GASTROENTEROLOGIA Flashcards

(63 cards)

1
Q

Paciente vem em consulta com queixa de pirose e regurgitação. Nega perda de peso e sangramentos. Sem sinais de alarme. Conduta:

A

Prescrever IBP!!

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2
Q

Paciente submetido a esofagectomia há 10 dias, apresenta derrame pleural que é drenado, demonstrando aspecto leitoso. Diagnostico e conduta?

A

QUILOTÓRAX!
Drenagem torácica e dieta pobre em gordura
Ou:observação e dieta pobre em gordura

Note: Cirurgia só se manter debito de dreno >200ml após 2 semanas de drenagem.

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3
Q

Paciente com diagnostico de CA de esôfago, faz quimioneoadjuvante e na reavaliação só verifica-se linfonodo positivo, sem visualizar lesao, qual a conduta?

A

Esofagectomia + Linfadenectomia

Note: Mesmo sem visualizar lesão, tem que fazer a esofagectomia.

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4
Q

Cisto único em pâncreas, com septações finas e circundado por rebordo calcificado (em casca de ovo), sugere o diagnostico de:

A

Neoplasia cística mucinosa!

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5
Q

Qual o tratamento de 1a linha para colite pseudomembranosa? Qual novo fármaco está sendo usado?

A

1a linha: VANCOMICINA VO!!!

Alternativa: Fidaxomicina!

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6
Q

Técnica de gastrectomia que utiliza somente mecanismo restritivo?

A

Gastrectomia vertical!

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7
Q

Adulto com intussuscepcao intestinal, o que difere na conduta da criança?

A

Criança=Redução por enema

Adulto=Ressecção do segmento acometido! (Provavelmente é um tumor)

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8
Q

Causa mais comum de HDA?

A

Doença ulcerosa péptica!

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9
Q

Quais os valores de PIA e a PIA de corte para diagnostico de Sindrome Compartimental Abdominal(SCA)? Quando a cirurgia é obrigatória?

A

Normal: PIA 5-7 (6-9cmH2O)
Hipertensão Abdominal: >=12 até 20mmHg (16-27cmH2O)

SCA = PIA>20mmHg (ou 27cmH2O) + Lesão de órgãos

Cirurgia obrigatória se: PIA>25mmHg

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10
Q

Classificação de Forrest para úlceras pépticas:

A
I:
-IA: Em jato
-IB: Em babação 
II:
-IIA: Coto vascular visível 
-IIB: Coágulo aderido
-IIC: Fundo de hemateína

III:Base clara, sem sangramento

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11
Q

Pólipo intestinal mais comum

A

PÓLIPO ADENOMATOSO!

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12
Q

Exames para diagnostico de Acalásia

A

-Esofagomanometria (PADRÃO OURO)

Outros necessários a serem feitos:

  • EDA: descartar câncer obstruindo
  • Esofagografia baritada
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13
Q

Quais os possíveis tratamentos para Acalásia

A

Sintomas leves:

  • Nitratos
  • BCC
  • Botóx local

Sintomas Moderados/Graves (disfagia importante):

  • Esofagocardiomiotomia + Fundoplicatura
  • Esofagectomia (se refratariedade ao anterior)
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14
Q

Após retirada de um pólipo séssil de cólon, evidenciou-se presença de carcinoma in situ do mesmo. A conduta é

A

NENHUM TRATAMENTO COMPLEMENTAR!

Colonoscopia em 3 anos, e se negativa, acompanhamento com colonoscopia de 5/5anos

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15
Q

Paciente com disfagia progressiva para sólidos e líquidos há 6 meses, com perda de 1kg no período. Refere pirose e refluxos intermitentes.
Cite 2 dados da história que são chave para exclusão de quais diagnósticos. Dê a principal HD:

A

Pirose: exclui acalásia

Perda de 1kg em 6 meses: exclui câncer de esôfago (teria perdido mais)

HD: Estenose péptica de esôfago
-Tríade: Disfagia para sólidos evoluindo a líquidos, pirose que precede em meses o desenvolvimento de disfagia.

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16
Q

Descreva as características do sangramento hemorroidário

A

Sangramento vermelho-rutilante, do tipo arterial, devido a presença de fístulas arteriovenosas no interior dos mamilos.

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17
Q

Quais são as duas formas de diverticulite?

A

Diverticulite Hipertônica e Hipotônica

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18
Q

Diverticulite Hipertônica, mais comum em quem? Principal complicação?

