Gestação de alto risco Flashcards

(119 cards)

1
Q

Doença Hipertensiva Específica da Gravidez
(DHEG)
Classificação? (5)

A
  1. Pré-eclâmpsia (leve x grave);
  2. Eclâmpsia;
  3. Hipertensão crônica;
  4. Hipertensão crônica com pré-eclâmpsia sobreposta;
  5. Hipertensão gestacional.
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2
Q

Devemos investigar proteinúria em gestantes com alto risco para lesão renal no __ (1º/2º) trimestre

A

1º.

avaliar presença de lesão renal prévia à gestação e obter um valor de referência para eventual descompensação

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3
Q

Pré-eclâmpsia

A

HAS ± proteinúria após 20 semanas de gravidez, em paciente previamente normotensa

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4
Q

V ou F?

Na pré-eclâmpsia a proteinúria pode ser um achado tardio, por isso não é fundamental para o diagnóstico.

A

Verdadeiro.

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5
Q

O diagnóstico de pré-eclâmpsia só pode ser feito a partir de qual semana gestacional? Explique.

A

20.
Normalmente, o trofoblasto destrói a camada muscular da artéria espiralada (“abre a boca do vaso”), reduzindo a resistência e elevando o fluxo. No entanto, na pré-eclâmpsia não há segunda onda (que deveria ocorrer entre 16-22 semanas). O vaso espiralado permanece com alta resistência gerando isquemia e lesão endotelial. Tal fato libera substâncias vasoativas como tromboxano (que aumenta a resistência periférica e gera vasoconstrição). Desse modo, no final haverá insuficiência placentária, CIUR, SF crônico.

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6
Q

Ausência da 2ª onda de penetração trofoblástica pode ser rastreada por qual exame?

A

dopplerfluxometria da artéria uterina.
(↑resistência)

Presença de incisura protodiastólica no doppler de artéria uterina

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7
Q

Vou F?

Na fisiopatologia da DHEG há aumento de tromboxano A2 e de prostaciclina, bem como maior agregação plaquetária

A

Falso

Na DHEG há ↑ tromboxano A2 (vasoconstritor), ↓ prostaciclina (vasodilatador) , ↑ agregação plaquetária

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8
Q

V ou F?

Na pré-eclâmpsia, se o EAS for normal podemos descartar proteinúria.

A

Falso

Na pré-eclâmpsia, se o EAS for normal não podemos descartar proteinúria. Devemos pedir Urina de 24 horas (padrão-ouro)!

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9
Q

V ou F?

O tabagismo é um fator de risco para pré-eclâmpsia.

A

Falso

O tabagismo é um fator protetor para pré-eclâmpsia.

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10
Q

Pré-eclâmpsia

Fatores de risco? (7)

A
  1. Negra;
  2. Primigesta;
  3. Vasculopatia prévia (ex.: HAS, DM, LES);
  4. Pré-eclâmpsia em gestação anterior;
  5. Exposição excessiva às vilosidades (gemelar, mola);
  6. Extremos da vida reprodutiva (<18 e > 35 anos);
  7. Obesidade.
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11
Q

Pré-eclâmpsia

Medicação para prevenção em secundigesta de alto risco?

A

AAS 100 mg, a partir de 12-16 semanas.

fazer também suplementação de cálcio se ingesta inadequada

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12
Q

Para o diagnóstico de pré-eclâmpsia, além da PA > = 140 x 90, deve estar presente pelo menos um dos seguintes critérios… (6)

A
  1. Edema agudo de pulmão;
  2. Creatinina > 1.1;
  3. Transaminases ↑2x
  4. Alta proteinúria;
  5. Menor que < 160 x 110 (PA) - se > será um sinal de alarme/gravidade;
  6. Plaquetopenia (< 100.000);
  7. Sintomas cerebrais ou visuais.
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13
Q

Pré-eclâmpsia

Critérios para proteinúria? (3)

A
  1. > = 300 mg/24h;
  2. Positivo na fita teste ( > 1+);
  3. Relação proteinúria/creatininúria >= 0,3.
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14
Q

PA ≥ 140 x 90 após a 20ª semana + sem critério para pré-eclâmpsia, pensar em…

A

Hipertensão gestacional.

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15
Q

Pré-eclâmpsia

Quando será classificada como grave? (8)

A
  1. Edema agudo de pulmão (EAP);
  2. Proteinúria > 2-5g/24h;
  3. Iminência de eclâmpsia: cefaleia, escotomas, epigastralgia/dor em barra no HD, ↑reflexos.
  4. Creatinina ≥ 1,3 mg/dl;
  5. Oligúria (< 400 ml/24h OU 25 ml/h);
  6. Síndrome HELLP;
  7. Hipertensão com PA ≥ 160 x 110 mmHg (2 aferições)
  8. Crescimento intrauterino restrito (controverso).

(proteinúria não é bom marcador de gravidade)

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16
Q

Pré-eclâmpsia

Meta pressórica?

A

PAs 140-155 mmHg e PAd 90-100 mmHg.

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17
Q

Pré-eclâmpsia

Conduta, se leve?

A

Expectante até o termo, conforme condições maternas e fetais. Não faz anti-hipertensivos, nem sulfato de magnésio!

