Geral Flashcards

(3897 cards)

1
Q

Paciente com quadro clínico de anemia, glossite e eritema migratório necrolitico, é possível portador de:

A

Glucagonoma

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

No tratamento cirúrgico de um paciente com NEM IIa qual deve ser a primeira cirurgia?

A

Suprarrenalectomia - feocromocitoma

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Qual é o valor de corte do ACTH para diferenciar em hipercortisolismo ACTH dependente de independente?

A

5ng/ml

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Elevação isolada de FA, principalmente em homens a partir da 4ª década deve-se pensar em que?

A

Doença de Paget - condição em que o metabolismo ósseo está aumentando cronicamente.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Qual a principal etiologia da acromegalia?

A

Tumor de adenohipofise

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Qual o teste para rastreio da acromegalia? E para o diagnóstico?

A

Dosagem IGF-1.

Teste de supressão com glicose - detecção de produção autônoma de GH não suprimida após sobrecarga de glicose.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Qual a principal causa de doença de Addison?

A

Adrenalite autoimune

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Como doenças granulomatosas (como sarcoidose) podem causar hipercalcemia?

A

Pelo aumento da conversão de vitamina D em sua forma ativa.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Quais são os fatores de maior risco para DM2? (8)

A
>45 anos
Negros
Obesidade central
HF
HAS
HDL <35 ou TGC>150
HP de macrossomia ou DM gestacional
DCV ou vascular periférica
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Qual o patogeno mais comumente associado a infecção de sítio cirúrgico?

A

Staphilococcus aureus

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

A partir de quantos dias as infecções de sítio cirúrgico ocorrem mais comumente?

A

7 dias

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Qual a alteração eletrolítica mais comum no pós operatório?

A

Hiponatremia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Quais são os dois índices mais confiáveis para avaliação do risco pré operatório?

A

Asa

Goldman

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Qual ligamento se localiza medialmente ao anel inguinal profundo, entre as fossas inguinais externa e medial?

A

Ligamento de hasselbach

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

O escore de Block avalia o que? E quais são os itens considerados?

A

Estenose mitral

Motilidade, calcificação, espessamento e aparelho subvalvar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Qual achado clássico da ausculta cardíaca da CIA?

A

Desdobramento fixo de segunda bulha

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Qual a forma anatômica mais comum de CIA?

A

Ostium secundum

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Quais são as características radiológicas clássicas da CIA?

A

Cardiomegalia - por aumento do átrio e ventrículos direitos

Dilatação das artérias pulmonares centrais

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

A onda A do pulso venoso corresponde a que? Ela ocorre na FA?

A

Corresponde ao retorno parcial do sangue para o sistema venoso durante a contração atrial.
Não

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

O HAS-BLED avalia o que?

Quais são os fatores considerados?

A

Risco de sangramento

HAS, idade, uso de drogas que aumentem o risco de sangramento e disfunção orgânica.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Para que serve o CHA2DS2VASc?

O que ele considera? (7)

A

Predizer o risco de evento trombotico.

IC, HAS, idade, diabetes, HP de AVC, doença vascular e sexo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Quando está indicada a angioplastia de resgate no IAM?

A

Se há falha de reperfusão coronariana com uso de tromboliticos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Quais são os critérios que indicam reperfusão?

A

Redução do ST em pelo menos 50%, melhora da dor, pico precoce de marcadores de necrose miocárdica e arritmia de reperfusão (ritmo idioventricular).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Qual a principal forma de sequela cardíaca tardia da febre reumática?