A

Mais comum em jovens, complica mais com perfuração!

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19
Q

Diverticulite Hipotônica, mais comum em quem? Principal complicação?

A

Mais comum em idosos, geralmente divertículos em maior número e muitas vezes assintomático. Complica mais com hemorragia digestiva baixa

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20
Q

A retocolite acomete todas as camadas da parede intestinal?

A

NÃO! Só mucosa e submucosa.

Quem acomete todas as camadas é o Chron, que inclusive pode gerar fístulas.

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21
Q

DII pode apresentar VHS normal?

A

NÃO!

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22
Q

Paciente com doença hematológica, terá que fazer esplenectomia, qual cuidado deve-se ter no pré-cirúrgico?

A

Avaliar concomitância de litíase biliar!

Obs:São paciente mais propensos a formar litíase e, se presente, a colecistectomia verá ser feita no mesmo tempo cirúrgico.

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23
Q

Paciente passará por esplenectomia, qual imunização deve ser feita?

A

Vacina antipneumocócica!

Obs: Algumas referências também indicam contra a Influenza A

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24
Q

Carcinoma epidermóide de canal anal, qual o fator de risco?

A

Infecção pelo HPV!

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25
Carcinoma epidermóide de canal anal, qual via de disseminação?
Via linfática!! Avaliar linfonodos pélvicos, se acometidos já denotam disseminação.
26
Dor abdominal crônica + Diarreia crônica + Emagrecimento + História de fístula. HD?
Doença de Chron!
27
Conduta na doença de Chron?
- Suporte nutricional - Antibioticoterapia - Corticoterapia
28
Tratamento clínico das Doenças Inflamatórias Intestinais (DII)?
Ataque: - Leve a moderada:ASA+/-Corticoide - Grave: Corticoide+/-Imunossupressor+/-Anti-TNF alfa Manutenção: ASA (sulfassalazina/mesalazina) OU Imunossupressor (MTX, Azatioprina, Ciclosporina).
29
Usa-se corticoide na manutenção de tratamento da DII?
NÃO!! Senão vai ter osteopenia
30
Tratamento Doença de Chron Fistulizante?
Ciprofloxacina+Metronidazol+ tratamento de base
31
Sinal de Cruveilhier-Baumgarten indica?
Hipertensão porta! Obs:É o frêmito e sopro periumbilical devido a recanalização da veia umbilical, antes colabada.
32
Paciente apresenta HDA, como tratamento é feita EDA para obliteração com cianoacrilato e na alta, medicado com propanolol. A etiologia mais provável do sangramento é
Varizes gástricas Cianoacrilato=varizes de fundo gástrico
33
Paciente em uso de antibiótico de amplo espectro passa a apresentar febre, dor abdominal e diarreia. HD?
Colite Pseudomembranosa
34
Quais os possíveis métodos para diagnóstico de Colite Pseudomembranosa?
Diarreia (>=3 episódios de fezes não moldadas a cada 24h por 2 dias) + um dos seguintes: 1o a ser feito: Pesquisa de toxinas A e B nas fezes. 2) Identificação de Clostridium difficile nas fezes por coprocultura OU PCR. 3) Identificação de pseudomembranas a colonoscopia.
35
A colectomia de um paciente com RCIU, altera a progressão do acometimento hepático(colangite esclerosante primária)?
NÃO! Mas deve ser feita mesmo assim, pois fazendo a colectomia se previne CA de colônico.
36
A episclerite na RCIU, tem relação com a atividade da doença? Tratamento?
SIM! Ela é autolimitada, não necessitando de intervenção, bastante o controle da RCIU
37
CA de antro gástrico, sem evidência de metástase ou acometimento linfonodal, conduta?
Gastrectomia subtotal com linfadenectomia a D2
38
Como diferenciar esôfago em quebra nozes e espasmo esofagiano difuso?
Esôfago em quebra nozes a pressão é maior e dura mais tempo. Ex: Amplitude pressórica de EED:>180 Amplitude pressorica EQN:>400
39
Paciente com lesão vegetante e móvel ao toque retal. Feita colonoscopia que mostrou lesão plana, e fez-se ressecção endoscópica. Anátomo mostra Adenoma túbulo-viloso com displasia de baixo grau e margens de ressecção livres de neoplasia. Conduta?
