Gastro - Síndrome Diarreica Flashcards

(138 cards)

1
Q

Classificação de diarreia de acordo com o mecanismo (5)

A

SIOGA

  • Secretória
  • Inflamatória
  • Osmótica
  • Gordurosa
  • Alteração da motilidade
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2
Q

GE virais Principais agentes em:

  1. Populaçção geral
  2. Adultos
  3. Crianças
A
  1. Rotavirus
  2. Norovírus (agente de Norwalk)
  3. Rotavírus
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3
Q

Quais as cepas de E. coli patogênicas? (5)

A
  • E. coli Enterotoxigênica (ETEC)
  • E. coli Enteropatogênica (EPEC)
  • E. coli Entero-Hemorrágica (EHEC)
  • E. coli Enteroinvasiva (EIEC)
  • E. coli enteroagregativa
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4
Q

ETEC

  1. Tipo de diarreia
A
  1. Diarreia volumosa, não invasiva
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5
Q

Tipo de E. coli associada a surto de diarreia em neonatais

A

EPEC

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6
Q

EHEC

  1. Tipo de diarreia
  2. Associação com:
  3. Forma de transmissão e toxina produzida
  4. Principal cepa
A
  1. Colite hemorrágica
  2. SHU entre 5 a 13 dias após a diarreia
  3. Transmitida por carnes malcozidas e sucos de frutas. Produz a toxina ‘shiga-like’.
  4. O157:H7
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7
Q

EIEC

  1. Tipo de diarreia
A
  1. Disenteria (invade a mucosa)
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8
Q

E. coli Enteroagregativa

  1. População acometida
A

Crianças e HIV +

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9
Q

Salmonella (Não typhi e não paratyphi)

  1. Transmissão
  2. Clínica
  3. Associada com:
  4. Tratamento
A
  1. Aves, leite, ovo
  2. Diarreia inespecífica
  3. Infecções à distância, como abcessos abdominais, SNC, pulmão, ossos (osteomielite nos falcêmicos), articulações e tecidos moles
  4. Ciprofloxacino se sinal de alarme
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10
Q

Shigella

  1. Forma de transmissão
  2. Tipo de Diarreia
  3. Associada com:
  4. Tratamento
A
  1. Alimentos e por contato direto
  2. Disenteria
  3. LEMBRAR DE ALTERAÇÕES DO SNC e SHU (toxina de Shiga). Também pode ter complicações intestinais e metabólicas
  4. Ciprofloxacino para todos os infectados!
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11
Q

Campylobacter

  1. A dor pode confundir com:
  2. Associação com:
A
  1. Apendicite (psudoapendicite)
  2. Sind de Guillain-Barré
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12
Q
  1. Bactérias relacionadas com crises convulsivas (3)
  2. Qual a mais associada com crise convulsiva?
A
  1. Campylobacter, Shigella e Salmonella
  2. Shigella
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13
Q

S. aureus

Características

A
  • Alimentos expostos em temperatura ambiente (lembrar de piquenique)
  • Sintomas se iniciam apenas algumas horas após ingestão dos alimentos
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14
Q

Cite 2 bacterias que podem causar quadro de Pseudoapendicite

A
  • Campylobacter
  • Yersinia pseudotuberculosis (adenite mesentérica)
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15
Q

Colite pseudomembranosa

  1. Agente etiológico
  2. Dx
  3. Tto
A
  1. Clostridium difficile (anaeróbio Gram +)
  2. Pesquisa das toxinas A e B nas fezes (de escolha)/ coprocultura (ruim por causa dos portadores assint.)/ PCR/ Colono (visualiza as pseudomembranas em apenas 50%)/ Teste de Amplificação de Ácidos nucleicos
  3. Vancomicina ou fidaxamicina por 10 dias. Se colite fulminante: Vancomicina + Metronidazol por 10-14 dias
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16
Q

Indicação de transplante de microbiota fecal na colite pseunomembranosa

A

Terceira recorrência em diante

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17
Q

Antibióticos mais relacionados com colite pseudomembranosa (3)

A
  • Clindamicina
  • Cefalosporinas
  • Quinolonas
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18
Q

