Reumato - Colagenoses Flashcards
(167 cards)
1
Q
Principais medicações associadas com LES farmacoinduzido
A
PHD
- Procainamida
- Hidralazina
- difenilidantoína
2
Q
Epidemiologia dos pacientes com LES
A
- Mulher negra em idade fértil
3
Q
Sistemas acometidos no LES brando
A
Pele + mucosas + articulações + serosas
4
Q
Sistemas acometidos no LES moderado
A
Brando + hematológico
5
Q
Sistemas acometidos no LES grave
A
Moderado + renal + neuro
6
Q
Como são classificadas as lesões de pele e mucosas do LES
A
- Específicas (agudas, subagudas e crônicas)
- Inespecíficas
7
Q
Lesões de pele e mucosas no LES
Lesões específicas agudas
A
- Rash malar
- Fotossensibilidade
- Lupus bolhoso
8
Q
Anticorpo associado a fotossensibilidade no LES
A
Anti-Ro (SSA)
9
Q
Lesões de pele e mucosas no LES
Lesões específicas Subagudas (Lúpus subagudo)
A
- Lesões eritematoanulares
- Lesões eritematosas e descamativas semelhantes à psoríase
- Eritema no dorso das falanges poupando os nós articulares (muito específico)
Obs: Normalmente o LES subagudo manifesta-se apenas com esse quadro de lesão dermatológica associado com sinais sistêmicos, como fraqueza e mialgia. Normalmente não atinge orgãos internos
10
Q
Anticorpo associado ao Lúpus subagudo
A
Anti-Ro (SSA)
11
Q
Quadro clássico do Lupus subagudo
A
- Lesões de pele
- Sintomas constitucionais (musculares)
- Anti-Ro +
12
Q
Lesões de pele e mucosas no LES
Lesões específicas crônicas (Lupus Discoide)
A
- Lesões discoides que surgem na face e no couro cabeludo e são caracterizadas por eritema, atrofia central, hiper ou hipopigmentação e hiperceratose.
- Ao contrário da forma subaguda, está associada com Lupus sistêmico e deixa sequelas, como alopecia irreversível
13
Q
Leões cutâneo-mucosas inespecíficas do LES
A
- Alopecia não discoide
- Vasculite cutânea
- Fenômeno de Raynoud
- Livedo reticular
- Telangiectasia
- Ulceras mucosas
- Lupus profundo (paniculite atrofiante)
14
Q
Qual a principal diferença da alopecia discoide da não discoide?
A
A não discoide é reversível com o tratamento da doenca
15
Q
Características da vasculite lúpica
A
- Lesões purpúricas/ petequiais ou urticariformes
- Nos casos mais graves podem surgir úlceras cutâneas e até necrose digital
- Pode apresentar nódulos subcutâneos
16
Q
Características das úlceras mucosas do LES
A
- INDOLORES
- Ocorrem no palato, lábios, septo nasal, vagina, etc
17
Q
Principais caracteristicas da artrite lúpica
A
- Migratória, durando no máximo 3 dias em cada articulação
- Pequenas articulações, apesar de poder atingir as grandes também
18
Q
Membranas serosas mais acometidas pelo LES
A
- Pleura e pericardio
19
Q
Causa e nome dado a deformidade articular do LES
A
- Artropatia de Jaccoud
- Se devem à doença tendinosa, e não a erosão articular como na AR
20
Q
Manifestação cardíaca mais comum do LES
A
Pericardite
21
Q
Manifestações pulmonares do LES
A
- Pleurite
- Pneumonite
- Fibrose pulmonar
- TEP
- Sind. do pulmão contraído
22
Q
Causas de TEP no LES
A
- SAAF
- Trombose de veia renal (principalmente na presença de nefrite lúpica classe V)
23
Q
Endocardite no LES
A
Endocardite de Libman-Sacks (ELS)
24
Q
Quais os pacientes com LES com maior risco de apresentar ELS
A
- Os que tem SAAF
25
Manifestações cardíacas do LES
- Pericardite
- Miocardite
- Endocardite de Libman-Sacks
26
Tipo de anemia mais comum no LES
Anemia de doença crônica
27
Tipos de anemia presentes no LES
- Anemia de Dç crônica
- Anemia hemolítica auto-imune
- Anemia carencial
- Anemia hemolítica microangiopática (relacionada às vasculites)
- Anemia induzida por drogas
- Anemia decorrente de DRC
28
Características da anemia hemolítica auto-imune do LES
- Por anticorpos quentes (IgG)
- Anticorpos se ligam à membrana das hemácias, estimulando fagocitose pelo baço
- Coombs direto +
29
Causa da plaquetopenia no LES
- PTI secundária (IgG contra antígenos da superfície plaquetária)
30
Qual a Sind formada por anemia hemolítica auto-imune + trombocitopenia auto-imune?