A

Estenose mitral

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Caracterize o sopro da estenose mitral
Sopro diastólico no ápice cardíaco
26
Quais são os critérios de light que caracterizam um DP como exsudato?
LDH LP/LDH sérico >0,6 Proteínas totais LP/ proteínas sericas >0,5 LDH LP>200 ou >2/3 do limite superior do sangue
27
Qual o principal agente etiológico de meningite em RN?
Streptococo do grupo B
28
O aumento dos níveis da globulina ligadora de tiroxina (TBG) na gestação se deve ao estímulo de qual hormônio?
Estrogênio
29
Quando investigar o derrame papilar? E qual metodo de investigação?
Espontâneo, uniductal, unilateral, água de rocha ou sanguinolento. Ressecção do ducto.
30
Quais as principais causas de derrame papilar multicolor?
AFBM e ectasia ductal
31
Qual a principal causa de derrame papilar sanguinolento?
Papiloma intraductal
32
Qual a primeira conduta diante de um nódulo palpável na mama?
PAAF
33
Quais são as características que sugerem no USG benignidade em um nódulo na mama?
Anecoico, homogêneo, bem delimitado, reforço acústico posterior.
34
Quais são as características que sugerem no USG malignidade em um nódulo na mama?
Heterogêneo, misto, mal delimitado, sombra acústica posterior.
35
Qual nível da classificação de BIRADS é indicada biópsia? Quais são as características mais comumente encontradas na MMG?
BIRADS 4 e 5 Nódulo espiculado Microcalcificações pleomorficas agrupadas.
36
Qual procedimento se usa para biópsia em lesões impalpáveis na mama?
Estereotaxia
37
Quando deve-se retirar um fibroadenoma da mama?
Se >35 anos | Se >3,5 a 4cm
38
Qual a tríade da AFBM?
Adensamentos, cistos, mastalgia cíclica
39
Como se caracteriza a esteatonecrose da mama?
Nódulo após trauma em mulher jovem
40
Quais são os fatores de risco para CA mama? (8)
``` Sexo feminino HF 1° Idade > 40 Mutação BRCA Nuliparidade Menacne prolongada Dieta rica em gordura Ca in situ e hiperplasias atípicas ```
41
Como é o rastreamento de CA de mama pelo MS? E pela febrasgo?
50-69 anos bienal | 40-69 anos anual
42
Qual o principal tipo histológico de CA invasor de mama?
Ductal infiltrante
43
Quais as principais características do carcinoma lobular infiltrante da mama?
Bilateral e multicêntrico
44
Quais são as características do carcinoma inflamatório?
Localmente avançado "Casca de laranja" Parece mastite
45
Quais alterações encontradas na imuno-histoquimica tem relação com pior prognóstico no CA de mama?
Superexpressão HER | Ki-67
46
Quando é possivel a cirugia conservadora no CA de mama?
Quando relação tu/mama <20% | TU <3,5cm
47
Quando é contraindica a cirurgia conservadora do CA de mama? (4)
Doença multicêntrica Relação mama/TU ruim Impossibilidade de RT após CIR Gestação (relativa)
48
Quais os tipos de mastectomia radical e qual diferença entre elas?
Halsted - tira 2 peitorais Pattey - tira peitoral menor Madden - não tira peitorais
49
Quando não se deve fazer pesquisa de linfonodo sentinela no CA de mama?
Se axila clinicamente positiva
50
Cite uma possível complicação do esvaziamento axilar radical.
Escápula alada pela Lesão do nervo torácico longo - mm serrátil anterior
51
Quais são as indicações de quimioterapia adjuvante no CA de mama? (3)
TU >1cm Linfonodo positivo Metástase
52
Quais são as indicações de radioterapia adjuvante no CA de mama?
Cirurgia conservadora | TU >4cm
53
Quando é indicado a hormonioterapia no CA de mama? Quais são os medicamentos que podem ser utilizados?
Se receptor estrogênio positivo | Tamoxifeno ou inibidor de aromatase por 5 anos
54
Quando e qual medicamento é usado na terapia alvo dirigida do CA de mama?
Superexpressão de HER 2 | Transtuzumabe
55
Quais são os fatores de risco para CA de ovário? (10)
``` HF**** Idade ~60 Nuliparidade Menacne longo Dieta rica gordura Mutação BRCA Indutores ovulação Obesidade Raça branca Tabagismo ```
56
Quais são os fatores de proteção para CA de ovário? (4)
Amamentação Uso de anovulatorios Multipara Laqueadura tubária
57
Quais são as características clínicas e USG que tornam uma massa ovariana SUSPEITA?
``` Sólido Usg com baixo índice de resistência Septado - espesso Papilas Espessamento parede Irregular Tamanho >8cm Antes/após menacme ```
58
Quais são os marcadores de TU ovarianos e em qual tipo cada um é mais encontrado? (4)
Ca 125 - TU epiteliais LDH - disgerminoma (+criança) Alfafetoproteina e hcg - embrionário
59
Quais são os tumores benignos de ovários não neoplásicos? (3)
Cisto funcional Endometrioma (aspecto achocolatado) Abscesso
60
Quais são os tumores benignos neoplásicos de ovário? (4) E qual tratamento?
Teratoma benigno - PP complicação é torção Cistadenoma Struma ovário - tecido tireoidiano/ crise tireotoxica Fibromas - S meigs (tu ovário+ascite+DP) Tto - cirurgia conservadora
61
Qual o tipo de neoplasia maligna mais comum de ovário?
Adenocarcinoma seroso
62
Quais são os tipos de neoplasias malignas epiteliais de ovário?
Adenocarcinoma seroso | Adenocarcinoma mucinoso - pseudomixoma
63
Quais são os tipos de neoplasias malignas germinativas de ovário? (2)
Disgerminoma | Teratoma imaturo - pseudopuberdade precoce
64
Qual a neoplasia maligna do cordão sexual de ovário?
Androblastoma -> androgenio
65
O q é o tu de krukenberg?
É um tu ovariano metastático - células em anel de sinete ( primário geralmente é gástrico)
66
Como se faz o diagnóstico, estadiamento e tratamento de CA de ovário?
Laparotomia Lavado + BX peritoneais + histerectomia total + anexectomia bilateral + omentectomia infracolica + ressecar implantes e linfonodos pélvicos e paraaorticos. Se IA e G1 - avaliar salpingoooforectomia unilateral
67
Quando não é necessário QT adjuvante no CA de ovário?
Se IA e Ib - não sendo indiferenciado
68
No estadiamento do CA de ovário, o q significa Ia, Ib e IC?
Ia - apenas 1 ovário Ib - bilateral IC - cápsula rota ou citologia positiva
69
Qual a diferença entre eczema areolar e doença de Paget?
Eczema areolar - descamação bilateral pruriginosa, não destrói papila, melhora com corticoide tópico. Doença de Paget - descamação unilateral, pouco pruriginosa, destrói papila, não responde ao corticoide.
70
Qual TU de ovário apresenta cistos uniloculares contendo folículos pilosos, cartilagem, osso, dentes, áreas de calcificação e tecido tireoidiano? Quando ocorre seu pico de incidência?
Cisto dermoide/ teratoma cístico maduro | Menacme
71
Quais os medicamentos considerados eficazes para a mastalgia (3)?
Tamoxifeno Danazol Gestrinona
72
Qual o principal fator prognóstico independente no CA de mama em suas fases iniciais?
Características dos linfonodos axilares após biópsia de sentinela ou esvaziamento
73
Quais são as contraindicações à RT no CA de mama? (4)
Radiação torácica prévia Lupus ativo Esclerodermia Gestação
74
A esteatonecrose da mama pode ocorrer após: (3)
Trauma RT Mamoplastia redutora
75
Com que se relacionava a gravidade da malária? (2)
Porcentagem de eritrócitos infectados e presença de pigmento malarico em mais de 5% dos neutrófilos
76
Infiltrado pulmonar bilateral e simétrico com padrão em "asa de morcego" é sugestivo de qual doença?
Paracoccidioidomicose
77
Qual tipo de linfoma está associado ao vírus Epstein Barr e é o subtipo mais comum em HIV+?
Linfoma de Hodgkin Clássico subtipo celularidade mista
78
Qual medicamento pode ser utilizado na intoxicação pelo paracetamol?
N-acetilcisteina
79
Qual o tratamento para hiponatremia aguda após realização de RTU?
Solução salina hipertônica 3%
80
Qual gênero de ofídicos se caracteriza por causar manifestações locais (dor, edema e bolha) e hemorragia?
Botropico (Jararaca)
81
Qual gênero de ofídicos se caracteriza por causar manifestações locais (dor, edema e bolha) e sintomas vagais (vômito, diarréia e hipotensão)?
Laquetico (surucucu)
82
Qual gênero de ofídicos se caracteriza por causar manifestações locais discretas e s miastenica e rabdomiolise?
Crotalico
83
Qual gênero de ofídicos se caracteriza por causar síndrome neurológica pura (paralisia progressiva)?
Elapidico
84
Quais são os tipos mais oncogenicos de HPV?
16* e 18
85
Cite 3 fatores de risco para Câncer de colo de útero:
HPV Tabagismo Baixa imunidade
86
Como é o rastreio de câncer de colo de útero?
25-64 anos, após sexarca - anual, após 2 negativos, de 3/3 anos Em HIV + após sexarca 6/6meses 1 ano ou se CD4 <200 e após anual.
87
Quais os tipos de HPV estão associados ao condiloma acuminado?
6 e 11
88
Qual a conduta diante de LIE-BG?
Repetir colpocitologia em 6 meses se >25 anos ou 3 anos se <25 anos
89
Qual a conduta diante de ACS-US?
Repetir em 6 meses se >30 anos, 12 meses se 25-29 anos e 3 anos se <25 anos
90
Qual a conduta diante de ASC-H?
Colposcopia
91
Qual a conduta diante de AGC?
Colposcopia + avaliar canal
92
Qual a conduta diante de LIE-AG?
Colposcopia
93
Qual a conduta diante de 2 exames com NIC 1?
Cauterização ou crioterapia
94
Qual a conduta a partir do NIC 2?
Lesão menor -> EZT/CAF | Suspeita invasão, não vê limite ou JEC -> cone/EZT Tipo 3
95
Qual tratamento para CA colo de útero em cada estágio?
``` 0 - cone 1A1 -> HT 1 ou cone (se deseja gestar) 1A2 --> HT 2 + linfadenectomia pélvica 1B1 e 1 B2 -> Wertheim Meigs 1B3 e 2A1 -> Wertheim Meigs ou quimiorradioterapia A partir 2A2 -> quimiorradioterapia ```
96
Cite 3 fatores de risco para o CA de vulva:
HPV Tabagismo Linfogranuloma venéreo
97
Quais são as 3 principais causa de sangramento vaginal pós menopausa?
Atrofia 30% Terapia hormonal 30% Ca endométrio 15%
98
Quando deve-se suspeitar de CA de endométrio?
Se após a menopausa endométrio > 4mm sem terapia hormonal ou >8mm com TH.
99
Quais são os FR para CA de endométrio? (8)
``` Idade >60 OBESIDADE **** Nuliparidade Menacme longo Branca Hiperplasias Anovolução crônica DM ```
100
Quais são os fatores de proteção para CA de endométrio? (3)
Multiparidade Tabagismo Contracepção com progesterona
101
Qual padrão ouro para diagnóstico de CA de endométrio?
Histeroscopia com biópsia
102
Qual conduta diante de hiperplasia endometrial benigna ou sem atipia?
Progesterona | Repetir biópsia após 6 meses
103
Qual conduta diante de neoplasia intraepitelial endometrial?
Histerectomia
104
Qual tipo de CA de endométrio mais comum?
Endometrioide - adenocarcinoma
105
Qual tratamento do CA de endométrio?
Laparotomia - lavado + HT + anexectomia + linfadenectomia RT se >50% invasão miometrial >=1B Quimioterapia se metástase
106
Qual a complicação cerebral do tratamento da cetoacidose diabética?
Edema cerebral citotoxico
107
Qual o tipo histológico de neoplasia endometrial de pior prognóstico?
Carcinoma seroso
108
Mutações nos genes PTEN ou betacatenina são alterações genéticas comuns em que tipo de câncer?
Câncer endometrial endometrioide
109
Em paciente portador de mucoviscidose com PAC grave qual o patogeno mais provável?
Pseudomonas aeruginosa
110
Quais são os FR para infecção por patógenos MDR em pacientes com PNM associada a VM? (5)
Pelo menos 5 dias de hospitalização antes da PNM associada a VM Choque séptico associada a VM SDRA precedendo a pnm ~ VM Uso de ATB EV nos últimos 90 dias Terapia de substituição renal aguda antes do início da PNM ~ VM
111
Qual o mecanismo mais frequente para aquisição de PAC?
Microaspiração
112
Qual dos agentes etiológico de PNM tem relação com sistemas de ar condicionado?
Legionella
113
O tratamento medicamento ambulatorial de uma gestante com PAC deve ser feito preferencialmente com:
Macrolideo - azitromicina
114
Qual mecanismos de resistência do pneumococo frente a penicilina?
Mudança no sítio de ligação (PBP)
115
Qual agente de PAC pode causar miringite bolhosa, anemia hemolítica, aumento de IgM, Steven Johnson, Raynaud, Guillain Barre?
Micoplasma
116
Qual agente etiológico mais comum na PAC em pacientes portadores de DPOC?
Haemophilus influenzae
117
Qual agente de PAC pode cursar com sinal de Faget?
Legionella
118
Qual agente causa quadros grave de PAC em estilistas e diabéticos?
Klebisiela
119
Para quais agentes da PAC é possível fazer o diagnóstico através de antígeno urinário?
Pneumococo | Legionella
120
Quais são os critérios maiores para considerar internação em CTI em caso de PAC?
Choque séptico | VM
121
Qual o tratamento para pacientes com PAC com necessidade de internação?
Betalactamico (ampicilina +sulbactam ou cega 3ª) + macrolideo OU quinolona (se UTI)
122
Quais são os principais fatores de risco para PNM por germes anaeróbios? (2)
Dentes em mal estado de conservação | Macroaspiração (alcoólatra, distúrbios da deglutição, redução consciência)
123
Quais são os ATB para PNM por germes anaeróbios? (2)
Amoxicilina com clavulanato | Clindamicina
124
Quais são os critérios para diferenciar exsudato de transudato? (3)
PTN pleural/PTN sericas >0,5 LDH pleural/ sérico > 0,6 LDH pleural > 2/3 limite superior serico
125
Quais são os critérios de um derrame parapneunonico complicado? ((4)
Ph<7.2 Gli < 40 LDH >1000 Bacterioscopia +
126
Qual conduta diante de um exsudato simples?
Manter ATB
127
Quais são os principais agentes da PNM hospitalar?
Pseudomonas Staphilococcus aureus MRSA MDR
128
Qual tempo de tratamento da PNM hospitalar?
7 dias
129
Quais são as opções para tratamento de PNM hospitalar sem risco p/ MRSA, MDR?
Betalactamico (pipe-tazo) ou cefa 4ª (cefepime) ou carbapenemicos (imi/meropenem)
130
Quais são as opções para tratamento de PNM hospitalar com risco MDR?
+ aminoglicosídeo (amicacina) ou Cipro/levo
131
Quais são as opções para tratamento de PNM hospitalar com risco p/ MRSA?
+ vanco ou linezolida
132
Quais são as opções para tratamento de PNM hospitalar com >risco de mortalidade?
``` Cefa 4ª ou betalactamico ou carbapenemicos + Aminoglicosídeo ou quinolona + Vancomicina ou linezolida ```
133
Qual patogeno cujo mecanismo de indução de diarreia se dá pela invasão do epitélio das vilosidades, principalmente no duodeno e jejuno proximais, levando à redução das células absortivas e da lactase?
Rotavírus
134
Qual o tratamento emergencial para síndrome torácica aguda? (3)
Oxigênioterapia Antibiótico empírico Transfusão de troca parcial
135
Em pessoas vacinadas há menos de 2 anos com BCG, qual o valor de referência da prova tuberculinica para atestar infecção?
>10mm
136
Qual a principal causa de disenteria?
Shigella
137
Quais são as principais causas de hemorragia puerperal em ordem decrescente de importância? (4Ts)
Tônus Trauma Tecido Trombina
138
Qual a principal causa de morte materna no mundo?
Hemorragia puerperal
139
Qual a principal causa de morte materna no Brasil?
Hipertensão
140
Para que é o teste de kleihauer?
Identificação de hemácias fetais na corrente sanguínea materna em casos de hemorragias materno-fetais
141
O vácuo extrator pode ser utilizado a partir de quantas semanas de IG? E o fórceps?
34 | Qualquer idade
142
Qual valor de corte do índice de Bishop para uso de ocitocina?
>=8
143
O que é o método de Krause?
Uso de sonda de foley para indução do parto
144
O que é a reação de jarisch herxheimer?
Quadro autolimitado da exacerbação das lesões cutâneas da sífilis e que pode ocorrer após o início do uso da penicilina.
145
Qual a contraindicação para aplicação de vacinas simultânea?
Febre amarela com tríplice ou tetra viral em <2 anos - intervalo 30 dias
146
A BCG protege contra o que?
Formas graves de TBC - meninges e miliar
147
Quais são os eventos adversos da BCG (3) e qual a conduta diante deles?
Úlcera > 1cm por +12 semanas Abscesso subcutâneo frio Linfadenite supurada -> tratamento com isoniazida
148
Quais são as contraindicações da BCG? (3)
<2kg Contato domiciliar com bacilifero Imunodeprimidos
149
Como é feita a revacinação em caso de contactantes de hanseníase?
>1 ano se <=1 cicatriz faz 1 dose | <1 ano se 1 cicatriz não revacina; se nenhuma cicatriz e vacina a mais de 6 meses 1 dose
150
Até quando pode ser feita a primeira dose da vacina de rotavírus? E a segunda?
3 meses e 15 dias | 7 meses e 29 dias
151
Quais são as contraindicações da vacina VORH? (2)
Invaginação intestinal previa | Mal formação intestinal não corrigida
152
Qual a contraindicação da VOP? (2)
Contactantes de imunodeficientes | Hospitalizados
153
Até qual idade pode ser feita a vacina de febre amarela?
59 anos | Após avaliar
154
Qual orientação para pessoas maiores de 5 anos, que tem 1 dose da vacina contra febre amarela, feita antes dos 5 anos?
Aplicar + 1 dose
155
Quais são os eventos adversos da vacina contra febre amarela? (2)
Doença neurológica | Doença viscerotropica
156
Quais são as contraindicações para a vacina contra febre amarela? (5)
``` < 6 meses Gestantes Amamentação para <6 meses Imunodeficientes (considerar CD4) Anafilaxia a ovo ```
157
Até qual idade está indicada a vacina tríplice viral?
59 anos
158
Qual número de doses recomendada da tríplice viral?
<29 anos/ profissionais da saúde 2 doses | 29-59 anos 1 dose
159
Qual recomendação importante em relação a tríplice viral e hemoderivados?
Adiar vacina de uso recente de hemoderivados | Revacinar se hemoderivados até 2 semanas após vacinação
160
Porque a tetra viral só pode ser feita após a tríplice?
Porque se antes aumenta risco de convulsão febril.
161
Qual o intervalo de idade possível para aplicação da vacina contra varicela?
4 a 7 anos
162
Qual a população alvo da vacina contra hepatite b? E qual o número de doses?
Todos | 3
163
Até qual idade pode ser feita a vacina pentavalente?
7 anos
164
Quais os eventos adversos da vacina pentavalente? E qual a conduta? (3)
Febre alta ou choro persistente -> DTP Episódio hipotonico hiporresponsivo ou convulsão -> DTPa Encefalopatia -> DT
165
Qual a prevenção fornecida pela vacina pneumo 10? (2)
Doença pneumocócica invasiva e OMA
166
Qual indicação de PNM13?
< 5 anos com HIV, neoplasia ou transplante sem PNM10.
167
Quais indicações de PNM23? (2)
> 2 anos com comorbidades | Idosos institucionalizados
168
A vacina influenza protege contra quantos sorotipos?
3 - 2 A e 1 B
169
Qual a idade de indicação da vacina contra influenza? E qual número de doses?
6 meses a 6 anos 55 a 59 anos Anual 2 doses na primovacinação em menores de 9 anos.
170
Qual idade de indicação da vacina contra HPV?
9-14 anos meninas 11-14 anos meninos 9-26 anos HIV+
171
O modelo de saúde Bismarckiano atendia a quem? E sua ênfase era em que?
Trabalhadores formais e urbanos | Cura
172
Qual modelo serviu de base para o surgimento do SUS?
Beveridgiano
173
Quais são os princípios éticos/ doutrinários do SUS?
Universalidade Equidade Integralidade
174
Quais são os princípios organizacionais/ operativos do SUS?
``` Complementaridade Descentralização Hierarquização Participação social Regionalização/municipalização Resolubilidade ```
175
Qual a responsabilidade dos conselhos de saúde?
Controlar gastos e execução
176
Qual a responsabilidade das conferências de saúde?
Avaliar e criar diretrizes
177
O que é a lei 8080 e o que ela definiu?
``` Lei orgânica da saúde Funcionamento do SUS Nacional - define e pode executar portos, aeroportos e fronteiras Estadual - coordena Municipal - executa ```
178
Sobre o q é a NOB 93?
Municipalização - gestores Bipartite - estados e municípios (COSEMS) TRIPARTITE - ESTADOS (CONASS), MUNICÍPIO (CONASEMS), MS
179
Sobre o que é a NOB 96?
Gestão plena AB | Piso AB - fixo/ variável
180
Sobre o que é o NOAS?
Regionalização organizada | Ampliação atenção ambulatorial
181
Cada ACS pode atender a quantas pessoas?
750
182
Quantas pessoas pode ser adscritas por uma ESF?
2000-3500
183
Quais são os princípios da atenção primária? (4)
Primeiro contato Longitudinalidade Integralidade Coordenação do cuidado
184
Em que consiste o modelo de reorientação (substitutivo)? (6)
``` Percepção problema Entender como um todo Sistematizar Ser realista Objetivar prevenção Aprofunda relação "PESSOA" ```
185
O que é a ferramenta SOAP?
``` Registro no prontuário Subjetivo Objetivo Avaliação Plano ```
186
Qual o mínimo de gerações para se construir um genograma?
3
187
O que é o ecomapa?
Ferramenta que descreve as relações entre a família e o ambiente
188
O q é o programa previne Brasil? E quais são suas categorias? (3)
``` Financiamento da atenção primária (acabou com PAB) "CPI" Capacitação ponderada Pagamento por desempenho Incentivo para ações estratégicas ```
189
O que definiu o decreto 7508 de 12 de junho de 2001? (2)
Região de saúde - espaço geográfico | Rede de saúde - conjunto de ações e serviços de saúde
190
Quais são as portas de entrada no SUS? (4)
UBS Upa Caps Especiais de acesso aberto
191
O que foi o pacto da saúde em 2006?
Defesa social, de gestão e pela vida "PRIORIDADES" Promoção, risco violência, infantil/materna mortalidade, oral/ homem, "ralador"/ trabalhador, idoso, deficiência, AB, distúrbios mentais, endemias, "só" mama e colo CA
192
O financiamento do SUS estabelecido pela lei 141 - 2012/ EC 95 (2006) determina o que em relação a divisão dos custos e blocos de financiamento?
Municípios 15% Estados 12% União ano anterior + IPCA Blocos: Custeio das ações e serviços públicos Investimento na rede de serviços públicos
193
Quais são os anticorpos associados a DMI? (3)
Anti-ICA Anti -GAD ANTI-IA2
194
Quais são os critérios diagnósticos para DM?
``` 2 testes positivos Glicemia jejum >=126 TOTG >=200 HbA1c >=6.5 Ou >=200 ao acaso + sintomas ```
195
Quais são os critérios para pré DM?
GJ 100-126 - GJ alterada TOTG 140-199 - intolerância a glicose HBA1c 5.7 - 6.4%
196
Quando deve-se usar metformina em pré-DM? (3)
<60anos IMC>35 HP de DMG
197
Como é feito o rastreamento do DM?
3/3 anos em >=45anos ou IMC>25 + FR (HF1°, DCV, HAS, dislipidemia, SOP, sedentarismo, acantose, DMG)
198
Qual o alvo terapêutico no DM? E da automonitotizacão pré e pós prandial?
HbA1c<7% ou 8% (idoso) Pré 80-130 Pós <180
199
Como calcular a dose total de insulina?
0,5-1UI/kg/dia
200
O qie é o fenômeno do Alvorecer e qual a conduta?
Manhã desprotegida | NPH mais tarde
201
O que é o efeito Somogyi? Qual a conduta?
Hipoglicemia de madrugada | Reduzir NPH ou lanche noite
202
Quais reações adversas (metabólicas) da metformina? (2)
Redução Vit B12 | Acidose láctica
203
Cite exemplos dos inibidores da DDP4: (2)
Sitagliptina | Vildagliptina
204
Cite exemplos dos análogos GLP1: (2)
Liraglutida | Dulaglitida
205
Cite dois benefícios dos análogos de GLP1:
Perda de peso | Benefício cardiovascular
206
Cite benefícios dos inibidores da SGLT2: (4)
Reduz peso Controle PA Benefício renal Benefício cardiovascular
207
Quando iniciar tratamento de DM2 com insulina? (4)
Hiperglicemia franca - GJ>300 ou HBA1c >10% ou sintomas Gestante Doença renal ou hepática Estresse - cirurgia, infecção
208
Complete: se não alcançar meta do DM com metformina deve-se acrescentar: Se doença aterosclerotica-> Se IR ou IC -> Se obesidade, hipoglicemia ->
Análogos GLP1 Inibidores da SGLT2 As duas anteriores + inibidores DDP4 (gliptina)
209
Como é feito o rastreamento das complicações microvasculares do DM?
Rastreamento anual Após 5 anos de DM1 Ao diagnóstico de DM2
210
Qual a evolução da retinopatia diabética não proliferativa? (5) e qual tratamento?
Microaneurismas -> exsudato duro -> hemorragia chama de vela -> mancha algodonosa -> vasos em Rosário. Controle glicêmico
211
O que caracteriza a retinopatia diabética proliferativa? E qual conduta?
Neovascularização. | Anti VEGF ou fotocoagulação
212
O que é considerado microalbuminúria e como é feito o tratamento?
Relação albumina/creatinina na urina >=30mg/g Controle da albuminuria - IECA ou BRA Controle glicêmico - inibidores SGLT2 se TFG >30
213
Qual a lesão mais comum na biópsia de nefropatia diabética? E a mais específica?
Glomeruloesclerose difusa | Glomeruloesclerose nodular - Kimmelstiel-Wilson
214
Qual tipo mais comum de neuropatia diabética? Qual o tratamento?
Polineuropatia simétrica distal | Controle glicêmico; anticonvulsivante, antidepressivo (pregabalina, amitriptilina)
215
Quais são os critérios diagnósticos de cetoacidose diabética? (4)
Glicose > 250 pH <7.3 Cetonemia/cetonuria HCO3 <15
216
Qual o tratamento da cetoacidose diabética?
Volume - SF 0,9% 1-1.5l 1ª h Se Na<135 usar SF0,45% Insulina regular - 0,1UI/kg bolus + BI -> reduzir glicemia 50-80/h quando 200-> soro glicosado 5% Potássio- 20-30mEq/L de soro se K menor que 5,2. Se < 3,3 -> adia insulina Bicarbonato 100mEq se pH < 6,9 Insulina SC 1-2h antes de parar EV
217
Quais são os parâmetros de compensação da cetoacidose diabética? (4)
Glicemia <200 Ph> 7,3 HCO3 > 15 AG <12
218
Quais as possíveis complicações do tratamento da cetoacidose diabética? (5)
``` Hipocalemia Hipoglicemia Edema cerebral TVP Murcomicose (tratamento com anfotericina B + desbridamento) ```
219
Quais são os critérios diagnósticos do estado hiperosmolar hiperglicemico? (4)
Glicemia>600 Osmolaridade >320 Ph>7.3 HCO3>18
220
Qual a ação da desiodase III?
Faz rT3 que inibe a desiodase I
221
O que é o quadro de eutiroidiano doente?
Pacientes graves/UTI aumentam o rT3, reduz o T3 e o TSH. Devido a inflamação sistêmica que inibe a desiodase I.
222
O que é o efeito Wolff-Chaikoff?
Dá iodo e faz hipotireoidismo
223
O que é o fenômeno de Jod-Basedow?
Da iodo e faz Hipertireoidismo
224
Quais são os tipos de lesões da tireóide pela amiodarona?
Tipo I - Jod-Basedow | Tipo II - tireotoxicose por tireoidite + escape de coloide
225
Quais são as causa de tireotoxicose com hipertireoidismo? (4)
Graves Bócio multinodular tóxico Adenoma tóxico - Plummer TU hipofisário produtor de TSH
226
Quais são as causa de tireotoxicose sem hipertireoidismo? (2)
``` Tireoidite facticia (uso inadvertido do hormônio) Tireoidite ```
227
Como diferenciar tireotoxicose com e sem hipertireoidismo?
RAIU Normal 5-30% Com Hipertireoidismo 35-95% Sem Hipertireoidismo <5%
228
Qual as três alterações clássicas da doença de graves?
Bócio difuso - sopro, frêmito Mixedema Exoftalmia
229
Quais são os medicamentos utilizados no tratamento da doença de graves? (3)
Betabloqueador Metimazol - escolha Propiltiouracil - gestante 1° tri
230
Quais são as indicações de iodo radioativo no tratamento da doença de graves?
Recidiva ou reação tóxica as drogas
231
Quais são as contraindicações ao iodo radioativo na doença de graves? (3)
Gravidez Vicio muito volumoso Oftalmopatia grave
232
Quais são as indicações de tireoidectomia na doença de graves?
Sem melhora farmacológica + contraindicação ao iodo radioativo
233
Como é feito o preparo pré-operatorio da tireoidectomia na doença de graves?
PTU 6 semanas -> inibe tireóide | Lugol 2 semanas -> induzir wolff-Chaikoff
234
Qual sinônimo de tireoidite subaguda granulomatosa? Cite 3 características do quadro.
- Tireoidite de Quervain Pós viral Dolorosa Aumento de VHS
235
Qual tratamento da Tireoidite de Quervain? (2)
Aines/ prednisona
236
Qual sinônimo de tireoidite linfocitica crônica?
Doença de Hashimoto
237
O que é doença de Riedel?
Tireoidite crônica idiopática fibrosante
238
A doença de Hashimoto aumenta o risco de qual câncer?
Linfoma Hodgkin da tireoide
239
Qual a causa de Tireoidite aguda?
Infecciosa
240
Quais os principais agentes da Tireoidite aguda? (2)
S aureus | S pyogenes
241
Quais são as características clínicas da Tireoidite aguda?
Dor, febr, flogose, flutuação
242
Qual o tratamento da Tireoidite aguda?
Atb+ drenagem
243
Quais são as causas de hipotireoidismo primário? (5)
``` Hashimoto Tireoidite Iatrogenica Drogas Deficiência de iodo ```
244
Qual conduta propedeutica diante de hipotireoidismo 1°?
Anti-TPO
245
Qual conduta propedeutica diante de hipotireoidismo central?
RNM sela turcica
246
Quais são as indicações de tratamento do hipotireoidismo subclínico? (5)
``` Grávida Sintomático TSH >10 Anti-TPO muito alto Infertilidade ```
247
Quais são os 3 hormônios produzidos pelo cortex da suprarrenal? E pela medula?
Cortisol - zona fasciculada Androgenio - zona reticular Aldosterona - zona glomerular Catecolaminas
248
Quais são as 4 causas de hiperfunção da adrenal?
S cushing Hiperplasia adrenal congênita Feocromocitoma Hiperaldosteronismo 1°
249
Quais são as possíveis causas de insuficiência adrenal primária? (2)
Adrenalite autoimune - doença de Addison | Infecções
250
Quais são as possíveis causas insuficiência adrenal secundária? (3)
Suspensão de corticoide Lesão hipotálamo Lesão hipófise
251
Qual a clínica/laboratório da deficiência de cortisol? (4)
Redução PA Redução Glicose Dor abdominal Eosinofilia
252
Quais as alterações devido deficiência de aldosterona? (3)
Reduz sódio Aumenta potássio Acidose
253
Qual a causa de hiperpigmentação na insuficiência adrenal? Em qual tipo ela está presente?
Aumento ACTH | Primário
254
Qual tratamento da insuficiência adrenal secundária?
Hidrocortisona, depois prednisona
255
Qual tratamento da insuficiência adrenal primária?
Hidrocortisona, depois prednisona | Fludrocortisona
256
Como é feito o diagnóstico da insuficiência adrenal? E se há dúvida?
Cortisol manhã | Se dúvida -> teste da cortrosina - estímulo com ACTH
257
Qual a principal causa de sindrome de Cushing?
Iatrogenia
258
Quais são as causas de síndrome de Cushing ACTH dependentes? (2)
Doença de Cushing - adenoma de hipófise produtor ACTH | Secreção ectópica de ACTH - oat Cell de pulmão, carcinoide, ca medular da tireoide
259
Quais são as causa de síndrome de Cushing ACTH independentes? (2)
Adenoma/hiperplasia suprarrenal | Carcinoma de suprarrenal
260
Quais são as manifestações clinicas e laboratoriais de síndrome de Cushing? (8)
``` Obesidade central Giba Face lua cheia Hiperglicemia hirsutismo Estrias violaceas Osteopenia Hiperpigmentação (se ACTH aumentado) ```
261
Quais são os testes para screening de síndrome de Cushing? (3)
1mg dexametasona as 23h Cortisol livre urinário durante 24h Cortisol salivar a meia noite
262
Como é confirmado o diagnóstico de síndrome de Cushing?
Com dois testes de rastreio positivos
263
Qual teste fazer para identificar a causa de síndrome de Cushing?
ACTH Aumentado/normal = doença de Cushing RNM sela turcica Testes - Supressão com altas doses de dexa -> Diminui cortisol na doença de Cushing - Teste do CRH -> Aumenta cortisol e ACTH na doença de Cushing RNM e Testes negativos = ACTH ectópico = exames de imagem + cirurgia Diminuído = lesão adrenal = TC abdome - carcinoma, adenoma, hiperplasia
264
Qual ação da vitamina D no metabolismo do cálcio?
Absorve cálcio no intestino
265
Quais são as principais causas de hipercalcemia e quais suas características quanto ao PTH e o osso?
Hiperparatireoidismo primário - aumento/ lesão Câncer - diminui/ lesão Hipervitaminose D - diminui/ normal
266
Quais são as causas de hiperparatireoidismo primário? (3)
Adenoma único *** Hiperplasia Carcinoma
267
Qual o laboratório do hiperparatireoidismo primário? (3)
Aumento PTH Hipercalcemia Hipofosfatemia
268
Qual a clínica de hiperparatireoidismo primário? (5)
``` Assintomático Nefrolitíase Fraqueza Mialgia Doença óssea - osteite fibrosa cistica ```
269
Qual o tratamento do hiperparatireoidismo primário e quando está indicado?
Paratireoidectomia Sintomáticos Assintomático se "RICO" - rim (TFG <60 ou nefrolitíase ou calciuria >400/24h); idade <50 anos; cálcio >1mg/dl do limite; osso (fratura vertebral ou osteoporose)
270
Qual a complicação do tratamento do Hipertireoidismo primário?
Hipocalcemia
271
Quais são os fatores de risco para DPP? (6)
``` Trauma Anos >35 Corioaminionite Drogas (cocaína, tabagismo) Polidramnia Pressão alta - HAS**** "TA C DPP" ```
272
Qual a tríade clássica do DPP?
Hipertonia uterina **** Taquissitolia SFA
273
Como é feito o diagnóstico de DPP?
Clínico
274
Qual a conduta diante do DPP, se feto vivo e se feto morto?
Vivo - parto pela via + rápida | Morto - vaginal, se demorar cesariana
275
Qual procedimento é indicado antes do parto no DPP, para reduzir complicações?
Amniotomia
276
Quais são as complicações do DPP? (3)
Útero de couvelaire S Sheehan CIVD
277
A placenta previa deve ser confirmada a partir de quantas semanas?
28
278
Qual a clínica da placenta prévia? (6)
``` Progressivo Repetição Espontâneo Vermelho vivo Indolor Ausência de hipertonia e SF "PREVIA" ```
279
Quais são os fatores de risco para placenta prévia? (5)
``` Cesária/cureta Idade >35 anos Multiparidade Endometrite Tabagismo "CIMET entre colo e feto" ```
280
Qual o primeiro exame diante de suspeita de placenta prévia? O que é proscrito?
Especular | Toque
281
Qual a conduta diante de placenta prévia, se a termo ou se prematuro?
A termo - interrupção Prematuro - se sangramento intenso interrompe, se sangramento escasso expectante
282
Quais as possíveis complicações da placenta prévia? (3)
Apresentação anormal Acretismo placentário Puerpério anormal - hemorragia, infecção
283
Quando suspeitar de acretismo placentário?
Se placenta prévia e cesária anterior
284
Qual tratamento para acretismo placentário?
Histerectomia | Se acreta pode tentar de excessão tratamento conservador
285
Qual a clínica de rotura do seio marginal?
Igual a placenta prévia
286
Qual a diferença encontrada entre rotura de seio marginal e placenta prévia?
Na rotura o USG está normal
287
Quais são os fatores de risco para rotura de vasa prévia? (3)
Placentas bilobadas Placentas suscenturiadas Inserção velamentosa***
288
Qual a clínica da rotura de vasa prévia? (2)
Sangramento vaginal após aminiorrexe + SFA
289
Qual a conduta diante de rotura de vasa prévia?
Cesariana de urgência
290
Quais são os fatores de risco para rotura uterina? (5)
``` Multiparidade Kristeller Cicatriz uterina Parto obstruído Malformação ```
291
Qual a clínica da iminência de rotura uterina?
S de Bandl (anel separa corpo de segmento) Frommel (ligamento redondo distendido)
292
Qual a clínica de rotura uterina consumada?
Reasens - subida da apresentação fetal Clark - crepitação abdominal Fácil percepção de partes fetais
293
Qual a conduta diante de iminência de rotura uterina e de rotura consumada?
Cesariana | Histerorrafia ou histerectomia
294
Quais os critérios diagnósticos de HAS?
Média da PA em 2 ou + consultas >=140/90 ou Lesão de órgão alvo ou PA>=180/110
295
Quais os valores de referência do MAPA e MRPA?
MAPA - Vigília 135/85; 24h 130/80; sono 120/70 | MRPA - 135/85
296
Qual a classificação da HAS?
Pré-HAS - PAS 120 <140 e PAD 80 <90 I - PAS 140 < 160 e PAD 90 <100 II - PAS 160 < 180 e PAD 100 < 110 III - PAS >=180 e PAD >= 110
297
Quais são as caracteristicas da nefroesclerose hipertensiva benigna (2) e maligna (2)?
Benigna (crônica) - arteriolosclerose hialina; hipertrofia da camada média Maligna (aguda) - arteriolosclerose hiperplasica ("bulbo de cebola"); necrose fibrinoide.
298
Qual a classificação de Kaith Wagner - KWB da retinopatia hipertensiva? (4)
Estreitamento (crônica) -> cruzamento AV patologico (crônico) -> hemorragia/ exsudato (aguda/ emergência hipertensiva) -> papiledema (aguda/ emergência hipertensiva).
299
Qual o alvo terapêutico da HAS?
<140/90 OU < 130/80 se alto risco (DM, DCV, DRC, Lesão OA)
300
Qual a terapêutica inicial indicada para HAS a partir grau II ou alto risco?
2 drogas
301
Qual as reações adversas do IECA/BRA? (3)
IRA Hipercalemia Tosse
302
Quais as contraindicações de IECA/BRA? (3)
Cr>3 K>5,5 Estenose bilateral artéria renal
303
Quais as reações adversas de diuréticos tiazídicos? (8)
4 Hipo - volemia, Na, K, Mg 3 Hiper - glicemia, lipidemia, uricemia ~ CA pele não melanoma
304
Quais as contraindicações de diuréticos tiazídicos? (1)
Crise de gota
305
Quais as reações adversas de ACC? (4)
Cefaleia Edema Bradiarritmias IC
306
Qual a definição de HAS resistente?
PA não controlada c/ 3 ou + drogas otimizadas
307
Qual o primeiro passo diante de HAS resistente?
Descartar pseudorresistência - não adesão, jaleco branco, aferição errada.
308
Quais são os fatores associados à HAS secundária? (3)
Idade <30 ou > 50 Lesão OA Grave
309
Quais as principais causas de HAS secundária e suas respectivas alterações? (5)
- Doença renal parenquimatosa -> Aumento Cr, proteinúria - SAHOS -> Ronco, sonolência - Hiperaldosteronismo -> hipocalemia -> 1ª ou 2ª (estenose a renal) - Feocromocitoma -> crises adrenérgicas - Coarctação de aorta -> jovem; redução pulso femoral
310
Quais as principais causas de hiperaldosteronismo primário? Qual o tratamento?
Adenoma/ hiperplasia Suprarrenal | Espironolactona
311
Qual a causa de hipertensão renovascular? E qual tratamento?
Estenose de artéria renal IECA/BRA - se unilateral Angioplastia se bilateral
312
Qual a definição de crise hipertensiva?
Aumento súbito e expressivo da PA - em geral >180/120
313
Qual a definição de emergência hipertensiva? Qual a conduta? Qual o alvo?
``` Crise hipertensiva C/ Lesão aguda de OA Redução de 20-25%PA na 1ªh - Drogas IV Nitroprussiato - niprid Nitroglicerina - tridil Betabloqueador Alvo: 2-6h -> 160/100 ```
314
Qual a definição de urgência hipertensiva? Qual a conduta?
Crise hipertensiva s/ lesão aguda de OA. | PA 160/100 em 24-48h; Drogas VO.
315
Qual a conduta na crise hipertensiva associada à dissecção aórtica ou AVEh?
Normalizar PA - menor valor que o paciente tolerar FC<60 1º Betabloqueador, após Niprid
316
Qual é a classificação da coarctação da aorta?
Starford A - Ascendente (coronária) - + grave B - Descendente
317
Qual a conduta na crise hipertensiva associada ao AVEi?
Reduzir PA se >220/120 ou 180/110 se usar trombolítico
318
Qual a conduta na pseudocrise hipertensiva?
Ansiolíticos; analgesia
319
Qual a clínica da intoxicação pelo nitroprussiato? (3)
náusea, confusão mental e acidose metabólica
320
Quais os fatores de risco para intoxicação pelo nitroprussiato? (3)
uso >48h, dose alta, disfunsão hepática/renal
321
Qual o tratamento da intoxicação pelo nitroprussiato?
reduzir/suspender niprid hidroxicobalamina - B12 Nitrito ou tiossulfato de Na ou Hemodiálise
322
Qual o valor laboratorial de referência do triglicérides sem jejum?
175
323
Qual a fórmula para cálculo do LDL colesterol? Qual sua limitação?
LDL = CT - HDL - TGC/5 | TGC >500
324
Como é feito o tratamento de dislipidemia em paciente de risco muito alto? Quais são esses pacientes? Qual a meta?
Atorvastatina 40-80mg; Rosuvastatina 20-40mg. Doença aterosclerótica (IAM, AVE, DAOP) Meta LDL <50
325
Como é feito o tratamento de dislipidemia em paciente de risco alto? Quais são esses pacientes? Qual a meta?
Atorvastatina 40-80mg; Rosuvastatina 20-40mg. Escore de risco >=20% Meta LDL <70
326
Qual é a terapia de moderada intensidade para dislipidemia? Pra quem é indicado?
Atorvastatina 10-20mg; Sinvastatina 20-40mg | LDL 70-189 + DM ou potencializadores (HF prematura, S metabólica, Dç renal, ITB <09, Dç inflamatória)
327
O que é possível ver no USG trasvaginal na gestação de acordo com as semanas: 4, 5, 6/7?
4 semanas - Saco gestacional 5 semanas - vesícula vitelínica 6/7 semanas - embrião/ BCE+
328
Qual a clínica de abortamento? (2)
Cólica + sangramento
329
Quais os tipos de apresentação clínica do abortamento com o colo aberto, quais suas características e quais as condutas? (3)
Incompleto - AU< IG -> Esvaziamento Inevitável - AU = IG -> Esvaziamento Infectado - febre + odor fétido + leucocitose -> esvaziamento+ atb (clinda+genta)
330
Quais os tipos de apresentação clínica de abortamento com o colo fechado, quais suas características e quais as condutas? (3)
Ameaça - embrião vivo e útero compatível -> repouso/ antiespasmódico Completo - AU orientação Retido - embrião morto e útero esvaziamento
331
Como é feito o esvaziamento do aborto em IG<12 semanas e em maior?
<12 sem -> AMIU ou curetagem | >12sem -> sem feto = curetagem; com feto = misoprostol +- curetagem
332
O que é um aborto precoce? E tardio?
<12 semanas | > 12 semanas
333
Em quais situações o aborto é permitido no Brasil?
Estupro - até 20-22 semanas Risco de vida - há qualquer momento; 2 medicos assinam Anencefalia - >12 semanas; 2 médicos assinam
334
Qual a causa mais comum de abortamento esporádico?
trissomias (+ comum 16)
335
O que é abortamento habitual? Quais as principais causas? (4)
``` >=3 episódios Incompetência istmo cervical SAAF Insuficiência do corpo lúteo Mal formação uterina ```
336
Quais são as características do abortamento por incompetência istmo cervical? (5)
``` Aborto tardio Colo curto Dilatação indolor Feto vivo e morfologicamente normal HP de parto prematuro anterior ```
337
Qual a conduta diante de Incompetência istmo cervical?
Cerclagem 12-16 semanas - técnica de McDonald
338
Como é feito o diagnóstico de SAAF? Como está o feto?
1 Critério clínico + 1 laboratorial | Morto
339
Quais são os anticorpos associados à SAAF? (3)
Anticardiolipina Anticoagulante lúpico Anti-beta2 glicoproteina
340
Quais as características do aborto por insuficiência de corpo lúteo?
Baixa progesterona Aborto precoce Diagnóstico de presunção/ exclusão
341
Qual o cariótipo da mola hidatiforme completa? Qual a composição de seus genes? Há embrião?
46XX Paternos Sem embrião
342
Qual o cariótipo da mola hidatiforme incompleta? Há embrião?
69XXY - triploide | Há tecido fetal
343
Qual a clínica da mola hidatiforme? (6)
``` Sangramento de repetição Vesículas Aumento do útero Hiperemese Hipertireoidismo DHEG precoce ```
344
Como é o USG da mola hidatiforme?
flocos de neve/ cachos de uva
345
Qual o tratamento da mola hidatiforme?
``` Esvaziamento uterino (vácuo extrator) + histopatológico Histerectomia se prole constituida e >40 anos ```
346
Como é feito o controle de cura da mola hidatiforme?
Bhcg semanal até 3 valores negativos -> mensal até 6 meses
347
O que sugere malignização da mola hidatiforme? (4)
Aumento em 3 dosagens ( dias 1,7 e 14) 4 dosagens em platô 6 meses ainda positivo Metástase (+ comum pulmão, 2º vagina)
348
Qual deve ser a orientação a respeito de contracepção para pacientes com/após mola hidatiforme?
Contracepção de alta eficácia, exceto DIU.
349
Quais são os três tipos de doença trofoblástica gestacional malignas?
``` Mola invasora (+ comum) Coriocarcinoma TU trofoblástico do sítio placentário ```
350
Qual a clínica de gravidez ectópica? (2)
Atraso menstrual + dor
351
Qual o valor de Bhcg para diagnóstico de gravidez ectópica?
>1500
352
Como é o USG na gravidez ectópica?
Útero vazio
353
Qual a localização + comum da gravidez ectópica?
Região ampular
354
O que é a reação de Arias-Stella?
Sangramento discreto/ausente que sugere gravidez ectópica
355
Quais são as evidências de gravidez ectópica rota? (3)
Choque Sinal de Blumberg Sinal de Proust - abaulamento e dor em fundo de saco
356
Quais são os critérios para tratamento expectante na gravidez ectópica? (3)
Gravidez íntegra Assintomática Bhcg declinante
357
Como é o seguimento da conduta expectante de gravidez ectópica?
Acompanhamento semanal do Bhcg
358
Quais são os critérios para tratamento medicamentoso da gravidez ectópica? (4)
Gravidez íntegra Sem BCF Massa <3,5cm Bhcg <5000
359
Qual o tratamento medicamento da gravidez ectópica? Como é feito o acompanhamento? O que se espera?
Metotrexate IM até 3x Bhcg dias 4 e 7 - Deve reduzir 15% Após acompanhamento semanal Bhcg
360
Quando é possível o tratamento cirúrgico conservador (Salpingostomia laparoscópica) na gravidez ectópica?
Ectópica íntegra e desejo reprodutivo
361
Quando é indicado a cirurgia radical (salpingectomia) no tratamento da gravidez ectópica
Se ectópica rota
362
Quais são os fatores de risco para gravidez ectópica? (8)
``` Ectópica prévia Endometriose Cirurgia abdominal prévia Negra >35 anos Tabagismo DIP DIU (relativo) ```
363
O que é gravidez heterotópica?
gravidez tópica + ectópica
364
Qual é o comportamento esperado do Bhcg em uma gestação normal?
Duplica a cada 48 horas
365
Qual a doença hemolítica perinatal + comum?
Incompatibilidade ABO
366
Qual a doença hemolítica perinatal + grave?
Incompatibilidade Rh
367
Como é feito o acompanhamento da gestante Rh negativo?
Solicita na 1ª consulta, se negativo, solicita com 28, 32, 36 e 40 semanas. Se + <1:16 = dosagem mensal Se + > 1:16 = investigação de anemia fetal
368
Quais são os métodos para investigação de anemia fetal? (2)
Doppler de artéria cerebral média - se >1,5 = cordocentese (PO; Diagnostico e tratamento)
369
Qual a indicação de Imunoglobulina anti-D? (4)
Sangramento Exame invasivo Parto Rotina com 28 semanas IG
370
O que é o teste de Kleihauer?
Avalia hemácia fetal circulando na mãe.
371
Qual a referência anatômica da obstrução intestinal como alta ou baixa?
Alta- até o jejuno | Baixa - a partir do jejuno
372
Qual a clínica da obstrução intestinal? (7)
``` Parada de eliminação de gases e flatus Dor em cólica Distensão Vômitos Diarreia paradoxal Peristalse aumentada Toque retal - gases, fezes, massa, fecaloma ```
373
Em um paciente com clínica de obstrução intestinal, a ampola retal vazia ao toque sugere o que? E cheia?
- Obstrução total | - Obstrução funcional
374
Quais são as possíveis alterações laboratoriais em um quadro de obstrução intestinal? (3)
Alcalose metabólica hipoclorêmica (~vômitos) Hipocalemia (~SRAA) Acidose metabólica (se isquemia)
375
Quais são as incidências radiográficas na rotina de abdome agudo?
Tórax AP Abdome em ortostase Abdome em decúbito
376
Quais são os achados radiográficos sugestivos de obstrução de intestino delgado? (2)
Pregas coniventes - empilhamento de moedas | Distensão central (até 5cm)
377
Quais são os achados radiográficos sugestivos de obstrução colônica? (2)
Distensão periférica | Haustrações
378
O que fazer diante de um quadro de abdome agudo obstrutivo em que o RX foi inconclusivo?
Solicitar TC
379
Qual o tratamento de suporte básico pra abdome agudo obstrutivo? (4)
Dieta zero Hidratação venosa SNG Correção de DHE e ácido-básico
380
Qual a conduta diante de obstrução intestinal mecânica parcial e não complicada?
Tratamento conservador (24-48h)
381
Qual a conduta diante de obstrução intestinal mecânica total ou complicada?
Cirurgia
382
Qual o sítio mais comum de obstrução intestinal? E qual a causa mais comum?
Intestino delgado | Bridas/aderências
383
Qual o tratamento da obstrução intestinal por brida?
Suporte+ Não complicado -> observação 48h + gastrografin (contraste - absorve líquido e diminui o edema) Refratário/ complicado -> lise das aderências
384
Quais são as causas de obstrução do intestino delgado? (4)
Bridas Neoplasias Hérnias Íleo biliar
385
Qual a definição de íleo biliar?
Obstrução intestinal por um cálculo biliar.
386
Qual a tríade de Rigler?
Pneumobilia + Cálculo ectópico + distensão do delgado
387
Como é feito o diagnóstico do íleo biliar?
RX OU TC
388
Qual o tratamento do íleo biliar?
Suporte + | Retirada do cálculo +- colecistectomia (depende da condição do paciente)
389
Quais são as principais causas de obstrução intestinal do cólon? (2)
CA colorretal | Volvo
390
Qual local mais comum de ocorrência de volvo?
Sigmoide
391
Como é feito o diagnóstico de volvo intestinal?
RX - Grão de café/ U invertido | Enema baritado - bico de pássaro
392
Qual o tratamento do volvo?
Não complicado - descompressão endoscópica + sigmoidectomia eletiva Complicado - Cirurgia de urgência
393
Quais são as causas de obstrução intestinal na infância? (4)
Intussuscepção**** Bezoar (obstrução por algo não digerível) Ascaris Hérnia
394
Em qual faixa etária ocorre mais comumente a intussuscepção intestinal? E principalmente em qual idade?
3 meses a 6 anos | Principalmente nos 2 primeiros anos de vida.
395
Qual a principal causa da intussuscepção intestinal na criança (1)? E no adulto (3)?
Idiopática | Pólipo, Diverticulo, TU
396
Qual a clínica da intussuscepção intestinal? (3)
Dor abdominal Massa em salsicha Fezes em geleia de morango
397
Como é feito o diagnóstico de intussuscepção intestinal?
Clínico + Imagem - RX, USG, Enema
398
Qual o padrão ouro para diagnóstico da intussuscepção intestinal?
Enema
399
Qual tratamento da intussuscepção intestinal?
Redução c/ enema (bário, contraste hidrossolúvel e ar) | Refratário ou adulto - Cirurgia
400
Quais as principais causas de obstrução intestinal funcional? (2)
Íleo paralitico | Pseudoobstrução colônica aguda - S Ogilvie
401
Qual parte do intestino está comprometida no íleo paralítico?
Todo intestino
402
Qual parte está acometida na S. Ogilvie?
Apenas o cólon
403
Quais são as principais causas de íleo paralítico? (4)
Pós-operatório se cirurgia abdominal Drogas DHE Processos inflamatórios
404
Em quanto tempo o estomago, delgado e cólon voltam à normalidade após a cirurgia abdominal?
Estomago - 48h Delgado - 24h Cólon - 72h
405
Qual a clínica do íleo paralítico? (4)
Parada eliminação fezes e flatus Dor Distensão Diminuição da peristalse
406
Qual o tratamento do íleo paralítico?
Excluir causas mecânicas + suporte
407
Quais são as pessoas mais comumente acometidas pela S Ogilve?
Pacientes graves - CTI, Sepse
408
Qual a clínica da S Ogilvie?
Dor Distensão Colônica Peristalse aumentada
409
Qual o tratamento da S Ogilvie?
Excluir causas mecânica + suporte Neostigmina (parassimpático mimético) Descompressão colonoscópica (se ceco >11-13cm há risco de ruptura) Se refratário - cirurgia
410
O que compõe a parede posterior da região inguinal? (3)
Fáscia transversalis M tranverso M oblíquo interno
411
O que compõe a parede anterior da região inguinal? (1)
Aponeurose do m obliquo externo
412
Quais são as estruturas que fazem parte do canal inguinal no homem? E na mulher?
Homem - funículo espermático (m. cremaster, vv deferentes, plexo pampiniforme...) Mulher - ligamento redondo
413
Qual o tipo de hérnia inguinal mais comum?
Hernia inguinal indireta
414
Qual a causa da hernia inguinal indireta?
Defeito congênito - não fechamento do conduto peritônio-vaginal
415
Entre as hérnias inguinas qual apresenta maior risco de encarceramento?
Hérnia inguinal indireta
416
Qual a causa da hernia inguinal direta?
Defeito adquirido - enfraquecimento da parede posterior;
417
Por onde se anuncia hernia inguinal direta?
Pelo triângulo de Hasselbach
418
Quais os limites do triângulo de Hasselbach?
Ligamento inguinal, vv epigástricos inferiores e borda lateral do m reto abdominal
419
Qual a relação da hérnia inguinal direta com os vasos epigástricos inferiores? E indireta?
Direta - Medial | Indireta - Lateral
420
Onde se anuncia a hérnia femoral?
Abaixo do ligamento inguinal
421
Em qual sexo a hérnia femoral é mais comum? E em qual lado?
Feminino | À direita
422
Entre todas as hérnias qual apresenta o maior risco de encarceramento?
Femoral
423
Qual a classificação de Nyhus?
``` I - Indireta c/ anel inguinal interno normal II - Indireta c/ anel inguinal interno alargado III - Defeito na parede posterior IIIA - Direta IIIB - Indireta IIIC - Femoral IV - Recidivante IVA- Direta IVB - Indireta IVC - Femoral IVD - Mista ```
424
Qual o tratamento de hérnia inguinal redutível?
Cirurgia eletiva
425
Qual tratamento de hérnia inguinal encarcerada?
Redução manual; Cirurgia de urgência (se refratário/complicado)
426
Qual tratamento de hérnia inguinal estrangulada?
Cirurgia de emergência | -> se reduzir na indução anestésica = laparotomia
427
Quais são as técnicas de abordagem anterior na herniorrafia? (3) E qual a técnica de escolha?
Shouldice: imbricação da parede posterior Lichtenstein (escolha): tela livre de tensão Mc Vay: boa p/ hérnia femoral (ligamento de cooper)
428
Quais são as complicações cirurgicas da herniorrafia? (2)
Dor crônica | Orquite isquêmica
429
O que é a hérnia de Richter? O que ela causa? Em qual tipo de hérnia é mais comum?
Pinçamento da borda antimesentérica; Isquemia sem obstrução; Femoral
430
O que é a hérnia de Littrè?
Contem o diverticulo de Meckel
431
O que é a hérnia de Amiand?
Apêndice vermiforme
432
Qual a principal causa de hérnia umbilical?
Defeito congênito
433
Em quais casos está indicada a cirurgia na hérnia umbilical na criança? (4)
Se concomitante a hérnia inguinal; Se >2cm; Se ~DVP Não fechamento com 4-6 anos
434
O que é porfiria?
Distúrbio na síntese da porfirina do heme.
435
Quais são os tipos de porfiria? (2)
Porfiria cutânea tarda | Porfiria intermitente aguda
436
Qual a faixa etária mais acometida pela porfiria intermitente aguda?
Adultos - 20 a 30 anos
437
Qual a clínica da porfiria intermitente aguda? (5)
Surtos de dor abdominal/ distensão abdominal; Hiperatividade simpática (HAS, Aumento peristalse) Neuropatia Convulsão Distúrbio psiquiátrico
438
Quais são os precipitantes de porfiria intermitente aguda? (4)
Álcool Tabagismo Droga Estresse
439
Como é feito o diagnostico de porfiria intermitente aguda? (4)
Dosagem de PBG urinário 1º LA urinário Deaminase eritrocitária Testes genéticos
440
Qual tratamento da porfiria intermitente aguda? (3)
Afastar precipitantes Hematina, arginato de heme Soro glicosado hipertônico 10%
441
O que é saturnismo?
Intoxicação pelo chumbo
442
Quais são os fatores de risco para saturnismo?
``` Exposição: Mineradoras Baterias Indústria automobilistica Tintas Projéteis Destilados clandestinos ```
443
Qual a clínica do saturnismo? (9)
``` Dor/ distensão abdominal Anemia Redução da libido Disfunção erétil Encefalopatia Amnesia Demência Distúrbio psiquiátrico Linha gengival de Burton ```
444
Como é feito o diagnóstico de saturnismo?
Dosagem de chumbo sérico
445
Qual o tratamento do saturnismo? (2)
Interromper exposição | Quelantes - dimercaprol/ DMSA/EDTA
446
Qual a causa da febre tifoide?
Salmonella entérica (sorotipo typhi) - gram negativo
447
Qual o FR para febre tifoide?
Falta de saneamento/ higiene
448
Qual a clínica da febre tifoide na 1ª, 2ª, 3ª e 4ª semana?
1ª - febre + sinal de faget + dor abdominal 2ª - Roséolas, torpor 3ª - Hepatoesplenomegalia; complicações. 4ª - <5% evoluem p/ portador crônico
449
Qual a complicação + comum da febre tifoide?
Hemorragia digestiva
450
Qual a complicação + grave da febre tifoide?
Perfuração ileal
451
Quem tem maior risco de evoluir para portador crônico da febre tifoide?
Mulher adulta c/ doença biliar
452
Como é feito o diagnóstico da febre tifoide? (3)
Culturas: - Sangue +50-70% fases iniciais - Fezes +30-40% - Medula +>90% (+ sensível)
453
Como é feito o tratamento da febre tifoide?
Antibioticoterapia Agudo: cefa 3ª/ Cipro/ Azitro/ Cloranfenicol (PO) Portadores crônicos: Cipro/amoxi/bactrin Corticoide - se grave dexa 2-3 dias Vacina: viajantes p/ áreas endêmicas
454
O que é o sinal de Jobert?
Timpanismo em loja hepática por pneumoperitônio
455
Qual a principal causa da apendicite?
Fecalito
456
Em quanto tempo a apendicite aguda evolui para isquemia?
12-24h
457
Quais os principais sintomas da apendicite aguda? (5)
``` Dor periumbilical que migra para FID Anorexia Náuseas/ vômitos Febre Disuria ```
458
O que é o sinal de Rovsing?
Compressão em FIE e dor em FID
459
O que é o sinal de Dunphy?
Dor em FID que piora com tosse.
460
O que é o sinal de Lenander?
T retal > T axilar em pelo menos 1ºC
461
O que é o sinal de Meckel?
Dor na FID ao andar/ pressão no calcanhar
462
Como é feito o diagnóstico da apendicite aguda se a história é clássica e sexo masculino?
Clínico
463
Como é feito o diagnóstico da apendicite aguda se criança, idoso ou mulher?
Imagem Criança/gestante = USG/RNM Homem ou mulher não gestante = TC
464
Como é feito o diagnóstico da apendicite aguda se há massa ou +48h de evolução?
Imagem Criança/gestante = USG/RNM Homem ou mulher não gestante = TC
465
Quais são as alterações encontradas no USG na apendicite aguda? (3)
>=7mm Espessamento Aumento da vascularização
466
Quais são as alterações encontradas na TC na apendicite aguda? (5)
``` >7mm Espessamento Borramento da gordura periapendicular Abscesso Apendicolito ```
467
Qual o tratamento da apendicite aguda simples e precoce?
Apendicectomia + ATB profilático
468
Qual o tratamento na apendicite aguda complicada ou tardia?
=Imagem Se não complicada: apendicectomia + ATB profilática Se complicada: Abscesso= drenagem + ATB+ colono após 4-6 semanas +- apendicectomia tardia. Fleimão= ATB + colono após 4-6 semanas +- apendicectomia tardia
469
Qual o tratamento na apendicite aguda com peritonite difusa?
Cirurgia de urgência (pode ser por vídeo) + ATBterapia
470
Quais são os diagnósticos diferenciais da apendicite aguda? (3)
Linfadenite mesentérica Diverticulite de Meckel Apendagite
471
O que é apendagite?
Apendicite epiploica - isquemia do apêndice epiploico por torção
472
Qual a diferença entre choque hipodinâmico e hiperdinâmico com relação ao DC e RVS?
Hipodinâmico: DC diminuido e RVS aumentada | Hiperdinãmico: DC aumentado e RVS diminuida
473
Quais os tipos de choque hipodinâmico? (3)
Hipovolêmico Cardiogênico Obstrutivo
474
Quais os tipos de choque hiperdinâmico? (1)
Distributivo - Septico; Anafilático; Neurogênico;
475
Como é a PVC e Pcap em cada tipo de choque?
Hipovolêmico: PVC e Pcap diminuídos Cardiogênico/ obstrutivo: PVC e Pcap aumentados Distributivo: PVC e Pcap Normal ou diminuidas
476
Quais são os parâmetros associados à perfusão tecidual? (2)
Hiperlactatemia | Saturação venosa mista/central
477
Qual o tratamento do choque hipovolêmico?
Cristaloide; Coloide; Hemoconcentrado
478
Qual o tratamento medicamentoso do choque cardiogênico?
Dobutamina | Dopamina 3-10mcg/Kg/min/ Milrinona; Levosimendana
479
Qual o tratamento medicamentoso do choque distributivo?
Noradrenalina | Dopamina >10mcg/Kg/min/ Vasopressina/ Adrenalina
480
Como é a FC, PAS, FR, DU no choque grau III?
>120 <90 30-40 5-15ml/h
481
Como é a FC, PAS, FR, DU no choque grau IV?
>140 <90 >35 Muito baixo
482
Como identificar a disfunção orgânica na sepse?
SOFA>=2
483
Quais são os critérios do SOFA? (6)
``` Sangue (coagulação) SNC (glasgow) Oxigenação (respiração) Fígado (bilirrubina) Arterial pressure (PA) Anúria ```
484
O que é o choque séptico?
Necessidade de vasopressor p/ manter PAM >=65 e lactato>18mg/dl após reposição volêmica.
485
Como é o DC na fase quente do choque septico? E na fria?
Aumentado | Diminuido
486
Qual a abordagem do choque séptico?
``` Medir lactato -> tentar normalizar Culturas + ATB amplo espectro Cristaloide 30ml/kg em 3h Noradrenalina p/ manter PAM >=65 Se refratário: corticoide; hemotranfusão; dobutamina ```
487
Descreva a escala de coma de Glasgow e as pontuações.
Abertura ocular - 4 espontanea, 3 ao comando, 2 ao estimulo, 1 ausente; Resposta verbal - 5 orientado, 4 confuso, 3 palavras, 2 sons, 1 ausente Resposta motora - 6 obedece ao comando, 5 localiza, 4 flexão normal, 3 decorticação, 2 descerebração, 1 ausente
488
Quais são os reflexos de tronco (5)
``` Fotomotor Corneopalpebral Oculocefálico Oculovestibular Tosse ```
489
Qual a diferença entre causa tóxico-metabólica ou estrutural da alteração de consciência?
Tóxico metabólica - não tem deficit focal (exceto hipoglicemia) e pupilas fotorreativas
490
Qual a apresentação clínica da hipertensão intracraniana? (5)
``` Cefaleia Vômitos em jato Papiledema Paralisia VI par NC - estrabismo convergente Tríade de Cushing ```
491
Qual a tríade de Cushing? Ela está relacionada a que?
HAS FC Diminuída Arritmia respiratória ~ a hipertensão intracraniana
492
Qual a conduta na hipertensão intracraniana? (6)
``` Cabeceira 30-45º Sedação Manitol/ salina hipertônica Hiperventilação transitória (vasoconstrição) Corticoide (se TU, Abscesso) Drenagem de LCR/ hemicraniectomia ```
493
Quais são os elementos básicos para se iniciar o protocolo de morte encefálica? (3)
Lesão conhecida e irreversível Observação minima 6h ou 24h (se hipóxia-isquêmica) Dados vitais - Tax>35º, PAM >65, Sat >94%
494
Após completar os critérios mínimos do protocolo de ME quais os próximos passos? (3)
2 exames (coma + reflexos de tronco ausentes) por 2 médicos sendo um especialista na área Teste da apneia Exame complementar
495
Qual o intervalo entre os exames clínicos no protocolo de ME?
7 Dias a 2 meses -> 24h 2 meses a 2 anos ->12h >2 anos -> 1h
496
O que é o teste da apneia?
Desliga respirador -> + se PaCO²>55 e respiração ausente.
497
Qual a causa da insuficiência respiratória hipoxêmica? Quais os parâmetros e seus valores de referência? (2). Cite exemplos (3)
Distúrbio V/Q PaO²/FiO² <300 e Gradiente alveolo-arterial >10-15 PNM; SDRA; IC
498
Qual a causa da insuficiência respiratória hipercapnica? Qual o parâmetro e seu valor de referência? Cite exemplos (2)
Hipoventilação PaCO² >50 Miastenia gravis; DPOC
499
Quais são os critérios para diagnóstico da SDRA? (4)
Sete dias da exposição ou piora recente dos sintomas Descartar origem cardiogênica/ hipervolemia RX opacidade bilateral sem outra causa Alteração PaO²/FiO² <300 (leve), <200 (mod), <100 (grave)
500
Qual o tratamento da SDRA? Quais suas características?
Ventilação protetora: | baixo V corrente <6ml/lg; P platô <30; Aumentando PEEP e FiO² p/ sat >90%.
501
Quais opções para SDRA refratária?
Posição prona Bloqueador neuromuscular Manobras de recrutamento alveolar?? Membrana extracorporea de oxigenação
502
Quais características estão associadas à HAS prévia à gestação? (3)
Multigesta Calciúria >100mg/24h Alterações crônicas na fundoscopia
503
Qual a definição de pré-eclâmpsia?
HAS >=140/90 após 20ª semana de gestação + proteinúria ou plaquetopenia ou cr >1,1, EAP, aumento 2x tgo/tgp, sintomas cerebrais ou visuais
504
O que é considerado proteinúria na pré-eclampsia? (3)
>300mg/dl rel proteina/cr urina >=0,3 + >= 1+ na fita
505
Qual a alteração renal típica da pré-eclâmpsia?
Endoteliose capilar glomerular
506
Qual a causa da pré-eclâmpsia?
Ausência da 2ª onda de invasão trofoblástica
507
O que é pré-eclâmpsia grave?
``` PAS >=160 ou PAD >=110 EAP Oliguria/ Cr>=1,3 HELLP Iminência de eclâmpsia ```
508
Quais são os critérios de Síndrome Hellp?
LDH>600/Esquizocitos/BT>1,2; AST>70; Plaquetas <100000
509
Quais são os sinais/ sintomas de iminência de eclâmpsia? (4)
Cefaleia Escotomas Epigastralgia Hiperrreflexia
510
Qual a conduta na pré-eclâmpsia?
AH - se >= 160/110 Crise -> IV Hidralazina, labetalol, nifedipina Manutenção VO - Metildopa, hidralazina, pindolol
511
Quando fazer prevenção de eclâmpsia? (3)
Pré-eclâmpsia grave, iminencia de eclâmpsia ou eclâmpsia
512
Como é feita a prevenção de eclâmpsia? Cite e explique dois modelos.
Sulfato de Mg Pitchard - Ataque 4g IV + 10g IM + Manutenção 5g IM 4/4h Zuspan - A 4g IV + M 1-2g/h IV BI
513
Quais são os sinais de intoxicação pelo sulfato de Mg?
FR<16 | Ausência de reflexo patelar
514
Qual a conduta diante de intoxicação por sulfato de Mg?
Suspender sulfato Mg | Gluconato de Ca
515
Qual a conduta quanto ao parto na pré-eclâmpsia leve?
Até termo. Via de parto por indicação obstétrica.
516
Qual a conduta quanto ao parto na pré-eclâmpsia grave?
Parto <34 semanas avaliar possibilidade de corticoide Via de parto por indicação obstétrica.
517
Quais são os fatores de risco para pré-eclâmpsia? (10)
``` Negra Extremos da vida reprodutiva Parceiro novo Primigesta Gemelaridade Mola Obesidade HF+ HP de pré-eclâmpsia Vasculopatia (HAS, DM, DRC) ```
518
Qual fator de proteção da pré-eclâmpsia?
Tabagismo
519
Quais as complicações maternas da pré-eclâmpsia? (4)
DPP Eclâmpsia AVC Rotura hepática
520
Quais as complicações fetais da pré-eclâmpsia? (3)
CIUR Centralização Óbito
521
Qual o diagnóstico diferencial da pré-eclâmpsia?
Esteatose hepatica aguda da gestação
522
Qual a clínica da esteatose hepática aguda da gestação? (3)
Nausea/ vômitos Dor em HD Icterícia
523
Quais as alterações laboratoriais da esteatose hepática aguda da gestação? (7)
``` Aumento BD Aumento TGO/TGP Aumento Cr Leucocitose Hiperuricemia Hipoglicemia Hipofibrinogenemia ```
524
Qual o tratamento da esteatose hepática aguda da gestação?
Parto + estabilização
525
Quais as complicações da esteatose hepática aguda da gestação? (3)
Insuficiência hepática Insuficiência renal Obito fetal ~acidose
526
Quais são os valores para diagnóstico de DM gestacional?
GJ 92-125 | TOTG Após 1h - >=180 e após 2h >=153
527
Quais são os critérios para diagnóstico de DM prévio na gestação?
GJ>=126 | TOTG>=200 após 2h
528
Qual o tratamento do DMG num primeiro momento? (3)
Dieta Atividade física Controle glicêmico
529
Qual tratamento da gestante com DM prévio?
Suspende ADOs | Insulina (> dose 2/3º tri)
530
Se uma gestante apresenta hipoglicemia sem mudança na dieta ou aumento da insulina no 3º trimestre eve-se pensar em que?
Insuficiência placentária
531
Qual a conduta quanto ao parto em gestante que fez uso de insulina durante gestação?
Parto com 38/39 semanas
532
Quais são as complicações do DMG para o feto? (5)
``` Macrossomia Polidramnia Distócia de espáduas SFA Mal-formação fetal ```
533
A que está relacionado à macrossomia fetal de mãe com DMG?
Hiperinsulinemia fetal
534
A que está relacionada a polidramnia em gestante com DMG?
Hiperglicemia fetal
535
Qual a mal formação fetal + específica da DM?
Síndrome da regressão caudal
536
Qual tipo de DM causa mal formação fetal na gestação?
DM prévio
537
Qual forma de prevenir mal formação fetal associadas a DM?
Engravidar com HbA1c <7%
538
Quais são as manobras em casos de distócia de espáduas (4)
McRoberts - hiperflexão c/ abdução das coxas Pressão suprapúbica Jacquemier - usa mão p/ retirar Woods - gira 180º
539
Quais os fatores de risco para DMG? (6)
``` Obesidade HAS Macrossomia fetal HP Morte fetal HP Idade >25 anos HF+ ```
540
De acordo com o tempo de divisão do zigoto na gestação gemelar monozigótica como é a classificação conforme corionicidade e número de cavidades amnióticas? (3)
<72h -> Dicorionica e diamniótica 4-8 dias -> Monocoriônica e Diamniótica >9 dias -> Monocoriônica e monoamniótica
541
Qual a classificação da gestação dizigótica quanto a corionicidade e número de cavidades amnióticas?
Dicoriônica e Diamniótica
542
Quais são os fatores de risco para gestação gemelar dizigótica? (3)
HF Raça Idade
543
Qual o fator de risco para gestação gemelar?
Técnicas de fertilização
544
Quais são os sinais USG para diagnóstico de gestação gemelar?
Sinal do Lambda - Y - Dicoriônica | Sinal do T - Monocorionica
545
O parto na gestação gemelar dicoriônica deve sem com quantas semanas?
38
546
O parto na gestação gemelar monocoriônica deve sem com quantas semanas?
36
547
Em que tipo de gestação gemelar são mais comuns as complicações?
Monocoriônica
548
Qual a causa da Síndrome de transfusão feto-fetal?
Anastomose vascular em gestação gemelar monocoriônica.
549
Como é o feto doador na S de transfusão feto-fetal? (3)
Pálido Oligodramnia CIUR
550
Como é o feto receptor na S de transfusão feto-fetal? (2)
Polidramnia | Hidrópsia
551
Qual o tratamento dos casos leves de S de transfusão feto-fetal?
Amniocenteses seriadas
552
Qual o tratamento dos casos graves de S de transfusão feto-fetal?
Fotocoagulação com laser
553
Quais são as indicações de cesariana na gestação gemelar? (5)
``` Monocoriônica 1º feto não cefalico 2º feto c/ peso > que o 1º Tripla Complicações (siameses, STFF) ```
554
Qual a definição de bacteriúria assintomática?
Mais de 100000 UFC/ml + assintomático
555
Qual o tratamento da pielonefrite na gestação?
Internação + ATB parenteral 14 dias
556
Qual a classificação de Priscilla White?
DM gestação A- DMG (1 - s/ insulina; 2 - c/ insulina) >=B - DM prévio >=D - com doença vascular
557
Quais são os componentes do qSOFA? (3)
FR Glasgow PAS
558
Quais são os três pilares da ventilação protetora/ hipercapnia permissiva na SDRA?
Baixo V corrente - 4-6ML/KG Limitação da pressão de platô - <30cm H²O Níveis elevados de PEEP
559
A IRA na sepse está relacionada a que?
Lesão renal por mediadores inflamatórios e alteração da função tubular e glomerular
560
Qual o local onde formam-se os divertículos do colón?
Entrada das artérias retas
561
Como é feito o diagnóstico da doença diverticular do cólon?
Colonoscopia | Clister opaco
562
Qual o local mais comum de doença diverticular do cólon?
Sigmoide
563
Quais são as complicações da doença diverticular do cólon? Onde ocorrem mais comumente? (2)
Hemorragia (cólon D 15%) | Diverticulite (cólon E, 25%)
564
Qual a clínica da diverticulite aguda?
"Apendicite" à E; Dor recorrente, duração de dias.
565
Como é feito o diagnóstico de diverticulite aguda?
TC | Após 4-6 semanas-> colonoscopia
566
Quais exames devem ser evitados na diverticulite aguda? (2)
Colonoscopia | Enema
567
Descreva a classificação de Hinchey (I - IV).
``` Ia - Fleimão Ib - Abscesso pericólico II - Abscesso pélvico III - Peritonite purulenta IV - Peritonite fecal ```
568
Qual o tratamento para diverticulite aguda sem complicação se sintomas mínimos? E se sintomas exuberantes?
Sintomas mínimos: dieta líquida + ATB VO (ambulatorial) | Sintomas exuberantes: dieta zero + ATB IV (internação)
569
Qual o tratamento para diverticulite aguda com abscesso >4cm?
Drenagem + ATB + colono + cirurgia eletiva
570
Qual o tratamento para diverticulite aguda com perfuração ou obstrução?
ATB+ Cirurgia de urgência
571
Qual a cirurgia de urgência do caso de diverticulite com perfuração ou obstrução?
Hartmann
572
Quais são as complicações de diverticulite aguda? (3)
Abscesso >=4cm Peritonite Obstrução
573
Em quais casos está indicada a cirurgia em diverticulite não complicada? (3)
Imunodeprimido Incapaz de excluir CA Fístula
574
Qual a fístula mais comum na diverticulite aguda? Qual sexo mais acometido?
Colovesical | Masculino
575
Quais são as causas de doença vascular intestinal que acomete grandes vasos? (2)
Isquemia mesentérica aguda | Isquemia mesentérica crônica
576
Qual a causa de doença vascular intestinal que acomete pequenos vasos?
Colite isquêmica
577
Qual a causa mais comum entre as doenças vasculares intestinais?
Colite isquêmica
578
Quais são as causas de isquemia mesentérica aguda em ordem de prevalência e uma característica clínica associada a cada uma delas? (4)
``` Embolia (50%) - cardiopatia emboligênica Vasoconstricção (20%) - choque, vasoconstrictor, cocaína Trombose arterial (15%) - aterosclerose/ Doença vascular periférica Trombose venosa (5%) - Hipercoagulabilidade ```
579
Qual a clínica da isquemia mesentérica aguda? (4)
Dor abdominal desproporcional ao EF T retal < T axilar Taquipneia Irritação peritoneal (tardio)
580
Qual é o padrão ouro para diagnóstico de isquemia mesentérica aguda?
Angiografia mesentérica seletiva
581
Qual o possível achado no RX da isquemia mesentérica aguda?
Pneumatose intestinal (tardio)
582
Qual o exame mais utilizado para diagnóstico de isquemia mesentérica aguda? E qual alteração encontrada?
TC - falha no enchimento de contraste
583
Qual tratamento de suporte na isquemia mesentérica aguda?
Hidratação venosa ATB Correção de DHE e ácido-base
584
Qual tratamento na isquemia mesentérica aguda quando a causa é embolia ou trombose?
Heparinização Laparotomia (embolectomia/trombectomia + avaliar alça) Papaverina intra-arterial pós-operatório (evitar vasoespasmo)
585
Qual tratamento na isquemia mesentérica aguda quando a causa é vasoconstricção?