Cepa do Clostridium difficile epidêmica associada à piora do padrão da doença

A

NAP-1/027

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19
Q

Cólera

  1. Agente
  2. Quadro clínico
  3. Principal reservatório
A
  1. Vibrio cholerae
  2. Diarreia aquosa muuuuito volumosa (desidratação), liquido cinza, turvo, sem bile, com flocos de muco, parece “água para lavar arroz”
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20
Q

Cólera

  1. Vacina e imunidade
  2. Profilaxia de contactantes
  3. Tratamento
A
  1. A vacina não é eficaz, tem pouco eficácia. E uma vez infectado, a imunidade dura apenas 6 meses, não confere imunidade pelo resto da vida
  2. Não é necessária
  3. Adultos: Doxiciclina/ Azitro/ Cipro

Crianças: Azitro/ eritromicina

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21
Q

Sinais de alarme nas diarreias agudas (9)

A
  • > 70 anos e imunocomprometidos
  • Uso recente de ATB
  • Desidratação
  • Febre => 38,5°
  • Disenteria
  • Não melhora após 48h
  • Surtos na comunidade
  • Valvas cardíacas ou proteses vasculares recente
  • Pacientes que serão hospitalizados
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22
Q

Exames complementares Diarreia aguda

A
  • Hemograma
  • Bioquimica seria (avaliar eletrolitos)
  • Exame das fezes
    • Leucósitos positivo>> diarreia invasiva
    • Lactoferrina positiva>> diarreia invasiva
    • Pesquisa de sangue oculto + >> diarreia invasiva
    • Coprocultura
    • Pesquisa das toxinas do C. difficile
    • Parasitologico de fezes
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23
Q

Se diarreia invasiva, pensar em infecção por (5):