Sind. de Evans
31
Causa mais comum da Sind de Evans
LES
32
Qual a hemofilia associada ao LES?
- Hemofilia A adquirida
| - Anticorpo antifator VIII (via intrínseca)
33
Características da Hemofilia A no LES
- RNI normal e TTPA alargado
- A hemorragia não responde a PFC ou crioprecipitado, mas responde à administração do complexo protrombínico ativado (ativa a cascata direto na via comum)
34
Lesão esplênica patognomônica de LES
- Lesão em casca de cebola
35
Anticorpo associado com a nefrite lúpica
- Anti-DNA nativo (dupla-hélice)
Obs: Quanto mais grave e nefrite mais a chance dele ser positivo
36
Qual o único tipo de nefrite lúpica que tem complemento normal?
Classe V
37
Nefrite Lúpica Classe I
1. Nome
2. Características
3. Tratamento
- 1. Nefrite lúpica Mesangial mínima
- 2. Estágio inicial da lesão renal. Tem bom prognóstico. Geralmente não altera o EAS
- 3. Não está indicado o tratamento
38
Nefrite Lúpica Classe II
1. Nome
2. Características
3. Tratamento
- 1. Nefrite Lúpica Proliferativa Mesangial
- 2. Bom prognóstico. Geralmente pacientes assintomáticos, com proteinúria (<1g/24h), hematúria microscópica e cilindrúria. A função renal é normal.
- 3. Não está indicado o tratamento
39
Nefrite Lúpica Classe III (NL III)
1. Nome
2. Características
3. Tratamento
- 1. Nefrite Lúpica Proliferativa Focal
- 2. Geralmente apresentam proteinúria > 1g/24, algumas vezes em faixa nefrótica, associado a hematúria e HAS. Pode evoluir a qualquer momento para a classe IV
- Corticoide
40
Qual a forma mais grave de Nefrite Lúpica (NL)?
Classe IV (Nefrite Lúpica Proliferativa Difusa)
41
Diferença histológica entre a nefrite lúpica classe III e a classe IV
- Na classe III há acometimento < 50% dos glomérulos. Na classe IV é > 50%.