Papaverina intra-arterial | CIR se refratário, irritação peritoneal.
586
Qual a causa da isquemia mesentérica crônica?
Aterosclerose
587
Qual a clínica da isquemia mesentérica crônica?
Angina mesentérica (dor ao se alimentar) Emagrecimento Doença aterosclerótica
588
Como é feito o diagnóstico de isquemia mesentérica crônica?
Angiografia mesentérica
589
Qual o tratamento da isquemia mesentérica crônica?
Revascularização - cirurgia se jovem ou stent se idoso/comorbidades
590
Qual a clínica da colite isquêmica?
Dor Diarreia mucossanguinolenta Febre Distensão
591
Como é feito o diagnóstico de colite isquêmica e quais as alterações encontradas? (2)
Clister opaco - thumbprinting | Retossigmoidoscopia - inflamação da mucoca
592
Qual o tratamento da colite isquêmica?
Suporte clínico | Cirurgia se peritonite, hemorragia, colite fulminante ou refratário
593
Quais são as causas de pancreatite aguda? (6)
``` Biliar 30-6% Alcoolica 15-30% Drogas (azatioprina) Pós-CPRE Idiopática Escorpião ```
594
Como é feito o diagnóstico de pancreatite aguda?
Critérios de Atlanta - 2 dos 3 achados (clínica, laboratório, imagem)
595
Qual a clínica da pancreatite aguda? (3)
Náuseas Vomitos Dor abdominal em barra
596
Qual o laboratório da pancreatite aguda? (2) Qual alteração mais específica?
Aumento >3x: Amilase Lipase (+ específica)
597
Qual relação da lipase/amilase com o prognóstico na pancreatite aguda?
Não tem relação.
598
Quais os exames de imagem para diagnóstico na pancreatite aguda? (2)
TC (ideal após 48-72h) + USG (Colelitiase)
599
O que é utilizado para classificação da gravidade da pancreatite aguda ? (3)
Ranson >=3= grave Apache II >=8= grave PCR>150mg/ml (>48h)
600
O que não é considerado nos critérios de Ranson?
Amilase/Lipase
601
Quais são os critérios de Atlanta?
Pancreatite leve - sem falência orgânica ou complicações. Moderada - falência orgênica transitória (<48h) ou complicação local isolada. Grave - Falência orgânica persistente (>48h)
602
Qual tratamento para pancreatite leve?
Suporte - dieta zero, hidratação venosa, correção DHE e ácido-base
603
Qual tratamento para pancreatite moderada ou grave? (5)
``` CTI Hidratação venosa (diurese 0,5ml/kg/h) NÃO FAZ ATB Suporte nutricional (enteral X NPT) Vias biliares: CPRE se colangite ou icterícia progressiva ```
604
Quais são as complicações da pancreatite aguda? (3) Qual a mais comum?
Coleção fluida aguda (+ comum) Necrose pancreática Pseudocisto pancreático
605
Qual a conduta diante de coleção fluida aguda na pancreatite?
Expectante | Se infectado -> punção + ATB
606
Qual a conduta diante de necrose pancreática na pancreatite?
Estéril - expectante | Infectada - punção + necrosectomia + ATB (imipenem)
607
Quando surge o pseudocisto pancreático?
Após 4-6 semanas (aumetno amilase ou massa)
608
Qual o tratamento do pseudocisto pancreático? Em quais situações é feito?
EDA | Se sintomático ou complicação
609
Qual a indicação quanto a colecistectomia na pancreatite?
Se leve - colecistectomia na mesma internação | Se grave - após 6 semanas
610
Quais são os valores de taquipneia conforme a idade na infância? (3)
<=2 meses >=60 2 meses- 12 meses >=50 1-5 anos >=40
611
Qual principal característica clínica dos quadros de pneumonia bacteriana na infância?
Taquipneia
612
Quais os sinais de gravidade da PNM bacteriana na infância?
Tiragem subcostal mantida BAN Gemência Cianose/ Sat O² <92%
613
Quando deve-se fazer RX tórax na PNM bacteriana na infância?
Na internação
614
Quais as possíveis alteraçõaes da PNM bacteriana no RX Torax na criança? (2)
Consolidação | Aerobroncograma
615
Quais são as indicações de hospitalização na PNM bacteriana na infância? (5)
``` <2 meses Comprometimento respiratório grave Sinais gerais de perigo (vomito tudo que ingere, incapaz de aceitar líquidos, letargia/torpor) Doença de base Complicações ```
616
Qual o tratamento da PNM bacteriana em <2 meses?
Ampicilina + aminoglicosideo (genta)
617
Quais os principais agentes etiológicos da PNM bacteriana em <2 meses? (2)
``` S agalactiae (grupo B) Gram negativos entéricos ```
618
Quais os principais agentes etiológicos da PNM bacteriana em >2 meses? (2)
``` S. pneumoniae (+ comum) S aureus (grave; porta de entrada cutânea) ```
619
Qual o tratamento da PNM bacteriana em >2 meses?
Ambulatorial - Amoxicilina 7-10 dias | Hospitalar - Penicilina cristalina OU Oxacilina + ceftriaxona (se muito grave - IRpA, necessidade de O²)
620
Qual a conduta diante de falha terapêutica no tratamento da PNM bacteriana na infância?
RX Tórax, se derrame toracocentese -> se empiema (purulento, ph<72, glicose<40, bacterias) -> drenagem + manter ATB
621
Quais são as características da PNM atípica na infância? (3)
Insidioso Manifestações extrapulmonares Sem melhora com penicilina
622
Qual o principal agente de PNM atípica na infância? A partir de qual idade é mais comum?
Mycoplasma pneumoniae | Em maiores >5 anos
623
Qual o quadro clínico da PNM atípica na infância? (6)
``` Início gradual Cefaleia Odinofagia Rouquidão Tosse Taquipneia ```
624
Qual o tratamento da PNM atípica na infância?
Macrolídeo
625
Qual o agente etiológico da PNM afebril do lactente?
Clamydia trachomatis
626
Qual o quadro clínico da PNM afebril do lactente? (5)
``` Conjuntivite - RN (deve-se tratar c/ ATB sistêmico) PNM 1-3 meses de vida Insidiosa Tosse Taquipneia ```
627
Qual alteração no leucograma comumente encontrada na PNM afebril do lactente?
Eosinofilia
628
Como é feito o tratamento da PNM afebril do lactente? Qual uma possível complicação deste tratamento?
Macrolideos | Aumento risco de estenose hipertrófica de piloro
629
Qual agente etiológico da coqueluche?
Bordetella pertussis
630
Quais as 3 fases da Coqueluche?
Catarral Paroxística (acesso de tosse; guincho) Convalescença
631
Qual a clínica de coqueluche em menores de 3 meses? (3)
Tosse Apneia*** Cianose
632
Qual possível alteração encontrada no leucograma da coqueluche?
Leucocitose com linfocitose
633
Qual o tratamento da coqueluche?
Azitromicina
634
Qual a etiologia da bronquiolite?
Vírus sincicial respiratório
635
Qual o quadro clínico da bronquiolite? (5)
``` Pródromos catarrais Febre Tosse Taquipneia Sibilos ```
636
Como é feito o diagnóstico de bronquiolite?
Clínico
637
Quais são os possíveis exames complementares na bronquiolite? (2)
Pesquisa de antígenos virais | RX Tórax: hiperinsuflação/hipertransparência
638
Quando pensar em asma na criança sibilante? (5)
``` Episódios recorrentes HF+ Sensibilização a alérgenos Eczema atópico (rinite alérgica) Eosinofilia >=4% ```
639
Quando hospitalizar criança com bronquiolite? (3)
<12 semanas Prematuras <32 semanas Gravidade
640
Qual o tratamento para bronquiolite? (3)
Oxigenioterapia se sat<90-92% Nutrição/hidratação (solução isotônica - devido risco de hiponatremia) Nebulização com salina hipertônica
641
O que não fazer no tratamento da bronquiolite? (3)
Beta agonista Corticoide Fisioterapia respiratória
642
Qual a indicação de Palivizumabe na prevenção da bronquiolite?
<1 ano: premaaturos <29 semanas <2 anos c/ cardiopatia congênita grave ou doença pulmonar da prematuridade P/ SBP - também <6 meses de prematuros entre 29-32 semanas.
643
Qual o tempo para classificação de diarreia como aguda ou crônica?
Aguda - <3 semanas | Crônica - > 3 semanas
644
Quais as características da diarreia alta? (2)
Alto volume | Baixa frequência
645
Quais as características da diarreia baixa? (3)
Baixo volume Alta frequência Tenesmo
646
Quais são as características de diarreia inflamatória? (3)
Sangue Muco ou Pus
647
Qual a principal causa de diarreia aguda?
Viral
648
Qual o principal virus causador de diarreia aguda no adulto? E na criança?
Norovírus | Rotavírus
649
Qual é local de maior acometimento na diarreia viral?
Delgado
650
Qual é o local mais acometido na diarreia aguda bacteriana?
Cólon
651
Quais são os principais agentes etiológicos da diarreia bacteriana? (6) E a alteração caracteística/principal de cada um?
E coli enterotoxigênica - diarreia do viajante E coli EHEC-O 157:H7 - SHU Shiguella - Alteração do SNC Campylobacter jejuni - S Guillain Barrè Salmonella - infecções à distância (osteomielite, abscesso hepático) C difficile - Colite pseudomembranosa
652
O que é fator de risco para colite pseudomembranosa?
Uso prévio de ATB - clindamicina, cefalosporina, quinolona (até 6 semanas)
653
Como é feito o diagnóstico de colite pseudomembranosa?
``` Toxina nas fezes Antigeno GDH Cultura PCR NAAT Colono ```
654
Qual o tratamento da colite pseudomembranosa?
Suspender ATB associado | Vanco VO ou Fidaxomicina ou metronidazol
655
Qual o tratamento para colite fulminante?
Vancomicina VO + Metronidazol IV
656
Qual a opção para tratamento da colite pseudomembranosa recorrente?
Transplante de fezes
657
Quando investigar a diarreia aguda? (7)
``` Se sinais de alarme: Desidratação Fezes c/ sangue Febre >=38,5ºC Sem melhora após 48h >=70 Anos Imunocomprometidos Uso recente de ATB ```
658
Como investigar a diarreia aguda? (3)
Hemograma Bioquímica Exame de fezes
659
Como tratar a diarreia aguda? (3)
Hidratação Loperamida - disenteria não ATB se sinais de alarme (quinolona - cipro)
660
Qual a fisiopatologia da doença celíaca?
Reação à proteína do glúten
661
Quais são os genes associados à doença celíaca? (2)
HLA-DQ2 | HLA-DQ8
662
Qual a clínica da doença celíaca? (4)
Assintomático Disabsorção parcial (Ca, Fe, esteatorreia) Disabsorção total Manifestações neuropsiquiátrricas
663
Quais são as doenças associadas à doença celíaca? (3)
Dermatite herpetiforme Deficiência IgA Sindrome de Down
664
A doença celíaca aumenta incidência de qual tipo de câncer?
Linfoma
665
Qual o padrão ouro para diagnóstico da doença celíaca? Quais alterações encontradas? (2)
EDA com biópsia (+ distal do duodeno) | Infiltrado linfocitário + atrofia das vilosidades
666
Quais são os anticorpos associados à doença celíaca? (3) Qual o mais específico?
Antitransglutaminase tecidual IgA (+E) Anti-endomísio Anti-gliadina
667
Qual o tratamento da doença celíaca?
Excluir glúten da dieta
668
Como é feito o diagnóstico de protozoozes intentinais?
EPF (cistos)
669
Qual o habitat da Giardia lamblia?
Delgado
670
Qual a característica do quadro clínico da giardíase?
Má absorção
671
Qual o mecanismo de transmissão das protozoozes intestinais?
Fecal-oral
672
Qual o habitat da Entamoeba hystolitica?
Cólon
673
Qual o quadro clínico da amebíase? (4)
Assintomáticos Disenteria Ameboma Abscessos (hepáticos)
674
Qual tratamento de protozoozes intestinais? (5)
``` Metronidazol Secnidazol Tinidazol Nitazoxamida Albendazol - só p/ giardia ```
675
Como é feito o diagnóstico de helmintíase?
EPF (Ovos)
676
Qual o habitat do Ascaris lumbricoides?
Delgado
677
Qual o quadro clínico da ascaridíase? (4)
S de Loeffler Cólica biliar Pancreatite Suboclusão intestinal
678
Quais são os possíveis agentes etiológicos da S de Loeffler? (5)
``` Strongiloides stercoralis Ancilostoma duodenale Necator americanos Toxocara canis Ascaris lumbricoides ```
679
Qual o tratamento da ascaridíase? (3)
"...bendazol" Levamisol Palmoato de pirantel
680
Qual o tratamento na suboclusão intestinal por ascaridiase? (5)
``` SNG Hidratação Piperazina+ óleo mineral Após eliminação -> ...bendazol ```
681
Qual a doença provocada pelo Toxocara canis em humanos?
Larva migrans visceral
682
Qual o quadro clínico da larva migrans visceral? (4)
S Loeffler Hepatomegalia Febre Eosinofilia intensa***
683
Como é feito o diagnóstico de larva migrans visceral?
Sorologia - ELISA
684
Qual o tratamento para larva migrans visceral?
Albendazol +- corticoide
685
Qual o habitat do ancylostoma duodenale/ necator americanus?
Delgado
686
Qual o quadro clínico da ancilostomíase? (3)
Lesão cutênea S Loeffler Anemia ferropriva
687
Qual o tratamento da ancilostomíase?
"...bendazol"
688
Qual o habitat do Strongiloides stercoralis?
Delgado
689
Qual o risco de pacientes com estrongiloidíase e em uso de corticoide em dose imunossupressora?
Autoinfestação - risco de sepse
690
Qual método diagnóstico para Strongyloides stercoralis?
Baermnn-Morais -> p/ larvas
691
Qual o tratamento da Estrongiloidiase?
Ivermectina Cambendazol Tiabendazol
692
Qual o habitat do enterobius vermiculares?
Intestino grosso
693
Qual principal sintoma da oxiuríase?
Prurido anal
694
Qual método diagnostico da enterobíase?
Fita gomada (Graham)
695
Qual o tratamento da enterobíase?
...bendazol Pirvinio Pirantel
696
Qual principal característica da infecção por Trichuris trichiura?
Prolapso retal
697
Cite 3 possíveis causas de fístula enterovesical?
Diverticulite CA colorretal Doença de Crohn
698
Qual o padrão de acometimento da doença de Crohn em relação à profundidade e continuidade das lesões?
Transmural | Não continua
699
Quais são os locais de acometimento da doença de Crohn?
Todo TGI - Boca ao anus
700
Qual a clínica da doenças de Crohn? (3)
Diarreia Dor abdominal Emagrecimento
701
Cite um fator de risco importante para doença de Crohn?
Tabagismo
702
Quais são os locais de acometimento da retocolite ulcerativa?
Reto e cólon
703
Qual o padrão de acometimento da RCU em relação à profundidade e continuidade das lesões?
Mucosa | Contínua e ascendente
704
Qual a clínica da RCU?
Colite disentérica
705
Quais são as manifestações extra-intestinais da doença de Crohn? (5)
``` Eritema nodoso Cálculos biliares Artrite periférica Nefrolitíase Fístula ```
706
Quais são as manifestações extra-intestinais da RCU? (2)
Pioderma gangrenoso | Colangite esclerosante
707
Quais manifestações extra-intestinais das DIIs estão associadas à atividade da doença? (2)
Eritema nodoso | Artrite periférica
708
Quais são as alterações no exame endoscópico na doença de Crohn? (2)
Pedras de calçamento | Úlceras
709
Quais são as alterações no exame endoscópico na RCU? (2)
Mucosa eritematosa, friável, edemaciada | Pseudopólipos
710
Qual a alteração na biópsia da doença de Crohn?
Granuloma não caseoso
711
Qual a alteração na biópsia da RCU?
Criptite
712
Qual a sorologia da doença de Crohn?
ASCA + | pANCA -
713
Qual a sorologia da RCU?
ASCA - | pANCA +
714
Qual tratamento medicamentoso das DIIs?
Derivados 5-ASA: anti-inflamatório tópico -> sulfassalazina (ação colônica) pentase ("pan"tase - odo intestino) Corticoides - p/ remissão Imunomoduladores (azatioprina, mercaptoprina, metotrexato) Biológicos (anti-TNF e anti-integrina - 1ª escolha p/ doença moderada/grave)
715
Qual a contraindicação para uso de corticoide nas DIIs?
Abscesso não drenado
716
Qual tratamento para fístula na doença de Crohn?
Biológicos + ATB
717
Qual tratamento para megacólon?
Corticoide + ATB
718
Qual indicação de tratamento cirúrgico na doença de Crohn? E qual tipo de cirurgia?
Complicações - obstrução intestinal, perfuração intestinal, abscesso, hemorragia maciça, megacólon tóxico. Ressecção segmentar
719
Qual a indicação de tratamento cirúrgico na RCU? (3)
Casos refratários Displasia/ CA Complicações (megacólon, sangramento maciço)
720
Qual tipo de cirurgia realizada na RCU em casos eletivos?
Proctocolectomia c/ IPAA (bolsa ileal + anastomose anal)
721
Qual tipo de cirurgia realizada na RCU em casos de urgência?
Colectomia à Hartmann
722
Qual a faixa etária mais acometida pela Sindrome do Intestino Irritável? Em qual sexo?
30-50 anos | Feminino
723
Qual a clínica da Sindrome do Intestino Irritável? (3)
Dor abdominal Diarreia e/ou constipação Muco nas fezes
724
Como é feito o diagnóstico de Sindrome do Intestino Irritável?
Exclusão + ROMA IV (Dor abdominal >=1x/semana nos últimos 3 meses + 2 [relação c/ evacuação; alteração na frequência; alteração na forma das fezes])
725
Qual o tratametno da Sindrome do Intestino Irritável?
Sintomático
726
Como é feita a profilaxia em paciente com HP de pré-eclampsia grave? (2)
AAS em baixa dose, 100mg/dia entre 12 a 16 semanas e até o parto. Carbonato de cálcio 1,5-2g/dia se dieta pobre em cálcio
727
Como é feita a profilaxia em paciente com HP de pré-eclampsia grave? (2)
AAS em baixa dose, 100mg/dia entre 12 a 16 semanas e até o parto. Carbonato de cálcio 1,5-2g/dia se dieta pobre em cálcio
728
Cite 4 alterações bioquímicas em exames laboratoriais de neonatos de mães com DM pré-gestacional?
Hipoglicemia Policitemia Hiperbilirrubinemia Hipocalcemia
729
Quais são os valores alvo da glicemia capilar no DMG? (4)
Jejum <95 Pre-prandial <100 1h pós prandial <140 2h pós prandial <120
730
Quais são as indicações de concentrado de hemácias na fase de estabilização da hemorragia digestiva alta? (2)
PAS<90 | FC>120
731
Qual a indicação de plasma na fase de estabilização da hemorragia digestiva alta? (1)
RNI>1,5
732
Qual a indicação de plaquetas na fase de estabilização da hemorragia digestiva alta?
Se <50000
733
Qual referência anatômica para classificar a hemorragia digestiva como alta ou baixa?
Angulo de Treitz
734
Qual a clínca da HDA? (3)
Hematemese Melena Hematoquezia
735
Quais as primeiras condutas na HDA? (3)
Estabilização hemodinâmica CNG EDA 1ª 24h
736
Qual a clínca da HD baixa? (2)
Hematoquezia | Enterorragia
737
Quais são as 3 principais causas de HDA por ordem de prevalência? Cite 3 outras causas menos comuns.
Ulceras Varizes esofágicas Laceração Mallory Weiss Outras: Hemobilia, Ectasia vascular e Dieulafoy
738
Quais são as complicações da úlcera péptica? (3) E qual a mais comum?
Perfuração Obstrução Sangramento
739
Qual a conduta diante de HDA por úlcera péptica?
Terapia clinica - Suspender AINES; IBP; Tto H pylori.
740
Qual a classificação de Forrest? E o risco de ressangramento?
``` I A - Jato 90% IB -Babando 90% IIA - Vaso visivel 50% IIB - Coagulo 30% IIC- Hematina 10% III - Base clara <5% ```
741
Qual o tratamento para Forrest I, IIA e IIB?
IBP IV + EDA 2 métodos
742
Quando está indicada cirurgia na úlcera péptica? (3)
Falha endoscópica em 2 tentativas - HDA Choque refratário (>6u Hm ou hemorragia recorrente) Sangramento pequeno e contínuo (transfusão >3u/ dia)
743
Qual a cirurgia feita na úlcera duodenal?
4 etapas - pilorotomia + ulcerorrafia + vagotomia troncular + piloroplastia
744
Qual a cirurgia para úlcera gástrica?
Gastrectomia + B1, B2 ou Y de Roux
745
Qual o valor de pressão que aumenta o risco de sangramento de varizes esofágicas?
>12mmHg
746
Qual o tratamento de HDA por varizes esofágicas? (4)
Volume - com cautela Terlipressina/ octreotide EDA:Ligadura* ou escleroterapia Refratário - Balão, TIPS, CIR
747
Como é feita a profilaxia 1ª de sangramento por varizes esofágicas?
Bete-bloqueador OU ligadura elástica
748
Como é feita a profilaxia 2ª de sangramento por varizes esofágicas?
Beta-bloqueador + ligadura elástica
749
Qual a clínica de Mallory Weiss?
Vômitos vigorosos - etilista/ gestante
750
Qual alteração encontrada na EDA na S. Mallory Weiss?
Laceração na junção esofagogástrica na pequena curvatura.
751
Qual o tratamento na S. Mallory Weiss?
Suporte - 90% autolimitada
752
Qual as causas de hemobilia? (3)
Trauma Cirurgia hepatobiliar CA
753
Qual a clínica da Tríade de Sandblom?
Hemorragia Dor HD Icterícia
754
Como é feito o diagnóstico e tratamento da hemobilia?
Arteriografia
755
Qual a clínica da ectasia vascular? (1)
Anemia ferropriva a/e
756
Quais são as condições associadas à ectasia vascular? (2) Em qual sexo é mais comum?
Cirrose Colagenose Feminino
757
Qual o tratamento da ectasia vascular?
Ferro | Transfusão
758
Qual o aspecto da ectasia vascular na EDA?
"Estômago em melancia"
759
O que é Dieulafoy?
Artéria dilatada na submucosa na pequena curvatura gástrica
760
Qual a clínica de Dieulafoy? (5)
``` Mulher Sangramento maciço Indolor Recorrente Vômitos ```
761
Como é feito o tratamento de Dieulafoy?
EDA
762
Qual a abordagem inicial diante de HD baixa? (3)
Toque Anuscopia EDA
763
O que fazer diante de sangramento leve/moderado na HD baixa?
Colonoscopia | Se não visualiza lesão - angiografia ou cintilografia
764
O que fazer diante de sangramento maciço na HD baixa?
Angiografia
765
Qual o limite para identificação de sangramento pela angiografia? E pela cintilografia?
Angiografia >0,5ml/min | Cintilografia >0,1ml/min
766
Quais as causas em ordem deprevalência da HD baixa? (3)
Diverticulo Angiodisplasia CA colorretal
767
Qual a clínica da doença diverticular do cólon? (2)
Maioria assintomática; | Dor abdominal E
768
Quais são as complicações da doença diverticular? (2)
Diverticulite | Sangramento - cólon D
769
Qual o tratamento da doença diverticular do cólon?
Colonoscopia Embolização Cirurgia
770
Em qual faixa etária é mais comumente encontrado o Divertículo de Meckel?
<30 anos
771
Qual origem do Divertículo de Meckel? Qual tecido o compõe?
Origem no ducto onfalomesentérico. | Tecido ectópico gástrico.
772
Como é feito o diagnóstico do Divertículo de Meckel?
Cintilografia
773
Como é feito o tratamento do Divertículo de Meckel?
Ressecção
774
O que é angiodisplasia?
Má formação vascular intestinal
775
Quais as condições associadas a angiodisplasia? (3)
Estenose aórtica Doença renal Doença de Von Willebrand
776
Qual o local + comum onde ocorre a angiodisplasia?
Ceco
777
Qual a principal causa de HD baixa do delgado?
Angiodisplasia
778
Qual a principal causa de sangramento obscuro na HD?
Angiodisplasia
779
Como é feito o diagnóstico de HD de origem obscura?
Cápsula endoscópica
780
Como é feito o tratamento da angiodisplasia? (4)
Colonoscopia Inibidor VEGF? Embolização Cirurgia
781
Quais são os fatores de risco p/ CA em um quadro de síndrome dispéptica? (5)
``` Idade>40 anos Perda de peso Anemia Odinofagia Disfagia ```
782
Qual a abordagem da síndrome dispéptica em >40 anos ou sinais de alarme?
EDA Testa e trata H pylori Sem alterações: IBP/ Tricíclico/ procinetico
783
Qual a abordagem da síndrome dispéptica em <40 anos e sem sinais de alaarme?
Testa e trata H pylori | S/ melhora -> IBP/ Triciclico/ procinetico.
784
Qual a fisipatologia da DRGE?
Perda de mecanismos antirrefluxo Hipotonia do EEI ou relaxamento espontâneo Alteração da junção esofagogástrica
785
Qual a clínica típica da DRGE? (2)
Pirose + Regurgitação
786
Qual a clínica atípica da DRGE? (5)
``` Faringite Rouquidão Tosse crônica Broncoespasmo PNM ```
787
Quais as complicações da DRGE? (4)
Esofagite Ulcera Estenose péptica Esofago de Barrett
788
Como é feito o diagnóstico da DRGE?
Clínico.
789
Quando está indicada a EDA em casos de DRGE?
>40-45 anos | Sinais de alarme Refratariedade ao tratamento
790
Quais as alterações que podem ser encontradas na EDA de pacientes com DRGE? (4)
Esofagite Úlcera Estenose Barrett
791
Qual a caracteristica do esofago de Barrett na EDA?
Vermelho-salmão
792
Como é feito o diagnóstico de esofago de Barrett? Qual alteração encontrada?
``` Biópsia Metaplasia intestinal (escamoso -> colunar) ```
793
Qual a clínica do esôfago de Barrett?
Assintomático
794
Como é feito o tratamento do esôfago de Barrett?
IBP MID
795
Como é feito o acompanhamento de esôfago de Barrett?
Sem displasia - EDA 3-5 anos Displasia baixo grau: 1/1 ano ou ablação endoscópica Displasia alto grau (adenoca in situ): ablação endoscópica Adenocarcinoma invasivo: esofagectomia
796
Qual o tratamento da DRGE?
Medidas antirrefluxo | IBP dose padrão 8 semanas
797
Qual a conduta diante de recorrência da DRGE?
Uso de IBP sob demanda ou crônico
798
Qual a conduta diante de ausência de melhora c/ IBP em dose padrão?
IBP em dose dobrada
799
Qual a indicação de cirurgia na DRGE? (3)
Refratariedade ao tratamento Uso crõnico Complicação
800
Quais os exames necessários antes da cirurgia na DRGE? (2) Qual finalidade deles?
pHmetria 24h - Confirmar | Esofagomanometria - Escolha da técnica
801
Quais as técnicas da cirugia da DRGE? (2) E qual a indicação de cada uma?
Nissen (total) - se manometria normal; | Parcial (dor e Thal - anterior; Lind e Toupet - posterior) - se manometria alterada.
802
Qual o padrão ouro para diagnóstico da DRGE?
pHmetria
803
Quais as células do fundo gástrico? (1) Quais seus estímulos? (3)
Parietais | Histamina, n vago e gastrina
804
Quais são as células do antro gástrico? (2) Quais substâncias produzem e o que estas fazem?
Células G - Produz gastrina (estimula cél parietais) | Celulas D - Produz somatostatina (inibe cel G)
805
Quais são os facilitadores para o desenvolvimento de úlceras pépticas?
H pylori | AINES
806
Qual a fisiopatologia da úlcera péptica quando há infecção por H pylori no antro?
Inibe células D -> Reduz somatostatina -> Aumenta gastrina (hipercloridria)
807
Qual a fisiopatologia da úlcera péptica quando há infecção por H pylori disseminada?
Inibe células parietais -> Reduz barreira -> Hipocloridria
808
Qual relação de AINES e úlceras pépticas?
Inibe prostaglandinas -> redução da barreira protetora
809
Quando não há mecanismos facilitadores p/ úlcera gástrica ou a úlcera é refratária o que deve-se investigar?
Zollinger-Ellison (gastrinoma)
810
Qual a clínica da úlcera peptica?
Dispepsia - queimação, saciação, plenitude | Dor gástrica
811
Qual característica da dor da úlcera gástrica? E da duodenal?
Gástrica- piora c/ alimentação | Duodenal - piora após 2-3h da alimentação e à noite.
812
Como é feito o diagnóstico de úlcera péptica em <40 anos e sem sinais de alarme?
Presunção
813
Como é feito o diagnóstico de úlcera péptica em >45 anos e sinais de alarme?
EDA (Se ulcera gástrica = BX e controle de cura c/ nova EDA)
814
Qual o tratamento da úlcera péptica?
IBP/BH² 4-8 Semanas Suspender AINES Investigar e tratar H pylori (Amoxicilina 1g+ Claritromicina 500mg+ Omeprazol 20mg - BID)
815
Como investigar H. pylori? (4)
EDA - Teste da urease na biópsia, histologia ou cultura Teste da urease respiratoria Antigeno fecal Sorologia
816
Como é feito o controle de cura na úlcera péptica? (2)
Úlcera gástrica - nova EDA | H. pylori - 4 semanas após término (não usar sorologia)
817
Quais são as indicações de cirurgia na úlcera péptica? (5)
``` Refratariedade Recidiva Perfuração Hemorragia refratária Obstrução ```
818
Quais são os tipos de úlcera de Johnson?
Hipercloridria: II (corpo) III (Pré-pilorica) Hipocloridria: I (pq curvatura baixa) IV (pq curvatura alta)
819
Qual tipo de cirurgia na úlcera péptica se há hipercloridria?
Vagotomia e/ ou antectomia (Reduz acidez)
820
Qual tipo de cirurgia se úlcera gástrica tipo I?
Gastrectomia distal + reconstrução BI
821
Quais as opções cirúrgicas na úlcera duodenal?
Vagotomia +- antrectomia. OU Vagotomia troncular + piloroplastia ou antrectomia c/ reconstrução trânsito BI ou BII. OU Vagotomia superseletiva
822
Qual a relação da vagotomia superseletiva com recidiva? E com complicações?
Alta recidiva | Baixa complicação
823
Qual tipo de cirurgia se úlcera gástrica tipo II e III?
Vagotomia troncular + gastrectomia distal + BI ou BII
824
Qual tipo de cirurgia se úlcera gástrica tipo IV?
Gastrectomia subtotal + reconstrução em Y de Roux.
825
Qual clínica da síndrome de dumping precoce?
Distensão intestinal Sintomas gastrintestinais - dor, náusea, diarreia; Sintomas vasomotores - taquicardia, palpitação, rubor
826
Qual clínica da síndrome de dumping tardia?
Hipoglicemia
827
Qual tratamento da S. de Dumping?
Dietético - fracionar refeições | Deitar após alimentação
828
A gastrite alcalina ocorre principalmente após qual tipo de reconstrução?
BII
829
O que é a gastrite alcalina?
Gatropatia por refluxo biliar e pancreático
830
Qual a clínica da gastrite alcalina?
Dor contínua, sem melhora c/ vômito (bilioso)
831
Qual o tratamento da gastrite alcalina?
Y Roux | Colestiramina
832
Em qual tipo de reconstrução gástrica ocorre síndrome da alça aferente?
BII
833
Qual a clínica da síndrome da alça aferente?
Dor + intensa no pós-prandial | Melhoa da dor após võmito (bilioso e em jato)
834
Qual o tratamento da síndrome da alça aferente?
Y de Roux
835
O que é a síndrome de Wermer?
Neoplasia endócrina múltipla
836
Como se confirma a Síndrome de Zollinger Ellison?
Gastrinemia >1000pg/ml, pH gastrico <2,5 ou teste secretina (aumento da gastrinemia)
837
O estridor é um sinal indicativo de que?
Obstrução das vias de condução extrapleurais
838
Qual valor de referencia de FR por faixa de idade na criança? (3)
<2 meses <60 2-12 meses <50 1-5 anos <40
839
Em que se deve pensar em doenças respiratorias sem dipneia e sem estridor?
IVAS
840
Em que se deve pensar em doenças respiratorias com estridor?
Doenças periglóticas
841
Em que se deve pensar em doenças respiratorias com taquipneia?
Pneumonias
842
Qual o agente etiológico do resfriado comum?
Rinovírus
843
Qual a forma de transmissão do resfriado comum?
Contato
844
Qual a clínica do resfriado comum? (4)
Coriza Obstrução nasal/roncos Tosse Febre
845
Qual o tratamento do resfriado comum? (3)
SF0,9% Sol nasal Líquidos Antipiréticos
846
Quais são as complicações do resfriado comum? (2)
OMA | Sinusite bacteriana aguda
847
Quando pensar em sinusite bacteriana aguda? (3)
Quadro arrastado >=10 dias Quadro grave >=3 dias febre >=39º/ secreção purulenta Quadro que piora
848
Como é feito o diagnóstico da sinusite aguda bacteriana?
Clínico
849
Quais os agentes etiológicos da sinusite bacteriana aguda? (3)
S. pneumoniae Haemophilus influenzae não tipável Moraxella catarrahlis
850
Qual o tratamento da sinusite bacteriana aguda?
Amoxicilina até 7 dias após melhora clínica
851
Qual a complicação da sinusite bacteriana aguda?
Celulite orbitária (SBA seio etmoidal) - proptose, dor movimentação, edema conjuntiva
852
Quais são os diagnóstico diferenciais da sinusite bacteriana aguda? (3)
Rinite alérgica Sífilis 1º 3 meses Corpo estranho
853
Quais são as alterações encontradas na otoscopia na OMA? (4) E qual a mais específica?
Hiperemia MT Opacidade MT Abaulamento MT - + especifica Otorreia
854
Em quais situações está indicado tratamento c/ ATB na OMA? (3)
<6 MESES Otorreia ou doença grave (dor mod/intensa, febre>=39ºC, dor >=48h) 6 meses a 2 anos c/ otite bilateral
855
Quais os agentes etiológicos da OMA? (3)
S. pneumoniae Haemophilus influenzae não tipável Moraxella catarrahlis
856
Qual a complicação da OMA? E qual principal sinal?
Mastoidite aguda | Deslocamento anterior do pavilhão auditivo
857
O que é a OM c/ efusão? serosa? Qual conduta?
Efusão s/ infecção; | Observação - resolução espontânea em até 3 meses
858
Qual tipo de HIV é associado à pandemia?
HIV 1
859
Quais são as 3 fases da história natural do HIV?
Infecção Aguda Latencia clínica Sintomática
860
Quais as características da infecção aguda pelo HIV? (3)
Aumento da carga viral Redução do CD4 Síndrome mononucleose-like (febre, faringite, linfadenomegalia, rash)
861
Em quanto tempo ocorre a soroconversão no HIV?
Soroconversão em 1-3 meses
862
Quais as características da fase de latência clínica do HIV?
``` Setpoint viral (~prognóstico) Assintomáticos de 2-12 anos Linfonoadenomegalia generalidade persistente >=3 meses ```
863
Quais as características da AIDS?
Após ~10 anos; CD4 cai 50/ano | CD4<350 OU Doenças definidoras
864
Quais são as doenças definidoras da AIDS? (12)
``` Candidiase esofagica/ respiratória TBC Extrapulmonar CMV disseminado Virus JC Encefalopatia pelo HIV CA cervical invasivo Linfoma não-Hodgkin Sarcoma de Kaposi (HHV8) Pneumocistose Neurotoxoplasmose Chagas agudo Histoplasmose disseminada ```
865
Como é feito o diagnóstico de HIV em situações especiais?
TR 1 (SANGUE/ FLUIDO ORAL) Se + -> TR 2 (SANGUE) Se - e suspeita forte -> repetir em 1 mês
866
Como é feito o diagnóstico de HIV pelo método de referência?
Imunoensaio Se + -> carga viral se discordantes -> Western blot -> se negativo -> amostra indeterminada - repetir em 30 dias. Se - -> se suspeita forte repete em 30 dias
867
Quais são as indicações de TARV?
Todos HIV+
868
Quais são as prioridades p/ tratamento c/ TARV? (6)
``` Sintomáticos Assintomáticos c/ cd4<350 Gestantes TBC ativa Co-infecção por hepatite B e C RCV elevado (>20%) ```
869
Quem obrigatoriamente deve fazer genotipagem para tratamento do HIV? (2)
Gestantes | TBC ativa
870
Quais são os inibidores da transcriptase reversa? (3)
Tenofovir (TDF) Lamivudina (3TC) Zidocudina (AZT)
871
Quais são os inibidores da integrase? (2)
Dolutegravir (DTG) | Raltegravir (RAL)
872
Quais são os inibidores da protease? (1)
Atazanavir
873
Qual o esquema de 1ª linha do tratamento do HIV?
TDF + 3TC+ DTG
874
Qual o esquema p/ tratamento do HIV na gestante?
TDF + 3TC + RAL
875
Qual o esquema p/ tratamento do HIV na TBC?
TDF + 3TC + EFV
876
Quais os efeitos colaterais do TDF? (2)
Nefrotoxicidade | Osteoporose
877
Qual o efeito colateral do Efavirenz?
Psicose
878
Qual a conduta diante de carva viral detectável após 6 meses de tratamento ou rebote após supressão?
Genotipagem e modificação do esquema de tratamento
879
Quais as indicações de PrEP?
Segmentos prioritários - HSH, Trans, casais sorodiscordantes e profissionais do sexo + Indicação - Relação anal/ vaginal s/ preservativo >=6 meses; episódios recorrentes de IST; Uso repetido de PEP.
880
Qual o esquema da PrEP?
TRUVADA - TDF + Entrecitabina
881
Quanto tempo de uso da PrEP p/ proteção?
Relação anal - 7 dias | Relação vaginal - 20 dias
882
Quanto tempo após a exposição deve-se usar a PEP? E idealmente?
<72h | Ideal <2h
883
Como proceder p/ avaliar indicação da PEP?
Teste rápido | Fonte: negativa (s/ PEP); + ou desconhecida e exposto - = PEP
884
Qual o esquema de medicamentos da PEP? E sua duração?
TDF + 3TC + DTG por 28 dias
885
Como é feito o acompanhamento após PEP?
Repetir testagem 30-90 dias após exposição
886
Qual o principal momento de transmissão vertical do HIV?
Durante o parto
887
Qual a profilaxia da transmissão vertical do HIV no pré-natal?
TARV p/ gestante a partir de 14 semanas - TDF + 3TC+RAL
888
Qual a profilaxia da transmissão vertical do HIV durante o parto?
AZT IV até clampeamento do cordão (exceto se CV indedectável 3º trimestre) Se CV <1000 no 3º tri = via de parto por indicação obstétrica; Se CV>1000/desconhecida no 3º tri = cesária c/ ~38 semanas + bolsa integra + dilatação 3-4cm
889
Qual a profilaxia da transmissão vertical do HIV no puerpério?
Mãe - continua TARV e aleitamento CI RN - AZT 1ª 4h, por 4 semanas Associar Nevirapina se CV>1000/ desconhecida no 3º tri; mãe c/ IST; Mãe s/ TARV na gestação/ má adesão; Teste + no momento do parto. SMT+TMP 4ª semana até excluir diagnóstico na criança.
890
Qual o agente da pneumocistose?
Pneumocystis jiroveccii
891
Qual o valor de CD4 associado á pneumocistose?
<200
892
Qual a clínica da pneumocistose? (3)
Pneumonia arrastada - febre + tosse + dispneia progressiva
893
Como é o RX na pneumocistose?
Normal OU | Infiltrado bilateral perihilar e após bibasal, poupando ápices
894
Como é feito o diagnóstico de pneumocistose?
Clínico-radiológico; | Isolamento - escarro - coloração por Ag metenamina
895
Quais são as condições/alterações associadas à pneumocistose? (3)
Candidíase Hipoxemia Aumento LDH
896
Qual o tratamento de pneumocistose?
SMT+TMP 21 dias + corticoide (se SatO2<=70)
897
Há profilaxia 1ª p/ pneumocistose? Se sim, como é feita?
Sim | SMT+TMP se CD4<200 ou candidíase oral ou febre de origem indeterminada por >=2 semanas
898
Quais alterações no RX não são encontradas na pneumocistose? (2)
Adenopatia hilar | DP
899
Qual o valor do CD4 associado à tuberculose no HIV +?
Qualquer CD4
900
Qual a clínica da TBC no HIV +? (4)
Febre + tosse + sudorese noturna + emagrecimento
901
Quais os padrões de RX na TBC no HIV +, associados aos valores do CD4? (2)
CD4 >350 - Apical e cavitária | CD4 <350 - Miliar e difusa
902
Como é feito o diagnóstico de TBC no HIV +?
Escarro - teste rápido ou baciloscopia; | Solicitar sempre cultura e teste de sensibilidade
903
Qual o tratamento de TBC no HIV +?
RIPE 6 MESES (2RIPE + 4 RI). | Início da TARV em até 2 semanas
904
Há profilaxia 1ª p/ TBC no HIV+? Se sim, como é feita?
Sim Isoniazida 270 doses (9-12 meses) Se RX c/ cicatriz de TBC nunca tratada ou contactante ou CD4<350 ou PT>=5mm ou IGRA+ (ensaios de detecção de interferon gama)
905
Qual agente etiológico está associado ao sarcoma de Kaposi?
Herpes 8 - CD4<200
906
Qual a clínica do sarcoma de kaposi?
Lesões cutâneas violáceas
907
Qual o tratamento do Sarcoma de Kaposi?
Crioterapia ou quimioterapia
908
Qual agente da micobacteriose atípica?
Mycobacterium avium
909
Qual valor de CD4 está associado à Micobacteriose atípica em HIV+?
CD4<50
910
Qual a clínica da Micobacteriose atípica?
Febre + emagrecimento + enterite
911
Qual o tratamento da Micobacteriose atípica?
Claritromicina+ Etambutol
912
Qual a causa da Histoplasmose?
Hystoplasma capsulatum
913
Qual valor de CD4 está associado à Histoplasmose em HIV+?
CD4<100
914
Qual a clínica da Histoplasmose em HIV+?
Disseminada Anemia Hepatoesplenomegalia
915
Qual o tratamento da Histoplasmose em HIV+?
Itraconazol
916
Qual o agente da meningite criptococcica?
Cryptococcus neoformans
917
Qual valor de CD4 está associado à meningite criptococcica em HIV+?
CD4<100
918
Qual a clínica da meningite criptococcica? (5)
``` Febre Cefaleia Confusão mental Paralisia NC VI Poucos sinais meningeos ```
919
Como é feito o diagnóstico da meningite criptococcica?
``` Análise de líquor: Aumento da pressão liquórica Aumento de cél mononucleares Aumento de Proteinas Diminuição de glicose Tinta nanquim Antigeno criptococcico Cultura ```
920
Qual o tratamento da meningite criptococcica?
Anfotericina B 2 semanas + Fluconazol 8 semanas
921
Há profilaxia 1ª p/ meningite criptococcica? Se sim, como é feita?
Não
922
Qual o agente etiológico da neurotoxoplasmose?
Toxoplasma gondii
923
Qual valor de CD4 está associado à neurotoxoplasmose no HIV+?
CD4<100
924
Qual a clínica da neurotoxoplasmose? (4)
Febre + cefaleia + convulsão + sinais focais (hemiparesia, disfasia)
925
Como é feito o diagnóstico de neurotoxoplasmose?
Clínico-radiológico: TC c/ contraste - lesões arredondadas hipodensas nos gânglios da base, tendem a ser multiplas, edema perilesional, realce de contraste em anel.
926
Qual o tratamento da neurotoxoplasmose?
Sulfadiazina + Pirimetamina 6 semanas + ac folínico
927
Há profilaxia 1ª p/ neurotoxoplasmose? Se sim, como é feita?
SMT+TMP CD4<100 e IgG+ p/ toxoplasmose
928
Qual agente etiológico está associado a linfoma 1º do SNC?
EPSTEIN BAAR VÍRUS
929
Qual valor de CD4 está associado ao linfoma 1º do SNC em HIV +?
CD4<50
930
Qual diagnóstico diferencial do linfoma 1º do SNC?
NEUROTOXOPLASMOSE
931
Qual o tratamento do linfoma primário do SNC?
Paliação - RTx
932
Qual característica do linfoma 1º SNC na RNM?
LESÃO ÚNICA
933
Qual agente etiológico está associado a LEMP?
Vírus JC
934
Quais as características da LEMP? (2)
Desmielinização | Múltiplos déficits arrastados ("multiplos AVEs")
935
Qual alteração encontrada na RNM da LEMP?
HIPERINTENSIDADE EM T2
936
Qual o tratamento da LEMP?
TARV
937
Qual o agente etiológico do complexo demencial da AIDS?
HIV
938
Qual a clínica do complexo demencial da AIDS? (3)
Tríade: cognitiva/ demência + comportamental + motora
939
Qual o tratamento do complexo demencial da AIDS?
TARV
940
Quais são os 3 fatores associados à patogenia da endocardite bacteriana?
Lesão endocárdio Formação de trombos Bacteremia
941
Qual a principal causa de morte na endocardite bacteriana?
Complicações mecânicas
942
Qual ordem de prevalência de localização de endocardite nas válvulas cardíacas?
Mitral -> Aórtica -> mitro-aórtica -> Válvula D
943
Quais são os agentes da endocardite bacteriana subaguda em ordem de incidência na valva nativa? (3)
Streptococcus viridans - + comum Enterococcus faecallis - enterococo + comum Streptococcus gallolyticus/ bovis (fazer colono)
944
Quais são os agentes da endocardite bacteriana aguda em ordem de incidência na valva nativa? (1)
Staphylococcus aureus (1º)
945
Qual a valva mais acometida na endocardite do usuário de droga EV?
Tricúspide
946
Qual o agente etiológico associado a endocartite no usuário de droga EV?
Staphylococcus aureus - MRSA
947
Quais os agentes etiológicos da endocardite em valva protética com <1 ano de troca? (3)
Sthaphilococcus coagulase negativo S aureus Gram negativo
948
Quais os agentes etiológicos da endocardite em valva protética com >1 ano de troca?
= valva nativa
949
Qual a clínica da endocardite bacteriana? (8)
``` Febre 95% Sopro 85% Hemorragias subungueais Manchas de Janeway Aneurisma micótico GNDA Nódulos de Osler Machas de Roth ```
950
Como é feito o diagnóstico de endocardite bacteriana?
2 critérios > de Duke OU 1 > + 3 < OU 5
951
Como é o diagnóstico provável de endocardite bacteriana?
1 criterio > + 1 < de Duke OU | 3
952
Quais são os critérios maiores de Duke? (2)
Hemocultura: 2 + típicos; persistentemente +; coxiella burnetti Eco: vegetação ou abscesso ou deiscência de cordoalha ou nova regurgitação valvar
953
Quais são os critérios menores de Duke? (5)
Fatores de risco - lesão cardíaca prévia, uso drogas EV Febre Fenômenos vasculares: embolia arterial, embolia pulmonar séptica, manchas de Janeway, aneurisma micótico, hemorragia craniana, petéquias conjuntivais Fenômenos imunológicos: Nódulos de osler, GNDA, Manchas de Roth, fator reumatoide "Falta" hemocultura - hemocultura que não preenche critério >
954
Como é feito o tratamento da endocadite bacteriana de valva nativa?
ATB 4-6 Semanas Subaguda - aguardar culturas ou Vancomicina + ceftriaxona. Aguda: Vancomicina + cefepime (ou gentamicina)
955
Como é feito o tratamento da endocadite bacteriana de valva protética?
ATB >=6 Semanas >1 ano = nativa <1 ano = Vancomicina + Gentamicina (ou cefa 4ª) + Rifampicina
956
Qual ATB não deve ser utilizado na endocardite bacteriana c/ lesão à D?
Aminoglicosídeos
957
Quais são as indicações cirúrgicas na endocardite bacteriana? (4)
ICC c/ disfunção mitral/ aórtica Endocartite em prótese instável Agente resistente Vegetações móveis >10mm
958
Em quais casos está recomendada profilaxia p/ endocardite bacteriana?
Situações: gengiva, periapical dente, perfuração mucosa oral/respiratória Para: portadores de prótese valvar, endocardite prévia, cardiopatia cianótica não reparada, reparo <6 meses ou incompleto.
959
Como é feita a profilaxia p/ endocardite bacteriana?
Amoxicilina 2g VO 1h antes do procedimento (se alergia = clindamicina)
960
Qual o principal agente etiológico da infecção do trato urinário?
E. coli
961
Quais os critérios de bacteriúria assintomática?
>100000UFC/ml ou >1000UFC/ml se cateterizado
962
Quando tratar bacteriúria assintomática? (3)
Gestante Procedimento urológico invasivo Transplantado renal recente
963
Qual a diferença de pielonefrite não complicada e complicada?
Não complicada = trato urinário normal | Complicada = Anormalidades do trato urinário (catéter, cálculo, abscesso...)
964
Quando indicar TC na pielonefrite? (4)
Se dúvida Falha terapêutica Abscesso Obstrução
965
Qual o tratamento p/ pielonefrite?
ATB 7-14 DIAS Não complicada: cipro/levo; ceftriaxona Complicada: Pipe-tazo; Cefepime; Imipenem
966
Entre erisipela e celulite qual apresenta sinais/sintomas inflamatórios mais exacerbados?
Erisipela
967
Qual o agente etiológico da erisipela?
S. pyogenes
968
Quais os agentes etiológicos da celulite? (2)
S aureus | S pyogenes
969
Qual o tratamento da erisipela?
Penicilina
970
Qual o tratamento da celulite?
Cefa 1ª/ oxacilina
971
Qual a classificação da osteomielite pela via de infecção?
Hematogênica 20% | Contiguidade 80%
972
Quais as características da osteomielite por via hematogênica? (2)
Crianças | Agudo/ subagudo
973
Quais as características da osteomielite por contiguidade? (2)
Adultos | Crônica
974
Quais os agentes etiológicos da osteomielite? (2)
S aureus | Salmonella -> falcêmico
975
Como é feito o diagnóstico de osteomielite? (3)
RX (Altera após 10 dias)/ RNM/ Cintilografia óssea PCR/VHS - Exclui se negativo Hemocultura
976
Qual o tratamento da osteomielite?
ATB 4-6 Semanas ou 6-8 semanas se vertebral Oxacilina ou cefazolina ou vancomicina Ceftriaxone se salmonella
977
Qual o principal agente etiológico da faringoamigdalite bacteriana?
Streptococcus beta hemolitico do grupo A - S pyogenes
978
Qual a faixa etária mais comum de faringoamigdalite bacteriana?
5-15 anos
979
Qual a clínica da faringoamigdalite bacteriana? (7)
``` Febre alta Dor de garganta Dor abdominal Exsudato Hiperemia de pilar anterior Petéquias em palato Adenomegalia cervical dolorosa ```
980
Como é feito o diagnóstico complementar da faringoamigdalite bacteriana? (3)
TR CULTURA Hemograma - leucocitose c/ neutrofilia e desvio p/ E
981
Qual exame mais específico para faringoamigdalite bacteriana?
TR
982
Qual exame mais sensível p/ faringoamigdalite bacteriana?
Cultura
983
Qual o tratamento para faringoamigdalite bacteriana?
Penicilina benzatina ou amocicilina 10 dias ou macrolídeo (se alergia)
984
Quais os objetivos do uso de ATB no tratamento da faringoamigdalite bacteriana? (4)
Reduzir transmissão Reduzir tempo de doença Reduzir complicações Profilaxia de febre reumática
985
Qual a clínica/ laboratório da mononucleose? (4)
Linfadenopatia generalizada Esplenomegalia Linfocitose c/ atipia Exantema maculopapular após amoxicilina
986
Qual a característica da adenovirose?
Sintomas de IVAS + | Conjuntivite - febre faringoconjuntival
987
Qual o agente etiológico da herpangina?
Vírus Coxsackie A/ enterovírus
988
Qual a clínica da herpangina?
Ulceras na cavidade oral pp em cavidade posterior; | Lesões ulceradas c/ halo e hiperemia
989
Qual faixa etária é mais comum a herpangina?
lactentes e pré-escolares
990
O que é PFAPA? (4)
Febre periodica + estomatite aftosa+ faringite + adenite
991
Quando pensar em PFAPA? (3)
Se aftas + quadros recorrentes + culturas negativas
992
Qual o tratamento da PFAPA?
Corticoide em dose unica
993
Quais são as complicações supurativas da faringoamigdalite bacteriana? (2)
Abscesso peritonsilar | Abscesso retrofaringeo
994
Em qual faixa etária é mais comum a complicação da faringoamigdalite bacteriana com abscesso peritonsilar?
Adolescentes e adultos jovens
995
Qual a clínica do abscesso peritonsilar na faringoamigdalite? (4)
Piora clínica Disfagia Sialoreia Trismo
996
Qual alteração encontrada no exame físico do abscesso peritonsilar na faringoamigdalite?
Desvio da úvula no sentido contralateral
997
Qual o tratamento do abscesso peritonsilar na faringoamigdalite?
Internação + ATB parenteral(clindamicina) + drenagem
998
Qual a causa do abscesso retrofaringeo?
Infecção dos linfonodos que ocupam o espaço retrofaríngeo
999
Em qual faixa etária é mais comum o abscesso retrofaríngeo decorrente da faringoamigdalite bacteriana?
Menores de 5 anos
1000
Qual a clínica o abscesso retrofaríngeo decorrente da faringoamigdalite bacteriana? (5)
``` Febre alta + Dor de garganta + Disfagia + Sialorreia + Dor á mobilização cervical ```
1001
Como é feito o diagnóstico do abscesso retrofaríngeo decorrente da faringoamigdalite bacteriana?
RX lateral cervical - aumento do espaço retrofaringeo/ TC
1002
Quais os possíveis agentes etiológicos do abscesso retrofaríngeo? (3)
S pyogenes Anaerbios S aureus
1003
Qual o tratamento do abscesso retrofaríngeo decorrente da faringoamigdalite bacteriana?
ATB parenteral + drenagem (se muito grande ou complicação)
1004
Quais são as causas de estridor? (5)
``` Abscessos profundos de pescoço Epiglotite aguda Laringotraqueobronquite aguda Laringite estridulosa Traqueite bacteriana ```
1005
Qual a clínica da epiglotite aguda? (8)
``` Quadro agudo e fulminante Febre alta Toxemia Dor de garganta Disfagia Sialorreia Estridor Posição do tripé ```
1006
Qual a conduta na epiglotite aguda? (3)
Garantir VA imediatamente (IOT/Traqueostomia) Posição confortável O²
1007
Qual a etiologia da epiglotite aguda? (3)
Haemophilus influenzae B S pyogenes S aureus
1008
Qual o tratamento da epiglotite aguda?
ATB
1009
Qual a clínica da laringotraqueobronquite aguda? (5)
``` Pródromos catarrais Febre baixa Tosse metálica Rouquidão Estridor ```
1010
Qual a etiologia da laringotraqueobronquite aguda?
Vírus parainfluenzae
1011
Qual exame complementar na laringotraqueobronquite aguda? E quais alterações encontradas?
RX | Estreitamento infraglótico - sinal da torre/ ponta do lápis
1012
Qual o tratamento para laringotraqueobronquite aguda?
Se estridor em repouso: Nebulização c/ adrenalina -> obs 2h + corticoide IM ou VO Sem estridor em repouso: corticoide
1013
Qual a caracteristica da laringite estridulosa?
Despertar súbito sem prodromos
1014
Qual a clínica da traqueíte bacteriana? (3)
Febre alta Piora clínica Resposta parcial ou ausente à adrenalina
1015
Qual tratamento da traqueite bacteriana?
Internação + ATB parenteral; | Considerar IOT
1016
Qual a caracteristica do musculo do terço superior do esôfago?
Estriado esquelético
1017
Qual a caracteristica do musculo dos 2/3 inferiores do esôfago?
Liso
1018
O engasgo é alteração de que? Está associado a disfagia relacionada a qual parte do esôfago?
Alteração de transferência | 1/3 Superior do esôfago
1019
O entalo é alteração de que? Está associado a disfagia relacionada a qual parte do esôfago?
Alteração de condução | 2/3 inferiores do esôfago
1020
Quais são as causas de disfagia de condução por obstrução mecânica? (4)
Diverticulo de Zenker Anel de Schatzki TU Estenose Péptica
1021
Quais são as causas de disfagia de condução por distúrbio motor? (3)
Acalásia Espasmo esofagiano difuso Esclerodermia
1022
Qual a clínica da disfagia de condução?
Entalo Regurgitação Halitose Perda de peso
1023
Qual a abordagem inicial da disfagia de condução?
Esofgografia baritada
1024
Qual a fisiopatologia do divertículo de Zenker?
Hipertonia do EES (mm cricofaringeo)
1025
Qual o local onde aparece o diverticulo de Zenker? De que lado?
Triangulo de Killian - crico e tireofaringeo; | À Esquerda
1026
Qual a epidemiologia do divertículo de Zenker? (2)
Idoso | 7ª década
1027
Qual a clínica do divertículo de Zenker? (4)
Disfagia Halitose Regurgitação Massa palpável
1028
Como é feito o diagnóstico do divertículo de Zenker?
Esofagografia bariada
1029
Qual o padrão ouro para o diagnostico do divertículo de Zenker?
Esofagografia bariada
1030
Qual o tratamento do divertículo de Zenker? (<2cm, >2cm, >3 cm).
<2cm: miotomia (cricofaringeomiotomia) >=2cm: miotomia + pexia (até 5cm) ou ectomia >=3cm = EDA (miotomia + diverticulotomia)
1031
Qual a causa da acalásia primária?
Idiopática
1032
Qual a principal causa de acalásia secundária?
Doença de Chagas
1033
Qual a fisiopatologia da acalásia? (4)
Destruição dos plexos mioentéricos; | Hipertonia do EEI (P>35mmHg) + Perda do relaxamento fisiológico do EEI + Peristalse anormal
1034
Qual a clínica da acalásia? (3)
Disfagia + regurgitação + Perda de peso
1035
Como é feito o diagnóstico da acalásia?
Esofagografia baritada EDA (AfastarCA) Esofagomanometria
1036
Qual alteração encontrada na esofagografia baritada na acalásia?
Sinal do pico de pássaro/ chama de vela
1037
Como é feito o tratamento da acalásia?
~classificação de Mascarenhas: I <=4cm: nitrato, ACC, sildenafil, botox II 4-7cm: dilatação endoscópica III 7-10cm: cardiomiotomia a Heller + fundoplicatura IV >10cm - dolicomegaesôfago: esofagectomia
1038
O dolicomegaesôfago é fator de risco p/ que?
CA escamose/ epidermoide
1039
O que é o anel de Schatzki?
Estreitamento laminar do corpo do esôfago
1040
Qual a clínica do anel de Schatzki?
Disfagia intermitente p/ grandes pedaços de alimentos - S steakhouse
1041
Como é feito o diagnóstico do anel de Schatzki?
Esofagografia baritada
1042
Qual o tratamento do anel de Schatzki?
Dilatação endoscópica
1043
O que é o espasmo esofagiano difuso?
Contrações simultaneas do corpo do esôfago
1044
Qual a clínica do espasmo esofagiano difuso? (2)
Disfagia | Cólica esofágica/ precordialgia
1045
Como é feito o diagnóstico do espasmo esofagiano difuso?
Esofagografia baritada - esôfago em saca rolhas | Esofagomanometria (PO) - CONTRAÇÕES VIGOROSAS E SIMULTÂNEAS.
1046
Qual o padrão ouro para diagnóstico do espasmo esofagiano difuso?
Esofagomanometria
1047
Qual o tratamento do espasmo esofagiano difuso? (3)
Nitrato ACC Miotomia longitudinal
1048
Quando o ganciclovir deve ser utilizado em pacientes HIV+ com sorologia IgG + p/ citomegalovírus?
Quando há HP de doença ocular por este vírus.
1049
Quais são os fluidos corporais que transmitem HIV? (7)
``` Sangue Semen Fluido vaginal Líquor Líquidos sinovial Liquido pleural, pericardico, peritoneal Líquido amniótico ```
1050
Quais veias formam a veia porta?
V esplênica | V mesentérica superior
1051
Qual valor de corte p/ hipertensão porta?
P>5mmHg
1052
Qual a clínica da hipertensão portal? (4)
Esplenomegalia Circulação colateral Encefalopatia Ascite
1053
Quais são as causas de hipertensão portal pré-hepáticas? (2)
Trombose de v porta | Trombose de veia esplênica
1054
Qual FR pra trombose de veia porta?
Hipercoagulabilidade
1055
Qual característica da hipertensão portal causada por trombose de veia esplênica?
Hipertensão porta segmentar - varizes de fundo gástrico isoladas
1056
Qual principal causa de trombose de veia esplênica?
Pancreatite crônica
1057
Qual a causa de hipertensão portal intrahepática pré-sinusoidal?
Esquistossomose
1058
Qual a causa de hipertensão portal intrahepática sinusoidal?
Cirrose
1059
Qual a causa de hipertensão portal intrahepática pós-sinusoidal?
Doença veno-oclusiva: doença enxerto-hospedeiro; chá da jamaica
1060
Quais as causas de hipertensão portal pós-hepática? (3)
Budd Chiari - trombose de v hepática Obstrução VCI (trombose, NEO) Doenças cardíacas (pericadite constrictiva, insuficiência tricúspide)
1061
Quais causas de hipertensão portal cursam com muitas varizes e pouca ascite?
Pré-hepática e Pré-sinusoidal
1062
Quais causas de hipertensão portal cursam com poucas varizes e muita ascite?
Pós-sinusoidal e pós-hepática
1063
A partir de qual valor de hipertensão porta formam-se as varizes esofágicas?
>10mmHg
1064
A partir de qual valor de hipertensão porta aumenta-se o risco de ruptura das varizes esofágicas?
>12mmHg
1065
Qual a abordagem de varizes esofágicas que nunca sangrou?
Profilaxia primária - betabloqueador OU Ligadura elástica
1066
Qual a primeira conduta diante de sangramento de varizes esofágicas?
Estabilização hemodinâmica
1067
Como é feita a investigação e tratamento agudo do sangramento de varizes esofágicas? (5)
``` EDA -> escleroterapia/ ligadura elástica*** Somatostatina/ octreotide/ terlipressina Balão de Senstaken-Blackmore t<24h TIPS Cirurgia urgência ```
1068
Como é feita a prevenção de complicações após o sangramento de varizes esofágicas?
PBE - Ceftriaxona 1g/dia após melhora norfloxacino 400mg BID (total 7 dias) Ressangramento - Profilaxia 2ª - Betabloqueador + ligadura elástica TIPS/ Transplante/ CIR eletivas
1069
Quais são as vantagens do TIPS? (2)
Controla sangramento e ascite | Permite transplante
1070
Quais são as desvantagens do TIPS? (3)
Encefalopatia Estenose Disponibilidade
1071
Quais são as cirurgias de urgência no sangramento de varizes esofágicas? (2)
Porto-cava termino lateral ou látero-lateral | Parcial calibrado
1072
Quais são os tipos de cirurgias eletivas após o sangramento de varizes esofágicas? (2)
Esplenorrenal distal - Warren | Desvascularização - desconexão azigo portal)
1073
Quais são as alterações encontradas no exame físico do paciente com ascite? (4)
Piparote Macicez móvel Semiciurculos de Skoda Toque retal alterado
1074
Qual manobra do exame físico apresenta maior sensibilidade para ascite?
Toque retal
1075
O USG faz diagnóstico de ascite a partir de qual volume?
100ml
1076
Como é feito o diagnóstico etiológico de ascite?
Paracentese
1077
Como diferenciar transudato de exsudato do líquido ascitico?
GASA >=1,1 = TRANSUDATO | GASA<1,1 = EXSUDATO
1078
Quais condições apresentam GASA >=1,1? (3)
Cirrose IC Budd Chiari
1079
Quais condições apresentam GASA <1,1? (2)
NEO | TBC pleural
1080
Qual o tratamento da ascite? (4)
Restrição sodio <2g/dia Restrição hidrica apenas se hiponatremia Diuréticos: espironolactona; furosemida Refratária: paracenteses seriadas/ TIPS/ Transplante
1081
Como é feita a reposição de albumina após paracentese?
A partir de 5L -> 6-10g por litro retirado
1082
Qual é o objetivo a ser alcançado com o uso de diuréticos em pacientes com edema e ascite devido a cirrose?
Redução de 0,5-1Kg/dia
1083
Qual hormônio tem relação com a manutenção da ascite?
Aldosterona
1084
Quais são as complicações decorrentes de ascite? (3)
PBE Encefalopatia hepática Síndrome hepatorrenal
1085
Qual o agente etiológico da PBE?
E coli
1086
Qual a clínica da PBE? (3)
Febre Dor abdominal Encefalopatia
1087
Como é feito o diagnóstico de PBE? (2)
PMN >250mm³ E cultura +
1088
Como é feito o tratamento de PBE?
Cefotaxima (cefa 3ª) 5 dias
1089
Quais são as indicações de profilaxia primária de PBE? (2)
Aguda - se sangramento por varizes esofágicas | Crônica - proteina ascite <1,5g/dl (norfloxacino 400mg/dia longo prazo)
1090
Como é feita a profilaxia secundária de PBE? (2)
Norfloxacino a longo prazo
1091
Após a PBE, quais são as profilaxias indicadas?
2ª PBE | S hepatorrenal: albumina 1,5g/KG 1º dia + 1g/kg 3º dia
1092
Qual a definição de ascite neutrofílica?
PMN>250 | Cultura negativa
1093
Qual a conduta diante de ascite neutrofílica?
Tratamento = PBE
1094
Qual a definição de BACTERASCITE?
<250PMN | Cultura +
1095
Qual a conduta diante de bacterascite? (2)
Sintomático = tratamento PBE | Assintomático: acompanha ou repete paracentese
1096
Como é feito o diagnostico de peritonite bacteriana secundária?
Líquido ascítico c/ >=2: proteína >1g/dl GLICOSE <50 LDH aumentado
1097
Como é feito o tratamento de peritonite bacteriana secundária?
Associar metronidazol ao tratamento da PBE + avaliar cirurgia
1098
Qual substância associada á encefalopatia hepática?
Amônia
1099
Quais são as causas de encefalopatia hepática? (2)
Insuficiência hepatocelular | Hipertensão porta
1100
Como é feito o diagnóstico de encefalopatia hepática?
Clínico: flapping, sonolência, letargia
1101
Quais são os precipitantes da encefalopatia hepática? (3)
Hemorragia Constipação PBE
1102
Como é feito o tratamento da encefalopatia hepática? (5)
``` Evitar precipitantes Dieta - evitar restrição proteica, BCAA Lactulose ATB - Neomicina, metronidazol, rifaximina (não é consenso) Transplante - definitivo ```
1103
Qual mecanismo de ação da lactulose no tratamento da encefalopatia hepática?
Transforma amônia em amônio
1104
Qual a fisiopatologia da síndrome hepatorrenal?
Oxido nítrico causa vasodilatação sistêmica e vasoconstricção renal
1105
Como é feito o diagnóstico de Síndrome hepatorrenal? (3)
IRA que não melhora com volume Urina concentrada Sódio baixo
1106
Quais as caracteristicas da síndrome hepatorrenal tipo I? (3)
Rápida progressão - <2 SEMANAS Cr>2,5 Precipitada por PBE
1107
Quais as caracteristicas da síndrome hepatorrenal tipo II? (4)
Insidiosa Espontânea Cr 1,5-2 Melhor prognóstico
1108
Qual o tratamento da síndrome hepatorrenal? (3)
Evitar descompensação Transplante hepático*** Albumina + terlipressina
1109
Quais são as características da Insuficiência hepatocelular aguda? (3)
Icterícia Encefalopatia Hemorragia
1110
Quais são as características da Insuficiência hepatocelular crônica? (2)
Cirrose hepática: fibrose + nódulos de regeneração | Estigmas hepáticos
1111
Qual célula hepática está associada à cirrose?
Célula estrelada - armazena vit A
1112
Qual a clínica da Insuficiência hepatocelular crônica? (5)
Hiperestrogenismo + hipoandrogenismo (eritema palmar, telangiectasia, ginecomastia, rarefação de pelos) Baqueteamento digital Contratura de Dupuytren (álcool) Tumefação de parótidas (álcool)
1113
Como é a classificação do Child-Pugh?
``` Bilirrubina <2; 2-3; >3 Encefalopatia: s/; I e II; III e IV Ascite: s/; lev; mod/grav TAP: <4; 4-6; >6 Albumina: >=3,5; 3-3,5; <3 A - 5-7 B - 7-9 C - >=10 ```
1114
Como é a classificação de MELD e qual sua finalidade?
Bilirrubina + INR + Creatinina | Fila de transplante
1115
Quais são as causas de Insuficiência hepatocelular? (3)
Virus B e C Tóxica - alcool, não alcoolica (triglicerides, drogas) Autoimune (hepatite, CBE, CEP)
1116
Qual a fisiopatologia da doença hepática gordurosa não alcoólica? (2)
Resistência à insulina | Hipertrigliceridemia
1117
Como é a progressão da doença hepática gordurosa não alcoólica?
Esteatose-> 25% esteatohepatite -> 10-15% >45 anos, DM, Obeso -> cirrose
1118
Qual a clínica da hepatite não alcoólica? (2)
Assintomático | Síndrome metabólica
1119
Qual a clínica da hepatite alcoólica? (3)
Febre + dor abdominal+icterícia
1120
Qual a diferença em relação as transaminases entre hepatite alcoólica e não alcoólica?
Alcoólica: AST>ALT | Não alcoólica: ALT>AST
1121
Qual o tratamento da hepatite alcoólica? (2)
Abstinência | Corticoide
1122
Qual o tratamento da hepatite não alcoólica? (3)
Perda de peso Glitazona Vit E???
1123
Qual a definição de hepatite B crônica?
HBsAg + >6 meses
1124
Qual a porcentagem de cronificação da hepatite B em adultos? E em crianças? E em RN?
Adultos: 1-5% Crianças: 20-30% RN 90%
1125
Quais são as indicações de tratamento da hepatite B? (6)
``` HBeAg + (HBV-DNA >2000) + ALT >2x Atividade fibroinflamatória na biópsia ou elastografia Cirrose Extra-hepáticas (PAN, GN membranosa) Imunodepressão (HIV/HCV, quimioterapia) HF de hepatocarcinoma ```
1126
Qual o objetivo do tratamento da hepatite B?
HBsAg negativo e anti-HbeAg positivo
1127
Quais são as opções de tratamento da hepatite B? (3)
Alfapeg-interferon- SC 48 semanas (HBeAg +) Tenofovir VO, tempo indefinido Entecavir VO , tempo indefinido
1128
Quais são as contraindicações do uso de Alfapeg-interferon p/ tratamento da hepatite B? (4)
HBeAg negativo Hepatopatia grave Gestante Citopenias
1129
Qual a contraindicação do uso de Tenofovir p/ tratamento da hepatite B?
Doença renal
1130
Qual a definição de hepatite C crônica?
HCV-RNA positivo >6 meses
1131
Qual a taxa de cronificação da hepatite C?
80-90%
1132
Qual a indicação de tratamento da hepatite C?
Todos os positivos
1133
Qual o objetivo do tratamento da hepatite C?
HCV-RNA negativo
1134
Qual o tratamento para todos os genótipos da hepatite C?
Sofosbuvir + Daclatasvir (+Ribavirina aumenta o efeito)
1135
Qual o tempo de tratamento da hepatite C?
12 SEMANAS | SE cirrose Child B ou C 24 semanas
1136
Quais são as manifestações extra-hepáticas da hepatite B? (2)
PAN | GN Membranosa
1137
Quais são as manifestações extra-hepáticas da hepatite C? (2)
Grioglobulinemia | GN mesangiocapilar
1138
Qual a fisiopatologia da doença de Wilson?
Mutação na ATB 7B Redução da excreção biliar Aumento do cobre
1139
Qual a faixa etária da doença de Wilson?
5-30 anos
1140
Qual a clínica da doença de Wilson? (6)
Fígado e SNC - Hepatite aguda e crônica; Alteração do movimento e personalidade; Aneis de Kayser-Fleisher Outros: hemólise; tubulopatia
1141
Como é feita a triaagem da doença de Wilson?
Dosagem de ceruloplasmina -> reduzida
1142
Como é feita a confirmação da doença de Wilson? (3)
Anéis de Kayser-Fleisher Aumento de Cu urinário Genética
1143
Se dúvida em relação ao diagnóstico da doença de Wilson, qual a conduta?
Biópsia hepática (PO)
1144
Qual o tratamento da doença de Wilson?
Quelante - trientina***, D-penicilamina | Transplante
1145
Qual a fisiopatologia da hemocromatose hereditária?
Mutação do gene HFE -> aumento da absorção de ferro
1146
Qual a epidemiologia da hemocromatose hereditária? (2)
Caucasiano | 40-50 anos
1147
Qual a clínica da hemocromatose hereditária? (6)
``` 6Hs Hepatomegalia Heart Hiperglicemia Hiperpigmentação Hipogonadismo "H"artrite ```
1148
Como é feita a triagem p/ hemocromatose hereditária?
Aumento de ferritina e IST
1149
Como é feita a confirmação do diagnóstico de hemocromatose hereditária?
Genética
1150
Qual a conduta diante de dúvida do diagnóstico de hemocromatose hereditária?
Biópsia hepática/ RNM
1151
Como é feito o tratamento da hemocromatose hereditária? (2)
Flebotomia | Transplante
1152
Qual a vulvovaginite + comum?
Vaginose bacteriana
1153
Qual o gente etiológico da vaginose bacteriana?
Gardnerella vaginalis
1154
Como é feito o diagnóstico de vaginose bacteriana?
``` Critérios de Amsel: Corrimento branco-acinzentado, fino, homogêneo; pH vaginal >4,5; Teste aminas (Whiff) +; Clue cells/ células alvo ```
1155
Qual o padrão ouro para diagnóstico de vaginose bacteriana?
Nugent (gram)
1156
Qual o tratamento p/ vaginose bacteriana?
Metronidazol 500mg VO 12/12h, 7 dias
1157
Como é feito o tratamento de vaginose bacteriana na gestante?
Metronidazol 500mg VO 12/12h, 7 dias
1158
Como é feito o diagnóstico de candidíase? (4)
Prurido Corrimento branco aderido em nata pH<4,5 Pseudohifas
1159
Qual o tratamento para candidíase?
Miconazol 7 noites OU | Nistatina 14 dias OU
1160
O que é considerado candidíase recorrente e qual tratamento?
Recorrente >=4x/ano; Fluconazol 150mg VO: dias 1, 3, 7 e após 1cp/sem por 6 meses
1161
Como é feito o diagnóstico de tricomoníase?
Corrimento amarelo-esverdeado, bolhoso pH>5 Colo framboesa Protozoário móvel
1162
Qual o tratamento de tricomoníase?
Metronidazol 500mg VO 12/12h 7 dias ou 2g VO dose unica. | Deve-se tratar parceiro!
1163
Como é feito o diagnóstico de vaginose citolítica? (6)
``` Corrimento branco Prurido pH<4,5 S/ patógenos à microscopia Aumento de lactobacilos Citólise ```
1164
Qual o tratamento de vaginose citolítica?
Alcalinizar c/ bicarbonato
1165
Como é feito o diagnóstico de vaginose atrófica? (5)
``` Corrimento amarelado Prurido pH>5 S/ patógenos à microscopia Aumento de PMN e células basais e parabasais ```
1166
Qual o tratamento da vaginose atrófica?
Estrogênio tópico
1167
Quais os agentes etiológicos da cervicite?
Neisseria gonorreia | Clamidia trachomatis
1168
Qual forma de transmissão da cervicite?
Sexual
1169
Como é feito o diagnóstico da cervicite? (4)
Corrimento cervical Colo hiperemiado, Friável Sinusorragia Dispareunia
1170
Como é feito o tratamento da cervicite?
Ceftriaxone 500mg IM + Azitromicina 1g VO - DOSE ÚNICA
1171
Qual a localização da bartolinite?
às 17 e 19h
1172
Quais os agentes etiológicos associados `bartolinite?
Gonococo | Clamídia
1173
Qual tratamento da bartolinite?
Drenagem (alta recorrência) Marsupialização Bartolinectomia
1174
Quais são os agentes etiológicos da DIP?
Iniciais: gonococo e clamídia | Após: Polimicrobiano
1175
Como é feito o diagnóstico de DIP?
3 Critérios maiores (dor hipogástrica + anexial + mobilização do colo) + 1 critério menor (febre ou leucocitose ou VHS/PCR aumentada ou cervicite) OU 1 critério elaborado (endometrite (biópsia)/ abscesso tubo ovariano ou fundo de saco/ DIP na laparoscopia)
1176
Como é a classificação de Monif?
Monif I - DIP não complicada Monif II - DIP c/ peritonite Monif III - Oclusão tromp/abscesso Monif IV - Abscesso >10cm ou roto
1177
Qual a indicação de tratamento hospitalar de DIP? (3)
Monif II, III, IV Gestante Sem melhora >72h
1178
Qual o tratamento ambulatorial de DIP?
Ceftriaxone 500mg IM dose unica + Metronidazol 500mg VO 12/12h 14 dias + Doxiciclina 100mg VO 12/12H 14 dias
1179
Qual o tratamento hospitalar de DIP?
Ceftriaxone IV + Metronidazol IV + Doxiciclina VO 14 DIAS | Opção: clinda + genta IV
1180
Qual a complicação de DIP?
Sindrome de Fits-Hugh-Curtis
1181
Quais os agentes etiológicos do corrimento uretral?
Gonococo | Clamídia
1182
Qual a forma de transmissão do corrimento uretral?
Sexual
1183
Como é feito o diagnóstico de corrimento uretral?
Corrimento uretral | Gram (se disponível)
1184
Como é feito o tratamento de corrimento uretral?
Ceftriaxone 500mg + Azitromicina 1g VO
1185
Quais úlceras genitais são múltiplas? (3)
Cancro mole Herpes Donovanose
1186
Quais úlceras genitais são dolorosas? (2)
Herpes | Cancro mole
1187
Quais úlceras genitais são indolores? (3)
"LSD" Linfogranuloma Sífilis Donovanose
1188
Quais úlceras genitais apresentam fistulização de linfonodos? (2)
Cancro mole | Linfogranuloma
1189
Qual o agente etiológico do cancro mole?
Haemophilus ducreyi
1190
Qual a clínica do cancro mole? (4)
Úlceras multiplas Dolorosas Fundo sujo Adenopatia que fistuliza p/ 1 orifício
1191
Qual o tratamento do cancro mole?
Azitromicina 1g dose unica OU | Ceftriaxone 500mg IM
1192
Qual o agente do herpes genital?
Herpes simplex
1193
Qual a clínica do herpes genital? (2)
Vesículas e ulceras dolorosas e limpas | Adenopatia dolorosa que não fistuliza
1194
Qual o tratamento do herpes genital?
Aciclovir 400mg 3x/dia 7 dias (1ª vez) ou 5 dias (se recorrência) Supressivo por 6 meses se >=6x/ano
1195
Qual o agente etiológico da sífilis?
Treponema pallidum
1196
Quais são as formas clínicas da sífilis e suas características?
1ª: Cancro duro - úlcera única, indolor, que desaparece mesmo s/ tratamento 2º: Condiloma plano e cutaneomucosa não ulcerada 3ª: Gomas, tabes dorsalis e aneurisma aórtico
1197
Como é feito o diagnóstico de sifilis?
Laboratorial: 2 testes + (exceto gestante) Treponêmico (positiva 1º) Não treponêmico/VDRL (positiva 1-3 sem)
1198
Qual o padrão ouro para diagnóstico da sífilis primária?
Pesquisa em campo escuro
1199
Qual o tratamento para sífilis ?
Penicilina benzatina IM 1ª,2ª Latente recente: 2400000UI 3º, latente tardia (>2 anos): 2,4mi UI 1x/sem 3 semanas
1200
O que é considerado tratamento incompleto de sífilis na gestação? (3)
Tratamento incompleto ou Com outra droga ou | Iniciado <30 dias do parto
1201
Como é feito o controle de cura de sífilis?
VDRL mensal - obstetrícia | VDRL trimestral - ginecologia
1202
Qual o agente etiológico do linfogranuloma?
Clamidia trachomatis L1, L2, L3
1203
Qual a clínica do linfogranuloma? (2)
Pápula/ úlcera indolor | Adenopatia dolorosa que fistuliza em bico de regador
1204
Qual o tratamento do linfogranuloma?
Doxiciclina 100mg VO 12/12h, 21 dias
1205
Qual o agente etiológico da donovanose?
Calymmatobacterium/ Klebisiella granulomatis
1206
Como é feito o diagnóstico da Donovanose? (2)
Úlcera profunda, indolor e crônica | Biópsia com corpúsculo de Donovan
1207
Qual o tratamento da donovanose?
Azitromicina 1g VO 1x/sem 21 dias (1ªlinha) OU | Doxiciclina 100mg 12/12h VO 21 dias
1208
Segundo o MS qual o tratamento em ulceras genitais c/ menos de 4 semanas sem vesículas?
Tratamento sífilis e cancro mole
1209
Segundo o MS qual o tratamento em ulceras genitais c/ menos de 4 semanas com vesículas?
Tratamento p/ herpes genital
1210
Como é feita a contracepção de emergência nos casos de violência sexual?
Levonorgestrel 1,5mg VO dose única (até 5 dias)
1211
Como é feita a profilaxia de ISTs virais nos casos de violência sexual? (2)
HIV - Tenofovir + lamivudina + dolutegravir 28 dias (até 72h) HBV - Vacina e Ig
1212
Como é feita a profilaxia de ISTs não virais nos casos de violência sexual? (4)
Azitromicina 1g VO + Penicilina Benzatina 2,4mi UI IM + Ceftriaxone 50mg IM + Metronidazol 2g VO ("ABC")