A
  • Salmonella
  • Shigella
  • EIEC
  • Yersinia
  • Entamoeba histolytica
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24
Q
  1. Contraindicações antidiarreicos
  2. Antidiarreico de escolha
A
  1. Febre ou disenteria
  2. Loperamida
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25
A TRO é menos eficaz em qual tipo de diarreia?
Inflamatória
26
Tratamento
- Hidratação (venosa só se desidratação grave) - ATB se sinais de alarme - Aavaliar antidiarreico
27
Tratamento empírico diarreias agudas
- Quinolonas (Cipro ou levo) por 3-5 dias - Norfloxacino tem resultado pior e não deve ser a primeira linha
28
Se paciente Afebril + Dor abdominal + disenteria, pensar em:
EHEC - Lembrar de NÃO fazer ATB
29
Doença Celíaca (DC) 1. Definição 2. Genética 3. Fator predisponente
1. Reação imunomediada ao gluten, capaz de levar à lesão intestinal especialmente de delgado, má absorção e esteatorreia 2. HLA DQ2(mais comum) e DQ8. 100% dos portadores de DC possuem pelo menos 1 desses genes, mas nem todos portadores desses genes possuem doença celíaca 3. Precisa ter um fator predisponente para desencadear a doença. Ex: infecção por Rotavírus
30
Formas da DC (3)
- Clássica (crianças) - Atípica (adolescentes e adultos) - Assintomática
31
Doença Celíaca (DC) Forma clássica
- Diarreia crônica, distensão abdominal - alteração do desenvolvimento - Atrofia muscular (glúteo) - edema Crise celíaca (hemorragia, desidratação grave, hipopotassemia, tetania)
32
DC Forma atípica
- Manifestações digestivas em segundo plano - Manifestações extraintestinais da DC
33
DC Manifestações extraintestinais (8)
- Anemia (ferropriva ou megaloblástica) - Dist. psiquiátricos (depressão, paranoia) - Dist neurologicos (epilepsia, ataxia, miopatia) - Artrite - Osteoporose - Dermatite herpetiforme - Dist de reprodução - Atrofia de musculatura glútea
34
DC Principais condições associadas (8)
"8 Ds" - DERMATITE HERPETIFORME - Síndrome de Down - Deficiência de IgA - DM tipo I - Dç de tireoide - Dç Hepática - Dermatite atópica - Maior risco de Linfoma não Hodgkin e Adenocarcinoma de Jejuno
35
Padrão-ouro para dignóstico de DC
Biopsia de delgado
36
Doença Celíaca (DC) Diagnóstico
Anticorpos + biopsia de delgado (antes e depois do tratamento)
37
DC Anticorpos (3)
- Antitransglutaminase tecidual IgA (de escolha) - Antigliadina - Antiendomísio
38
DC Alterações na EDA e histologia (3)
- Atrofia de vilosidades - Infiltrado linfocitário - Hiperplasia de criptas
39
DC Tratamento
- Dieta sem Glúten (ex: trigo, centeio, cevada)
40
DC Critérios para avaliação da resposta ao tratamento (3)
- Melhora sintomática - Redução dos níveis de anticorpos - Melhora histológica (biopsia após 3-4 meses do inicio da dieta)
41
Doença de Whipple (DWh) 1. Agente etiológico 2. Quadro clínico
1. Tropheryma whipplei (Gram +) 2. Diarreia (tipo má absorção) + sintomas gerais (febre, baqueteamento digital, perda ponderal, linfadenopatia, uveíte) + SNC (demência, mioarritmia oculomastigatória e oculofacialesqueletica) + Endocardite + Artralgia migratória de grandes articulações ou aligoartrite crônica (normalmente são os primeiro sintomas)
42
Achados patognomônicos da Doença de Whipple (DWh)
- Mioarritmia oculomastigatória - Mioarritmia oculofacialesqueletica + paralisia do olhar vertical supranuclear
43
Diagnóstico da DWh
- Biopsia do intestino deslgado e/ou outros orgão acometidos - Sempre fazer PCR para T. Whipple no líquor para avaliar possível acometimento do SNC
44
Achado na Biopsia na DWh
- Presença de macrófagos PAS-positivos contendo pequenos bacilos característicos sugere a doença
45
Tratamento da DWh
- Primeiras duas semanas: Meropenem ou Ceftriaxone - Da segunda semana até completa 1 ano: SMZ/TMP
46
Intolerância à lactose 1. Local onde tem a lactase 2. Quadro clínico 3. Diagnóstico
