GAS 01 - Síndrome Disfágica Flashcards

(55 cards)

1
Q

Síndrome disfágica: tipos de disfagias (2)

A

1) Disfagia de transferência (“engasgo”) → 1/3 iniciais do esôfago → doenças musculares / neurológicas

2) Disfagia de condução (“entalo”) → 2/3 finais do esôfago → distúrbios motores e obstrução mecânica

1/3 inicial do esôfago → musculatura estriada, SNC
2/3 finais do esôfago → musculatura lisa, SNA

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2
Q

Síndrome disfágica: distúrbios motores (2)

A

1) Acalásia
2) Espasmo esofagiano difuso

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3
Q

Síndrome disfágica: obstrução mecânica (3)

A

1) Divertículo de Zenker
2) Anel de Schatzki
3) Tumores, estenose péptica

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4
Q

Síndrome disfágica: quadro clínico (3)

A

1) Entalo (disfagia de condução)
2) Regurgitação, halitose
3) Perda de peso

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5
Q

Síndrome disfágica: abordagem inicial

A

Esofagografia baritada

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6
Q

Acalásia: definição

A

Déficit de relaxamento fisiológico do EEI + graus moderados de hipertonia do EEI → peristalse anormal do esôfago

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7
Q

Verdadeiro ou falso: acalásia é fator de risco para carcinoma escamoso do esôfago

A

Verdadeiro

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8
Q

Acalásia: etiologia (2)

A

1) Primária → idiopática (mais comum)
2) Secundária → doença de Chagas

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9
Q

Acalásia: fisiopatologia

A

Destruição do plexo de Auerbach

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10
Q

Acalásia: diagnóstico (3)

A

1) Esofagografia baritada (exame inicial)
2) Endoscopia (afastar câncer)
3) Esofagomanometria (padrão-ouro)

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11
Q

Acalásia: tratamento (4)

A

Classificação Mascarenhas / Rezende
1) Esôfago normal < 4 cm → nitrato, nifedipina/botox
2) Esôfago discinético 4-7 cm → dilatação endoscópica
3) Megaesôfago 7-10 cm → cardiomiotomia a Heller ± fundoplicatura
4) Dolicomegaesôfago > 10 cm → esofagectomia

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12
Q

Acalásia: classificação de Chicago (3)

A
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13
Q

Espasmo esofagiano difuso: definição

A

Distúrbio da motilidade esofágica, no qual o peristaltismo normal é substituído por intensas contrações não propulsivas fásicas

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14
Q

Verdadeiro ou falso: o espasmo esofagiano difuso é mais comum que a acalásia

A

Falso

Acalásia é 5x mais frequente

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15
Q

Espasmo esofagiano difuso: quadro clínico (2)

A

1) Disfagia
2) Dor precordial

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16
Q

Espasmo esofagiano difuso: diagnóstico (2)

A

1) Esofagografia baritada → “esôfago em saca rolhas”
2) Esofagomanometria + teste provocativo (betanecol)

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17
Q

Esofagomanometria evidenciando pressão > 400mmHg

A

Esôfago em quebra-nozes

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18
Q

Espasmo esofagiano difuso: tratamento (3)

A

1) Ansiolíticos/nitrato/nifedipino
2) Toxina botulínica
3) Esofagomiotomia

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19
Q

Divertículo esofágico mais comum

A

Divertículo de Zenker

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20
Q

Divertículo de Zenker: paciente típico

A

Idoso

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21
Q

Divertículo de Zenker: fisiopatologia

A

Hipertonia do esfincter esofagiano superior → hipertonia do cricofaringeo

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22
Q

O divertículo de Zenker se anuncia através do

A

Triângulo de Kilian

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23
Q

Verdadeiro ou falso: o divertículo de Zenker é um divertículo verdadeiro

A

Falso

O divertículo de Zenker é um divertículo por pulsão (falso → só tem mucosa e submucosa)

24
Q

Divertículo de Zenker: quadro clínico (3)

A

1) Disfagia
2) Halitose
3) Massa palpável (alívio com compressão)