42
Nome da Nefrite Lúpica Classe IV (NL IV)
Nefrite Lúpica Proliferativa Difusa
43
Achados clínicos/laboratoriais da nefrite lúpica classe IV
- Proteinúria nefrótica
- Hematúria
- Cilindrúria
- HAS
- Insuficiência renal
- Anti-DNA positivo e complemento muito baixo
Obs: Mistura achados de SIND NEFRÍTICA E NEFRÓTICA
44
Tratamento da NL IV
- Prednisona 1mg/kg/dia + ciclofosfamida em pulsos mensais
45
Nome da NL V
- Nefrite Lúpica Membranosa
46
Achados clínicos/laboratoriais da NL V
- Sind Nefrótica franca
- Poucos cilindro celulares
- Associada a trombose de veia renal
- Insuficiência renal POUCO EXPRESSIVA e de evolução insidiosa
- Complemento costuma ser NORMAL e Ati-DNA negativo ou em baixos títulos
47
Tratamento NL V
- Prednisona 1mg/kg/dia + IECA
- Imunossupressor em casos refratários
Obs: 50% apresentam remissão espontânea
48
Nome da NL VI
- NF Esclerótica Avançada
Rins terminais
49
Sintoma neurológico mais comum no LES
Enxaqueca
50
Causas de AVEi no LES
- SAAF
- ELS
- Vasculite cerebral
51
Característica das neuropatias periféricas no LES
- Geralmente se manifestam como Mononeurite múltiplas
52
Alterações psiquiátricas do LES
- Disfunção cognitiva >>> demência lúpica
- Depressão e transtornos do humor
- Psicose lúpica
53
Características da psicose Lúpica
- Associada ao ANti-P
- Geralmente se manifesta no primeiro ano da doença
- É importante diferenciar da psicose por corticoide, que costuma melhorar com a suspensão deste medicamento
54
Manifestação ocular mais comum do LES
- Ceratoconjutivite seca
55
Manifestação ocular mais grave do LES e achado na fundoscopia
- 1. Vasculite retiniana, que pode levar à amaurose por isquemia ou hemorragia
- 2. Exsudatos algodonosos
56
Anticorpos associados ao padrão pontilhado fino do FAN
- Anti-Ro
- Anti-La
- Anti-topoisomerase I
- Padrão mais associado ao FAN em pessoas normais
57
Anticorpos associados ao padrão pontilhado grosso do FAN
- Anti-Sm
| - Anti-RNP
58
Anticorpos associados ao padrão homogêneo do FAN
- Anti-histona
| - Anti-DNA dh
59
Quais são os anticorpos pertencentes ao grupo anti-ENA?
- Anti-Ro (SSA)
- Anti-La (SSB)
- Anti-Sm
- ANti-RNP
60
Anticorpo mais específico do LES
- Anti-Sm
61
Anticorpo associado a DMTC
- Anti-RNP
62
Qual anticorpo tem associação negativa com a NF?
- Anti-La (SSB)
63
Características do LES associadas ao Anti-Ro
- LES neonatal
- LES no idoso
- Fotossensibilidade
- Lupus cutâneo subagudo
- LES com FAN negativo
64
Anticorpo relacionado com a psicose lúpica
- Anti-P
65
Quais são os anticorpos Antifosfolipídeos?
- Anticoagulante lúpico
- Anticardiolipina
- Anti-B2-glicoproteina 1
Obs: VDRL falso-positivo também é encontrado
66
Quais são os anticorpos Antinucleares?
- Anti-DNA
- ANti-histona
- Anti-ENA
67
Marcodores de atividade do LES
- Hemograma (citopenias)
- EAS
- Creatinina
- ALbumina
- Anti-DNA
- C3 e C4
- VHS e PCR
68
Mnêmonico Critérios diagnósticos de LES
FAN DA RASH
- Fotossensibilidade
- Anticorpos
- Neurológico
- Discoide
- Aftas (úlceras orais)
- Renal
- Artrite
- Serosas
- Hematológico
Tem que ter 4 dos 11 criérios
69
Critérios diagnósticos de LES:
| Pele/mucosa
1. Rash malar
2. Fotossensibilidade
3. Lupus discoide
4. Úlceras orais
70
Critérios diagnósticos de LES:
| Articulações
5. Artrite não erosiva de 2 ou mais articulações
71
Critérios diagnósticos de LES:
| Hematológico
7. - Anemia hemolítica com reticulocitose ou
- Leucopenia (<4.000) ou
- Linfopenia (<1500) ou
- Plaquetopenia (<100.000)
72
Critérios diagnósticos de LES:
| Renal
8. - Proteinúria > 500mg/dia ou maior ou igual a 3+ ou
| - Cilindros celulares
73
Critérios diagnósticos de LES:
| Neurológico
9. Convulsão ou psicose
74
Critérios diagnósticos de LES:
| Imunológico
10. Anti-DNAdh ou Anti-SM ou antifosfolipídeo (VDRL falso-positivo)
11. FAN positivo
75
Quando falamos de queda do complemento no LES, quais são especificamente?