1. Bordas em escova do delgado 2. Diarreia, dor abdominal, flatulencia, vômitos 3. Excreção respiratória de hidrogênio (melhor) e teste da absorção da lactose
47
Agente da Diarreia do Viajante
ETEC
48
Fator de Risco mais importante para Doença Inflamatória Intestinal (DII)
História familiar
49
Relação do tabagismo com a RCU e a Doença de Crohn
- Fotor de proteção na RCU - Fator de risco para Crohn
50
Faixa etária mais acometida pelas DII
- Entre 20-30 anos - Entre 60-80 anos
51
Características RCU (4)
- Restrita à mucosa (pega no máximo a submucosa, mas nunca a muscular) - Pega reto, ânus e nada mais - É contínua e ascendente - É possível encontrar o imite entre a mucosa doente e a mucosa normal
52
Características da Doença de Crohn
- Pode pegar qualquer local no TGI (baca ao ânus) - Transmural - Local mais comum: íleo terminal - Doença saltatória
53
Achados macroscópicos (EDA) na: 1. Doença de Crhon 2. RCU
1. Pedras de calçamento ou desenho de ladrilhos 2. Mucosa eritematosa, friável, edemaciada, presença de Pseudopólipos
54
Achados micoscópicos na: 1. Doença de Crohn 2. RCU
1. Granulomas não caseosos (patognomônico, mas pouco sensíve) 2. Criptite
55
RCU x Crohn 1. O sangramento é mais comum na: 2. O adenocarcinoma é mais associado com: 3. O abscesso é mais comum na: 4. Exame de escolha para abscesso
1. RCU 2. RCU 3. Crohn 4. Enterografia por RM
56
RCU x Crohn 1. Artrite é mais comum na: 2. Espondilite é mais comum na: 3. Sacroileíte
1. Crohn e indica atividade da doença 2. Crohn 3. Ambas igualmente
57
DII Manifestação dermatológica que indica atividade da doença
eritema nodoso
58
Definição eritema nodoso
Nódulos vermelhos, quentes e dolorosos de 1 a 5 cm, localizados preferencialmente nas faces anteriores das pernas, tornozelos, panturrilhas, coxas e braços
59
RCU x Crohn 1. Pioderma grangrenoso é mais comum na:
1. RCU
60
Manifestações oculares mais comuns das DII (3)
- Uveíte (que mais cai na prova) - Episclerite - Conjuntivite - RCU x Crohn: mesma frequencia nas duas
61
RCU x Crohn 1. Cálculos biliares 2. Colangite esclerosante 3. Nefrolitíase
1. Crohn 2. RCU 3. Crohn
62
Manifestações extraintestinais mais comuns na Dç de Crohn do que na RCU (3)
- Nefrolitíase - Cálculo biliar - Artrite
63
Manifestações extraintestinais mais comuns na RCU do que na Dç de Crohn (2)
- Colangite esclerosante - Pioderma gangrenoso
64
1. Principais marcadores sorológicos das DII 2. Como estão na Dç de Crohn? 3. Como estão na RCU?
1. p-ANCA e ASCA 2. ASCA + / p-ANCA - 3. ASCA - / p-ANCA + OBS: São muito específicos, porém pouco sensíveis, ou seja, qualquer outra combinação não exclui o diagnóstico
65
Preditores clínicos para evolução das DII (3)
- Uso precoce de corticoide - Presença de doença perianal no momento do diagnóstico - Diagnóstico antes do 40 anos
66
Exame de primeira linha para avaliação da Dç de Crohn suspeita e suas complicações
Enterografia por TC
67
Aminossalicilatos (5-ASA) 1. Ligados à sulfa 2. Não ligados a sulfa
1. Sulfassalazina (age apenas no cólon) 2. Mesalamina (agem em todo o trato digestivo)
68
Contraindicações uso do corticoide nas DII (2)
- Abscesso não drenados - doença fibroestenosante
69
Indução da remissão na Doença de Crohn leve a moderada
Indução da remissão \>\>\> Step up 1. Começa com aminossalicilato .Se tiver acometimento de delgado tem que usar os não ligados à sulfa, como Pentasa e Asacol. Se só tiver colite pode usar qualquer um. 2. ATB (cipro, rifaximina ou metronidazol) 3. Corticoide (preferencia por budesonida) 4. Imunomoduladores (azatioprina/mercaptopurina) e/ou biológicos (anti-TNF/anti-Integrina)
70
Tratamento de manutenção na Doença de Crohn leve a moderada
* Inicialmente tenta com o Aminossalicilatos (5-ASA) * Se não responder adiciona imunomodulador (azatioprina/mercaptopurina) e/ou biológicos (anti-TNF/anti-Integrina)
