Gastro 3 Flashcards

(70 cards)

1
Q

Qual órgão tem uma relação íntima com a cabeça do pâncreas e qual vascularização é compartilhada? Qual a importância desta íntima relação em um câncer de cabeça de pâncreas?

A

O duodeno.

  • Compartilham a vascularização: artérias do tronco celíaco e artéria mesentérica superior. Quando há invasão do tumor superior a 180 graus da circunferências destes vasos, é irressecável.
  • No câncer de cabeça de pâncreas, o duodeno precisa ser retirado um juntamente.
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2
Q

Qual órgão tem uma relação íntima com a cauda do pâncreas?

A

O baço.

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3
Q

O pâncreas tem íntima relação com qual via?

A

Via biliar.

  • Para o colédoco desembocar no duodeno, ele penetra na cabeça pancreática. O ducto pancreático principal (Wirsung) desemboca juntamente ao colédoco na segunda porção do duodeno.
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4
Q

Quais são as principais etiologias de pancreatite aguda?

A

1. Litíase biliar: é a mais comum de todas.
2. Álcool.
3. Hipertrigliceridemia > 1000, drogas.

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5
Q

Qual é a clínica de pancreatite aguda?

A

Dor abdominal alta + irradiação para dorso + vômitos!

  • Sinal de Cullen: equimose periumbilical.
  • Sinal de Grey-Turner: equimose nos flancos.
  • Sinal de Fox: equimose na base do pênis.

OBS: estes sinais não são patognomônicos, acontecem em hemorragia retroperitoneal e indicam gravidade na pancreatite aguda.

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6
Q

Como é feito o diagnóstico de pancreatite aguda?

A

2 dos 3 critérios seguintes:

- Clínica sugestiva: história de litíase biliar, alcoólatra, hipertrigliceridemia, dor epimesogástrica e irradiação para dorso.
- Aumento de amilase e lipase (> 3x).
- Imagem sugestiva.

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7
Q

Cite as características da amilase e da lipase.

A
  • Amilase: volta ao normal mais rápido.
  • Lipase: é a mais específica, porém pode permanecer positiva por 10 - 14 dias.

NÃO INDICAM GRAVIDADE OU PROGNÓSTICO!

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8
Q

Quais exames de imagem podemos utilizar na pancreatite aguda?

A

1. Primeiro exame: USG de vias biliares –> utilizamos para encontrar litíase biliar (pedras grandes não causam pancreatite aguda, tem que ser < 5 - 8mm).
2. Principal exame: TC com contraste –> diferencia pancreatite edematosa/intersticial de necrosante, deve ser solicitada ≥ 72h ou IMEDIATA se GRAVE ou PIORANDO ou DÚVIDA.
3. Suspeita de microlitíase: USG endoscópica –> principalmente em pacientes com pancreatite aguda de repetição e os exames clássicos não mostram litíase biliar.

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9
Q

Como é classificada a pancreatite aguda?

A
  • Edematosa/intersticial: captação homogênea do contraste, mais comum (80%), autolimitada.
  • Necrosante: captação heterogênea do contraste, área cinza dentro da necrose (gordura), área preta dentro da necrose (gás = infecção, pior prognóstico).
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10
Q

Como é classificado o prognóstico da pancreatite aguda pelos critérios de Ranson?

A

RANSON ≥ 3 = PIOR PROGNÓSTICO!

Inicial (Legal):
- LDH.
- Enzima hepática (TGO).
- Glicemia.
- Anos.
- Leucocitose.

48 horas (Fechou):
- Fluidos.
- Excesso de bases (BE).
- Cálcio.
- Hematócrito..
- Oxigênio.
- Ureia.

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11
Q

Quem NÃO faz parte do RANSON e é cobrado em prova classicamente?

A
  • TGP.
  • Amilase/lipase.
  • Bilirrubinas.
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12
Q

Como é a classificação de Balthazar - critérios tomográficos de gravidade (Morfologia do pâncreas)?