1213
Atualmente qual o agente etiológico mais frequente do impetigo crostoso?
S aureus
1214
O que é considerado recidiva da ITU?
Recorrência da infecção com o mesmo germe anterior em um período de duas semanas após o tratamento
1215
Qual o agente etiológico mais frequente na endocardite bacteriana em pacientes hospitalizados e em uso de cateter de hemodiálise?
Staphylococcus aureus
1216
Qual o fator de risco mais comumente associado ao gangrena de Fournier?
Diabetes mellitus
1217
Quais as principais etiologias do abscesso hepático? (3)
Colangite Apendicite Diverticulite
1218
Qual o padrão de tratamento para o manejo de um abscesso hepático piogênico?
Drenagem percutânea + antibióticos
1219
Qual classe de ATB é 1ª escolha para tratamento de pielonefrite aguda não complicada?
Fluoroquinolonas
1220
Quando deve-se suspeitar de contaminação na urocultura? (2)
Crescimento de germe após 72h de incubação | Estafilococos coagulase negativa, Propionibacterium acnes e espécies de corynebacterium
1221
Qual o periodo médio de incubação das síndromes exantemáticas virais?
1-3 semanas
1222
Qual o agente etiológico do Sarampo?
Paramixovírus
1223
Qual a forma de contágio do Sarampo?
Aerossol
1224
Quais são os pródromos do sarampo? (4)
Febre (reduz após inicio do exantema) Tosse Coriza Conjuntivite (fotofobia)
1225
Qual alteração clínica esperada com o início do exantema?
Piora clínica
1226
Qual a complicação mais comum do sarampo?
OMA
1227
Qual a complicação de maior mortalidade do sarampo?
Pneumonia
1228
Qual a complicação mais letal do sarampo?
Encefalite
1229
Qual sinal clínico é patognomônico do sarampo?
Sinal de Koplik
1230
Como é o exantema do sarampo?
Morbiliforme (lesões confluentes c/ áreas de pele sã de permeio) Retroauricular Craniocaudal Descamação furfurácea
1231
Como é feito o tratamento do sarampo?
Vitamina A
1232
Como é feita a profilaxia pós-contato do sarampo?
Vacina até 3º dia e Ig até 6º dia ( imundeprimidos, gravidas e <6 meses)
1233
Qual o agente etiológico da rubeola?
Togavírus
1234
Qual forma de contágio da rubéola?
Gotículas
1235
Quais os pródromos da rubéola?
Linfoadenopatia retroauricular, occipital e cervical
1236
Qual enantema da rubéola?
Sinal de Forshheimer
1237
Quais são as características do exantema da rubéola? (2)
Rubeoliforme | Craniocaudal
1238
Qual o agente etiológico do eritema infeccioso?
Parvovírus B19
1239
Quais são os pródromos do eritema infeccioso?
Inespecíficos ou inexistentes
1240
Quais as características do exantema do eritema infeccioso? (4)
``` Trifásico: Face esbofeteada Exantema reticulado (+ extensoras) Recidiva (~vasodilatação). Craniocaudal ```
1241
Quais os agentes etiológicos do exantema súbito?
Herpes vírus 6 e 7
1242
Qual a forma de contágio do exantema súbito?
Saliva de portadores crônicos
1243
Qual o pródromo do exantema súbito?
Febre alta que some em crise
1244
Quais as características do exantema do exantema súbito? (3)
Maculopapular Início no tronco Não pruriginoso
1245
Qual a complicação mais comum do exantema súbito?
Crise febril
1246
Qual a forma de contágio da varicela?
Gotículas e aerossol
1247
Qual o agente etiológico da varicela?
Varicela zoster
1248
Quais os pródromos da varicela? (2)
Inespecíficos | Febre
1249
Quais as características do exantema da varicela? (6)
``` Vesicular Polimorfismo regional Pruriginoso Acomete mucosas Progressão centrífuga Distribuição centrípeta ```
1250
Qual a complicação bacteriana mais frequente da varicela?
Infecção secundária (febre por +3-4 dias após início do rash)
1251
Qual o tratamento da varicela?
Aciclovir VO em >12 anos, 2º caso no domicílio, doença cutânea ou pulmonar, uso de corticoide em dose não imunossupressora, uso crônico de AAS Aciclovir EV em imunodeprimidos, RN, varicela progressiva.
1252
Como é feita a profilaxia pós-contato da varicela?
Vacina até 5º dia em >9 meses (controle surto hospital, creche, escola) IgHAVZ até 4º dia em imunodeprimidos e grávidas, RN pré-termo (<28sem sempre que teve contato, >=28 semanas se mãe nunca teve varicela), RN de mãe com varicela (5 dias antes até 2 dias após parto), controle de surto hospitalar em <9 meses.
1253
Qual agente etiológico da síndrome mão-pé-boca?
Coxsackie A 16
1254
Qual a clínica da Síndrome mão-pé-boca? (3)
Vesículas mãos e pés Pápulas região glútea Vesículas na cavidade oral
1255
Qual o agente etiológico da escarlatina?
Streptococcus grupo A - S pyogenes
1256
Qual fisiopatologia da escarlatina?
Exotoxina pirogênica
1257
Qual o período de incubação da escarlatina?
Poucos dias
1258
Qual o pródromo da escarlatina?
Doença estreptococcica - faringite
1259
Qual enantema presente na escarlatina?
Lingua em morango
1260
Quais as características no exantema da escarlatina? (4)
Micropapular - em lixa Centrífuga Sinais clássicos - pastia e filatov Descamação lamelar - pp extremidades
1261
Qual o agente etiológico da mononucleose?
EBV
1262
Qual o período de incubação do EBV?
Até 40 dias
1263
Qual a clínica da mononucleose? (4)
Faringite Linfadenopatia generalizada Esplenomegalia Exantema após amoxicilina
1264
Qual principal diagnóstico diferencial da escarlatina?
Doença de Kawasaki
1265
Como é feito o diagnóstico da doença de Kawasaki?
``` Febre >=5 dias + 4: Conjuntivite não exsudativa Alterações lábios/ cavidade oral Adenomegalia Exantema polimorfo Alterações de extremidades ```
1266
Qual a principal causa de bacteriúria não resolvida durante o tratamento de ITU?
Resistência bacteriana
1267
Em caso de falha do tratamento por punção do abscesso hepático, qual a conduta?
Tratamento cirúrgico
1268
Qual a origem mais comum do abscesso hepático?
Criptogenica
1269
Qual foco mais comum de desenvolvimento do abscesso hepático?
Infecção da via biliar
1270
Quais são os germes mais comuns dos abscessos hepáticos? (2)
E colo | Klebisiella
1271
Qual a definição de febre de origem indeterminada?
Sem definição de etiologia após realização de avaliação clinico-laboratorial inicial, racional, incluindo exames complementares e história de investigação intra-hospitalar inconclusiva por no mínimo 1 semana
1272
O que é a pileflebite?
Trombose séptica da veia porta
1273
Quais são as indicações de colecistectomia de colelitíase assintomática? (6)
Vesícula em porcelana Pólipos de alto risco (>60a, >1cm, crescimento documentado usg) Cálculos grandes (>2,5-3cm) Vesículas com anomalia congênita Anemias hemolíticas Portadores de um longo ducto após junção do colédoco e ducto pancreático
1274
Qual a complicação mais temida das gastroplastias em Y de Roux?
Fístulas e deiscência de anastomose
1275
Qual a origem da maioria dos tumores carcinoides?
Trato gastrointestinal
1276
Qual o sítio mais comum dos tumores carcinoides?
Apêndice cecal (sabiston)
1277
Qual é o principal marcador usado no carcer de pâncreas?
CA19.9
1278
Pra que é usado o escore PERC?
Pacientes com probabilidade pré teste pra TEP baixa
1279
Qual diferença entre febre sem sinais de localização e febre de origem indeterminada?
FSSL: Febre com menos de 7 dias de duração sem alterações em anamnese e exames físico. FOI: febre por 3 semanas em acompanhamento ambulatorial ou 1 semana se hospitalar
1280
Qual indicador de saúde avalia risco? Qual seu sinônimo?
Coeficiente | Taxa
1281
Quais são os dois coeficientes de morbidade? Como calcula-los?
``` Incidência = n° casos novos/pop Prevalencia= n° casos/pop ```
1282
Qual a formula da prevalencia?
P=IxD
1283
Quais são os fatores que aumenta a prevalencia de uma doença? (3)
Casos novos Medicamento que melhora sobrevida Imigração
1284
Quais são os fatores que diminuem a prevalencia de uma doença? (3)
Cura Morte Emigração
1285
A incidência é mais usada para avaliar doença aguda ou crônica? E a prevalencia?
Incidência - aguda | Prevalencia - crônica
1286
Cite 2 coisas que não são possíveis com o coeficiente de mortalidade geral.
Comparar | Avaliar qualidade de vida
1287
Como é calculado o coeficiente de mortalidade geral?
N° óbitos/ pop exposta
1288
Como é calculado o coeficiente de mortalidade materna?
N° óbitos por causa materna/ n° nasc vivos (/100000)
1289
O que são o óbitos por causa materna direta? E indireta?
Direta- ~gravidez, parto e puerpério | Indireta - ~ doença prévia agravada pela gestação
1290
Quais causas de óbito em gestantes não são consideradas por causa materna?
Violentas - acidentais, incidentais
1291
O que é considerado mortalidade materna tardia?
42 dias a 1 ano pós-parto
1292
Quais são as principais causas de mortalidade materna em ordem de incidência?
HAS > hemorragia > infecção
1293
A meta do milênio em 2015 da OMS para mortalidade materna foi alcançada?
Não
1294
Como é calculado o coeficiente de mortalidade infantil?
N° óbitos < 1 ano/ n° nascidos vivos (/1000)
1295
Como é calculado o coeficiente de mortalidade infantil perinatal?
N° óbitos >22sem gestação + <7 dias/ n° nasc vivos e mortos
1296
Como é calculado o coeficiente de mortalidade infantil natimortos?
N° óbitos >22sem gestação/ n° nasc vivos e mortos
1297
Como é calculado o coeficiente de mortalidade infantil neonatal?
N° óbitos <28 dias/ n° nasc vivos
1298
O que é mortalidade neonatal precoce? E tardia?
<7 dias | 7-28 dias
1299
Como calcular o coeficiente de mortalidade infantil pós-neonatal (infantil tardia)? E qual valor mais influente nessa taxa?
N° óbitos 28 dias a 1 ano/ n° nasc vivos e mortos. | Meio ambiente
1300
Qual a principal causa de mortalidade infantil no 1° ano? E a segunda?
Neonatal precoce - 1° perinatais (prematuridade, asfixia...) 2° Mal formação congênita
1301
A meta da ONU para mortalidade infantil foi alcançada?
Sim, em 2011
1302
O que é DALY? (Preventiva)
Anos de vida ajustados por incapacidade = Anos de vida perdidos (mortalidade) + anos vividos com incapacidade (morbidade)
1303
O que é a carga tripla de doenças?
Transmissíveis e nutricionais Não transmissíveis Externas
1304
No Brasil, quais as principais causas em ordem de incidência de anos de vida perdidos?
Homicídio > IAM > AVE > acidentes trânsito
1305
No Brasil quais as principais causas de anos vividos com incapacidade?
Dor lombar > cefaléia > ansiedade > depressão
1306
O que avalia a letalidade? Como calcula-la?
Gravidade | N° óbitos/ doentes
1307
Qual a única doença que apresenta taxa de letalidade 100%?
Raiva
1308
Quais são os sistemas de informação de saúde? (4)
SINASC SIM SINAN SIH
1309
O que o índice avalia? (Preventiva)
Proporção | Num = denominador
1310
O que é o índice de swaroop-uemura?
Razão de mortalidade proporcional | N° óbitos >=50 anos/ n° total de óbitos
1311
Qual a classificação do índice de swaroop-uemura? E qual é a do Brasil?
Nível 1 >=75% (Brasil) Nível 2 50-74% Nível 3 25-49% Nível 4 <25%
1312
Como é calculado a curva de Nelson Morais? Quais são os seus níveis? Qual do Brasil?
``` N° óbitos < 1 ano, 1-4 anos, 5-19 anos, 20-49 anos e >50 anos/ n° óbitos Nível 1- muito baixo N Nível 2- baixo L Nível 3- regular U Nível 4- alto J (Brasil) ```
1313
Qual a principal causa de note no Brasil de 1-40 anos?
Externas
1314
Qual a taxa de fecundidade do Brasil?
1,77
1315
Como calcular o índice de envelhecimento?
Idosos > 60 anos/ jovens <15 anos
1316
Como calcular a razão de dependência?
>60 anos + < 15 anos/ pop 15-59 anos
1317
Defina nódulo pulmonar solitário.
Lesão <3cm (6cm) envolta por parênquima pulmonar normal, assintomática
1318
O que fazer diante de um nódulo pulmonar benigno?
Acompanhamento por 2 anos - RX, TC, Pet-scan 3-6 meses
1319
Quais são os fatores de risco para um nódulo pulmonar solitário maligno? (6)
``` Tabagismo >35 anos Crescimento em 2 anos**** >2 cm (0,8cm) Calcificação (Salpicado, excêntrico)*** Forma ```
1320
Qual a conduta diante de suspeita de nódulo pulmonar solitário maligno?
Biópsia excisional ou ressecção
1321
Quais são os tipos de carcinoma broncogênico de não pequenas? (3)
Adenocarcinoma Epidermoide Grandes células
1322
Qual o tipo de carcinoma broncogênico mais comum?
Adenocarcinoma 40%
1323
Qual a localização + comum do adenocarcinoma pulmonar?
Periférico
1324
Quais são as características do carcinoma bronquioloalveolar? (4)
Variante do adenocarcinoma Bem diferenciado Melhor prognóstico Vidro fosco na TC
1325
Quais as síndromes paraneoplásicas associadas ao adenocarcinoma pulmonar? (2)
``` Derrame pleural ("aderramecarcinoma") Osteoartropatia pulmonar hipertrófica - baqueteamento digital ```
1326
Qual o 2º tipo mais comum de carcinoma broncogênico?
Epidermoide
1327
Quais as características dos pacientes portadores de carcinoma broncogênico epidermoide? (2)
Idoso | Tabagista
1328
Qual a localização + comum do carcinoma broncogênico epidermoide? Cite uma característica.
Central | Cavitação
1329
Qual a síndrome paraneoplásica associada ao carcinoma broncogênico epidermoide?
PTH-Like -> hipercalcemia | "ePTHitermoide"
1330
Quais as características do carcinoma broncogênico de grandes células? (2) Qual sua prevalência?
Periférico Pode cavitar 10%
1331
Quais são os dois grandes grupos de carcinoma broncogênico?
Não pequenas células | Pequenas células - Oat cell
1332
Qual a prevalência de carcinoma broncogênico Oat-cell?
20%
1333
Quais são as características do carcinoma broncogênico Oat-cell? (3)
Mais agressivo Central Origem neuroendócrina
1334
Quais as síndromes paraneoplásicas associadas ao carcinoma broncogênico Oat-cell?
Síndrome de Cushing (ACTH Ectópico) "oACTH-cell" SIADH Eaton-Lambert (síndrome miastênica)
1335
Qual a clínica do carcinoma broncogênico?
Tosse (manifestação + comum) Hemoptise Dispneia Dor torácica
1336
Quais são as síndromes compressivas associadas ao carcinoma broncogênico?
Síndrome de PANCOAST | Síndrome da veia cava superior
1337
Qual tipo de carcinoma broncogênico está mais associado à Síndrome de PANCOAST?
Epidermoide
1338
Qual tipo de carcinoma broncogênico está mais associado à Síndrome da veia cava superior?
Oat-cell
1339
Quais as características da síndrome de Pancoast? (4)
TU ápice Dor torácica Compressão plexo braquial/ dor face ulnar do braço e ombro Síndrome de Horner: ptose, miose, anidrose, enoftalmia
1340
Quais são as características da síndrome da veia cava superior? (4)
Cefaleia Edema e pletora facial Turgência jugular patológica Circulação colateral 1/3 superior do tórax
1341
Como é feito o diagnóstico do carcinoma broncogênico central? e periférico?
Central: biópsia percutânea, toracotomia ou videotoracoscopia Periférico: Broncoscopia ou escarro
1342
Como é feito o rastreio de carcinoma broncogênico?
TC s/ contraste anual em tabagistas ou ex-tabagista (<15 anos) de 55-80(74) anos, c/ carga tabágica >=30anos/maço; Se >=15 anos s/ doença -> interrompe rastreio.
1343
Como é o estadiamento do carcinoma broncogênico não pequenas células? T1 (A, B e C); T2 (A e B); T3; T4 N1; N2; N3 M1
T1: <=3cm (NPS) A<=1cm B<=2cm C<=3cm T2: 3-5cm ou broncofonte ou atelectasia lobar A<=4cm B<=5cm T3: 5-7cm ou pleura ou pericárdio parietal; parede torácica ou n. frênico; nódulo satélite ipsilateral. T4: >7cm ou estrutura adjacente ou nódulo satélite ipsilateral em lobo diferente N1: Linfonodos hilares, peribrônquicos ipsilaterais N2: Linfonodos mediastinais, subcarinais ipsilaterais N3: Contralaterais ou supraclaviculares M1: Metástase à distância ou DP neoplásico
1344
Quais são as metástases à distância do carcinoma broncogênico? (4)
Suprarrenal Fígado Osso SNC
1345
Como é o estadiamento do oat-cell?
Limitado (restrito a 1 hemitórax) | Extenso (bilateral)
1346
Segundo TNM o que torna um carcinoma broncogênico irressecável? (3)
T4 (exceto nodulo satelite ipsilateral) N3 M1
1347
Cite 3 causas de iQT curto.
HiperK HiperCa Digital
1348
Qual tratamento do carcinoma broncogênico não pequenas células?
``` T1A: Ressecção T1B OU T2: Ressecção + QT adjuvante T3A: Ressecção + QT adjuvante OU QT+RT T3B: QT+RT T4: QT Paliativa ```
1349
Qual o tratamento do carcinoma broncogênico oat-cell?
Limitado: QT+RT Extenso: QT paliativa
1350
Quais as características do câncer de tireoide bem diferenciado? (3)
+ comum Mulher jovem Bom prognóstico
1351
Quais são os tipos de câncer de tireoide bem diferenciado? (2)
Papilífero | Folicular
1352
Quais são os tipos de câncer de tireoide pouco diferenciado? (2)
Medular | Anaplásico
1353
Qual o tipo de câncer da tireoide mais comum? E o segundo?
Papilífero | Folicular
1354
Quais as características epidemiológicas do câncer da tireoide papilífero? (2)
Mulher | 20-40 anos
1355
Quais as características epidemiológicas do câncer da tireoide folicular? (2)
Mulher | 40-60 anos
1356
Qual o prognóstico do câncer da tireoide papilífero? E folicular?
Excelente | Bom
1357
Qual o tipo de disseminação do câncer da tireoide papilífero? E folicular?
Linfática | Hematogênica
1358
Qual o principal fator de risco do câncer da tireoide papilífero? E folicular?
Irradiação | Deficiência de iodo
1359
Qual alteração encontrada na citologia/histologia do câncer da tireoide papilífero? E folicular?
Corpos psamomatosos | Aumento de células foliculares
1360
Como é feito o diagnóstico do câncer da tireoide papilífero? E folicular?
PAAF | Histolopatológico
1361
Qual o tratamento do câncer da tireoide papilífero?
<1cm: tireoidectomia parcial | >=1cm, <15 anos ou irradiação: tireoidectomia total
1362
Qual o tratamento do câncer da tireoide folicular?
<=2cm: tireoidectomia parcial Se adenoma ok! Se CA -> totaliza >2cm: tireoidectomia total
1363
Como é feito o seguimento do câncer da tireoide papilífero e folicular?
Supressão TSH -> Levotiroxina USG 6/6meses Tireoglobulina (se >1/2ng/dl = ablação iodo 131) Cintilografia (se + = ablação iodo 131)
1364
Qual o marcador do carcinoma medular da tireoide?
Calcitonina
1365
Quais as células acometidas no carcinoma medular da tireoide?
C parafoliculares
1366
Qual a apresentação do carcinoma medular da tireoide? (2)
Esporádico 80% | Familiar 20% ~NEM2
1367
Qual conduta para os familiares diante de paciente com carcinoma medular da tireoide familiar?
Pesquisar protooncogene RET em parente de 1º -> se + = tireoidectomia total profilática
1368
Qual o tratamento do carcinoma medular da tireoide?
Tireoidectomia total + linfadenectomia
1369
Como é feito o seguimento do carcinoma medular da tireoide?
Calcitonina
1370
Quais são as características do câncer da tireoide anaplásico? (4)
Idoso +raro e agressivo Pior prognóstico ~ Deficiência de iodo
1371
Como é feito o diagnóstico do câncer da tireoide anaplásico?
PAAF
1372
Como é feito o tratamento do câncer da tireoide anaplásico?
Traqueostomia + QT/RT paliativo
1373
Quais as características do carcinoma de células de Hurtle da tireoide? (3)
Variante do folicular + agressivo Menos diferenciado
1374
Qual o tratamento do carcinoma de células de Hurtle da tireoide?
Tireoidectomia total + linfadenectomia
1375
Qual a conduta diante de um nódulo da tireoide? (4)
``` Anamnese + EF TSH Se suprimido = cintilografia Se normal = USG USG Se >=1cm E/OU SUSPEITO = PAAF ```
1376
Quais são as indicações de USG diante de um nódulo de tireoide? (2)
TSH normal | TSH Alterado + Cintilografia fria
1377
Qual a hipótese diante de uma cintilografia quente de um nódulo da tireoide?
Adenoma tóxico
1378
Qual a conduta diante de uma cintilografia quente de um nódulo da tireoide?
Cirurgia ou radioiodo
1379
Quais as indicações de PAAF de um nódulo da tireoide?
>=1cm no USG ou Suspeito
1380
Quais são os fatores associados a um nódulo suspeito da tireoide? (7)
``` Idade <30 ou >60 anos HP irradiação História de CA Rouquidão Crescimento Linfonodo USG Suspeito ```
1381
Quais são as características USG de um nódulo de tireoide suspeito? (5)
``` Irregular Hipoecoico Sólido Microcalcificações Chammas IV e V (vascularização central) ```
1382
Qual o tumor maligno mais comum no Brasil, excetuando-se o CA de pele não melanoma?
CA de próstata
1383
Qual o tipo de câncer de próstata mais comum?
Adenocarcinoma 95%
1384
Quais os fatores de risco para câncer de próstata? (4)
Idade HF+ Negros Dieta ocidentalizada
1385
Qual a clínica do câncer de próstata? (4)
Assintomático (+ periférico) Sintomas irritativos - nictúria, urgência Sintomas obstrutivos Dor óssea (~metástase)
1386
Como é feito o diagnóstico do câncer de próstata?
Histopatológico
1387
Como é feito o rastreio do câncer de próstata segundo o Ministério da Saúde?
Não está indicado
1388
Como é feito o rastreio de câncer de próstata?
Toque retal + PSA em >50 anos ou >45 anos se FR
1389
Quais são as indicações de biópsia tranrretal da próstata? (3)
Alteração no toque - nodulação, irregularidade, endurecimento PSA>4 (2,5 se <60 anos) Refinamento alterado
1390
Qual a conduta diante de PSA entre 2,5 e 4?
``` Refinamento do PSA: Velocidade >0,75/ano Densidade >15 Relação PSAL/T <25% Se alterações = biópsia ```
1391
O que é considerado para o estadiamento do CA de próstata? (3)
TNM Gleason PSA
1392
Como é feito o escore de Gleason no histopatológico da próstata? Qual a classificação?
``` Soma 2 histologias + frequentes 1 (+ diferenciado) e 5 (indiferenciado) <=6 = baixo risco 7 - intermediário 8-10 = alto risco ```
1393
Qual o tratamento do CA de próstata se doença localizada? (3)
Prostatectomia Radioterapia Vigilância
1394
Quais são os critérios p/ o tratamento vigilante no CA de próstata? (3)
PSA<10 Gleason<=6 T<2
1395
Qual o tratamento do CA de próstata se doença metastática? (2)
Castração cirurgica: orquiectomia bilateral | Castração química: Análogos do GnRH
1396
Qual o tipo mais comum de CA de bexiga?
TU urotelial de células transicionais (95%)
1397
Quais os fatores de risco para CA de bexiga? (4)
Tabagismo >40 anos Homem Exposição a hidrocarbonetos - pintor, frentista, sapateiro
1398
Quando investigar CA de bexiga?
Hematúria + >40 anos
1399
Como é feito o diagnóstico do CA de bexiga? (2)
Citologia + | Cistoscopia c/ biópsia
1400
A citologia da bexiga é mais sensível ou específica para o CA de bexiga?
Mais específica
1401
Como é feito o tratamento do CA de bexiga superficial (não invade a camada muscular)? (3)
``` RTUb + SEGUIMENTO 3/3 Meses + BCG adjuvante (recorrência, grande, multifocal, T1) ```
1402
Como é feito o tratamento do CA de bexiga Invasivo? (3)
QT neo + Cirurgia radical - cistectomia + linfadenectomia + QT adjuvante
1403
Como é feito o tratamento do CA de bexiga metastático? (2)
QT +- ressecção de doença residual -> tenta remissão completa
1404
Qual é a forma de TBC extrapulmonar mais comum em HIV negativo?
Pleural
1405
Qual é a forma de TBC extrapulmonar mais comum em HIV positivo?
Ganglionar periférica
1406
Quais são as cores das vias da declaração de óbito e para onde são enviadas cada uma delas?
Primeira - branca - secretaria municipal de Saúde Segunda- amarela - representante família/ cartório Terceira - rosa - prontuário
1407
Quando é indicado o estadiamento com exames de imagem em paciente com suspeita de CA de próstata? (4)
Gleason>=8 PSA >10 Extensão extraprostática no toque retal ou USG transretal Ou outros indícios clinicos laboratoriis de disseminaão metastática
1408
Quais são os exames de imagem para estadiamento do CA de próstata? (2)
Cintilografia óssea | TC/RNM pélvica
1409
Qual CA da tireoide está associado a quadros de diarreia?
Carcinoma medular da tireoide
1410
A calcificação periférica em um nódulo pulmonar solitário sugere benignidade ou malignidade?
Benignidade
1411
A partir de qual valor da bilirrubina há icterícia?
>2,5-3mg/dl
1412
Onde inicia a icterícia?
Esclera
1413
Como é a progressão da icterícia/
Craniocaudal
1414
Qual a conversão da bilirrubina feita pelo fígado?
Bilirrubina indireta -> Bilirrubina direta
1415
Quais são as causas de aumento de bilirrubina indireta? (2)
Hemólise | Distúrbio do metabolismo da bilirrubina
1416
Quais são as causas de aumento da bilirrubina direta? (2)
Colestase | Hepatite
1417
Quais as alterações laboratoriais sugerem icterícia por hemólise? (5)
``` Aumento de BI Anemia Aumento do LDH Aumento do reticulócito Redução da haptoglobina ```
1418
Quais alterações laboratoriais sugerem icterícia devido a distúrbio do metabolismo? (2)
Aumento isolado da bilirrubina | Aumento também da BD
1419
Quais alterações laboratoriais sugerem icterícia devido à hepatite? (2)
TGO/TGP >10X | FA e GGT Aumento discreto
1420
Se há aumento >1000 das transaminases deve-se pensar em que?
Hepatite viral
1421
Se AST é >ALT (2x) deve-se pensar em que?
Hepatite alcoolica
1422
Quais são os distúrbios do metabolismo da bilirrubina indireta? (2)
Gilbert | Crigler-Najjar
1423
Quais são os distúrbios do metabolismo da bilirrubina direta? Em qual etapa do metabolismo está o problema? (2)
Dubin Johnson Rotor Problema na excreção
1424
Qual a fisiopatologia da síndrome de Gilbert?
Deficiência parcial leve de GT
1425
Quais são os precipitantes da síndrome de Gilbert?(4)
Jejum Estresse Álcool Exercício
1426
Qual o tratamento da síndrome de Gilbert?
Pode ser usado fenobarbital | Dieta hipercalórica
1427
Qual a fisiopatologia da síndrome de Crigler-Najjar?
Deficiência de GT
1428
Quando se manifesta a síndrome de Crigler-Najjar?
Até 3 dias de vida
1429
Qual a classificação síndrome de Crigler-Najjar? E qual o tratamento?
I - Total (Bb 18-45) "Kernicterus" -> transplante | II - Parcial (Bb 6-25mg/dl) -> fenobarbital
1430
Qual o tempo que define hepatite viral aguda ou crônica?
<6 meses = aguda | >6 meses = crônica
1431
O que define hepatite fulminante?
Encefalopatia <8 semanas
1432
Qual alteração possível no hemograma na hepatite viral?
Leucopenia com linfocitose
1433
Qual alteração possível no hemograma na hepatite alcoolica?
Leucocitose neutrofílica
1434
Qual tipo de necrose pode ser encontrada na hepatite viral? E na alcoolica?
Viral: Necrose periportal em ponte Alcoolica: Necrose centrolobular
1435
Qual a forma de transmissão das hepatites virais?
A e E: fecal-oral | B, C e D: parenteral
1436
Qual o período de incubação das hepatites virais?
A - 4 Semanas E - 5 semanas C - 7 semanas B/D - 8-12 semanas
1437
Quais são as fases clínicas das hepatites virais? (4)
``` Duração: dias a semanas Prodrômica: sinais/sintomas cedem na fase ictérica Ictérica Convalescencia Complicações ```
1438
Quais são as possíveis complicações das hepatites virais? (5)
``` Colestase - A Fulminante - B Recorrente Crônica - B e C Autoimune - B e C ```
1439
Qual a sorologia da hepatite A?
Anti-HAV IgM +
1440
Como está a viremia no sangue e nas fezes no período de incubação da hepatite A?
Elevada
1441
Qual o tratamento na hepatite A?
Suporte
1442
Como é feito o isolamento nos casos de hepatite A?
``` 7 dias (internacional)/ 14 Dias MS após icterícia ```
1443
Como é feita a profilaxia pré/pós-exposição para hepatite A?
<1 ano/ imunodeprimido: Ig >1 ano: vacina 12 e 18 meses (MS 15 meses) Pós-exposição: tempo limite 2 semanas
1444
Qual característica relevante da Hepatite E?
20% Fulmina em gestante
1445
Qual a relação dos marcadores sorológicos da hepatite B com as fases clínicas da infecção?
Incubação - HBsAg -> antiHB IgM -> Prodrômica -> Ictérica (apenas 30%) -> AntiHbs -> Convalescença
1446
O que representa o HBsAg +?
Hepatite B
1447
O que representa HBsAg negativo?
Pode ser ou não hepatite B
1448
O que representa anti-HBc Total negativo? (2)
Nunca teve HepB OU | Janela imunológica
1449
O que representa anti-HBc Total positivo?
Contato com o vírus da hepatite B.
1450
O que representa anti-HBs +?
Curou
1451
O que representa anti-HBs negativo?
Hepatite B crônica ou susceptível
1452
Qual é a sorologia da hepatite B por mutante pre´-core?
HBsAg + | HBeAg negativo
1453
Como é feita a confirmação do diagnóstico de mutante pré-core?
HBV-DNA +
1454
Quais riscos são aumentados na hepatite B por mutante pré-core? (3)
Hepatite fulminante Cirrose CA
1455
Como é a evolução da hepatite B?
``` Benigna, maioria assintomática/ anictérica; 95% cura; <1% fulminante 1-5% cronifica (adulto) 20-50% das crônicas evoluem p/ cirrose 10% c/ cirrose evolui p/ CHC ```
1456
Qual a taxa de cronificação de hepatite B em adultos? E em crianças? E em RN?
Adulto: 1-5% Criança: 20-30% RN: 90%
1457
Quais são as manifestações extra-hepáticas associadas à hepatite B? (3)
PAN GN Membranosa Gianotti-Crosti (papulas eritemtosas não pruriginosas)
1458
Como é feita a profilaxia pré-exposição da hepatite B?
Vacina 3 doses (0-1-6 meses) - Universal Esquemas especiais: imunodeprimido, renal crônico - 4 doses (dobradas, 0-1-2-6) Anti-HBs após 3 doses se última dose <2 meses = novo esquema; >2 meses = +1 dose
1459
Como é feita a profilaxia pós-exposição da hepatite B?
Ig até 7-14 (se contato sexual - MS) dias: Vítimas sexuais/ acidentes biológicos não vacinados; Imunodeprimido exposto (mesmo se já vacinado); Infecção perinatal: gestante HBeAg + 90% transmissão/ - 15% transmissão; = tenofovir 3º trimestre; RN sempre vacina + Ig (<12h);
1460
Qual via de parto indicada se gestante é portadora de Hepatite B?
Indicação obstétrica
1461
Qual anticorpo está associado à hepatite D?
Anti-LKM 3
1462
Qual região do Brasil apresenta casos de hepatite D? É indicado rastreio?
Amazônia | Apenas na Amazônia
1463
Quais são as características da co-infecção hepatite B e D? (2)
D e B agudas | Não aumenta risco de cronicidade
1464
Quais são as características da super-infecção por hepatite B e D? (3)
Hepatite B crônica Aumento risco de fulminante Aumenta risco de cirrose
1465
Qual condição essencial para ocorrência de hepatite D?
Infecção por hepatite B
1466
Qual tipo de hepatite que mais cronifica? Qual a taxa?
Hepatite C | 80-90%
1467
Como é feita a confirmação do diagnóstico de hepatite C?
HCV-RNA
1468
Quais são as manifestações extra-hepáticas da hepatite C? (4)
Crioglobulinemia GN mesangiocapilar Liquen/ Porfiria
1469
Qual anticorpo está associado à hepatite C?
anti-LKM 1
1470
Quando está indicado o tratamento da hepatite C?
Todos
1471
O que é a taxa de ataque secundário? (Preventiva)
Razão entre o nº de casos do agravo que entraram em contato com o caso-índice (1º caso) e o nº de contatos com o caso índice
1472
Na faixa etária de 10 a 19 anos qual a principal causa de internação? E a segunda?
Gravides, aborto e suas complicações | 2º Trauma
1473
Quais são as fases da transição demográfica?
Fase 1: equilibroio demográfico e baixos indices de crescimento vegetativo -> Elevadas taxas de natalidade e mortalidade 2: Redução da mortalidade e alta taxa natalidade -> crescimento populacional 3: Queda da natalidade e baixa mortalidade -> redução do crescimento populacional 4: transição demográfica se completa -> equilibrio demográfico -> baixas taxas de natalidade e mortalidade 5: Crescimento gera valores negativos -> natalidade quase nula e manutenção da mortalidade
1474
O que deve-se excluir para o diagnóstico de hepatite autoimune? (3)
Vírus Alcool Drogas
1475
Qual a alteração de globulina encontrada na hepatite autoimune?
Hipergamaglobulinemia policlonal (Aumento IgG)
1476
Quais as características da hepatite autoimune tipo I? (3)
Mulheres jovens FAN + (lupoide) Ac antimusculo liso
1477
Quais as características da hepatite autoimune tipo II? (4)
Mulheres jovens Homens mais velhos Ac anti-LMK e anticitosol hepático 1
1478
Qual o tratamento da hepatite autoimune?
Corticoideterapia +- Azatioprina
1479
Qual a fisiopatologia da colangite biliar primária?
Agressão autoimune aos ductos biliares
1480
Quais as doenças associadas à Colangite Biliar Primária? (3)
Sjogren Hashimoto Artrite reumatoide
1481
Qual a clínica da colangite biliar primária? (6)
Colestase: ictericia, prurido, hiperpigmentação, xantelasma | Disabsorção: esteatorreia, diminuição de vit. lipossolúveis
1482
Quais as alterações laboratoriais encontradas na colangite biliar primária? (3)
Aumento FA Aumento GGT Ac antimitocôndria
1483
Qual o paciente típico da colangite biliar primária?
Mulher meia idade
1484
Qual o tratamento da colangite biliar primária?
UDCA | Transplante
1485
Qual o prognóstico da colangite biliar primária?
Bom se responder ao UDCA
1486
Quis são os limites do triângulo de Callot?
Borda hepática Ducto cístico Hepático comum
1487
Qual estrutura passa dentro do triângulo de Callot?
Artéria cística
1488
Qual o tipo de cálculo + comum das vias biliares?
Amarelo 75%
1489
Quais são as características do cálculo biliar amarelo? (4)
Não pigmentado Colesterol Vesícula RX transparente
1490
Quais são os fatores de risco do cálculo biliar amarelo? (6)
``` Mulher Estrogênio Idade Obesidade Emagrecimento rápido Drogas (ciprofibrato) ```
1491
Qual o segundo tipo de cálculo biliar mais comum?
Preto 15%
1492
Quais são as características do cálculo biliar preto?
Pigmentado Bilirrubinato de Ca Vesícula
1493
Quais são os fatores de risco do cálculo biliar preto? (2)
Hemólise crônica | Cirrose
1494
Quais são as características do cálculo biliar marrom/castanho? (3)
Pigmentado Bilirubinato de Ca + colesterol Via biliar
1495
Quais são os fatores de risco do cálculo biliar castanho? (2)
Obstrução | Colonização bacteriana
1496
Qual a clínica da colelitíase? (2)
Assintomático | 20% -> dor <6h (após libação alimentar gordurosa)
1497
Como é feito o diagnóstco de colelitíase?
USG Abdominal - imagem hiperecogênica + sombra acústica posterior
1498
Qual o tratamento da colelitíase?
Colecistectomia laparoscópica
1499
Quando está indicada cirurgia em colelitíase assintomática? (4)
``` Fatores associados ao aumento do risco de CA: Vesícula em porcelana ~c/ pólipo cálculo >2,5-3cm Anemia hemolítica ```
1500
Qual a clínica da colecistite? (5)
``` Dor>6h Murph Febre Leucocitose Aumento PCR ```
1501
Como é feito o diagnóstico de colecistite aguda?
USG abdome | Outros: cintilografia biliar, colangio RM/TC
1502
Qual o padrão-ouro para diagnóstico de colecistite aguda?
Cintilografia biliar
1503
Qual o tratamento da colecistite aguda?
ATB + Colecistectomia laparoscópica precoce (<=72h) | Se caso grave sem condições cirurgicas: colecistectomia percutânea
1504
Quais são as possíveis complicações da colecistite aguda? (3)
Empiema (conteúdo purulento) Gangrena (perfuração - livre/fístula) Ileo biliar (obstrução intestinal) Colecistite enfisematosa
1505
Qual paciente típico da colecistite enfisematosa?
Homem diabético
1506
Qual agente etiológico da colecistite enfisematosa?
Clostridium
1507
Qual característica patognomônica da colecistite enfisematosa?
Ar no interior e na parede da vesícula
1508
Qual a classificação da coledocolitíase?
Primária 10% | Secundária 90% - forma na vesícula e migra p/ colédoco
1509
Qual a clínica da coledocolitíase? (2)
Icterícia colestática intermitente | Vesicula não palpável
1510
Como é feito o diagnóstico de coledocolitíase?
Imagem: inicial USG; Melhores: colangiorressonância s/ contraste; USG endoscópico; CPRE
1511
Como é feita a pesquisa de coledocolitíase se baixa probabilidade?
Não investiga vias biliares
1512
O que é alta probabilidade para coledocolitíase? (3)
``` USG c/ cálculo no colédoco Colangite aguda (icterícia + febre) Bilirrubinas>4 + colédoco dilatado ```
1513
Qual a conduta diante da alta probabilidade para coledocolitíase?
CPRE
1514
O que é moderada probabilidade para coledocolitíase? (3)
>55 anos Colédoco dilatado Bioquímica hepática alterada
1515
Qual a conduta diante da moderada probabilidade para coledocolitíase?
ColangioRM ou USG endoscópico ou colangiografia intra-operatória
1516
Qual o tratamento da coledocolitíase?
Idealmente CPRE (esfincterectomia, dilatação papilar c/ balão, terapia intraductal)
1517
Qual a fisiopatologia da colangite aguda?
Obstrução + infecção
1518
Qual a clínica da colangite aguda se não grave? E se grave?
Não grave: Triade de Charcot - febre + ictericia+ dor abdominal Grave: Pêntade de Reynolds - tríade + hipotensão + redução sensório/ alteração consciência
1519
Qual o tratamento da colangite aguda? (2)
ATB Drenagem biliar imediata se grave ou eletiva se não grave -> Obstrução baixa: CPRE Obstrução alta: drenagem transhepática percutânea
1520
Quais os achados clínicos nos TU periampulares? (2)
Colestase | Vesicula palpável
1521
Quias são os TU periampulares? (4)
CA cabeça de pâncreas CA ampola de Vater Colangiocarcinoma Duodeno
1522
Qual o tipo histológico do CA de cabeça de pâncreas?
Adenocarcinoma ductal
1523
Qual o marcador do CA de cabeça de pâncreas?
CA19.9;
1524
Quais as características do CA ampola de Vater? (3)
Necrose esporádica-> alívio da icterícia + melena
1525
Qual a clínica dos TU periampulareas? (3)
Icterícia colestática progressiva + vesícula de Courvosier + emagrecimento
1526
Como é feito o diagnóstico dos TU periampulares? Qual o padrão-ouro?
Imagem USG abdome 1º exame TC abdome -> padrão-ouro
1527
Qual o tratamento dos TU periampulares?
Curativo é raro - CIR Whipple (duodenopancreatectomia)
1528
Qual a complicação dos TU periampulares?
Colangite
1529
Qual a opção paliativa para icterícia em TU periampulares?
Endopróteses ou derivação biliodigestiva
1530
Qual o colangiocarcinoma + comum? Qual seu epônimo?
Colangiocarcinoma perihilar -> TU de Klatskin
1531
Qual a clínica do TU de Klatskin? (2)
Icterícia colestática progressiva + emagrecimento
1532
Qual o 1º exame na suspeita de TU de Klatskin? Quais alterações encontradas?
Vesícula murcha + dilatação VB intra-hepática
1533
Como é feita a confirmação do TU de Klatskin?
ColangioRM e/ou TC
1534
Qual a complicação possível do TU de Klatskin?
Colangite
1535
A que se refere a classificação de Bismuth?
Ao TU de Klatskin
1536
Como é a classificação de Bismuth?
``` I -Hepático comum II - Junção dos hepáticos IIIa - Hepático D IIIb - Hepático E IV - Ambos os hepáticos (pior prognóstico) ```
1537
Quais são as diferenças em relação ao uso de alcool entre esteatose alcoólica, hepatite alcoólica e cirrose?
Esteatose alcoolica: libação Hepatite alcoolica: libação no bebedor crônico Cirrose: uso crônico
1538
Qual a fisiopatologia da doença hepática alcoólica?
Bebedor crônico -> libação -> acetaldeído -> agressão aos hepatócitos
1539
Qual a clínica da doença hepática alcoólica?
Hepatite: febre + icterícia + dor + TGO>TGP (ambas até 400)
1540
Qual alteração laboratorial encontrada no leucograma na doença hepática alcoólica?
Leucocitose- reação leucemoide (leucocitose exuberante)
1541
Qual o tratamento da doença hepática alcoólica?
Grave Maddrey >=32 = corticoide 28 dias (preferencialmente prednisolona); alternativa pentoxifilina.
1542
O que é o efeito antabuse/ dissulfiram?
Mal estar/ ressaca devido ~ derivados imidazólicos com álcool.
1543
O que é a Síndrome de Mirizzi?
Cálculo impactado no ducto cístico, realizando efeito de massa sobre o duco hepático.
1544
Qual o tratamento da Síndrome de Mirizzi?
Colecistectomia preferencilmente via aberta
1545
A incidência de qual doença é aumentada em pacientes com Síndrome de Mirizzi?
CA de vesícula
1546
Qual a clínica de doença autoimune das vias biliares? (3)
Icterícia colestáatica Prurido Cirrose
1547
Quais as características da colangite esclerosante primária?
Acomete grandes Vias biliares | Homem
1548
Qual doença está relacionada à colangite esclerosante primária?
RCU
1549
Qual anticorpo associado à colangite esclerosante primária?
p-ANCA
1550
Qual o tratamento da colangite esclerosante primária?
Transplante hepático
1551
Quais as características encontradas na CPRE na colangite esclerosante primária?
Ductos biliares com partes estreitas e partes dilatadas -> "contas de rosário"
1552
Quais são as duas possíveis classificações para usar no exame físico do RN e determinar a idade gestacional? Qual a principal diferença entre elas?
Capurro | Ballard - + adequado p/ RN pre-termo; único que avalia <29 semanas.
1553
Qual a classificação dos RNs pela idade gestacional? (3)
>=42 sem = pós-termo 37-41+6 = a termo <37 sem = pré-termo (<28sem - extremo; >34- tardio)
1554
Qual a classificação dos RNs pelo peso de nascimento? (3)
``` <2500g = baixo peso <1500g = muito baixo peso <1000g = extremo baixo peso ```
1555
Qual a classificação dos RN considerando peso e IG? (3)
PIG: < p10 AIG: p10 ao p90 GIG: >P90
1556
Qual é a via de transmissão das infecções congênitas?
Via hematogênica transplacentária
1557
Qual a diferença entre IgG e IgM no RN importante a se considerar?
IgM - Infecção | IgG -> pode ser materna
1558
O que é sífilis congênita precoce? e tardia?
Precoce <2 anos | Tardia >2 anos
1559
Qual a clínica da sífilis congênita precoce? (5)
Rinite (sanguinolenta) Placas mucosas Condiloma plano Lesões cutâneas (pênfigo palmoplantar; exantema maculopapular) Lesões ósseas (pseudoparalisia de Parrot)
1560
Qual a clínica da sífilis congênita tardia? (5)
``` Nariz em sela Rágades (sulcos cutâneos) Fronte Olímpica Tíbia em sabre Alterações dentárias (Hutchinson; amora) ```
1561
Qual exame deve sempre ser pedido na suspeita de sífilis congênita?
VDRL (SANGUE PERIFÉRICO)
1562
Quais são os exames que podem ser solicitados, conforme a situação, nos casos de suspeita de sífilis congênita? (8)
``` Hemograma Líquor RX ossos longos Avalição auditiva Avaliação visual Avaliação hepática Eletrólitos RX TÓRAX ```
1563
Quais são as possíveis alterações encontradas no hemograma do paciente com sífilis congênita? (3)
Anemia Plaquetopenia Leucopenia ou leucocitose
1564
Quais alterações no líquor confirmam o diagnóstico de neurossífilis? (3)
VDRL + OU Cél >25 OU Proteinas >150
1565
O que é considerado tratamento adequado da gestante com sífilis? (5)
``` Penicilina benzatina Adequado para a fase (dose e intervalo) Iniciado até 30 dias antes do parto Avaliado risco de reiinfecção Queda do VDRL documentada ```
1566
Se a gestante com sífilis não foi tratada ou teve tratamento inadequado, o que deve-se fazer com o RN?
Realizar todos os exames e tratar todos os casos
1567
Qual o tratamento de escolha na sífilis congênita se houver alteração no líquor?
P. cristalina IV 10 dias
1568
Qual o tratamento da sífilis congênita se houver alteração em algum exame que não seja o líquor?
P. cristalina IV 10 dias OU | P. Procaína IM 10 dias
1569
Qual a conduta diante de RN assintomático com todos os exames normais, de gestante com sífilis não tratada ou tratada inadequadamente?
P. benzatina Dose única
1570
Qual a conduta com RN de gestante com sífilis tratada adequadamente?
VDRL Se >= materno 2 diluições -> Fazer todos os exames e tratar 10 dias P. cristalina ou procaína. Se < materno 2 diluições: EF normal = puericultura rotina EF alterado: se VDRL alterado -> Sifilis -> todos os exames + tratamento 10 dias se VDRL não reagente -> outras infecções
1571
Como é feito o acompanhamento de crianças com sífilis congênita? (3)
VDRL 1,3,6,12 E 18 MESES LCR 6/6 Meses se havia alteração Avaliação auditiva, visual e neurológica 6/6 meses
1572
O que espera-se da evolução do VDRL na sífilis congênita adequadamente tratada? (2)
Declinar aos 3 meses | Não reagente aos 6 meses
1573
O que significa o resultado de toxoplasmose IgG+ e IgM- na gestante?
Imune (exceto se imunodeprimida)
1574
O que significa o resultado de toxoplasmose IgG- e IgM+ na gestante?
Infecção aguda
1575
Quando deve-se pedir o teste de avidez da toxoplasmose na gestação? Como interpretar o resultado?
Se IgM + e IgG + | Avidez alta = infecção há + 3-4 meses
1576
Como é feito o tratamento de toxoplasmose na gestante?
Espiramicina
1577
Qual a conduta em relação ao feto na gestante com toxoplasmose?
Avaliar infecção fetal - USG/ PCR líquido aminiótico
1578
Como é feito o tratamento do feto da gestante com toxoplasmose?
Sulfadiazina + Pirimetamina + Ac folinico - após 1º trimestre
1579
Qual a clínica da toxoplasmose congênita? (3)
Coriorretinite Hidrocefalia Calcificações difusas
1580
Como é feita a investigação de toxoplasmose congênita?
Sorologia Neuroimagem + LCR Fundoscopia
1581
Como é feito o tratamento da toxoplasmose congênita?
Tratar todos os RN infectados, mesmo se assintomáticos. Sulfadiazina + Pirimetamina + Ácido folínico -> Durante todo o 1º ano de vida. Corticoide: Coriorretinite grave OU Proteína LCR >1g/dl.
1582
Como a gestante pode se infectar pelo citomegalovírus? (3)
Infecção aguda Reinfecção Reativação
1583
Qual a clínica do CMV congênito? (3)
Microcefalia Rash petequial/ purpúrico Calcificações periventriculares
1584
Como é feita a investigação da infecção congênita por CMV?
Vírus urina/ saliva antes 3 meses de vida
1585
Quando e como é feito o tratamento de infecção congênita pelo CMV?
Casos graves | Ganciclovir/ Valganciclovir
1586
Qual o principal objetivo do tratamento do CMV congênito?
Reduzir a principal sequela -> surdez
1587
Qual a principal causa de surdez neurossensorial não hereditária na infância?
CMV
1588
Qual elemento básico para desenvolvimento da síndrome da rubéola congênita?
Infecção nas primeiras 12-16 semanas de gestação
1589
Qual a clínica da rubéola congênita? (3)
Surdez*** Catarata/ coriorretinite em sal-pimenta Cardiopatia (PCA, Estenose a pulmonar)
1590
Em qual período da gestação a infecção materna por varicela pode causar varicela congênita?
Antes 20 semanas de gestação
1591
Qual a clínica da varicela congênita? (3)
Lesões cicatriciais Hipoplasia dos membros Doença neurológica
1592
Qual a fisiopatologia da Sindrome do desconforto respiratório no RN?
Diminuição do surfactante -> colapso dos alveolos na expiração
1593
Quais são os fatores de risco para doença da membrana hialina? (2)
Prematuridade | Diabetes
1594
Quais são os fatores de redução do risco da doença da membrana hialina? (2)
Ruptura prolongada de membrana | Estresse crônico
1595
Qual a clínica da síndrome do Desconforto respiratório no RN? (3)
Início nas 1ª horas de vida Desconforto respiratório clássico Piora nos 3 primeiros dias, melhora após
1596
Quais achados no RX da doença da membrana hialina? (3)
Infiltrado reticulogranular difuso/ vidro moido Aerobroncograma Volume pulmonar reduzido
1597
Qual o tratamento da doença da membrana hialina? (3)
CPAP nasal/ VM Surfactante exógeno Antibióticos
1598
Quando está indicada a ventilação mecânica na doença da membrana hialina? (3)
Acidose respiratória Hipoxemia apesar do CPAP Apneia persistente
1599
Quando está indicado o surfactante na doença da membrana hialina?
Quadros graves ou que podem agravar
1600
Como é feita a prevenção da doença da membrana hialina?
Corticoide antenatal | Surfactante/CPAPA na sala de parto p/ RN com alto risco de doença da membrana hialina grave
1601
Quais são as características da sepse neonatal precoce? (2)
<48 horas de vida | Infecção ascendente ou intraparto
1602
Quais são os agentes etiológicos da sepse neonatal precoce? (2)
Estreptococcus do grupo B (GBS; S. agalactiae) | Enterobaactérias
1603
Quais são as características da sepse neonatal tardia? (2)
>7 dias | nosocomial/ comunitária
1604
Quais são os agentes etiológicos da sepse neonatal tardia? (2)
Estafilococos (coagulase negativo; S aures) | Outros gram negativos
1605
Quais são os fatores de risco para sepse neonatal precoce? (3)
Bolsa rota >18h Corioaminionite Colonização materna pelo GBS
1606
Quais são os fatores de risco para sepse neonatal tardia? (1)
Prematuridade
1607
Qual a clínica da sepse neonatal? (3)
Pode haver período assintomático Desconforto respiratório Doença sistêmica (hipotermia, alteração cardiocirculatória, alteração do estado de alerta)
1608
Quais alterações encontradas no RX da sepse neonatal?
Infiltrado reticulogranular difuso = Doença da membrana hialina
1609
Quais exames devem ser feitos na suspeita de sepse neonatal?
RX Hemograma PCR Hemocultura; cultura do LCR; Urinocultura (se infecção tardia)
1610
Quais alterações são esperadas no hemograma da sepse neonatal? (2)
Neutropenia | Relação I/T >=0,2
1611
Como é feito o tratamento da sepse neonatal precoce?
Ampicilina + aminoglicosideo
1612
Como é feito o tratamento da sepse neonatal tardia?
Variável - Oxa/vanco (cobrir sthapylo) + cobrir gram negativo
1613
Como é feita a prevenção da sepse por GBS?
RN>=35 semanas assintomático -> corioaminionite materna = cultura + antibiótico Se profilaxia intraparto indicada e adequada -> rotina neonatal Se profilaxia intraparto indicada e inadequada -> observar 36/48h
1614
Qual a fisiopatologia da taquipneia transitória do RN?
Retardo na absorção do líquido pulmonar
1615
Qual a história do RN com taquipneia transitória do RN? (2)
Cesária eletiva | A termo/ pré-termo
1616
Qual a clínica da taquipneia transitória do RN? (3)
Início nas primeiras horas de vida Desconforto leve/ moderado Rápida resolução <72h
1617
Quais os achados da taquipneia transitória do RN no RX? (6)
``` Congestão hilar Aumento da trama vascular Líquido cisural Derrame Cardiomegalia Hiperinsuflação ```
1618
Qual o tratamento da taquipneia transitória do RN? (2)
OXIGENIOTERAPIA (<40%) | Suporte
1619
Como prevenir a taquipneia transitória do RN?
Evitar cesáreas eletivas
1620
Qual a fisiopatologia da síndrome da aspiração meconial?
Asfixia -> relaxamento esfincter anal c/ liberação de mecônio + aumento os movimentos respiratórios
1621
Quais são as consequências da aspiração de mecônio? (3)
Obstrução expiratória Pneumonite química Infecção secundária
1622
Qual a história do RN com síndrome da aspiração meconial? (3)
LA Meconial Sofrimento fetal Termo/ pós-termo
1623
Qual a clínica da síndrome da aspiração meconial? (2)
Início nas primeiras horas | Desconforto grave
1624
Quais alterações encontradas no RX da síndrome da aspiração meconial? (3)
Infiltrado grosseiro Pneumotórax Volume pulmonar aumentado
1625
Qual o tratamento da síndrome da aspiração meconial? (2)
Suporte ventilatório | Surfactante
1626
Qual a complicação da síndrome da aspiração meconial? Qual o tratamento?
Hipertensão pulmonar persistente | Oxido nitrico inalatório
1627
Onde é avaliada a saturação pré-ductal no RN? E pós-ductal?
Pré-> MS D | Pós ductal -> MMII
1628
Quais doenças são rastreadas pelo teste do pezinho (7)
``` Hipotireoidismo congênito Fenilcetonuria Hemoglobinopatias Fibrose cística Hiperplasia adrenal congênita deFiciencia da biotinidase Toxoplasmose congênita ```
1629
Quando deve ser realizado o teste do coraçãozinho no RN?
ENTRE 24-48H DE VIDA
1630
Como é feito o teste do coraçãozinho?
Sat O² MSD e em MI
1631
O que é considerado um teste do coraçãozinho normal?
Sat >=95% e diferença <3%
1632
O que fazer diante de um teste do coraçãozinho alterado?
Repetir em 1h -> se persistir alterado -> ECO em até 24h
1633
Quais estudos são descritivos? (2)
Relato de caso | Série de casos
1634
Quais as características dos estudos descritivos? (4)
Bom para doença rara População pequena Não tem controle Viés de publicação
1635
Cite as características do estudo ecológico em relação aos investigados, investigador, e tempo?
Agregado Observacional Transversal
1636
Cite as características do estudo de coorte em relação aos investigados, investigador, e tempo?
Individuado Observacional Longitudinal
1637
Cite as características do estudo de caso-controle em relação aos investigados, investigador, e tempo?
Individuado Observacional Longitudinal
1638
Cite as características do estudo de ensaio clínico em relação aos investigados, investigador, e tempo?
Individuado Intervencionista Longitudinal
1639
Quais são as vantagens do estudo ecológico? (3)
Fácil Rápido Barato
1640
Quais são as desvantagens do estudo ecológico? (2)
Causalidade reversa | Falácia ecológica
1641
Quais são os grupos que integram o estudo de coorte?
Com fator de risco | Sem fator de risco
1642
Quais são as vantagens do estudo de coorte? (4)
Definir riscos Confirma suspeita Pode avaliar várias doenças FR pode ser raro
1643
Quais são as desvantagens do estudo de coorte? (4)
Caro Longo Vulnerável a perdas Ruim p/ doença rara
1644
Quais são os grupos que integram o estudo de caso-controle?
Doentes | Não doentes (controle)
1645
Quais são as vantagens do estudo de caso-controle? (3)
Rápido Barato Bom p/ doença rara
1646
Quais são as desvantagens do estudo de caso-controle? (3)
Não define risco (apenas estima) Vulnerável a erros (aferição ~ vies de memória) Ruim p/ FR raro
1647
O que é o estudo de coorte histórica?
Coorte que busca informações no passado
1648
Qual a característica do estudo transversal (que o diferencia do caso controle)?
Avalia FR e doença no mesmo momento
1649
Quais são as fases do ensaio clínico? (I -IV)
I - Segurança II - Dose III - Ensaio IV - Vigilância pós-comercialização
1650
Quais são os grupos do estudo de ensaio clínico?
Substância X Placebo/ convencional
1651
Quais são as vantagens do estudo de ensaio clínico? (5)
Consegue controlar fatores - interfere no fator, prevenindo doença Melhor p/ testar medicamentos Controlado - evita erro intervenção Randomizado - evita erro seleção/ confusão Mascarado - evita erro de aferição
1652
Quais são as desvantagens do estudo de ensaio clínico? (7)
``` Questão etica/social Complexo Caro Longo Perdas Efeito Hawthorne (mudança comportamental) Efeito placebo ```
1653
Quais são os graus de recomendação da USPSTF?
``` A - Recomenda B - Recomenda C - Contra oferta rotineira D - Dano I - Inconclusivo ```
1654
Quais são as medidas de frequencia dos tipos de estudos? (2)
Prevalencia - Transversal | Incidência - Coorte/ Ensaio
1655
Qual a medida de associação dos estudos de caso-controle? Como é calculada?
Odds-Ratio | ad/bc
1656
Qual a interpretação do Odds-ratio?
Número de vezes mais chance de ter a doença
1657
Qual a medida de associação dos estudos de coorte? Como é calculada?
RR | Incidência expostos/incidência dos não expostos
1658
Qual a interpretação do Risco relativo?
Número de vezes + risco de ter a doença
1659
Quais as medidas de associação dos estudos de ensaio clínico? E como são calculadas? (4)
``` RR = IE/INE RRR = 1-RR RAR = >Inc - ```
1660
Qual medida de associação tem relação com eficácia e efetividade?
RRR
1661
Qual medida de associação tem relação com eficiência?
NNT
1662
Qual a interpretação do Risco relativo, Odds ratio e Razãoo de prevalências se >1, =1 ou <1?
>1: fator de risco <1: fator de proteção =1:Sem associação
1663
Quais são os tipos de erros sistemáticos?
Vies de seleção Vies de aferição (informação) Vies de confundimento
1664
Quando um estudo é dito como válido/acurado?
Se não tem erro sistemático
1665
Como avaliar a precisão de um estudo de acordo com o IC?
Quanto menor o IC, maior a precisão
1666
O que é uma metanálise?
É um método estatístico p/ integrar o resultado dos estudos
1667
Quais as vantagens de uma revisão sistemática?
Síntese de informação Barato Rápido
1668
Quais as desvantagens de uma revisão sistemática? (2)
Vies de publicação | Divergencias entre os estudos
1669
Como é a classificação de níveis de evidência de Oxford?
``` Ia - RS ensaio clínico; Ib EC IIa - RS coorte; IIb - Coorte; IIc - Ecológico IIIa - RS caso-controle; IIIb - CC IV - Serie de casos V - Opnião de especialista ```
1670
O que é acurácia? Como é calculada? (Preventiva)
Proporção de acertos do teste; | a+d/a+b+c+d
1671
Quais são as características inerentes de um teste? (2) (Preventiva)
Sensibilidade | Especificidade
1672
O que é a sensibilidade de um teste? (Preventiva)
Capacidade de detectar verdadeiros positivos nos doentes
1673
Como é calculada a sensibilidade de um teste? (Preventiva)
a/a+c
1674
Qual vantagem da alta sensibilidade de um teste? (2) (Preventiva)
Exclui doença se negativo | Evita falso negativo
1675
Qual o objetivo de um teste com alta sensibilidade?
Triagem
1676
O que é a especificidade de um teste? (Preventiva)
Capacidade de detectar os verdadeiros negativos nos não doentes
1677
Como é calculada a especificidade de um teste? (Preventiva)
d/b+d
1678
Qual vantagem da alta especificidade de um teste? (Preventiva)
Evitar falso positivo
1679
Qual o objetivo de um teste com alta especificidade? (Preventiva)
Confirmar o diagnóstico
1680
O que é valor preditivo positivo de um teste? Como é calculado? (Preventiva)
Acertos nos resultados positivos | a/a+b
1681
O que é valor preditivo negativo de um teste? Como é calculado? (Preventiva)
Acertos nos resultados negativos | d/c+d
1682
O valor preditivo de um teste é influenciado por qual variável? (Preventiva)
Prevalência
1683
Se a prevalência de uma doença é alta o que acontece com o VPP? e o VPN? (Preventiva)
VPP Aumenta | VPN Diminui
1684
Se a prevalência de uma doença é baixa o que acontece com o VPP? e o VPN? (Preventiva)
VPP Diminui | VPN Aumenta
1685
Na curva ROC o que representa o eixo Y? (Preventiva)
Sensibilidade
1686
Na curva ROC o que representa o eixo X? (Preventiva)
1 - Especificidade (Taxa de falso positivo)
1687
Como identificar a maior acurácia pela curva ROC? (Preventiva)
Maior área abaixo da curva
1688
Qual a consequência de testes aplicados em série? (Preventiva)
Aumentam a especificidade da estratégia
1689
Qual a consequência de testes aplicados em paralelo? (Preventiva)
Aumentam a sensibilidade da estratégia
1690
Quais são os fatores de risco para o CA de esôfago escamoso? (5)
``` Tabagismo Etilismo Acalásia Estenose cáustica Tilose ```
1691
Qual região onde ocorre CA de esôfago escamoso?
Médio-proximal
1692
Quais são os fatores de risco do adenocarcinoma de esôfago?
DRGE (Barret e obesidade)
1693
Qual região onde ocorre adenocarcinoma de esôfago?
Distal
1694
Qual a clínica do CA de esôfago? (2)
Disfagia | Emagrecimento em meses
1695
Como é feito o diagnóstico do CA de esôfago?
EDA + Biópsia
1696
Qual item do TNM muda o tratamento no CA de esôfago?
T
1697
Como avaliar o T (estadiamento) no CA de esôfago?
USG Endoscópico +- broncoscopia (se suspeita de t4b)
1698
Como avaliar o N (estadiamento) no CA de esôfago?
USG endoscópico c/ PAAF + TC de tórax
1699
Como avaliar o M (estadiamento) no CA de esôfago?
TC de tórax e abdome
1700
Quais são os 2 principais sítios de metástase do CA de esôfago?
Pulmão | Fígado
1701
Qual o tratamento do CA de esôfago?
Inicial - T1a (mucosa) -> Mucosectomia endoscópica >=T1b (submucosa) -> QT/RT neoadjuvante (se cir difícil + TU fora da cavidade abdominal) + CIR (esofagectomia [transtorácica > morbidade; transhiatal > recidiva]+ linfadenectomia) Avançado (T4b - adjacentes irressecáveis ou M1) -> paliação
1702
Qual o tipo histológico mais comum de CA de esôfago?
Adenocarcinoma
1703
Quais são os fatores de risco do adenocarcinoma gástrico? (4)
Dieta - condimentos, nitrogenados, defumados Tabagismo H. pylori - gastrite crônica atrófica Gastrectomia prévia
1704
Qual a clínica do adenocarcinoma gástrico?
``` Assintomático Dispepsia + sinais de alarme Massa palpável - avançado Virchow (supraclavicular E) Irish (axilar E) Mary Joseph (Infiltração TU cordão umbilical) Blummer (implante fundo de saco/ retal) Krukemberg (implante ovário) ```
1705
Como é feito o diagnóstico de adenocarcinoma gástrico?
EDA + Biópsia
1706
Como é a classificação de Borrmann do CA gástrico?
Tipo I - polipoide II - Ulcerado bordos nítidos III - Ulcerado bordos não nítidos IV - Infiltrante (linite plástica) - estômago em garrafa de couro
1707
Como é a classificação de Lauren de CA gástrico?
Intestinal (homem, idoso, esporádico, gastrite atrófica, diferenciado, bom prognóstico) Difuso (mulher, jovem, hereditário, sangue tipo A, indiferenciado [célula em anel de sinete], mau prognóstico)
1708
Qual o tratamento do CA gástrico?
Inicial T1a -> Endoscopia - Mucosectomia endoscópica (se não ulcerado, tipo intestinal, <2cm e s/ linfonodo) Padrão >=T1b -> Gastrectomia [TU proximal -> total; TU distal -> subtotal] + linfadenectomia D2 (>15 linfonodos) Avançado M1 -> Paliação
1709
Como avaliar o T (estadiamento) no CA gástrico?
USG endoscópico
1710
Como avaliar o N (estadiamento) no CA gástrico?
USG endoscópico com PAAF + TC abdome
1711
Como avaliar o M (estadiamento) no CA gástrico?
TC Torax e abdome + laparoscopia
1712
Qual o exame mais sensível p/ avaliar implante peritoneal no CA gástrico?
Laparoscopia
1713
Qual a proporção de CA colorretal adquirido? E hereditário?
Adquirido/ esporádico 80% | Hereditário/ polipose adenomatose familiar 20%
1714
A mutação de qual gene está associada ao CA colorretal?
Gene APC
1715
Quais são as características da polipose adenomatosa familiar (PAF)? (3)
Gene APC mutante hereditário >100 pólipos adenomatosos 100% chance de desenvolver CA colorretal
1716
Quais são as variantes da polipose adenomatosa familiar?
Gardner | Turcot
1717
Quais são as características da S. de Gardner variante da polipose adenomatosa familiar? (3)
Dentes supranumerários ("GAR"galhada) Osteomas TU Desmoides
1718
Quais são as características da S. de Turcot variante da polipose adenomatosa familiar? (3)
TU do SNC (Meduloblastoma e glioblastoma)
1719
Qual a localização mais comum dos pólipos intestinais?
Cólon E/ Retossigmoide
1720
O que é a síndrome de LYNCH?
Síndrome não polipoide hereditária | Autossômica dominante
1721
Quais são os critérios da síndrome de LYNCH? (3)
Amsterdam: CA <50 ANOS >=3 Familiares - pelo menos um de 1º 2 Gerações
1722
Quais são os tipos de Síndrome de Lynch? Quais são as diferenças?
I - Colorretal | II - Colorretal + outros (CA endométrio, ovário, estômago, pâncreas e trato urinário superior)
1723
Quais as características da síndrome de Peutz Jeghers? (3)
Pólipos hamartomatosos Manchas melanóticas em pele e mucosa Risco baixo/ zero p/ CA cólon
1724
Quais a clínica da síndrome de Peutz Jeghers? (3)
Intussuscepção Melena Anemia
1725
Quais são os fatores de risco para CA colorretal? (4)
Idade HF S. hereditárias DII
1726
Qual a clínica do CA de cólon direito? (3)
Melena Anemia Massa palpável
1727
Qual a clínica do CA de cólon esquerdo?
Alteração do hábito intestinal
1728
Qual a clínica do CA de reto? (2)
Hematoquezia | Fezes em fita
1729
Como é feito o diagnóstico de CA colorretal?
Colonoscopia + biópsia (se sintomas)
1730
Qual o marcador usado no acompanhamento e avaliação de recidiva do CA colorretal?
CEA
1731
Como é feito o rastreamento do CA colorretal? (4) E qual conduta diante do rastreio +?
Colonoscopia ou retoscopia Esporádico: >=50 anos (colectomia segmentar) HF+: >=40 anos ou 10 anos (colectomia segmentar) antes do caso índice Lynch: >=20 anos (colectomia total) Polipose adenomatosa familiar: >=10 anos (colectomia total)
1732
Como é feito o tratamento do CA de cólon?
Colectomia + Linfadenectomia
1733
Como é feito o tratamento do CA de reto?
Inicial T1: Excisão endoscópica (alto)/ local (baixo) Padrão >=T2: QT+ RT neoadjuvante + retossigmoidoscopia -> se >5cm margem anal = ressecção abd baixa + excisão total do mesorreto <5cm margem anal = ressecção abdominoperineal + excisão total do mesorreto + colostomia definitiva (1 boca) - Miles
1734
Quais os fatores de risco para o CA de pâncreas? (4)
Idade HF Tabagismo Lynch
1735
Qual o principal tipo histológico do CA de pâncreas?
Adenocarcinoma ductal
1736
Qual a clínica do CA de cabeça de pâncreas? (2)
Icterícia | Sinal de Courvoisier
1737
Qual a clínica do CA de corpo de pâncreas? (2)
Dor abdominal + perda de peso
1738
Quais são achados clínicos do CA de pâncreas, independente de sua localização?
DM súbito | Trousseau (Tromboflebite migratória)
1739
Como é feito o diagnóstico do CA de pâncreas?
TC de abdome com contraste
1740
Qual o marcador usado no acompanhamento do CA de pâncreas?
CA 19.9
1741
Qual o tratamento do CA de pâncreas?
Cirurgia -> se sem metástase e sem invasão vascular (tronco celíaca e artéria mesentérica superior) Cabeça: duodenopancreatectomia (Whipple) Corpo: pancreatectomia distal + esplenectomia
1742
Quais são os tipos de TU hepáticos benignos? (3)
Adenoma Hemangioma Hiperplasia nodular focal
1743
Qual o TU hepático benigno mais comum?
Hemangioma
1744
Qual o TU hepático maligno mais comum?
Metástase
1745
Qual o TU hepático maligno primário + comum?
Hepatocarcinoma
1746
Qual a melhor forma de avaliar lesão hepática?
TC com contraste ou RNM
1747
Qual característica do paciente do hemangioma hepático?
Mulher jovem
1748
Qual característica do paciente da hiperplasia nodular focal hepática?
Mulher jovem
1749
Qual característica do paciente do adenoma hepático?
Mulher adulta
1750
O que está associado ao hemangioma hepático? (3)
Kasabach-Merritt (coagulopatia + plaquetopenia + TU hepático)
1751
O que está associado ao adenoma hepático? (2)
ACO | Anabolizantes
1752
Quais as complicações do adenoma hepático? (2)
Ruptura | Malignização
1753
Qual característica da fase arterial da TC no hemangioma hepático?
Captação arterial periférica centrípeta
1754
Qual característica da fase arterial da TC na hiperplasia nodular focal hepática?
Cicatriz central (parece estrela)
1755
Qual característica da fase arterial da TC no adenoma hepático?
Hipercaptação (rápida) – Wash out
1756
Qual alteração pode ser encontrada no fígado de paciente portador de adenoma hepático?
Cirrose/ CHC
1757
Qual a conduta diante de hemangioma hepático?
Conservador
1758
Qual a conduta diante de hiperplasia nodular focal hepática?
Conservador
1759
Qual a conduta diante de adenoma hepático?
``` >5cm = cirurgia <=5cm = suspender ACO ```
1760
Quais são as características encontradas no exame de imagem de metástases hepáticas?
Múltiplos nódulos HIPOcaptantes de contraste (exceto rim, mama e melanoma)
1761
Qual o tratamento de metástases hepáticas?
Paliativo | Se colorretal = metastasectomia
1762
Quais são os fatores de risco do hepatocarcinoma? (2)
Cirrose | Hepatite B
1763
Qual a clínica do hepatocarcinoma? (3)
DOR HC D Emagrecimento Hepatomegalia
1764
Como é feito o diagnóstico de hepatocarcinoma?
TC Dinâmica (HIPERCAPTAÇÃO ARTERIAL + WASH OUT + CIRROSE)
1765
Qual o marcador do hepatocarcinoma?
Alfafetoproteina >400
1766
Como é feito o tratamento do hepatocarcinoma Child A (ressecável)?
Child A (ressecável) -> hepatectomia
1767
Como é feito o tratamento do hepatocarcinoma Child B/C (Iressecável)?
Critérios de milão Unica <5cm e até 3 lesões <3cm Sim= transplante; Não = paliação (ablação, quimioembolização, Sorafenib***)
1768
Quais são os princípios da bioética? (4)
Não maleficência Beneficência Justiça Autonomia
1769
Como é calculada a razão de verossimilhança positiva?
Sensibilidade/ 1-especificidade
1770
Qual a definição da razão de verossimilhança positiva?
Probabilidade de um resultado do teste em pessoas com a doença, dividida pela probabilidade do resultado do teste em pessoas sem a doença.
1771
O que é o viés de Berkson?
O fato de pacientes internados terem comorbidades e prognósticos muito piores do que de pacientes ambulatoriais.
1772
Quais são os mecanismos fisiopatológicos da icterícia neonatal? (3)
- Produção exagerada - Captação e conjugação hepática de bilirrubinas deficientes (↓Glicuroniltransferase) - Aumento do ciclo entero-hepático (↑Betaglicuronidase)
1773
Como é a progressão da icterícia neonatal?
Cranio caudal
1774
Quando inicia a icterícia neonatal fisiológica?
2-3º dias de vida
1775
Qual a velocidade de acumulação de bilirrubina na icterícia neonatal fisiológica?
3mg/dl/dia
1776
Qual é o nível de bilirrubina na icterícia neonatal fisiológica no RN à termo?
<12-13
1777
A partir de qual valor de bilirrubina a icterícia é visível?
5mg/dl
1778
Quais os fatores sugerem icterícia neonatal não fisiológica? (6)
- Início <24-36h de vida - Velocidade de acumulação >5mg/dl/dia - Nível de bilirrubina >12-13 no RN à termo (a partir de zona III Kramer -> >12) - Alteração clínica - Icterícia persistente (<2 semanas)/tardia - Colestase
1779
Quando há icterícia neonatal precoce em que se deve pensar?
Anemia hemolítica
1780
Quais são as causas de icterícia neonatal precoce? (4)
Incompatibilidade ABO e Rh Esferocitose Deficiência de G6PD Hemólise
1781
Qual o tipo + comum de incompatibilidade sanguínea que é causa se icterícia neonatal?
ABO
1782
Qual condição para a ocorrência de incompatibilidade Rh?
- Mãe Rh negativo previamente sensibilizada e RN Rh positivo.
1783
Como é feita a investigação de icterícia neonatal precoce? (5)
- BT e frações - Hematócrito - Reticulócitos - Tipagem sanguínea, Rh e coombs direto - Hematoscopia
1784
Qual o resultado do coombs direto esperado na incompatibilidade Rh? E ABO?
Rh -> CD+ | ABO -> CD + OU -
1785
Na hematoscopia do RN ictérico a presença de esferócitos sugere quais condições? (2)
Incompatibilidade ABO | Esferocitose hereditária
1786
Qual alteração encontrada na hematoscopia associada a deficiência de G6PD?
Corpusculos de Heinz
1787
Quais são as causas de icterícia neonatal prolongada ou tardia sem colestase? (2)
Icterícia do leite materno (prolongada; substância no leite; autolimitado) Icterícia do aleitamento materno (Dificuldade de amamentação; ↑Perda ponderal; ↑ Ciclo enterro-hepático)
1788
Qual a causa de icterícia neonatal prolongada ou tardia com colestase?
Atresia de vias biliares
1789
Qual a conduta diante de RN com atresia de vias biliares?
Cirurgia de Kasai até 8 semanas
1790
Qual bilirrubina está associada a encefalopatia no RN?
BILIRRUBINA INDIRETA (ATRAVESSA BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA)
1791
Quais as indicações de fototerapia na icterícia neonatal? (2)
Antes de 24h de vida | Bb >17
1792
Quais são as formas de tratamento da icterícia neonatal?
Fototerapia | Exsanguineotransfusão (situações excepcionais)
1793
Quais são as 3 perguntas básicas da reanimação neonatal?
RN à termo? Respira ou chora? Tônus adequado?
1794
Em qual situação deve-se aguardar p/ o clampeamento do cordão após o parto?
RN c/ boa vitalidade: respira/chora; tônus adequado
1795
Em quais situações deve-se clampear imediatamento o cordão umbilical após o parto? (3)
- RN com má vitalidade: não respira/ chora; não tem tônus - DPP - Mãe HIV+
1796
Quais são os passos iniciais da reanimação neonatal? (6) Em quanto tempo devem ser realizados?
``` Aquecer Posicionar Aspirar VA s/n Secar Avaliar FC Avaliar respiração 30" ```
1797
Qual a conduta diante de FC <100/apneia/ respiração irregular na reanimação neonatal?
Iniciar imediatamente VPP (O² 30% <34 semanas ou AA se >=34 semanas) até 60" + oxímetro e monitorização cardíaca
1798
Qual a conduta diante de persistência de FC <100bpm após VPP, na reanimação neonatal?
Checar técnica | IOT
1799
Qual a conduta diante de FC <60bpm na reanimação neonatal, após VPP e intubação?
Massagem cardíaca externa (3:1) 60"
1800
Qual a conduta diante de FC <60bpm na reanimação neonatal, após VPP, intubação e MCE?
Epinefrina
1801
Qual a conduta diante de RN com mecônio, à termo vigoroso?
Colo materno
1802
Qual a conduta diante de RN com mecônio, deprimido?
- Clampeamento imediato - Mesa de reanimação -> Aquecer, Posicionar, Aspirar (boca e narina) e Secar - Se necessário VPP 30" - Após VPP - se necessário aspiração traqueal
1803
Quais são as dermatoses encontradas no período neonatal? (5)
``` Eritema tóxico Melanose pustulosa Miliária Mancha salmão Mancha mongólica ```
