GASTROCIRURGIA Flashcards

(117 cards)

1
Q

Classificação de Savary-Miller (menos utilizada)

A

1 - Uma ou mais erosões, lineares ou ovaladas, em uma unica prega longitudinal

2 - Varias erosões em mais de uma prega longitudinal, confluentes ou não, mas que não ocupam toda circunferência do esôfago

3 - Erosões confluentes que ocupam TODA circunferência do esôfago

4 - Ulceras ou estenoses

5 - Barret

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2
Q

Indicações de Cirurgia na DRGE

A

1 - Presença de complicações (estenose, Barret, Ulcera (lembrar da ulcera de Cameron em HH)

2 - Piora dos sintomas apos suspensao do IBP

3 - Hernia de Hiato (com alteracao estrutural importante) + DRGE sem melhora

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3
Q

Contra-indicações de Cirurgia na DRGE

A

1 - IMC > 28-30 (Se IMC > 35 = Bypass)
2 - Distúrbio motor do esofago (fazer manometria pré operatório)

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4
Q

Cirurgia para correção da DRGE

A

Hiatoplastia + Fundoplicatura

  1. Nissen: 360°
  2. Lindt-Tupet: 180° (parcial posterior)
  3. Dor: parcial anterior
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5
Q

Complicações PO DRGE

A

1 - Migracao da valvula:
# Precoce: aumento subito da PA no PO (tosse, vomitos, hiato alargado) = Disfagia no POi
# Tardio: hiato alargado

2 - Fundoplicatura/Hiatoplastia apertada: PO precoce = REOP

3 - Desgarramento da Valvula: controle dos sintomas ou REOP

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6
Q

Conduta Barret

A
  1. Sem displasia: EDA em 3-5 anos + IBP
  2. Displasia de baixo grau: terapia endoscopica (mucosectomia ou ablaçã por radiofrequencia) ou EDA a cada 6 meses
  3. Displasia de alto grau: terapia endoscopica ou esofagectomia
  4. AdenoCa
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7
Q

Dx: Hernia de Hiato

A

Dx: Rx contrastado (padrão ouro)
EDA (TEG >= 2cm acima do pinçamento diafragmatico)

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8
Q

Hernia de Hiato

A

10% da população
Pode predispor a DRGE
Pode causar disfagia por impactação do bolo alimentar por alteração anatomica

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9
Q

Tx Hernia de Hiato

A

Se associado a DRGE: depente do tx do refluxo

Se disfagia ou empachamento = Cirurgia

Se complicacoes (ulcera de Camaron ou Volvo) = Cirurgia

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10
Q

Barret

A

Substituicao do epitelio escamoso do esofago pelo colunar intestinal (Metaplasia Intestinal)

Predispoe AdenoCa

FR: DRGE, obesidade, HF, tabagismo

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11
Q

Barret - Fatores protetores

A
  • Negros
  • H. pylori
  • Consumo moderado de vinho
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12
Q

Barret - Classificação de Praga

A

M = 5cm (maximal extend of metaplasia)

C = 2cm (circunferencia da metaplasia)

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13
Q

Tx Barret

A
  1. IBP indefinidamente
  2. EDA + Biopsias (4 biopsias a cada 2cm onde há suspeita de metaplasia intestinal)

Sempre confirmar por 2º patologista

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14
Q

CEC de Esôfago

A

FR: tabagismo, etilismo, bebidas quentes, HPV 16 e 18, acalásia, tilose

Ex: TC TAP + EcoEDA precoce + PETCT + Laringoscopia + Broncoscopia

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15
Q

Adenocarcinoma de Esôfago

A

FR: DRGE, obesidade, uso de bifosfonados

Ex: TC TAP + EcoEDA precoce + PETCT

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16
Q

Câncer de Esôfago

A

Disfagia + Perda ponderal + Melena

Dx: EDA com cromoscopia (lugol)
Areas suspeiras = Iodonegativas

DD: acalásia, estenose, divertículo, membrana

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17
Q

Câncer de Esôfago - Tumores irressecáveis

A

QRT definitivo

  • Metastase a distancia
  • Lindonodomegalia não regional
  • Invasão da aorta, via area e coluna vertebral
  • Proteses: tratamento de fistulas e disfagia
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18
Q