A
  • Grau A: normal.
  • Grau B: aumento volumétrico (focal ou difuso).
  • Grau C: inflamação peripancreática.
  • Grau D: coleção líquida única.
  • Grau E: duas ou mais coleções ou presença de gás.
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13
Q

Como é a classificação prognóstica de APACHE-2 para pancreatite aguda?

A

APACHE-2 ≥ 8 = PROGNÓSTICO RUIM!

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14
Q

Quais são os critérios de Atlanta para o prognóstico de Pancreatite Aguda?

A

Leve (80 - 90%):
- Não tem falência orgânica/complicações locais ou sistêmicas.

Moderada:
- Falência orgânica transitória (< 48 horas) +/- complicações (paciente desidratado, oligoanúrico, dispneico).

Grave:
- Falência orgânica persistente.

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15
Q

Qual é o tratamento da pancreatite aguda?

A

Medidas iniciais:
- Internação.
- Dieta zero por período curto.
- Hidratação com RL e controle eletrolítico (cálcio pode cair.
- Analgesia.
- Cuidado com a queda de cálcio: necrose sequestra cálcio.

Reiniciando a dieta:
- Preferir VO: dentro de 24 - 72h se PA leve.
- Cateter nasogástrico/nasojejunal: se não tolerar VO
- Nutrição parenteral: se não tolerou as outras

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16
Q

O que fazer de tratamento na pancreatite biliar em duas situações?

  • Pancreatite biliar (cálculo foi embora).
  • Pancreatite biliar (colangite ou obstrução/ BT > 4).
A
  • Pancreatite biliar (cálculo foi embora): colecistectomia videolaparoscópica antes da alta.
  • Pancreatite biliar (colangite/obstrução/BT > 4): CPRE + papilotomia endoscópica “agora” + CVL “depois”.
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17
Q

Quais são as possíveis complicações precoces (< 4 semanas) da pancreatite?

A
  • Edematosa: coleção fluida aguda peripancreática.
  • Necrosante: coleção necrosante aguda intra e/ou extrapancreática.
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18
Q

Quais são as possíveis complicações tardias (> 4 semanas) da pancreatite?

A
  • Edematosa: pseudocisto pancreático.
  • Necrosante: WON (Wall of necrosis) - necrose “emparedada”.
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19
Q

Quando as complicações da pancreatite aguda são tratadas?

A

Quando as complicações complicam!

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20
Q

Quando se trata o pseudocisto e como?

A

Se trata quando:
- Compressão de estruturas (estômago): plenitude pós prandial, náuseas, vômitos, anorexia.
- Ruptura: ascite, hemorragia.

Abordagem = drenagem endoscópica.

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21
Q

Quando se trata a necrose e como?

A
  • Infecção: iniciar imipeném –> não resolveu –> drenagem endoscópica/percutânea (quando não está encapsulada) –> não resolveu –> necrosectotomia (operar 3 - 4 semanas após início do quadro).
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22
Q

Quais são as etiologias mais comuns de pancreatite crônica?

A
  1. Álcool.
  2. Fibrose cística (crianças).
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23
Q

Qual é a clínica da pancreatite crônica?

A
  • Dor abdominal.
  • Esteatorreia.
  • Diabetes mellitus.

A agressão crônica gera uma calficicação pancreática, gerando dor ao contrair.

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24
Q

Como é feito o diagnóstico de pancreatite crônica?

A

Clínica + imagem com calcificações!

OBS: Dx diferencial com câncer de pâncreas.

