GAS 03 - Pancreatite Aguda e Crônica Flashcards

(92 cards)

1
Q

Pancreatite aguda: etiologia (2)

A

1) Litíase biliar
2) Álcool

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2
Q

Sinal de Cullen

A

Equimose periumbilical

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3
Q

Sinal de Grey-Turner

A

Equimose em flancos

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4
Q

Sinal de Fox

A

Equimose em base do pênis

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5
Q

Pancreatite aguda: diagnóstico (3)

A

1) Dor abdominal sugestiva (“em barra/faixa”)

2) Aumento de 3x ou mais no nível sérico das enzimas
* Amilase (volta ao normal em 3-6 dias)
* Lipase (volta ao normal em 7-8 dias)

3) Imagem característica

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6
Q

Pancreatite aguda: quais exames de imagem pedir (2)

A

1) USG (pedir primeiro → identificar litíase)
2) TC com contraste (pedir depois de 48-72h → identificar complicações)

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7
Q

Se suspeita de microlitíase, pedir:

A

USG endoscópica

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8
Q

Classificação da TC na pancreatite aguda (2)

A

1) Edematosa → captação homogênea (+ comum → 80% dos casos)
2) Necrosante → captação heterogênea

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9
Q

Critérios de Ranson (11)

A

LEGAL - FECHOU

Ranson ≥ 3 → prognóstico ruim

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10
Q

Tratamento pancreatite aguda (2)

A

1) Hidratação e controle de eletrólitos
2) Analgesia com opióides

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11
Q

Quando reiniciar a dieta na pancreatite aguda

A

Quando sentir fome

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12
Q

Por qual via reiniciar a dieta

A

Preferir via oral

Se não puder oral → enteral
Se não puder enteral → parenteral

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13
Q

Tratamento da pancreatite biliar (2)

A

1) Pancreatite biliar leve → colecistectomia por video na mesma internação
2) Pancreatite biliar grave ± colangite
* Papilotomia via endoscópica imediata
* Depois de 6 semanas → colecistectomia

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14
Q

Complicações locais da pancreatite aguda (8)

A
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15
Q

Complicação mais comum da pancreatite aguda

A

Pseudocisto

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16
Q

Tratamento complicações (8)

A

1) Coleção fluida → acompanhamento
2) Coleção fluida infectada → punção + ATB
3) Necrose → acompanhamento
4) Necrose infectada → punção + ATB + necrosectomia
5) Pseudocisto → acompanhamento / drenagem endoscópica
6) Pseudocisto infectado → punção + ATB
7) WON → acompanhamento / drenagem endoscópica
8) WON Infectado → punção + ATB + necrosectomia

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17
Q

Pancreatite aguda: quando dar alta

A

Ausência de dor

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18
Q

Pancreatite aguda: classificação de Balthazar (5)

A
  • A → normal
  • B → aumento local ou difuso do pâncreas
  • C → aumento local ou difuso do pâncreas com inflamação peripancreática
  • D → coleção única
  • E → duas ou mais coleções
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19
Q

Pancreatite crônica: causa mais comum

A

Álcool

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20
Q

Pancreatite crônica: quadro clínico (3)

A

1) Dor abdominal (após alimentação ou libação alcóolica)
2) Esteatorreia
3) DM

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21
Q

Pancreatite crônica: tratamento (5)

A

1) Todos → parar de beber e de ingerir gorduras
2) Dor abdominal → analgesia
3) Esteatorreia → fracionar refeições + enzima pancreática
4) Diabetes → metformina +/- insulina
5) Casos refratários → esfincterotomia (CPRE) ou cirurgia (Puestow)

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22
Q

Descrever as estruturas abaixo (12)

A

1) Ducto hepático direito
2) Ducto hepático esquerdo
3) Artéria hepática esquerda
4) Veia hepática
5) Artéria gastroduodenal
6) Artéria hepática comum
7) Pâncreas
8) Ducto pancreático
9) Colédoco
10) Artéria cística
11) Fígado
12) Vesícula biliar

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23
Q

Estruturas do Triângulo de Calot e qual a sua importância

A

1) Borda hepática
2) Ducto cístico
3) Ducto hepático comum

Dentro do triângulo de Calot passa a artéria cística (ramo da artéria hepática direita

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24
Q

O ducto hepático esquerdo drena o (1), enquanto o ducto hepático direito drena o (2)