- C3
- C4
- CH50
76
Anticorpo cujos títulos elevados estão relacionado com a atividade do LES
Anti-DNA dh
77
Frequência de monitoramento de atividade do LES
- Depende muito de cada paciente. Se for uma doença inativa e estável, posso fazer o monitoramento de até 6 em 6 meses, mas é preferível que seja menos.
78
Teste laboratoriais mais úteis para prever um surto de Nefrite Lúpica
- Queda do complemento (CH50, C3 e C4)
| - Aumento do Anti-DNAdh
79
Características clínicas associadas a risco aumentado de surto no LES
- Diagnóstico do LES antes dos 25 anos
- Envolvimento renal ou neurológico prévio
- Vasculite
80
Medidas não farmacológicas para tratamento de LES
- Proteção solar (FPS>55)
- Evitar medicações que causam fotossensibilidade
- Exercícios isométricos e graduados
- Interrupção do tabagismo
- Vacinação
81
Classe de antibiótico que deve ser evitada no paciente com LES
- Sulfametoxazol, pois causam reação alérgica e estão associado a exacerbações da doença
82
Benefício da hidroxicloroquina ou cloroquina no LES
- Alívio dos sintomas constitucionais
- Reduzem manifestações musculoesqueléticas e mucocutâneas
- Parece melhorar sobrevida
83
Qual a medicação inicial que todo paciente lúpico deve usar?
- Antimaláricos
84
Tratamento de paciente com LES leve
- Antimalárico +- AINE +- corticoide por curto prazo (prednisona 7,5mg/dia ou menos)
85
Quais são os chamados de drogas poupadoras de corticoide?
- Ciclofosfamida
- Azatioprina
- Metotrexato
- Micofenolato
86
Tratamento LES moderado
- Antimaláricos + corticoide de curto prazo (5-15mg de prednisona/dia) +- Poupador de corticoide
87
Tratamento LES grave
- Normalmente requerem terapia de indução com pulsoterapia, inicialmente com corticoide isoladamente ou em associação com outros imunossupressores
- Depois da indução
88
Esquema de terapia de indução com corticoide no LES grave
- Metilprednisolona 0,5 - 1g/dia EV em pacientes mais graves, ou 1-2mg/kg/dia em pacientes mais estáveis
- Duração de 3 dias
89
Tratamento para sintomas constitucionais no LES
- Afastar outras causas
| - Antimaláricos e/ou corticoide
90
Tratamento para artrite no LES
- AINEs
- Antimaláricos
- Corticoide
91
Tratamento de anemia hemolítica ou trombocitopenia no LES que não responde a corticoide
Imunoglobulina
92
Achado mais comum na nefrite lúpica
Proteinúria
93
Quando suspeitar de Nefrite Lúpica (NL)
EAS com:
- Proteinúria
- Cilindros celulares
- Hematúria
Piora da TGF
94
Indicações de biópsia na NL
- Proteinuria > 500mg/dia
- Hematúria dismórfica e/ou clindros celulares
- Aumento da creatinina não atribuível a outro mecanismo
95
Em um paciente que realizou bipsia e evidenciou NL IV, foi tratado com remissão da doença, porém certo tempo depois volta a apresentar proteinúria e cilindros celulares na urina, devo repetir a biopsia?
- Não é necessário, pois é provavél que seja recorrência da NL IV
96
Como encontra-se o FAN no Lupus farmacoinduzido?