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25
Como é o tratamento da pancreatite crônica?
1. Fator causal: cessar etilismo/tabagismo. 2. Esteatorreia: fracionar refeições + IBP + enzimas pancreáticas. 3. Diabetes: hipoglicemiante oral +/- insulinoterapia. 4. Dor: analgesia escalonada. **5. Dor intratável: esfincterectomia ou CIRURGIA**.
26
Quais são as possíveis cirurgias na pancreatite crônica?
**FAZER CPRE ANTES para avaliar o calibre do ducto pancreático**. **Ducto pancreático dilatado (> 6 - 7mm)**: - Pancreatojejunostomia em Y de Roux = Puestow ou FREY (inclui a cabeça do pãncreas). - Explicação: a secreção não chega no intestino, então levamos o intestino até a secreção. **Ducto pancrático não dilatado (< 6 - 7mm)**: - Depende da localização da calcificação. - Cabeça: duodenopancreatectomia (Whipple modificada). - Corpo/cauda: pancreatectomia subtotal distal (CHILD).
27
Qual a possível complicação da pancreatite crônica?
**Trombose da veia esplênica**: - Hipertensão portal segmentar. - Esplenomegalia. - Varizes apenas no fungo gástrico. - **Conduta: esplenectomia**.
28
Qual é o fator de risco para câncer de pâncreas?
Tabagismo
29
Qual é a anatomopatologia do câncer de pâncreas?
Adenocarcinoma (80/90%): cabeça (70%).
30
Qual é a clínica de câncer de pâncreas?
- **Icterícia colestática verdínica progressiva**. - Sinal de Courvoisier-Terrier: vesícula indolor e palpável. - Perda ponderal. - Dor abdominal. - Linfonodo supraclavicular E.
31
Qual é o marcador tumoral do câncer de pâncreas e seu ponto de corte?
CA 19-9 (corte: 37).
32
Quais exames de imagem utilizamos para o câncer de pâncreas?
- USG endoscópico. - **TC**. - ColangioRM.
33
Em quem devemos fazer biópsia no câncer de pâncreas?
**INDICAÇÃO DE TERAPIA CURATIVA = NÃO FAZ BIÓPSIA** (pode deixar implantes metastáticos). - Transduodenal (USG-EDA). - Percutânea (TC/USG).
34
Como é o estadiamento do câncer de pâncreas?
**Saber quem é o paciente paliativo**: - T4 (invasão de artérias): tronco celíaco, hepática comum, mesentérica superior > 180° = PALIAÇÃO. - M1.
35
Como é feito o tratamento paliativo no câncer de pâncreas?
**1. Sem condição cirúrgica**: - STENTS em colédoco e/ou duodeno ("esgarça"). **2. Com condição cirúrgica**: - Coledocojejunostomia (derivação bíleodigestiva): diminui icterícia. - Gastrojejunostomia: diminui obstrução intestinal. - QT adjuvante. **Coledocojejunostomia +/- gastrojejunostomia + QT adjuvante**.
36
Como é feito o tratamento curativo no câncer de pâncreas (T3/N/M0)?
**QT neoadjuvante + CIRURGIAS**: - Tumor na cabeça : duodenopancreatectomia (Whipple). - Tumor no corpo/cauda: pancreatectomia subtotal distal (Child). **Cirurgia + linfadenectomi + QT adjuvante**.
37
Quais estruturas compõem o Triângulo de Calot?
- Borda hepática. - Ducto hepático comum. - Ducto cístico.
38
Como é a clínica da colelitíase?
**Maioria dos pacientes são ASSINTOMÁTICOS**. - Dor (cólica biliar): < 6h (obstrução transitória), geralmente associada a alimentações gordurosas
39
Como é feito o diagnóstico da colelitíase?
**Ultrassonografia**
40
Como é feito o tratamento da colelitíase e quando realizá-lo?