A

1) Hemi-fígado esquerdo (segmentos 2, 3 e 4)
2) Hemi-fígado direito

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25
As veias supra-hepáticas drenam na
Veia cava inferior
26
Marco anatômico que divide o fígado em hemi-fígado direito e esquerdo
Veia hepática média
27
Indicações de tratamento cirúrgico na colelitíase assintomática (6)
1) V esícula em porcelana 2) P ólipos > 1cm ou associados a cálculos 3) C irurgia bariátrica 4) A nemia hemolítica 5) G randes cálculos (> 3cm) 6) A nomalia congênita ## Footnote Vou Parar de CAGA
28
Verdadeiro ou falso: pólipos vesicais geram sombra acústica posterior
Falso Pólipos vesicais NÃO geram sombra acústica posterior
29
Colecistite: fisiopatologia
Obstrução do ponto cístico
30
Colecistite: quadro clínico (3)
1) Dor > 6 horas 2) Febre 3) Sinal de Murphy positivo
31
Sinal de Murphy
Interrupção súbita de uma inspiração profunda durante a palpação do ponto cístico
32
Colecistite: diagnóstico (2)
1) USG → cálculo impactado, paredes espessadas (> 3mm) 2) Cintilografia biliar (padrão-ouro)
33
Colecistite: classificação de Tokyo (2)
1) Suspeita → 1 sinal local + 1 sinal inflamatório 2) Confirmação → 1 sinal local + 1 sinal sistêmico + imagem confirmatória
34
Colecistite: classificação de GRAVIDADE de Tokyo (3)
* Tokyo III (grave) → disfunção orgânica → colecistostomia * Tokyo II (moderado) → leucocitose, quadro arrastado, massa ou complicação local * Tokyo III (leve) → não preenche critérios acima
35
Colecistite: tratamento (2)
1) ATB 2) CVL precoce (ideal < 72h) ## Footnote Colecistostomia se paciente muito grave (não tolera cirurgia)
36
Colecistite alitiásica é mais comum em pacientes
Graves, internados em UTI
37
Síndrome de Mirizzi: definição
Compressão do ducto hepático comum por cálculo impactado no infundíbulo ou ducto cístico
38
Síndrome de Mirizzi: clínica (2)
Colecistite + icterícia
39
Síndrome de Mirizzi: Classificação de Csendes (6)
* Tipo I → obstrução extrínseca do ducto hepático * Tipo II → fístula COLECISTOBILIAR que pega 1/3 do ducto hepático * Tipo III → fístula COLECISTOBILIAR que pega 2/3 do ducto hepático * Tipo IV → fístula COLECISTOBILIAR que pega todo o ducto hepático * Tipo Va → fístula COLECISTOENTÉRICA SEM íleo biliar * Tipo Vb → fístula COLECISTOENTÉRICA COM íleo biliar
40
Coledocolitíase: classificação (2)
1) Coledocolitíase primária → surge no colédoco 2) Coledocolitíase secundária → vai para o colédoco (principal)
41
Coledocolitíase: quadro clínico (3)
1) Na maioria das vezes assintomático 2) Principal sintoma → **icterícia flutuante** 3) Vesícula impalpável (atrofiada)
42
Coledocolitíase: diagnóstico (3)
1) USG → primeiro exame a ser pedido (avalia dilatação e cálculos) 2) CPRM → estudo da via biliar 3) CPRE → confirma diagnóstico e trata
43
Coledocolitíase: tratamento (2)
1) Se descoberta antes da CVL → CPRE 2) Se descoberta durante a CVL → exploração cirúrgica
44
Tratamento se colédoco > 2cm, > 6 cálculos, cálculos intra-hepáticos ou coledocolitíase primária
Derivação biliodigestiva
45
Colangite: definição
Infecção bacteriana das vias biliares
46
Colangite: principal causa
Coledocolitíase
47
Colangite: principal agente etiológico
*E. coli*
48
Colangite: quadro clínico (2)
1) Quadro leve/moderado → tríade de Charcot (febre + icterícia + dor abdominal) 2) Quadro grave (sepse) → pêntade de Reynolds (tríade de Charcot + hipotensão + RNC)
49
Colangite: tratamento (2)
1) Quadro leve/moderado → ATB + drenagem eletiva das vias biliares 2) Quadro grave → ATB + drenagem urgente das vias biliares
50
Colangite biliar primária x colangite esclerosante primária Local: Paciente típico: Associação: Anticorpo:
51
Quando operar pólipo de vesícula biliar (4)
1) Sintomáticos 2) > 10mm (> 8mm se colangite esclerosante primária) 3) > 50 anos 4) Pólipo em crescimento
52
Verdadeiro ou falso: hormônios como secretina, colecistocinina e gastrina aumentam a secreção de bile
Verdadeiro
53
Verdadeiro ou falso: pacientes com cálculos maiores que 1cm têm risco aumentado de câncer de vesícula e devem ser operados