- Positivo em altos títulos
97
Principal manifestação da SAF
- 1 TVP, 2 AVE
98
Manifestações clínicas da SAF
- Tromboses arteriais e venosas
- Tromboflebite superficial
- Plaquetopenia
- Livedo reticular
- Abortamento de repetição
- Endocardite de Libman-Sacks
99
O que é o SAF catastrófico?
Trombose venosa e/ou arterial em pelo menos 3 orgãos
100
Paciente com LES que evolui com alargamento do TTPa, cite duas causas?
- SAF
| - Hemofilia adquirida (anticorpo antifator VIII)
101
Anticorpo responsável pelo prolongamento do TTPa na SAF
- Anticoagulante lúpico
102
Anticorpos da SAF
- Anticoagulante Lúpico
- Anti-B2-glicoproteina 1
- Anticardiolipina
103
Teste laboratorial mais sensível para SAF
Anticoagulante lúpico
104
Quando o VDRL pode indicar SAF?
- Quando for falso-positivo e em baixos títulos (até 1:8)
105
Tratamento SAF
- Só anticorpos positivos sem clínica: AAS (É controverso)
- SAF (anticorpos + clínica): Anticoagulação com Varfarina (RNI entre 2,5 - 3,5). O tempo é controverso, alguns defendem que deve ser feito pro resto da vida.
106
Formas da Esclerose Sistêmica (ES)
- Esclerose Cutânea Difusa (ECD)
- Esclerose Cutânea Limitada (ECL)
- Esclerose visceral
107
Qual forma da ES está associada à Sindrome CREST?
ECL
108
Síndrome CREST
- Calcinose
- Raynaud
- Esofagopatia
- Sclerodactyly
- Telangiectasias
109
Quais parte da pele é acometidas pela ECL?
- Região distal aos cotovelos, ombros e clavículas
110
Sintoma sistêmico que é comum no LES e raro na ES
Febre
111
Primeiro sinal da ES
Raynaud
112
Manifestações dermatológicas da ES
- Esclerodactilia
- Úlceras cutâneas em pontas dos dedos e sobre as articulações interfalangianas
- Microstomia
- Leucomelanodermia ou aspecto em "sal e pimenta""
- Telangiectasias
113
Como é o acometimento muscular/articular na ES?
- Mialgia, atrofia e fraqueza muscular são comuns
| - Poliartralgia é comum, porém poliartrite é raro
114
Achados do TGI mais comuns na ES
- Disfagia de condução
| - DRGE
115
Achado patagnomônico de ES no TGI
- Divertículos em boca larga
116
Tipo de ES associada com alveolite com fibrose intersticial pulmonar
ECD
117
Tipo de ES associada com HAP
ECL
118
Forma da ES associada ao acometimento renal
ECD
119
Características da crise renal na ES
- IRA oligúrica
- Hipertenal arterial grave (por hiperativação do SRAA)
- Anemia hemolítica microangiopática
120
Causas de hemorragia digestiva na ES
- Esofagite erosiva
| - Estômago em melancia
121
Como costuma estar o VHS na esclrodermia?
- Normal, pois há pouca inflamação
122
Exame mais sensível para ES
Capilaroscopia do leito ungueal
123
Anticorpo mais associado a Sind CREST
- ANti-centrômero
124
Anticorpo mais associado a ECL
- Anti-centrômero
125
Anticorpo mais associado a forma ECD
- Anti-topoisomerase I
126
Tratamento para o fenômeno de Raynaud
- Prevenção de crises: Nitroglicerina tópica, BCC, BRA
| - Crises: Metildopa e prazosin
127
Tratamento da crise renal da esclerodermia
IECA
128
Tratamento HAP na ES
- Oxigênio
- Anticoagulação com varfarina
- Vasodilatadores: Nifedipina e sildenafil
129
Quando e como tratar a alveolite fibrosante na ES?
