo precisa de enzimas virais
137
classe 6 de baltimore
RNA fita simples + com transcriptase reversa Retrovírus: transcriptase reversa viral Transforma em fita dupla de DNA e faz todo o processo Podem ter o material genético integrado ao genoma da célula
138
classe 7 de baltimore
Retrovírus de DNA DNA diferente: segmentado quando vai ser produzido o virion no final, ação da transcriptase reversa em Dna fita dupla
139
viroides
RNA fita simples circular sem proteínas infectam plantas
140
príons
Proteínas Infecciosas São proteínas normais que podem ser convertidas em proteínas infecciosas Doenças Neuro degenerativas de progressão lenta Doença em caprinos e bovinos humanos: kuru e creutzfeldt-jakob
141
Tipos de transmissão
vertical: Durante a gestação ou nascimento horizontal: Contato, água ou alimento, animais vetores biológicos ou vetores mecânicos
142
penetração dos vírus
através de lesões na pele ou membranas mucoepiteliais | A pele íntegra é uma barreira excelente
143
Vírus acesso ao sistema nervoso central
- Pela corrente sanguínea - Pelas meninge o líquido cefalorraquidiano infectado - Pela migração de Macrofagos infectados - pela infecção do neurônios periféricos e sensoriais
144
Causas das infecções assintomáticas
- Tecido infectado não é lesado - Infecção é controlada antes do vírus atinge o tecido alvo - Células de rape do ciclo celular - Tecido alvo reparado rapidamente - Extensão do dano é inferior ao limiar funcional para aquele tecido
145
Infecção aguda
Curta duração e rápida erradicação do agente pela resposta imunológica do hospedeiro
146
Infecção crônica
persistência do vírus ou do genoma viral por longos períodos, dois tipos de infecções: latente ou persistentes
147
alvo dos fármacos antivirais
Enzimas codificadas pelos vírus ou estruturas virais que sejam importantes para a replicação
148
diferenças dos vírus bacterófagos
- Adsorção: fibras da sua cauda ligam-se as proteínas da paredee celular - Penetração: DNA viral injetado na célula hospedeira - desnudamento desnecessário - Biossíntese: no citoplasma; período de eclipse - Liberação: por lise pela lisozima (Bacteriófagos Tpares - ciclo lítico) Bacteriófagos lambda - ciclo lisogênico
149
características gerais de fungos
eucariontes, uni ou pluri, pH amplo espectro, gostam de calor e umidade, cromogenia, interesse industrial e farmaceutico alimentam por absorção armazenam glicogenio
150
fungos na biotecnologia
``` penicilina cefalosporina ciclosporina gliotoxinas ergotaminas - derivado LSD ```
151
parede celular fungos
quitina e glucana | protege contra diferenças osmóticas
152
hifa
tubo microscópio que contém o material do fungo; cenocíticas ou septadas; observadas em algumas espécies de leveduras e fungos dimórficos
153
micélio
é o conjunto de hifas observado in vitro e in vivo
154
fungos filamentosos
``` multicelulares; contém hifa algodonosos e aveludados hialohifomicoses: hifas hialinas formando o micélio ponta da hifa tem um esporo feohifomicoses: hifas com melanina ```
155
conídios
grupo de esporos exógenos; responsáveis pela reprodução assexuada produzidos por brotamento ou fragmentação das hifas
156
leveduras
``` unicelulares pastosas; bolinhas (conídio oval com protuberâncias do brotamento) tratadas com fuconazol blastoconídio: esporo de levedura pseudohifas: cadeia de blastoconídios ```
157
fungos dimórficos
são filamentosos e leveduriformes; ex: Histoplasma, Paracoccidioses; Sporothrix A forma infectante é a forma de bolor e a forma parasitária é a de levedura Na Candida albicans a forma saprofítica infectante é a leveduriforme e a forma parasitária, isolada dos tecidos, é a micelial
158
aflatoxina
micotoxina altamente tóxica e carcinogenica
159
micoses superficiais
pé-de-atleta; tínea nigra tínea comum; pitiríase versicolor; piedra
160
dermatofitoses
fungos queratinofílicos; | tinea capitis
161
micoses subcutaneas
esporotricoses (sporotrix), cromomicoses(também cutânea)
162
micoses sistêmicas
``` inalação dos esporos em áreas endêmicas; infecção pulmonar e em outros órgãos histoplasmose coccidiodomicose blastomicose não são transmitidas de pessoa a pessoa ```
163
fungos são os únicos organismos capazes de quebrar
lignina
164
resistencia a biocidas químicos
príons, endosporos bacterianos, micobacterias, fungos e maioria dos esporos, virus nao envelopados
165
calor úmido
fervura 100 graus +15 minutos | mata maioria menos esporos e virus da hepatite
166
autoclave
mata todos alta pressao e temperatura retortas em industrias
167
pasteurização
aquecimento e resfriamento brusco redução de microrganismos derivados leite
168
calor seco
flambagem, incineração, depende da temperatura e tempo
169
radiação ionizante
produtos hospitalares descartáveis | ionização da água
170
radiação nao ionizante
forma dimeros de timina- impede a replicação | pode causar queimaduras
171
baixas temperaturas
bacteriostáticos | se for lento: elimina microrganismos
172
sabão e detergente
detergente tem surfactante, rompe a tensao suerficial da agua
173
álcool
bacterias, fungos, virus e tuberculos. Não mata esporos! | desnaturação das proteínas da parede celular
174
compostos fenólicos
bacterias virus fungos micobacterias não mata esporos rompe a parede celular, precipita proteínas
175
compostos de cloro
bacterias virus fungos esporos
176
compostos de amonio quartenario
micobacterias, virus n envelopados, esporos | inativação de enzimas produtoras de energia