Câncer de Esôfago - Tratamento endoscopico

A

Restrito à mucosa (T1a) e sem lindonodomegalias (N0)

Ausencia de invasao linfovascular ou perineural

  1. EMR (Mucosectomia): < 2cm e/ou areas displasicas em Barret
  2. ESD (Dissecção submucosa): até M2 (2/3 da circunferencia)
  3. M3 (MM) ou
    SM1 sm < 200 micras (CEC) ou
    < 500 micras (AdenoCa)
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19
Q

Câncer de Esôfago T1b N0

A

Esofagectomia Upfront
(Restrito à submucosa)

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20
Q

Câncer de Esôfago (T3/T4a ou N+)

A
  1. Neoadjuvancia

Indicar cirurgia mesmo se resposta clínica completa

Protocolo CROSS: Carboplatina + Paclitaxel + 41,4 Gy (5 semanas) + Cirurgia 5-7 semanas após o tratamento

AdenoCa de TEG: esquema FLOT

  1. Esofagectomia com Linfadenectomia em dois campos e reconstrucao com tubo gastrico
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21
Q

Cancer de Esofago T4a

A

Tumor invade pleura, pericardio, veia ázigo, diafragma ou peritoneo

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22
Q

Cancer de Esofago - T4b

A

Tumor invade estruturas nobres: aorta, corpo vertebral ou via aerea

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23
Q

Cancer de Esofago - TNM

A

T1a - invade a lamina propria ou a muscular da mucosa
T1b - invade a submucosa

T2 - invade a muscular propria

T3 - invade a adventicia

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24
Q

Vascularização do esôfago

A
  1. Cervical: tireoidea inferior
  2. Toracico: bronquicas e intercostais e aorta toracica
  3. Abdominal: gastrica esquerda e frenica inferior
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25
Pontos de estreitamento do esôfago
Musculo cricofaringeo Constrição bronco-aortica JEG
26
Cancer de Esofago - Indicação de neoadjuvancia
Tumores com linfonodos regionais + T3N0M0 T4N0M0 (invasão apenas de diafragma, pericardio ou pleura)
27
Indicadores de irressecabilidade no cancer de esofago
M1, N+ extrarregionais (periaorticos, mesentericos)
28
Exame padrão ouro para diagnostico de Acalásia
Manometria esofágica Aperistalse nos dois tercos distais e relaxamento incompleto do EEI
29
Achados do Esofagograma na Acalasia
- Dilatacao > 4cm - Bico de passaro - Aperistaltismo com visualizacao de ondas esofagicas terciárias - Estase do contraste com demora no esvaziamento do bário no esôfago - Ausencia de bolha gastrica
30
Classificação de Rezende - Acalásia
Grau I: até 4cm: dilatação endoscopica ou botox Grau II: 4-7cm (ondas terciarias): cardiomiotomia com fundoplicatura a Heller Pinotti Grau III: 7-10cm (ondas terciarias + aperistaltismo): cardiomiotomia com fundoplicatura a Heller Pinotti Grau IV: > 10cm (dolicomegaesofago): esofagectomia transhiatal
31
Tecnica de Heller-Pinotti
Cardiomiotomia anterior extensa associada a esofagogastrofundoplicatura posterolateroanterior esquerda
32
Cirurgia de Serra-Dória
- Opcao para megaesofago avançado - Menos morbida que a esofagectomia transhiatal - Anastomose LL entre esofago terminal e fundo gastrico + gastrectomia parcial em Y de Roux - Complicacoes: disfagia, pirose, regurgitacao e variacao de peso
33
Esofagectomia (transhiatal ou VATS)
- Indicada para megaesofago IV - Complicacoes: pleuropulmonares
34
Triade de Mackler
VOMITOS + DOR TORACICA + ENFISEMA SUBCUTANEO Sd de Boerhaave
35
Esôfago em Quebra-Nozes
Ocorrencia de contracoes peristalticas de grande amplitude (>180mmHg), predominantes no terco inferior do esofago apos 10 ou mais deglutições úmidas.
36