71
Tratamento de indução da remissão na Doença de Crohn moderada a grave
1. Biológicos (preferencialmente o anti-TNF) + imunomodulador \>\>\> "top down"
72
Tratamento de manutenção na Doença de Crohn moderada a grave
* Biológicos (preferencialmente o anti-TNF) + imunomodulador
73
Tratamento Doença de Crohn grave a fulminante
1. Manejar as complicações 2. Fazer ATB (cipro + metro OU amoxiclav) 3. Corticoide ou Biológico (se tiver fístula dar preferência ao biológico)
74
Tratamento de indução da remissão na RCU. Colite distal (leve):
1. Mesalamina retal 2. Se não responder adiciona corticoide retal ou 5-ASA 3. Se não responder pode usar corticoide oral ou biológico (anti-TNF/anti-Integrina)
75
Tratamento de manutenção na RCU. Colite distal
1. Se responde bem à remissão com doença leve\>\> Pode deixar sem medicação 2. Se é um paciente com recidivas frequentes usa mesalamina retal
76
Tratamento de indução da remissão na RCU. Colite leve a moderada
Normalmente tem colite até sigmoide proximal 1. Inicia com 5-ASA oral 2. Adiciona corticoide 3. Adiciona imunomodulador (azatioprina/mercaptopurina)
77
Tratamento de indução da remissão na RCU. Colite grave a fulminante (pancolite)
1. Medidas gerais (dieta zera + SNG em sifonagem + avaliar NPT) 2. ATB (cipro + metro OU amoxiclav) + Corticoide venoso 3. Se não responder\>\>\> biológico (anti-TNF) ou ciclosporina 4. Se não resolver ou sem melhora clínica por 48-72h ou se megacolon tóxico\>\>\> colectomia total
78
Tratamento de manutenção na RCU. Colite grave a fulminante (pancolite)
1. 5-ASA 2. Se duas ou mais recidivas em 1 ano\>\>\> imunomodulador
79
Indicações de cirurgia na RCU (4)
- Doença refratária ao tratamento clínico - Displasia ou carcinoma - Colite fulminante refratária e megacolon tóxico - Sangramento maciço
80
Cirurgia eletiva de escolha na RCU
Protocolectomia restauradora com IPAA (bolsa ileal)
81
1. Contraindicações da Protocolectomia restauradora com IPAA (bolsa ileal) (2) 2. Nesses casos, qual é a cirurgia de escolha?
1. Maior ou igual a 65 anos e incontinência fecal 2. Protocolectomia total com ileostomia permanente (cirurgia de Brooke)
82
Complicações da Protocolectomia restauradora com IPAA (bolsa ileal) (4)
- Bolsite (mais comum)\>\> Trata com hitratação + ATB (metro ou cipro) - Obstrução de delgado - Formação de abscesso pélvico - Como uma pequena parte da mucosa retal é preservada, pode inflamar e gerar neoplasias
83
Cirurgia de urgêngia de escolha na RCU
- Colectomia total à Hartmann + ileostomia
84
Indicações cirurgia de urgência na RCU
- Colite fulminante e megacolon tóxico sem melhora após 48-72h ou deterioração clínica Obs: Deterioração clínica: Aumento da circunferência abdominal e/ou colapso cardiovascular
85
Indicações de cirurgia na Doença de Crohn (7)
Só está indicada nas CROHNplicações - Obstrução (estenoplastia é uma opção) - Perfuração (raro, mais comum na RCU) - Abscesso - Hemorragia maciça - Megacolon tóxino - Cancer - Crianças com retardo de crescimento Obs: mesmo nas complicações, com excessão nos casos de sepse e hemorragia maciço, quase sempre deve-se tentar o tratamento clínico ou endoscópico antes da cirurgia (SEMPRE A ÚLTIMA OPÇÃO)
86
Cirurgia realizada na Dç de Crohn
Ressecção local com anastomose primária
87
Quando não é possível diferenciar RCU de Dç de Crohn, chamamos de:
Colite indeterminada
88
Síndrome do Intestino Irritável (SII) Quadro clínico
- Dor abdominal (alivia com a evacuação)+ Disturbio do ritmo intestinal + ausência de doença orgânica Obs: apesar de não ser uma doença invasiva, pode ter muco nas fezes
89
Critérios de Roma IV
* Obrigatório: Dor abdominal recorrente, acontecendo, em média, pelo menos um dia por semana nos últimos 3 meses, associada com dois ou mais dos seguintes Mais 2 dos seguintes: * Relação com defecação * Mudança na frequência da defecação * Mudança na forma (consistência nas fezes)