1804
Quais são as características do eritema tóxico no RN? (5)
- RN a termo - 2º dia de vida - Poupa palmas/plantas - Maculo-papulares-pustulosas "Picadas de insetos" - Lesão rica em eosinófilos
1805
Quais são as características da melanose pustulosa no RN? (3)
- Presença de lesões desde o nascimento - Pústulas -> Descamação -> Hiperpigmentação - + comum em negros
1806
Quais os tipos de miliaria no RN? (2) Quais suas características?
Cristalina: "gotas de orvalho" Rubra: + profunda; processo inflamatório adjacente (brotoeja)
1807
Quais as características da mancha salmão em RN? (3)
Ectasia vascular - eritematosa Glabela, fronte e nuca
1808
Quias são as caracteristicas de Mancha mongólica em RN? (2)
Região lombar, nádegas | + em negros
1809
Qual a diferença entre bossa serossanguínea e cefalohematoma?
Bossa: edema subcutâneo - cacifo Cefalohematoma: Hemorragia subperióstea - respeita sutura; FR p/ hiperbilirrubinemia grave.
1810
O que é gastroquise?
Exteriorização do conteúdo abdominal sem membrana recobrindo; defeito paraumbilical
1811
O que é Onfalocele?
- Defeito na base do cordão umbilical; - Membrana recobrindo o conteúdo exteriorizado - Malformações e síndromes associadas (S. Beckwith- Wiedmann)
1812
O que é a síndrome de S. Beckwith- Wiedmann?
Síndrome genética que altera o padrão de crescimento de determinados órgãos
1813
Qual a causa de paralisia braquial de Erb-Duchenne?
Lesão C5-C6 (~ tocotraumatismo)
1814
Quais as alterações encontradas na síndrome de Erb-Duchenne? (3)
- Adução e rotação interna do braço - Pronação do antebraço - Reflexo de moro assimétrico e preensão palmar normal
1815
Quais são as manobras p/ investigação de Displasia do desenvolvimento do quadril?
Barlow (articulação instável) | Ortolani (reduz articulação luxada)
1816
Quais as características da enterocolite necrosante? (3)
RN pré-termo Sangue nas fezes Distensão abdominal
1817
Quais as alterações no RX da enterocolite necrosante?
Pneumatose intestinal | Pneumoperitônio - se transmural
1818
Cite 3 causas de hipoglicemia neonatal?
DMG RN pré-termo/CIUR (baixa produção/reserva de glicose) Estresse perinatal (aumento do consumo de glicose)
1819
Quais são os aspectos genéticos da Síndrome de Down? (3)
Trissomia simples (+comum) Translocação Mosaicismo
1820
Qual o FR para Síndrome de Down?
Idade materna avançada
1821
Quais são os sinais clínicos da Síndrome de Down? (9)
- Hipotonia muscular - Prega palmar transversa - Sulco entre o hálux e o 2º artelho - Pele abundante no pescoço - Fenda palpebral oblíqua; - - Epicanto - Face achatada; - Nariz pequeno - Orelhas displásicas
1822
Quais as alterações associadas à Síndrome de Down? (6)
- Cardiopatias (defeito do septo atrioventricular -> defeito do fechamento do coxim endocárdico) - Hipotireoidismo congênito ou adquirido - Doenças hematológicas - Malformação intestinal (Doença de Hinchton) - Instabilidade atlantoaxial - Outras: Doença celíaca
1823
Qual o agente etiológico da doença de Lyme?
EspiroquetaBorrelia burgdorferi
1824
Como a doença de Lyme é transmitida?
Picada de carrapato
1825
Quais são as características clínicas da doença de Lyme? (4)
Eritema migratório Acometimento cardíaco Acometimento neurológico Artrite
1826
Qual a manifestação cardíaca clássica da doença de Lyme?
Bloqueio Atrioventricular
1827
O que é o índice de Breteau?
Indice usado na avaliação da densidade larvária de Aedes aegypti <1: tolerável >4: risco de surto
1828
Qual o agente etiológico da febre maculosa?
Rickettsia rickettsii
1829
Como é transmitida a febre maculosa?
Pela mordida de carrapatos (AMBLYOMMA)
1830
O que é um caso suspeito de Ebola segundo o MS?
Indivíduo procedente nos ultimos 21 dias de país com transmissão disseminada ou intensa de ebola ( Libéria, Guiné e Serra Leoa) ou contato com caso suspeito ou confirmado, que apresente febre, podendo ser acompanhada de diarreia, vômitos ou sinais de hemorragia.
1831
Qual o tratamento da malária não grave por P. vivax na transmissão parenteral?
Apenas cloroquina
1832
Como é feito o diagnóstico laboratorial de leptospirose?
Teste microaglutinação
1833
Como é feito o diagnóstico laboratorial de leptospirose?
Teste microaglutinação
1834
Qual o principal efeito adverso do antimonial pentavalente/Glucantime?
Aumento do intervalo QT no ECG (dose e tempo dependentes).
1835
Qual a forma mais comum de transmissão da hepatite B?
Sexual
1836
Quando tratar hepatite B?
Aguda: se fulminante | Crônica: HbeAg+ e >30 anos ou TGP >2x; Mutante pré-core
1837
Qual o tratamento para todos os fenótipos da hepatite C?
Sofobuvir + Daclatasvir ("sôfoda")
1838
Quais as alterações esperadas no USG na colecistite aguda? (2)
Cálculo impactado + parede >3mm
1839
Qual o padrão ouro para diagnóstico de colecistite aguda? Qual alteração esperada?
Cintilografia biliar - ausência de contraste na via biliar
1840
O que é e quais os componentes da tríade de Rigler?
Tríade do íleo biliar | Cálculo ectópico + pneumobilia + obstrução do intestino delgado
1841
O que é a síndrome de Mirizzi?
Obstrução extrínseca do hepático comum
1842
Qual a clínica da Síndrome de Mirizzi? (2)
Colecistite + icterícia
1843
Quais as características da colecistite alitiásica? (6)
``` 5-10% pacientes graves/ CTI ~Jejum ~NPT Clínica = calculosa Tratamento = calculosa Diagnóstico = USG ```
1844
Quando é indicado a colecistectomia diante de pólipo de vesícula? (2)
Se sintomas ou | Risco de câncer
1845
Quais são os fatores associados à risco de câncer diante de pólipo na vesícula? (4)
>60 anos >1cm ~ cálculo Em crescimento
1846
Qual a principal causa de ascite?
Síndrome da hipertensão porta
1847
O que é a síndrome de Cruveilhier-Baumgarten?
Aumento anormal de resistência ao fluxo sanguíneo dentro do sistema porta hepático; Veia paraumbilical proeminente, com dilatação das veias superficiais da parede abdominal de aspecto radiado.
1848
Como está a função hepática na S da hipertensão porta por causa pré-hepática?
Boa
1849
O que em geral não é encontrado na S. hipertensão porta por causa intrahepática pré-sinusoidal? (3)
Ascite Icterícia Telangiectasia
1850
Qual a causa mais comum de S. hipertensão porta?
Intrahepática sinusoidal = cirrose
1851
O que pode estar associado à S de Budd Chiari? (2)
Hipercoagulabilidade | Policitemia vera
1852
Qual a causa mais comum da S hipertensão porta pós-hepática?
Doenças cardíacas
1853
Como é feito o diagnóstico de S hipertensão-porta? (3)
USG c/ doppler (VR calibre v porta 12mm) - fluxo hepato fugal Elastografia >=21,2KPa Gradiente P porto-cava >=6
1854
Qual a conduta diante de sangramento de varizes de esôfago? (5)
Estabilização hemodinâmica (cristaloide) + IBP + Terlipressina + Ceftriaxona +- [Hm] de Hb <7; [Pt] se <50mil; Complexo protrombinico/ plasma se RNI>1,7
1855
Quais as contra-indicações para realização de TIPS? (2)
IC Grave | Doença cística
1856
Quando o GASA é >=1,1 e a proteína <2,5 deve-se pensar em que?
Cirrose
1857
Quando o GASA é >=1,1 e a proteína >2,5 deve-se pensar em que? (2)
ICC | Budd Chiari
1858
Quando o GASA é <=1,1 e a proteína <2,5 deve-se pensar em que?
Síndrome nefrótica
1859
Quando o GASA é <=1,1 e a proteína >2,5 deve-se pensar em que? (3)
NEO TBC Pâncreas
1860
Quando deve-se indicar restrição hídrica no tratamento da ascite por hipertensão porta?
Se hiponatremia dilucional (Na <125 -> 1-1,5L/dia)
1861
Como é o manejo de diuréticos na ascite por hipertensão porta se restrição de sódio não resolver?
Espironolactona (100) + furosemida (40) - aumento de dose a cada 3-5 dias; máx 400:160
1862
Qual o objetivo do uso de diuréticos na ascite por hipertensão porta?
Perda 0,5Kg/dia ou | 1Kg/dia se edema
1863
O que é considerado ascite refratária na hipertensão porta?
Falência do tratamento Recorrência da ascite Azotemia (Na<120, K >6)
1864
Quais são as condutas importantes no tratamento da PBE além da antibioticoterapia? (2)
Excluir PBS | Retirar Betabloqueador
1865
Como é feito o controle da agitação na encefalopatia hepática?
Haloperidol
1866
Como é feito o diagnóstico de Síndrome hepatorrenal?
``` Diagnóstico de exclusão: hepatopatia grave c/ hipertensao portal IRA ou Cr >1,5 (s/ melhora c/ retirada de diurético ou albumina) Sem choque ou droga nefrotóxica USG e EAS normais ```
1867
Qual a fisiopatologia da Síndrome hepatopulmonar na hipertensão porta?
Vasodilatação periférica + vasodilatação pulmonar
1868
Como é a clínica e o diagnóstico da Síndrome hepatopulmonar na hipertensão portal? (3)
Hepatopatia grave c/ hipertensão portal Platipneia (dispneia com ortostase) Ortodeoxia (diminui saturação c/ ortostase)
1869
Qual o tratamento da Síndrome hepatopulmonar na hipertensão portal?
Transplante hepático
1870
Como estão as transaminases na cirrose?
Normais ou discretamente aumentadas
1871
Quais são as alterações encontradas na insufuciência hepática? (4)
Icterícia (aumento de BD) Diminuição albumina Coagulopatia Encefalopatia
1872
Quais são as causas de Síndrome insuficiência hepatocelular (cirrose)? (4)
``` Virus B e C Infiltração gordurosa Depósito Autoimune - Hepatite, CBE, CEP "VIDA" ```
1873
Qual a clínica e laboratório da doença hepática gordurosa não alcoólica? (3)
Dor abdominal Aumento de ALT/AST Aumento de ferritina
1874
O que é encontrado na biópsia da doença hepática gordurosa não alcoólica?
Mallory +
1875
Quanto a alteração genética, como é classificada a doença de Wilson?
Autossômica recessiva
1876
Qual o exame usado p/ avaliação oftálmica na Doença de Wilson?
Exame da lâmpada de fenda
1877
O termo diabetes bronzeado se efere a qual doença?
Hemocromatose
1878
Qual a meta de ferritina se busca com a flebotomia no tratamento da hemocromatose?
~50
1879
Na classificação de Mascarenhas quais classes são consideradas megaesôfago?
II (4-7CM) e III (7-10cm)
1880
Como está a EDA no espasmo esofagiano difuso?
Normal
1881
Quais são as possibilidades de tratamento do espasmo esofagiano difuso? (5)
``` Nitrato ACC Miotomia longitudinal Ansiolíticos Dilatação EDA ```
1882
Quando realizar a pHmetria na DRGE? (2)
Se dúvida | Sintomas atípicos
1883
Quando realizar a impedanciometria na DRGE?
Para investigar refluxo não ácido
1884
Como é feito o diagnóstico da doença diverticular? (2)
Clister opaco | Colonoscopia
1885
O que é a síndrome de Bouveret?
Ileo biliar, mas obstrução mais alta (piloro/duodeno)
1886
Qual a localização da hérnia inguinal indireta em relação aos vasos epigástricos inferiores?
Lateral
1887
O que é a hérnia de Amiand?
Hernia inguinal do apêndice vermiforme
1888
O que é a hérnia de Garengeot?
Hernia femoral do apêndice vermiforme
1889
Quando indicar cirurgia na hérnia abdominal( UMBILICAL ?) do adulto? (2)
Se sintomática ou ascite volumosa
1890
O que é hérnia de Pantalon?
Hernia inguinal mista - direta + indireta
1891
O que é a hérnia de Spiegel?
Entre a borda lateral do reto abdominal e a linha semilunar
1892
O que é a hernia de Grynfelt?
Lombar superior (abaixo da 12ª costela)
1893
O que é a hérnia de Petit?
Lombar inferior (acima da crista ilíaca)
1894
O que são arboviroses?
Viroses transmitidas por artrópodes
1895
Qual o agente etiológico da dengue?
Flavivirus
1896
Quais sorotipos da dengue? Qual não tem no Brasil?
1,2,3,4,5 | 5 - não tem no Brasil
1897
Qual o risco de infecções sequenciais por dengue?
Aumenta o risco de formas graves
1898
Qual a definição de caso suspeito de dengue? (8)
``` Febre até 7 dias + >=2: Petequias Rash (exantema) Orbital (dor) Leucopenia Emese Mialgia Artralgia ```
1899
Qual o período de maior vulnerabilidade na dengue?
Nas 48h após melhora da febre
1900
Quais são os sinais de alarme da dengue? (8)
``` Aumento do hematócrito Lipotimia/ hipotensão postural Ascite, DP, derrame pericárdico Dor abdominal continua/ à palpação Vômitos persistentes Hepatomegalia >2cm Letargia Sangramento de mucosas ```
1901
Quais são os sinais de dengue grave? (6)
``` Choque (redução PA, PA convergente, pulso filiforme, TEC>2") Encefalite Miocardite Hepatite Hemorragia digestiva Hemorragia SNC ```
1902
Como é feito o diagnóstico de dengue até o 5º dia?
Isolamento viral - antígeno NS1 (melhor até 3º dia)
1903
Como é feito o diagnóstico de dengue a partir do 6º dia?
Sorologia Elisa IgM
1904
Quando deve-se pedir isolamento viral ou sorologia nos casos suspeitos de dengue?
Se epidemia: grupos C e D | Sem epidemia: Todos suspeitos
1905
Qual o objetivo da prova do laço?
Avaliar fragilidade capilar | Risco de agravamento
1906
Como é feita a prova do laço?
Media da PA Criança 3' Adulto 5' Quadrado 2,5cm/lado
1907
Qual valor p/ considerar a prova do laço positiva?
Criança >=10 | Adulto >= 20
1908
Qual a conduta no grupo A da dengue?
60ml/Kg/dia VO (1/3 Salina + 2/3 outros liquidos)
1909
Qual a conduta no grupo B da dengue?
Observação + hemograma Ht ok = Grupo A Ht alterado = Grupo C
1910
Qual a conduta no grupo C da dengue?
Internação 20ml/kg IV em 2h (até 3x) Melhora = 25ml/kg em 6h Não melhorou = Grupo D
1911
Qual a conduta no grupo D da dengue?
Internação UTI 20ml/kg em 20 min (até 3x) Melhorou: Grupo C Não melhorou: nora/albumina
1912
Qual o agente etiológico da Chikungunya?
Alphavírus
1913
Qual a clínica da fase aguda da Chikungunya?
Febre + quadro articular (Poliartrite simetrica distal)
1914
Como é feito o diagnóstico da fase aguda da Chikungunya?
sorologia + PCR (1ª semana)
1915
Qual a conduta durante a fase aguda da Chikungunya?
Repouso + analgesia | Refratários: opioides
1916
Qual a clínica da fase subaguda da Chikungunya?
Retorno dos sintomas articulares
1917
Qual a conduta durante a fase subaguda da Chikungunya?
Analgesia | AINES/Corticoides
1918
Qual a clínica da fase crônica da Chikungunya?
Deformidade articular (~artrite reumatoide)
1919
Qual a conduta durante a fase crônica da Chikungunya?
Hidroxicloroquina/ metotrexato | Recomendar: mobilização da articulação -> movimento/ fisioterapia
1920
Quais são as características da ZIKA? (5)
``` Febre ausente ou baixa Rash (1º-2º dia) Conjuntivite não purulenta S guillain Barré Transmissão sexual e vertical ```
1921
Qual o agente etiológico da Febre amarela?
Flavivírus
1922
Quem é o vetor/reservatório do ciclo silvestre da febre amarela?
Haemagogus
1923
Quem é o vetor do ciclo urbano da febre amarela?
A aegypti
1924
Qual a incidência de febre amarela urbana no Brasil?
Ausente no Brasil desde 1942
1925
Qual a clínica da febre amarela? (5)
``` Leve Febre Sinal de Faget Grave: Lesão hepatorrenal Icterícia (aumento BD/ Transaminases AST>ALP) Hematêmese Oligúria ```
1926
Como é feito o diagnóstico de febre amarela?
Até 5º dia: isolamento viral | >=6º dia: elisa IgM
1927
Qual o tratamento da febre amarela?
Suporte
1928
Qual o agente etiológico da leptospirose?
Leptospira interrogans
1929
Qual o reservatório da lepitospirose?
Ratos/ camundongos
1930
Como é feita a transmissão da leptospirose?
Enchete/ esgoto
1931
Qual a clínica da leptospirose no quadro leve/ anictérica?
Vasculite infecciosa | Leve (anictérica): febre + sufusão conjuntival + mialgia nas panturrilhas.
1932
Qual a clínica da doença de Weil? (3)
Síndrome pulmão-rim Lesão pulmonar (hemorragia alveolar) Lesão renal aguda c/ K baixo Icterícia rubínica (aumento BD/ FA e GGT)
1933
Qual a principal causa de morte na leptospirose?
Hemorragia alveolar
1934
Como é feito o diagnóstico da leptospirose?
Inespecifico: aumento CPK; Plaquetopenia Especifico: Microaglutinação (PO)
1935
Qual o tratamento das formas graves de leptospirose?
Penicilina cristalina (opção: ceftriaxone); Hemodiálise
1936
Qual o tratamento das formas leves de leptospirose?
Doxiciclina
1937
Qual o agente etiológico da malária?
Plasmodium
1938
Qual a espécie mais comum causadora de malária?
Plasmodium vivax
1939
Qual a espécie mais causa quadro grave de malária?
Plasmodium falciparum
1940
Qual espécie mais rara causadora de malaria?
Plasmodium Malariae
1941
Quais espécies causam febre terçã na malária?
P. vivax e falciparum
1942
Qual espécie causa febre quartã na malária?
P. malarie
1943
Qual o vetor da malária?
Anopheles darlingi
1944
Quais são as etapas do ciclo evolutivo da malária? (2)
Hepática | Eritrocitária
1945
Qual espécie de malária tem a forma hipnozoíta?
P vivax
1946
Qual a clínica da malária?
Febre em crises + | Anemia hemolítica (icterícia c/ aumento de BI; Aumento LDH)
1947
Como é feito o diagnóstico da malária?
``` Gota espessa (exame de escolha) Teste rápido: regiões não endêmicas ```
1948
Qual o tratamento da Malaria por P vivax?
Cloroquina + primaquina
1949
Qual o tratamento da Malaria por P falciparum?
Artemeter + lumefantrina
1950
Qual o tratamento da Malaria grave?
ArtesunATO + clindaMICINA
1951
Qual o agente etiológico do Calazar?
Leishmania chagasi
1952
Qual o vetor da Calazar?
Lutzomya longipalpis
1953
Qual o reservatório do Calazar?
Cães
1954
Qual a clínica do Calazar? (4)
``` Febre arrastada Hepatoesplenomegalia Pancitopenia Hipergamaglobulinemia policlonal "febre por um tempão com um bação" ```
1955
Como é feito o diagnóstico de Calazar?
- Parasitológico: aspirado MO (preferencial) ou Punção esplênica (> sensibilidade; risco de sangramento); - Sorologico: Teste rápido; Imunofluorescencia indireta (escolha entre sorológicos); antigeno rK39 - Reação de Montenegro (negativo)
1956
Como é feito o tratamento de Calazar?
Escolha: Glucantime Alternativa: Anfotericina B lipossomal (gestante, grave, insuficiências, imunodeprimidos, <1 ou >50 anos, intolerantes ao glucantime)
1957
Qual principal reação adversa do glucantime?
Alargamento do iQT
1958
Qual percentil equivale a qual Escore Z?
``` EZ+3 = p99,9 EZ+2 = p97 EZ+1 = p85 EZ0 = p50 EZ-1 =p15 EZ-2 = p3 EZ-3 = p0,1 ```
1959
A relação Peso/ idade é avaliada para qual faixa etária?
0-10 anos
1960
A relação Estatura/ idade é avaliada para qual faixa etária?
0-19 anos
1961
A relação Peso/ Estatura é avaliada para qual faixa etária?
0-5 anos
1962
A relação IMC/ idade é avaliada para qual faixa etária?
5-19 anos
1963
Considerando a relação Peso/idade (0-10 Anos) qual a classificação de acordo com o escore Z?
EZ>2 = Peso elevado // EZ < - 2 = Baixo peso // EZ < - 3 = Muito baixo peso
1964
Considerando a relação Estatura/idade qual a classificação de acordo com o escore Z?
EZ < -2 : Baixa estatura | EZ < -3 : Muita baixa estatura
1965
Considerando a relação Peso/estatura (ou IMC/idade 0-5 anos) qual a classificação de acordo com o escore Z?
EZ>3 = Obesidade // EZ>2 = Sobrepeso // EZ>1 = Risco de sobrepeso EZ < -2 = Magreza (Desnutrição moderada) // EZ < -3 = Magreza acentuada (Desnutrição grave)
1966
Considerando a relação IMC/idade (5-19 a) qual a classificação de acordo com o escore Z?
``` EZ>3 = Obesidade Grave EZ>2 = Obesidade EZ>1 = Sobrepeso EZ < -2 = Magreza EZ < -3 = Magreza acentuada ```
1967
Como diferenciar considerando peso e estatura a desnutrição aguda da crônica?
Aguda: apenas magreza | Crônica: Magreza + baixa estatura
1968
Qual o peso médio de nascimento? E o comprimento? E o PC?
``` P= ~3300g Est = ~50cm PC = ~35cm ```
1969
Qual o ganho de peso esperado no 1º ano de vida?
1º tri = 700g/mês 2º tri = 600g/mês 3º tri = 500g/mês 4º tri = 400g/mês
1970
Qual o ganho estatural esperado nos primeiros 2 anos de vida?
1º sem = 15cm 2º sem = 10cm 2º ano = 12cm/ano
1971
Qual o ganho estatural esperado no pré-escolar?
7-8cm/ano
1972
Qual o ganho estatural esperado no escolar?
6-7cm/ano
1973
Qual o ganho esperado no PC no 1º ano de vida?
1ºTri: 2cm/mês 2º Tri: 1cm/mês 2º Sem: 0,5cm/mês (Total: 12cm/ ano)
1974
No Kwashiorkor qual é a principal deficiência nutrional encontrada?
Deficiência proteica
1975
Quais saõ as características do Kwashiorkor? (4)
Edema/ anasarca Subcutâneo preservado Hepatomegalia Alteração de cabelo (cor/ sinal da bandeira) e pele
1976
Qual a causa do marasmo?
Deficiência global de energia e proteínas
1977
Quais as características do Marasmo? (3)
Ausência de tecido adiposo Fáscies senil ou simiesca Hipotrofia muscular e hipotonia
1978
Qual a forma mais comum de desnutrição grave?
Marasmo
1979
Em qual faixa etária o Kwashiorkor é mais comum?
2º ano de vida
1980
Quais são as fases do tratamento da desnutrição grave? (3)
Estabilização inicial Reabilitação Acompanhamento
1981
Cite as características da fase de estabilização no tratamento da desnutrição grave. (5)
- Duração 1-7 dias - Prevenção e tratamento de hipotermia/ hipoglicemia/ DHE/ Infecção - ATB terapia - Alimentação para idade - Micronutrientes (K, Mg, Zn, Vitaminas)
1982
Quais os cuidados na estabilização inicial do tratamento de desnutrição grave? (4)
- Reidratar pela VO (EV apenas se choque) - Não tratar hiponatremia (Na corporal normal) - Síndrome de realimentação (hipoPO4, HipoK, HipoMg) - Não fazer ferro
1983
Quais as características da fase de reabilitação do tratamento da desnutrição grave?
- 2-6 semanas - Dieta hiperproteica e hipercalorica (Catch up) - Ferro
1984
Como é feito o acompanhamento no tratamento da desnutrição grave?
Pesagem regular (semanal)
1985
Quais são as variantes normais do crescimento (baixa estatura)? (2)
- Baixa estatura familiar | - Atraso constitucional do crescimento e puberdade
1986
Quais são as condições mórbidas podem estar associadas à baixa estatura?
- Desnutrição (primária ou secundária) - Doença endócrina (hipotireoidismo, deficiência de GH, Hipercortisolismo) - Doença genética (displasias osseas - acondroplasia; síndromes cromossomiais - Turner)
1987
Qual a diferença entre desnutrição primária e secundária?
Primária - falta de nutriente/ alimento | Secundária - doença de base/ crônica (S disabsortiva, doença celíaca)
1988
Quais as características encontradas na deficiência de GH no período neonatal? (3)
Ictericia prolongada Hipoglicemia Micropênis
1989
Quais as características clínicas da S de Turner? (10)
- Baixa estatura - Disgenesia gonadal - Linfedema congênito em dorso de mãos e pés - Pescoço alado - Baixa implantação do cabelo - Cúbito valgo - Hipertelorismo mamário - Hipotireoidismo - Valva aórtica bicúspide (+ comum) - Coarctação aorta (prova)
1990
Qual o percentil de baixa estatura segundo OMS? E NCHS?
OMS: < p3 ou < EZ -2 NCHS: < P5
1991
Qual o intervalo p/ avaliação da velocidade de crescimento?
6 meses
1992
Como calcular o alvo-genético p/ estatura?
``` Menino= pai + mãe+13 / 2 (p3= 1,63) Menina = pai-13 +mãe /2 (p3 = 1,51) ```
1993
Como calcular a idade óssea?
RX mãos e punhos E
1994
Como é feito o diagnóstico de baixa estatura?
1º Defina de há baixa estatura: E/I < p3* 2º Avaliar velocidade de crescimento Normal: variante normal do crescimento Anormal: Condições mórbidas
1995
Qual a relação entre idade óssea, idade cronológica e idade estatural na baixa estatura genética/familiar?
IO=IC>IE
1996
Qual a relação entre idade óssea e idade cronológica no retardo constitucional do crescimento?
IO < IC
1997
O que deve-se avaliar diante de velocidade de crescimento anormal/ condições mórbidas?
Avaliar presença de alteração fenotípica (cariótipo)
1998
Na baixa estatura c/ alteração da velocidade de crescimento e ausência de alterações fenotípicas o que deve-se avaliar?
IMC Se bem nutrido/obeso -> endocrinopatia Se emagrecido -> desnutrição
1999
Quais os fatores associados à obesidade primária? (2)
Habitos alimentares inadequados | Sedentarismo
2000
Qual característica de criança com obesidade secundária?
Obesa + baixa estatura
2001
Qual a classificação do CDC p/ obesidade infantil?
Apenas p/ >=2 anos p85-p94 = Sobrepeso >=p95 = obesidade
2002
Quais comorbidades podem se associar à obesidade infantil? (5)
- HAS - Dislipidemia - Esteatose hepática - Resistência insulínica/ DM - Síndrome metabólica
2003
Quais exames devem ser solicitados p/ criança obesa?
Lipidograma ALT USG abdome (alguns recomendam) Glicemia jejum
2004
Quais os critérios de síndrome metabólica na criança? (5)
``` 10-16 anos Circunferência abdominal >=p90 e +2= - TGC >=150 - HDL <40 - HAS >=130/85 - Glicemia >=100 ou DM2 ```
2005
Qual o tratamento da obesidade infantil? (3)
Planejamento dietético Atividade física Medicamentos (exceção)
2006
Qual a sequência do desenvolvimento infantil?
Crânio-caudal | Medio-lateral
2007
Quais aquisições em relação ao motor são esperadas no RN? (2)
Fletido - Postura tônico cervical
2008
Quais aquisições em relação ao adaptativo são esperadas no RN? (1)
Fixa a visão
2009
Quais aquisições em relação ao social são esperadas no RN? (1)
Prefere face humana
2010
Quais aquisições em relação ao motor são esperadas no 1º mês de vida? (2)
Eleva queixo - em prona | Postura tônico cervical
2011
Quais aquisições em relação ao adaptativo são esperadas no 1º mês de vida? (1)
Acompanha objeto
2012
Quais aquisições em relação ao social são esperadas no 1º mês de vida? (1)
Sorri
2013
Quais aquisições em relação ao motor são esperadas no 2º mês de vida? (2)
Eleva cabeça - em prona | Postura tonico cervical
2014
Quais aquisições em relação ao adaptativo são esperadas no 2º mês de vida? (1)
Segue 180º
2015
Quais aquisições em relação ao social são esperadas no 2º mês de vida? (1)
Sorriso social
2016
Quais aquisições em relação ao motor são esperadas no 3º mês de vida? (2)
Eleva tronco - prona | Postura tonico cervical
2017
Quais aquisições em relação ao adaptativo são esperadas no 3º mês de vida? (1)
Estende a mão
2018
Quais aquisições em relação ao social são esperadas no 3º mês de vida? (1)
Contato social
2019
Quais aquisições em relação à linguagem são esperadas no 3º mês de vida? (1)
Sons consonantais
2020
Quais aquisições em relação ao motor são esperadas no 4º mês de vida? (3)
Simétrica Sustenta cabeça Empurra c/ pé (de pe´)
2021
Quais aquisições em relação ao adaptativo são esperadas no 4º mês de vida? (1)
Agarra objetos
2022
Quais aquisições em relação ao social são esperadas no 4º mês de vida? (1)
Gargalhadas
2023
Quais aquisições em relação ao motor são esperadas no 7º mês de vida? (2)
Vira | Senta c/ apoio
2024
Quais aquisições em relação ao adaptativo são esperadas no 7º mês de vida? (1)
Transfere objetos
2025
Quais aquisições em relação ao social são esperadas no 7º mês de vida? (2)
Prefere mãe | Gosta de espelhos
2026
Quais aquisições em relação à linguagem são esperadas no 7º mês de vida? (1)
Polissilabos vogais
2027
Quais aquisições em relação ao motor são esperadas no 10º mês de vida? (2)
Senta | Engatinha
2028
Quais aquisições em relação ao adaptativo são esperadas no 10º mês de vida? (1)
Pinça assistida
2029
Quais aquisições em relação ao social são esperadas no 10º mês de vida? (3)
Sentido de permanência (esconde-achou) Acena Estranhar
2030
Quais aquisições em relação à linguagem são esperadas no 10º mês de vida? (1)
mama/papa
2031
Quais aquisições em relação ao motor são esperadas no 1º ano de vida? (1)
Anda com apoio
2032
Quais aquisições em relação ao adaptativo são esperadas no 1º ano de vida? (2)
Pinça | Entrega por solicitação
2033
Quais aquisições em relação ao social são esperadas no 1º ano de vida? (1)
Pequenas brincadeiras
2034
Quais aquisições em relação à linguagem são esperadas no 1º ano de vida? (1)
Algumas palavras
2035
Qual a principal infecção pulmonar oportunista em imunossuprimidos?
Aspergilose
2036
Quais as características da síndrome de recuperação nutricional?
- Ocorre entre o 20º e 40º dia de tratamento da desnutrição - Hepatomegalia - Fáscies em lua cheia - Hipertricose - Hipergamaglobulinemia
2037
Quais são os componentes do índice de risco cardíaco Revisado? (índice de Lee) (6)
- Cirurgia de alto risco - HP de doença isquêmica do miocardio - Insuficiência cardíaca - Doença cerebrovascular - DM II c/ insulinoterapia - DRC c/ Cr>2
2038
Quais critérios para classificar a tosse em aguda, subaguda ou crônica?
Aguda <3 semanas Subaguda 3-8 semanas Crônica >8 semanas
2039
Quais são as principais causas de tosse crônica? (4)
Tosse via aérea superior Asma DRGE IECA
2040
Qual o agente etiológico da tuberculose?
Mycobacterium tuberculosis - Bacilo de Koch
2041
Qual forma de transmissão de tuberculose?
Via aerossóis - goticula fala, tosse, espirro
2042
Como é a evolução na primoinfecção da tuberculose? (4)
<3 semanas: proliferação/ disseminação de bacilos 3-8 semanas: imunidade celular específica -> granuloma caseoso (nódulo Gohn - RX) 90% controle da infecção 10% TB primária/ pós-primária
2043
Quais são as características da tuberculose pulmonar primária? (5)
- Criança - Infiltrado persistente (>2sem) - Linfonodomegalia hilar unilateral - Não elimina bacilos (paucibacilifera) - Forma miliar - disseminadas
2044
Em quais pacientes ocorre mais comumente a tuberculose na forma miliar? (2)
<2 anos não vacinados | Imunodeprimidos
2045
Quais são as características da tuberculose pulmonar pós-primária? (5)
Adolescente/ adulto jovem | Lesões cavitárias (forma bacilífera) - lobo superior (segmento apical e posterior) e lobo inferior (segmento superior).
2046
Quais são as possíveis complicações da tuberculose pós-primária? (3)
Fibrose Bronquiectasias Bola fúngica - Aspergillus
2047
Quais são os critérios clínicos-epidemiológicos para o diagnóstico de tuberculose? (2)
- Tosse >=3 semanas e/ou febre, sudorese noturna, perda de peso e inapetência - TX tórax compatível
2048
Quais são os critérios laboratoriais para o diagnóstico de tuberculose? (3)
- Escarro/ Broncospia - Teste rápido molecular (TRM-TM) - Preferência - Baciloscopia (BAAR 2 amostras) + Cultura (rotina em vulneráveis)
2049
Quais são os critérios do sistema de pontuação para diagnóstico de tuberculose na criança (<10 anos)? (5)
- Contato últimos 2 anos (10 pontos) - História (sintomas >=2 semanas -> 15 pontos) - Imagem (rx alterado>=2 sem -> 15 pontos) - Latente (PT>=10mm -> 10 pontos) - Desnutrição (P 5 pontos)
2050
A partir de qual pontuação do sistema de diagnóstico de tuberculose em crianças está indicado o tratamento?
A partir de 30 pontos (Possível); | Obs.: Muito provável (>40 pontos)
2051
Se precisar avaliar a presença do bacilo em criança o que se deve fazer?
Lavagem gástrica
2052
Qual a forma de tuberculose extrapulmonar + comum no HIV negativo?
Pleural
2053
Quais as características clínicas da tuberculose pleural? (4)
Adulto jovem Febre Emagrecimento Dor torácica
2054
Quais as características do líquido pleural da tuberculose pleural? (5)
``` Exsudato Diminuição glicose Linfomonocitário (PMN no início) ADA>40UI Sem células mesoteliais ou eosinófilos ```
2055
Como é feito o diagnóstico de tuberculose pleural?
BAAR (<5%) TRM-TB (30-50%) Cultura (40-60%) Biópsia pleural (80-90%)
2056
Qual a forma mais comum de tuberculose extrapleural em HIV+?
Ganglionar
2057
Qual a forma mais grave de tuberculose extrapulmonar?
Meníngea
2058
Quem são acometidos por tuberculose meníngea?
Não vacinados | Imunodeprimidos
2059
Quais as características de TB meníngea? (2)
- Subaguda | - Acometimento de par craniano
2060
Quais as características do líquor na tuberculose meníngea?
Aumento de proteínas Diminuição glicose Linfomonocitário (PMN no início) TC = hidrocefalia
2061
Como é feito o diagnóstico de tuberculose meníngea? (3)
BAAR (15%) TRM-TB (30-80%) Cultura (50-80%)
2062
Como é feito o tratamento da tuberculose se caso novo (<30 dias) ou retratamento (6 meses)?
``` Rifampicina Isoniazida Pirazinamida Etambutol 2RIPE + 4RI ```
2063
Como é feito o tratamento da tuberculose se <10 anos?
2RIP + 4RI
2064
O que deve-se fazer antes do retratamento da tuberculose?
Perfil de sensibilidade
2065
Qual o tratamento da tuberculose meníngea ou osteoarticular?
2RIPE + 10RI | *Na meningea corticoide por 4-8 semanas
2066
Quais são os efeitos adversos comuns a R, I e P no tratamento da tuberculose?
Hepatotoxicidade
2067
Quais os efeitos adversos da rifampicina? (4)
Urina laranja Nefrite - NIA Penias S gripal
2068
Quais os efeitos adversos da Isoniazida? (1)
Neuropatia (repor vit B6 - Piridoxina)
2069
Quais os efeitos adversos da Pirazinamida? (2)
Hiperuricemia | Rabdomiólise
2070
Qual o efeito adverso do etambutol?
Neurite óptica
2071
Como é feito o seguimento do paciente em tratamento de tuberculose?
Baciloscopia mensal - mínimo 2,4 e 6 meses
2072
Quais são os critérios de falência do tratamento da tuberculose? (3)
- BAAR+ final do tratamento - BAAR 2+/3+ até 4º mês - BAAR - que volta a ser + por 2 meses consecutivos
2073
Qual a conduta diante de falência do tratamento da tuberculose? (2)
Cultura | Tratamento por sensibilidade
2074
Qual a função da vacina BCG?
Evitar formas graves (disseminada e meningea) de TBC
2075
Como é feito o controle dos contactantes sintomáticos?
Pesquisar TB ativa - doença
2076
Como é feito o a investigação dos contactantes assintomáticos?
``` Pesquisar TB latente (infecção) - PT (>=5mm) - IGRA (+) - Em crianças RX também Se PT <5mm -> Repetir em 8 semanas ```
2077
Como é feito o tratamento dos contactantes assintomáticos, caso investigação confirme TB latente?
- Isoniazida 270 doses (9-12meses) ou | - Rifampicina 120 dose (4-6 meses) -> <10 e >50 anos, hepatopatia, intolerância ou contato resistente a I.
2078
Qual a indicação de quimioprofilaxia 1ª da TB latente?
RN Contactantes de bacilíferos
2079
Qual a conduta diante de RN contactante de bacilífero?
- Não vacinar BCG - Isoniazida ou Rifampicina por 3 meses - Após PT <5mm = BCG >=5mm -> + I 3 meses ou R 1 mês
2080
Qual a indicação de quimioprofilaxia secundária na TB latente?
Risco elevado de adoecimento
2081
Quando está indicada quimioprofilaxia 2ª da TB latente se PT>=5mm? (2)
- Contactantes (independente do tempo de vacinação) | - Imunosupressão (corticoide, inibidor TNF-alfa)
2082
Quando está indicada quimioprofilaxia 2ª da TB latente se PT>=10mm? (2)
- Debilitados (diálise, DM, silicose, neoplasias) | - Dez mm de aumento (conversão na 2ª PT)
2083
Quando está indicada quimioprofilaxia 2ª da TB latente no HIV+? (5)
- PT>=5mm - Reator prévio - Contactante - CD4<=350 - Cicatriz no RX
2084
Qual a apresentação clínica da forma aguda da paracoccidioidomicose? (2)
- Crianças/<30 anos | - ~Mononucleose (febre, linfadenomegalia, hepatoesplenomegalia)
2085
Qual a apresentação clínica da forma crônica da paracoccidioidomicose? (3)
- Quadro respiratório arrastado - Infiltrado pulmonar em asa de morcego - Lesão cutâneo-mucosa (ulceradas)
2086
Como é feito o diagnóstico da paracoccidioidomicose? (3)
- Escarro - Raspado da lesão cutânea - Aspirado linfonodal ("roda de leme")
2087
Qual vinculo epidemiológico da paracoccidioidomicose?
Atividades agrícolas (TB rural)
2088
Qual o tratamento da paracoccidioidomicose? (2)
- Itraconazol 6-18 meses | - Anfotericina B (grave)
2089
Qual a apresentação clínica da forma aguda da histoplasmose?
Sindrome gripal
2090
Qual a apresentação clínica da forma crônica da histoplasmose? (2)
- Sintomas respiratórios arrastados | - Infiltrado pulmonar ~TBC
2091
Qual vinculo epidemiológico da histoplasmose?
Morcegos/ cavernas/ galinheiros
2092
Como é feito o diagnóstico da histoplasmose? (3)
- Escarro - Sorologia - Medula (na forma disseminada)
2093
Como é feito o tratamento da histoplasmose? (2)
``` Itraconazol 12 meses Anfotericina B (se grave) ```
2094
Qual a fisiopatologia da ginecomastia durante a puberdade?
Desequilíbrio do estrogênio e androgênio circulante
2095
Em quais faixas etárias pode ocorrer a ginecomastia não patológica? (3)
RN Puberdade Idoso
2096
No sexo feminino a pubarca está associada a gonadarca ou adrenarca? E no masculino?
Feminino - gonadarca | Masculina - Ambos
2097
No sexo feminino a telarca está associada a gonadarca ou adrenarca?
Gonadarca
2098
Quais as características da ginecomastia na puberdade? (3)
Até 2/3 meninos Uni/bilateral Involução 2-3 anos
2099
Quais são as fases do crescimento na puberdade? (3)
Pré-puberal Estirão Desaceleração
2100
Quais são as características do crescimento durante a puberdade? (2)
Centrípeto | Distal-proximal
2101
Qual a diferença de composição corporal entre meninas e meninos durante a puberdade?
Meninas -> aumenta massa gorda | Meninos -> aumenta massa magra
2102
Descreva a escala de Tanner no sexo feminino em relação à mama.
M1 – Pré-puberal M2 – Broto mamário (Telarca: Início entre 8-13 anos) M3 – ↑mama e aréola (Pico do crescimento: 8-9cm/ano) M4 – Duplo contorno/ saliência a aréola (Menarca 2-2,5a após telarca; Desaceleração crescimento) M5 – Mama adulta
2103
Qual a idade de início da telarca?
8-13 anos
2104
Em qual estádio da escala de Tanner há o pico de crescimento nas meninas?
M3
2105
Qual o pico do crescimento nas meninas? (cm/ano)
8-9cm/ano
2106
Descreva a escala de Tanner em relação à pilificação.
P1 – Pré-puberal P2 – Pubarca (pelos lisos, pouco pigmentados nos grandes lábios) P3 – Sínfise púbica (um pouco + grosso, hiperpigmentado) P4 – Grande quantidade (pelo de adulto) P5 – Raiz das coxas
2107
Descreva a escala de Tanner no sexo masculino.
G1 – Pré-puberal G2 – ↑ testicular ≥4ml [orquidômetro de Prader] (Resultado ação das gonadotrofinas; Início 9-14a) G3 – Aumento do pênis (comprimento) G4 – Aumento do pênis (diâmetro; glande destacada; Pico do crescimento: 9-10cm/ano) G5 – Genitália adulta
2108
A partir de qual volume testicular o menino já está na puberdade?
4ml
2109
Em qual estádio da escala de Tanner há o pico de crescimento nos meninos?
G4
2110
Qual o pico do crescimento nos meninos? (cm/ano)
9-10cm/ano
2111
Qual a caracterização da puberdade precoce? (3)
Sinais puberais + Aceleração do crescimento Meninas <8a/ Meninos <9 a
2112
Diante de puberdade precoce qual consequência em relação a estatura final?
Baixa estatura na vida adulta
2113
Quais as possíveis etiologias de puberdade central/verdadeira? (2)
Idiopática (90% ♀) | Alterações do SNC (>50% ♂) - Hamartoma hipotalâmico; Neoplasias (Craniofaringioma);
2114
Quais as características da puberdade central? (2)
GnRH dependente | Sempre isossexual
2115
Quais as possíveis etiologias de puberdade periférica/ pseudopuberdade? (4)
Tumores gonadais Cistos ovarianos Tumores adrenal HAC.
2116
Quais as características da puberdade periférica/ pseudopuberdade? (2)
GnRH INDEPENDENTE | Isossexual ou heterossexual
2117
Qual a causa de hiperplasia adrenal congênita?
Deficiência da 21-hidroxilase
2118
Qual a clínica da forma clássica da hiperplasia adrenal congênita?
- Manifestações clínicas desde o período neonatal - Perdedora de sal - Virilizante simples
2119
Quais são as características da forma perdedora de sal da hiperplasia adrenal congênita? (3)
- Genitália atípica (sexo ♀) - RN c/ vômitos e desidratação - HipoNa + HiperK
2120
Na forma não clássica da hiperplasia adrenal congênita, qual alteração laboratorial esperada?
↑17-OH-Progesterona
2121
Como diferenciar nos meninos a causa da puberdade precoce pela clínica? (3)
Central: ↑ testículo + pênis Periférica: ↑ do pênis, sem aumento testicular Testículos assimétricos: tumor testicular
2122
Como é feita a avaliação da puberdade precoce? (4)
- RX mãos e punhos -> IO (IO>IE>IC) - Laboratório: LH/FSH; DHEA; S-DHEA; Androstenediona; 17-OH-Progesterona - RM região hipotálamo-hipofisária (se aumento de gonadotrofinas; sempre nos ♂; nas ♀ nem sempre) - USG pélvica/ abdominal (se pensar em doença da adrenal)
2123
Como é feito o tratamento da puberdade precoce?
Tratar causa base | Se puberdade precoce central = análogos GnRH (Leuprorrenina)
2124
Quais são as manifestações clinicas do TEP? (5)
- Dor torácica pleuritca subita - Hemoptise - Sibilância - Taquipneia (hipoxemia/ hipocapnia) - Dispneia
2125
Qual o principal sinal do TEP?
Taquipneia
2126
Qual principal sintoma do TEP?
Dispneia
2127
Quais a clínica de TEP maciço? (2) Quais os marcadores associados? (2)
- Hipotensão (choque obstrutivo) - Cor pulmonale (IC VD) - Aumento BNP - Aumento de troponina
2128
Quais são as alterações encontradas no ECG no TEP? (2)
- Taquicardia sinusal (+ frequente) | - S1Q3T3 (S em D1. Q em D3 e T invertida em D3)
2129
Quais os sinais podem ser encontrados no RX no TEP? (2)
- Westermark (oligoemia localizada - +preto) | - Corcova de Hampton (hipotransparência triangular periférica)
2130
Qual alteração pode ser encontrada no Ecocardiograma na TEP?
Disfunção de VD (pior prognóstico)
2131
Quais os marcadores podem ser encontrados na TEP? (3)
Aumento de BNP Aumento troponina D-dímero
2132
Quais são os critérios e a pontuação de cada um no Escore de Wells? (7)
- Clinica de TVP (3PTS) - Sem outro diagnóstico + provável (3pts) - FC>100 (1,5PTS) - Imobilização/ cirurgia recente (1,5pts) - Episódio prévio de TEP/TVP (1,5pts) - Hemoptise (1ponto) - Malignidade (1ponto) "EMBOLIA"
2133
O que é baixa probabilidade de TEP no escore de Wells?
Wells <=4
2134
O que é alta probabilidade de TEP no escore de Wells?
Wells >4
2135
Qual a conduta diante de baixa probabilidade de TEP no escore de Wells?
D-dímero: - Normal = exclui TEP - Alto = Exame imagem
2136
Qual a conduta diante de alta probabilidade de TEP no escore de Wells?
``` Imagem (+ =tep; - =exclui) 1º - angioTC 2º - Cintilografia v/q 3º - Doppler MMII 4º - Arteriografia (PO) ```
2137
Quando iniciar terapia para TEP?
Na suspeita!
2138
Como é feito o tratamento do TEP? (3)
Anticoagulação 3 meses* Heparina + varfarina 5mg/dia (suspender heparina após 2 RNI entre 2-3) OU Heparina 5 dias, depois dabigatran 150mg 2x/dia OU Rivaroxaban 15mg 2x/dia Se TEP maciço/ instabilidade, IC VD = trombolizar até 14º dia (rtPA, estreptoquinase) Filtro de VCI = se contraindicação ou falha da anticoagulação
2139
Qual a fisiopatologia da embolia gordurosa? (3)
- Fratura de ossos longos/pelve - Obstrução + - Vaculite (12-72h)
2140
Quais as manifestações clínicas da embolia gordurosa? (3)
Pulmão - hipoxemia SNC - Alteração neurológica Pele - Rash petequial
2141
Qual o tratamento da embolia gordurosa?
Suporte
2142
Qual a prevenção da embolia gordurosa?
Tratamento ortopédico precoce
2143
Quais alterações esperadas em relação ao VEF1, CVF e Tiffenau em um distúrbio respiratório obstrutivo?
VEF1 - ↓↓ CVF - ↓ Tiffenau - ↓
2144
Quais alterações esperadas em relação ao VEF1, CVF e Tiffenau em um distúrbio respiratório restritivo?
VEF1 - ↓ CVF - ↓ Tiffenau - Variável
2145
Nas doenças obstrutivas em qual fase da respiração a obstrução é + importante?
Expiratória
2146
Qual o Tiffenau indica doença respiratória obstrutiva?
<70% (0,7)
2147
Quais são as doenças respiratórias obstrutivas? (2)
Asma | DPOC
2148
Quais são as doenças respiratórias restritivas?
Pneumopatias intersticiais difusas
2149
Qual primeira conduta diante de uma espirometria com padrão obstrutivo?
Prova broncodilatadora (DPOC X ASMA)
2150
O que é considerada diante de um distúrbio respiratório obstrutivo, uma prova broncodilatadora positiva?
VEF1>200ml >12% (=Asma)
2151
Qual a definição de pneumoconiose?
Doença pulmonar por inalação de partícula no trabalho
2152
Qual a fisiopatologia das pneumoconioses? (3)
- Inalação de micropartículas - Inflamação (aoveolite) - Fibrose (restrição)
2153
Como é feito o diagnóstico das pneumoconioses? (2)
História ocupacional + | RX
2154
Quais características da silicose no RX? (3)
- Infiltrado micronodular - Fibrose zonas superiores - Linfonodo com calcificação em casca de ovo ("eggshell")
2155
Qual a característica comum das pneumopatias intersticiais difusas?
Fibrose - padrão restritivo
2156
Quais pneumopatias intersticiais difusas causam fibrose em lobo superior? (2)
Silicose | Sarcoidose
2157
Qual pneumopatia intersticial difusa causa fibrose em lobo inferior?
Fibrose pulmonar idiopática
2158
Quais as formas de apresentação do DPOC? (2)
- Bronquite crônica obstrutiva (inflamação/fibrose) | - Enfisema (enzimas proteolíticas/ destruição septos aoveolares)
2159
Quais são os fatores de risco para DPOC? (2)
- Tabagismo (pelos 2 mecanismos) | - Deficiência de α1-antitripsina (só enfisema)
2160
Quais são as manifestações clínicas da DPOC? (3)
- Obstrução ao fluxo de ar (hiperinsuflação) - Hipoventilação alveolar (retenção CO2; ↓O2 -> dispneia, cianose) - Cor pulmonale (~hipoxemia crônica)
2161
O que é exacerbação aguda de DPOC/ DPOC descompensada?
Piora aguda dos sintomas respiratórios
2162
Quais são os principais germes associados à exacerbação do DPOC? (3)
Haemophilus influenzae S. pneumoniae M catarrhalis
2163
Qual a conduta diante de exacerbação de DPOC? (4)
- ATB 5-7 dias - Broncodilatador inalatório de curta ação (β2-agonista e/ou anticolinérgico – ipratrópio) - Corticoide sistêmico por 5 dias - Dar O² em baixo fluxo (1-3L/min) alvo sat 88-92%// VNI (se pH <=7,35 e PaCO² >=45mmHg) // IOT (se ↓consciência)
2164
Qual a classificação da DPOC em estágios? (4)
I - VEF1 ≥80% II - VEF1 50-79% III - VEF1 30-49% IV - VEF1 <30%
2165
Como é a classificação de GOLD do DPOC?
A - 0-1 exacerbações/ ano + ↓Sintomas. B - 0-1 exacerbações/ ano + ↑Sintomas C - ≥2 exacerbações/ano ou internação + ↓Sintomas D - ≥2 exacerbações/ano ou internação + ↑Sintomas
2166
Quais as medidas recomendadas no tratamento da DPOC independente do estágio da doença? (4)
- Cessar tabagismo - Vacina (pneumococo e influenza) - Avaliar O² domiciliar - Broncodilatador SOS
2167
Além das medidas gerais qual a recomendação na terapia de manutenção do DPOC do GOLD B? (2)
- Broncodilatador de longa (β2-agonista ou anticolinérgico) | - Reabilitação
2168
Além das medidas gerais qual a recomendação na terapia de manutenção do DPOC do GOLD C? (3)
- Broncodilatador de longa (preferencialmente anticolinérgico ou β2-agonista) - Reabilitação - Corticoide inalatório (se mantiver exacerbações ou ↑ eosinófilos (>300)
2169
Além das medidas gerais qual a recomendação na terapia de manutenção do DPOC do GOLD D? (3)
- Broncodilatador de longa (anticolinérgico + β2-agonista) - Reabilitação - Corticoide inalatório (se mantiver exacerbações ou ↑ eosinófilos (>300)
2170
Quais são as indicações de O2 domiciliar no DPOC? (3)
- PaO² ≤55mmHg ou Sat ≤88% em repouso. - PaO² 56-59 + policitemia (Ht>55%) ou cor pulmonale OBS.: Avaliar quando paciente estável
2171
Qual a definição de asma brônquica?
Inflamação crônica às custas de eosinófilos com episódios reversíveis de hiper-reatividade brônquica (“crises asmáticas).
2172
Qual o quadro clínica da crise de asma? (4)
Tosse Dispneia Sibilo Aperto no peito
2173
Qual a classificação da crise asma? (3)
- Leve a moderada: PFE >50%; Paciente bem - Grave: PFE ≤50%, Alcalose respiratória, Frases incompletas, FC>120bpm - Muito grave: Sonolência/ confusão mental, Acidose respiratória, MV reduzido, Sem sibilos
2174
Qual o tratamento da crise de asma? (3)
- Β2-agonista de curta duração (3 doses 20/20 min) se pouca melhora ou crise grave + ipratrópio - Corticoide sistêmico: iniciar na 1ª hora - Sem melhora considerar sulfato de magnésio
2175
Qual o alvo da saturação de O² no tratamento da crise de asma? (2)
Adulto: 93-95% | Criança: 94-98%
2176
Quais as medidas na alta da crise de asma? (2)
- Manter corticoide VO 5-7 Dias (criança 3-5 dias) | - Iniciar ou otimizar tratamento crônico
2177
Como é feita a classificação de controle de asma? (3)
``` "ABCD" - Atividades limitadas? - Broncodilatador alívio >2x/sem - Sintomas noturnos? - Sintomas >2x/sem Controlada: 0 Parcialmente controlada: 1-2 Não controlada: 3-4 ```
2178
Quais são as etapas do tratamento crônico da asma? (5)
Etapa 1: SOS -> Corticoide inalatório (CI) + Formoterol (“bud-form”) OU β2 curta duração + CI (dose baixa) Etapa 2: + CI (dose baixa) para uso crônico Etapa 3: +β2 longa duração Etapa 4: + ↑CI (dose média) Etapa 5: Especialista (anti-IgE/IL-5; Tiotrópio...)
2179
Qual a classificação da gravidade da asma? (3)
Leve: controle c/ etapas 1/2 Moderada: controle c/ etapa 3 Grave: controle c/ etapas 4/5
2180
Como é feito o ajuste do tratamento crônico da asma? (3)
Asma controlada por 3 meses: ↓ etapa; Asma parcialmente controlada: considerar ↑etapa Asma não-controlada: ↑ etapa (antes: avaliar adesão)
2181
Qual a recomendação em relação à imunização em pacientes de 20-60 anos? (4)
- Hepatite B (3 doses)/ rede privada inclui Hep A (2 doses). - Difteria e tétano (dT; 3 doses; reforço 10/10 anos) - Tríplice viral (SCR; 2ª dose até 29 anos ou 1 dose 30-59 anos) - Febre amarela
2182
Qual a recomendação em relação à imunização em pacientes >60 anos? (6)
- Hepatites - dT - Febre amarela - Influenza (anual) - Pneumococo (Pn23 - asilados [instituições fechadas, 1 dose, reforço em 5 anos]; rede privada Pn13 conjugada 2 meses antes) - Herpes zoster (rede privada, 1 dose)
2183
Como é feito o rastreamento de doenças (prevenção secundária) na população em geral? (7)
- 15 Anos (“Sexual”) – Infecção pelo HIV - 25 Anos – ♀ CA colo uterino (Papanicolau, até 65 anos*) - 35 Anos (“Metabólica”) – Dislipidemia (Perfil lipídico; ♀ >45 anos; SBC >20 anos) - 45 Anos – Diabetes (GJ, HbA1c...); Pode fazer antes se IMC aumentado - 50 Anos (“Câncer”) – CA Colorretal (Colono, Retossigmoidoscopia, Sangue oculto) ♀: CA mama (mamografia) ♂ CA próstata (Toque e PSA) - 55 Anos – CA de pulmão (TC baixa dosagem) – tabagista ou cessou <15 anos + 30 maços/ano - 65 Anos (“Vaso e osso”) – ♀: Osteoporose (Densitometria); ♂ tabagista/ ex-tabagista: Aneurisma de Ao abdominal (USG)
2184
O que é prevenção terciária?
Medidas de reabilitação (fisioterapia, oficinas, grupos de apoio)
2185
O que é prevenção quaternária?
Prevenção da Iatrogenia (prevenção de polifarmácia e intervenções)
2186
O que são os critérios de Beers?
Medicamentos p/ evitar/cautela em idosos. - Antidepressivos e BZD - Antivertiginosos - Polivitamínicos e ginkgo biloba - Digital, diurético e anticoagulantes
2187
Quais fatores são avaliados na avaliação multidimensional do idoso/ avaliação geriátrica ampla (AGA)? (4)
- Cognição (MEEM) - Humor (Escala de depressão geriátrica/ Savage) - Capacidade funcional (AVDs - Katz; AIVDs - Lawton) - Outros: equilíbrio, marcha, continência, visão e audição.
2188
Quais são as síndromes geriátricas? (5)
5Is - Insuficiência cerebral (perda neurônios e atrofia cerebral) - Instabilidade (quedas; ↓Massa óssea e muscular - sarcopenia) - Imobilidade (Rigidez ventricular e alterações reflexas ) - Iatrogenia (↓Água corporal e ↑Gordura) - Incontinência (Alteração esfincteriana e ↑ Próstata )
2189
Quais critérios fazem parte da síndrome da fragilidade no idoso? (5) Quantos são necessários para o diagnóstico?
``` Fadiga (autoreferida) Fat less (↓5% Peso no último ano) Força reduzida (↓ Preensão manual) Física (atividade limitada) Função motora (marcha lentificada) ``` DX: ≥3 critérios
2190
Qual a principal causa de queda em idosos?
Evento mecânico na residência
2191
Quais são os fatores de risco intrínsecos do idoso que predispõe a quedas? (6)
- História de quedas - Idade >80 anos - Sexo feminino - Disfunção músculo-esquelética - Déficit de visão e cognição - Polifarmácia
2192
Qual a conduta diante de suspeita de CIUR? (4)
- Conferir IG (USG 1ºtri) - Altura uterina (<3cm IG -> sugere CIUR) - USG obstétrico (P inferior p10 p/ IG) - Confirmação: após parto.
2193
Quais são os tipos de CIUR? (3)
Simétrico (Tipo I) Assimétrico (Tipo II) Misto
2194
Quais as características do CIUR tipo I? (4)
- 5-10% dos casos - Agressão no início da gestação - Relação CC/CA mantida - Trissomias, drogas e infecções 1º trimestre
2195
Quais as características do CIUR tipo II? (4)
- 80% dos casos - Agressão 2º/3º trimestres - Relação CC/CA aumentada - Insuficiência placentária (HAS, DM, desnutrição, colagenose...)
2196
Quais as características do CIUR tipo III? (3)
- Raro - Assimetrico precoce - Cromossomopatias
2197
Como é feito o diagnóstico de oligodramnia?
- AU < esperado IG (suspeita) | - USG (confirma dx) - ILA <5cm ou > bolsão <2cm (ILA normal 8-18cm)
2198
O que quer dizer um ILA entre 5-8cm?
ILA diminuido (não é oligodramnia)
2199
Quais são as causas de oligodramnia? (5)
- Insuficiência placentária - RPMO - Malformação uterina - IECA - Indometacina
2200
Quais são os tipos de dopplerfluxometria na gestação? (3)
Uterina Umbilical Cerebral média
2201
O que avalia a dopplerfluxometria da artéria uterina?
Circulação materna | Incisura bilateral >26 semanas = risco CIUR e pré-eclâmpsia
2202
O que avalia a dopplerfluxometria da artéria umbilical?
Circulação placentária Normal: ↓resistência ↑fluxo Alterada: ↑resistência, diástole 0 ou reversa (risco altíssimo de óbito fetal)
2203
O que avalia a dopplerfluxometria da artéria cerebral média?
Circulação fetal Normal: ↑resistência ↓fluxo Alterado: ↓resistência -> centralização??
2204
O que acontece na insuficiência placentária?
↑Resistência umbilical -> Prioriza órgãos nobres (Coração, cérebro, suprarrenais) -> Centralização -> S/D umbilical / S/D cerebral ≥1
2205
Qual a conduta diante de centralização de fluxo na dopplerfluxometria da artéria cerebral média?
Centralizado ≥34 semanas -> interrompe gestação
2206
Qual a indicação da dopplerfluxometria do ducto venoso?
Indicado para fetos <32 semanas já centralizados
2207
O que pode ser encontrado na dopplerfluxometria do ducto venoso, se normal? E se alterado?
Normal: Onda A + (contração atrial) Anormal: Onda A negativa = risco iminente de morte = Indicar parto
2208
O que é considerado movimentação fetal normal?
5-10 mov/h
2209
Diante de movimentação fetal anormal quais são as possíveis causas? (3)
Sono Droga Hipóxia
2210
Quais são os parâmetros observados na suspeita de sofrimento fetal agudo? (5)
- Movimentação fetal - Microanálise de sangue (avaliação pH) - Ausculta cardíaca intermitente - Cardiotocografia - Perfil biofísico fetal
2211
Como deve ser feita a ausculta cardíaca intermitente em gestante de baixo risco?
30/30' na dilatação | 15/15' no expulsivo
2212
Como deve ser feita a ausculta cardíaca intermitente em gestante de alto risco?
15/15' na dilatação | 5/5' no expulsivo
2213
Quais são os parâmetros avaliados na cardiotocografia? (3)
- BCF - Contração uterina - Movimentação fetal
2214
O que é a linha de base da cardiotocografia?
BCF médio em 10 minutos | Normal (110-160bpm)
2215
Quais são os parâmetros avaliados em relação ao traçado da cardiotocografia? (4)
- Linha de base - Variabilidade - Acelerações - Desacelerações
2216
O que é a variabilidade na cardiotocografia?
Diferença entre maior e menor BCF (excluindo acelerações/ desacelerações)
2217
Qual a classificação da variabilidade na cardiotocografia? (4)
- Aumentada >25 - Moderada 6-25 - Mínima ≤5 - Sinusoidal (anemia fetal?)
2218
O que é a aceleração na cardiotocografia?
↑15 bpm por 15 segundos
2219
Considerando as acelerações na cardiotocografia o que é considerado bem estar fetal?
Reativo: 2 acelerações /20min
2220
Quais são os tipos de desacelerações na cardiotocografia?
DIP I ou precoce/ cefálico DIP II ou tardio DIP III ou variável ou umbilical
2221
Quais as caracteristicas da DIP I na cardiotocografia? (3)
- DIP coincide com contração - Compressão cefálica - Fisiológico
2222
Quais as características da DIP II na cardiotocografia? (2)
DIP após contração | Asfixia - sofrimento agudo
2223
Quais as características da DIP III na cardiotocografia? (3)
- DIP variável em relação à contração - Compressão de cordão - Não é sofrimento agudo, mas se recuperação lenta/ sem retorno à linha de base/ bifásica (W) -> DIP III desfavorável - hipóxia
2224
Quais são as categorias da cardiotocografia? (3)
I (110-160bpm, variabilidade normal, s/ DIP II ou III, aceleração + ou -) II (entre I e III) III (Sem variabilidade + DIP II recorrente ou DIP III recorrente)
2225
Qual a conduta de acordo com a categoria na cardiotocografia?
DIP I e III com bos vitalidade ou categoria I = acompanhar DIP II e III s/ variabilidade ou categoria III = ressuscitação intrauterina (O², DLE, suspender occitocina, corrigir hipotensão) -> s/ melhora -> parto (via + rápida).
2226
Quais os parâmetros do perfil biofísico fetal? (5)
- Cardiotocografia | - 4 parâmetros USG (V LA; Movimento; Movimento respiratório; Tônus)
2227
Qual a indicação do perfil biofísico fetal?
Alto risco | Complementa a CTG
2228
Qual a 1ª alteração do perfil biofísico fetal?
CTG
2229
Qual a última alteração do perfil biofísico fetal?
Redução do volume do LA (alteração crônica)
2230
Qual a conduta de acordo com o resultado do perfil biofísico fetal? (3)
- 10/10 ou 8/10 c/ V LA normal = sem indicação de intervenção - 8/10 (oligodramnia) = atenção - 6/10 = risco de óbito fetal = se >=32sem = resolve/parto
2231
Quais são os tipos de fórcipes e em quais situações são usados? (3)
- Simpson (qualquer variedade, exceto transversa) - Piper (Cabeça derradeira) - Kielland (variedade transversa; p/ rotação)
2232
Qual a pegada ideal do fórcepe?
Biparietomalomentoniana
2233
Quais são as condições para aplicação do fórcepe? (7)
``` "APLICAR" Ausência de colo Pelve proporcional Livre canal de parto Insinuação Conhecer variedade de posição Amniotomia Reto/bexiga vazios ```
2234
Quais são as indicações maternas para a aplicação do fórcipe? (4)
Descolamento de retina Cardiopatia Exaustão Hérnia abdominal
2235
Quais são as indicações fetais para a aplicação do fórcipe? (3)
SFA Prolapso de cordão Cabeça derradeira
2236
Quais são as complicações maternas da aplicação do fórcipe?
Lacerações - vulvar, vaginal, cervical, retal, vesical
2237
Quais são as complicações fetais da aplicação do fórcipe? (4)
Cefaloematoma Fratura de crânio Hemorragia intracraniana Escoriações faciais
2238
Qual a contraindicação clássica do vácuo extrator fetal?
Prematuro
2239
O que é puerpério imediato?
1º ao 10º dia pós-parto
2240
O que é puerpério tardio?
11º ao 45º dia pós-parto
2241
Quais são as etapas da lactação? (3)
- Mamogênese (desenvolvimento da mama) - Lactogênese (início da lactação) - Lactopoiese (manutenção da lactação; depende de estímulos)
2242
O que é esperado em relação à mama no puerpério fisiológico?
1º dia colostro | Até 3º dia apojadura
2243
O que é esperado em relação ao ovário no puerpério fisiológico?
Ovulação em 6-8 semanas
2244
O que é esperado em relação ao útero no puerpério fisiológico?
- Na cicatriz umbilical após o parto - Intrapélvico em 2 semanas Obs.: reflexo uteroplacentário: redução + rápida do fundo uterino
2245
O que é esperado em relação ao colo no puerpério fisiológico?
Fechado em 1 semana
2246
O que é esperado em relação à vagina no puerpério fisiológico?
Crise vaginal - atrofia
2247
O que é esperado em relação ao lóquio no puerpério fisiológico?
- Até 4º dia avermelhados | - >10º dia esbranquiçados
2248
Em relação ao lóquios o que é considerado anormal? (2) em que se deve pensar? (2)
- vermelho após 2ª semana = Restos?? | - Odor fétido, febre, pus = infecção??
2249
Quando pensar em infecção puerperal?
Tax >=38ºC por +48h do 2º ao 10º dia pós-parto
2250
Quais são os fatores de risco para endometrite puerperal? (4)
Cesariana Anemia Desnutrição RPMO
2251
Qual a etiologia da endometrite puerperal?
Polimicrobiana
2252
Qual a profilaxia da endometrite puerperal? (4)
- ATB Cesária - Integridade da bolsa - Reduzir nº toques - Assepsia
2253
Qual a clínica da endometrite puerperal? (5)
Tríade de Bumm - útero amolecido - Utero subinvoluido - Utero doloroso - Febre - Lóquios piossanguinolenteos
2254
Qual o tratamento da endometrite puerperal?
Clindamicina + gentamicina IV até 72h afebril e assintomática
2255
O que pensar diante de falha terapêutica na endometrite? (2)
Abscesso (imagem) | Tromboflebite pélvica séptica (se não tem abscesso; diagnóstico de exclusão; tem que heparinizar)
2256
Se a endometrite puerperal ocorre após +10 dias pós-parto, deve-se pensar em infecção por qual agente? E qual a provável causa?
- Clamídia | - Não fez abstinência sexual
2257
Qual o agente da mastite puerperal?
Staphylococcus aureus
2258
Qual a causa da mastite puerperal?
Pega incorreta e fissuras mamárias.
2259
Como é feito o diagnóstico da mastite puerperal?
Clínico: mastalgia + sinais flogisticos + febre
2260
Quais são os fatores de risco para mastite puerperal? (3)
Primípara Idade <25 anos Ingurgitamento
2261
Qual conduta diante de mastite puerperal? (3)
- Manter aleitamento - AINES - ATB (cefalosporina 1ª geração)
2262
Em que situação não se pode amamentar na presença de abscesso mamário? (2)
Pus na papila Incisão na papila mamária (Manter ordenha)
2263
Qual a conduta diante de abscesso mamário? (3)
- Manter aleitamento - Drenagem - ATB
2264
Qual diagnóstico diferencial da mastite puerperal?
Abscesso subareolar recidivante (~tabagismo)
2265
Qual o tratamento do abscesso subareolar recidivante? (2)
Ressecar ducto comprometido | Interromper tabagismo
2266
Qual a perda de sangue esperada no parto normal? E cesária?
Normal 0,5L | Cesária 1L
2267
O que é considerado hemorragia puerperal precoce?
<24h
2268
Quais são os fatores de risco para hemorragia puerperal? (8)
``` Gemelar Polidramnia Mioma Corioamnionite TP muito rápido/ muito lento Fórcipe Multiparidade Secundamento prolongado (>30min) ```
2269
Quais são as causa de hemorragia puerperal? (4)
``` "4Ts" Tônus (atonia uterina) Trauma (laceração canal de parto) Tecido (restos placentariso) Trombo (Coagulopatia) ```
2270
Quais são as complicações de hemorragia puerperal? (4)
Anemia Insuficiência renal CIVD S. de Sheehan
2271
Qual a conduta diante de atonia uterina?
"MORREU" - "M"assagem uterina - "O"citocina +- misoprostol retal +- ergotamina (se não for hipertensa/cardiopata) +- ac tranexâmico - Manobra de Hamilton - "R"afia de B-linch - "R"afia vascular (ligadura de a uterina/ a hipogástrica) - "E"mbolização a uterina - Balão de Bakri (tentativa de evitar CIR; Max 12-24h) - Histerectomia ("U"ltimo)
2272
Como prevenir atonia uterina?
10UI IM Occitocina imediatamente após expulsão fetal
2273
Qual a conduta diante de restos placentários?
Extração manual Curetagem Evitar tração excessiva
2274
Qual a possível consequência de tração excessiva de cordão?
Inversão uterina aguda
2275
Qual a conduta diante de inversão uterina aguda?
Manobras - Taxe (empurrar c/ mão espalmada p/ cima) e Huntington (laparotomia)
2276
Quais são os falseadores da síndrome demencial que devem ser afastados? (3)
- Drogas (BZD) - Delirium (sepse, IAM) - Depressão (tristeza)
2277
Quais são os exames complementares para excluir causas reversíveis de demência? (8)
- Lab (função hepática e renal; TSH; B12; Ca²+, VDRL, HIV) | - Neuroimagem (TC ou RNM)
2278
Qual a causa mais comum de síndrome demencial?
Doença de Alzheimer
2279
Qual a fisiopatologia da doença de alzheimer? (3)
- ↑ Deposição de amiloide (placas senis ou neuríticas) - Fosforilação da proteína Tau (emaranhados neurofibrilares) - Atrofia do hipocampo (↓acetilcolina)
2280
Quias são os fatores de risco para doença de Alzheimer? (6)
- Idade >60 anos - HF+ - Genética (apoE E4) - S down - Sedentarismo - Atividade intelectual baixa
2281
Qual o quadro clínico da doença de Alzheimer? (7)
- Amnésia anterógrada - Afasia (linguagem) - Apraxia (habilidades) - Agnosia (reconhecimento) - Desorientação - Incontinência - Imobilidade
2282
O óbito na doença de Alzheimer está relacionado a que?
Complicações da imobilidade (broncoespasmo, sepse, TEP...)
2283
Como é feito o diagnóstico da doença de Alzheimer?
- Clínico - por exclusão - TC/RNM (atrofia cortical, hidrocefalia compensatória) - SPECT/ PET (↓Perfusão e metabolismo temporal-parietal)
2284
Qual o tratamento da doença de Alzheimer? (3)
- Anticolinesterásicos de ação central (donepezil, rivastigmina, galantamina) - Vit E??? - Antagonistas do receptor do glutamato (NMDA; Memantina; Apenas fases mod/ grave)
2285
Qual a segunda causa mais comum de demência?
Demência vascular
2286
Qual os fatores associados à demência vascular? (3)
- Doença aterosclerótica | - Fatores de risco (HAS, DM)
2287
Quais são as apresentações da demência vascular? (2)
- Cortical (vasos calibrosos, "multi-infartos, evolução súbita em degraus) - Subcortical (vasos perfurantes, infarto lacunar, periventricular [leucairose]; evolução arrastada)
2288
Qual o tratamento da demência vascular? (2)
- Aterosclerose (HAS, DM) | - Demência: anticolinesterásicos?
2289
Qual a terceira causa mais comum de síndrome demencial?
Mista - Alzheimer + vascular
2290
Qual a causa de demência marcada por alteração de comportamento (desinibição sexual)?
Doença de Pick - demência frontotemporal
2291
Qual a causa de demência + ataxia de marcha + incontinência urinária?
Hidrocefalia normobárica
2292
O que é esperado na TC/RNM na hidrocefalia normobárica?
Dilatação ventricular sem atrofia cortical
2293
Qual o tratamento da hidrocefalia normobárica?
DVP
2294
Qual a causa de demência + desvio do olhar conjugado?
Paralisia supranuclear progressiva
2295
Qual a causa de demência de evolução rápida + movimentos mioclônicos?
Demência por prions - Creutzfeldt-Jakob "Vaca louca"
2296
Qual a causa mais comum de síndrome parkinsoniana?
Doença de Parkinson
2297
Qual a fisiopatologia da síndrome parkinsoniana?
- ↓Dopamina na via nigroestriatal - ↓inibição do corpo estriado (acetilcolina) - Aumento da inibição do córtex pré-motor
2298
Quais as características da síndrome parkinsoniana? (2)
Bradicinesia + rigidez
2299
Qual a fisiopatologia da doença de Parkinson? (2)
- Mutação α-sinucleína (SNCA; Aglomerados tóxicos/ Corpos de Lewy) - Degeneração da substância negra
2300
Quais os fatores de risco para doença de Parkinson? (3)
- Idade >50 anos - Ambientais - pesticidas? - Gene GBA
2301
Qual o quadro clínico da doença de Parkinson? (8)
- Não motor: hiposmia, disautonomia, seborreia, depressão | - Motor: tremor (85%), Rigidez "plástica" [ sinal da roda denteada], Bradicinesia, Instabilidade postural [quedas]
2302
Quais são as causa de parkinsonismo secundário devem ser excluídas para diagnóstico da doença de parkinson? (3)
- Drogas (metoclopramida, flunarizina, haloperidol) - Dano direto (trauma, AVC, hidrocefalia) - Degenerativas (Lewy)
2303
Qual o tratamento de 1ª linha da doença de Parkinson?
Levodopa
2304
Quais são os efeitos adversos da levodopa? (2)
Discinesia | Tolerância (efeito cada vez menor)
2305
Quais são as outras opções terapêuticas da doença de parkinson? (5)
- Benzerazida (inibe descarboxilase) - Pramipexol (agonista dopaminérgico) - Seleginina (inibidor da MAO-B) - Amantadina - Estimulação cerebral profunda
2306
Como é preenchida a Parte I da declaração de óbito?
a - Imediata (t) b- Intermediária (t) c - Intermediária (t) d - Básica (t)
2307
Quando não se faz declaração de óbito?
Nascidos mortos <500g, <25cm ou <20 semanas
2308
Quem faz a declaração de óbito de morte natural com assistência médica?
PSF, Particular, Ambulância, plantonista, substituto
2309
Quem faz a declaração de óbito de morte natural sem assistência médica?
Se alguém prestava -> médico assistente | Se ninguém prestava -> SVO
2310
Quem faz a declaração de óbito de morte natural sem assistência médica ou SVO?
Médico público ou qualquer médico
2311
Quem faz a declaração de óbito de morte natural em localidade sem médico?
2 testemunhas + responsável (cartório)
2312
Quem faz a declaração de óbito de morte suspeita/ violenta?
IML ou | Sem IML = Médico perito eventual
2313
Quais são os componentes da prevenção primária? (3)
- Promoção a saúde (primordial) - Proteção específica (moradia, alimentação, higiene) - Vacina, controle de vetores
2314
O que é prevenção secundária? (2)
- Diagnóstico e tratamento precoces (exames periódicos, inquéritos, isolamentos de casos) - Limitação da invalidez (evitar sequelas)
2315
O que é prevenção terciária?
Reabilitação/ fisioterapia
2316
O que é a prevenção quaternária?
Evitar a iatrogenia
2317
Quais são os princípios da bioética? (4)
- Beneficência - Não maleficência - Autonomia - Justiça
2318
Quais são os tipos de erros médicos? (3)
- Negligência (não faz) - Imprudência (faz o que não deveria) - Imperícia (faz mal feito)
2319
Quais tipos de vigilância em saúde? (4)
Epidemiológica Sanitária Ambiental Trabalhador
2320
Quem pode fazer a notificação de uma doença?
Qualquer cidadão
2321
Como é feita a notificação? (tempo)
Normal: semanal Imediata: 24h
2322
Quais são as doenças de notificação compulsória internacionais antigas? (3)
- Cólera - Peste - Febre amarela
2323
Quais são as doenças de notificação internacionais? (4)
- Variola - Influenza - Poliomielite/ paralisia flacida aguda - SARS (Coronavirus)
2324
Quais são os critérios para incluir uma doença como de notificação compulsória? (6)
- Magnitude (incidência/ prevalência) - Transcendência (letalidade) - Disseminação - Vulnerabilidade - Internacionais - Eventos inusitados
2325
Quais as doenças de notificação compulsória associadas a vacinas? (15)
- TBC - Hepatites virais - Pneumococica - Rotavirus* - Difteria - Tetano - Coqueluche - Hemófilo - Menigo/ meningites - Febre amarela - Sarampo - Rubéola - Varicela grave/ obito - Síndrome gripal - Evento adverso grave
2326
Quais as doenças de notificação compulsória associadas a síndromes febris? (15)
- Dengue - Zika - Chikungunya - Leptospirose - Hantavirose - Febre tifoide - Febre maculosa - Riquetsioses - Febre do nilo ocidental - Arboviroses - Febre hemorrágica e reemergente Febre purpurica br Arenavirus Lassa Ebola Marbung
2327
Quais as doenças de notificação compulsória associadas a doenças endêmicas? (9)
"ENDEMICA" - Esquistossomose - Neoplasias - Doença de chagas - Eventos de risco à saúde pública - Malformação congênita - Infantil/ materno óbitos - Calazar/ leishmaniose tegumentar - Acidente de trabalho - Hanseniase
2328
Quais as doenças de notificação compulsória associadas a "Terrorismo"? (4)
"BAVT" - Botulismo - Antraz - Violência - Tularemia
2329
Quais as doenças de notificação compulsória associadas a "bichos loucos"? (8)
"CACACEPT" - Creutzfeldt-Jacob - Animais peçonhentos - Peste - Acidente com animal/ raiva - Criptococo ? - Esporotricose ? - Paracoco ? - Toxoplasmose (congênita/ gestante)
2330
Quais as doenças de notificação compulsória associadas a exógenas? (3)
- Agrotóxicos - Metais pesados - Gases tóxicos
2331
Quais as doenças de notificação compulsória associadas a "Si"? (5)
- Sífilis - SIDA/ AIDS - Síndrome do corrimento uretral masc - Síndrome neurológica pós-febre - "Sinistra" cólera
2332
Qual a mnemônica das doenças de notificação compulsória?
"BESTEIRAS" - Bichos - Endêmicas - Si - Terrorismo - Exógenas - Internacionais - "R"anseniase - Anticorpos - Síndromes febris
2333
Qual a mnemônica das doenças de notificação imediatas?
"IMEDIATAS" - Internacionais novas - Mata todos - raiva - Eventos saúde pública - Doença de Chagas - Internacionais antigas - Acidentes animais/ trabalho - Terrorismo (Sexual, suicidio) - Anticorpos - Síndromes febris
2334
Qual agente etiológico da neurocisticercose?
- Larva da Taenia solium (porco)
2335
Qual o mecanismo de transmissão da neurocisticercose?
- Ingestão de OVO (verduras, água)
2336
Qual a clínica da neurocisticercose? (3)