Espasmo Esofágico Difuso
Manometria: 1) Contrações simultâneas associadas a > 10% mas < 100% das deglutições úmidas 2) amplitude das contrações simultâneas > 30mmHg
37
Esfíncter Esofágico Inferior Hipertônico
Condição rara em que a pressao do EEI esta > 45mmHg mas com peristalse normal no esôfago. Disfagia é o sintoma predominante
38
EED no Espasmo Esofágico Difuso
Saca-rolhas ou conta-rosário
39
Tratamento do esôfago em quebra nozes e do espasmo esofageano difuso
BBC (Diltiazem) Botox Antidepressivos (Imipramina ou Trazodona)
40
Sinais de Alarme na DRGE
Disfagia Odinofagia Perda de peso Hemorragia digestiva Náuseas e vômitos História familiar de câncer Devem realizar EDA
41
Indicações de EDA na DRGE
Pacientes com > 40 anos Pacientes que não respondem ao tratamento Presença de sinais de alarme
42
Classificação de Los Angeles - DRGE
Grau A: uma ou mais solução de continuidade da mucosa confinada às pregas mucosas, não maiores que 5mm cada Grau B: pelo menos uma solucao de continuidade da mucosa com mais de 5mm de comprimento, confinada às pregas mucosas e não contíguas entre o topo de duas pregas Grau C: pelo menos uma solução de continuodade da mucosa contígua entre o topo de duas (ou mais) pregas mucosas, mas não circunferencial (ocupa menos que 75% da circunferência do esôfago) Grau D: uma ou mais solução de continuidade da mucosa circunferencial (ocupa no minimo 75% da circunferência)
43
Exame padrão ouro diagnóstico de DRGE
ImpedanciopHmetria esofágica
44
Hérnia de Hiato
Tipo 1 - Deslizamento: 90% dos casos Tipo 2 - Paraesofagica de rolamento: < 10% (JEG permanece em sua localização normal enquanto uma parte do estômago hernia acima do diafragma) Tipo 3 - Mista Tipo 4 - Presença de outras vísceras
45
Úlcera de Cameron
Erosões gástricas ou gastrite do conteúdo do saco herniario, normalmente encarcerado
46
Classificação de Chicago - Acalásia
Utiliza Manometria de alta resolução Tipo I: 100% de falha nas contrações e nao pressurização esofágica Tipo II: pressurização panesofagica em pelo menos 20% das deglutições Tipo III: presença de fragmentos preservados de peristalse distal ou contrações prematuras por pelo menos 20% das deglutições
47
Marcos anatômicos do Divertículo de Zencker
Pseudodiverticulo da parede posterior da hipofaringe (faringoesofágico) Origem entre os músculos constritor inferior da faringe e crico faríngeo (Triângulo de Killian)
48
Divertículo de Killian-Jamieson
Origem na parede anterolateral inferior ao músculo cricofaríngeo e superior ao músculo longitudinal do esôfago DD com Zencker é pelo EED
49
Esofagectomia trans-hiatal
Lesões proximais e distais do esôfago Não realiza adequadamente a linfadenectomia torácica
50
Esofagectomoa transtorácica - Ivor Lewis
Lesões de terço distal Não indicada no tratamento do esofago proximal
51
Esofagectomia tri-incisional (técnica de Akiyama)
Mais comumente realizada 3 incisões (cervical esquerda, torácica direita e abdominal) 2 campos de Linfadenectomia (torácico e abdominal)
52
Neoplasia Cística Serosa (Cistoadenoma seroso)
- Mais comum em mulheres (3:2) - Senhoras (>60 anos) - Sem localização preferencial - Múltiplos pequenos cistos - CEA do cisto negativo / Mutação VHI
53
Neoplasia Cística Serosa (Cistoadenoma seroso) - Diagnóstico
TC ou RM: - Microcistos (Favo de Mel) - Cicatriz central - Calcificações centrais - Contraste hipervascular
54
Mnemônico do Cistoadenoma Seroso
SErosa: SEnhora, SEm elevar marcadores, cuja imagem pode revelar uma SEcatriz SEntral, e uma imagem de favo de mel
55