90
SII Faixa etária e grupos mais acometidos
- Mulheres de 30 à 50 anos - Doenças psiquiátricas
91
Tratamento não farmacológico para SII (5)
- Suspender medicações que podem interferir no ritmo intestinal (AINE, BCC, anticolinérgicos, antiácidos, psicotrópicos, antibióticos, laxantes) - Reduzir cefeina e alcool e colocar mais fibra na dieta - Tratar doenças psiquiátricas - Exercício físico - Psicoterapia
92
Tratamento farmacológico para SII
Stintomáticos - Antidiarreicos )loperamida e colestiramina) - Suplementos de fibra - Moduladores de serotonina Nos pacientes refratários \>\>\> Antidepressivos
93
Parasitas que fazem ciclo pulmonar (5)
SANTA ## Footnote - Strongyloides stercoralis - Ancylostoma duodenale - Necator americanos - Toxocara canis - Ascaris lumbricoides
94
Entamoeba hystolitica e Giardia Lamblia 1. Ciclo 2. Características 3. Diagnóstico 4. Tratamento
1. Cistos (ingestão) \>\>\> Trofozoítos (intestino) \>\>\> Cisto (fezes) 2. Unicelulares, não causam eosinofilia e 90% são assintomáticos 3. EPF (cistos) 4. ...nidazol (metro, sec, ti) ou Nitazoxanida
95
Diferenças entre Entamoeba hystolitica e Giardia Lamblia
E. hystolitica - Local: colon - Invasiva: disenteria, ameboma, abscessos (hepático sem icterícia) G. lamblia - Local: delgago - Não é invasiva, faz uma barreira física no delgado ("atapetamento") \>\>\> Má absorção
96
Protozoários comensais que não precisam ser tratados (3)
- Entamoeba coli - Iodoamoeba butschii - Endolimax nana
97
Helmintos 1. Ciclo 2. Características 3. Diagnóstico 4. Tratamento
1. Ovo (ingestão) \>\> Larva \>\> Verme (intestino) \>\> Ovo (fezes) 2. Transmissão fecal-oral/pele/carne. 3. EPF (ovos) 4. ...bendazol (Al/me/tia)
98
Ascaridíase 1. Agente 2. Quadro clínico
1. Ascaris lumbricoides 2. - Intestinal inespecífico - Sind de Loeffler - Cólica biliar, pancreatite - Subpclusão intestinal
99
Ascaridíase 1. Dx 2. Tratamento 3. Habitat
1. EPF (ovos) 2. ...bendazol - Se suboclusão intestinal fazer primeiro o suporte (SNG + hidratação) e usar piperazina + óleo mineral \>\>\> bendazol 3. Delgado
100
Toxocaríase 1. Agente 2. Hospedeiro 3. Quadro clínico 4. Habitat
1. Toxocara canis (larva migrans visceral) 2. Definitivo é o cachorro. O homem é hospedeiro acidental 3. Sind de Loeffler + eosinofilia intensa + Hepatoesplenomegalia e febre 4. Como o homem não é o hospedeiro definitivo, a larva vai pro pulmão e não consegue voltar para o intestino (não completa o ciclo).
101
Toxocaríase 1. Dx 2. Tratamento
1. Sorologia (Elisa) \>\> como ele não completa o ciclo de Loeffler não pode ser identificado no EPF 2. Albendazol com ou sem corticoide
102
Ancilostomíase 1. Agentes 2. Ciclo 3. Quadro clínico
1. Ancylostoma duodenale/ Necator americanus 2. Ovo (fezes) \>\> Solo (larvas filarioide "fura" e rabdoide) \>\> Pele \>\> Pulmão \>\> Verme (intestino) 3. Lesão cutânea + Sind de Loeffler + ANEMIA FERROPRIVA
103
Ancilostomíase 1. Habitat 2. Dx 3. Tratamento
1. Delgado 2. EPF 3. ..bendazol
104
Estongiloidíase 1. Agente 2. Ciclo 3. Quadro clínico
1. Strongyloides stercoralis 2. Lembrar da autoinfecção (ovo eclode nas fezes \>\> Larva rabdtoide \>\>larva filarioide (fura) \>\> intestino) 3. Sind de Loeffler + lesão cutânea + Autoinfestação (forma disseminada e sepse)
105
Estrongiloidíase 1. Dx 2. Tratamento
1. EPF com Baermann-Moraes (para identificar larva) 2. Ivermectina (de escolha) ou ...bendazol
106
Parasita prolapso retal
Trichuris trichiura (tricuríase)
107
Enterobíase 1. Agente 2. Quadro característico 3. Dx
1. Enterobius Vermiculares 2. Prurido anal e corrimento vaginal na infância 3. Fita gomada (Graham)
108
Corrimento vaginal na infância
Enterobíase
109
Parasitose prurido anal
Enterobíase
110
Parasitoses com lesão cutânea (2)