- Fraqueza - Hidrocefalia - Crises epilépticas
2337
Como é feito o diagnóstico de neurocisticercose?
- Imagem: anelar c/ ponto no meio (ativo); granulona/calcificação (inativo) - Testes imunológicos - Líquor: eosinofilia
2338
Qual o tratamento da neurocisticercose?
Albendazol e/ou Praziquantel + corticoide
2339
Qual a definição de epilepsia? (3)
- ≥2 crises não provocadas - 1 crise não provocada com chance alta de recorrência - Síndrome epiléptica
2340
Qual a definição de crise epiléptica?
Atividade neuronal cerebral anormal excessiva
2341
Qual as etiologias mais comuns de crise epileptica em neonatos? (2)
- Anóxia | - Doenças congênitas
2342
Qual a etiologia mais comum de crise epileptica de 6 meses a 5 anos?
Convulsão febril
2343
Qual a etiologia mais comum de crise epileptica de 5-12 anos?
Genética
2344
Quais as etiologias mais comuns de crise epileptica nos adultos? (3)
- TCE - Neurocisticercose - Uso de drogas
2345
Qual a etiologia mais comum de crise epileptica no idoso?
AVE
2346
Quais são os dois grandes grupos da classificação de Síndrome epileptica?
- Início Focal (um hemisfério)/ Parcial | - Início Generalizada (dois hemisférios)
2347
Qual a classificação das crise epileptica de início focal? (3)
- Focal perceptiva (simples): sem perda da consciência - Focal disperceptiva (complexa): com perda da consciência - Focal evoluindo pata tônico-clônica bilateral (generalização 2ª)
2348
Qual a classificação da crise epileptica de início generalizado? (4)
``` Motoras: - Mioclônica (“susto/ cavalgando”; pode manter a consciência) - Tônico-clônica - Atônica (rápida) Não motoras: - Ausência (rápida) ```
2349
Como é feito o diagnóstico de síndrome epileptica? (3)
- Anamnese - EEG/ Video EEG - RNM
2350
Como é feito tratamento da epilepsia? (2)
Medidas comportamentais + | Medicamentos
2351
Quando indicar medicamentos no tratamento da crise epiléptica? (2)
A partir da 2ª crise ou | 1ª crise com lesão cerebral
2352
Como deve-se iniciar tratamento medicamentoso para epilepsia?
Monoterapia em dose baixa (↑progressivo)
2353
Quando interromper o tratamento medicamentoso da epilepsia?
Mais de 2 anos sem crise
2354
Quais opções medicamentosas para o tratamento de crises epilepticas tonico clônica generalizadas? (3)
- Valproato (CI em gestante) - Lamotrigina - Levetiracetam
2355
Quais opções medicamentosas para o tratamento de crises epilepticas focais? (4)
- Carbamazepina - Lamotrigina - Valproato - Levetiracetam
2356
Quais opções medicamentosas para o tratamento de crises epilepticas mioclônicas/ atônicas? (2)
- Valproato | - Lamotrigina
2357
Quais opções medicamentosas para o tratamento de crises epilepticas se ausência? (3)
- Etossuximida*** - Valproato - Lamotrigina
2358
Qual a síndrome epiléptica mais comum no adulto?
Epilepsia do lobo temporal
2359
Quais características das crises da epilepsia do lobo temporal?
Crises focais disperceptivas (parciais complexas)
2360
Qual a causa da epilepsia do lobo temporal?
Esclerose hipocampal (esclerose mesial temporal)
2361
Qual a clínica da epilepsia do lobo temporal? (3)
Δ comportamento/ memória/ maneirismos
2362
Como é feito o diagnóstico da epilepsia do lobo temporal? (2)
RNM (Atrofia hipocampo) + | EEG (Complexo ponta-onda)
2363
Qual o tratamento de escolha da epilepsia do lobo temporal?
Carbamazepina
2364
Qual a idade típica da ausência infantil (pequeno mal)?
5-8 anos
2365
Qual principal fator desencadeante das crises de ausência infantil?
Hiperventilação
2366
Qual alteração no EEG característica da ausência infantil?
Ponta onda de 3 Hz
2367
Qual a faixa etária da epilepsia mioclônica juvenil (Síndrome Janz)?
13-20 anos
2368
Qual a característica da crise de epilepsia mioclônica juvenil?
Crises mioclônicas principalmente ao despertar
2369
Qual principal desencadeante das crises na epilepsia mioclônica juvenil?
Privação do sono
2370
Qual alteração encontrada do EEG na epilepsia mioclônica juvenil?
Ponta onda 4-6hz
2371
Qual a faixa etária da Sindrome de West?
<1 ano
2372
Quais as características da síndrome de West? (3)
Espasmos EEG c/ hipsiarritmia Retardo do desenvolvimento
2373
Qual o tratamento da Sindrome de West? (2)
ACTH ou | Vigabatrina
2374
Qual a faixa etária da crise febril?
6 meses a 5 anos (60 meses)
2375
Qual a característica da crise febril?
Crise TCG ou clônica de curta duração (<15 min)
2376
Qual desencadeante da crise febril?
Febre alta ou que aumenta rapidamente
2377
Qual a característica do pós ictal da crise febril?
Alteração do nível de consciência
2378
Como é feito o diagnóstico de crise febril?
Clínico
2379
Em quais casos de crise febril está indicado a punção lombar? (4)
- <6 MESES idade - Dúvida - 6-12 meses não vacinados p/ Hib ou pneumococo - Em tratamento c/ ATB
2380
Qual o tratamento da crise febril?
Em crise = diazepam via retal | S/ crise: avaliar e tratar febre
2381
Qual a definição de estado de mal epiléptico?
>=5min de crise ou >=2 crises sem recuperação da consciência entre elas
2382
Quais os tipos de Status epilepticus? (2)
- Status epilepticus convulsivo (tônico-clônico) | - Status epilepticus não convulsivo (ausência, focal, confusão mental...)
2383
Como é feito o tratamento do estado de mal epiléptico?
- Benzodiazepínicos (diazepam IV 10mg ou lorazepam IV ou Midazolam IM 10mg) até 2x; - Fenitoína IV 20mg/Kg - 50mg/min (ou ac valproico, levetiracetam) - repetir até 0,5dose. - Fenobarbital IV (20mg/Kg) - repetir até 0,5 dose - Midazolam, propofol ou pentobarbital + IOT.
2384
Quais são os tipos e as prevalências do AVE?
Hemorrágico 20% | Isquêmico 80%
2385
Quando suspeitar de AVE?
Déficit neurológico focal súbito >15min
2386
Qual a propedêutica diante de suspeita de AVE?
TC sem contraste | RNM por difusão
2387
Qual a alteração encontrada na TC no AVE isquêmico?
Normal no início | Lesão hipodensa após 24-72h
2388
Qual a alteração encontrada na TC no AVE hemorrágico?
Lesão hiperdensa
2389
Qual a vantagem da RNM por difusão na suspeita de AVE?
Precocidade do diagnóstico
2390
Como é feito o tratamento agudo (3 primeiros dias) de AVE isquêmico? (3)
- Estabilização clínica (controle glicêmico, temperatura e sódio) - HAS Permissiva - Terapia antitrombótica (trombólise, AAS e heparina profilática; terapia endovascular)
2391
Quando no tratamento do AVE isquêmico agudo é necessário reduzir a PA? (2)
- >220/120 | - >185/110 (se for trombolizar)
2392
Quais são os critérios mínimos p/ trombolizar um paciente com AVE isquêmico? (3)
- Delta t até 4,5h - S/ AVE/TCE <3 meses - Sem AVEh prévio
2393
No tratamento agudo, quando iniciar AAS e heparina no AVE isquêmico?
Imediatamente, mas se trombólise -> aguardar 24h
2394
Quando é indicado a terapia endovascular no AVE isquêmico?
Até 6-24h | Oclusão de grande artéria da circulação anterior
2395
Como é feito o tratamento crônico do AVE isquêmico? (2)
ECG, ECO e doppler (carótidas e vertebrais) - Cardioembólico = anticoagulação plena (se extenso aguardar 14 dias) - Aterotrombótico = antiagregação plaquetária; controle FR; endarterectomia se obstrução >=70%
2396
Quais alterações são esperadas na isquemia do lobo frontal? (2)
- Afasia motora (Broca; se dominante) | - Alteração da motricidade contralateral
2397
Qual alteração é esperada na isquemia do lobo parietal? (1)
- Alteração de sensibilidade do lado contralateral
2398
Qual alteração é esperada na isquemia do lobo temporal?
- Afasia sensitiva (Wernick - se lado dominante)
2399
Qual alteração é esperada na isquemia do lobo occipital?
- Alteração visual
2400
Quais alterações são esperadas na isquemia do tronco encefálico?
Pares cranianos - diplopia, disfagia, vertigem
2401
Qual alteração é esperada na isquemia cerebelar?
Alteração da coordenação - ataxia
2402
Qual a síndrome isquêmica da artéria cerebral média? (3)
- Motor + sensitivo contralateral (pode poupar perna) - Afasia motora (dominante) - Afasia sensitiva(dominante)
2403
Qual a síndrome isquêmica da artéria cerebral anterior?
- Motor + sensitiva contralateral
2404
Qual a síndrome isquêmica da artéria cerebral posterior?
Déficit visual
2405
Qual a síndrome isquêmica das artérias lenticulo-estriadas?
Hemiplegia contralateral pura (cápsula interna)
2406
Qual a síndrome isquêmica do território vértebro-basilar? (2)
- Alteração dos pares cranianos | - Alteração da coordenação
2407
Qual a classificação do AVE hemorrágico? (2)
- Hemorragia intraparenquimatosa | - Hemorragia subaracnoide
2408
Qual a clínica da hemorragia intraparenquimatosa?
Déficit focal súbito
2409
Qual a clínica da hemorragia subaracnoide? (3)
Cefaleia súbita (pior da vida) + redução do nível de consciência + rigidez de nuca (após 12-24h)
2410
Qual a causa da hemorragia subaracnoide?
Ruptura de aneurisma sacular (pp da a comunicante anterior)
2411
Como é e pra que é usada a Escala de Hunt-Hess?
``` P/ hemorragia subaracnoidea Grau I - lúcido, leve cefaleia II - Cefaleia + rigidez III - Sonolento IV - Torpor, déficit focal V - Coma ```
2412
Qual a conduta diante de suspeita de hemorragia subaracnoidea?
TC de crânio s/ contraste | Se TC normal = Líquor
2413
Qual alteração esperada no líquor na hemorragia subaracnoidea?
Xantocromia
2414
Como é e pra que é utilizada a escala de Fisher?
``` Para ClassificarHSA na TC Grau I - Sem sangue II- Lâmina de sangue fina <1mm III - Lâmina >1mm IV - Hemorragia intracerebral/ ventricular ```
2415
Qual a propedêutica após realização da TC na hemorragia subaracnoidea?
Exame vascular - angiTC, angioRM, Arteriografia
2416
Quais as possíveis complicação da hemorragia subaracnoidea? (4)
- Ressangramento - Vasoespasmo - Hidrocefalia - Hiponatremia
2417
Qual o período de maior risco de ressangramento após hemorragia subaracnoidea? Qual a prevenção?
1º ao 7º dia | Intervenção precoce
2418
Qual o período de maior risco de vasoespasmo após hemorragia subaracnoidea? Como é acompanhado? Qual a evolução clínica? Qual o tratamento?
- 3º ao 14º dia - Acompanha c/ doppler transcraniano - Evolui com déficit neurológico focal - Indução de hipertensão (3Hs - HAS, hiperV, Hemodiluição) -> se refratário = infusão intraarterial de papaverina ou angioplastia
2419
Qual a causa de hidrocefalia após hemorragia subaracnoidea? Qual o tratamento?
- Coágulo bloqueia a drenagem liquórica | - Derivação ventricular (externa ou peritoneal)
2420
Quais as causas de hiponatremia após hemorragia subaracnoidea?
- BNP -> Sindrome perdedora de sal -> repor volume | - ADH -> SIADH -> restringir volume
2421
Qual tratamento da hemorragia subaracnoidea? (3)
- Intervenção precoce (até 3º dia - ou só após 14 dias) -> clipagem/ endovascular - Controle PA (PAS <160) - Neuroproteção (Nimodipina VO 60mg 4/4h 14-21 dias
2422
Quais as causas da hemorragia intraparenquimatosa? (2)
- Hipertensão - aneurisma de Charcot Bouchard | - Angiopatia amiloide (idoso/alzheimer)
2423
Quais são as manifestações da hemorragia intraparenquimatosa? (3)
- Hipertensão intracraniana (cefaleia e redução da consciência) - Déficit neurológico focal súbito
2424
Como é feito o diagnóstico de hemorragia intraparenquimatosa?
TC de crânio sem contraste
2425
Qual local mais comum de hemorragia intraparenquimatosa? Qual a clínica?
- Putame | - Hemiplegia contralateral = ave cápsula
2426
Qual o tratamento para hemorragia intraparenquimatosa?
- Suporte (hipertensão intracraniana) - PAS 140mmHg | - Cirurgia - se hemorragia cerebelar >3cm
2427
Quais são as possíveis causas de fraqueza muscular associadas a alteração do 1º neurônio motor? (3)
- AVE - TCE - TU do SNC
2428
Qual a causa de fraqueza muscular associada a alteração do 2º neurônio motor?
Neuropatia periférica
2429
Quais são as possíveis causas de fraqueza muscular associadas a alteração da placa motora? (2)
Miastenia | Botulismo
2430
Quais são as possíveis causas de fraqueza muscular associadas a alteração do músculo? (2)
Miosite ~ droga | Miosite infecciosa
2431
Em relação as alterações do 1º neurônio motor o que é esperado quanto a: - Força - Reflexos tendinosos - Tônus - Atrofia - Babinski - Miofasciculação/ Cãimbra
- Força = ↓/ Ø - Reflexos tendinosos = ↑ - Tônus = Espasticidade - Atrofia = Hipotrofia - Babinski = Presente - Miofasciculação/ Cãimbra = Ausente
2432
Em relação as alterações do 2º neurônio motor o que é esperado quanto a: - Força - Reflexos tendinosos - Tônus - Atrofia - Babinski - Miofasciculação/ Cãimbra
- Força = ↓/ Ø - Reflexos tendinosos = ↓/ Ø - Tônus = Flacidez - Atrofia = Atrofia - Babinski = Ausente - Miofasciculação/ Cãimbra = Presente
2433
O que faz pensar em fraqueza muscular associada a alteração da placa motora?
Fraqueza que varia com o movimento
2434
O que faz pensar em fraqueza muscular associada à alteração no músculo? (2)
- Fraqueza com enzimas musculares elevadas (TGO/ CPK, Aldolase, LDH) - Levantar miopático de Gowers
2435
Quais as possíveis causas da fraqueza muscular associada à alteração muscular? (4)
- Dermatomiosite - Poliomiosite - Miosite por corpúsculo de inclusão - Síndrome antissintetase
2436
Qual a fisiopatologia da dermatomiosite?
Autoimune idiopática contra a musculatura esquelética
2437
Qual a clínica da dermatomiosite? (6)
- Fraqueza (proximal, simétrica, insidiosa, poupa olho) - Disfagia - Mialgia - Manifestações dermatológicas: heliótropo (pálpebra roxa e edemaciada) e Papulas de Gottron (placas hiperemiadas em região extensora, pp mãos) - Outras: febre, artrite, pneumonite - Associação com neoplasias
2438
Como é feito o diagnóstico de Dermatomiosite? (4)
- Enzimas musculares - Eletromiografia - Biópsia muscular - Anticorpos: Anti-Jo1/ Anti-Mi2/ FAN (inespecífica)
2439
Qual o padrão-ouro para diagnóstico de dermatomiosite?
Biópsia muscular
2440
Qual o tratamento da dermatomiosite?
Corticoide +/- imunossupressores
2441
O que pensar se a dermatomiosite for difícil de tratar?
Associação com neoplasias.
2442
Quais as diferenças entre dermatomiosite e poliomiosite?
- Poliomiosite não ocorre lesões de pele | - Poliomiosite sem associação com neoplasias
2443
Qual anticorpo associado à poliomiosite?
Anti-SRP
2444
Quais as características da miosite por corpúsculo de inclusão? (4)
- Semelhante à poliomiosite - Homem idoso - Acometimento maior de MMII - Não melhora com corticoide e imunossupressores
2445
Quais são as características da síndrome antissintetase? (3)
- Miosite - Artrite - Pneumonite
2446
Qual o anticorpo associado à síndrome antissintetase?
Ac antissintetase (anti-Jo1)
2447
Qual a fisiopatologia da esclerose múltipla?
- Autoimune | - Desmielinizante do SNC (contra substância branca)
2448
Qual a epidemiologia da esclerose múltipla?
- Mulheres em idade fértil | - Caucasianas
2449
Qual a clinica da esclerose múltipla? (8)
- Neurite óptica* - Síndrome do 1º neurônio - Sintomas Sensitivos - Sinais medulares/ cerebelares - Incontinência urinária - Neuralgia do trigêmio - Sintoma de Uhthoff (piora c/ calor) - Lhermitte (choque em MMII c/ flexão da cabeça)
2450
Qual o padrão de evolução da esclerose múltipla? (3)
- 1ª lesão focal sugestiva de EM = síndrome clínica isolada - 85% forma surto-remissão (déficit tem que durar +24h) - 15% forma progressiva
2451
Como é feito o diagnóstico de esclerose múltipla? (3)
- Clínica - Líquor (bandas oligoclonais de IgG/ ↑IgG) - RM c/ gadolínio (múltiplas placas desmielinizantes- dedos de Dawson)
2452
Como é feito o tratamento da esclerose múltipla na forma surto-remissão?
- Surto: Corticoide/ plasmaférese | - Manutenção: Interferon/ Glatirâmer/ Fingolimod/ Natalizumab
2453
Como é feito o tratamento da esclerose múltipla na forma progressiva?
Ocrelizumab/ Metotrexato/ Ciclofosfamida
2454
Qual a fisiopatologia da Síndrome de Guillain Barrè? (3)
- Polirradiculoneuropatia aguda - Autoimune pós-infecciosa (Campylobacter jejuni) - Contra a bainha de mielina do nervo periférico
2455
Qual a clínica da Síndrome de Guillain Barrè? (7)
- Fraqueza flácida, arreflexa, simétrica e ascendente - Disautonomias (arritmia, hipotensão) - Dor lombar - Sensibilidade e esfíncteres geralmente preservados - Paralisia de par craniano - Insuficiência respiratória (15-30%) - Ausência de atrofia muscular significativa
2456
Como é feito o diagnóstico de Guillain Barrè?
Dissociação proteinocitológica no líquor (↑proteína ↓células) Obs.: na 1ª semana o líquor pode estar normal
2457
Qual o tratamento de Guillain Barrè?
Plasmaferese ou imunoglobulina | Não faz corticoide!
2458
Qual a fisiopatologia da esclerose lateral amiotrófica?
Doença degenerativa do 1º e 2º neurônios motores
2459
Qual epidemiologia da esclerose lateral amiotrófica?
Homem idoso
2460
Qual a clínica da esclerose lateral amiotrófica? (4)
- Fraqueza - 1º neurônio (Babinski, Espasticidade e Hiperreflexia) - 2º Neurônio: Atrofia, Miofasciculações e Câimbras - Sem alteração sensitiva
2461
Como é feito o diagnóstico de esclerose lateral amiotrófica?
Exclusão
2462
Qual o tratamento de esclerose lateral amiotrófica? (2)
Suporte | Riluzol (↑sobrevida ~6meses, s/ ↑ da qualidade de vida)/ Edaravone
2463
Qual a fisiopatologia da Miastenia gravis?
Autoimune da placa motora (antireceptor de acetilcolina)
2464
Qual a clínica da miastenia gravis? (7)
- Fraqueza com fatigabilidade - Forma ocular (ptose, diplopia, oftalmoparesia) - Generalizada (olho -> musculatura bulbar -> proximal de membros) - Sensibilidade normal - Pupilas normais - Melhora pela manhã e com repouso - Timo anormal (75%)
2465
Como é feito o diagnóstico da Miastenia gravis? (4)
- Eletroneuromiografia (potencial decremental - diminuindo amplitude do recrutamento motor do paciente) - Anticorpos (Anti-AchR/ Anti-MuSK [forma generalizada]/ Anti-LRP4) - TC/RM de tórax - Teste acetilcolinesterase (edrofônio)/ gelo
2466
Qual o tratamento da Miastenia gravis? (3)
- Piridostigmina (anticolinesterásica de ação periférica) -> s/ melhora -> + imunossupressor - Timectomia (timoma ou <55-60 anos e generalizada) - Urgência: Ig ou plasmaférese
2467
Qual a fisiopatologia da Eaton Lambert?
Autoimune da placa motora (antirreceptor do canal de cálcio)
2468
Qual a clínica da Eaton Lambert? (2)
- Fraqueza proximal e simétrica de membros, face, ptose | - Disautonomias
2469
Como é feito o diagnóostico de Eaton Lambert? (2)
- Eletroneuromiografia (ENMG) Incremental | - Anticorpo anticanal de cálcio (P/Q - VGCC)
2470
Qual o tratamento de Eaton Lambert? (2)
- Piridostigmina | - Imunossupressores
2471
Qual a fisiopatologia do botulismo?
Neurotoxia do C. botulinum - impede liberação da acetilcolina
2472
Quais os tipos de botulismo? (3)
- Dos alimentos (conservas, enlatados, carnes...) - A partir das feridas - Intestinal (infantil - relação c/ mel)
2473
Qual a clínica do botulismo? (6)
- Paralisia flácida simétrica Descendente - Diplopia - Disartria - Disfonia - Disfagia - Disautonomias
2474
Como é feito diagnóstico de botulismo?
Achar o microorganismo ou toxina
2475
Como é feito o tratamento do botulismo?
- Forma alimentar: antitoxina equina - Forma de feridas: antitoxina equina + ATB (penicilina) - Forma intestinal: Ig botulínica humana
2476
Qual a causa mais comum de óbito devido botulismo?
Insuficiência respiratória.
2477
Quais são os critérios de presunção de gravidez? (6)
- Náuseas - Polaciúria - Mastalgia - Tubérculo de Montgomery - Rede de Haller (rede vascular) - Sinal de Hunter (areola secundária)
2478
Quais são os critérios de probabilidade de gravidez? (6)
- Hégar (amolecimento da região istmica) - Goodel (amolecimento crvical) - Piscacek (assimetria) - Nobile-budim (preenchimento de fundo de saco) - Jacquemier (meato e vulva roxos) - Kluge (vagina roxa)
2479
Quais são os critérios de certeza de gravidez? (3)
- Puzos (após 14ª semanaa; rechaço fetal) - Movimentação fetal (após 18-20ª semana - pelo médico) - Ausculta (Sonar >10/12 semanas; Pinard >18/20sem)
2480
Como é feito o diagnóstico laboratorial de gravidez?
HCG na urina ou sangue (pico entre 8-10 semanas) | βHCG -> >1000 Confirma (95%)
2481
Qual o comportamento do βHCG na gestação normal?
Duplica a cada 48h
2482
O que é esperado encontrar no USG com 4, 5 e 6/7 semanas de gestação?
- 4 semanas: saco gestacional - 5 semanas: vesícula vitelínica - 6/7 semanas: Embrião/ BCF
2483
Em relação as alterações no organismo materno durante a gestação o que é esperado em relação ao sistema osteoarticular? (3)
- Lombalgia - Marcha anserina - Relaxamento ligamentar
2484
Em relação as alterações no organismo materno durante a gestação o que é esperado em relação ao sistema urinário? (4)
- Aumento de TFG (50%) - Diminuição Ureia e Cr - Glicosúria - Compressão ureteral à D
2485
Em relação as alterações no organismo materno durante a gestação o que é esperado em relação ao sistema respiratório? (4)
- Hiperventilação - Aumento do volume corrente - Aumento da Expiração (dimiui PaCO²) - Alcalose respiratória compensada
2486
Em relação as alterações no organismo materno durante a gestação o que é esperado em relação ao sistema hematológico? (4)
- Aumento volume plasmático (50%) - Anemia fisiológica (aumento 20-30% eritrócito) - Leucocitose - Tendência pró-coagulante
2487
Em relação as alterações no organismo materno durante a gestação o que é esperado em relação ao metabolismo? (2)
- Hipoglicemia de jejum | - Hiperglicemia pós-prandial
2488
Em relação as alterações no organismo materno durante a gestação o que é esperado em relação ao sistema cardiovascular? (3)
- Ausculta: sopro sistólico - ↑DC: 20-24 Sem (30-50%) - ↓PA: maior no 2º trimestre
2489
Em relação as alterações no organismo materno durante a gestação o que é esperado em relação ao sistema gastrointestinais? (5)
- Relaxa esfíncter esofagiano (refluxo) - “Relaxa” estômago (tempo de esvaziamento gástrico é retardado; broncoaspira) - Relaxa vesícula biliar (↑risco de cálculo) - Relaxa intestino (↓peristalse; constipação) - Reduz secreção ácida (↓úlcera péptica)
2490
Qual o número mínimo de consultas de pré-natal segundo MS?
6
2491
Qual o esquema de consultas de pré-natal ideal?
<28 semanas: mensal 28-36 semanas: quinzenal >36 semanas: semanal
2492
Qual a suplementação básica na gestação?
- Ferro | - Acido fólico
2493
Qual esquema de profilaxia de anemia ferropriva na gestação?
Profilático 40-60mg Fe elementar | A partir da 20ª semana até 3 meses pós-parto para não lactante.
2494
Qual esquema suplementação de ácido fólico na gestação?
0,4mg para evitar defeitos do tubo neural A partir de 3 meses antes da concepção até 12ª semana. Filho anterior acometido ou em uso de anticonvulsivante = 4mg.
2495
Quais exames devem ser solicitados para gestante conforme rotina do MS?
``` 1º TRIMESTRE - Tipagem e Rh (coombs indireto se negativo) - Eas - Urocultura - HIV - HBsAg - VDRL - Toxoplasmose - Hemograma - Glicemia de jejum - Eletroforese de hemoglobina 3º TRIMESTRE - Eas - Urocultura - HIV - HBsAg - VDRL - Toxoplasmose (3/3 meses se não imune) - Hemograma - GJ/ HbA1c ```
2496
Qual o significado e a conduta diante de gestante IgG – IgM – para toxoplasmose?
Sem imunidade | Repetir exame 3/3 meses
2497
Qual o significado e a conduta diante de gestante IgG + IgM – para toxoplasmose?
Com imunidade
2498
Qual o significado e a conduta diante de gestante IgG - IgM + para toxoplasmose?
- Infecção Aguda Repete teste = se IgG + = Infecção aguda; Se IgG - = falso +? Ou Solicita IgA = ~ infecção aguda
2499
Qual o significado e a conduta diante de gestante IgG + IgM + para toxoplasmose?
- Aguda ou crônica Testar avidez se ≤16 semanas >60% (alta) -> infecção fora da gestação <30% (baixa) -> infecção recente
2500
Qual a conduta diante de infecção aguda de toxoplasmose na gestante, se <30 semanas?
Espiramicina 1g 8/8h e rastrear feto (aminiocentese)
2501
Qual a conduta diante de infecção aguda de toxoplasmose na gestante c/ >30 semanas ou infecção fetal?
Sulfadiazina, Pirimetamina e Ácido folínico.
2502
Qual a rotina (não do MS) mínima de USG na gestação e o que é avaliado?
- USG 11-14 Sem (TN, osso nasal e ducto venoso) | - USG 20-24 Sem (Morfológico 2º tri)
2503
Como é feito o rastreio para GBS durante a gestação?
Swab vaginal e retal entre 35/36S e 37s+6d
2504
Em quais gestantes não é necessário rastreio de infecção por GBS? (2)
Bacteriúria por GBS | Filho anterior c/ GBS
2505
Em quais gestantes deve ser feito profilaxia intraparto para GBS? (4)
- Bacteriúria por GBS - Filho anterior GBS - Swab + 35-37 semanas - Sem rastreio clínico se: Trabalho de parto <37 semanas ou Tax ≥38ºC intraparto ou RPMO >18 horas
2506
Como é feita a profilaxia intraparto para GBS?
Penicilina cristalina 5000000 IV (ataque) e 2500000 IV 4/4h
2507
Quando não é indicado penicilina intraparto para profilaxia de GBS? (3)
- Cesariana eletiva - Swab negativo <5 semanas - Sem rastreio sem risco
2508
Quais as vacinas são permitidas e devem ser tomadas durante a gestação? (4)
- Tétano/ difteria -> Toda gestação uma dTpa a partir de 20 semanas (se nunca foi vacina antes 2dT) - Hepatite B - Influenza - Se gestante vai viajar p/ área endêmica – fazer vacina de febre amarela
2509
Quais são os exames não invasivos usados p/ aconselhamento genético na gestação? Qual a indicação?
- Biofísico - TN, Osso nasal, ducto venoso - Teste duplo, triplo ou quádruplo - NIPT Rastreio p/ todas as gestantes
2510
Qual o valor normal da TN no USG de 1º trimestre na gestação? Sua alteração está relacionada a que?
- Normal até 2,5mm | - Alteração ~ risco de aneuploidia
2511
O que avalia o teste duplo para aconselhamento genético na gestação? Quando deve ser realizado?
- Hcg + P (“P”APP-A (“P”rimeiro trimestre) | - 11-13 semanas
2512
O que avalia o teste triplo para aconselhamento genético na gestação? Quando deve ser realizado?
- Hcg + αfetoproteina + estriol - >15 semanas
2513
O que avalia o teste quadruplo para aconselhamento genético na gestação? Quando deve ser realizado?
- Hcg + αfetoproteina + estriol + inibina | - > 15 semanas
2514
O que avalia o teste NIPT para aconselhamento genético na gestação? Quando deve ser realizado?
- DNA fetal na circulação materna | - >10ª semanas
2515
Para que e quando é indicado o exame invasivo de aconselhamento genético na gestação?
- Rastreio + ou FR (>35 anos, Anomalia congênita (feto/pais), Perda de repetição, Cosanguinidade. Obs.: Só idade não é mais suficiente p/ indicar exame invasivo) - Para diagnóstico
2516
Qual a conduta diante de indicação de exame invasivo para aconselhamento genético durante a gestação? (3)
- Biópsia de vilo (entre 10-13 semanas) - Aminiocentese (a partir 14-16 semanas) - Cordocentese (após 18 semanas; Risco grande – óbito fetal 2-3%)
2517
Quais são as principais características da Distrofia muscular de Duchenne? (8)
- Mutação genética no X - Fraqueza muscular (inicialmente proximal) - Sintomas se iniciam precocemente (2-3 anos) - É comum retardo mental - Pseudo hipertrofia das panturrilhas - Aumento CK - Alterações eletrocardiograficas - Diagnóstico confirmado por biópsia muscular
2518
Quando pensar em incontinência urinária por bexiga hiperativa? (3)
Síndrome de urgeincontinência: - Urgência - Polaciúria - Noctúria
2519
Quando pensar em incontinência urinária de esforço?
Incontinência: - Tosse - Espirro - Esforço
2520
Quando pensar em incontinência urinária por fístula? (2)
- Cirurgia pélvica | - Radioterapia
2521
Quando pensar em incontinência urinária por transbordamento? (2)
- Lesões neurológicas | - Diabetes
2522
Qual a conduta diante de incontinência urinária?
Exames complementares: - EAS e urinocultura - Mobilidade do colo vesical - Urodinâmica (em alguns casos)
2523
Quais fatores de risco para CA de bexiga e que indica realização de cistoscopia? (3)
- Hematúria s/ ITU - > 50 ANOS - Tabagista
2524
Quais são as formas de mensurar a mobilidade do colo vesical? (2)
- Teste do cotonete | - USG
2525
Quais indicações de urodinâmica na incontinência urinária? (4)
- Incontinência de esforço s/ perda no exame físico - Incontinência urinária mista - Falha no tratamento clínico - Antes da cirurgia (incontinência ou distopia, pp parede anterior)
2526
Quais são os parâmetros observados na urodinâmica? (3)
- Fluxometria - Cistometria - Estudo miccional
2527
Qual o exame padrão-ouro para diagnóstico de incontinência urinária?
Urodinâmica
2528
O que é avaliado na fase de fluxometria do estudo urodinâmico? (2)
- Fluxo máximo | - Volume
2529
O que é avaliado na fase de cistometria do estudo urodinâmico?
- Fase de enchimento (perda de urina, dor, sintomas de urgência)
2530
O que não pode haver na fase de cistometria do estudo urodinâmico? (3)
- Atividade do detrusor - Perda de urina - Dor
2531
O que avalia o estudo miccional da urodinâmica?
Avalia obstrução ao fluxo
2532
Quais as causas de incontinência de esforço? (2) Como diferenciá-las?
- Hipermobilidade vesical (Pressão de perda ao esforço >90cmH²O) - Defeito esfincteriano (PPE <60cmH²O)
2533
Qual o tratamento clínico para incontinência de esforço? (3)
- Perda de peso - Fisioterpia (kegel, biofeedback) - Duloxetina e agonistas alfa-adrenérgicos (aumenta AVE)
2534
Qual o tratamento cirúrgico padrão-ouro para incontinência de esforço no caso de hipermobilidade?
Sling
2535
Qual o tratamento cirúrgico padrão-ouro para incontinência de esforço no caso de defeito esfincteriano?
Sling - TVT ou TOT
2536
Qual técnica de sling é preferencial no tratamento cirúrgico de incontinência por defeito esfincteriano, se paciente apresentar cistocele associada?
TVT
2537
Qual a vantagem da técnica de sling TOT?
Não precisa fazer cistoscopia no intraoperatório
2538
Qual a fisiopatologia da incontinência urinária por bexiga hiperativa?
Contração não inibida do detrusor
2539
Qual o tratamento clínico para incontinência por bexiga hiperativa? (4)
- Diminuir peso - Diminuir cafeina - Diminuir fumo - Fisioterapia - cinesioterapia e eletroestimulação
2540
Qual o tratamento medicamentoso para incontinência por bexiga hiperativa? (3)
- Anticolinérgicos (Oxibutinina/ Tolterodina/ Darifenacina/ Solifenacina) - Imipramina - Agonista beta3adrenérgico (Mirabegrona -> relaxa detrusor)
2541
Quais as contraindicações de anticolinérgicos usados no tratamento de incontinência urinária por bexiga hiperativa? (3)
- Arritmias - Glaucoma de ângulo fechado - Gestação/ lactação
2542
Quais são as características da síndrome da bexiga dolorosa? (2)
Urgência e polaciúria + | Dor à distensão vesical que alivia ao esvaziar
2543
Qual achado na cistoscopia no caso de síndrome da bexiga dolorosa?
Úlcera de Hunner (petéquias na mucosa vesical)
2544
Como é feito o diagnóstico de Síndrome da bexiga dolorosa?
Exclusão
2545
Qual o tratamento da síndrome da bexiga dolorosa? (2)
Antidepressivos | Toxina botulinica
2546
Qual diagnóstico diferencial do prolapso genital na mulher?
Alongamento hipertrófico do colo (colo longo)
2547
Qual o tratamento de distopias uterinas se paciente sintomática?
Histerectomia vaginal total ou Manchester (se nulípara - mantém o útero)
2548
Qual o tratamento de distopias uterinas se paciente sintomática, mas de alto risco? (2)
- Fisioterapia | - Uso de pessário
2549
Qual a principal causa de prolapso de cúpula?
Pós-histerectomia
2550
Qual o tratamento do prolapso de cúpula vaginal?
- Fixar cúpula vaginal ao promontório/sacro | - Ou Colpocleise (CIR de Le Fort) -> se ↑risco cirúrgico
2551
Qual a contraindicação de colpocleise?
Vida sexual ativa
2552
Qual o prolapso vaginal anterior?
Cistocele
2553
Qual conduta diante de prolapso vaginal anterior?
Colporrafia (colpoperineoplastia anterior) - correção da fáscia pubovesicuterina
2554
Qual o prolapso vaginal posterior?
Retocele/ enterocele
2555
Qual conduta diante de prolapso vaginal posterior?
Colporrafia posterior - sutura de fáscia retovaginal
2556
``` O que representa cada abreviação na classificação POP-Q: Aa e Ba Ap e Bp C D CVT + - ```
Aa e Ba: parede anterior Ap e Bp: Parede posterior C: Colo ou cúpula (se histerectomia total) D: Fundo de saco de Douglas (X se histerctomizada) CVT: comprimento vaginal total +: além do hímen -: dentro da vagina
2557
Como é a classificação em estádios do prolapso genital? (4)
I < (menor) -1; II entre -1 e +1; III ≥2, mas não total; IV Total
2558
Como é a classificação de rotura perineal? (4)
1º: pele e mucosa 2º: Músculo 3º: Ânus 4º: Reto
2559
Qual a característica da liberação de GnRH na fase folicular?
↑frequência e ↓amplitude
2560
Qual a característica da liberação de GnRH na fase lútea?
↓frequência e ↑amplitude
2561
Descreva o eixo hipotálamo-hipófise-gonadal no sexo feminino.
GnRH -> + -> FSH (Hipófise) -> + -> Estrogênio e inibina B (Ovário; Inibe FSH) Estrogênio -> + -> LH -> Pico -> Ovulação -> Progesterona (Inibe LH)
2562
Explique a teoria das duas células, duas gonadotrofinas.
TECA: Colesterol -> (LH) -> Androgênios (Androstenediona; Testosterona) -> GRANULOSA: (FSH) -> Aromatização -> Estrona e Estradiol
2563
Quais as características da fase folicular do ciclo ovariano? (4)
- ↑Estrogênio - ↑Inibina B - Seleção folículo dominante (tem + receptores FSH) - ↑estrogênio e inibina INIBEM o FSH
2564
Quais as características da fase ovulatória do ciclo ovariano? (3)
Pico Estradiol -> Pico LH (↑Prostaglandinas e enzimas proteolíticas) -> Ovulação
2565
Após quanto tempo do início do ↑LH ocorre a ovulação?
32-36h
2566
Após quanto tempo do pico do LH ocorre a ovulação?
10-12h
2567
Quais as características da fase lútea do ciclo ovariano? (5)
- ↑Progesterona (inibe LH) - ↑Inibina A - Duração +/- fixa 14 dias - Regressão do corpo lúteo -> ↓E, P e Inibina A -> ↑FSH - Novo recrutamento c/ ↑FSH
2568
Quais são as fases do ciclo uterino? (3)
- Proliferativa (Glândulas curtas) - Secretora (Glândulas longas e tortuosas) - Menstrual
2569
No ciclo menstrual normal qual a duração do ciclo?
21-35 dias
2570
No ciclo menstrual normal qual a duração do fluxo?
2-6 dias
2571
No ciclo menstrual normal qual a perda sanuínea?
20-60ml
2572
Quais são os sinais de alarme sugestivos de cefaleia secundária? (8)
- Início após 50-55 anos - Súbita - Progressiva - Doenças sistêmicas - Sinais sistêmicos (febre, rigidez de nuca) - Sinal focal - TCE recente - Papiledema
2573
Qual a conduta diante de sinais de alarme sugestivos de cefaleia secundária?
Exame complementar
2574
Quais as características da cefaleia primária? (2)
Recorrência | Exame físico normal
2575
Quais são os tipos de cefaleia primária? (4)
- Enxaqueca (migrânea) - Cefaleia tensional - Cefaleia em salvas - Hemicrania
2576
Qual a cefaleia primária + comum?
Cefaleia tensional
2577
Qual a 2ª cefaleia primária + comum?
Enxaqueca
2578
Qual sexo é mais acometido por migrânea?
Feminino
2579
Qual as características clínicas da dor da migrânea? (5)
- Pulsátil/ latejante; - Unilateral; - Forte/ incapacitante - 4-72h - Piora com movimento
2580
Quais são os sintomas associados à migrânea?
- Náuseas - Vômitos - Fotofobia - Fonofobia - Aura (sinal neurológico focal - + comum visual)
2581
Qual o tratamento abortivo (crise) da migrânea? (4)
- Leve/mod Analgésicos e AINES - Mod/grave Triptanos - agonistas 5HT1 (suma, rizatriptano...) - Metoclopramida (antiemético de escolha) - Corticoide/ clorpromazina (se falha terapêutica)
2582
Qual o tratamento profilático da migrânea? (4)
- Betabloqueador (escolha): atenolol, propranolol - Antidepressivos tricíclicos: amitriptilina, nortriptilina - Bloqueadores de canal de Ca: flunarizina - Anticonvulsivantes: valproato, topiramato (perda de peso)
2583
Quando indicar tratamento profilático para migrânea?
>3-4 crises/mês
2584
Em qual sexo a cefaleia tensional é mais comum?
Feminino
2585
Quais as características clínicas da dor da cefaleia tensional? (4)
- Opressiva/ em aperto - Bilateral - Leve/moderado - 30min a 7 dias
2586
Quais são os sintomas clínicos associados a cefaleia tensional? (3)
- Hiperestesia e hipertrofia da musculatura pericraniana - Fotofobia - Fonofobia
2587
Qual o tratamento abortivo (crise) da cefaleia tensional? (2)
- Analgésicos | - Aines
2588
Qual o tratamento profilático da cefaleia tensional? (2)
- Amitriptilina | - Nortriptilina
2589
Quando indicar tratamento profilático para cefaleia tensional?
>=15 crises/ mês
2590
Quais são as características epidemiológicas da cefaleia em salvas? (3)
- Rara - Homens - ~Etilismo
2591
Quais são as características clínicas da dor da cefaleia em salvas? (5)
- Facada - Unilateral - Periorbitária - Insuportável - 15-180min
2592
Quais são os sintomas associados à cefaleia em salvas? (7)
- Hiperemia conjuntival - Lacrimejamento - Congestão nasal - Sudorese facial - Miose - Ptose - Edema palpebral obs. : sintomas ipsilaterais
2593
Qual o tratamento abortivo (crise) para a cefaleia em salvas? (2)
- O² (terapia inicial de escolha) | - Triptanos (Suma SC ou intranasal; Zolmitriptano IN)
2594
Qual o tratamento profilático para a cefaleia em salvas? (2)
- Verapamil (fazer ECG) - Prednisona (ciclo 10 dias) - Valproato
2595
Quando iniciar o tratamento profilático para cefaleia em salvas?
A partir da 1ª crise
2596
Quais as características da cefaleia hemicrania? (4)
- Semelhjante a cefaleia em salvas - Mulheres - 2-30min - >5x/dia
2597
Qual o tratamento da cefaleia hemicrania?
Indometacina
2598
O que pensar diante de cefaleia súbita?
- Cefaleia vascular -> hemorragia subaracnoide ou intraparenquimatosa
2599
O que é cefaleia sentinela?
Cefaleia que ocorre dias a semanas antes da ruptura completa do aneurisma. Tem forte intensidade e pode ser acompanhada de náuseas e vômitos. Representa um pequeno sangramento do aneurisma, sem consequências catastróficas.
2600
Em que deve-se pensar diante de cefaleia progressiva associada à HIC? (2)
- Alteração parênquima Sinal focal; NEO; Abscesso - Alteração de liquor Sem sinal focal; hidrocefalia
2601
Em que deve-se pensar diante de cefaleia súbita associada à HIC?
Hemorragia subaracnoidea ou intraparenquimatosa
2602
Qual a clínica da neoplasia intracraniana? (3)
- Sinal focal - HIC (cefaleia crônica progressiva) - Crises epilépticas
2603
Como é feito o diagnóstico de neoplasia intracraiana?
RNM
2604
Qual o tratamento de neoplasia intracraniana? (4)
- Cirurgia - Radio - Quimio - Corticoide (se edema cerebral)
2605
Quais são as neoplasias intracranianas benignas? (3)
Meningioma Neurinoma do acústico Craniofaringioma
2606
Qual a neoplasia intracraniana benigna mais comum?
Meningioma
2607
Quais características encontradas em paciente com neurinoma do acústico?
Acometimento do VIII par - ´surdez unilateral
2608
Quais características encontradas em paciente com craniofaringioma? (4)
- Criança - Supra selar - Calcificação - Hemianopsia bitemporal
2609
Quais são as neoplasias intracranianas malignas? (4)
- Astrocitoma pilocítico juvenil - Meduloblastoma - Glioblastoma multiforme - Metastático
2610
Quais características encontradas em paciente com Astrocitoma pilocítico juvenil? (3)
- Criança - Cerebelo - Não capta contraste
2611
Quais características encontradas em paciente com Meduloblastoma? (3)
- Criança - Cerebelo - Capta contraste
2612
Quais características encontradas em paciente com Glioblastoma multiforme? (2)
- Idoso | - Pior prognóstico
2613
Quais são as neoplasias intracranianas metastáticas? (2)
- Cerebral | - Meníngea
2614
Qual principal sítio primário da metástase cerebral?
Pulmão
2615
Qual principal sítio primário da metástase meníngea?
Mama
2616
Qual a fisiopatologia da arterite de células gigantes?
Vasculite de grande e médio calibre
2617
Qual o sinônimo de arterite de células gigantes?
Arterite temporal
2618
Qual a clínica da arterite temporal? (5)
- Sintomas constitucionais (febre) - Cefaleia (temporal) - Claudicação de mandíbula - Cegueira (alteração visual) - Polimialgia reumática 40% (rigidez e dor articular em cinturas escapular e pélvica)
2619
Qual faixa etária acometida pela arterite temporal?
>50 anos
2620
Como é feito o diagnóstico de arterite temporal?
- Biópsia da artéria temporal | - VHS/PCR (~atividade doença)
2621
Qual o tratamento da arterite temporal?
Corticoide
2622
Qual etiologia da meningite bacteriana aguda em RN? (3)
- Streptococcus grupo B - E. coli - Listeria
2623
Qual etiologia da meningite bacteriana aguda de 1 mês a 20 anos? (3)
- N. meningitidis - S. pneumoniae - H. influenzae
2624
Qual etiologia da meningite bacteriana aguda em >=20 anos? (2)
- S. pneumoniae | - N. meningitidis
2625
Qual a fisiopatologia da meningite bacteriana aguda?
Colonização de VAS -> Invasão SNC -> Inflamação -> Edema -> HIC
2626
Qual a clínica da meningite bacteriana aguda? (9)
- Febre - Rigidez de nuca - Cefaleia - Alteração estado mental - HIC - ↓Na (~SIADH) - Crise convulsiva - Rash - Petéquias (meningo)
2627
Quais manobras semiológicas devem ser feitas em pacientes com suspeita de meningite? (2)
- Brudzinski | - Kernig
2628
Como é feito o diagnóstico de meningite bacteriana aguda?
- Hemocultura (90%) | - Líquor
2629
Quais as indicações de realização de neuroimagem antes da punção liquórica? (4)
- Imunocomprometidos - Papiledema - Alteração do nível de consciência - Déficit neurológico
2630
Quais as alterações encontradas no liquor na meningite bacteriana?
- Aspecto turvo/ purulento - Pressão abertura >18cmh2o - Células > 4/mm³ – ↑PMN - Proteínas > 45mg/dL - Glicose <40mg/dL - Glicose líquor/ sérica <0,4 - Antígenos bacterianos (látex) - Cultura (>80%) - Bacterioscopia pelo Gram (>60%; Diplococo Gram - /rosa -> Meningococo; Diplococo Gram +/roxa -> Pneumococo
2631
Quais características do liquor sugerem infecção bacteriana? (2)
↑↑Polimorfonucleares + Glicose baixa
2632
Líquor com ↑Linfomononucleares + Glicose baixa é sugestivo de que? (2)
- Infecção fúngica (criptococo - HIV+/ CD4↓) | - TBC (meningite crônica)
2633
Líquor com ↑Linfomononucleares + Glicose normal é sugestivo de que? (2)
- Vírus (enterovírus) | - Asséptica (dç inflamatória sistêmica; ex.: Lupus)
2634
Como é feito o tratamento de meningite bacteriana aguda? (3)
- ATB + - CORTICOIDE (dexa 1ª dose 20' antes do ATB) + - Isolamento respiratório nas 1ª 24h do tratamento p/ haemophilus e meningococo
2635
Qual é a antibioticoterapia empírica para RN a <3 meses? (2)
Cefotaxima + | Ampicilina (Listeria)
2636
Qual é a antibioticoterapia empírica para pessoas de 3 meses a 55 anos? (2)
Ceftriaxone +- | Vancomicina (se pneumo resistente a betalactamico)
2637
Qual é a antibioticoterapia empírica para pessoas >55 anos ou com doenças debilitantes? (3)
Ceftriaxone + Ampicilina (Listeria) +- Vancomicina
2638
Para quais agentes da meningite bacteriana aguda deve ser indicado a quimioprofilaxia? (2)
- Meningococo | - Haemophilus
2639
Para quem deve-se indicar quimioprofilaxia para doença meningocóccica? (2)
- Todos os contatos próximos | - Profissionais da saúde (invasão sem EPI)
2640
Qual esquema de quimioprofilaxia para doença meningocóccica? (4)
Rifampicina 600mg/dose 12/12h, 2 dias | Alternativas: Ceftriaxone, cipro, azitromicina
2641
Qual a forma mais grave de doença meningocóccica?
Meningococcemia
2642
Quais são as 3 formas de apresentação da doença meningococcica?
- Meningite - Meningococcemia + meningite - Meningococcemia
2643
Para quem deve-se indicar quimioprofilaxia para meningite por Haemophilus? (3)
- Todos os contatos, desde que haja: criança <4 anos além do caso índice e não vacinado; criança imunodeprimida; creches c/ >=2 casos (em 60 dias)
2644
Qual esquema de quimioprofilaxia para meningite por Haemophilus?
Rifampicina 600mg 1x/dia por 4 dias
2645
Quando a quimioprofilaxia deve ser também feita para o paciente com meningite?
Se não tratar com cefalosporina 3ª (ceftriaxone) haemophilus e meningococo
2646
Qual a etiologia da meningoencefalite herpética?
Herpes simples tipo I - HSV 1
2647
Qual a clínica da meningoencefalite herpética? (3)
- Meningite - Alteração do comportamento*** - Sinal focal (acomete encéfalo)
2648
Como é feito o diagnóstico de meningoencefalite herpética? (2)
- Líquor: padrão viral (↑ Linfomononucleares + Glicose normal) - Imagem: alteração temporal
2649
Qual o tratamento da meningoencefalite herpética?
Aciclovir
2650
Quais são os fatores de risco para incontinência urinária? (3)
Obesidade Idade avançada (baixo estrogênio) Multiparidade
2651
Qual ação do sistema parassimpático na bexiga?
Associado a liberação da urina | Contração do detrusor (M2 e M3)
2652
Qual ação do sistema simpático na bexiga?
``` Retenção de urina Receptores alfa (contrai esfíncter) e beta (relaxa detrusor) ```
2653
Quais os componentes do aparelho de suspensão do trato genital feminino? (3)
Ligamentos: Anterior: pubovesicouterinos Lateral: cardinais ou parametrios Posterior: uterossacrais
2654
Quais os componentes do aparelho de sustentação do trato genital feminino? (3)
- Diafragma pélvico: elevador do ânus (puborretal, pubococcigeo, ileococcigeo) + coccigeo - Diafragma urogenital: transverso profundo do períneo e esfincter uretral externo - Fáscia endopelvica
2655
Quais fatores podem estar associados a incontinência urinária funcional ou transitória? (3)
Diminuição da mobilidade Dor musculoesquelética Dificuldade visual
2656
Como diferenciar se o prolapso genital feminino é grau III ou IV?
Grau III < CVT -2 | Grau IV >= CVT -2
2657
Quais são os grupos de causas possíveis das Síndromes glomerulares? (5)
- Síndrome Nefrítica - Alterações assintomáticas - Síndrome Nefrótica - GNRP - Trombose glomerular
2658
Qual principal achado das Síndromes glomerulares?
Hematúria dismórfica
2659
Quais são os sinônimos de síndrome nefrítica? (2)
- Glomerulite | - Glomerulonefrite difusa aguda (GNDA)
2660
Qual a fisiopatologia da síndrome nefrítica?
Inflamação -> Oligúria -> Congestão
2661
Qual a tríade da síndrome nefrítica?
- Hematúria dismórfica - HAS - Edema
2662
Além da tríade clássica, quais são os possíveis achados laboratoriais da Síndrome Nefrítica? (4)
- Piúria - Cilindros hemáticos e piocitários - Protinúria subnefrótica (150mg a 3,5g/24h) - ↑Ur e Cr (se Oligúria prolongada)
2663
Qual o protótipo da Síndrome nefrítica?
Glomerulonefrite pós-estreptocócica (GNPE)
2664
Qual a causa da glomerulonefrite pós-estreptocócica?
Strepto β-hemolítico do grupo A (S pyogenes) – Cepas nefritogênicas
2665
Qual a fisiopatologia da glomerulonefrite pós-estreptocócica?
Faringoamigdalite (1- 3 semanas) ou Piodermite (2-6 semanas) por Strepto β-hemolítico do grupo A (S pyogenes) – Cepas nefritogênicas -> Imunocomplexos e lesão renal
2666
Qual o quadro clínico da glomerulonefrite pós-estreptocócica? (5)
- Síndrome nefrítica “pura” (Hematúria Dismórfica + HAS + Edema) - Oligúria (até 7 dias) - ↓ C3 (até 8 Semanas) - Micro hematúria (até 1-2 anos) - Proteinúria leve (até 2-5 anos)
2667
Qual a idade de acometimento da glomerulonefrite pós-estreptocócica?
3-15 ANOS
2668
Qual o prognóstico da glomerulonefrite pós-estreptocócica?
Ótimo prognóstico
2669
Por até quanto tempo pode haver oligúria devido a glomerulonefrite pós-estreptocócica?
Até 7 dias
2670
Por até quanto tempo pode haver hipocomplementemia devido a glomerulonefrite pós-estreptocócica?
Até 8 semanas
2671
Por até quanto tempo pode haver hematúria micro devido a glomerulonefrite pós-estreptocócica?
Até 1-2 anos
2672
Por até quanto tempo pode haver proteinúria leve devido a glomerulonefrite pós-estreptocócica?
Até 2-5 anos
2673
Como é feito o diagnóstico de glomerulonefrite pós-estreptococica? (4)
- Faringite ou piodermite recente - Periodo de incubação (1-3 sem p/ faringite e 2-6 sem p/ piodermite) - Confirmação de infecção estreptococica (ASO/ASLO [Ausente em até 50% das piodermites]; Anti-DNAse B [se piodermite]). - Queda transitória de C3 (até 8 semanas)
2674
Quais as indicações de biópsia na glomerulonefrite pós-estreptococica? (5)
- Anúria/ oligúria >1 semana (>72h pela SBP) - Hipocomplementemia >8 semanas - Proteinúria nefrótica - HAS ou macro hematúria >6 semanas - Evidência de doença sistêmica
2675
Quais os achados histopatológicos da glomerulonefrite pós- estreptococica? (2)
- MO: Infiltração de cél inflamatórias - proliferativa difusa - ME: Giba/ corcova Humps (depósitos subepiteliais de complemento - eletrodensos)
2676
Qual o tratamento da glomerulonefrite pós- estreptococica? (6)
- Repouso relativo - Restrição hidrossalina - Diuréticos s/n - Vasodilatadores s/n - Diálise s/n - ATB (penicilina/ macrolídeo -> erradicar cepa nefritogênica)
2677
Qual o protótipo das alterações glomerulares assintomáticas?
Doença de Berger
2678
Qual sinônimo da Doença de Berger?
Nefropatia mesangial por IgA
2679
Qual a idade de acometimento da Doença de Berger?
15-40 anos
2680
Qual a raça mais acometida por doença de Berger?
Asiática
2681
Qual a relação da infecção com a Doença de Berger?
Aparece logo após a infecção - sinfaringítica
2682
Quais são as formas de apresentação da doença de Berger? (3)
- Hematúria Macro intermitente (50%) [ hematuria-nada-hematuria]) - Hematúria micro persistente (40%) - Síndrome nefrítica (10%; diferencial com GNPE)
2683
Como está o complemento da Doença de Berger?
Normal
2684
Como é feito o diagnóstico da doença de Berger? (2)
- ↑IgA: sérica e depósitos na pele | - Biópsia renal
2685
Quando indicar biópsia renal da Doença de Berger? (3)
- HAS - Proteinúria >1g/dia - Insuficiência renal
2686
Qual o tratamento da doença de Berger? (4)
- IECA + Estatina | - Se grave: corticoide +- ciclofosfamida
2687
Qual a doença é conhecida como "Berger sistêmico"?
- Vasculite por Henoch- Schonlein
2688
Qual a clínica da Vasculite por Henoch- Schonlein? (4)
- Rim - Púrpura - Artralgia - Dor abdominal
2689
Qual a definição de Glomerulonefrite rapidamente progressiva?
Lesão glomerular com perda da função renal em dias a meses
2690
Qual o achado típico da Glomerulonefrite rapidamente progressiva?
“Crescentes” (fibrocelulares) em >50% dos glomérulos
2691
Quais as causas de cada tipo da glomerulonefrite rapidamente progressiva? (3)
- Tipo I: Anticorpos antimembrana basal (10%) - Tipo II: Imunocomplexos (45%) - Tipo III: Pauci-imunes (45%)
2692
Qual o padrão de imunofluorescência esperado na glomerulonefrite rapidamente progressiva tipo I?
Padrão linear
2693
Qual o principal exemplo de glomerulonefrite rapidamente progressiva tipo I?
Doença de Goodpasture
2694
Qual a característica clínica da doença de Goodpasture? (2)
"Pulmão-rim" - hemoptise + glomerulonefrite
2695
Como está o complemento da doença de Goodpastutre?
Normal
2696
Qual o tratamento da doença de Goodpasture? (3)
Corticoide +- Ciclofosfamida; Plasmaférese.
2697
Qual o padrão de imunofluorescência esperado na glomerulonefrite rapidamente progressiva tipo II?
Padrão granular
2698
Quais possíveis causas de glomerulonefrite rapidamente progressiva tipo II? (3)
- Lúpus (nefrite lúpica difusa - classe IV) - GNPE - Berger
2699
Qual o padrão de imunofluorescência esperado na glomerulonefrite rapidamente progressiva tipo III?
Pouco visível
2700
Quais possíveis causas de glomerulonefrite rapidamente progressiva tipo III? (1)
Vasculite ANCA +
2701
Qual a definição de Síndrome Nefrótica?
Proteinúria >3,5g/dia (ou 50mg/Kg/dia em crianças)
2702
Além da proteinúria nefrótica, quais são outros possíveis achados da Síndrome Nefrótica? (4)
- Hipoalbuminemia - Edema periorbital e matutino - Lipidúria (cilindros graxos) - Hiperlipidemia
2703
Quais são as possíveis complicações da síndrome nefrótica? (6)
- Infecção por pneumococo (↓IgG, principal) - PBE - Aterogênese acelerada (dislipidemia) - ↓T4 total - ↓Ca++ - Anemia refratária [perda de transferrina]) - Trombose (↓ AT3, Proteína C e S)
2704
Qual a clínica de trombose de veia renal? (4)
Dor lombar + hematúria + ↑Proteinúria + ↑Cr
2705
Em que deve-se pensar diante de varicocele súbita à esquerda?
Trombose de veia renal
2706
Qual a conduta diante de suspeita de trombose de veia renal? (2)
Doppler + | Anticoagulação
2707
Quais são as principais causas de trombose de veia renal? (4)
- Síndrome nefrótica por nefropatia membranosa - GN Mesangiocapilar - Amiloidose - CA renal
2708
Quais as possíveis causas de Síndrome nefrótica? (6)
- Idiopática - DM - HAS - Lúpus - HIV - Amiloidose
2709
Como é feita a investigação de síndrome nefrótica?
Biópsia renal
2710
Quais são as formas primárias de síndrome nefrótica? (5)
- Lesão mínima - Glomeruloesclerose segmentar e focal - Glomerulonefrite proliferativa mesangial - Nefropatia membranosa - Glomerulonefrite mesangiocapilar
2711
A síndrome nefrótica por Lesão mínima é mais comum em qual faixa etária?
1-8 anos
2712
Qual achado histológico da síndrome nefrótica por Lesão mínima?
Fusão e retração dos processos podocitários | Obs.: Perda também da barreira de carga (membrana basal) – perda importante de albumina
2713
Qual a clínica da síndrome nefrótica por Lesão mínima?
Proteinúria – Nada – Proteinúria
2714
Quais doenças/ fatores estão associados à síndrome nefrótica por Lesão mínima? (2)
Hodgkin/ AINESs
2715
Qual o tratamento da síndrome nefrótica por Lesão mínima?
Resposta DRAMÁTICA ao corticoide
2716
Qual complicação possível da síndrome nefrótica por Lesão mínima?
Peritonite por pneumococo
2717
Como está o complemento na síndrome nefrótica por Lesão mínima?
Normal
2718
A síndrome nefrótica por glomeruloesclerose segmentar e focal é mais comum em qual faixa etária? E em qual etnia?
- Adultos | - Negros
2719
Qual achado histológico da síndrome nefrótica por glomeruloesclerose segmentar e focal?
<50% dos glomérulos, em partes
2720
Qual a clínica da síndrome nefrótica por glomeruloesclerose segmentar e focal?
Síndrome nefrótica
2721
Quais doenças/ fatores estão associados à síndrome nefrótica por glomeruloesclerose segmentar e focal?
Muitas - pensar por exclusão
2722
Qual o tratamento da síndrome nefrótica por glomeruloesclerose segmentar e focal?
Corticoide (resposta menor que a lesão mínima)
2723
Como está o complemento na síndrome nefrótica por glomeruloesclerose segmentar e focal?
NORMAL
2724
Qual a característica da Glomerulonefrite Proliferativa Mesangial?
Pode ter hematúria associada.
2725
Qual a síndrome nefrótica mais comum em criança?
Por lesão mínima
2726
Qual a síndrome nefrótica mais comum em adultos?
Glomeruloesclerose focal e segmentar
2727
Qual a segunda síndrome nefrótica mais comum em adultos?
Nefropatia Membranosa
2728
Qual achado histológico da síndrome nefrótica por nefropatia membranosa?
Espessamento de membrana basal
2729
Qual a clínica da síndrome nefrótica por nefropatia membranosa?
Sinal inicial do LES
2730
Quais doenças/ fatores estão associados à síndrome nefrótica por nefropatia membranosa? (5)
- Neoplasias - Hepatite B - IECA - Sais de ouro - D-Penicilamina
2731
Qual o tratamento da síndrome nefrótica por nefropatia membranosa?
Nada ou corticoide
2732
Qual complicação possível da síndrome nefrótica por nefropatia membranosa?
Trombose de veia renal
2733
Como está o complemento na síndrome nefrótica por nefropatia membranosa?
Normal
2734
A síndrome nefrótica por Glomerulonefrite Mesangiocapilar (membranoproliferativa) é mais comum em qual faixa etária?
Criança/ Adulto jovem
2735
Qual achado histológico da síndrome nefrótica por Glomerulonefrite Mesangiocapilar (membranoproliferativa)? (2)
Expansão mesangial | Duplo contorno
2736
Qual a clínica da síndrome nefrótica por Glomerulonefrite Mesangiocapilar (membranoproliferativa)? (3)
- “GNPE” - Proteinúria Nefrótica - ↓Complemento > 8 semanas
2737
Quais doenças/ fatores estão associados à síndrome nefrótica por Glomerulonefrite Mesangiocapilar (membranoproliferativa)? (1)
Hepatite C
2738
Qual o tratamento da síndrome nefrótica por Glomerulonefrite Mesangiocapilar (membranoproliferativa)? (2)
Corticoide | Antiviral
2739
Qual complicação possível da síndrome nefrótica por Glomerulonefrite Mesangiocapilar (membranoproliferativa)?
Trombose da veia renal
2740
Como está o complemento na síndrome nefrótica por Glomerulonefrite Mesangiocapilar (membranoproliferativa)?
Diminuído
2741
Qual a principal causa de nefrite intersticial aguda?
Alergia medicamentosa (sulfa, AINES, β-lactâmicos, rifampicina..)
2742
Qual o mecanismo/ fisiopatologia da nefrite intersticial aguda?
Compressão tubular
2743
Qual a clínica da nefrite intersticial aguda? (4)
- Insuficiência renal oligúrica - Dor lombar - Febre - Rash
2744
Qual o laboratório da nefrite intersticial aguda? (8)
``` ↑Ureia ↑Creatinina Hematúria não-dismórfica Proteinúria subnefrótica Piúria Eosinofilia* ↑IgE* Eosinofilúria* ```
2745
Qual o padrão-ouro para diagnóstico de nefrite intersticial aguda?
Biópsia (em geral não faz)
2746
Qual o tratamento da nefrite intersticial aguda? (2)
- Eliminar causa (suspender medicamento potencialmente envolvido) Corticoide (se refratário)
2747
Quais as principais funções do túbulo contorcido proximal?
Reabsorção tubular (80%), principalmente de glicose e bicarbonato.
2748
Quais as principais funções da alça de Henle?
Reabsorção de vários eletrólitos - concentra medula (impermeável à água)
2749
Quais as principais funções do túbulo contorcido distal?
Reabsorve Na+ ou Ca²+
2750
Quais as principais funções do túbulo coletor cortical?
Ação aldosterona (troca Na+ por H+ ou K+)
2751
Quais as principais funções do túbulo coletor medular?
Ação do ADH (Reabsorve água) – concentra urina
2752
O que é esperado no distúrbio do túbulo contorcido proximal?
- Glicosúria renal (s/ hiperglicemia) | - Acidose tubular renal tipo II
2753
Quais são as características da acidose tubular renal tipo II? (2)
- Causa: bicarbonatúria | - Hipocalemia
2754
Qual o nome da falha generalizada do túbulo contorcido proximal? Qual a principal causa?
- Síndrome de Fanconi | - Mieloma múltiplo
2755
Qual transportador da alça de Henle?
Na:K:2Cl
2756
Quais as marcas do distúrbio tubular da alça de Henle? (2)
- Poliúria (não concentra medula: ADH não age) - Hipocalemia + Alcalose (Não reabsorve Na+ na alça de Henle, então ↑oferta de Na+ no túbulo coletor = ↑ação da aldosterona -> absorve + Na e troca por K+/H+)
2757
Quais as causas do distúrbio tubular da alça de Henle? (2)
- S. Barter | - Furosemida
2758
Quais as marcas do distúrbio tubular do túbulo contorcido distal? (2)
- Hipocalciúria (não reabsorve Na e então reabsorve Ca²+) | - HipoK + Alcalose
2759
Quais as causas do distúrbio tubular do túbulo contorcido distal? (2)
- Gitelman | - Tiazidico
2760
Quais as marcas do distúrbio do túbulo coletor cortical? (2)
- Acidose tubular renal tipo I | - Acidose tubular renal tipo IV
2761
Qual a causa da acidose tubular renal tipo I?
↓ (capacidade) de secreção do H+
2762
Como está o potássio sérico na acidose tubular renal tipo I?
Hipocalemia
2763
Qual a causa da acidose tubular renal tipo IV?
↓Aldosterona – Troca Na+ por H+ ou K+ menos intensa
2764
Como está o potássio sérico na acidose tubular renal tipo IV?
Hipercalemia
2765
Qual a causa de distúrbio do túbulo coletor medular?
Coletor resistente ao ADH (Diabetes insipidus Nefrogênico)
2766
Quais são as manifestações de distúrbio do túbulo coletor medular? (3)
- Poliúria - Hipostenúria (urina diluída) - Polidipsia
2767
Qual a clínica de necrose de papila renal? (3)
- Dor lombar - Hematúria - Febre
2768
Quais os diagnósticos diferenciais de necrose de papila renal? (2)
- Nefrolitíase | - Pielonefrite
2769
Como é feito o diagnóstico de necrose de papila renal?
Urografia excretora (sombras em anel)
2770
Quais as causas de necrose de papila renal?
- Pielonefrite - Hemoglobinopatia S (anemia falciforme) - Obstrução urinária - DM - Analgésicos
2771
Qual o tratamento de necrose de papila renal?
Afastar a causa
2772
Quais são as causas de estenose de artéria renal? (2)
- Aterosclerose | - Displasia fibromuscular
2773
Quais as características da estenose de artéria renal por aterosclerose? (3)
- >70-90% dos casos - ♂ Idosos - Proximal à aorta (no início da artéria renal)
2774
Quais as características da estenose de artéria renal por displasia fibromuscular? (3)
- Menos comum - Mulher jovem - Distal à aorta (no final da artéria renal)
2775
Quais as consequências da estenose de artéria renal? (2)
- Hipertensão renovascular | - Vasoconstricção da arteríola eferente (pela ação da angiotensina II)
2776
Qual a causa de hipertensão renovascular na estenose de artéria renal?
- Hipofluxo -> Liberação de Renina -> Ativação do Sistema RAA - Renina -> Angiotensina I -> ECA -> Angiotensina II -> Aldosterona (córtex adrenal) - Angiotensina II -> Vasoconstrição -> ↑PA - Aldosterona -> Retenção de Na+ -> ↑PA
2777
Quais são os exames iniciais diante de suspeita de estenose de artéria renal? (2)
- Cintilografia renal (renograma; em 2 fases - c/ IECA) | - USG com doppler
2778
Qual a alteração encontrada no USG com doppler se houver estenose de artéria renal?
Assimetria (1 rim menor; ↓ fluxo)
2779
Como é feita a confirmação de estenose de artéria renal?
- Angio TC ou Angio RM
2780
Quando indicar arteriografia na estenose de artéria renal? (2)
- Dúvida | - Intervenção
2781
Qual o padrão-ouro para diagnóstico de estenose de artéria renal?
Arteriografia
2782
Qual o tratamento da estenose de artéria renal por displasia fibromuscular?
Angioplastia (em geral sem stent)
2783
Qual o tratamento da estenose de artéria renal por aterosclerose?
- Se estenose unilateral: IECA ou BRA-II - Se estenose bilateral ou estenose em rim único (Nefropatia isquêmica) Não usar IECA ou BRA-II Revascularização: Angioplastia (em geral com stent) ou Cirurgia (ponte)
2784
Qual a principal causa de ateroembolismo de artéria renal?
Procedimento Vascular (que envolva a passagem do cateter através da aorta – ex.: aortografia)
2785
Qual a clínica do ateroembolismo de artéria renal? (4)
- Rim (Insuficiência renal) - Pele (Livedo reticular) - Extremidades (S. do dedo azul) - Retina (Placas de Hollenhorst)
2786
Qual o achado na microscopia de ateroembolismo de artéria renal?
- Fendas/ fissuras biconvexas
2787
Quais as alterações laboratoriais de ateroembolismo de artéria renal? (3)
Eosinofilia Eosinofilúria ↓Complemento
2788
Qual o tratamento do ateroembolismo de artéria renal?
Suporte
2789
Na síndrome urêmica quais eletrólitos costumam aumentar? (4)
- K+ - PO4 - H+ - MG²+
2790
Na síndrome urêmica quais eletrólitos costumam diminuir? (2)
Ca²+ | Na+
2791
Quais são as manifestações clínicas da síndrome urêmica? (4)
- Manifestações gastrointestinais - Pericartite - Disfunção plaquetária - Encefalopatia
2792
Quais as características quanto a evolução e reversibilidade da lesão renal aguda?
- Evolução rápida | - Reversível
2793
Quais as características quanto a evolução e reversibilidade da doença renal crônica?
- Evolução lenta | - Irreversível
2794
Quais são os critérios diagnósticos de lesão renal aguda? (3)
↑Creatinina ≥0,3 mg/dL (48h) OU ↑Creatinina ≥50% (7 dias) OU ↓Diurese <0,5 ml/Kg/h (6h)
2795
Quais são os tipos de lesão renal aguda?
Pré-renal (55%) Intrínseca (40%) Pós-renal (5%)
2796
Quais as indicações de diálise de urgência? (4)
``` Refratariedade hipervolemia, Refratariedade hipercalemia, Refratariedade acidose; Uremia franca (encefalopatia, pericardite, hemorragia urêmica) ```
2797
Quais são as causas de necrose tubular aguda? (4)
- Isquêmica (choque/ contraste iodado) | - Tóxica (drogas - anfo B e aminoglicosodídeos, Mioglobina [rabdomiolise], contraste iodado)
2798
Qual o tratamento da necrose tubular aguda?
Suporte - recupera em 7-21 dias
2799
Como é feita a prevenção de necrose tubular aguda no caso de contraste? (4)
- Hiposmolar - Hidratação (com sol salina) - Acetilcisteína - HCO³-
2800
Como é feita a prevenção de necrose tubular aguda no caso de rabdomiólise? (2)
- Hidratação | - Manitol
2801
Na lesão renal aguda pré-renal, como estão: - Na urinário - FeNa - Densidade - Osmolaridade - Cilíndros
- Na urinário <20 - FeNa<1% - Densidade >1020 - Osmolaridade >500 - Cilíndros - hialinos
2802
Na necrose tubular aguda, como estão: - Na urinário - FeNa - Densidade - Osmolaridade - Cilíndros
- Na urinário >40 - FeNa >1% - Densidade <1015 - Osmolaridade <350 - Cilíndros epiteliais e granulosos
2803
Quais alterações sugerem IRC e não aguda? (4)
- Anemia - Doença óssea - Cr prévia alterada - USG renal Δ (↓rim <8,5cm; perda relação córtico-medular).
2804
Qual a definição de doença renal crônica?
- ↓Filtração: TFG <60ml/min OU - Lesão renal: albuminúria ≥30mg (por dia ou por grama de creatinina) - Por mais de 3 meses.
2805
Quais é a principal causa de DRC no Brasil? E no mundo?
- Brasil: HAS | - Mundo: DM
2806
Quais as possíveis causa de DRC com rins de tamanho normal ou aumentado? (7)
- Infiltração: Amiloidose, Esclerodermia, Policístico - Hiperfluxo: DM, Falciforme, HIV - Obstrução: Hidronefrose
2807
O Que é usado para classificação da DRC? (2)
- TFG (CKD-EPI + Acurácia) | - Albuminúria
2808
Como é o cálculo da função renal pela fórmula de Cockcroft-Gaut?
(140-idade) x peso/ 72 x Cr (0,85 se ♀)
2809
Como é a classificação da DRC com base na TFG?
``` G1 ≥90 G2 ≥60 G3A ≥45 G3B ≥30 G4 ≥15 G5 <15 ```
2810
Como é a classificação da DRC com base na albuminúria?
A1 <30 A2 30-300 A3 >300
2811
Qual a principal causa de anemia no DRC?
↓Eritropoetina
2812
Qual o alvo do tratamento da anemia no DRC?
Hb 10-12
2813
O que é necessário no tratamento da anemia no DRC? (3)
- Reposição de eritropoetina - Manter ferritina ≥200 - Manter IST ≥20%
2814
Quais são os tipos de doença óssea no DRC? (2)
- Osteíte fibrosa cística | - Doença óssea adinâmica
2815
Qual a fisiopatologia da osteíte fibrosa na DRC?
↓Função renal -> ↑Fosfato (consome Ca²+) e ↓Vitamina D (↓absorção Ca²+) -> ↓Ca²+ -> ↑PTH (Hiperparatireoidismo secundário) -> Reabsorção óssea (↑turn-over)
2816
Quais são as alterações clínicas (exames de imagem) encontradas na osteíte fibrosa no DRC? (3)
Reabsorção subperiosteal das falanges Crânio em sal e pimenta Coluna em Rugger-Jersey
2817
Como é feito o tratamento da osteíte fibrosa na DRC? (4)
- Restringir fósforo da dieta (800-1000) - Quelante de fósforo (Sevelamer, carbonato de Ca - risco de calcifilaxia) - Vit D - Calcimimético (cinacalcete)
2818
Qual achado laboratorial fala a favor da doença óssea adinâmica no DRC?
↓PTH
2819
Qual a conduta diante da doença óssea adinâmica no DRC?
↓Intensidade do tratamento da osteíte fibrosa
2820
Como é feita a imunossupressão no transplantado renal? (3)
Corticoide + | Inibidor de calcineurina (tacrolimus ou ciclosporina) + Antiproliferativo (micofenolato ou azatioprina).
2821
Quais os acesso para realização da hemodiálise? (3)
- Veia jugular D - Veia femoral - Fístula AV
2822
Quais as indicações de diálise peritoneal? (3)
- Criança - Sem acesso - Intolerância à hemodiálise
2823
Qual a faixa normal de sódio sérico?
135-145mEq/L
2824
Qual a fórmula da osmolaridade plasmática?
2Na + gli/18 + ur/6
2825
Qual a fórmula da osmolaridade plasmática efetiva (tonicidade)?
2Na + gli/18
2826
Qual a causa de hiponatremia hiperosmolar?
↑Glicose
2827
Quais as possíveis causas de hiponatremia isosmolar?
↑Lipídeo/ proteína
2828
Como é calculado o GAP osmótico?
Osm medida (osmômetro) – Osm. Plasmática (calculada)
2829
O que sugere um GAP osmótico >10mOsm/L?
Intoxicação exógena
2830
Como é feito o controle do sódio pelo organismo?
Controlado pelo centro da sede e pelo ADH
2831
Quais as causas de hiponatremia hipovolêmica? (3)
Sangramento Perdas digestivas Perda urinária (↑ADH)
2832
Quais as causas de hiponatremia hipervolêmica? (2)
ICC | Cirrose (↑ADH)
2833
Quais as causas de hiponatremia normovolêmica? (2)
SIADH (Secreção inapropriada do ADH) | Hipotireoidismo
2834
Quais são as possíveis causas de SIADH? (4)
"SIADH" - "S"NC (Meningite, AVE, TCE) - "IA"trogênica (psicofármacos) - "D"oença pulmonar (Legionella, Oat-cell) - "H"IV
2835
Qual a fisiopatologia da SIADH?
Hiponatremia + Hipervolemia transitória - > Liberação de peptídeo natriurético atrial (ANP) - > Natriurese (Na urinário>40) + ↑Osm urinária + Uricosúria (↓Ac úrico sérico) - > Normovolemia
2836
Quais as possíveis causas de hiponatremia c/ lesão neurológica?
- SIADH | - Síndrome cerebral perdedora de sal
2837
Qual a fisiopatologia da S. cerebral perdedora de sal?
Liberação de peptídeo natriurético cerebral (BNP) | -> Natriurese -> Estimulo apropriado ao ADH -> Reabsorção de H²O no coletor -> Hiponatremia -> Hipovolemia
2838
Qual a clínica da hiponatremia aguda (<48h)? (3)
Edema cerebral - cefaleia, convulsão, Coma
2839
Qual a clínica da hiponatremia crônica (>48h)?
Assintomático
2840
Qual o tratamento da hiponatremia hipovolêmica?
SF0,9%
2841
Qual o tratamento da hiponatremia Hipervolêmica? (2)
Restrição hídrica | Furosemida
2842
Qual o tratamento da hiponatremia normovolêmica? (3)
Restrição hídrica Furosemida Antagonista ADH (demeclociclina ou vaptanos)
2843
Qual a indicação de reposição de NaCl3% na hiponatremia?
Hiponatremia aguda sintomática (Na<125)
2844
Qual o cuidado com a reposição de NaCl 3% na hiponatremia?
Desmielinização osmótica (mielinólise pontina)
2845
Como calcular o déficit de sódio na hiponatremia?
Déficit de Na+ = 0,6 (0,5 se ♀) X Peso X ΔNa (que você deseja -> máx 10mEq/L)
2846
Como deve ser a reposição de sódio na hiponatremia (até quanto em quanto tempo)?
Elevar em até 3mEq/L em 3h | Elevar em até 12/10mEq/L em 24h
2847
Quantos mEq tem em 1g de NaCl?
17mEq
2848
Qual a regra prática p/ reposição de sódio na hiponatremia?
Multiplica (Déficit de Na+) por 2
2849
Quais as causas de hipernatremia? (2)
- Incapacidade de pedir líquidos (Coma/ RN/ Idoso); | - Diabetes insipidus (Central/ Nefrogênico)
2850
Qual a clínica da hipernatremia? (3)
Desidratação neuronal (Cefaleia, Hemorragia*, Coma)
2851
Qual o tratamento da hipernatremia?
Água potável (VO, SNE) // SG 5% ou NaCl 0,45% (IV)
2852
Em quanto deve-se reduzir o sódio? Em quanto tempo?
Em até 10mEq/L em 24h
2853
Qual a complicação da diminuição rápida do sódio na hiponatremia?
Edema cerebral
2854
Qual valor da normalidade do potássio sérico?
3,5-5,5mEq/L
2855
Como a calemia é controlada?
Fluxo celular | Aldosterona
2856
Quais são as causas de hipocalemia? (9)
- Armazenamento: alcalose; β²Agonista; Cetoacidose (tratamento); Vitamina B12. - Perda: Hiperaldosteronismo; Diuréticos; Vômitos* e diarreia; Anfotericina B.
2857
Qual a clínica da hipocalemia? (3)
- Fraqueza (cãimbra) - Íleo paralítico - Alteração Cardíaca (ECG)
2858
Quais as alterações no ECG na hipocalemia? (3)
- ↓Onda T; - Aparece onda U; - Onda P apiculada
2859
Como é feito o tratamento da hipocalemia?
Reposição KCl: Escolha VO (3-6g/dia) Se intolerância oral ou K+<3mEq/L: NaCl 0,45% (210ml) + KCl 10% (40ml) – Correr em 4h. Se refratários: corrigir hipomagnesemia
2860
O que deve-se evitar no tratamento da hipocalemia?
Soro glicosado
2861
Quais as causas de hipercalemia? (8)
Liberação: Acidose; Rabdomiólise; Lise tumoral; Hemólise maciça. Retenção: Hipoaldosteronismo; Insuficiência renal; IECA, Espironolactona, Heparina.
2862