- Só trata se ainda tiver inflamação (alveolite)
| - Trata com Ciclofosfamida ou micofenolato
130
Principal causa de Sindrome de Sjogren (SJ) secundária
AR
131
Paciente típico da SJ primária
Mulheres entre 30-50 anos
132
Patogênese da SJ
- Infiltração linfocitária das glândulas exócrinas
| - Deposição de imunocomplexos: vasculite e glomerulite
133
Manifestações glandulares da SJ
- Xeroftalmia
- Xerostomia
- Aumento parotídeo (SJ primária)
- Gastrite crônica atrófica e constipação
- Tosse, rouquidão, rinite
- Dispareunia
134
Manifestações extraglandulares da SJ
- Artralgia ou artrite NÃO erosiva
- Fenômeno de Raynaud
- Doença hepática
- Doença Pulmonar
135
Doença hepática muito associada a SJ
- CBP
136
Acometimento pulmonar na SJ
- SJ primária: Doença intersticial linfocitária
| - SJ secundária: Fibrose intersticial
137
Padrão do FAN na SJ
Salpicado ou pontilhado
138
Manifestações renais da SJ
- ATR I
- SInd de Fanconi
- Diabetes insipidus nefrogênico
- Glomerulonefrite por imunocomplexos
139
Neoplasia associada a SJ
Linfoma linfocítico não Hodgkin
140
Principais exames para diagnóstico de SJ
- Teste de Schirmer < 5mm após 5 minutos
| - Escore de Rosa Bengala
141
Paciente típico da DMTC
Mulher jovem
142
Doenças que entram no "liquidificador"da DMTC
- LES
- ES
- Dermatopolimiosite/polimiosite
- AR
143
Alteração neurológica mais comum na DMTC
- Neuropatia do trigêmio
144
Doença pulmonar na DMTC
- O mais comum é HAP. DIficilmente tem fibrose.
145
Padrão dos anticorpos na DMTC
- FAN em altos títulos (>1:1000), padrão salpicado ou pontilhado
- ANti-RNP
146
Anticorpos da Dermatomiosite
- Anti-Jo1
| - Anti-Mi2
147
Anticorpos da Polimiosite
- Anti-Jo1
| - Anti-SRP
148
Característica da fraqueza muscular da PM/DM
- Início insidioso, proximal e simétrica
149
Tratamento da NL V
Redução da proteinúria
IECA ou BRA II
150
Tratamento da NL V
Indicação de imunossupressão
- Proteinúria > 3,5g/dia apesar da terapia com IEBA/BRA e controle da hipertensão
- Aumento da creatinina
- Associação com NL III ou IV
Obs: Não é unânime na literatura. Tem autor que recomenta imunussupressão em todo mundo. Esses critérios são do UptoDate
151
Tratamento da NL V
Terapia imunossupressora de escolha
- Micofenolato ou ciclofosfamida + corticoide (pred 60mg/dia)
- Se em idade fértil evitar ciclofosfamida pelo risco de infertilidade.
- Na grávida preferir corticoide, azatioprina e inibidores da calcineurina
- O UpToDate sugere não usar corticoide como monoterapia (nos pacientes com indicação de imunossupressão)
152
Como usar a ciclofosfamida no tratamento da NL V?
- 500mg a cada 2 semanas, até completar 6 doses
| - Após 6 meses troca a ciclofosfamida por micofenolato (1g 2x/dia), por mais 2 ou 3 anos
153
Tratamento da NL V
Acompanhamento da resposta ao tratamento imunossupressor
- A recuperação para níveis aceitáveis de proteinúria (< 0,5g/dia) é lenta, podendo levar 1 a 2 anos, portanto outros parâmetro devem ser analisados para avaliar resposta ao tratamento
- Em geral, se a proteinúria piorar dentro de 3 meses, ou se manter no mesmo nível dentro de 6 meses, é um sinal de falha terapêutica
- Pacientes que inicialmente tiveram boa resposta, mas depois desenvolvem piora da funcao renal ou aumento da proteinúria indicam falha terapêutica
154
Como usar o micofenolato no tratamento da NL V?