- Ancilostomíase - Estrongiloidíase
111
Parasitose anemia ferropriva
Ancilostomiase
112
Parasitose obstrução
Ascaridíase
113
Parasitose cólica biliar e pancreatite
Ascaridíase
114
Parasitose cujo Dx precisa ser feito com EPF com Baermman - Moraes devido à presença de larvas nas fezes
Estrongiloidíase
115
Parasitose cujo Dx é com sorologia
Toxocaríase
116
Parasitose cuja primeira opção de tratamento é a ivermectina
Estrongiloidíase
117
Bactéria associada a SHU
EHEC - O157:H7
118
Bactéria associada a alterações de SNC
Shigella
119
Bactéria associada à Sd de Guillain-Barré
Campylobacter jejuni
120
Bactéria associada à infecções à distância
Salmonella (não typhi e não paratyphi)
121
Sind Hemolítico-Urêmica
- Anemia hemolítica microangiopática - Plaquetopenia - Insuficiência renal
122
Sind. de Loeffler
- Tosse seca - Infiltrado pulmonar migratório - Eosinofilia
123
Local de absorção va Vit B12
- Íleo terminal
124
Espru tropical
Doença celíaca em moradores/viajantes de área tropical e que respondem a ATB (infecção?)
125
Melhor método para diagnóstico de Ancilostomíase
Método de Willis
126
Ciclo Esquistossomose
Sistema venoso msentérico \>\>\> postura de ovos no plexo venoso na junção sigmoide \>\>\> (1) ovos nas fezes, (2) orgão retidos na mucosa, (3) ovos que vão pra outros orgão (principalmente fígado, pulmão e SNC) \>\>\> ovos na água \>\>\> miracídio \>\>\> caramujo \>\>\> cercária \>\>\> penetração na pele de humanos
127
Agente etiológico Esquistossomose
Schistosoma mansoni
128
Febre de Katayama 1. Qual a parositose que causa? 2. Quadro clínico 3. Diagnóstico
1. Esquistossomose aguda 2. Febre alta, calafrios, sudorese etc + dermatite + polimicrolinfadenopatia + hepatoesplenomegalia + eosinofiia 3. Sorologia (não é detectado pelo EPF ainda)
129
Fibrose hepática que ocorre na esquistossomose
Fibrose de Symmers
130
Diagnóstico esquistossomose crônica
- Lutz e Kato-Katz - Biopsia da mucosa retal (também faz no após o tratamento)
131
Tratamento Esquistossomose
Praziquantel ou Oxaminique
132
Apendicectomia e tabadismo nas DII
- Protetores para RCU e fatores de risco para D. de Crohn
133
Cassificação da gravidade da D. de Crohn
- Leve a moderada: Tolera bem dieta oral, sem sinais de inflamação sistêmica e sem complicação ou perda de peso \> 10% - Moderada a grave: Sinais de inflamação sistêmica, não tolera bem dieta oral (vômitos), perda ponderal \> 10% ou anemia. Aqueles que tem leve a moderada e não respondem ao tratamento inicial Grave a fulminantes: Presença de complicações, sindrome consuptiva. Aqueles que não respondem ao TNF
134
Classificação de gravidade da RCU
- Leve: =\< 4 evacuações/dia, ausência de sinal de inflamação sistêmica, VHS normal - Moderada: \> 4 evacuações/dia, anemia leve e dor abdminal moderada. Sinais discretos de inflamação sistêmica. NÃO HÁ DESNUTRIÇÃO - Grave: =\> 6 evac/dia, dor abdominal intensa, inflamação sistêmica exuberante, hb \< 10,5 e VHS alta. EM GERAL HÁ DESNUTRIÇÃO
135
RCU Tratamento de Indução da remissão de acordo com a gravidade
**- Colite distal:** (1)Mesalamina retal/ (2) + corticoide retal ou 5-ASA oral/ (3)+ corticoide oral ou Biológico **- Colite leve a moderada:** (1)Derivado do 5-ASA/ (2) + Corticoide/ (3) Imunomodulador **- Colite grave a fulminante:** ATB + Corticoide IV/ (2) + Biológico (anti-TNF) ou Cicosporina ou cirurgia
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RCU Tratamento de manuntenção de acordo com a gravidade
**- Colite distal:** Sem medicação ou mesalamina retal **- Colite leve a moderada:** Não está bem especificado no livro e na aula, acredito que seja mesalamina retal - **Grave a fulminante:** (1) 5-ASA/ (2) + Imunomodulador se 2 recidivas em um ano
137
O que é a pelagra?
Deficiência de niacina (Vit B3)
138
3 D's da pelagra
- Demência - Diarreia - Dermatite (em areas fotoexpostas)