Qual a clínica da hipercalemia? (2)
``` Fraqueza muscular (cãibra) Alteração Cardíaca (ECG) ```
2863
Quais são as alterações no ECG da hipercalemia? (3)
↑Onda T (“em tenda”); Onda P achatada; | QRS alargado.
2864
Qual a primeira medida no tratamento da hipercalemia?
1ª Medida: se ECG alterado: Estabilizar a membrana: Gluconato de cálcio 10% (1 ampola em 2-5 min)
2865
Qual as medidas no tratamento da hipercalemia reduzem o potássio temporariamente? (3)
Armazenar na célula: - Glicoinsulinoterapia (insulina 10U + Glicose 50g) - β²agonista inalatório; - NaHCO³ (se houver acidose)
2866
Qual as medidas no tratamento da hipercalemia reduzem o potássio definitivamente? (2)
Perda renal ou digestiva: - Furosemida ou - Resina de troca (Sorcal)
2867
Qual a conduta diante de hipercalemia refratária?
Diálise
2868
Qual é o sistema tampão?
H+ + HCO³ > < H²CO³ > < CO² + H²O
2869
``` Quais os parâmetros normais da gasometria arterial: pH pCO² HCO³ be ```
- pH = 7,35 – 7,45 - pCO² = 35 – 45 mmHg - HCO³ act = 22 – 26mEq/L (oscila +; pequenas variações no CO² altera HCO³) - HCO³ std = 22 – 26 mEq/L (+ estável; + confiável) - BE (base excesso) = -3 a +3 mEq/L (se BE já se alterou o distúrbio é crônico)
2870
Qual a variação de pH e HCO³ esperada na acidose metabólica?
↓pH; ↑HCO³
2871
Qual a variação de pH e HCO³ esperada na alcalose metabólica?
↑pH; ↑HCO³
2872
Qual a variação de pH e HCO³ esperada na alcalose respiratória?
↑pH; ↓PCO² (Hiperventilação)
2873
Qual a variação de pH e PCO³ esperada na acidose respiratória?
↓pH; ↑PCO² (Hipoventilação)
2874
Qual a PCO² esperada na acidose metabólica?
PCO² esperada = 1,5xHCO³ + 8 (+-2)
2875
Qual a PCO² esperada na alcalose metabólica?
PCO² esperada = HCO³ + 15 (+-10%)
2876
Quando suspeitar de distúrbio misto? (2)
- pH normal | - Se não houver resposta compensatória adequada
2877
O que é ânion GAP? Qual seu valor normal?
Ânions não medidos | 8-12mEq/L
2878
Como é calculado o ânion GAP?
AG= Na – (Cl + HCO³)
2879
Quais as causas de acidose hiperclorêmica? (2)
- Perda digestiva baixa (diarreia, fístula pancreática, ureterossigmoidostomia) - Acidose tubular renal (Tipo 2 – proximal; Tipo 1 e 4 – distais)
2880
Como é o tratamento de acidose hiperclorêmica?
Tratar c/ reposição de bases: Citrato de potássio VO
2881
Quais as causas de acidose com ânion GAP aumentado? (5)
``` “SALUD” “S”alicilato (AAS) “A”lcool (metanol*, etilenoglicol) “L”actato (choque, doença hepática, trânsito GI lento) “U”remia “D”iabetes (cetoânions) ```
2882
Como é feito o tratamento de acidose com anion GAP aumentado?
- Tratar o distúrbio de base | - HCO³ se intoxicação, uremia c/ pH <7,1-7,2 ou cetoacidose c/ pH<6,9.
2883
Quais as alterações esperadas na intoxicação por metanol? (5)
Acidose + Insuficiência renal + Confusão mental + ↑GAPosmolar + bebida alcoólica (destilados clandestinos)
2884
Qual o metabólito da intoxicação por metanol?
Ácido fórmico
2885
Qual o metabólito da intoxicação por etilenoglicol?
Ácido oxálico
2886
Qual a história da intoxicação por etilenoglicol?
Anticongelantes (radiadores)
2887
Qual a substância responsável pelo casos de intoxicação na cerveja em BH em 2020? Qual era a sua finalidade?
Dietilenoglicol | Sistema de resfriamento da cervejaria
2888
Como é o tratamento da intoxicação por dietilenoglicol (~cerveja Belorizontina)? (3)
- Bicarbonato de sódio - Fomepizol (inibe álcool desidrogenase; não tem no Brasil) ou Etanol VO/IV (Competição) - Diálise (graves/ refretários)
2889
Quais são os mecanismos associados à alcalose metabólica? (3)
- Hipovolemia: leva à reabsorção de Na+ e HCO³- - HipoK+: Estimula Aldosterona (libera H+ e não K+) e faz alcalose - HipoCl-: Poupa carga (-) e não perde HCO³
2890
Qual a alteração urinária esperada na alcalose metabólica?
Acidúria paradoxal
2891
Quais as causas de alcalose metabólica com ↓K e ↓Cl? (3)
Perdas digestivas altas; Diuréticos; Doenças tubulares
2892
Qual o tratamento de alcalose metabólica com ↓K e ↓Cl?
Repor SF 0,9% + KCl
2893
Quais as causas de alcalose metabólica com Normo ou Hipervolemia?
Hiperaldosteronismo 1º ou 2º
2894
Qual o tratamento de alcalose metabólica com Normo ou Hipervolemia?
Adenoma suprarrenal: CIR Hiperplasia: espironolactona Estenose de a. renal: IECA ou revascularização
2895
Como é a distribuição trimodal do trauma?
- Segundos a minutos (50%) - Minutos - 24h (30%) - >24h
2896
Quais são as principais causas do óbitos em segundos-minutos no trauma? (2)
- Apneia (TCE/ TRM) | - Lesão cardíaca ou aorta
2897
Quais são as principais causas do óbitos após 24h no trauma? (3)
- Sepse - TEP - SDMOS
2898
Qual classe da distribuição trimodal de óbitos no trauma é possível intervir melhor?
Causas de óbitos em minutos a 24h (ATLS)
2899
O que deve ser feito no "A" no atendimento ao trauma? (2)
- Estabilizar coluna cervical (colar + Prancha + Coxins) | - Via aérea (garantir)
2900
O que fazer diante de trauma com via aérea pérvia (fonação preservada)?
Oferecer O²
2901
O que fazer diante de via aérea não pérvia no trauma? (2)
- Afastar corpo estranho | - Via aérea artificial
2902
Quais as indicações de via aérea artificial no trauma? (4)
- Apneia - Proteção VA - Incapacidade de manter oxigenação - TCE grave (ECG <=8)
2903
Qual a definição de VA artificial definitiva?
Protege VA (Balonete na traqueia)
2904
Quais são as formas de via aérea definitiva? (4)
- IOT - Intubação nasotraqueal - Cricotireoidostomia CIR - Traqueostomia
2905
Quais são as formas de via aérea temporária? (3)
- Crico por punção - Máscara laríngea - Combitubo
2906
Qual a via aérea artificial + utilizada no trauma?
IOT
2907
Qual objetivo na manobra de Sellick?
↓risco de broncoaspiração
2908
Como deve-se avaliar a posição do tubo na IOT? (4)
Visualização EF Capnografia RX Tórax
2909
Quais as opções de via aérea artificial se não for possível a IOT?
- Máscara laríngea - Combitubo - Crico CIR - Crico punção
2910
Qual a indicação de cricotireoidostomia por punção?
Criança <12 anos ou "sufoco"
2911
Qual o fluxo de oxigênio usado na cricotireoidostomia por punção?
15L/min
2912
Qual a relação inspiração/ expiração usado na cricotireoidostomia por punção?
1:4 segundos
2913
Qual o tempo máximo de utilização da cricotireoidostomia por punção? Porque?
30-45 min | Risco de carbonarcose
2914
Quando indicar traqueostomia no trauma?
Se suspeita de fratura de laringe (Rouquidão, enfisema, palpação de instabilidade) e sem sucesso no IOT
2915
O que deve ser feito no "B" no atendimento ao trauma? (3)
- Oferecer O² - Exame respiratório - Oxímetro de pulso
2916
O que deve ser feito no "C" no atendimento ao trauma? (4)
- Circulação - acesso periférico calibroso; cristaloide 1L ou 20ml/Kg (criança) - Ácido tranexâmico - Monitorar diurese - Controle hemorragia
2917
Qual a principal causa de hipotensão no trauma?
Choque hemorrágico e hipovolêmico
2918
Quais são os principais locais de sangramento no trauma? (4)
- Abdome - Pelve - Tórax - Ossos longos
2919
Qual acesso venoso preferencial no trauma? E se não for possível? (3)
Acesso calibroso periférico | Se não for possível: Veia central; Dissecção de safena; IO (em criança 2ª opção)
2920
Como são diferenciadas as classes de choque no trauma? (4)
- I (PA e FC normais) - II (PA normal; FC 100-120; Talvez tem indicação de hemoderivados) - III (Hipotensão; FC 120-140; Hemoderivados) - IV (Hipotensão; FC >140; Transfusão maciça)
2921
O que é a hipotensão permissiva no trauma?
PA mínima para garantir perfusão
2922
O que é transfusão maciça no trauma? (2)
>10UI/24h ou >4UI/1h = Classe IV
2923
Como deve ser feito o ácido tranexâmico (transamin - antifibrinolítico) no trauma?
Primeira dose nas primeiras 3h (depois disso, não faz mais) e reforço em 8h.
2924
Qual a diurese esperada na monitorização do trauma?
0,5ml/Kg/h (adulto) | 1ml/kg/h (criança)
2925
Quais as contraindicações para sonda uretral no trauma? (4)
Suspeita de lesão de uretra: - Sangue no meato uretral - Retenção urinária - Hematoma perineal - Fratura de pelve
2926
Diante da suspeita de lesão de uretra, qual a conduta?
Uretrocistografia retrógrada
2927
O que deve ser feito no "D" no atendimento ao trauma? (3)
Disfunção neurológica: - Escala de Glasgow - Avaliação de pupilas - Avaliação de extremidades
2928
O que deve ser feito no "E" no atendimento ao trauma? (2)
- Exposição (todo paciente) | - Controle do ambiente (prevenir hipotermia - T ambiente; líquidos aquecidos)
2929
O que é o X-ABCDE no trauma?
No atendimento pré-hospitalar, se tiver lesão exsanguinando -> comprime 1º
2930
No trauma de tórax quais podem ser as lesões? (7)
- PNT Hipertensivo - PNT Aberto - PNT Simples - Tórax instável +- Contusão pulmonar - Hemotórax - Tamponamento cardíaco - Lesão de aorta
2931
Qual a clínica do pneumotórax hipertensivo? (5)
``` Componente ventilatório: - Murmúrio vesicular ↓↓ ou abolido; - Hipertimpanismo. Componente hemodinâmico (choque obstrutivo/ PNT hipertensivo): - Desvio traqueia - Turgência Jugular - ↓PA ```
2932
Como é feito o diagnóstico do pneumotórax hipertensivo?
Clínico
2933
Qual a conduta imediata diante do pneumotórax hipertensivo?
Toracocentese de alívio
2934
Onde é realizada a toracocentese de alívio?
4º-5º EIC anterior a LAM (ATLS 10ª Ed); | 2º EIC LHC (criança)
2935
Qual a conduta definitiva diante do pneumotórax hipertensivo?
Drenagem em selo d’água (toracostomia)
2936
Onde é realizada a toracostomia?
- 5ºEIC anterior a LAM
2937
Se não houver melhora após a drenagem do pneumotórax hipertensivo, qual deve ser a suspeita?
Lesão de grande VA
2938
Diante de suspeita de lesão de grande VA, como é feito o diagnóstico?
Broncoscopia
2939
Diante de suspeita de lesão de grande VA, qual a conduta imediata?
IOT Seletiva ou | 2º Dreno
2940
Diante de suspeita de lesão de grande VA, qual a conduta definitiva?
Toracotomia
2941
Qual a característica do pneumotórax aberto?
Lesão >2/3 do diâmetro da traqueia;
2942
Qual a conduta imediata no pneumotórax aberto?
Curativo em 3 pontas
2943
Qual a contuta definitiva no pneumotórax aberto?
Toracostomia - drenagem em selo d'água
2944
Quando não deve-se drenar um pneumotórax simples?
Quando <1/3
2945
Quando deve-se drenar um pneumotórax simples? (2)
- Se transporte aéreo | - Ventilação mecânica
2946
Qual a definição de tórax instável?
Fratura em ≥2 arcos costais consecutivos em pelo menos 2 pontos em cada arco.
2947
Qual a clínica do tórax instável? (2)
- Dor; | - Respiração paradoxal
2948
Qual a conduta diante de tórax instável? (2)
Suporte: analgesia + O²
2949
Qual a alteração no RX na contusão pulmonar?
Consolidações
2950
Qual a conduta no caso de contusão pulmonar? (5)
Suporte: - Analgesia - +O²; - Oximetria e - Gasometria. - IOT + VM se hipoxemia: Sat O²<90/5 ou PaO² <60mmHg
2951
Qual a causa de hemotórax?
Lesão de vasos intercostais ou parênquima “auto-limitado”
2952
Qual a clínica do hemotórax? (3)
- Murmúrio ↓; - Macicez; - Jugular colabada
2953
Qual a conduta no hemotórax?
Drenagem em selo d'água
2954
O que é hemotórax maciço?
Drenagem imediata > 1500ml ou débito constante >200-300ml em 2-4h
2955
Qual a conduta diante de hemotórax maciço?
Toracotomia
2956
Quais são as indicações de toracotomia de reanimação? (3)
PCR pós-traumática + Trauma de tórax + Sinais de vida (pupilas reagentes, movimentos, ECG c/ atividade elétrica organizada).
2957
Quais são os objetivos da toracotomia de reanimação? (5)
``` Massagem direta; Acessar saco pericárdico; Controle hemorrágico; Clampear aorta distal; Embolia gasosa. ```
2958
O que é o tamponamento cardíaco?
Líquido no espaço pericárdico (100-150ml)
2959
Qual a clínica do tamponamento cardíaco? (5)
Tríade de Beck: - Turgência jugular; - Hipotensão; - Hipofonese de bulhas - Pulso paradoxal: ↓PAS >10mmHg na Inspiração - Sinal de Kussmaul: Agravamento da turgência jugular na inspiração
2960
Como é feito o diagnóstico do tamponamento cardíaco?
Clínica + FAST
2961
Como é feito o tratamento do tamponamento cardíaco?
Toracotomia + reparo da lesão.
2962
Qual a conduta temporária no tamponamento cardíaco?
Pericardiocentese (15-20ml)
2963
Qual local + comum de lesão de Aorta?
Ao nível do ligamento arterioso
2964
Qual a clínica de lesão de aorta?
Pobre; | Pulsos MMSS normal e ↓em MMII.
2965
Quais achados no RX de lesão de aorta? (3)
- Alargamento mediastino (>8cm); - Perda contorno aórtico; - Desvio para direita: TOT, traqueia.
2966
Como é feito o diagnóstico de lesão de aorta?
AngioTC ou Aortografia
2967
Como é feito a abordagem de lesão de aorta? (4)
- Tratar 1º outras lesões; - FC <80bpm - PAM 60-70mmHg; - Toracotomia ou reparo endovascular.
2968
Qual a lesão mais comum no trauma contuso do abdome?
Baço
2969
Qual a lesão mais comuns no trauma penetrante por PAF no abdome?
Delgado
2970
Qual a lesão mais comuns no trauma penetrante por arma branca no abdome?
Fígado
2971
Na presença do sinal do cinto de segurança, deve-se pensar em lesão de que? (2)
Delgado ou mesentério
2972
Quais são os exames utilizados na avaliação do trauma abdominal? (4)
- TC - Lavado peritoneal diagnóstico - FAST - Videolaparoscopia
2973
O que avalia a TC de abdome no trauma? (2)
- Lesões específicas | - Retroperitônio
2974
Para o que a TC de abdome no trauma não é ideal? (2)
- Víscera ocas | - Diafragma
2975
Qual o exame mais sensível para identificar sangue na cavidade abdominal no trauma?
Lavado peritoneal diagnóstico
2976
O que é um lavado peritoneal diagnóstico positivo no trauma? (7)
``` - Aspirado inicial: ≥10ml sangue; Conteúdo TGI. - Pós-lavado: Gram+; Hm >100000/mm³; Leucócitos>500/mm³; Fibras alimentares; Bile ```
2977
O que o FAST identifica?
Líquido livre na cavidade
2978
Quais são os locais avaliados pelo FAST no trauma?
1º: Saco pericárdico; 2º: Espaço hepatorrenal; 3º: Espaço esplenorrenal; 4º: Pelve/ fundo de saco.
2979
O que é acrescentado no e-FAST?
Investigação de hemo/pneumotórax
2980
Qual a condição mínima para realização de TC no trauma?
Estabilidade hemodinâmica
2981
Qual a vantagem da videolaparoscopia no trauma de abdome?
Avaliar lesão na transição toracoabdominal/ diafragma
2982
Qual a condição mínima para realização de videolaparoscopia no trauma de abdome?
Estabilidade hemodinâmica
2983
Quais são as indicações de laparotomia no trauma abdominal? (5)
``` Abdome cirúrgico: Penetrante: - choque - peritonite - evisceração Contuso: - peritonite - retro/pneumoperitônio ```
2984
Qual a conduta no trauma abdominal penetrante não cirúrgico por arma de fogo? (2)
- Laparotomia | - TC prévia se estável e lesão em flaco ou dorso
2985
Qual a conduta no trauma abdominal penetrante não cirúrgico por arma branca?
- Exploração digital da ferida: Negativa: alta Positivo/duvidosa: observar 24h + EF seriado + hemograma completo 8/8h. Sem alteração = reiniciar dieta + alta Abdome cir ou choque = laparotomia Leucocitose ou ↓Hb>3g/dL = Considerar TC/ FAST/ LPD - Se lesão em flanco/dorso: TC c/ triplo contraste
2986
Qual a conduta no trauma abdominal contuso não cirúrgico?
Avaliar a estabilidade hemodinâmica: - Estável: TC para avaliar grau das lesões (FAST antes da TC) - Instável: Não politrauma = Laparotomia; Politrauma = FAST/ LPD -> se Positivo = Laparotomia
2987
Quais as indicações de tratamento conservador no trauma de abdome? (4)
Abdome não é cirúrgico; Estabilidade hemodinâmica; Condições de observação: CTI; Intervenção imediata (cirurgia; angioembolização).
2988
Qual a tríade letal do trauma?
Hipotermia + Coagulopatia + Acidose
2989
Em que consiste a cirurgia para controle de danos? (3)
- Controle da hemorragia e lesões grosseiras + Peritoneostomia. - Reanimação em UTI: Controle da hipotermia, DHE e Distúrbios hemorrágicos (24-72h) - Cirurgia definitiva: Reparo definitivo.
2990
Qual valor normal da pressão intra-abdominal?
5-7mmHg
2991
A partir de qual valor há hipertensão intra-abdominal?
PIA >12mmHg de maneira sustentada
2992
Qual a classificação da hipertensão intra-abdominal? (4)
Grau I (12-15mmHg); II (16-20); III (21-25); IV (>25mmHg)
2993
Qual a definição de síndrome compartimental abdominal?
PIA ≥21mmHg + consequências (IRPa, IRA, Hipotensão, HIC)
2994
Qual o tratamento da síndrome do compartimento abdominal com PIA entre 21-25mmHg? (6)
``` Conservador: - Posição supina - Reposição c/ cautela - Drenagem coleções - Analgesia - Sedação Se refratário: - Descompressão ```
2995
Qual o tratamento da síndrome do compartimento abdominal com PIA ≥25mmHg (IV)? (2)
Medidas conservadoras + Descompressão
2996
Quais os sinais para suspeita de fratura de pelve no trauma? (4)
Instabilidade hemodinâmica + - Discrepância MMII - Rotação lateral MMII - Hematoma região perineal - Uretrorragia
2997
Qual a origem do sangramento na fratura de pelve em livro aberto?
Venoso (plexo venoso)
2998
Qual o tratamento da fratura de pelve em livro aberto? (4)
- Amarrar a pelve ao nível do trocanter maior; - Fixação externa Se não parar de sangrar -> arterial -> - Angioembolização; - Packing (tamponamento) pré-peritoneal
2999
Como é a escala de coma de Glasgow original?
- Abertura ocular: Espontânea (4); Ao estímulo verbal (3); Ao estímulo álgico (2); Ausente (1) - Resposta verbal: Orientado (5); Confuso (4); Palavras inapropriadas (3); Sons incompreensíveis (2); Ausente (1). - Resposta motora: Obedece a comando (6); Localiza dor (5); Retira o membro em flexão à dor (4); Flexão anormal/ decorticação (3); Extensão/ descerebração (2); Ausente (1).
3000
Como é a escala de coma de Glasgow modificada?
Modificada: NT – Não testada // Substitui dor por pressão // Retira a dor -> flexão normal - Abertura ocular: Espontânea (4); Ao estímulo verbal (3); À pressão (2); Ausente (1); Não testada - Resposta verbal: Orientado (5); Confuso (4); Palavras inapropriadas (3); Sons incompreensíveis (2); Ausente (1); NT - Resposta motora: Obedece a comando (6); Localiza a pressão (5); Flexão normal (4); Flexão anormal (3); Extensão (2); Ausente (1); Não testada.
3001
Qual a classificação do TCE de acordo com o Glasgow?
Leve: 13-15 // Moderada: 9-12 // Grave: ≤8
3002
Como é o Glasgow-P (reação pupilar)?
Glasgow-P = ECG – RP (Geralmente para paciente limítrofe); ECG-P: 1-15 Pontos Ambas pupilas reagem = 0 // Uma pupila reage = 1 // Nenhuma reação = 2
3003
Quais são as lesões cerebrais difusas possíveis no TCE? (2)
Concussão | Lesão axional difusa
3004
Quais são as lesões cerebrais focais possíveis no TCE? (2)
Hematomas: - Extra/epidural - Subdural
3005
Quais as características da concussão no TCE? (1)
“Nocaute” | Perda súbita da consciência que melhora (< 6-24h);
3006
Quais as características da lesão axional difusa no TCE? (3)
Perda súbita e duradoura da consciência; ECG baixo + TC inocente;
3007
Qual a conduta diante da concussão cerebral no TCE?
Observação
3008
Qual a conduta diante da lesão axional difusa no TCE?
Suporte
3009
Qual local de sangramento no hematoma subdural?
Espaço subdural
3010
Qual local de sangramento no hematoma epidural?
Espaço epidural
3011
Qual vaso lesado no hematoma subdural?
Veia ponte
3012
Qual vaso lesado no hematoma epidural?
Artéria meningea
3013
Qual tipo de hematoma é mais frequente no TCE?
Subdural
3014
Quais os fatores de risco para o hematoma subdural no TCE?
Atrofia cortical (idoso, alcóolatra)
3015
Quais os fatores de risco para o hematoma epidural no TCE?
Trauma intenso osso temporal
3016
Qual a clínica do hematoma subdural?
Progressiva
3017
Qual a clínica do hematoma epidural?
Intervalo Lúcido (primeira perda da consciência é devido a concussão e depois devido ao hematoma formado)
3018
Como é a imagem do hematoma subdural?
“Lua em crescente”
3019
Como é a imagem do hematoma epidural?
Biconvexa
3020
Quais são os sinônimos de osteoartrose? (2)
- Osteoartrite | - Artrose
3021
O que é a osteoartrose?
Doença degenerativa articular
3022
Qual a fisiopatologia da osteoartrose?
Destruição da cartilagem -> lesão subcondral -> osteófitos
3023
Qual a clínica da osteoartrose? (5)
- Dor crônica que melhora com repouso - Rigidez pós-repouso <30 min - Dor uniarticular no início, progressiva - Sem manifestações sistêmicas - Exames normais (VHS e FR negativo)
3024
Quais são as articulações mais acometidas na osteoartrose? (5)
- Cervical - Lombar - Quadril - Joelho - Interfalangeanas
3025
O que são os nódulos de Heberden?
Nódulos em interfalangeanas distais (~osteoartrose)
3026
O que são os nódulos de Bouchard?
Nódulos em interfalangeanas proximais (~osteoartrose)
3027
Como é feito o diagnóstico de osteoartrose?
Radiografia
3028
Quais são as alterações radiográficas encontradas na osteoartrose? (3)
- Redução do espaço articular - Osteófitos - Esclerose subcondral
3029
Qual o tratamento da osteoartrose? (3)
- Fisioterapia (reforço muscular) - Perder peso - Sintomáticos (AINES)
3030
O que é lombalgia idiopática (mecânica)?
Espasmo doloroso muscular
3031
Qual a clínica da lombalgia idiopática (mecânica)? (4)
- Dor lombar - Raramente irradia - Pode ser súbita/ sempre aguda - Dura em média 3-4 dias
3032
Como é feito o diagnóstico de lombalgia idiopática (mecânica)?
Exclusão - não precisa de exames
3033
Como é feito o tratamento de lombalgia idiopática (mecânica)? (2)
- Repouso | - Sintomáticos
3034
Quais os locais mais comuns de hérnia de disco? (2)
- L4-L5 | - L5-S1
3035
Qual a clínica da hérnia de disco? (3)
- Lombociatalgia - ↓Força, sensibilidade e reflexos - Sinal de Lasègue +
3036
Qual alteração de reflexo é esperada no acometimento de C5?
Biceptal
3037
Qual alteração de reflexo é esperada no acometimento de C6?
Supinador
3038
Qual alteração de reflexo é esperada no acometimento de C7?
Triceptal
3039
Qual alteração de reflexo é esperada no acometimento de L4?
Patelar
3040
Qual alteração de reflexo é esperada no acometimento de L5?
Não tem alteração de reflexo
3041
Qual alteração de reflexo é esperada no acometimento de S1?
Aquileu
3042
Como é feito o diagnóstico de hérnia de disco?
Ressonância magnética
3043
Como é feito o tratamento de hérnia de disco? (4)
- Repouso - Analgésicos/Aines - Corticoide - Cirurgia
3044
Quais são as indicações cirúrgicas na hérnia de disco? (3)
- Refretário ao tratamento clínico - Fraqueza - S. cauda equina (incontinência urinária, anestesia em sela)
3045
Qual a definição de espondilite anquilosante?
Entesite ascendente
3046
Qual a primeira manifestação da espondilite anquilosante?
Sacroileíte
3047
Qual o paciente típico da espondilite anquilosante?
♂ Jovem (média 23 anos)
3048
Qual a clínica da espondilite anquilosante? (6)
- Lombalgia - Rigidez matinal - Melhora com atividade física - Posição do esquiador (coluna rígida) - Uveíte anterior - Sinovite/entesite de outras articulações (ex.: calcâneo)
3049
Qual a manifestação extra-articular + comum na espondilite anquilosante?
Uveite
3050
Como é feito o diagnóstico da espondilite anquilosante? (4)
- Clínica >3 meses + - Sacroileíte - HLA-B27 positivo - FR e anti-CCP negativos
3051
Como é feito o tratamento da espondilite anquilosante? (4)
- Cessação do tabagismo - AINES - Fisioterapia - Anti-TNF alfa (infliximab)
3052
Qual a diferença de lesão óssea lítica e lesão óssea blástica?
Lítica: perda óssea > regeneração | Blástica: Regeneração > perda
3053
Quais as causas mais comuns de lesão óssea lítica? (3)
- Pulmão - Mama - Mieloma
3054
Quais as causas mais comuns de lesão óssea blástica? (4)
- Pulmão - Mama - Tireoide - Próstata
3055
Quais são as características do mieloma múltiplo? (3)
- Tumor de plasmócitos (Linfócito B modificado - secretor de anticorpos) - Produção em excesso de Imunoglobulina (Anticorpos: Gamaglobulina) - Eletroforese de Proteínas (séricas + sensível que na urina [Bence Jones]) Componente M ou Paraproteína -> Gamopatia monoclonal
3056
Qual o paciente típico do mieloma múltiplo? (3)
♂ Idoso Negro
3057
Qual a clínica do mieloma múltiplo? (7)
- Anemia (Invasão da medula e doença crônica) - Lesão óssea lítica (Ativação de osteoclastos) - Hipercalcemia (Pela lesão óssea lítica) - Insuficiência Renal (Cadeia leve Bence-Jones; Ácido úrico em excesso; Nefrocalcinose; Amiloidose AL primária – Macroglossia, ICC, Síndrome Nefrótica) - VHS aumentado (“rouleaux” empilhamento de hemácias) - Compressão medular (nível sensitivo – “dali p/ baixo não sente mais”) - Predisposição a infecções
3058
No mieloma múltiplo como está a FA? Porque?
Normal | Avalia osteoblastos
3059
No mieloma múltiplo como está a cintilografia óssea? Porque?
Normal | Avalia osteoblastos
3060
Como é feito o diagnóstico de mieloma múltiplo? (2)
- ≥10% de Plasmócitos na MO ou Plasmocitoma (TU de plasmócito no tecido) - + Pelo menos 1 “CARO”
3061
O que é mieloma indolente?
>10% de plasmócito e Componente M, mas sem “CARO” (Sem clínica)
3062
O que é mieloma não secretor?
>10% de plasmócitos e “CARO” (Com manifestações clínicas), sem componente M/ Paraproteina
3063
Como é feito o estadiamento do mieloma múltiplo?
Β2-microglobulina
3064
Qual o principal fator prognóstico do mieloma múltiplo?
Β2-microglobulina
3065
Como é feito o tratamento do mieloma múltiplo? (2)
- Quimioterapia (lenalinomida, bortezomib e dexametasona) | - Transplante autólogo de MO: <76 anos c/ boa resposta à QT.
3066
Qual característica associada ao cálculo de oxalato de cálcio?
Hipercalciúria idiopática
3067
Quais características do cálculo coraliforme? (3)
- Estruvita - Fosfato amoníaco magnesiano - ITU por produtores de urease (pH>6)
3068
Quais características do cálculo de ácido úrico?
Hiperuricosúria (pH<5)
3069
Qual tipo mais comum de cálculo renal?
Oxalato de cálcio 70-80%
3070
Qual segundo tipo mais comum de cálculo renal?
Estruvita 10-20%
3071
Qual a prevalência de cálculo de renal de ácido urico?
2-10%
3072
Qual a clínica da nefrolitíase? (3)
- Maioria assintomática - Hematúria - Cólica nefrética (dor em flanco com ou sem irradiação)
3073
Qual a manifestação clínica mais comum da nefrolitíase?
Hematúria
3074
Como é feito o diagnóstico de nefrolitíase?
TC de abdome sem contraste
3075
Como é feito o tratamento agudo da nefrolitíase? (3)
- Analgésico (AINES) - Alfabloqueador (tansulosina) - Evitar desidratação
3076
Quais são as indicações de intervenção urológica na nefrolitíase? (4)
- >10mm - Sintomas refratários/ recorrentes - Obstrução com IR - Coraliforme
3077
Quais são os critérios p/ uso da LECO na nefrolitíase? (4)
- Proximal (rim; ureter proximal); - <2cm - Densidade <1000UH; - <10cm da pele
3078
Quais são os critérios p/ uso da nefrolitotomia percutânea na nefrolitíase? (6)
- Proximal - >2cm - Densidade >1000UH; - >10cm pele; - Polo renal inferior; - Coraliforme
3079
Quais são os critérios p/ uso da ureteroscopia na nefrolitíase? (1)
Ureter médio e distal
3080
O que é nefrolitíase complicada?
Associação com pielonefrite ou IR Obstrutiva
3081
Qual conduta diante de nefrolitíase complicada?
Desobstrução imediata: Nefrostomia percutânea ou cateter duplo J ureteral
3082
Qual o tratamento crônico indicado p/ todos os portadores de nefrolitíase?
Estimular ingesta hídrica
3083
Qual o tratamento crônico indicado p/ cálculo renal de oxalato de cálcio? (3)
- Restrição de sódio e proteína; - Tiazídico se refratário - Não restringir cálcio da dieta (aumenta absorção intestinal de oxalato)
3084
Qual o tratamento crônico indicado p/ cálculo renal de estruvita? (2)
- Tratar infecção; | - Ácido aceto-hidroxâmico (inibidor da urease)
3085
Qual o tratamento crônico indicado p/ cálculo renal de ácido úrico? (3)
- Dieta com restrição de purinas; - Citrato de potássio (alcalinizar urina); - Alopurinol.
3086
Qual a alteração esperada nas anemias hiperproliferativas?
Reticulocitose
3087
Quais as possíveis causas de anemia hiperproliferativa? (2)
- Anemia hemolítica | - Sangramento agudo
3088
Qual a alteração não é esperada nas anemias hipoproliferativas?
Reticulocitose
3089
Quais as possíveis causas de anemia hipoproliferativa? (3)
- Anemias carenciais (ferrropriva, B12, folato) - Anemia de doença crônica - IRC
3090
Quais as possíveis causas de anemia microcítica? (4)
- Anemia sideroblástica (hereditária) - Anemia ferropriva - Anemia doença crônica - Talassemias
3091
Quais as possíveis causas de anemia macrocítica? (3)
- Megaloblástica - Etilismo crônico - Sideroblástica (forma adquirida)
3092
A que está relacionada a hemácia em alvo?
À diminuição da hemoglobina
3093
Qual o quadro clínico da anemia ferropriva? (9)
``` Síndrome anêmica: - Palidez - Astenia - Cefaleia - Angina Carência nutricional: - Glossite - Queilite angular Carência de ferro: - Perversão do apetite (PICA/ Pagofagia) - Coiloníquia - Disfagia (Plummer Vinson) ```
3094
Qual o laboratório da anemia ferropriva? (10)
- Anemia normo/normo -> Micro/hipo - ↑RDW (N: 10-14%) - Trombocitose - ↓Ferritina - ↑Transferrina - ↑TIBC - ↑Receptor solúvel da transferrina - ↓Fe sérico - ↓Sat de transferrina - ↑Protoporfirina
3095
Quais as principais causa de anemia ferropriva na criança? (2)
- Desmame precoce | - Ancilostomíase
3096
Quais as principais causa de anemia ferropriva no adulto? (2)
- Hipermenorreia | - Sangramento gastrointestinal crônico
3097
Qual conduta diante de anemia ferropriva em >50 anos? (2)
- Colono + EDA
3098
Qual o tratamento da anemia ferropriva?
180mg Fe elementar/dia por 6-12 meses ou ferritina >50ng/ml (adulto)/ >30ng/ml (criança)
3099
Como avaliar a resposta ao tratamento da anemia ferropriva?
Contagem de reticulócitos (aumento em 48h)
3100
Quais os tios de doenças crônicas podem causar anemia? (3)
- Infecciosas - Inflamatórias - Neoplásicas
3101
Qual a fisiopatologia da anemia de doença crônica?
↑Hepcidina -> Aprisionamento do Ferro* e ↓Absorção intestinal do Fe
3102
Qual o laboratório da anemia de doença crônica? (7)
- Anemia Normo/normo - ↓Fe sérico - ↓IST - ↑Ferritina - ↓Transferrina - ↓TIBC - ↓Receptor solúvel da transferrina
3103
Qual o tratamento da anemia de doença crônica? (2)
- Tratar doença de base | - Eritropoetina (casos selecionados)
3104
Qual a fisiopatologia da anemia sideroblástica?
Falha na síntese do HEME (álcool, chumbo, hereditária...)
3105
Qual o laboratório da anemia sideroblástica? (4)
- Microcítica e hipocrômica/ Macrocitica (adquirida) - Fe sérico alto - Ferritina alta - Transferrina normal
3106
Como é feito o diagnóstico da anemia sideroblástica? (2)
- Aspirado MO >15% de Sideroblastos em anel | - Sangue periférico: Corpúsculos de Pappernheimer
3107
Como é feito o tratamento da anemia sideroblástica? (3)
- Tratar causa de base - Vitamina B6 - Desferoxamina
3108
Qual a fisiopatologia da talassemia?
Defeito na quantidade de globina
3109
Qual a fisiopatologia da betatalassemia?
``` Β0: sem produção; β+: ↓produção Hemácia pequena e com sobra de cadeia α (tóxica) Eritropoiese ineficaz (hemólise na MO) Hemólise (baço e fígado) ```
3110
Qual laboratório da betatalassemia? (3)
- Anemia micro/hipo - RDW normal - Acúmulo de ferro
3111
Como é feito o diagnóstico de betatalassemia?
- Eletroforese de Hb: ↓HbA, ↑HbA2 e ↑HbF
3112
Quais são as formas clínicas da betatalassemia? (3)
- Betatalassemia major - Betatalassemia intermédia - Betatalassemia Minor
3113
Quais as características da betatalassemia major? (5)
- β0β0; β0β+ - Anemia hemolítica grave depois de 6 meses de idade - Hepatoesplenomegalia - Baixa estatura - Expansão da MO (Deformidades)
3114
Qual o tratamento da betatalassemia major? (4)
- Ácido fólico - Quelante de Fe - Esplenectomia - Transplante MO
3115
Quais as características da betatalassemia intermedia? (2)
- β+β+ | - Clínica mais branda;
3116
Qual o tratamento da betatalassemia intermedia? (2)
- Ácido fólico | - Quelante de Ferro
3117
Quais as características da betatalassemia minor? (2)
- β+β; β0β | - Somente anemia micro/hipo
3118
Qual o tratamento da betatalassemia minor?
Acompanhamento
3119
Quais as características da alfatalassemia? (4)
- Deleção de um ou mais genes α (normal são 4) - Hemácia pequena e com sobra de cadeias β e γ (Tóxicas) - Clínica, laboratório e tratamento semelhantes à betatalassemia - Sintomas só com + de 3 deleções (já ao nascimento)
3120
Quais são as formas clínicas da alfatalassemia? (4)
- Carreador assintomático - Alfatalassemia minor - Alfatalassemia intermédia - Hidropsia fetal
3121
Qual a característica do carreador assintomático da alfatalassemia?
Deleção de apenas 1 cadeia alfa
3122
Quais as características da Alfatalassemia minor? (3)
- Microcitose e hipocromia - Deleção de 2 cadeias α - Eletroforese de Hb normal
3123
Quais as características da Alfatalassemia intermedia? (4)
- Deleção de 3 cadeias α - Doença da Hb H - Anemia hemolítica moderada/grave - Eletroforese Hb 5-40% HbH
3124
Quais as características da hidropsia fetal na Alfatalassemia? (3)
- Deleção de 4 cadeias α - Incompatível com a vida - Eletroforese 80% de Hb Bart
3125
Para que é usado o corante azul da Prussia?
Avaliar o estoque de ferro na MO
3126
Quais as causas de anemiamegaloblástica? (2)
- Deficiência de ácido fólico | - Deficiência de vit B12
3127
Quais as causas de deficiência de folato? (4)
``` Má nutrição: - Alcoólatra - Criança ↑Necessidade: - Gestante - Hemólise crônica ```
3128
Quais as causas de deficiência de B12? (6)
- Anemia Perniciosa - Vegetarianismo - Gastrectomia - Pancreatite crônica - Doença ileal - Diphyllobothrium latum.
3129
Qual quadro clínico comum à deficiência de Vit B12 e ácido fólico? (4)
- Síndrome anêmica - Queilite - Glossite - Diarreia
3130
Qual quadro clínico da deficiência de Vit B12 que o diferencia do quadro da deficiência de ácido fólico?
Síndromes neurológicas (neuropatia; mielopatia; demência)
3131
Qual a fisiopatologia da síndrome neurológica associada À deficiência de Vit B12?
Ácido metilmalônico (toxicidade neuronal)-> B12-> Succinil-CoA (formação bainha mielina).
3132
Qual o laboratório da anemia megaloblástica? (10)
- Anemia macrocítica (>110) - Neutrófilos hipersegmentados - ↑RDW - Normocrômia - ↓Plaquetas - ↓Leucócitos - ↑LDH - ↑ Bilirrubina indireta - ↑ Homocisteína - ↑ Ácido Metilmalônico (apenas VIT B12)
3133
Qual o tratamento da anemia megaloblástica? (2)
- Deficiência de Vitamina B12: Repor B12 IM | - Deficiência de Ácido Fólico: Repor folato VO
3134
Quais as possíveis causas de anemias hiperproliferativas? (2)
- Hemólise | - Sangramento Agudo
3135
Qual a característica das anemias hiperproliferativas?
Reticulócitos >2%
3136
Qual a clínica da hemólise? (4)
- Anemia - Icterícia - Litíase biliar - Esplenomegalia
3137
Qual laboratório da hemólise? (4)
↑Reticulócitos (VCM N ou ↑) ↑Bilirrubina indireta ↑LDH ↓Haptoglobina (transporta globina)
3138
Quais são os tipos de crises anêmicas? (4)
- Sequestro esplênico - Aplásica - Megaloblástica - Hiper-hemolítica
3139
Quais as características da crise anêmica de sequestro esplênico? (3)
Falcêmicos <2 anos ↑Baço Anemia grave
3140
Quais as características da crise anêmica megaloblástica? (2)
- ↑turnover | - Déficit de folato.
3141
Quais as características da crise anêmica aplásica? (2)
- Parvovírus B19; | - Δ Precursores eritroides
3142
Quais são as causas congênitas de anemia hemolítica? (4)
Membrana (esferocitose); Enzima (Deficiência de G6PD); Hemoglobina (Falciforme; Talassemia)
3143
Em que se deve pensar diante de anemia hemolítica com coombs direto +?
Anemia hemolítica autoimune
3144
Quais são as causas adquiridas de anemia hemolítica? (3)
Hiperesplenismo Trauma SHU
3145
Qual a fisiopatologia da esferocitose hereditária?
↓Espectrina/ Anquirina -> | Alteração na membrana
3146
Qual a clínica da esferocitose hereditária? (4)
- Hemólise - Esferócitos - Hipercromia*** - Coombs (-)
3147
Como é feito o diagnóstico de esferocitose hereditária?
Teste da fragilidade osmótica
3148
Qual o tratamento da esferocitose hereditária?
Esplenectomia
3149
O que também deve ser avaliado no portador de esferocitose hereditária que será submetido à esplenectomia?
Avaliar litíase biliar e colecistectomia associada.
3150
Qual a doença hematológica crônica que melhor responde à esplenectomia?
Esferocitose hereditária
3151
Qual a fisiopatologia das doenças falciformes?
Troca ácido glutâmico por valina (cromossomo 11) -> Hemoglobina S (Hb S)
3152
Qual a definição de anemia falciforme?
Eletroforese com HbS >85-90%
3153
Quais os fatores causam polimerização/ afoiçamento da hemoglobina na anemia falciforme? (4)
- ↓O² - Desidratação - ↓pH - ↑Temperatura
3154
Qual o quadro clínico agudo da anemia falciforme?
Crises vaso-oclusivas
3155
Quais são as crises oclusivas da anemia falciforme? (4)
- Síndrome mão-pé - Crises álgicas - Síndrome torácica aguda - Alteração SNC - AVE
3156
Quais as características da síndrome mão-pé na anemia falciforme? (2)
- Dactilite | - 6 meses – 3 anos (HbF protege no início)
3157
Quias as características das crises álgicas na anemia falciforme?
- Ossos longos, vértebras, arcos costais - Abdominal - Hepática - Priapismo*(principal causa não urológica é falciforme)
3158
Quias as características da Síndrome torácica aguda na anemia falciforme? (7)
- Infecção - TEP - Embolia gordurosa - Febre - Dor torácica - Tosse - Infiltrado
3159
Quias as características da alteração SNC na anemia falciforme? (3)
- AVEi (<15 anos) - AVEh (adultos) - Doppler transcraniano anual
3160
Qual o quadro clínico crônico da anemia falciforme? (5)
Disfunção de órgãos: - Baço - Rim - Retinopatia - Osteonecrose - Ulceras cutâneas
3161
Quais as características das alterações esplênicas crônicas na anemia falciforme? (3)
- Autoesplenectomia até 5 anos (Risco de sepse pneumocócica) - Corpúsculos de Howell-Jolly (núcleo não removido) – não é patognomônico (em esplenectomizados) - Se o baço continua palpável: pensar em outra doença falciforme (S-talassemia?)
3162
Quais as alterações renais na anemia falciforme? (2)
- GESF | - Hematúria (necrose de papila renal) – Pode ser única alteração no traço falciforme
3163
Qual o tratamento agudo da anemia falciforme? (6)
- Hidratação (não hiperhidratar) - O² (apenas se hipoxemia) - Analgesia (dor intensa - não poupar opioide) - Febre = ATB (Cefa 3ª) - Internação (alguns) - Transfusão sanguinea (alguns)
3164
Quais as indicações de internação da anemia falciforme com febre? (4)
``` - <3 anos ↑Risco: - Hb <5 - Choque - Sepse ```
3165
Quais as indicações de transfusão sanguínea na anemia falciforme? (5)
- Crise anêmica refratária - Crise algica refratária - Síndrome torácica aguda (Exsanguineotransfusão parcial) - Priapismo (Exsanguineotransfusão parcial) - AVE (Exsanguineotransfusão parcial)
3166
O que é considerado priapismo grave na anemia falciforme? Qual a conduta?
- >3-4 horas | - Avaliar drenagem de corpo cavernoso
3167
Qual a terapia crônica da anemia falciforme? (5)
- Penicilina V oral 3 meses a 5 anos - Vacina (pneumo, meningo, hemofilo, influenza, hep B) - Folato 1-2mg/dia - Transfusão crônica (alguns) - Transplante de MO (alguns)
3168
Quais as indicações de transfusão crônica na anemia falciforme? (2)
- Doppler transcraniano – velocidade fluxo ACM > 200cm/s (> risco de AVE) - AVE prévio – manter HbS <30 (1ºs 2 anos – risco maior) a 50% (após 2 1ºs anos)
3169
Qual a indicação de transplante de MO na anemia falciforme?
Paciente jovem c/ doença grave
3170
Quais características laboratoriais da anemia hemolítica autoimune? (2)
Coombs (+) | Esferócitos
3171
Quais as alterações comuns aos subtipos de anemia hemolitica autoimune? (2)
- Coombs + | - Esferócitos
3172
Quais são os subtipos de anemia hemolitica autoimune? (2)
- Anticorpos quentes (IgG) – 75% (Extravascular – Baço) | - Anticorpos frios (Ig”M”) (Intravascular – Crioaglutininas)
3173
Qual a característica da hemólise da anemia autoimune com anticorpos quentes?
- Hemólise extravascular (baço)
3174
Qual o tratamento da anemia hemolítica autoimune com anticorpos quentes? (3)
- Corticoide; - Esplenectomia; - Rituximabe (anti-CD20; Refratário; s/ indicação e cirurgia)
3175
Qual a característica da hemólise da anemia hemolítica autoimune com anticorpos frios?
- Hemólise intravascular
3176
Quais as causas da anemia hemolítica autoimune com anticorpos quentes? (6)
- Idiopática (maioria) | - Secundária (HIV, Lúpus, Linfoma, LLC, drogas [penicilina, sulfa, metildopa])
3177
Quais as causas da anemia hemolítica autoimune com anticorpos frios? (3)
“M”ycoplasma “M”ieloma “M”acroglobulinemia mista de Waldestron
3178
Qual o tratamento da anemia hemolítica autoimune com anticorpos frios? (2)
- Evitar exposição ao frio; | - Rituximabe.
3179
Qual a fisiopatologia da deficiência de G6PD?
↓NADPH -> Lesão por estresse oxidativo (Droga; Infecção).
3180
Como está o coombs na deficiência de G6PD?
Negativo
3181
Qual a clínica da deficiência de G6PD?
Hemoglobinúria (aparece em casos de hemólise intravascular)
3182
Quais as alterações celulares encontradas na deficiência de G6PD?
Corpúsculos de Heinz/ Células mordidas (bite cells)
3183
Qual o tratamento da deficiência de G6PD? (2)
- Suporte | - Evitar medicamentos (ácido nalidíxico; “S”ulfa; “P”rimaquina; “D”apsona – “gSeisPD”).
3184
Quais são os medicamentos associados à deficiência de G6PD?
- Acido nalidíxico - “S”ulfa - “P”rimaquina - “D”apsona
3185
Qual a definição de pancitopenia?
Plaquetas <150000, Hb <12 e Leucócitos <4500
3186
Qual a clínica da pancitopenia? (4)
- Sangramento - Cansaço - Palidez - Infecção
3187
Qual o tratamento de suporte da anemia na pancitopenia?
Transfusão de hemácias
3188
Qual a indicação de transfusão de hemácias na anemia?
Instáveis com Hb <10
3189
Qual a elevação esperada na Hb e Ht após transfusão de 1 concentrado de Hemácias?
↑1Hb e 3%Ht
3190
Qual o tratamento de suporte da plaquetopenia na pancitopenia?
Transfusão de plaquetas
3191
Quais as indicações de transfusão de plaquetas na plaquetopenia? (2)
- Plaquetas <10000 | - <50000 c/ sangramento
3192
Em quais casos de plaquetopenia não deve-se fazer transfusão de plaquetas? (2)
- PTT não fazer transfusão; | - PTI evitar transfusão.
3193
Qual o tratamento de suporte da leucopenia com neutrófilos <500 e febre ≥38,5º? (5)
- Colher culturas - RX Tórax - Betalactâmico (ação antipseudomonas) - Cefepime - Vancomicina se evidência de MRSA (mucosite, cateter, celulite, instabilidade) - Antifúngico se ainda 4-7 dias com febre (anfoB, caspofungina ou voriconazol)
3194
Quando pode-se tratar leucopenia com neutrófilos <500 e febre ≥38,5º com ATB VO? (6) Qual o esquema indicado?
- Assintomático/sintomas leves - Estável - TU sólido - <60A - Não internados - S/ DPOC Amoxi + clavul + cipro
3195
Qual a primeira conduta para definir a causa da pancitopenia?
Aspirado de MO (avalia celularidade)
3196
Quais são as causas de MO vazia? (2)
- Aplasia | - Fibrose (no início é cheia)
3197
Quais as características da fibrose de MO? (2)
- Pancitopenia | - Megalias (espleno, hepato, linfonodo...)
3198
Quais os achados no sangue periférico na fibrose de MO? (2)
- Hemácias em lágrima (dacriócitos) | - Leucoeritroblastose (formas jovens no sangue periférico)
3199
Como é chamada a fibrose de MO quando primária?
Metaplasia Mieloide Agnogênica
3200
Como é chamada a fibrose de MO quando secundária?
Mieloftise
3201
Como é feito o diagnóstico de fibrose de MO?
Biópsia de medula (hipocelular + fibrose)
3202
Qual o tratamento da fibrose de MO?
Suporte
3203
Qual a fisiopatologia da aplasia de MO?
Lesão de células tronco
3204
Quais as características da aplasia de MO?
Pancitopenia + NADA
3205
Como é feito o diagnóstico de aplasia de MO?
Biópsia de medula (hipocelular + gordura)
3206
Como é feito o tratamento da aplasia de MO?
Transplante de MO; Imunossupressão.
3207
Qual a diferença entre leucemia aguda e mielodisplasia?
Leucemia aguda >20% Blastos | Mielodisplasia <20% de Blastos
3208
Quais são as características da mielodisplasia? (3)
- Idoso - Citopenia - Células anormais (sideroblastos em anel, plaquetas gigantes, eliptócitos, acantócitos...)
3209
Como é feito o diagnóstico de mielodisplasia? (3)
- Citopenias + - Células anormais + - <20%blastos na MO (“exclusão” – pode tudo; DD com várias)
3210
Qual o tratamento da mielodisplasia? (3)
- Suporte; - QT; - Tx MO.
3211
Como é a diferenciação das células tronco em linfócitos?
Cél tronco -> Linfoide -> Pré-T e Pré-B -> Linfócitos T e B
3212
Como é a diferenciação das células tronco em granulócitos?
Cél tronco -> Mieloide -> Mieloblasto -> Granulócitos
3213
Como é a diferenciação das células tronco em monócito/macrófago?
Cél tronco -> Mieloide -> Monoblasto -> Monócito/ Macrófago
3214
Como é a diferenciação das células tronco em hemácias?
Cél tronco -> Mieloide -> Eritroblásto -> Hemácias
3215
Como é a diferenciação das células tronco em plaquetas?
Cél tronco -> Mieloide -> Megacarioblasto -> Plaquetas
3216
Qual a fisiopatologia das leucemias agudas?
Bloqueio de maturação das células da medula óssea (blastos) Proliferação do clone leucêmico (excesso de blastos) -> Infiltração da medula (pancitopenia) -> “Leucemização” (blastos na circulação – leucocitose por blastos) -> Infiltração tecidual.
3217
Qual a epidemiologia da leucemia mieloide aguda?
+♂ Idosos;
3218
Qual a clínica da leucemia mieloide aguda? (4)
- Além da pancitopenia: - Cloromas - CIVD (M3) - Hiperplasia gengival (M4 e M5)
3219
Como é feito o diagnóstico da leucemia mieloide aguda? (5)
- ≥20% blastos na MO - Morfologia: Batonetes de Auer (=LMA) - Citoquímica: Mieloperoxidase ou Sudan Black B - Imunofenotipagem: CD 34,33,13,14 - Citogenética: t (8;21 – M2); t (15;17 – M3); Inv (16 – M4) (Mesmo sem blastos ≥20% dá diagnóstico)
3220
Quais são os subtipos de leucemia mieloide aguda e suas principais características? (8)
LMA Indiferenciada (M0): Rara; Prognóstico ruim LMA com diferenciação mínima (M1): Rara; Prognóstico ruim Leucemia mieloblástica Aguda (M2): + comum; melhor prognóstico Leucemia Promielocítica Aguda (M3): Melhor prognóstico Leucemia Mielomonocitica Aguda (M4): Prognóstico regular; Hiperplasia gengival Leucemia Monocítica Aguda (M5): Prognóstico regular; Hiperplasia gengival Eritroleucemia aguda (M6): Rara Leucemia megacariocítica aguda (M7): Rara
3221
Qual o tratamento da leucemia mieloide aguda? (3)
- Quimioterapia - Transplante - M3: ATRA – Ácido transretinoico
3222
Qual o CA + comum da infância?
Leucemia linfocítica aguda
3223
Qual a clínica da leucemia linfocítica aguda? (5)
- Pancitopenia - Infiltração do SNC - Infiltração do Testículo - Dor óssea - Adenomegalia
3224
Como é feito o diagnostico da leucemia linfocítica aguda?
- ≥20% blastos na MO - Morfologia: PAS + - Imunofenotipagem: CD 10 (calla),19,20,22 (Linfócito B) // CD 2,3,5,7 (Linfócito T) - Citogenética: hiperploidia, t (9,22); t(8,14)
3225
Qual o padrão da imunofenotipagem associado à leucemia linfocítica aguda por linfócito B? (4)
CD 10 (calla),19,20,22
3226
Qual o padrão da imunofenotipagem associado à leucemia linfocítica aguda por linfócito T? (4)
CD 2,3,5,7
3227
Quais são os subtipos de leucemia linfocítica aguda? (4)
- Variante infantil (L1): Prognóstico muito bom - Variante adulto (L2): Péssimo prognóstico - Burkitt-like (L3) - Leucemia linfocítica aguda célula T
3228
Qual o tratamento da leucemia linfocítica aguda?
Quimioterapia
3229
Quais são as síndromes mieloproliferativas? (3)
- Hemácias: Policetemia vera - Plaquetas: Trombocitemia essencial - Granulócitos: Leucemia Mieloide crônica
3230
Qual a síndrome linfoproliferativa?
Linfócitos: Leucemia Linfoide crônica
3231
Qual o laboratório da leucemia mieloide crônica?
Leucocitose Granulocítica c/ desvio p/ esquerda (“infecção mortal”)
3232
Qual a clínica da leucemia mieloide crônica? (5)
- Anemia - Esplenomegalia - Síndrome de Leucostase - Sem infecção - Evolui para LMA (crise blástica)
3233
Como é feito o diagnóstico da leucemia mieloide crônica? (2)
Clínica + Cromossomo Philadelphia
3234
Qual o tratamento da leucemia mieloide crônica? (2)
- Mesilato de Imatinibe (Inibidor da tirosina-quinase – Gleevec) - Se não responder = transplante de MO
3235
Qual o tipo de leucemia mais comum?
Leucemia linfoide crônica
3236
Qual a clínica da leucemia linfoide crônica?
- Idoso - Adenomegalia - Esplenomegalia - Infecções de repetição (hipogamaglobulinemia) - Associação com PTI e Anemia hemolítica auto-imune (AHAI)
3237
Qual a fisiopatologia da leucemia linfoide crônica?
Linfócito B que não vira plasmócito
3238
Como é feito o diagnóstico da leucemia linfoide crônica?
≥5000 de linfócitos B CD5, CD19, CD20 e CD23 (Não é necessária biópsia de MO)
3239
Qual o tratamento da leucemia linfoide crônica? (2)
- Paliativo com QT | - Corticoide se PTI ou AHAI
3240
Qual a classificação de Boyd? (4)
Esplenomegalia: - I até gradil costal; - II até antes cicatriz umbilical; - III cicatriz umbilical; - IV Ultrapassa cicatriz umbilical.
3241
O que é a síndrome de Richter?
LLC transforma-se em Linfoma não Hodgkin agressivo
3242
O que é a policitemia vera?
Produção exagerada de hemácias
3243
Qual a clínica da policitemia vera? (8)
- Prurido; - Esplenomegalia; - “Pancitose” - Síndrome de hiperviscosidade; - Úlcera péptica - Pletora Facial; - Eritromelalgia (mãos e pés vermelhos, dor em queimação); - Trombose
3244
Como é feito o diagnóstico da policetemia vera? (3)
- Hb >16,5 ou Ht >49% em ♂ ou Hb >16 ou Ht > 48 em ♀ - Eritropoetina baixa - Mutação JAK2
3245
Qual o tratamento da policetemia vera?
- Flebotomima; - AAS; - Hidroxiureia.
3246
O que é trombocitemia essencial?
Produção exagerada de plaquetas
3247
Qual a clínica da trombocitemia essencial? (4)
- Plaquetocitose + esplenomegalia - Trombose (500000 a 1000000) - Sangramento (>1000000 de plaquetas -> ~Doença de Von WB adquirida) - Eritromelalgia
3248
Qual a clínica da trombocitemia essencial? (5)
- Plaquetocitose - Esplenomegalia - Trombose (500000 a 1000000) - Sangramento (>1000000 de plaquetas -> ~Doença de Von WB adquirida) - Eritromelalgia
3249
Como é feito o diagnóstico da trombocitemia essencial? (3)
- ≥450000 plaquetas - Biópsia de MO (proliferação do ramo megacariocítico) - Mutação JAK2, CALR ou MPL
3250
Qual o tratamento da trombocitemia essencial? (2)
- Hidroxiureia (opção anagrelida) | - AAS em dose baixa
3251
Qual a definição de amenorreia primária? (2)
- 14 Anos sem menstruação e sem desenvolvimento sexual secundário OU - 16 ANOS sem desenvolvimento sexual secundário
3252
Qual a definição de amenorreia secundária?
Sem menstruar por 6 meses ou 3 ciclos
3253
Qual o primeiro passo na investigação de amenorreia secundária?
Excluir gestação -> βHCG
3254
Após exclusão de gravidez na amenorreia secundária, qual o segundo passo?
Dosar TSH e Prolactina
3255
Quais são as causas de hiperprolactinemia? (7)
- Prolactinoma - Medicamentosa (metoclopramida, neurolépticos, tricíclicos, ranitidina, ACO) - Gestação - Lactação - Estimulação mamária - Lesão torácica - Insuficiência renal
3256
Após exclusão de gestação e de distúrbio da tireoide ou hiperprolactinemia, qual o terceiro passo na investigação da amenorreia secundária?
Teste da progesterona
3257
Como é feito o teste da progesterona na investigação da amenorreia secundária?
Medroxiprogesterona 10mg 5-10 dias
3258
O que o teste da progesterona avalia na investigação de amenorreia secundária? (2)
Avalia níveis de estrogênio e trato de saída
3259
O que quer dizer sangramento após teste da progesterona na investigação de amenorreia secundária?
Anovulação (Ex.: SOP)
3260
Em que pensar diante da ausência de sangramento vaginal após o teste da progesterona na investigação de amenorreia secundária? (3)
- ↓Estrogênio - Lesão de endométrio? - Obstrução ao fluxo?
3261
Após ausência de sangramento vaginal com o teste da progesterona, qual o quarto passo na investigação de amenorreia secundária?
Teste do estrogênio + progesterona
3262
O que o teste do estrogênio + progesterona avalia na investigação de amenorreia secundária? (2)
Avalia endométrio e trato de saída
3263
Como é feito o teste do estrogênio + progesterona na investigação da amenorreia secundária?
Estrogênio + progesterona por 21 dias
3264
O que pensar diante de sangramento vaginal após teste do estrogênio + progesterona na investigação de amenorreia secundária? (2)
Causa ovariana ou central
3265
O que pensar na ausência de sangramento vaginal após teste do estrogênio + progesterona na investigação de amenorreia secundária? (2)
Causas uterovaginais: - Síndrome Asherman - Hiperplasia adrenal congênita
3266
O que é a síndrome de Asherman?
Sinéquias uterinas ~ lesão endometrial prévia
3267
Qual a principal causa de hiperplasia adrenal congênita?
↓21-hidroxilase
3268
Qual alteração na genitália a hiperplasia adrenal congênita pode causar?
Causa genitália ambígua na mulher (pseudo-hermafroditismo feminino)
3269
O que ocorre com a 17OH progesterona e o androgênio na hiperplasia adrenal congênita?
Aumentam
3270
Qual o quinto passo na investigação de amenorreia secundária, após sangramento com o teste do estrogênio + progesterona?
Dosagem de FSH
3271
O que avalia a dosagem de FSH na investigação da amenorreia secundária?
Causa ovariana ou central
3272
Qual valor de FSH é considerado elevado na investigação da amenorreia secundária?
>20
3273
Em que se deve pensar diante de uma dosagem de FSH elevada na investigação de amenorreia secundária?
Causas ovarianas - compartimento II: - Insuficiência ovariana prematura - Síndrome de Savage
3274
Quais são as características da insuficiência ovariana prematura?
Esgotamento folicular <40 anos - FSH >40 em mulher <40 anos
3275
Qual a fisiopatologia da Síndrome de Savage?
Resistência às gonadotrofinas
3276
Como é feito o diagnóstico da Síndrome de Savage?
Biópsia
3277
Qual o tratamento da insuficiência ovariana prematura? E da síndrome de Savage?
Terapia hormonal ambas
3278
Em que se deve pensar diante de uma dosagem de FSH normal ou baixa na investigação de amenorreia secundária?
Causa hipófise ou hipotálamo
3279
Qual valor de FSH é considerado baixo na investigação da amenorreia secundária?
<5
3280
Qual o sexto passo na investigação da amenorreia secundária, após a dosagem de FSH baixa ou normal?
Teste do GnRH
3281
Em que deve-se pensar diante do ↑LH e/ou ↑FSH no teste do GnRH na investigação de amenorreia secundária? (5)
Causas Hipotalâmicas(Compartimento IV): - Tumores: Craniofaringiomas - S. de Kallman - Estresse - Anorexia - Exercícios
3282
Qual a tríade da Síndrome de Kallman?
Amenorreia 1ª + Anosmia + Infantilismo Sexual
3283
Em que deve-se pensar diante do não ↑FSH/LH no teste do GnRH na investigação de amenorreia secundária? (2)
Causas Hipofisária (Compartimento III): - Tumores: Prolactinoma - Síndrome de Sheehan (Necrose hipofisária pós-parto)
3284
Como é feita a investigação de amenorreia primária se caracteres sexuais 2º ausentes?
Dosagem LH/ FSH - ↑ -> Cariótipo -> Disgenesia gonadal (Ex. Turner) - ↓ -> Teste GnRH -> Hipófise/ Hipotálamo
3285
Como é feita a investigação de amenorreia primária se caracteres sexuais 2º presentes?
Avaliação uterovaginal
3286
Em que pensar se amenorreia primária e caracteres sexuais 2º presentes? (2)
- Roktansky | - Moris
3287
Qual a disgenesia gonadal + comum?
Síndrome de Turner
3288
Qual o cariótipo da síndrome de Turner?
45 XO
3289
Quais as características da síndorme de Turner? (3)
- Pescoço alado - Toráx em escudo - ↓estatura
3290
Qual a fisiopatologia da Síndrome de Roktansky?
Agenesia Mulleriana
3291
Qual o cariótipo da Síndrome de Roktansky?
46 XX
3292
Qual a clínica da Síndrome de Roktasnky? (6)
- Amenorreia 1ª - Caracter sexual 2º ok! - Sem útero - Vagina curta - Pelo normal - Tem ovário
3293
Qual a fisiopatologia da Síndrome de Morris?
Defeito de receptor androgênico
3294
Qual o cariótipo da Síndrome de Morris?
46 XY
3295
Qual a clínica da Síndrome de Morris? (6)
- Amenorreia 1ª - Mama pequena - Sem útero - Vagina curta - Sem pelos - Tem testículos
3296
Qual a maior causa de hiperandrogenismo na mulher?
Anovulação crônica hiperandrogênica
3297
Qual a fisiopatologia da anovulação crônica hiperandrogênica?
Resistência insulínica -> ↓SHBG (proteína transportadora hormônios sexuais) -> ↑Estrogênio/Androgênio (frações livres) -> Hiperandrogenismo/ Anovulação
3298
Qual a clínica da anovulação crônica hiperandrogênica? (6)
``` - Resistência insulínica (acantose nigricans) Hiperandrogenismo: - Acne - Alopécia - Hirsutismo (Ferriman ≥8) Anovulação: - Irregularidade menstrual - Infertilidade ```
3299
Qual o laboratório da anovulação crônica hiperandrogênica?
SHBG↓ e FSH ↓ ou normal e o restante ↑
3300
Como é feito diagnóstico de anovulação crônica hiperandrogênica?
Critérios de Rotterdam (2 de 3): - Ovários Policísticos à USG - Oligo ou anovulação - Hiperandrogenismo
3301
Qual o tratamento geral da anovulação crônica hiperandrogênica?
``` Atividade física Dieta Perda de peso ACO Metformina (p/ controle insulina/glicemia) Clomifeno (indução ovulação - gestação) ```
3302
Qual o efeito do anticoncepcional na anovulação crônica hiperandrogênica?
Estrogênio oral aumenta SHBG e progesterona inibe LH (estimula androgênio)
3303
Quais são as possíveis consequências da anovulação crônica hiperandrogênica? (6)
- Obesidade - Infertilidade - Abortamento - Diabetes - Doença cardiovascular - CA endométrio.
3304
Qual a definição de infertilidade?
Ausência de gravidez após 1 ano
3305
Quando está indicada a investigação do casal infértil?
Idade mulher <35 anos = aguardar até 1 ano; >35 anos = imediato ou após 6 meses
3306
O que faz parte da avaliação básica do casal infértil? (4)
- Hormônios (FSH, progesterona, TSH, prolactina) - USG-TV - Histerossalpingografia - Espermograma
3307
O que faz parte da avaliação avançada do casal infértil? (2)
Videolaparoscopia | Videohisteroscopia
3308
Como é feita a avalição da infertilidade masculina?
Espermograma
3309
Qual a conduta na avaliação da infertilidade se espermograma normal?
Não repetir; Investigar mulher
3310
Qual a conduta na avaliação da infertilidade se espermograma alterado?
Repetir após 3 meses
3311
Como é feita a avaliação do fator ovariano na investigação de infertilidade feminina? (5)
- Biópsia endométrio (já foi PO – em desuso) - Dosagem de progesterona (na fase lútea – 21 a 24º dia do ciclo) - Dosagem de FSH (avalia reserva ovariana – boa se 3º dia <10) - Opção: hormônio antimulleriano (qualquer fase do ciclo) - USG TV Seriada: Documenta ovulação (Programar coito ou intervenções)/ Cotagem folículos: Prognóstico na reprodução assistida
3312
Como é feita a avaliação do fator tubuloperitoneal na investigação de infertilidade feminina? (2)
- Exame inicial p/ avaliar trompa: Histerossalpingografia (Trompa pérvia = Prova de Cotte positiva - há extravasamento de contraste) - Videolaparoscopia: Padrão-ouro (Para doença tubária e peritoneal)
3313
Como é feita a avaliação do fator uterino na investigação de infertilidade feminina? (3)
USG TV e Histerossalpingografia; Se alterado = Histeroscopia (PO p/ cavidade endometrial)
3314
Como é feito o tratamento da infertilidade se causa é fator masculino?
Maioria Fertilização in vitro (FIV)
3315
Como é feito o tratamento da infertilidade se causa é fator ovariano?
Indução (clomifeno) ou FIV
3316
Como é feito o tratamento da infertilidade se causa é fator tubuloperitoneal?
Laparoscopia (retirar aderência, endometriose, salpingoplastia) Obs.: Se tem masculino ~ = FIV
3317
Como é feito o tratamento da infertilidade se causa é fator uterino?
Histeroscopia (retirada de pólipos, septos...)
3318
Quais são as indicações de inseminação intrauterina? (3)
- Infertilidade sem causa aparente - Hipospádia - Só masculino leve: >5 milhões SPTZ normais
3319
Quais são as indicações de biópsia de linfonodo? (5)
- >2cm (<1,5x1,5cm) - Supraclavicular ou escalênico - >4-6 semanas - Crescimento progressivo - Aderido a planos profundos
3320
Na presença de linfonodos suspeitos, qual a conduta?
Biópsia excisional
3321
Qual a definição de linfoma?
TU do tecido linfoide (Linfocitos B***; Linfócitos T; Células NK)
3322
Qual o principal local de acometimento do linfoma?
Linfonodos
3323
Qual a clínica dos linfomas? (2)
- Linfonodomegalia não dolorosa (cervical e supraclavicular) | - Sintomas B: Febre >38ºC, Sudorese noturna, ↓Peso >10% em 6 meses
3324
Qual a classificação dos linfomas? (2)
- Linfoma de Hodgkin | - Linfoma não hodgkin
3325
Qual padrão de localização do linfoma de Hodgkin?
Centralizado (mediastino); extranodal raro.
3326
Qual padrão de disseminação de linfoma de Hodgkin?
Contiguidade
3327
Qual a idade de acometimento do linfoma de Hodgkin?
Jovens
3328
Quais as características do linfoma de hodgkin? (5)
- Dor no linfonodo com ingestão de álcool - Prurido - Eosinofilia - Febre irregular - Pel-Ebstein - Melhor prognóstico
3329
Qual padrão de localização do linfoma não Hodgkin?
Periférico (epitroclear), extranodal comum
3330
Qual padrão de disseminação de linfoma de Hodgkin?
Hematogênico
3331
Qual a idade de acometimento do linfoma não Hodgkin?
Idosos
3332
Quais as características do linfoma não hodgkin? (4)
- Sintomas B mais frequentes - Prurido discreto - Febre contínua - Pior prognóstico
3333
Como é feito o estadiamento dos linfomas?
Ann-Arbor modificado | 4 estágios
3334
Como é o estadiamento de Ann-Arbor modificado dos linfomas? (4)
- Estágio 1 - 1 Cadeia ou estrutura linfoide (baço; timo) - Estágio 2 - ≥2 Cadeias no mesmo lado do diafragma - Estágio 3 - Ambos os lados do diafragma: III 1 – Andar superior III 2 – Andar inferior - Estágio 4 - Acometimento extranodal distante (fígado, MO) 1 e 2 = Localizada 3 e 4 = Avançada
3335
Como é o tratamento dos linfomas de acordo com o estadiamento de Ann-Arbor modificado? (3)
- E I e II = QT + RT - E III e IV = Quimioterapia - Recidivas = Transplante MO
3336
Quais os fatores no linfoma estão associados a pior prognóstico? (4)
- Idade >60 anos; - ↑LDH; - +Sintomas B; - Extranodal.
3337
Qual a origem do linfoma de Hodgkin?
Diferenciação aberrante de linfócito B
3338
Quais as alterações histológicas encontradas no linfoma de Hodgkin? (2)
Célula de Reed-Sternberg (célula em olhos de coruja) + Pano de fundo reacional (histiócitos, plasmócitos)
3339
Quais são os subtipos do linfoma de Hodgkin? (5)
- LH Clássico (CD15, CD30): Esclerose nodular (65%), Celularidade Mista (25%), Predomínio “Rico” Linfocítico (5%), Depleção Linfocitária (1%). - LH com Predomínio linfocitário
3340
Quais as características do linfoma de Hodgkin clássico do tipo esclerose nodular? (2)
- + comum | - Mulheres jovens
3341
Quais as características do linfoma de Hodgkin clássico do tipo celularidade mista? (2)
- HIV | - Epstein-Barr (EBV)
3342
Quais as características do linfoma de Hodgkin clássico do tipo predominio rico linfocítico? (1)
Melhor prognóstico
3343
Quais as características do linfoma de Hodgkin clássico do tipo depleção linfocitária? (2)
- Pior prognóstico | - Idosos
3344
Qual a taxa de cura do linfoma de Hodgkin?
60-95%
3345
Qual a origem dos linfomas não hodgkin? (3)
- Linfócitos B - Linfócitos T - Células NK
3346
Quais são os subtipos do linfoma não Hodgkin?
- Indolente: Folicular - Agressivo: Difuso de grandes cél B - Altamente agressivo: Burkitt, Linfoblástico de células pré-T
3347
Quais são as características do linfoma não hodgkin do tipo folicular? (6)
- Indolente - Sobrevida de anos - 2º mais comum - Mulher idosa - Diagnóstico tardio - Tratamento paliativo
3348
Quais são as características do linfoma não hodgkin do tipo difuso de grandes células B? (3)
- + comum - Idoso - Tratamento curativo 40-60%
3349
Quais são as características do linfoma não hodgkin do tipo Burkitt? (5)
- Crianças - Massas – face/abdome - HIV - EBV - Tratamento curativo 50-80%
3350
Quais são as características do linfoma não hodgkin do tipo Linfoblástico de células pré-T? (3)
- Crianças - Mediastino - Tratamento curativo 50-80%
3351
No paciente HIV positivo é maior o risco de linfoma Hodgkin ou não Hodgkin?
Ambos aumentam o risco, mas o maior risco é de linfoma não Hodgkin
3352
Qual vírus da mononucleose infecciosa?
- Vírus Epstein Barr – EBV
3353
Qual a forma de contágio da mononucleose?
Contato com saliva infectada
3354
Qual a idade mais comum de acometimento da mononucleose?
15-24 anos
3355
Qual a clínica da mononucleose? (7)
Síndrome mononucleose-like: - Linfonodomegalia (cervical, occipital) - Febre (baixa, <2 semanas) - Hepatoesplenomegalia (Pode ter ruptura esplênica) - Alteração Hematológica (linfocitose, atipia >10%) - Faringite (exsudação, membrana, pode obstruir VA) - Exantema (com amoxicilina/ ampicilina – não alérgica) - Sinal de Hoagland (edema peripalpebral)
3356
Quais são as possíveis causas de síndrome mononucleose-like? (4)
- Mononucleose - CMV - Toxoplasmose - HIV
3357
Como é feito o diagnóstico da mononucleose? (2)
- Anticorpos heterófilos: Paul-Bunnel ou Monoteste (↓especificidade) - Anticorpos específicos (anti-VCA; Anti-EBNA): Fase inicial, idade <4 anos
3358
Como é feito o tratamento da mononucleose?
- Sintomáticos: evitar AAS (~Síndrome de Reye – encefalopatia + hepatopatia) - Graves (SNC, Coração): Corticoide
3359
Qual o agente etiológico da doença de chagas?
Trypanosoma cruzi
3360
Qual a forma de transmissão da doença de chagas? (4)
- ORAL - Vetorial (extradomiciliar) - Vertical - Sanguínea
3361
Qual a epidemiologia da doença de chagas? (2)
- Região norte; | - ♂Adultos
3362
Quais as características da forma aguda da doença de chagas? (4)
- Chagoma de inoculação/ Sinal de Romanã (palpebral) - Mononucleose - Miopericardite - Encefalite
3363
Como é feito o diagnóstico de doença de chagas na forma aguda? (2)
- Exame direto (sangue periférico) | - IgM anti-T. Cruzi
3364
Como é feito o diagnóstico de doença de chagas na forma crônica?
IgG (2 testes +)
3365
Quais as acometimentos da forma crônica da doença de chagas? (3)
- Indeterminada (60%): Assintomático - Cardíaca (30%, + grave) - Digestiva (10%)
3366
Quais são as alterações cardíacas associadas à doença de chagas crônica? (4)
- IC - Aneurisma apical - Tromboembolismo - Alterações ECG: Bloqueio de ramo direito (BRD) + Bloqueio divisão anterossuperior (BDAS) ou HBAE
3367
Quais são as alterações digestivas associadas à doença de chagas crônica? (4)
- Acalásia - Constipação - Lesões de plexo nervoso - “Megas” esôfago e cólon
3368
Qual o tratamento da doença de chagas aguda?
Benznidazol 60 dias
3369
Quais são as indicações do tratamento específico da doença de chagas? (3)
- Congênita - Aguda - Crônica recente (crianças/ adolescentes <12 anos; adultos <50 anos [MS])
3370
Qual o tratamento da doença de chagas crônica? (2)
- Tratar IC | - Tratar sintomas gastrointestinais
3371
O que é considerado esplenomegalia de monta? (3)
- >8m - Fossa ilíaca esquerda; - Linha média
3372
Quais são as causas de esplenomegalia de monta? (5)
“MEGaLIas” - “M”alária (forma imunorreativa) - “E”squistossomose - “Ga”ucher (depósito lisossômico) - “L”eishmaniose visceral - “Ias” 3 doenças hematológicas (hemólise, LMC, Tricoleucemia
3373
Quais as características da tricoleucemia? (3)
- Pilosas; - Acomete pp monócitos; - Aspirado “seco” pela mielofibrose
3374
Qual a mnemônica para as causas estruturais de sangramento uterino anormal? (4)
“P”ólipo “A”denomiose “L”eiomioma “M”aligna
3375
Qual a mnemônica para as causas não estruturais de sangramento uterino anormal? (5)
``` “C”oagulopatia “O”vulatória “E”ndometriais “I”atrogênica “N”ão classificada ```
3376
Quais as possíveis causas de sangramento uterino anormal no período neonatal? (1)
Privação Estrogênio materno
3377
Quais as possíveis causas de sangramento uterino anormal na infância? (5)
- Corpo estranho - Infecção inespecífica - Trauma - Abuso sexual - Neoplasia
3378
Quais as possíveis causas de sangramento uterino anormal na adolescência? (5)
- Anovulação (disfuncional); - Sangramento na gestação - Infecção (IST) - SOP - Coagulopatia (ex.: PTI; sangramento grave)
3379
Quais as possíveis causas de sangramento uterino anormal na mulher adulta? (4)
- Anovulação - Sangramento na gestação - Neoplasias - Infecção (IST)
3380
Quais as possíveis causas de sangramento uterino anormal na pós-menopausa? (3)
- Atrofia - Terapia hormonal - CA de endométrio
3381
Qual o primeiro exame diante de SUA?
Especular
3382
O que pensar diante de sangramento uterino anormal pós-coito? (3)
Cervicite? CA de colo? Lesão vaginal?
3383
O que pensar diante de sangramento uterino anormal em uso de contraceptivo? (2)
- Escape do contraceptivo? | - TH na pós-menopausa
3384
O que é considerado endométrio suspeito após menopausa?
>4-5mm s/ TH; | >8mm c/ TH
3385
Como é feito o manejo agudo de sangramento uterino anormal? (3)
- Excluir gravidez - Avaliar estabilidade - Tratamento medicamentoso: Estrogênio Equinos Conjugados (EEC): 1,25mg, VO, de 6/6h por 3 semanas + Acetato de medroxiprogesterona 10mg 10 dias. Ou ACO (30-35mcg EE): 1cp 3x/dia 48h (mínimo) ou até parar sangramento e após 1cp/dia 3-6 semanas + Ácido tranexâmico: 2 a 3g/dia VO (casos graves pode fazer EV)
3386
Qual a clínica de pólipo cervical? (1)
Sinusorragia
3387
Qual a clínica de pólipo endometrial?
Maioria assintomáticos
3388
Como é feito o diagnóstico de pólipos cervicais/ endometriais? (2)
USG | Histeroscopia
3389
Como é feito o tratamento de pólipos cervicais/ endometriais?
Polipectomia histeroscópica
3390
Qual a clínica de mioma uterino?
Maioria assintomáticos
3391
Qual a classificação dos miomas uterinos? (3)
- Submucoso (causa de SUA) - Intramural (causa de SUA) - Subseroso
3392
Qual a classificação FIGO p/ miomas uterinos?
(+ Interno) 0 ->1 -> 2 -> 3 -> 4 -> 5 -> 6 -> 7 -> 8 (+ Externo) - Submucoso: 0 (pediculado) ->1 -> 2 - Intramural: 3 -> 4 - Subseroso: 5 -> 6 -> 7 (pedículo)
3393
Como é feito o diagnóstico de mioma uterino?
Nódulo hipoecoico ao USG
3394
Como é feito o tratamento de miomas uterinos assintomáticos?
Não tratar
3395
Como é feito o tratamento de miomas uterinos com sintoma Leve/moderado/ pequeno?
Clínico
3396
Como é feito o tratamento de miomas uterinos com sintoma Intenso e nulípara?
Miomectomia
3397
Como é feito o tratamento de miomas uterinos com sintoma intenso e multípara?
Histerectomia (só submucoso = miomectomia)
3398
Qual medicamento pode ser usado p/ ↓mioma uterino e anemia antes de operar?
Análogo de GnRH
3399
Quando pode ser utilizado a embolização no tratamento de miomas uterinos?
Se múltiplos (mas não irá fazer cirurgia), mas não para pediculados
3400
Quais são as possíveis degenerações dos miomas uterinos? E quais suas características? (3)
- Hialina (+ comum) - Rubra/ Necrose asséptica/ Vermelha: causa dor na gestação - Sarcomatosa: mioma cresce após menopausa
3401
O que é a adenomiose?
Tecido endometrial no miométrio.
3402
Qual a epidemiologia da adenomiose?
+ comum na raça negra.
3403
Qual a clínica da adenomiose? (3)
- SUA* - Dismenorreia 2ª* - ↑útero (útero em bola de canhão).
3404
Qual a propedêutica e as alterações encontradas na adenomiose? (3)