Indicações de cirurgia no Cistoadenoma Seroso
- Benigno = Conservador - Sintomáticos - Invasivo (degeneração para cistoadenocarcinoma seroso) » 4-6cm em cabeça de pâncreas
56
Neoplasia Cística Mucinosa (Cistoadenoma Mucinoso)
- Mulheres (estroma ovariano) » 40 anos - Cauda do pâncreas - Septos, vegetações e calcificações periféricas - Risco de malignização • CEA do cisto: Elevado
57
Cistoadenoma Mucinoso - Tratamento
CIRURGIA Pancreatectomia corpocaudal + Esplenectomia
58
Mnemônico Cistoadenoma Mucinoso
"Neoplasias císticas muCinosas em CCCCC - Corpo e Cauda - Calcificação exCêntrica - CEA elevado - aÇúcar baixo (glicose intracistica 15mg/dL)
59
IPMN
Neoplasia Intraductal Papilífera Mucinosa do Pâncreas Principal neoplasia cística do pâncreas
60
IPMN - Etiologia
- H:M - Ducto principal x Ducto secundário x Mista - Cabeça do pâncreas - dilatacao preenchida por mucina - Maioria assintomático: pancreatite aguda recorrente, diarreia e dor abdominal, pancreatite cronica se obstrução do ducto principal
61
IPMN - Alterações laboratoriais
- CEA intracistico elevado, amilase/lipase intracística elevada, hiperamilasemia
62
Cirurgia de Whipple - GDP
Exerese de porção do estomago, a cabeça do pâncreas, coledoco distal e duodeno Anastomoses: - pancreatojejunal - biliodigestiva - gastrojejunal Complicações: esvaziamento gastrico retardado, fístula pancreática, infecção de FO, abscesso intraabdominal…)
63
Adenocarcinoma do pâncreas exócrino
- Tumor periampular mais comum - Px ruim - 70% na cabeça, 20% corpo e 10% cauda - Icterícia é um sintoma que sinaliza melhor prognóstico por estar relacionada à tumores de cabeça do pâncreas - Ex: TC TAP, CA 19-9 (E/S 80%), CEA - Bx se borderline ou irresecavel ou metastático -> EcoEDA + PAAF - Se ressecavel NAO PRECISA DE BX
64
Adenoca do pâncreas exócrino - TNM
T-Tissue T1 - <2cm T2 - >2cm T3 - extensão além do pâncreas sem envolvimento arterial T4 - envolvimento arterial (tronco celíaco/mesentérica sup)
65
Procedimento de Appleby
- Tumores em corpo e cauda do pâncreas que acometem o tronco celíaco = Neoadjuvância e seguir com avaliação parapossibilidade da cirurgia de appleby (mordida da maçã): - Consiste na ressecção do tronco-celíaco - Se interrompe o fluxo da hepática comum no intraoperatório e se avalia o pulso da hepática própria, se houver pulso, é possível remover o tronco celiaco. Se sai o tronco celíaco, sai o baço também...
66
AdenoCa do pâncreas exócrino - Tx se ressecável
Sem acometimento de ramos arteriais ou acometimentos venosos mínimos ("beliscou só um pouquinho da veia") Cirurgia + Quimioterapia adjuvante Drenar via biliar? Em geral NÃO, opera logo! Pegadinha! Quando drenar via biliar: - Colangite - Complicações sistêmicas: Coagulopatia, IRA - Atraso para a cirurgia
67
AdenoCa do pâncreas exócrino - Tx Borderline
Envolvimento venoso >180° Envolvimento venoso <180° mas com irregularidade da parede Abaulamento arterial <180° Eco Endoscopia + PAAF > Quimio Neoadjuvante (FOLFIRINOX) • Drenar via biliar? SIM, por CPRE A via biliar é drenada para possibilitar a quimioterapia neoadjuvante - Se boa resposta à quimioterapia ou estabilidade do tumor e boa performance do paciente > Cirurgia de Whipple
68
AdenoCa do pâncreas exócrino - Tx se irresecavel
Quimio Paliativa - Drenagem da via biliar por CPRE com prótese metálica - Prótese metálica duodenal, para a obstrução duodenal - Dependendo do quadro do paciente, derivação gastroenterológira para a alimentação do paciente
69
Qual a característica tomográfica do adenocarcinoma de pâncreas borderline?