25
Divertículo de Zenker: diagnóstico
Esofagografia baritada
26
Divertículo de Zenker: tratamento (3)
* < 2 cm → miotomia * 2-3 cm → miotomia + pexia (fixar) ou ectomia (retirar) * > 3 cm → miotomia + diverticulotomia
27
Anel de Schatzki: definição
Estreitamento laminar do corpo do esôfago
28
Anel de Schatzki: quadro clínico
Disfagia intermitente associada a grandes pedaços de alimento
29
Anel de Schatzki: tratamento
Dilatação endoscópica
30
Qual o melhor tratamento para acalásia ## Footnote Se não informar o tamanho
Cardiomiotomia + fundoplicatura
31
Disfagia de condução + alergia
Esofagite eosinofílica (fazer EDA)
32
Locais anatômicos de estreitamento do esôfago (3)
1) Constrição pelo músculo cricofaríngeo 2) Constrição broncoaórtica 3) Constrição diafragmática
33
Tipos de ondas peristálticas no esôfago (3)
1) Ondas primárias → progressivas, responsáveis pela condução do bolo alimentar 2) Ondas secundárias → progressivas, geradas a partir da distensão ou irritação do esôfago 3) Ondas terciárias → não progressivas, patológicas, representam contrações descoordenadas da musculatura lisa
34
Para o EEI ser competente, o que é necessário (2)
1) 5 cm de extensão 2) 15-32 mmHg de pressão
35
Câncer de esôfago: tipos e locais mais comuns (2)
1) Carcinoma escamoso → esôfago proximal 2) Adenocarcinoma → esôfago distal
36
Tipo de câncer de esôfago mais comum no Brasil
Carcinoma escamoso
37
Carcinoma escamoso: fatores de risco (2)
1) Hábitos de vida * Tabagismo * Etilismo * Ingestão de alimentos muito quentes * HPV 2) Doenças do esôfago * Acalásia * Síndrome de Plummer-Vinson
38
Adenocarcinoma de esôfago: fatores de risco (4)
1) DRGE → adenocarcinoma é derivado do epitélio de Barrett 2) Tabagismo 3) Obesidade 4) Alendronatos
39
Verdadeiro ou falso: o etilismo é considerado um fator de risco para o adenocarcinoma de esôfago
Falso Parece inclusive ser protetor
40
Câncer de esôfago: quadro clínico (4)
1) Disfagia + perda de peso 2) Rouquidão (envolvimento do nervo laríngeo recorrente) 3) Icterícia (infiltração hepática metastática) 4) Dispneia (infiltração pulmonar metastática)
41
Câncer de esôfago: diagnóstico
1) Esofagografia baritada →sinal da maçã mordida 2) EDA + biópsia
42
Estadiamento T no câncer de esôfago (6)
* T1a → mucosa * T1b → submucosa * T2 → muscular * T3 → adventícia * T4a → adjacentes ressecáveis * T4b → adjacentes irressecáveis
43
Câncer de esôfago: tratamento (3)
1) Até T1a → mucosectomia 2) > T1b → QT + RT neoadjuvantes ± esofagectomia 3) T4b ou M1 → paliação
44
Câncer de esôfago precoce: definição
Acomete até a submucosa (T1a ou T1b)
45
Hérnia de hiato mais comum
Tipo I
46
Verdadeiro ou falso: a maioria das rupturas esofágicas espontâneas ocorre no terço proximal do esôfago
Falso A maioria das rupturas esofágicas espontâneas ocorre no terço **distal** do esôfago
47
Verdadeiro ou falso: a disfagia resultante do AVE tende a melhorar espontaneamente nas semanas subsequentes ao evento
Verdadeiro
48
A técnica de esofagectomia com reconstrução de trânsito com anastomose gastroesofágica intratorácica denomina-se
Técnica de Ivor-Lewis
49
Um paciente queixa-se de pirose e disfagia. Como antecedentes, refere rinite alérgica. Qual exame seria fundamental para o diagnóstico
EDA com biópsia do esôfago (descartar esofagite eosinofílica)
50
Câncer esofágico: classificação de Siewert (3)
1) Esôfago distal até JEG (adenocarcinoma distal) 2) In situ na JEG (carcinoma de cárdia verdadeiro) 3) Tumores estomacais que se estendem até a JEG (carcinomas gástricos sub-cárdicos)
51
Verdadeiro ou falso: TC de tórax apresenta acurácia maior que USG endoscópico para identificação de câncer esofágico localmente avançado
Falso
52
Tumor benigno mais comum do esôfago
Leiomioma
53
Tipos de divertículos (2)
1) Divertículos falsos ou de pulsão 2) Divertículos verdadeiros ou de tração
54
Divertículos falsos ou de pulsão: conceito
Surgem no contexto de elevação pressórica no lúmen do órgão (ex: divertículo de Zenker)
55
Divertículos verdadeiros ou de tração: conceito
Surgem, na maioria das vezes, no corpo esofágico, por conta de processos inflamatórios ou fibróticos extraesofágicos, que acabam retraindo a camada muscular do esôfago