- USG (maioria das vezes normal; Miométrio heterogênio); - RNM (Zona juncional miometrial >12mm) - Biópsia (PO)
3405
Qual o tratamento da adenomiose? (3)
- Definitivo: Histerectomia | - Opções: DIU de progesterona, ablação de endométrio.
3406
O que endometriose?
Endométrio (glândulas e estroma) fora do útero.
3407
Qual a localização mais comum da endometriose?
Ovariana
3408
Como é feito o diagnóstico clínico da endometriose? (6)
- História clínica – dismenorreia 2ª, dispareunia e infertilidade (algumas são assintomáticas) - Exame físico: nódulo ao toque vaginal/ retal, útero fixo, doloroso e massa anexial.
3409
Quais os exames de imagem utilizados p/ diagnóstico de endometriose? (3)
- USG (com preparo intestinal): Endometrioma - Ressonância: Limitação – implante pequeno - Laparoscopia: PO.
3410
Qual a relação entre a extensão das lesões da endometriose e a dor?
Não há
3411
Como é feito o tratamento da dor na endometriose? (4)
Inicialmente cínico: - Anticoncepcional combinado/ Progesterona - Análago GnRH/ Inibidores da aromatase
3412
Como é feito o tratamento do endometrioma?
Cistectomia
3413
Como é feito o tratamento da infertilidade na endometriose?
- Endometriose mínima/ leve: laparoscopia | - Endometriose severa: FIV.
3414
O tratamento clínico é possível para infertilidade na endometriose?
Não
3415
Quais os fatores de risco para endometriose? (7)
- Menacme longa - Primiparidade tardia - Nuliparidade - História familiar - Branca - Malformações uterinas - Excesso de álcool e café (?).
3416
Qual a utilidade do CA 125 na endometriose?
Útil no controle pós-tratamento
3417
Quais são os métodos contraceptivos comportamentais? (3)
Tabelinha Curva térmica Muco cervical
3418
Quais são os contraceptivos de barreira? Cite uma vantagem e uma desvantagem.
Condom e Diafragma Desvantagem: ↑Taxa de falha/Ruim contraceptivo Vantagem: protege contra DST - condom
3419
Qual o mecanismo de ação do DIU de cobre? (3)
Ação irritativa Ação inflamatória Espermicida
3420
Qual a durabilidade do DIU de cobre?
10 anos
3421
Qual o mecanismo de ação do DIU de progesterona? (2)
Atrofia de endométrio | Muco hostil
3422
Qual a durabilidade do DIU de progesterona?
5 anos
3423
O DIU causa anovulação?
Não
3424
Quais são as contraindicações para o uso do DIU? (8)
``` Alterações intrauterinas: - Suspeita de gravidez - Distorção da cavidade - SUA inexplicado - CA colo - CA endométrio - infecção uterina CA de mama atual -> se progesterona. Entre 48 horas e 4 semanas pós-parto. ```
3425
Qual o mecanismo de ação da minipílula? (2)
- Altera muco cervical | - Atrofia endométrio.
3426
Em quais situações o uso da minipílula é ideal? (2)
Amamentando | Peri-menopausa.
3427
Quais são os contraceptivos hormonais de progesterona? (2)
- Injetável trimestral | - Implante Subdérmico
3428
Qual o mecanismo de ação dos contraceptivos hormonais de progesterona? (3)
- Altera muco - Altera endométrio - Anovulação.
3429
O que é LARC (GO)?
Contraceptivo Reversível de longa ação: Implante subdérmico, DIU.
3430
Quais são as contraindicações dos contraceptivos de progesterona? (6)
``` Categoria 3: - Gravidez - TU hepático - HAS grave - AVE, TVP e TEP aguda Categoria 4: - CA de mama atual - <6 semanas após parto amamentando: Minipílula e implante = Categoria 2; Injetável trimestral = Categoria 3 ```
3431
Quais são os contraceptivos hormonais combinados? (4)
- Oral - Anel vaginal - Adesivo - Injeção mensal.
3432
Qual o mecanismo de ação dos contraceptivos hormonais combinados? (4)
- Anovulação* - Alteram muco cervical - Endométrio - Motilidade tubária. Obs: Estrogênio inibe FSH; Progesterona inibe LH.
3433
Quais são as contraindicações dos contraceptivos combinados? (7)
Categoria 4: - Amamentação <6 semanas pós-parto; - CA mama atual; - Fumo (≥15 Cigarros) após 35 anos*; - IAM, TVP, TEP e AVE atual ou prévio; - LES com SAF+; - Doença hepática grave; - Enxaqueca com aura.
3434
Qual o contraceptivo de emergência? E qual dose?
Levonorgestrel 1cp 1,5mg dose única.
3435
Qual o mecanismo de ação do contraceptivo de emergência? (2)
Altera ovulação | Atrofia endométrio.
3436
Quais medicamentos que interferem com anticoncepcionais? (3)
Rifampicina Anticonvulsivantes Antirretrovirais.
3437
Como calcular a contracepção por meio da tabelinha?
Ciclo mais curto – 18 e Ciclo mais longo – 11. | - Ciclo deve ser regular.
3438
Quais são as condições mínimas para realização de contracepção cirúrgica/ definitiva? (4)
- 25 Anos OU ≥2 filhos - Fora do parto, aborto ou até 42º dia; - Consentimento parceiro (se sociedade conjugal); - >60 dias entre vontade e cirurgia.
3439
Quando pode-se fazer laqueadura na cesárea? (2)
- Alto risco | - Cesárea de repetição.
3440
Qual técnica usada para laqueadura tubária?
Técnica de Pomeroy Modificada.
3441
Quais são as indicações de biópsia de linfonodo? (5)
- >2cm (<1,5x1,5cm) - Supraclavicular ou escalênico - >4-6 semanas - Crescimento progressivo - Aderido a planos profundos
3442
Qual tipo de biópsia realizada na investigação de linfonodos?
Excisional
3443
Qual a definição de linfoma? Quais células podem estar envolvidas? (3)
Tumores do tecido linfoide (Linfocitos B***; Linfócitos T; Células NK)
3444
Qual principal local de acometimento de linfomas?
Linfonodos
3445
Qual a clínica dos linfomas? (2)
- Linfonodomegalia não dolorosa (cervical e supraclavicular) | - Sintomas B: Febre >38ºC, Sudorese noturna, ↓Peso >10% em 6 meses
3446
Qual a classificação dos linfomas? (2)
- Hodgkin | - Não-Hodgkin
3447
Qual tipo de linfoma mais comum?
Não-Hodgkin
3448
Quais as características do linfoma de hodgkin? (8)
- Centralizado - Contiguidade: Mediastino, extranodal raro - Dor no linfonodo com ingestão de álcool - Prurido - Eosinofilia - Febre irregular (Pel-Ebstein) – Dias alternados - Jovens - Prognóstico melhor
3449
Quais as características do linfoma não hodgkin? (7)
- Periférico - Hematogênico (Epitroclear, Extranodal comum) - Sintomas B mais frequentes - Prurido discreto - Febre contínua - Idosos - Pior prognóstico
3450
Como é feito o estadiamento dos linfomas? (4)
Ann-Arbor modificado: - Estágio 1 (1 Cadeia ou estrutura linfoide - baço; timo) - E2 (≥2 Cadeias no mesmo lado do diafragma) - E3 (Ambos os lados do diafragma: III 1 – Andar superior III 2 – Andar inferior) - E4 (Acometimento extranodal distante - fígado, MO) Obs.: Se tiver sintomas B - coloca a letra
3451
Como é feito o tratamento dos linfomas? (3)
- E I e II = QT + RT - E III e IV = Quimioterapia - Recidivas = Transplante MO
3452
Quais são os fatores de pior prognóstico dos linfomas? (4)
- Idade >60 anos - ↑LDH - +Sintomas B - Extranodal
3453
Além do linfoma de Hodgkin, quais outras patologias podem apresentar célula de Reed-Sternberg? (3)
Mononucleose infecciosa Carcinomas Sarcomas
3454
Qual o achado histopatológico definidor de Linfoma de Hodgkin?
Diferenciação aberrante de linfócito B – Célula de Reed-Sternberg (célula em olhos de coruja) + Pano de fundo reacional (histiócitos, plasmócitos)
3455
Quais são os subtipos de linfoma de Hodgkin? (5)
``` LH Clássico: - Esclerose nodular (65%) - Celularidade Mista (25%) - Predomínio “Rico” Linfocítico (5%) - Depleção Linfocitária (1%) LH com Predomínio linfocitário ```
3456
Quais as características do LH clássico do subtipo Esclerose nodular? (2)
+ comum | Mulheres jovens
3457
Quais as características do LH clássico do subtipo Celularidade Mista? (2)
HIV | Epstein-Barr (EBV)
3458
Quais as características do LH clássico do subtipo Predomínio “Rico” Linfocítico? (1)
Melhor prognóstico
3459
Quais as características do LH clássico do subtipo Depleção Linfocitária? (2)
Pior prognóstico | Idosos
3460
Quais são os marcadores associados ao linfoma de Hodgkin clássico? (2)
CD15 | CD30
3461
Qual a porcentagem de cura do linfoma de Hodgkin?
60-95%
3462
Qual a origem do linfoma não-hodgkin? (3)
Linfócitos B Linfócitos T Células NK
3463
Qual o paradoxo prognóstico do linfoma não hodgkin?
“Vive muito, cura pouco; Vive pouco, cura muito”.
3464
Quais são os subtipos de linfoma não-hodgkin? (4)
- Indolentes: Folicular - Agressivo: Difuso de grandes células B - Altamente agressivo: Burkitt* Linfoblástico células pré-T
3465
Quais são as características do linfoma não-hodgkin subtipo folicular? (5)
- Indolente - 2º + comum - Idosa - Diagnóstico tardio - Tratamento: Curativo (?); Paliativo
3466
Quais são as características do linfoma não-hodgkin subtipo Difuso de grandes células B? (4)
- Agressivo - + comum - Idoso - Tratamento: Curativo 40-60%
3467
Quais são as características do linfoma não-hodgkin subtipo Burkitt? (4)
- Altamente agressivo - Crianças - Massas – face/abdome - HIV e EBV
3468
No paciente HIV positivo qual tipo de linfoma mais comum?
Não-hodgkin
3469
Quais são as características do linfoma não-hodgkin subtipo Linfoblástico de células pré-T? (3)
- Crianças; - Mediastino - Tratamento: Curativo 50-80%
3470
Qual o agente etiológico da mononucleose infecciosa?
Vírus Epstein Barr – EBV
3471
Qual a forma de contágio da mononucleose infecciosa?
Contato com saliva infectada: “Doença do beijo”
3472
Qual a idade mais comum de acometimento da mononucleose infecciosa?
15-24 anos
3473
Qual a clínica da mononucleose infecciosa? (7)
Síndrome mononucleose-like (outras causas: CMV, toxoplasmose, HIV) - Linfonodomegalia (cervical, occipital) - Febre (baixa, <2 semanas) - Hepatoesplenomegalia (Pode ter ruptura esplênica) - Alteração Hematológica (linfocitose, atipia >10%) - Faringite (exsudação, membrana, pode obstruir VA) - Exantema (com amoxicilina/ ampicilina – não alérgica) - Sinal de Hoagland (edema peripalpebral)
3474
Como é confirmado o diagnóstico de mononucleose infecciosa? (2)
- Anticorpos heterófilos: Paul-Bunnel ou Monoteste | - Anticorpos específicos (anti-VCA; Anti-EBNA)
3475
Qual teste é indicado para fase inicial? E para menores de 4 anos?
Anticorpos específicos (anti-VCA; Anti-EBNA)
3476
Qual o tratamento da mononucleose infecciosa? (2)
- Sintomáticos: evitar AAS (~Síndrome de Reye – encefalopatia + hepatopatia) - Graves (SNC, Coração): Corticoide
3477
Qual o agente etiológico da doença de chagas?
Trypanosoma cruzi
3478
Qual a forma de transmissão da doença de chagas? (4)
ORAL, vetorial (extradomiciliar), vertical, sanguínea
3479
Qual a epidemiologia da doença de chagas? (2)
Região norte; ♂Adultos
3480
Como é feito o diagnóstico da forma aguda da doença de chagas? (2)
- Exame direto (sangue periférico) | - IgM anti-T. Cruzi
3481
Como é feito o diagnóstico da forma crônica da doença de chagas?
IgG (2 testes +)
3482
Quais são as manifestações clínicas da doença de chagas aguda? (4)
- Chagoma de inoculação/ Sinal de Romanã (palpebral) - Mononucleose - Miopericardite - Encefalite
3483
Quais são as manifestações clínicas da doença de Chagas crônica? (4)
- Indeterminada (60%): Assintomático - Cardíaca (30%, + grave): IC/ Aneurisma apical/Tromboembolismo; Bloqueio de ramo direito (BRD) + Bloqueio divisão anterossuperior (BDAS) ou HBAE - Digestiva (10%): Acalásia e constipação; Lesões de plexo nervoso; “Megas” esôfago e cólon
3484
Quais as indicações de tratamento da doença de Chagas? (3)
- Congênita - Aguda - Crônica recente (crianças/ adolescentes <12 anos; adultos <50 anos [MS]):
3485
Qual o tratamento específico para doença de Chagas?
Benznidazol 60 dias.
3486
Como é feito o tratamento da doença de Chagas crônica? (2)
- Tratar IC | - Sintomas gastrointestinais
3487
Quais são as possíveis causas de esplenomegalia? (5)
- Reacional - Neoplasia - Hipertensão porta - Hiperplasia - Infiltração (hemólise, amiloidose)
3488
Qual a conduta diante de esplenomegalia?
Avaliar outros locais - linfonodo ou MO
3489
Qual a definição de esplenomegalia de monta? (3)
>8mc; Fossa ilíaca esquerda; Linha média
3490
Quais são as causas de esplenomegalia de monta? (7)
“MEGaLIas”: - “M”alária (forma imunorreativa) - “E”squistossomose - Ga”ucher (depósito lisossômico) - “L”eishmaniose visceral - “Ias” 3 doenças hematológicas (hemólise, LMC, Tricoleucemia [pilosas; acomete pp monócitos; aspirado “seco” pela mielofibrose])
3491
Qual a definição de poliartrite?
≥4 Articulações
3492
Qual a definição de oligoartrite?
<4 Articulações
3493
Quais são as possiveis causas de poliartrite? (5)
- Artrite Reumatoide (aditiva, pequena articulação) - Síndrome Reumatoide (Parece artrite reumatoide) - Artrite Gonocócica (Fase inicial; lesão cutânea) - Colagenoses (Artrite Lúpica; migratória, pequena articulação) - Febre Reumática (migratória, grande articulação)
3494
Qual a epidemiologia da artrite reumatoide?
Mulher de meia-idade (35-55 anos)
3495
Qual a fisiopatologia da artrite reumatoide? (2)
- Idiopática. - Participação Imunológica (anticorpos): Fator reumatoide (FR): IgM contra IgG “self” (“M”arilia “G”abriela) Anti-pepitídeo citrulinado (anti-CCP): ↑Especificidade (96%)
3496
Qual a clínica da artrite reumatoide? (3)
- Doença sistêmica com marco articular. - Manifestações articulares (artrites) - Manifestações extra-articulares
3497
Quais são as manifestações articulares da artrite reumatoide? (6)
- Sinovite crônica: deformidade articular - Mão, Pé, Punho “e pronto” (Poupa IFD da artrite) - Padrão articular: Pequenas articulações periféricas; Aditivo e simétrico. - Rigidez matinal >1 hora - As deformidades: Nas mãos (Desvio ulnar dos dedos; Pescoço de cisne; Abotoadoura); Nos pés (Joelho – Cisto de Baker - Ruptura simula TVP); No punho (Dorso de camelo - Risco de Síndrome do Túnel do carpo); - Exceção: Pescoço: C1 X C2 (Subluxação atlanto-axial): Dor cervical com risco de compressão medular
3498
Quais são as manifestações extra-articulares da artrite reumatoide? (6)
“PEGUEI NOJO DE VASCAino”: - “P”ericardite (+ comum de todas as extra-articulares) - “NÓ”dulos - s“JO”gren (+ comum ocular) - “DE”rrame Pleural (↓Glicose) - “VAS”culite - Síndrome de “CA”plan (pneumoconiose)
3499
Altos títulos de FR e anti-CCP tem relação com o que na artrite reumatoide? (2)
Com gravidade | Com manifestações extra-articulares
3500
Quias são os critérios diagnósticos de artrite reumatoide? E como é dado o diagnóstico?
- Articulações (desconsiderar IFD): 1 grande = 0; 2-10 grandes = 1; 1-3 pequenas = 2; 4-10 pequenas = 3; >10 (1 pequena) = 5. - Sorologia (FR/ Anti-CCP): Ambas negativas = 0; Baixos títulos = 2; Altos títulos = 3. - Inflamação (VHS/PCR): Ambos normais = 0; Aumentados = 1. - Duração: <6 semanas = 0; ≥6 semanas = 1. Diagnóstico: ≥6 pontos
3501
Qual o tratamento farmacológico da artrite reumatoide? (2)
- Drogas Sintomáticas: AINEs/ Corticoide (dose baixa) - DARMDs: Metotrexate*** (1ª escolha)/ Sulfassalazina/ Cloroquina/ Leflunomida (Cuidado: Anemia megaloblástica); Biológicas: Inibidor de TNF-α: Infliximab, etanercept, adalimumab; Não inibidor de TNF-α: Rituximabe (anti-CD20) - Cuidado: Tuberculose (rastrear antes)
3502
Quais são as principais causas da síndrome reumatoide? (4)
Rubéola HBV HCV Parvovírus B19
3503
Qual o sinônimo de sindrome reumatoide?
Poliartrite viral
3504
Como é feito o diagnóstico de S. reumatoide?
Exclusão: (excluir AR) + Sorologia viral
3505
Qual o tratamento da S. reumatoide?
Sintomático
3506
Qual a patogenia da febre reumática?
Complicação tardia de farigoamigdalite estreptocócica (2-4 semanas) por reação cruzada – processo imune; podendo envolver Articulação, Coração, SNC (gânglios da base), Pele.
3507
Qual a epidemiologia da febre reumática?
Típico com 5-15 anos.
3508
Quais são as alterações articulares que podem ser encontradas na febre reumática?
Poliartrite (2-4 sem): Padrão articular – grandes articulações; Migratória e assimétrica.
3509
Qual sequela articular pode ser causada por febre reumática?
Não há nenhuma sequela articular
3510
Quais são as alterações cardíacas que podem ser encontradas na febre reumática?
Pancardite – Endocardite***/ Miocardite/ Pericardite
3511
Qual a válvula + lesada na febre reumática? E qual característica da lesão aguda? E da crônica?
Mitral Aguda (até 8 sem): Insuficiência mitral Crônica (sequela): Estenose mitral
3512
Como ocorre a condução elétrica cardíaca?
Nodo sinusal (AD - Despolariza 1º) -> nodo AV -> Feixe His e ramos -> Fibras de Purkinje
3513
O que define o ritmo sinusal no ECG?
Onda P + precedendo QRS em DII e morfologia ok
3514
Qual o valor normal do iPR no ECG?
120-200ms
3515
Qual o valor normal do iQT no ECG?
<440ms
3516
Como identificar uma taquicardia sinusal? (2)
Ritmo regular sinusal - P+ em DII e morfologia ok
3517
Como identificar uma taquicardia atrial unifocal? (2)
Ritmo regular; | Onda P em DII de morfologia diferente
3518
Como identificar uma taquicardia atrial multifocal? (2)
Ritmo irregular | Onda P com morfologia diferente
3519
Qual diagnóstico diferencial da taquicardia atrial multifocal?
FA
3520
Em qual condição clínica tem relação com a taquicardia atrial multifocal?
DPOC
3521
Como identificar um Flutter atrial?
FC 150bpm | Onda F em DII, DIII e avF - serrilhado
3522
Qual a definição de taquicardia ventricular?
``` ≥3 Extrassístoles QRS Alargado (>120ms) ```
3523
Qual a definição de taquicardia ventricular sustentada? (2)
- ≥30 segundos | - Instabilidade (↓PA, síncope, dor torácica, congestão pulmonar)
3524
Quais são os tipos de taquicardia ventricular? (4)
- Monomórfica Não sustentada - Monomórfica Sustentada - Polimórfica - Torsades de Pointes
3525
Como identificar uma fibrilação ventricular? (3)
Ritmo irregular Sem onda P QRS alargado
3526
Como identificar uma fibrilação atrial? (3)
Ritmo irregular Sem onda P QRS Estreito
3527
Como identificar uma taquicardia supraventricular?
Ritmo regular QRS Estreito Sem onda P
3528
Quais as perguntas para se fazer o disgnóstico de taquicardia? (5)
``` 1º: Existe taquicardia? 2º: Existe onda P? Se existir: ou é atrial ou é sinusal 3º: Existe onda F de flutter atrial? Se existir: Flutter 4º: QRS estreito ou alargado? Se alargado: ventricular 5º: R-R regular ou irregular? Se irregular: FA Se regular: Taquicardia supraventricular. ```
3529
Quias são as possíveis causas de Fibrilação atrial? (6)
``` Estrutural: - HAS - Estenose mitral...) Reversível - Tireotoxicose - Pós-op - Alcool Isolada ```
3530
Qual a classificação da fibrilação atrial quanto à duração? (4)
Paroxística (<7 dias) Persistente (>7 dias) Longa duração (>1 ano) Permanente
3531
Quais são as consequências da fibrilação atrial? (2)
- ↑FC + ↓Contração atrial (perde B4 “B quatrio”) = ↓DC | - Tromboembólica: Estase atrial
3532
O que é considerado alto risco para tromboembolismo? (2)
- FA Valvar: estenose mitral moderada a grave/ Prótese (Não aplica Escore – já é alto risco) - Escore CHA²DS²VASc***: ≥2 (♂) OU ≥3 (♀)
3533
Quais os componentes do CHA²DS²VASc? (7)
- Congestive (IC) - Hipertensão - Age (≥75a)** - DM - Stroke (AVE, AIT, embolia)** - Age (65-74 anos) - Sexo (feminino)
3534
Quando deve-se considera anticoagulação na FA?
CHA²DS²VASc: 1 ponto ♂ ou 2 ♀
3535
Qual o tratamento da FA no paciente instável?
Cardioversão elétrica (sincronizada, 120-200J)
3536
Como é feito o tratamento da FA no paciente estável? (3)
- Controle FC (Betabloqueador, ACC cardiosseletivo ou digital [apenas se IC]) - Controle do ritmo (opcional) - Terapia anticoagulante
3537
Quais as indicações de controle do ritmo na FA? (3)
Idade <65 anos 1º episódio Sintomática
3538
Como pode ser feita a reversão do ritmo na FA? (3)
Choque Amiodarona Propafenona
3539
Como pode ser feita a profilaxia da FA? (4)
- Amiodarona (IC, toxicidade?) - Propanolol - Sotalol - Refratários: Ablação por RF
3540
Como é feita a terapia anticoagulante na FA? (2)
- Pré-reversão (3-4 semanas): >48h de FA ou tempo indeterminado ou ↑risco * Pode omitir anticoagulação de ECO TE negativo - Pós-reversão: por 4 semanas; crônica se ↑risco
3541
Quais os anticoagulantes indicados na terapia da FA? (2)
- Preferência: dabigadran, rivaroxaban, apixaban, edoxaban | - Warfarin (RNI 2-3): Doença valvar, Cl Cr<15ml/min (também pode usar apixaban)
3542
Como é feito o tratamento do Flutter Atrial? (3)
- Controle da FC: inibidor do nodo AV - Controle do ritmo: Cardioversão 50-100J (preferencial) ou ibutilida (indisponível) *Profilaxia: ablação por RF (preferencial) ou drogas - Terapia anticoagulante crônica (escore ≥2) Obs.: rastreio de trombo = FA
3543
Quais são os mecanismos fisiopatológicos da taquicardia supraventricular? (2)
- Reentrada nodal (70%) | - Reentrada na via acessória
3544
Cite as características da taquicardia supraventricular por reentrada nodal? (2)
- Mulher jovem; | - Circuito de reentrada no Nodo AV;
3545
Em que faixa etária é mais comum taquicardia supraventricular por reentrada na via acessória?
Infância
3546
Como saber que existe uma via acessória? (2)
- ECG de base: PR curto + onda delta (S. de pré-excitação ventricular) - Onda P’ depois do QRS (RP’ >70ms)
3547
Quais as características da S. de Wolff Parkinson White? (2)
Via acessória + taquiarritmia
3548
Qual a conduta na taquicardia supraventricular se instável?
Incomum, Cardioversão (50-100J)
3549
Qual a conduta na taquicardia supraventricular se estável? (2)
- Manobra vagal (valsalva; compressão do seio carotídeo) | - Adenosina (bolus): 6-12mg
3550
Quais sintomas podem ser desencadeados pela adenosina? (2)
- Rubor facial; | - Sensação de morte iminente
3551
Como pode ser feita a profilaxia de taquicardia supraventricular?
Ablação por radiofrequência (cura)
3552
Qual a conduta na taquicardia ventricular não sustentada? (2)
- Sem cardiopatia: Conservador (β-bloqueador?) | - Cardiopatia: Holter 24h; Estudo eletrofisiológico (EEF)
3553
Quais as características do ritmo idioventricular acelerado? (3)
- FC 60-120bpm - Arritmia de reperfusão - Conduta expectante
3554
Qual a conduta na taquicardia ventricular sustentada? (3)
- Instável: Cardioversão (100J)/ desfibrilação - Estável: Procainamida/ Amiodarona/ Sotalol (“PAS”) - CDI: Instabilidade ou FE <30-40%
3555
Qual a definição de síncope?
Perda súbita e TRANSITÓRIA da consciência e do tônus
3556
Quais os tipos de síncope?
- Reflexa - Ortostática - Neurológica - Cardíaca
3557
Quais as características da síncope reflexa (neurocardiogênica, vasovagal)? (5)
- Parassimpático > simpático - Sintomas pré-sincope: sudorese, náuseas - Situacional (dor, medo): Pernas p/ alto; Fluodrocortisona (retém Na e H²O) - Hipersensibilidade do seio carotídeo: Evitar estímulo cervical/ marca-passo - Diagnóstico: clínico.
3558
Quais as características da síncope ortostática? (4)
- ↓PAS >20 ou PAD >10mmHg após 3’ de ortostase - Causas: Hipovolemia/ Medicamento/ Disautonomia - Diagnóstico: clínico. - Tratamento: Fludrocortisona, midodrina.
3559
Qual teste pode ser utilizado na investigação de síncope reflexa ou ortostática?
Tilt test (inclinação)
3560
Quais os sintomas associados a síncope neurológica? (3)
- Cefaleia - Sopro carotídeo - Auras
3561
Quais as características associadas | a síncope cardíaca? (5)
- Súbita - Palpitação prévia - Cardiopatias - Pós-exercício - ECG alterado.
3562
Quais são as possíveis causas da S. do QT longo? (5)
- Congênita - Droga: macrolídeo, antipsicótico, antiarrítmicos, cloroquina... - Inseticidas - “Hipos” (K/ Mg/ Ca) - BAVT
3563
Qual possível complicação da S. do QT longo? E seu tratamento?
Torsades de points | Conduta: Sulfato de Mg, desfibrilação, marca-passo (se ~ao BAVT)
3564
Quais são as possíveis causas da síncope neurológica? (3)
- Hemorragia subaracnoide - Doença carotídea bilateral, - Enxaqueca basilar
3565
Quais são as possíveis causas de síncope cardíaca em jovens e atletas? (3)
- Cardiomiopatia hipertrófica - Wolff - QT longo
3566
Quais são as possíveis causas de síncope cardíaca em >45-50 anos? (3)
- IAM - Estenose aórtica - BAVT
3567
Quais são as características das bradiarritmias benignas? (3)
- ↓Sintoma - Melhora c/ observação ou atropina (↓vagal) - Localização alta (com inervação vagal)/ suprahissinianos
3568
Quais são as características das bradiarritmias malignas? (4)
- Grave - Necessita de marca-passo, dopamina, adrenalina - Não responde à atropina - Localização baixa/ infrahissinianos ou fibrose
3569
Qual a diferença de inervação entre as partes altas e baixas do coração?
Alta - Parassimpático (vago) | Baixa - Simpática
3570
Quais são as possíveis causas de bradicardia sinusal? (2)
Vagotonia | Droga bradicardizante
3571
Quais as características da bradicardia sinusal? (2)
- Ritmo sinusal lento (onda P em DII+; P sempre seguida de QRS; iPR normal (120-200ms); FC <60bpm - Benigno
3572
Quais as características da pausa sinusal? (3)
- Ritmo sinusal com pausa - Benigno (vagotonia, droga bradicardizante) - Maligno (>3"; doença do nodo sinusal/fibrose)
3573
Quais as características do ritmo idioatrial (escape atrial)? (4)
- Outra área elétrica do atrio assume o ritmo - FC 40-60bpm - Onda P diferente da sinusal - Benigno
3574
Quais as características do ritmo idiojuncional (escape juncional)? (4)
- Nodo AV assume o ritmo - FC 40-60bpm - Sem onda P e QRS Estreito - Benigno
3575
Quais as possíveis causas de escape atrial e escape juncional? (2)
- Estímulo vagal | - Anestésico inalatório
3576
Quais as características do ritmo idioventricular/ escape ventricular? (3)
- FC 8-40bpm - Sem onda P e QRS Alargado - Maligno
3577
Quais as características do BAV 1º? (2)
- Intervalo PR >200ms | - Benigno
3578
Qual a característica do BAV 1º?
Bloqueio não sequencial de ondas P
3579
Quais são os tipos de BAV 2º? (3)
- Mobitz I - Mobitz II - 2:1
3580
Quais são as características do BAV 2º Mobitz I? (2)
- Com fenômeno de Wenckebach (alargamento progressivo do intervalo PR) - Benigno: Suprahissiniano
3581
Quais são as características do BAV 2º Mobitz II? (2)
- Sem fenômeno de Wenckebach/ Fenômeno Hay | - Maligno: Infrahissiniano
3582
Quais são as características do BAV 2º do tipo 2:1? (2)
- Não consegue avaliar fenômeno de Wenckebach (não há 2 iPR sequenciais) - Maligno: Infrahissiniano
3583
Quais são as características do BAV 3º/ BAVT? (2)
- Bloqueio total de P | - Maligno: Infrahissiano
3584
Qual alteração eletrocardiográfica típica da doença de Chagas?
BRD + BDAS/HBAE
3585
Qual o passo a passo do BLS? (8)
- Segurança da cena - Teste de responsividade - Avaliar respiração e pulso (10") - Chamar ajuda c/ desfibrilador - Compressão - Via aérea - Respiração - Desfibrilação
3586
Qual as características da compressão cardíaca no BLS? (3)
- Técnica: Metade do esterno; MS extendidos; - Frequência: 100-120/minuto - Intensidade/ Profundidade: 5-6cm
3587
Qual a relação compressão/ ventilação no BLS?
30:2
3588
No BLS, Qual a conduta diante de ritmo chocável?
- Choque ÚNICO: Monofásico (360J)/ Bifásico (200J) - Depois: RCP (2min ou 5 ciclos) -> 30:2 - Após: checar ritmo
3589
Quais são os primeiros passos no ACLS? (2)
- Garantir VA | - Acesso venoso
3590
Como é a relação ventilação/ compressão após estabelecimento de VA definitiva no ACLS?
- Compressão e ventilação independentes - Compressão: 100-120/min - Ventilação: 10/min
3591
Quais medicamentos podem ser administrados através do tubo endotraqueal? (5)
“VANEL”: - Vasopressina - Atropina - Naloxone - Epinefrina - Lidocaína.
3592
Qual o fluxograma diante de FV/TPSV no ACLS?
Choque -> IOT + Acesso venoso -> ***RCP 2 min + Vasopressor (Adrenalina 1g) -> Ritmo? -> Choque -> RCP 2 min + Antiarritmico (Amiodarona ou lidocaína – eficácia similar) -> Ritmo? -> Choque...*** Obs: Amiodarona: 1ª dose = 300mg/ 2ª dose = 150mg Obs2: Checar pulso apenas se ritmo organizado
3593
Qual o fluxograma diante de AESP/ Assistolia no ACLS?
- Atenção: Protocolo da linha reta: Checar os “ca”bos; Aumento “ga”nho; Mudar “de”rivação - ACLS (IOT + Acesso venoso) -> ***RCP 2 min + Vasopressor (Adrenalina 1g) -> Ritmo? -> *** Obs.: Adrenalina a cada 3-5’
3594
Quais são as causas potencialmente reversíveis de PCR? (10)
5H - Hipovolemia // Hipoxemia // Hipotermia // H+ (Acidose) // Hipo/HiperK 5T – Tension Pneumotórax // Trombose coronariana // Toxicidade eógena // Tamponamento // TEP
3595
Quais exames devem ser solicitados no preparo pré-operatório de acordo com a idade? (5)
- <45 anos: nenhum - 45-54 anos: ECG p/ homens - 55-70 anos: hemograma + ECG - >70 anos: Hemograma completo + ECG + Eletrolitos + função renal + glicemia - * Outros exames na dependência da patologia de base
3596
Quais exames devem ser solicitados no preparo pré-operatório de acordo com a cirurgia? (2)
- Coagulograma: estimativa de perda>2L, neurocirurgia, cirurgias cardíacas e torácicas - RX Tórax: cirurgia cardíaca e torácica
3597
Na avaliação do risco cirúrgico cardiovascular, o que contraindica a cirurgia? (4)
Cardiopatia ativa: - Angina instável - ICC Descompensada - Arritmia grave - Valvopatia grave
3598
O que é o índice de LEE? O que o compõe? (6)
Indice de risco cardíaco revisado. - Coronariopatia - ICC - DRC (Cr>2) - DM c/ insulina - Doença cerebrovascular - Cirurgia torácica, abdominal ou vascular suprainguinal
3599
Qual a conduta conforme o índice de Lee? (2)
- <2 preditores = cirurgia | - >=2 = avaliar capacidade funcional (METs), se >=4 = CIR
3600
Como é a classificação do ASA? (6)
- I: Saudável - II: Doença sistêmica s/ limitação/ Tabagismo - III: Limita, mas não incapacita - IV: Limita e incapacita - V: Moribundo - VI: Morte encefálica Obs.: Sufixo E: emergência
3601
Quais as medicações de uso crônico devem ser mantidas no preparo pré-opreratório? (3)
- Anti-hipertensivos - Corticoide (+ hidrocortisona 24/48h) - Insulina (de ação longa, mantém dose + baixa)
3602
Quais as medicações de uso crônico devem ser suspensas no preparo pré-opreratório? (5)
- Antiagregante (7-10 dias; mantém AAS se coronariopatia) - Varfarina (4-5 dias; INR <=1,5; Substituir por heparina; HNF suspende 6h antes; HBPM suspende 24h antes) - Novos anticoagulantes orais (2-3 dias) - Antidiabético orais (no dia; Metformina 24-48h antes) - AINES (1-3 Dias antes)
3603
Qual o escore utilizado para escolha da profilaxia de TVP/TEP no pós-operatório?
Escore de Caprini
3604
Quais são os componentes e pontuação no escore de Caprini? (4)
- 1 Ponto: >40 anos, cirurgia pequena, anticoncepcional - 2 Pontos: >60 anos, cirurgia >45 min - 3 Pontos: >75 anos, HP de TVP - 5 Pontos: Ortopedia, AVC <1mês
3605
Quais os riscos de TVP/TEP conforme o escore de Caprini? (4)
- Muito baixo (0): deambulação precoce - Baixo (1-2): Compressor pneumático - Moderado (3-4): Heparina** ou compressor - Alto (>=5): Heparina + compressor
3606
Como é feita, quando indicada, a profilaxia de TVP/TEP no pós-operatório? (2)
- HBPM: 40mg SC 1x/dia ou HNF 5000UI SC 12/12h ou 8/8h
3607
Como é a classificação da ferida operatória? (4)
- Limpa - Limpa contaminada/ Potencialmente contaminada - Contaminada - Infectada
3608
Qual a definição de ferida operatória limpa?
Não penetra ratos biliar, respiratório, gastrointestinal e urinário
3609
Qual a definição de ferida operatória limpa contaminada/ potencialmente contaminada?
Penetra de forma controlada, sem extravasamento
3610
Qual a definição de ferida operatória contaminada?
Penetra com menor nível de controle; "ITI" sem pus Trauma recente <6h
3611
Qual a definição de ferida operatória infectada?
"ITI" Supurada; Trauma antigo >6h; Contaminação fecal
3612
Qual esquema de ATB profilaxia indicado conforme o tipo de ferida operatória? (3)
- Limpa: apenas se incisão óssea, prótese ou neuroCIR - Limpa contaminada/ Potencialmente contaminada OU Contaminada: Cefazolina ou cipro+metro (se colorretal) - Infectada: ATB terapia
3613
Em qual momento iniciar a ATB profilaxia na cirurgia?
No ato anestesico - 30-60min antes da incisão
3614
Quando é indicado repetir a dose de ATB profilatico durante a cirurgia? (2)
- CIR longa | - Muito sangramento
3615
Qual a classificação para predizer a dificuldade da intubação?
Mallampati
3616
Como é a classificação de Mallampati? (4)
Classe I: vê inclusive pilar amigdaliano II: Vê até abertura da orofaringe III: Vê até base da úvula IV: Vê apenas palato duro
3617
Quais são as funções da anestesia e quais medicamentos podem ser usados para tal? (4)
- Analgesia: opioide, anestesico local - Inconsciência: Halogenado, hipnótico venoso (propofol, quetamina, etomidato...), opioide - Relaxamento muscular: bloqueadores neuromusculares (succinilcolina, rocurônio...), anestésico local - Bloqueio neuromuscular: opioide, anestésico local
3618
Quais são os tipos de técnicas anestésicas? (5)
- Local - Bloqueio de nervo periférico - Raquianestesia - Peridural - Geral
3619
Quais são as características da raquianestesia? (3)
- Espaço subaracnoide - Baixa quantidadde de anestésico - Menor duração do bloqueio
3620
Quais são os efeitos adversos da raquianestesia? (3)
- Hipotensão - Aumento da PIC - Cefaleia
3621
Quais são as contraindicações da raquianestesia? (4)
- Instabilidade hemodinâmica - Anticoagulação - Lesão local da pele - Aumento da PIC
3622
Quais são as características da anestesia peridural? (3)
- Espaço epidural (bloqueio segmentar) - Alta quantidade de anestésico - Maior duração do bloqueio (cateter peridural)
3623
Qual o efeito adverso da anestesia peridural?
Hipotensão
3624
Qual a contraindicação da anestesia peridural?
Instabilidade hemodinâmica
3625
Quais são as funções da anestesia geral? (4)
- Analgesia - Inconsciência - Relaxamento muscular - Bloqueio neuromuscular
3626
Como é feita a indução na anestesia geral? (4)
Hipnótico IV ou halogenado Ventilação sob máscara Bloqueador neuromm + opioide Intubação
3627
Qual droga na indução anestesica é preferencial diante do paciente chocado?
Quetamina
3628
Até quanto tempo é possível fazer lavagem gástrica na intoxicação?
<1h
3629
Até quanto tempo é possível fazer carvão ativado na intoxicação?
<4-6h
3630
Qual a dose máxima de acetaminofeno? Qual a dose que aumenta o risco de intoxicação?
- 4g/dia | - >12g/dia
3631
Na intoxicação por acetaminofeno, qual a substância associada ao quadro?
NADPQI (~Citocromo P450)
3632
Qual a clínica da intoxicação por acetaminofeno? (4)
- 24h: Sintomas gerais inespecíficas - 24-48h: Hepatotoxicidade (Insuficiência hepática***) Insuficiência renal (Necrose tubular) - 1-2 Sem: Recuperação
3633
Como é feito o diagnóstico da intoxicação por acetaminofeno? (4)
História clínica + exame físico + laboratório + dosagem sérica de acetaminofeno
3634
Como é feito o tratamento de suporte na intoxicação pelo acetaminofeno? (3)
Controlar: hipoglicemia, coagulopatia... (falência hepática) | Se grave: avaliar transplante hepático
3635
Como é feito o tratamento de descontaminação na intoxicação pelo acetaminofeno? (1)
Carvão ativado (nas primeiras 4h)
3636
Qual o antídoto na intoxicação por acetaminofeno?
N-acetilcisteína (idealmente nas primeiras 8h)
3637
Qual o mecanismo de ação dos digitais?
Inibidor da Na/K ATPase -> Ativa trocador (Na-Ca) -> ↑Ca intracelular -> ↑Força de contração
3638
Quais são as manifestações clínicas da intoxicação por digitálicos? (8)
- Quadro geral: Náusea, vômito, dor abdominal***, alteração visual, cromatopsia (+ comum xantopsia) - Alteração elétrica***: ↓condução: nodo sinusal e nodo AV ↑Automatismo: atrial/ ventricular Ex.: Extrassístole ventricular*** (+comum e + precoce); Taquicardia ventricular bidirecional*** (quase patognomônico; Alternância de QRS + e -); Taquicardia atrial com bloqueio*** (quase patognomônico); BAV 2º Mobitz I (BAVs são comuns, com exceção do BAV 2º Mobitz II); Fibrilação atrial/ Flutter (raros). - Hipercalemia***
3639
Quais os fatores de risco aumentam o risco de intoxicação digitálica? (5)
“IDADI” - “I”nsuficiência Renal - “D”oenças cardíacas - “A”lterações eletrolíticas (HipoK, HipoMg, HiperCa) - “D”rogas (“A”miodarona, “B”loqueador de canal de Ca, “C”iclosporina, “D”iurético) – “ABCD” - “I”dade avançada
3640
Qual o tratamento de suporte da intoxicação digitálica? (2)
- Correção eletrolítica: Potássio... | - Cuidado: Arritmia (fenitoína – pode agir como antiarrítmico e ↓ gravidade da intoxicação)
3641
Qual o tratamento de descontaminação da intoxicação digitálica?
Carvão ativado (mesmo após mais tempo, devido a recirculação entérica)
3642
Qual o antídoto da intoxicação digitálica? E quando deve ser feito?
Anticorpo anti-Fab***: se arritmia grave ou hipercalemia (casos graves)
3643
Pelo que é responsável o sistema nervoso periférico somático?
Funções motoras voluntárias
3644
Qual o neurotransmissor do sistema nervoso periférico somático? Em qual receptor age? Em qual órgão?
- Acetilcolina - Receptores nicotínicos - Músculo
3645
Pelo que é responsável o sistema nervoso periférico autonômico?
Funções Neurovegetativas - Involuntários
3646
Quais são as subdivisões do sistema nervoso autonômico?
- Símpático | - Parassimpático
3647
Qual o neurotransmissor do sistema nervoso periférico autonômico simpático? Em qual receptor age? Quais são as ações?
- Catecolaminas - Receptores adrenérgicos - “Luta ou Fuga”
3648
Qual o neurotransmissor do sistema nervoso periférico autonômico Parassimpático? Em qual receptor age? Quais são as ações?
- Acetil-colina - Receptores muscarínicos - “Descansar ou Digerir”
3649
Qual a clínica da síndrome colinérgica?
``` Muscarínicos (órgãos): - Miose - Broncoconstrição - Incontinência urinária - ↓FC - Salivação. (Clínica parassimpática) Nicotínico (Junção neuromuscular): - Miofasciculações - Fraqueza ```
3650
Qual a fisiopatologia da síndrome colinérgica? Quais os agentes causais associados?
- Inibidores de acetilcolinesterase Carbamatos (Reversíveis): pesticidas, neostigmina, rivastigmina. Organofosforados (Irreversíveis): pesticidas, gás sarin
3651
Como é feito o diagnóstico da síndrome colinérgica?
Clínico!
3652
Como é feito o tratamento da síndrome colinérgica? (3)
- Suporte; - Carvão ativado. - Antídotos: Atropina: Reverte sintomas muscarínicos Pralidoxima: Reverte sintomas nicotínicos
3653
Qual a clínica de intoxicação por benzodiazepínicos?
Depressão do SNC
3654
Qual o antídoto da intoxicação por benzodiazepínicos?
Flumazenil
3655
Qual a clínica da intoxicação por Betabloqueadores?
Bradarritmia; Redução da contratilidade cardíaca
3656
Qual o antídoto da intoxicação por betabloqueadores?
Glucagon
3657
Qual o quadro clínicao da intoxicação por opioides? (7)
- Depressão respiratória (altera percepção do centro respiratório ao CO²): Bradipneia com respiração profunda - Miose - Náuseas - Vômitos - Prurido - Constipação - Supressão da tosse
3658
Qual o tratamento de suporte na intoxicação por opioides?
Via aérea (depressão respiratória): intubação?
3659
Qual o tratamento de descontaminação na intoxicação por opioides?
- Se for IV ou intratecal, não é possível | - Se for VO é possível
3660
Qual o antídoto da intoxicação por opioides?
Naloxone (meia vida curta)
3661
Qual a clínica da intoxicação por tricíclicos? (4)
- Bloqueio muscarínico: Síndrome anticolinérgica (boca seca, retenção urinária, constipação intestinal...) - Alteração neurológica: Convulsão, sedação, coma - Bloqueio alfa-adrenérgico: Hipotensão - Bloqueio canal de Na cardíaco: ↑FC, Altera condução, QT Longo (Torsades...)
3662
Qual a espécie associada ao acidente botrópico?
Jararaca
3663
Qual a clínica do acidente botrópico? (3)
- Proteolítico (local)***: Necrose, edema, bolhas - Coagulante: CIVD, ↑Tempo de coagulação - Hemorrágica
3664
Qual a classificação do acidente botrópico e qual a quantidade de ampolas de soro?
- Leve: s/ clínica: 2-4 ampolas - Moderado: clínica local: 4-8 ampolas - Grave: clinica local e sistêmica: 12ampolas
3665
Qual a espécie associada ao acidente laquético?
Surucucu
3666
Qual a clínica do acidente laquético? (5)
Proteolítico, Coagulante, Hemorrágico (=Botóprico) + | Manifestações parassimpáticas (sintomas vagais) + Floresta
3667
Qual a espécie associada ao acidente crotálico?
Cascavel
3668
Qual a clínica do acidente crotálico? (3)
- Neurotóxica: Fáscies miastênica - Miotóxica: Rabdomiólise -> IRA - Coagulante discreta
3669
Qual a espécie associada ao acidente elapídico?
Coral (verdadeira: tricolor, anéis completos, presas discretas, s/ fosseta lateral)
3670
Qual a clínica do acidente elapídico? (2)
- Neurotóxica – sempre grave! (Fraqueza muscular; pp respiratória) - Coagulante discreta
3671
Qual o perfil da vítima do acidente ofídico? (3)
- Rural - Homem 15-49 anos - MMII.
3672
Quais as características das cobras peçonhentas? (2)
- Fosseta lateral (reconhece vítima por irradiação de calor) (Exceto Coral) - Presas avantajadas (Exceto coral: presas discretas)
3673
Como diferenciar as cobras peçonhentas pela cauda?
- Cauda lisa: Jararaca - Chocalho: Cascavel - Escamas: Surucucu
3674
Como diferenciar o tipo de cobra responsável pelo acidente ofídico pela clínica? (2)
- Necrosante (ação local, proteolítica): Botrópico; Laquético (Parassimpático; Floresta) - Neurotóxica (fáscies miastênica): Elapídico; Crotálico (Miotóxico)
3675
Quais são as medidas gerais do tratamento do acidente ofídico? (3)
- Cuidados locais: Repouso e limpeza da região - Profilaxia antitetânica - Notificação compulsória
3676
Quais são as medidas específicas do tratamento do acidente ofídico?
Soroterapia – IV Sempre! Dose varia com gravidade (não se modifica se é adulto ou criança)
3677
Quais são os cuidados especiais no acidente botrópico? (2)
- Desbridamento; | - Fasciotomia
3678
Quais são os cuidados especiais no acidente crotálico? (1)
Prevenção de IRA por rabdomiólise (HV, manitol, bicarbonato)
3679
Quais são os cuidados especiais no acidente elapídico? (1)
Neostigmina
3680
Qual o mecanismo de ação do araneísmo?
Ativa canais de sódio (contrário do anestésico local): - Sensitivas: Dor - Autônomas: Simpático/ Parassimpático - Motoras: Contratura
3681
Quais as características do acidente por Phoneutria? (5)
- Errantes - Agressivas - Extremidades - Sinais locais leves e sistêmicos precoces - + Sudeste
3682
Qual a família da aranha armadeira?
Phoneutria
3683
Qual a família da aranha viúva negra?
Latrodectus
3684
Quais as características do acidente por Latrodectus? (4)
- Contrações e Flexões - “Abdome agudo” - Fáscies Latrodectísmica (toda contraída) - + Nordeste
3685
Qual a família da aranha marrom?
Loxosceles
3686
Qual a epidemiologia do acidente por Loxosceles? (4)
- +Sul – Paraná/ SC - Mais comum - Mais grave; - Sexo feminino (16-46 anos)
3687
Qual local mais comum de acidente por Loxosceles?
Região central do corpo - Coxa (20%) e Tronco (15%)
3688
Quais são as formas clínicas de acidente por Loxosceles? (2)
- Cutânea (99%) | - Cutâneo-visceral (hemolítica 1%)
3689
Quais as características da forma clínica cutânea do acidente por Loxosceles? (2)
- Lesão característica: base eritematosa + isquemia central + áreas violáceas (placa marmórea). - Evolução: Necrose e úlcera de difícil cicatrização
3690
Quais as características da forma clínica cutânea -visceral do acidente por Loxosceles? (3)
Lesa hemácia e endotélio: - Hemólise - IR - CIVD
3691
Qual o tratamento do araneísmo?
Soro anti-aracnídeo: NÃO faz em casos leves
3692
O que tem de diferente no tratamento do acidente por Latrodectus? (3)
- Soroterapia intramuscular - Benzodiazepínico - Gluconato de Cálcio
3693
Qual a classificação do acidente por Loxosceles? E qual o tratamento para cada um? (3)
- Leve: lesão atípica (retorno diário por 72h) - Moderado: Lesão típica menor 3cm (Prednisona 5 dias; retorno diário 5 dias) - Grave: Lesão tipica >3cm ou hemólise (Soro+ Prednisona 7-10 dias + centro de envenenamento).
3694
Qual o tipo de escorpião que mais causa acidente?
Tityus serrulatus
3695
Qual a epidemiologia do escorpionismo por Tityus serrulatus? (2)
- MG/ SP | - Óbitos em crianças
3696
Qual local mais acometido no acidente por escorpião?
MMSS
3697
Qual a clínica do acidente por Tityus serrulatus? (2)
- Dor intensa e precoce - Sinais neuro-cardiológicos: arritmia, hipo/hipertensão, insuficiência cardíaca, agitação, sonolência, tremor, hipo/hipertermia.
3698
Qual a fisiopatologia do acidente por escorpião?
Ativação de canais de sódio
3699
Qual o tratamento do acidente por escorpião? (2)
- Soro anti-escorpiônico (ou anti-aracnídeo): NÃO faz em casos leves. - Acompanhar por 6-12 horas
3700
Quais as características da hemostasia primária? (5)
- Plaquetas - Pele e mucosas - Sangramento precoce e espontâneo - Plaquetas 150-450mil - TS 3-7min
3701
Quais as características da hemostasia secundária? (5)
- Fatores de coagulação - Músculo (hematomas) e articulações (hemartroses) - Para e volta sangrar - Via extrínseca: TAP <10”; INR <1,5 - Via intrínseca: PTTa <30”; Paciente controle <1,5
3702
O que seria a terceira fase da hemostasia? O que está envolvido? (2)
Reparo tecidual - Plasmina -> Fibrinólise - Produtos de degradação da fibrina (D-Dímero)
3703
Quais são as causas de distúrbios da hemostasia primária? (2)
Disfunção plaquetária | Trombocitipenia
3704
Quais são as causas de trombocitopenia? (4)
- ↑Destruição* Púrpuras (imune* x trombótica) - ↓Produção - Sequestro - Dilucional
3705
Qual a fisiopatologia da Púrpura Trombocitopênica Imune (PTI)?
Anticorpos contra plaquetas -> Opsonização -> Destruição no baço.
3706
Quais as formas clínicas da Púrpura Trombocitopênica Imune (PTI)? (2)
- Criança: Aguda e autolimitada | - Mulher (20-40 anos): Crônica e recorrente
3707
Quais são as causas de Púrpura Trombocitopênica Imune (PTI)? (2)
- Idiopática (~ infecção respiratória <4 semanas) | - Secundária: HIV, Lúpus, LLC, Heparina
3708
O que é a Síndrome de Evans?
Anemia + Plaquetopenia de ordem imune
3709
Como é feito o diagnóstico de Púrpura Trombocitopênica Imune (PTI)? E se casos duvidosos?
- Plaquetopenia e mais NADA! | - Casos duvidosos: Aspirado de medula (hiperplasia dos megacariócitos)
3710
Como é feito o tratamento da Púrpura Trombocitopênica Imune (PTI)? (4)
- Corticoide VO: Sangramento ativo ou Plaquetas <20-30mil Aguda: <10mil - Imunoglobulina polivalente (IGIV): Sangramento grave – SNC, Gastrointestinal Opções: Corticoide IV (pulsoterapia), Fator 7ª - Rituximabe (CD20), Esplenectomia: PTI Crônica refratária - Plaquetas: Sangramento muito grave
3711
Qual a fisiopatologia da Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT)?
↓ADAMTS 13 e FvWB “gigantes” -> Microangiopatia trombótica
3712
Qual a clínica da Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT)? (7)
- Mulher - Dor abdominal - “PENTA”: “P”laquetopenia “E”squizócitos (hemólise) “N”eurológicas “T”emperatura elevada (febre) “A”núria
3713
Qual o tratamento da PTT?
Plasmaférese | Não repor plaquetas!
3714
Qual a fisiopatologia da Síndrome Hemolítico Urêmica (SHU)?
E. coli O157:H7 + Shigatoxina (causa lesão endotelial -> formação de trombos) -> Microangiopatia trombótica
3715
Qual a clínica da Síndrome Hemolítico Urêmica (SHU)? (4)
``` - Criança + SHU “S”angramento (plaquetopenia) “H”emólise “U”remia oBS.: “Irmã da PTT” ```
3716
Quais os fatores envolvidos na adesão plaquetária? (2)
- Glicoproteína (GP) Ib | - Fator de von Willebrand (FvWB)
3717
Quais os fatores envolvidos na ativação plaquetária? (2)
- ADP (Adenosina difosfato) – Via receptor P2Y12 (Ticagrelor, clopidogrel...) - Tromboxane A2 (AAS)
3718
Quais os fatores envolvidos na agregação plaquetária? (2)
- Glicoproteina IIB/IIIA | - Fibrinogênio (liga plaquetas)
3719
Quais são as causas hereditárias de disfunção plaquetária? (3)
Deficiências: - Fator de vWB; - GP Ib (Bernard-Soulier); - Gp IIb/IIIa (“Gl”anzmann -> ~a”GL”egação)
3720
Quais são as causas adquiridas de disfunção plaquetária? (2)
Uremia | Uso de antiplaquetários
3721
Qual o distúrbio hereditário mais comum da hemostasia?
Doença de von Willebrand
3722
Quais os tipos da doença de von Willebrand? (3)
``` Tipo 1 (80%): Deficiência parcial – exames normais Tipo 2: Qualitativo/ TS alargado Tipo 3 (<5%): Redução intensa/ TS alargado e PTTa alargado* *Altera também hemostasia 2ª: FvWB é estabilizador do fator 8 -> ΔFvWB -> ↓F8 ```
3723
Como é feito o diagnóstico de doença de von Willebrand?
Atividade do FvWB: Quantitativo ou funcional (ristocetina)
3724
Como é feito o tratamento da doença de von Willebrand? (5)
- Desmopressina (DDAVP) intranasal ou venosa – Inicial - Fator 8 - Crioprecipitado (FvWB, fator 8, fator 13 e fibrinogênio) - Plasma fresco congelado (todos os fatores) - Antifibrinolíticos (ácido tranexâmico)
3725
Qual o exame avalia via extrínseca da coagulação? E qual fator envolvido?
- TAP | - Fator tecidual (colágeno) -> Fator 7
3726
Qual o exame avalia via intrínseca da coagulação? E quais os fatores envolvidos? (3)
- PTTa | - Fator 8, Fator 9 e Fator 11
3727
Qual o exame avalia via comum da coagulação? E quais os fatores envolvidos? (5)
Fator X (“x” da questão), Fator V (“cara metade do FX) -> Protrombina (Fator 2) -> Trombina -> Fibrinogênio (Fator 1) -> Fibrina -> Fator 13 (“Fixa” a fibrina; Fora da cascata de coagulação; TAP/PTTa NÃO avaliam Fator 13).
3728
Quais são os fatores vitamina K dependentes? (4)
2,7,9 e 10
3729
Quais são as causas de alteração da via extrínseca? (2)
- Deficiência de vitamina K (colestase, má absorção intestinal) - Cumarínico (Warfarina)
3730
Qual mecanismo de ação do cumarínico?
Antagonista da vitamina K
3731
O que fazer diante de sangramento associado ao uso de cumarínico? (2)
- Sangramento/ INR: 5(?) -10*** -> Vitamina K - Sangramento grave: Complexo protrombínico (Fatores 2, 7, 9 e 10) Opções: Fator 7a/ Plasma fresco
3732
Quais são as causas de alteração da via intrínseca da coagulação? (2)
``` - Hemofilias: A (Deficiência F8) B (Deficiência F9) C (Deficiência F11) - Heparina ```
3733
Qual a fisiopatologia da Hemofilia A?
- Deficiência do F8 | - Ligada ao X (homem) ou adquirida (Lúpus – anticorpo contra F8)
3734
Qual a clínica da hemofilia A? (3)
“3Hs” – Hemorragia + Hematoma + Hemartrose
3735
Qual tratamento da hemofilia A?
Repor o fator 8
3736
Qual alteração laboratorial da hemofilia A?
↑PTTa
3737
Qual mecanismo de ação da heparina altera a via intrínseca da coagulação?
Potencializa antitrombina 3 (anticoagulante endógeno)
3738
Como se monitoriza o uso da heparina não fracionada?
PTTa 4/4 – 6/6h
3739
Qual o antídoto da heparina não fracionada?
Protamina
3740
Como se monitoriza o uso da heparina de baixa peso molecular?
Não é rotina! | FXa
3741
Qual o antídoto da HBPM?
Protamina - Ação parcial
3742
Como e quais os anticoagulantes agem na via comum da coagulação? (2)
- Inibidor do fator Xa: FondaparinuX; RivaroXaban | - Inibidor da TRombina: ArgaTRoban, DabigaTRan
3743
Quais são as causas de distúrbios da via comum da coagulação? (2)
- CIVD | - Doença hepática
3744
Quais são as possíveis causas de CIVD? (3)
- Sepse grave - DPP - Neoplasia
3745
Qual o laboratório da CIVD? (5)
- Hemólise - ↓Plaquetas - ↑TAP - ↑PTTa - ↓Fibrinogênio
3746
Qual a clínica da CIVD aguda?
Hemorragia
3747
Qual a clínica da CIVD crônica?
Trombose de repetição
3748
Qual o tratamento da CIVD? (2)
Suporte | Anticoagulação
3749
Qual a clínica da Trombocitopenia induzida por heparina (HIT)?
Heparina + Trombose
3750
Qual a fisiopatologia da Trombocitopenia induzida por heparina (HIT)?
Anticorpos contra o complexo Heparina/ Fator 4 plaquetário (PF4)
3751
Qual o escore 4T da Trombocitopenia induzida por heparina (HIT)?
- Tempo: 5-10 dias de uso da heparina - Toda heparina (não fracionada tem >risco): Qualquer dose - Trombocitopenia não grave: >20000/ sem outra causa - Trombose (até 50% dos casos)
3752
Qual o tratamento da Trombocitopenia induzida por heparina (HIT)?
Suspender Heparina! | Trocar por inibidor de trombina ou inibidor do fator Xa
3753
Qual a tríade de Virchow?
Estase + Lesão endotelial + hipercoagulabilidade
3754
Qual tipo de trombose + comum?
Venosa
3755
Quais são as trombofilias hereditárias? (3)
- Fator V de Leiden*** (+comum) - Mutação no gene Protrombina - Deficiência de proteína C e S (anticoagulantes endógenos)
3756
Quais as causas de trombofilias adquiridas? (3)
Câncer Gestação Neoplasias
3757
Qual a alteração no SNC provocada pela febre reumática?
Coreia de Sydenham (~ gânglios da base)
3758
Quais as características da coreia de Sydenham na febre reumática?
Tardia (1-6 meses) | Aparece de forma isolada
3759
Quais são as alterações de pele associadas à febre reumática? (2)
Nódulos subcutânos | Eritema marginado
3760
Com que as alterações de pele na febre reumática tem relação?
Com a cardite
3761
Como é feito o diagnóstico de febre reumática?
2 critérios maiores ou 1 maior e 2 menores + infecção recente estreptococcica (ASLO, cultura ou teste rápido).* Exceção: Coreia de Sydenham dá diagnóstico.
3762
Quais são os critérios maiores de Jones? (5)
- Artrite (se mod/alto risco como no Brasil pode considerar poliartralgia) - Cardite - Nódulos SC - Eritema marginado - Coreia de Sydenham
3763
Quais são os critérios menores de Jones? (4)
- Artralgia - Febre - Aumento VHS/PCR - Aumento iPR
3764
Como é feito o tratamento do surto agudo da febre reumática?
- Antibiótico (evita reinfecção e transmissão): Penicilina benzatina IM dose única ou eritromicina VO 10 dias - AINES (Artrite) - Prednisona dose imunossupressora (Cardite) - Repouso + Fenobarbital/Clorpromazina/Valproato ( Coreia)
3765
Como é feita a profilaxia secundária da febre reumática?
Penicilina benzatina IM (21/21 dias) até... - Sem cardite: 21 anos ou 5 anos pós-surto, o que durar mais tempo - Cardite sem sequela: 25 anos ou 10 anos pós-surto - Cardite com sequela valvar: Sempre ou 40 anos * Se alergia: eritromicina diária.
3766
Quais são as possíveis causas de mono/oligoartrite? (6)
- Artrite Idiopática Juvenil - Síndrome de Reiter (Artrite, uretrite, conjuntivite) - Artrite Gotosa (Podagra, fator precipitante) - Osteoartrose (>50 anos, quadro crônico) - Artrite séptica gonocócica (fase tardia) - Artrite séptica não-gonocócica (S. aureus)
3767
Em jovem, em que pensar diante de oligo/monoartrite? (2)
- Gonocóccica | - Reiter
3768
Em quadro inflamatório de oligo/monoartrite, deve-se pensar em que? (2) Qual a conduta?
- Artrite séptica - Gota = Artrocentese
3769
Quais são as causas de artrite séptica? (2)
- Gonocóccica | - Não gonococcica - S aureus
3770
Qual a clínica da artrite gonocóccica? (3)
1ª Fase: - Poliartrite - Lesão de pele (vesículas e pústulas na mão) - 2ª Fase: monoartrite
3771
Qual o tratamento da artrite gonococcica?
Ceftriaxona 7-10 dias
3772
Qual a clínica da artrite séptica não gonococcica (S aureus)? (2)
- Já inicia com monoartrite | - Porta de entrada
3773
Qual o tratamento da artrite séptica não gonococcica?
Oxacilina 3-4 semanas
3774
Qual as características do líquido sinovial na artrite séptica? (4)
- Turvo - ↓Glicose - ↑Proteínas - ↑Leucócitos.
3775
Qual a fisiopatologia da artrite gotosa?
Hiperuricemia -> Precipitação de ácido úrico nas articulações -> Leucócito fagocita ácido úrico precipitado após variação da uricemia ou trauma.
3776
Quais são as marcas da artrite gotosa? (3)
- Fator precipitante (varia uricemia/ trauma) - Podagra (mais distal, mais típico) - Mono/oligoartrite intensa (≠séptica)
3777
Como é feito o diagnóstico de artrite gotosa? (2)
Artrocentese: - Cristais no interior de leucócitos com birrefringência negativa sob luz polarizada. - Leitoso, ↑leucócitos
3778
Como é feito o tratamento na crise da artrite gotosa? (2)
- AINEs (Indometacina, naproxeno) – não iniciar AAS (interfere na uricemia) - Colchicina (“paralisa” leucócito) Obs.: Não fazer alopurinol
3779
Como é feita a prevenção de recidiva da artrite gotosa? (3)
- Afastar fatores de risco (álcool, tiazídico...) - Colchicina - Depois: ↓uricemia ↓Síntese: Alopurinol ↑Eliminação urinária: Uricosúrico (probenecida)
3780
Qual a contraindicação para o uso de probenecida?
Cristais de ácido urico na urina
3781
O que pensar diante de monoartrite crônica em jovem? (2)
Tuberculosa X Fúngica
3782
Como é feito o diagnóstico de artrite tuberculosa ou fúngica?
Artrocentese (cultura BK e fungo)
3783
Como é feito o tratamento de artrite tuberculosa?
RIPE 12 meses
3784
Quais as principais características da artrite idiopática juvenil? (2)
<16 Anos com artrite ≥ 6 semanas
3785
Quais são as apresentações de artrite idiopática juvenil? (3)
- Forma pauciarticular (≤4 articulações) - Forma poliarticular (>4) - Doença de Still (Sistêmica)
3786
Quais são as características da forma pauciarticular da artrite idiopática juvenil? (4)
- Forma + comum - Meninas ≤4 anos - FR negativo - Se FAN + -> maior risco de Uveíte anterior
3787
Quais são as características da forma poliarticular da artrite idiopática juvenil? (2)
- FR Variável: >10 anos -> Positivo // <10 anos -> Negativo | - Se FAN + -> maior risco de Uveíte anterior
3788
Quais são as características da doença de Still? (3)
“Febre diária + Rash salmão + artrite”
3789
Qual a fisiopatologia da artrite reativa?
Processo infeccioso à distância: - Intestinal: Shigella, Salmonella - Genital: Clamidia trachomatis
3790
Qual o protótipo da artrite reativa?
Síndrome de Reiter
3791
Quais as características da síndrome de Reiter? (3)
Artrite + Uretrite + Conjuntivite
3792
Como é feito o tratamento da Síndrome de Reiter? (2)
Síntomático + Antibiótico (Doxiciclina ou azitromicina)
3793
Qual definição de colagenases?
Doença autoimune contra o tecido conjuntivo
3794
Cite 5 exemploes de colagenoses?
- Lupus Eritematoso Sistêmico - Esclerodermia (esclerose sistêmica) - Dermato/Polimiosite (Fraqueza proximal) - Sjogren (Boca e olhos secos/ anti-Ro e anti-La) - Doença Mista do Tecido Conjuntivo (anti-RNP)
3795
Qual a epidemiologia do Lupus eritematoso sistêmico? (2)
Mulher, | Jovem (15-45 Anos)
3796
Qual a fisiopatologia do Lúpus eritematoso sistêmico?
Ataque intermitente: “ites” e “penias” em surtos e remissões
3797
Como é feito o diagnóstico de LES? (3)
Critérios 2019: FAN Positivo + 1 critério clínico + ≥10 pontos Dica: FAN + Nefrite IV ou FAN + 3 Critérios
3798
Qual critério obrigatório para diagnóstico de LES?
FAN +
3799
Quais são os critérios clínicos de LES? (7)
- Constitucional: febre >38,3ºC (2 pontos) - Hematológico: ↓leucopenia (3 pts); ↓Plaqueta (4 pontos); Hemólise autoimune (4 pontos) - Pele/mucosa: alopecia (2 pontos); úlcera oral (2 pontos); cutâneo agudo rash (6 pontos) - Rim: Proteinúria >0,5g/24h (6 pts); Biópsia classe II/V (8 pts); Biópsia classe III/IV (10 pts) - Serosa: derrame pleural/pericárdico (5 pontos); Pericardite aguda (6 pontos) - Articulações: ≥2 articulações (artrite; rigidez matinal) (6 pontos) - Neuro: delirium (2 pontos); psicose (3 pontos); convulsão (5 pontos) Obs: conta apenas a alteração que dá mais pontos em cada categoria
3800
Quais são os critérios imunológicos do LES? (3)
- Ac antifosfolipídeo: anticardiolipina OU antiβ2glicoproteína OU anticoagulante lúpico (2 pts) - Complemento (C3 e C4): apenas uma fração baixa (3 pts); ambas baixas (4 pts) - Ac do lúpus: anti-DNAdh OU anti-SM (6 pontos)
3801
Qual o mnemônico para lembrar os critérios diagnósticos do LES?
“FAN DA RASH” -> “F”ebre/ “A”nticorpos (anti-DNA e anti-SM)/ “N”eurológico/ “D”iminuição do complemento/ “A”ntifosfolipídeos/ “R”enal/ “A”rtrite/ “S”erosite/ “H”ematológico.
3802
Como é a classificação do LES? (3)
- Brando: pele/ mucosa/ articulação/ serosa (“Síndrome Lupus-Like”) - Moderado: “penias” sanguíneas - Grave: rim/cabeça
3803
Qual o tratamento do LES Brando? (3)
- Corticoide tópico - Antimaláricos - Corticoide sistêmico (dose anti-inflamatória)
3804
Qual o tratamento do LES Moderado? (1)
Tratamento: Corticoide sistêmico (dose imunossupressora)
3805
Qual o tratamento do LES Grave? (1)
Tratamento: Imunossupressão
3806
Quais medicamentos podem causas Síndrome Lupus-Like? (3)
“PHD” - “P”rocainamida (> risco); - “H”idralazina (+comum); - “D”-penicilamina
3807
Como é feito o diagnóstico da Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídio? (2)
- 1 Clínico: Trombose; Morbidade Gestacional (≥3 perdas <10 sem; perda >10 sem; prematuridade ≤34 semanas) + - 1 Laboratorial: Anticardiolipina (>p99); Antiβ2glicoproteina I (>p99); Anticoagulante lúpico
3808
Como é feita a abordagem da Síndrome do anticorpo antifosfolípidio assintomática? (2)
- AAS ou | - Nada
3809
Como é feita a abordagem da Síndrome do anticorpo antifosfolípidio na gestante com perda fetal prévia? (2)
Heparina profilática + AAS
3810
Quais são as classes da Nefrite Lúpica? (6)
- I: Mesangial mínima - II: Mesangial proliferativa - III: Proliferativa focal - IV: Proliferativa difusa (S nefrítica -> GNRP) - V: Membranosa (S. nefrótica) - VI: Esclerosante avançada
3811
Qual a classe de nefrite lúpica mais comum e mais grave?
Classe IV (Difusa)
3812
Qual o laboratório da nefrite lúpica? (2)
Anti-DNAdh | ↓complemento
3813
Qual classe de nefrite lúpica é excessão quanto aos achados laboratoriais?
``` Classe V (membranosa) -- não tem Anti-DNAdh e não ↓complemento ```
3814
Quais são os anticorpos antinucleares do Lupus? (7)
``` FAN – Fator antinuclear: - Anti-DNA dh (nativo) - Anti-histona - Anti-ENA: Anti-SM Anti-RNP Anti-Ro/anti-SSA Anti-La/anti-SSB ```
3815
Quais os anticorpos anticitoplasmáticos do Lupus? (1)
Anti-P
3816
Quais são os anticorpos antimembrana no Lupus? (5)
``` Anti-fosfolipídio Antineurônio Anti-hemácia Antilinfócito Antiplaqueta ```
3817
Qual o anticorpo mais específico do Lupus?
Anti-Sm
3818
Qual o 2º anticorpo + específico do Lupus?
Anti-DNA dh (nativo)
3819
O que está associado ao anticorpo Anti-DNA dh?
Nefrite
3820
O que está associado ao anticorpo Anti-histona?
Droga (S. lupus-like)
3821
O que está associado ao anticorpo Anti-RNP?
Doença mista do tecido conjuntivo
3822
O que está associado ao anticorpo Anti-Ro/ Anti-SSA? (2)
Lúpus neonatal | Sjogren
3823
O que está associado ao anticorpo Anti-La/ Anti-SSB? (2)
Sem nefrite | Sjogren
3824
O que está associado ao anticorpo Anti-P?
Psicose
3825
Qual a epidemiologia da esclerodermia (Esclerose sistêmica)?
Mulher de meia-idade (30-50 anos)
3826
Qual a fisiopatologia da Esclerodermia? (2)
- Fibrose | - Teoria vascular: Vasoconstricção (Pele/ Esôfago/ Rim/ Pulmão)
3827
Qual o quadro clinico da esclerodermia? (4)
- Esôfago: Refluxo/ Disfagia - Rim: Crise Renal - ↑PA, Oligúria, Anemia hemolítica - Pulmão: Alveolite com fibrose (TC em vidro fosco); Hipertensão pulmonar - Pele: Esclerodactilia (Espessamento; mão em garra); Fácies de esclerodermia (Microstomia; nariz fino); Calcinose (Cálcio SC); Telangiectasia (Dilatação vascular); Fenômeno de Raynaud
3828
Qual o tratamento da crise renal da esclerodermia?
IECA
3829
Qual o tratamento da alveolite com fibrose na esclerodermia?
Tratar na alveolite: Imunossupressão
3830
O que caracteriza o fenômeno de Reynauld?
Alteração trifásica dos dedos – palidez -> cianose -> rubor
3831
Qual a relação do FAN com esclerodermia?
FAN positivo em 90-95%
3832
Quais são as formas sistêmicas da esclerodermia? (2)
- Cutânea difusa: “pega pele difusamente” | - Cutânea limitada: “se limita à pele distal”
3833
Quais as características da esclerodermia cutâneo difusa? (3)
- Antitopoisomerase I (Anti-Scl 70) - Crise renal; - Alveolite/ Fibrose
3834
Quais as características da esclerodermia cutâneo limitada? (3)
- Anti“C”entrômero - Síndrome “C”REST (Calcinose; Raynaud; Esofagopatia; Sclerodactyly; Telangiectasias) - Hipertensão pulmonar
3835
Como é o tratamento da esclerodermia?
Depende da complicação (Raynaud, Rim, Esôfago, Alveolite, HAP)
3836
Quais são as formas clínicas da esclerodermia? (2)
- Localizada (Somente pele) | - Sistêmica (órgãos internos + pele)
3837
Quais são as características da esclerodermia localizada? (2)
- Morfeia: fibrose/cicatriz bem delimitada no tronco | - Golpe de sabre
3838
Quais são as características da esclerodermia sistêmica? (3)
- Cutânea difusa - Cutânea limitada - Visceral
3839
Quais são os possíveis mecanismos da formação de edema generalizado? (2)
- ↑Pressão hidrostática | - ↓Pressão oncótica
3840
Quais são as possíveis causas de edema generalizados por ↑Pressão hidrostática? (3)
ICC IR Hipertensão porta
3841
Quais são as possíveis causas de edema generalizados por ↓Pressão oncótica? (2)
- Nefrótica | - Insuficiência hepática
3842
Quais são os possíveis mecanismos da formação de edema localizado? (2)
- ↑Permeabilidade vascular | - Obstrução Linfática
3843
Qual a possível causa de edema localizado por ↑Permeabilidade vascular?
Inflamação
3844
Qual a possível causa de edema localizado por Obstrução Linfática? (2)
- Compressão | - Ressecção
3845
Quais são as características da IC com fração de ejeção reduzida? (5)
- ↓Força contração (Ejeção ruim) -> DC↓ - FE <40% - ↑Câmaras - ↑Coração - B3
3846
Quais são as características da IC com fração de ejeção normal? (5)
- ↓Relaxamento (Enchimento ruim) -> DC↓ - FE ≥50% - Câmaras normais - Coração tamanho normal - B4
3847
Qual a diferença entre a congestão na IC do VD e na IC do VE?
IVD: Congestão no resto do corpo IVE: Congestão pulmonar (+ comum)
3848
Qual a principal causa de IC do VD?
IC de VE
3849
Qual tipo de insuficiência cardíaca é mais comum, de VD ou de VE?
IC de VE
3850
Quais as possíveis causas de IC de alto débito? (5)
- Anemia - Tireotoxicose - Sepse - Beribéri - Fístula AV sistêmica
3851
Qual a clínica da IC de VD? (5)
Congestão sistêmica: - Cansaço - Turgência jugular patológica - Refluxo hepatojugular - Sinal de Kussmaul (aumento da jugular na inspiração) - Hepatomegalia
3852
Qual a clínica da IC de VE? (5)
↓Débito: - Dispneia aos esforços - Ortopneia - Dispneia paroxística noturna - Estertoração pulmonar - B3
3853
Como é feito o diagnóstico de IC?
- Clínico (Framinghan)
3854
Como é feita a avaliação inicial da IC?
ECG + RX tórax
3855
Como é feita a classificação/ identificação da etiologia da IC?
Ecocardiograma transtorácico
3856
O que solicitar na dispneia na sala de emergência p/ diferenciar se está associada a IC?
↑BNP e NT-proBNP (alto VP negativo)
3857
Qual o achado mais confiável para avaliar IC de VD?
Estase jugular pulsátil a 45º
3858
Como é a classificação funcional da IC? (4)
NYHA: - I (Sem dispneia c/ atividades usuais) - II (Com dispneia com atividades usuais) - III (Dispneia com atividade leve) - IV (Dispneia em repouso ou qualquer atividade)
3859
Como é a classificação evolutiva da IC? (4)
A – Só fatores de risco B – Doente, mas assintomático C – Sintomático D – Refratário
3860
Qual a fisiopatologia da IC de fração de ejeção reduzida?
Redução da força de contração (↓FE) -> “Fica muito sangue” (↑Volume) -> Congestão (Sintoma) “Sai pouco sangue” (↓Débito) -> SRAA e Noradrenalina (Remodelamento)
3861
Quais são as drogas que aumentam a sobrevida na ICFE reduzida? (6)
- Betabloqueador - IECA/BRA II - Antagonista da Aldosterona - Hidralazina + Nitrato - Ivabradina (↓FC; ~βBloqueador) - Valsartan + Sacubitril (vasodilatadora)
3862
Quais são as drogas sintomáticas na ICFE reduzida? (2)
Diurético | Digital
3863
Quem deve usar IECA na ICFE reduzida?
Todos (mesmo assintomáticos)
3864
Em quais casos é contraindicado IECA na ICFE reduzida? (3)
K>5,5 IR Estenose da A renal
3865
Quem deve usar Betabloqueador na ICFE reduzida?
Todos (mesmo assintomáticos)
3866
Quais são os Betabloqueadores que podem ser usados na ICFE reduzida? (3)
Metoprolol Carvedilol Bisoprolol
3867
Quando não iniciar Betabloqueador na ICFE reduzida?
Paciente agudamente descompensado
3868
Quem deve usar antagonista da aldosterona na ICFE reduzida? (2)
Classe funcional II a IV (sintomáticos com IECA e βBloqueador)
3869
Quando não se pode usar espironolactona na ICFE reduzida?
K>5 | IR
3870
Para quem é indicado hidralazina + nitrato na ICFE reduzida? (2)
- Alternativa a IECA e BRA-II | - Sintomáticos c/ IECA + βBloqueador + antagonista da Aldosterona
3871
Quem deve usar BRA na ICFE reduzida?
Intolerância ao IECA (tosse ou angioedema)
3872
Em quais casos é contraindicado BRA na ICFE reduzida? (3)
K>5,5 IR Estenose da A renal
3873
Qual o mecanismo de ação da Ivabradina?
Inibidor seletivo da corrente If do nó sinoatrial
3874
Quem deve usar Ivabradina na ICFE reduzida?
Sintoma com IECA e βBloqueador + FC≥70 e sinusal
3875
Qual mecanismo de ação da Valsartana-Sacubitril na ICFE reduzida?
BRA + Inibidor de Neprilisina (degrada vasodilatadores)
3876
Quem deve usar Valsartana-Sacubitril na ICFE reduzida?
Substituir o IECA nos pacientes que permanecem sintomáticos
3877
Quem deve usar Dapaglifozina na ICFE reduzida?
Sintomáticos c/ IECA + βBloqueador + Antagonista da Aldosterona
3878
Qual a indicação de diuréticos na ICFE reduzida?
Sintomáticos
3879
Qual o diurético de escolha na ICFE reduzida?
Furosemida
3880
Qual a indicação de Digital na ICFE reduzida?
Refratários
3881
Qual o benefício do digital na ICFE reduzida? (2)
- Melhora sintomática | - Reduz internação
3882
Quais as contraindicações de digitais na ICFE reduzida? (2)
- Insuficiência diastólica pura | - Cardiomiopatia hipertrófica
3883
Como é o tratamento da ICFE reduzida conforme a classe funcional? (4)
``` A – Só FR -> Tratar FR B – Doença estrutural assintomático -> IECA + βBloqueador C – Sintomático -> Depende D – Sintomas refratários -> Depende Depende: NYHA I -> IECA + βBloqueador NYHA II a IV -> + Diurético + Espironolactona + Hidralazina + nitrato + Ivabradina + Dapaglifozina + Digital ```
3884
Qual o tratamento da ICFE normal? (2)
- Controlar os fatores que prejudicam o relaxamento: PA/ FC/ Coronariopatia/ FA - Se congestão: Diurético
3885
Qual a classificação da IC descompensada? (4)
A (Quente e seco) B (Quente e úmido) C (Frio e úmido) D ou L (Frio e seco)
3886
Qual o tratamento do paciente tipo A na IC descompensada?
Avaliar outras causas para os sintomas
3887
Qual o tratamento do paciente tipo B na IC descompensada?
Diurético + vasodilatadores
3888
Qual o tratamento do paciente tipo C na IC descompensada?
Inotrópico + vasodilatadores (PAS >90)
3889
Qual o tratamento do paciente tipo D ou L na IC descompensada?
Hidratação venosa
3890
Qual perfil da IC descompensada tem o pior prognóstico?
C (Frio e úmido)
3891
Qual a epidemiologia da cardiomiopatia hipertrófica? (3)
Genética Familiar Jovem.
3892
Qual a clínica da Cardiomiopatia hipertrófica? (3)
- Sopro sistólico: piora com valsalva/ melhora com agachamento (aumenta aporte de sangue p/ ♥) - Síncope, dispneia aos esforços
3893
Como é feito o diagnóstico de cardiomiopatia hipertrófica?
ECO/RM: Sinais de HVE, Hipertrofia Septal Assimétrica
3894
Qual o tratamento clínico da cardiomiopatia hipertrófica?
Controlar PA e FC – βBloqueador, AAC
3895
O que se deve evitar de medicamento na cardiomiopatia hipertrófica? (3)
- Nitrato - Digital - Diurético
3896
Qual o tratamento invasivo na cardiomiopatia hipertrófica? (2)
Embolização septal | Ventriculomiectomia
3897
Quais as indicações de cardiodesfibrilador implantável na cardiomiopatia hipertrófica? (3)
- Síncope - Taqui ventricular - Morte súbita abortada.