Realizar exame endoscópico de controle em 3-6 meses para avaliar área de ressecção. Obs. É um pólipo séssil, se fosse pediculado seria tempo maior de intervalo.
40
Paciente com diarreia. Ileocolonoscopia evidencia enantema, friabilidade de mucosa em todos os segmentos avaliados, inclusive íleo-terminal. Anátomo patológico evidencia microabscessos. HD?
RCIU!
41
Qual é o achado da biópsia de retossigmoidectomia da RCIU?
Criptite/Microabscessos
42
Qual o possível achado de uma biópsia de cólon na Doença de Chron?
Granuloma não-caseoso/Epitelioides | PATOGNOMÔNICO!
43
Qual a conduta mediante um Esôfago de Barret?
IBP associado a: - Sem displasia(metaplasia): EDA com biópsia em 1 ano e após 2/2anos - Displasia de baixo grau: EDA com biópsia de 6/6meses e após anual - Displasia de alto grau(CA in situ): Esofagectomia!! Ou EDA com biópsia de 3/3m
44
No tumor carcinoide colônico, para que se desenvolva uma Síndrome Carcinoide é necessária que haja metástase no(a)
Fígado!!!!
45
Localização mais comum do TU carcinóide:
Íleo terminal
46
Na HDA aguda por sangramento de varizes esofagogástricas, quais serão as medidas emergenciais de imediato?
- Hidratação endovenosa | - Terlipressina OU Octreotide (vasoconstritores esplancnicos)
47
B-Bloqueadores usa-se no sangramento agudo em uma HDA por varizes esofágicas?
NÃO!
48
Qual a modalidade de tratamento endoscópico de eleição para varizes esofagianas?
Ligadura elástica!
49
Paciente é diagnosticado com varizes de esôfago (não sangrastes no momento), como deve ser feita a profilaxia para o sangramento?
- Primária (nunca sangrou): B-bloq OU Ligadura elástica | - Secundária (já sangrou): B-bloq E ligadura elástica
50
DII que poupa o reto:
Doença de Chron
51
DII que poupa o ânus?
RCIU
52
Paciente com diarreia crônica desenvolve quadro de icterícia de padrão colestático. US não evidencia colecistite. ColangioRNM revelou diminuição dos canalículos biliares intra-hepáticos com pontos salteados de diminuição acentuada do diâmetro dos mesmos. Qual o nome desse sinal radiológico? HD?
Padrão em contas de rosário HD: Colangite esclerosante primária (secundaria a uma RCIU)
53
Qual sintoma caracteriza um distúrbio no INÍCIO da deglutição?
ENGASGO!
54
Qual sintoma caracteriza distúrbio no FINAL da deglutição?
ENTALO!
55
Tratamento da Esofagite eosinofílica
Casos leves/moderados: Corticoide tópico (deglutir fluticasona spray) Casos Grave: Corticoide sistêmico (prednisona VO)
56
Hemorroida externa trombosada, conduta?
- Trombose<=72h: excisão cirúrgica | - Trombose >72h: Tratamento clínico com banho de assento
57
Hemorroida interna, tratamento:
- Grau I (sem prolapso): Dieta com fibra + água - Grau II (prolapso que volta espontâneo): Ligadura - Grau III (prolapso com redução manual): Ligadura OU Cirurgia - Grau IV (Irredutível): Cirurgia!
58
Quais as técnicas cirúrgicas de abordagem de hemorroida interna?
- Aberta: Milligan Morgan | - Fechada: Ferguson
59
Qual o sinal clínico de uma diarreia disabsortiva?
ESTEATORREIA!
60
Ao pensar-se em Síndrome de Intestino Irritável, quais são os exames mínimos para que seja feito o diagnóstico de exclusão?
- HMG - Marcador inflamatório (ex. PCR) - Screening sorológico para Doença celíaca (Anti-transglutaminase IgA).
61
Quando é feito o rastreio para CA de cólon?
- Sem história familiar: 50 anos | - HF de 1o grau: 40 anos ou 10 anos antes da idade de diagnóstico de seu parente.
62
Qual o índice de recorrência de sangramento de úlceras Forrest 2A? Qual o tratamento preconizado?
45% Tratamento para alto risco de sangramento(assim como IA, IIA, e IIB) com terapia combinada: - Injeção de adrenalina e/ou - Método mecânico (clip) e/ou - Método térmico e/ou - Esclerose
63
Paciente em tumor estroma do trato gastrointestinal (GIST) no corpo gástrica, sem evidência de disseminação e acometimento de estruturas, o que muda no tratamento cirúrgico?
GIST não precisa fazer linfadenectomia