o Envolvimento venoso >180°, com possibilidade de reconstrução o Envolvimento venoso <180° mas com irregularidade da parede o Abaulamento arterial <180°
70
Como se faz o diagnóstico da fístula pancreática?
Amilase do dreno 3x o limite superior da normalidade
71
Qual o tratamento do colangiocarcinoma Bismuth IIIa?
A - Atinge o ducto comum e o hepático direito B - Atinge o ducto comum e o hepático esquerdo
72
Tumor de Papila
- Raro - Quadro clínico: sintomas mais precoces - Icterícia Autuante - Hemorragia digestiva alta (HDA) Diagnóstico: Endoscopia com visão lateral › visualizar a papila (primordial) - Colangiorressonância - TC TAP DD: adenoma (pré maligno) Tratamento - Se muito precoce mesmo › tratamento endoscópico - Geralmente é tratado com a Gastroduodenopancreatectomia(GDP) - OBS: o prognóstico é melhor que o adenocarcinoma de pâncreas
73
Tumores de Duodeno
- Raro - Apresentam o melhor prognóstico dentre os periampulares - Incidência dos tumores duodenais: Adenocarcinoma > Neuroendócrinos > Leiomiossarcoma Fatores de risco: - Polipose adenomatosa familiar (PAP) - Síndrome de Lynch - Von Recklinghausen - Doença Celíaca e Doenca de Chron Quadro clínico: - Icterícia obstrutiva - Sintomas obstrutivos do TGI - Emagrecimento Localização: - Periampular - mais frequente - Supra-ampulares - Infra-ampulares-até o ângulo de Treitz Tratamento - Curativo: Gastroduodenopancreatectomia - Paliativo: Prótese metálica para evitar obstrução ou Gastrojejunoanastomose
74
Colangiocarcinoma - Localização
50% - Peri-hilares 40% - Via biliar distal > é o que vai ficar periampular 10% - Intrahepático -> esse que é o segundo tumor hepático mais comum Sobrevida em 5 anos do colangiocarcinoma intra-hepático: 5 a 20% Isso ocorre pelo aparecimento tardio dos sintomas
75
Colangiocarcinoma - Fatores de Risco
Situações que favorecem inflamação crônica da via biliar: Colangite Esclerosante Primária (CEP) Cistos de colédoco Litíase intra-hepática Cirrose Sindrome de Lynch Papilomatose biliar múltipla
76
Colangiocarcinoma - Quadro clínico
Icterícia obstrutiva progressiva Síndrome consumptiva Dor abdominal *Intra-hepáticos são oligossintomáticos
77
Classificação de Bismuth
Classificação dos tumores próximos a confluência hepática: I - Tumor abaixo da confluência dos ductos hepáticos direito e esquerdo II (Klatskin) MAIS COMUM - Tumor que atinge a confluência dos ductos hepáticos direito e esquerdo III A: Atinge o ducto comum e o hepático direito B: Atinge o ducto comum e o hepático esquerdo IV - Tumor que atinge a confluência e ambos os ductos hepáticos - Tumores multicêntricos (Tipo V dependendo da literatura)
78
Colangiocarcinoma - Quando drenar via biliar
Drenagem biliar pré-operatória Vantagens: Melhora a função hepática, reduz a chance de insuficiência hepática pos-operatória Fazer quando: - Colangite - Necessidade de neoadjuvância - Desnutrição - Insf. hepática ou renal - Necessidade de embolização portal Opções para a drenagem: - Transepática percutânea (DTPH) > preferência para os hilares - Endoscópica (por CPRE) - Nasobiliar (sonda pelo nariz)
79
Colangiocarcinoma - Cirurgia
Intrahepáticos › Ressecção hepática com margens negativas com ou sem linfadenectomia Perihilares > Depende de Bismuth • I e II › Ressecção de ductos extrapancréaticos + vesícula biliar + linfadenectomia regional + biliodigestiva em Y de Roux • III › Ressecção de ductos extrapancréaticos + vesícula biliar + ressecção de lobo hepático biliodigestiva em Y de Roux • IV › Ressecções complexas envolvendo segmentação hepática e veia porta Distais › Whipple