**Colecistectomia videolaparoscópica** - Sintomáticos. - Complicações prévias (pancreatite, colecistite). - Assintomáticos com: - **Cálculo > 3cm (> 2,5): podem gerar Síndrome de Mirizzi, colecistite, vesícula escleroatrófica, câncer de vesícula**. - Pólipos de risco (> 1cm, > 60 anos, **associado a cálculo**). - Vesícula em porcelana (calcificação da parede). - **Anemia hemolítica**: fator de risco para cálculo preto. - Pós operatório de bariátrica, transplante cardíaco.
41
O que é a colecistite aguda?
Inflamação por um cálculo obstruindo a vesícula
42
Qual é a clínica da colecistite aguda?
- Dor > 6 horas. - Febre. - **Sinal de Murphy**.
43
Como é feito o diagnóstico de colecistite aguda?
- Ultrassonografia: cálculo impactado, parede espessada (> 3mm). ** - Cintilografia biliar: exame padrão ouro** --> ausência de contraste na vesícula.
44
Como é o tratamento da colecistite aguda?
**Internação + antibioticoterapia + cirurgia**. - Colecistectomia videolaparoscópica: ideal < 72 horas (seguro até 7 dias). - Colecistostomia percutânea: para o paciente que não tolera CVL.
45
Como é feito o diagnóstico de colecistite aguda de acordo com os Critérios de Tokyo?
- A: Sinal de inflamação local --> Murphy, dor em QSD, massa. - B: Sinais de inflamação sistêmica --> febre, leucocitose, aumento de PCR. - C: achados no USG. **Suspeita diagnóstica = A + B. Confirmação diagnóstica = A + B + C**
46
Como é classificada a colecistite aguda de acordo com os Critérios de Tokyo?
- Grau 3 (grave): disfunção orgânica. - Grau 2 (moderada): sem achados + um dos achados: - Leucocitose > 18.000/mm³. - Massa palpável e dolorosa em QSD. - Evolução > 72 horas. - Sinal de complicação local. - Grau 1 (leve): ausência de critérios para moderada e grave.
47
Como é o tratamento da colecistite aguda de acordo com os critérios de Tokyo?
- Grau 1 (leve): CVL. - Grau 2 (moderada): CVL em centro especializado. - Grau 3 (grave): conservador até corração da disfunção. Após estabilizar CVL por cirurgião experiente e, se não estabilizar, colecistostomia.
48
O que é a colecistite aguda alitiásica e em quem ocorre principalmente?
Colecistite aguda sem presença de cálculo. - Pacientes graves, em jejum, NPT.
49
Qual a clínica da colecistite aguda alitiásica?
Igual da colecistite **CIT + febre + leucocitose = USG**
50
Como é feito o diagnóstico da colecistite aguda alitiásica?
- USG. - Tomografia. **Achados de colecistite aguda + gás intramural (ar na parede da vesícula)**
51
Como é o tratamento da colecistite aguda alitiásica?
- CVL. - **Colecistostomia (pacientes mais graves)**.
52
O que é a colecistite aguda enfisematosa e por qual bactéria geralmente é causada?
Presença de gás na parede da vesícula. - Clostridium.
53
Qual a clínica de colecistite aguda enfisematosa?
- Homem, 60 anos. - Diabetes mellitus. - Quadro mais grave.
54
Como é o diagnóstico de colecistite aguda enfisematosa?
**Tomografia é o grande exame**.
55
Como é o tratamento de colecistite aguda enfisematosa?
- CVL. - Colecistostomia (se não tolerar CVL).
56
O que é a Síndrome de Mirizzi?
Compressão do ducto hepático comum por um cálculo impactado no infundíbulo ou ducto cístico.
57
Qual é a clínica da Síndrome de Mirizzi?
Colecistite ("crônica") + icterícia (mais leve; progressiva e lenta)
58
Como é feito o diagnóstico de Síndrome de Mirizzi?
- **CPRE**. - Intraoperatório.
59
Como é a classificação de CSENDES e o TRATAMENTO da Síndrome de Mirizzi?
