Fratura do Planalto Tibial Flashcards

1
Q

Características epidemiológicas das fraturas do planalto tibial:

A
  • Fraturas que envolvem o terço proximal da tíbia
  • Representam 1% das fraturas no adulto
  • Distribuição bimodal (homens jovens e mulheres idosas - 6ª e 7ª década de vida)
  • Jovens: fraturas por cisalhamento
  • Idosos: fraturas por depressão articular
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2
Q

Quais os principais mecanismos de trauma das fraturas do planalto tibial e os padrões de fraturas associados?

A
  • Forças em valgo: Cisalhamento lateral
  • Forças axiais: Depressão do lado lateral
  • Forças axiais + valgo: cisalhamento e depressão do lado lateral
  • Forças em varo: fraturas do platô medial
    • Fraturas postero mediais - padrão comum no lado medial
      • Mecanismo: flexão do joelho, varo e rotação medial do côndilo medial do fêmur
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3
Q

Principais lesões associadas as fraturas do planalto tibial:

A
  • Lesões esqueléticas ipsilaterais
  • Síndrome compartimental: grande risco nas de alta energia
  • Lesões intra-articulares:
    • ML (91%)
    • LCA (77%)
    • Canto posterolateral (68%)
    • MM (44%)
  • Lesão de partes moles
  • Lesões vasculares - pequeno risco
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4
Q

O que buscar na avaliação inicial e no exame físico das fraturas do planalto tibial?

Quais exames de imagem solicitar?

A
  • Investiga mecanismo de trauma
  • Avaliar partes moles, vascularização e estatus neurológico
  • Descartar síndrome compartimental: cuidado ocm pacientes pouco colaborativos. Atentar para traumas de alta energia.

Solicitar:

  • Rx:
    • Joelho: AP + P
    • Rx AP no plano do platô (incidência caudal de 10-15°)
    • Incidências oblíquias (opcional)
  • Tomografia Computadorizada
  • RNM - equivale a TC; bom para avaliar partes moles e fratura por estress
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5
Q

Como fazer para avaliar se uma fratura é metafisária ou diafisária nos ossos longos?

A

Nos ossos longos são utilizados os termos porção terminal (proximal e distal) e entre elas a diáfise usando como critério o quadrado de Heim: é traçado um quadrado em que os lados têm o tamanho da porção mais larga da epífise/metáfise em questão (x). O quadrado demarcaria os segmentos terminais (fraturas nas porções proximal ou distal do osso). Se o centro da fratura estiver fora do quadrado seria considerada fratura diafisária.

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6
Q

Visão geral da classificação AO para fraturas do planalto tibial

A
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7
Q

Visão geral da classificação AO para fraturas do planalto tibial fraturas 41A

A
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8
Q

Visão geral da classificação AO para fraturas do planalto tibial fraturas 41B

A
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9
Q

Visão geral da classificação AO para fraturas do planalto tibial fraturas 41C

A
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10
Q

Defina a classificação de Schatzker:

A

Tipo I: Cisalhamento lateral

Tipo II: Cisalhamento + depressão do platô lateral (+ comuns)

Tipo III: Depressão do platô lateral

Tipo IV: Cisalhamento medial. Em geral traço avança para linha intercondilar

Tipo V: Fratura bicondilar. Relação metáfise e diáfise permanecem íntegras.

Tipo VI: Dissociação metáfise + diáfise

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11
Q

Defina a classificação de Hohl e Moore:

A
  • I: Fratura por cisalhamento no plano coronal
    • Normalmente platô medial. Associado a avulsão da fíbula ou Gerdy.
  • II: Fratura de todo o côndilo: medial ou lateral, se estendendo além das espinhas tibiais contralaterais.
  • III: Fraturas avulsão da borda: normalmente lateral. Associados as lesões de LCA e LCP.
  • IV: Fraturas por compressão da borda. Lesão do ligamento colateral oposto a fratura e ligamentos cruzados em 3/4 dos casos.
  • V: Fraturas em 4 partes: bicondilar + eminência intercondilar. Lesão neurovascular em 50% dos casos.
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12
Q

Quando indicar o tratamento conservador?

Como é realizado?

A

Indicações:

  • Pacientes idosos
  • Pacientes sem condições clínicas
  • Fraturas sem desvio ou minimamente desviadas
  • Depressões do platô lateral de 10mm

Como é realizado:

  • Mobilização precoce do joelho
  • Órtese para joelho
  • Deixar sem carga por 4 - 8 semanas
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13
Q

Cite as características gerais do tratamento cirúrgico:

Quais são as abordagens possíveis?

Cite as princiáis técnicas de fixação:

A
  • O padrão da fratura orienta a abordagem, técnica e fixação.
  • Visualização da redução:
    • Indireta (fluoroscopia) x direta (artrotomia)
      • Artrotomia: incisão no menisco x submeniscal

Abordagens:

  • Anterolateral: placa de suporte entre a banda iliotibial e origem dos musculos do compartimento anterior
  • Posteromedial: placa anticisalhante entre isquitibiais e gastrocnêmio medial.
  • Anteromedial: fraturas isoladas (raro) - anterior aos tendões isquitibiais
  • Posterolateral: para cominuições posterolaterais - entre o gastrocnêmio lateral e bíceps femoral com mobilização do nervo fibular
  • Posterior: em desuso. Posicionamento ruim, mobilização do feixe.

Técnicas de fixação:

  • Fixação percutânea
  • Placa de suporte + preenchimento do defeito
  • Placa anticisalhante + preenchimento do defeito
  • Dupla placa
  • Fixador externo
  • Placa bloqueada lateral
    • Contraindicações: cominuição medial, grande desvio, fragmento pequeno e fratura medial no plano coronal.
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14
Q

Cite as principais complicações:

A

Consolidação viciosa

Pseudoartrose - raro

Infecção - fraturas de alta energia

Rigidez do joelho - incomum

Artrite pós traumática - incomum

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