Falso Pacientes com cálculos maiores que 2,5-3cm têm risco aumentado de câncer de vesícula e devem ser operados
54
Verdadeiro ou falso: elevações dos níveis de TGP superior a 3 vezes o valor de referência sugere cálculo biliar como causa da pancreatite
Verdadeiro
55
Verdadeiro ou falso: após 48h de pancreatite aguda, a lipase é a enzima mais sensível para diagnóstico
Verdadeiro A amilase aumenta nas primeiras 2-12h e permanece alta por cerca de 3-5 dias, enquanto a lipase aumenta após cerca de 4 horas do início do quadro e permanece alta por 7-10 dias
56
Verdadeiro ou falso: as amilases pancreática e salivar são moléculas idênticas
Falso
57
Durante uma cirurgia de abordagem para ressecção da cabeça do pâncreas, qual das estruturas vasculares a seguir está presente nessa região e é de suma importância, devendo ser PRESERVADA
Artéria mesentérica superior
58
Tratamento menos invasivo para um pseudocisto pancreático
Drenagem transgástrica via endoscópica
59
Principal indicação cirúrgica na pancreatite crônica
Dor refratária ao tratamento medicamentoso
60
Verdadeiro ou falso: para ser feita mais rapidamente, a CPRM pode ser feita sem contraste
Verdadeiro
61
Verdadeiro ou falso: não se recomenda realizar colecistectomia videolaparoscópica em paciente diabética e obesa
Falso
62
Verdadeiro ou falso: a USG de abdome tem grande valor na avaliação das vias biliares e do pâncreas, na estratificação da PA e na detecção de necrose pancreática
Falso A USG tem papel limitado na PA
63
Achado tipico da doença do IGG4
Pâncreas em salsicha
64
Pode-se afirmar que a tromboflebite migratória ocorre mais frequentemente na neoplasia do
Pâncreas
65
Paciente idoso, insulinodependente de difícil controle, com dor em hipocôndrio direito e tomografia evidenciando gás em vesícula biliar. Qual a hipótese diagnóstica?
Colecistite enfisematosa
66
Colecistite enfisematosa: agente etiológico mais comum
*Clostridium welchii*
67
Cálculos biliares pós colecistectomia: residuais ou primários? (2)
* Até 2 anos da colecistectomia → residual * Depois de 2 anos da colecistectomia → primário
68
Principais fatores de risco para o colangiocarcinoma (4)
1) Colangite esclerosante primária 2) Colangite piogênica recorrente 3) Cisto de colédoco 4) Cirrose
69
Paciente com quadro de icterícia colestática, perda de peso e vesícula murcha, qual a principal hipótese diagnóstica?
Tumor de Klatskin (colangiocarcinoma)
70
Verdadeiro ou falso: fatores como PaO2, LDH e TGP são avaliados após 48h nos critérios de Ranson
Falso Fatores como PaO2, LDH e **TGO** são avaliados após 48h nos critérios de Ranson
71
O quadro de diarreia aquosa, hipopotassemia e acloridria é conhecido por:
Síndrome de Werner-Morrison (ou VIPoma)
72
Tumores hepáticos: conceito de *wash-out*
Todo tumor que na fase arterial fica hiperdenso e que na fase portal fica hipodenso
73
Tumor hepático mais comum
Hemangioma
74
2° tumor hepático mais comum
Hiperplasia nodular focal
75
Hemangioma: paciente típico
Mulher
76
Hiperplasia nodular focal: paciente típico
Mulher
77
Adenoma: paciente típico
Mulher jovem
78
Aspecto do hemangioma na TC trifásica
Captação periférica
79
Aspecto do HNF na TC trifásica
Cicatriz central
80
Aspecto do adenoma na TC trifásica
Hipercaptação heterogênea
81
Hemangioma: conduta
Acompanhar
82
HNF: conduta
Acompanhar
83
Adenoma: conduta (2)
* < 5 → suspender ACO * > 5 → cirurgia
84
Tumor hepático maligno mais comum
Metástases hepáticas
85
Tumor hepático primário maligno mais comum
Carcinoma hepatocelular
86
Carcinoma hepatocelular: diagnóstico
*Wash-out* na TC dinâmica (+/- alfafetoproteína)
87
Critérios de Milão (2)
Lesão única < 5cm OU Até 3 lesões < 3 cm
88
CHC: tratamento se paciente Child A
Hepatectomia | Child A → A guenta cirurgia
89
CHC: tratamento se paciente não é Child A e preenche os critérios de Milão
Vai pra fila de transplante
90
CHC: tratamento se paciente não é Child A e não preenche os critérios de Milão
Paliação
91
Metástase hepática: diagnóstico
TC trifásica → múltiplos nódulos hipocaptantes
92
Tratamento se metástases hepáticas em cânceres colorretais e tumores neuroendócrinos
Metastasectomia