- Grau 1: sem fístula --> CVL. - Grau 2: fístula 1/3 circ. --> rafia + dreno de Kehr (garante a patência). - Grau 3: fístula 2/3 circ --> coledocoplastia. - Grau 4: fístula toda circ. --> coledocoplastia ou biliodigestiva. **Nível da classificação - 1**.
60
O que é a coledocolitíase? Diferencie o que é primária, secundária e seus respectivos tipos de cálculos.
Presença de cálculo no colédoco. - Primária (< 5%): cálculo formado no colédoco (cálculos castanhos - bilirrubinato de cálcio). - Secundária (> 90%): cálculo formado na vesícula (cálculos amarelos - colesterol).
61
Qual a clínica de coledocolitíase?
- Assintomáticos (50%). - **Icterícia flutuante/intermitente**: o cálculo se move de vez em quando, gerando escoamento da bile e melhora intermitente da icterícia. - **Vesícula não palpável**: geramnete é secundária, portanto estes pacientes tem vesícula biliar escleroatrófica.
62
Como é feito o diagnóstico de Coledocolitíase?
- 1° Passo: USG --> dilatação (> 5mm) e cálculos. - **ColangioRM --> confirma o diagnóstico**. - **CPRE (A MELHOR) --> confirma o diagnóstico e é terapêutica** (invasivo, só faz se alta probabilidade).
63
Como prever o risco de Coledocolitíase antes da CVL?
**Risco alto**: - USG identificando cálculo. - Colangite associada. - BT > 4mg/dl + colédoco dilatado na USG. - **Conduta: CPRE**. **Risco moderado**: - Alterações laboratoriais (enzimas canaliculares). - > 55 anos. - Colédoco dilatado - **Conduta: colangioRM** ou USG endoscópica. **Risco baixo**: - Nenhum. - **Conduta: CVL**.
64
Quando tratar a coledocolitíase?
**SEMPRE**. - Antes da CVL: CPRE (idealmente). - Durante a CVL: exploração cirúrgica ou CPRE.
65
Como diferenciar coledocolitíase residual de primária?
Pelo tempo. **- Residual: < 2 anos após CVL.**
66
O que é Colangite Aguda?
Infecção bacteriana das vias biliares! Precisa ter OBSTRUÇÃO + I NFECÇÃO
67
Como diferenciar Colangite Aguda de NÃO GRAVE X GRAVE (TÓXICA AGUDA/SUPURATIVA)? Qual o tratamento para cada uma delas?
**Não grave - Tríade de Charcot**: - Febre com calafrio + Icterícia + Dor abdominal (restrita às vias biliares). - **Tratamento: antibioticoterapia com resposta dramática** e drenagem eletiva das vias biliares. **Grave - Pêntade de Reynolds**: - Tríade de Charcot + Hipotensão + Rebaixamento do sensório (não restrito às vias biliares). - **Tratamento: antibioticoterapia + drenagem IMEDIATA das vias biliares**.
68
Quais são os critérios diagnósticos de Tokyo para Colangite Aguda?
- A: sinais de inflamação sistêmica --> febre, achados laboratoriais. - B: sinais de colestase --> icterícia, alteração da função hepática - C: imagem --> dilatação ou evidência de obstrução (cálculo, tumor, estenose). **Suspeita diagnóstica = A + B ou C. Diagnóstico = A + B + C**.
69
Como é o tratamento de Colangite Aguda de acordo com os critérios de Tokyo?
- Grau 1 (leve): antibioticoterapia (drenagem se refratário). - Grau 2 (moderado e grave): antibioticoterapia + drenagem de urgência. - Grau 3 (grave): antibioticoterapia + drenagem de urgência.
70
Como é classificada a Colangite Aguda de acordo com os critérios de Tokyo?
- Grau 3 (grave): disfunção orgânica. - Grau 2 (moderada): sem disfunção + 2 dos seguintes: - Leucócitos > 12.000/mm³ ou < 4.000/mm³. - Febre > 39°C. - Idade ≥ 75 anos. - Hiperbilirrubinemia: BT ≥ 5mg/dl. - Hipoalbuminemia. - Grau 1 (leve): ausência dos critérios.