80
Triângulo dos Gastrinomas (Pássaro)
- Junção do ducto cístico no colédoco - Transição colo/corpo do pancreas - Transição da segunda para a rerceira porção duodenal
81
Colangiocarcinoma - Doenças associadas
Sindrome de Lynch (cancer colorretal hereditário não polipose) Papilomatose biliar múltipla Colangite esclerosante primaria Cistos de colédoco secundários a doenca fibropolicistica hepática Forte associação com litíase intrahepatica Hepatite B e C
82
Quadro clínico de uma fístula da via biliar principal
Evolui com aumento de bilirrubinas, icterícia, dor abdominal, febre, taquicardia e saida de bile pelo dreno
83
Indicação de drenagem da via biliar antes da cirurgia
Colangite Complicações sistêmicas (IRA, coagulopatia grave) Atraso para cirurgia Neoadjuvancia
84
Mallory Weiss
Sangramento esofagico apos emese
85
Boerhaave
Ruptura do esôfago apos emese de repetição
86
Dieulafoy
HDA por vaso anômalo
87
Ogilvie
Obstrucao funcional do colon Neostigmina Colono Cirurgia
88
Gilbert
Icterícia indireta pos estresse Deficiência na produção de UDP
89
Sinais de alarme que indicam EDA na DRGE
Perda de peso, Disfagia, Vômitos, Hematêmese Acima de 45 anos Refratariedade ao tratamento clínico
90
Hiatoplastia com fundoplicatura a 360°
Dissecção mediastino, especialmente quando uma hérnia hiatal está presente, para reduzir> 2 cm do esotago abaixo do diafragma sem tensão. A redução da hérnia hiatal tambem pode contribuir para a eticâcia da cirurgia anti-refluxo. Mobilização do fundo gástrico (secção dos vasos breves) Preservação do nervo vago Hiatoplastia (reparo da crura posterior deve ser realizado aproximando os pilares direito e esquerdo da crura direita com suturas). Sonda Fouchet deve ser colocado no estomago (ao longo da curvatura menor) para calibrar a rigidez da fundoplicatura. Fundoplicatura 360° com o fundo do estomago
91
Hepato: A estratégia cirúrgica depende da localização do tumor
Intra-hepáticos isolados -hepatectomia segmentar. Peri-hilares › ressecção em bloco de ductos biliares e vesícula biliar, linfadenectomia e derivação biliodigestiva em Y de roux. Hepatectomia pode ser necessária em tumores Bismuth Il. Distais -› duodenopancreatectomia (cirurgia de Whipple)
92
Colangiocarcinoma: critérios de ressecabilidade tumoral
1- Ausência de metástases retropancreáticas, paracelíacas ou metástases hepáticas à distância. 2- Ausência de invasão da veia porta ou da artéria hepática. 3- Ausência de envolvimento de ductos hepáticos bilateralmente. 4- Ausência de invasão extra-hepática.
93
GIST
c-KIT
94
IPMN - Neoplasia Intraductal Papilifera Mucinosa
Sequência adenoma › carcinoma (5-6 anos) Mutações KRAS, GNAS, P53 30% Carcinoma invasivo
95
IPMN - Glicoproteína MUC1
Fenótipo agressivo Associação com adenocarcinoma ductal invasivo (sobrevida 15% em 5 anos)
96
IPMN - Glicoproteína MUC2
Fenótipo indolente Associação com carcinoma coloide (sobrevida de 55% em 5 anos)
97
IPMN - O que lembrar?
• CIRURGIA: - Icterícia + lesão na cabeça do pâncreas Dilatação do ductopancreético principal › 10mm - Nódulos intramurais com realce› 5mm - Citologia positiva para adenocarcinoma • Características preocupantes: (Considerar solicitar EcoEDA antes) - Pancreatite aguda prévia - Ducto pancreático principal dilatado - Nódulo Mural - Cisto › 3cm - Crescimento do Cisto - Elevação Ca19,9 sérico Acompanhamento - Ducto secundário (maioria) - Cistos pequenos
98
Tumor de Frantz - Neoplasia sólida pseudopapilifera