- Iniciar com 0,5g 2x/dia na primeira semana, aumentando para 1g 2x/dia na segunda semana e 1,5g 2x/dia na terceira semana (se tolerado)
- Mantém a dose máxima tolerada até completar 6 meses, então reduzimos a dose para 1g 2x/dia e mantemos por 2 ou 3 anos e depois diminui lentamente
155
Fatores de risco para desenvolvimento de NL VI
- Creatinina elevada
- Hipertensão
- Proteinúria nefrótica
- Ht < 26%
- Negros
156
Principios gerais da terapia de imunossupressão da NL proliferativa
É dividida em:
- Indução: usa drogas potentes até atingir resposta renal. Pode durar de 3 a 12 meses, normalmente 6 meses.
- Assim que a resposta renal é atingida, começa a fase de manutenção: imunossupressores menos potentes são mantigos por um longo período para evitar recorrência
157
Parâmetros clínicos para avaliar a resposta renal no tratamento da NL proliferativa
- Creatinina sérica < 1,2
- Proteinúria < 0,5g/dia
- EAS: < 10 hemácias/campo. Sem hemácias dismórficas
Obs1: esses critérios não são consenso.
Obs2: A remissão histologica nem sempre corresponde a uma remissão clínica, por exemplo: a proteinúria pode continuar devido a uma doença renal crônica mesmo após a resolução da inflamação. Hematúria também pode persistir (ex: lesão na bexiga induzida pela ciclofosfamida)
158
Drogas de escolha para indução na NL III ou IV
Corticoide (metil pred EV seguido de corticoide oral) + ciclofosfamida ou micofenolato
159
Qual a principal importância da metilprednisolona na terapia de indução da NL III ou IV?
- Induzir uma resposta imediata, já que a resposta ciclofosfamida demora cerca de 10 a 14 dias para acontecer
160
Qual a principal importância da ciclofosfamida ou micofenolato na terapia de indução da NL III ou IV?
- Manter uma melhor resposta a longo prazo
| - Corticoide como monoterapia tem uma boa resposta a curto prazo, mas apresenta menor eficácia a longo prazo
161
Qual a dose e o tempo de metilpred na terapia de indução da NL III ou IV? e após a metilpred?
- 500mg EV, em 30 minutos, 1x/dia , durante 2 ou 3 dias
- Após isso iniciar prednisona 60mg/dia e reduzir 10mg a cada 2 semanas até atingir 40mg/dia, então começa a reduzir 5mg até atingir 10mg/dia
162
Quando escolher micofenolato ou ciclofosfamida na terapia de indução da NL III ou IV?
- Negros: dados limitados sugerem melhores resultados com micofenolato
- Mulheres em idade fértil: preferência por micofenolato uma vez que a ciclofosfamida pode afetar a fertilidade
163
Nadir da leucopenia induzida pela ciclofosfamida
10 a 14 dias
164
Opções de doses da ciclofosfamida na terapia de indução da NL III ou IV?
- Regime de doses mais baixas: 500mg a cada duas semanas, no total de 6 doses
- Regime de doses mais altas: 0,5 a 1g/m2 mensalmente por 6-7 meses
165
Medicações de escolha para a terapia de manutenção da NL III ou IV?
- Micofenolato (de escolha no geral) ou azatioprina (preferível em mulheres que desejam engravidar) por 24 meses ou mais
166
Quando iniciar a terapia de manutenção da NL tipo III ou IV?
2 a 4 semanas após a última dose de ciclofosfamida, quando os seguintes critérios são atendidos:
- Leuco > 3000
- Neutrofilos > 1500
167
Corticoide na terapia de manutenção da NL III ou IV?
- Prednisona em baixas doses para controlar os sintomas extrarrenais: 5-10mg/dia