- Mulheres Jovens (< 40 anos), - Cauda do pâncreas - Potencial Maligno - TC / Abdome - massa sólido-cistica de grandes proporções. - Tratamento a CIRURGIA: pancreatectomia corpocaudal + esplenectomia
99
Hepatocarcinoma - Causas
HCV HBV Cirrotico - USG + Alfafetoproteina de 6/6 meses reduz a mortalidade em 37%
100
HCC - Diagnostico
> 1cm TC ou RNM com contraste apresentando WASHOUT
101
HCC - Tratamento
Transplante Quando ressecar? Lesão única, CHILD A, MELD < 10, sem hipertensao portal, remanescente hepatico > 50%, abordagem laparoscopica
102
HCC - Quando transplantar
Obedecer os criterios de Milao 1 nodulo menor que 5cm ou ate 3 nodulos menores que 3cm Ausencia de metástase Ausencia de invasão vascular Criterios de Sao Francisco Um nódulomenor que 6,5 Ate 3 nódulos menor que 4,5 Diametro total da somatoria dos nodulos ate 8cm
103
HCC - Up to Seven
Número de tumores + diâmetro do maior tumor <= 7cm
104
Adenoma hepático
Hiperssinal em T2 Maior na periferia Sinal do Atol
105
Adenoma hepático- Tratamento
Observar se < 5cm na mulher assintomática: suspender ACO e repetir imagem em 6 meses > 5cm, sintomáticos, homem (Betacatenina): resseccao
106
Linfoma gastrico
Estomago = principal sítio extranodal (> delgado > cólon) MALT: menos agressivo - Tratar HP Difuso de grandes células B: mais agressivo (semelhante ao adenoca) - tratar HP, QTx, imunoterapia
107
Insulinoma
Lesão pancreática única, benigna 90% QC: Tríade de Wipple (hipoglicemia + quadro clínico + melhora com glicose) Insulina > 6 com hipoglicemia Tratamento: enucleação (pancreatectomia)
108
Glucagonoma
Único, maligno QC: eritema necrolítico migratório (intertriginoso e periorificial) Redução de peso, TVP, TEP, DM Labs: glucagon > 500-1000 Tx: pancreatectomia
109
Somatostatinoma
Único, maligno QC: esteatorreia severa, DM, hipocloridria, colelitiase + aumento da somatostatina Tx: pancreatectomia + colecistectomia
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TNE gástrico - Resumo
FR: atrofia gástrica, anemia perniciosa, sindromes (NEM 1 e 2, NF) Marcadores: cromogranina, sinaptofisina, enolase QC: diarreia, sd carcinoide (metástases hepaticas) Classificação OMS Tipo 1: atrofia gástrica; H+ (pH aumentado), aumento de gastrina multiplos, benigno Tipo 2: Zollinger Ellison; "H+ (pH reduzido), grande aumento de gastrina, multiplos, comportamento intermediário Tipos 3 e 4: agressivos; lesão única; esporadicos › 10 mm, sinais de agressividade -› EUS e estadiamento para definir tratamento Tratamento: EDA (bom prognóstico; ‹ 10-20 mm) e cirurgia para os demais
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TNE duodenal - Resumo
QC, marcadores, FR sindrômicos semelhantes ao TNE gástrico Tratamento semelhante ao gástrico
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37 anos Lesão sentada de 7cm corpo pancreático com calcificações CEA aumentado
Cisto mucinoso
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Neoplasias císticas mucinosas do pâncreas
São malignas e tem prognóstico melhor que adenoca pancreático
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Pode apresentar calcificações parietais periféricas
Cistoadenoma mucinoso
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Ao corte apresenta aspecto friavel e degeneração cística com áreas de hemorragia
Neoplasia epitelial papilar e cística do pâncreas
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Pâncreas: tem baixo potencial de malignidade
Cistoadenoma seroso
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Pâncreas: apresenta comunicação com o sistema dúctil pancreático
Neoplasia introductal produtora de mucina