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18
Q

Pré-eclâmpsia

Conduta, se grave ? (3)

A
  1. Interromper se IG > 34 semanas;
  2. Crise: hidralazina IV, labetalol IV, nifedipina VO;
  3. Sulfato de magnésio (iminência, crise e no parto).
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19
Q

Pré-eclâmpsia

Quando associar o segundo anti-hipertensivo de manutenção?

A

Somente após atingir a dose máxima de metildopa VO. (adicionar hidralazina ou pindolol)

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20
Q

Drogas que devem ser evitadas no tratamento da pré-eclâmpsia? (3)

A
  1. Diuréticos;
  2. IECA (captopril/enalapril);
  3. Propranolol.
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21
Q

Pré-eclâmpsia

Por que os diuréticos devem ser evitados?

A

Precipitam hipovolemia e pioram perfusão placentária na gestante que já apresenta contração do volume intravascular.

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22
Q

Pré-eclâmpsia

Por que os beta-bloqueadores devem ser evitados?

A

Risco de Crescimento Intrauterino Restrito (CIUR).

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23
Q

Pré-eclâmpsia

Efeitos fetais do uso de IECA/BRA? (5)

A
  1. Oligodrâmnia; 2. Anomalias renais; 3. Insuficiência renal neonatal; 4. Hipoplasia pulmonar; 5. Retardo mental.
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24
Q

V ou F?

Os anti-hipertensivos não estão indicados na pré-eclâmpsia com PA < 160 x 110 mmHg, mesmo se grave.

A

Verdadeiro

.

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25
V ou F? O IECA e o BRA-II são contraindicados na gestação com risco de pré-eclâmpsia devido aos riscos maternos, devendo ser suspensos se houver uso prévio.
Falso O IECA e o BRA-II são contraindicados na gestação com risco de pré-eclâmpsia devido aos riscos fetais, devendo ser suspensos se houver uso prévio
26
V ou F? | Na pré-eclâmpsia o parto pode ser vaginal, a depender das condições maternas (gravidade, BISHOP) e fetais (SFA).
Verdadeiro | .
27
Pré-eclâmpsia | Conduta se leve?
Expectante até o termo. | conforme condições maternas e fetais
28
Pré-eclâmpsia interrupção da gestação Se grave e < 34 semanas?
Corticoide (Betametasona 12 mg IM 2 dias ou Dexametasona 6 mg IM 12/12h 2 dias) OU Parto (se sofrimento fetal).
29
Pré-eclâmpsia interrupção da gestação Conduta se grave e >34 semanas?
Parto | ... mas somente após estabilização!
30
V ou F? | Na pré-eclâmpsia grave sempre estará indicado o sulfato de magnésio.
Verdadeiro. | risco de convulsões mesmo após o parto
31
Na pré-eclâmpsia a atividade de antitrombina 3 estará _______ (aumentada/reduzida).
Reduzida.
32
Pré-eclâmpsia | Complicações maternas? (4)
1. Rotura hepática; 2. Eclâmpsia; 3. AVC; 4. Descolamento Prematuro de Placenta (DPP).
33
Pré-eclâmpsia | Complicações fetais? (3)
1. CIUR (Crescimento Intrauterino Restrito); 2. Centralização; 3. Óbito.
34
Padrão histológico da lesão renal da pré-eclâmpsia?
Endoteliose capilar glomerular.
35
Eclâmpsia
Aparecimento de convulsões tonico-clônicas generalizadas, numa gestante com pré-eclampsia
36
Eclâmpsia | Sinais e sintomas de iminência? (4)
1. Reflexos aumentados (hiperreflexia); 2. Epigastralgia (distensão da cápsula hepática); 3. Cefaleia (fronto-occipital refratária); 4. Escotomas cintilantes, visão turva e diplopia.
37
Eclâmpsia | Conduta? (3)
1. Interromper após estabilização; 2. Crise: hidralazina IV , labetalol IV, nifedipina VO; 3. Sulfato de magnésio .
38
Eclâmpsia | Quando realizar prevenção?
1. Pré-eclâmpsia grave (mesmo se assintomática); 2. Iminência de eclâmpsia; 3. Eclâmpsia (sulfatar).
39
DHEG sulfato de magnésio Como fazer?
Dose de ataque lentamente (20 min) + Dose de manutenção (IM ou com bomba de infusão).
40
DHEG sulfato de magnésio | Esquema sem bomba de infusão?
Pritchard: Ataque → 4g IV lento + 10g IM; Manutenção → 5g IM 4/4h.
41
DHEG sulfato de magnésio | Esquema com bomba de infusão?
Zuspan: Ataque → 4g IV lento Manutenção → 1-2g/h IV em BI.
42
O esquema de administração de sulfato de magnésio que não demanda bomba de infusão, sendo usada a via IM, é o _______ (Zuspan/Pritchard),sendo _______ (mais/menos) indicado pelo conforto do paciente.
Pritchard; menos. | Aplicações IM são extremamente dolorosas. " Pritchard: Painful"
43
DHEG sulfato de magnésio Conduta, se intoxicação?
Suspender sulfato de magnésio + Antídoto (gluconato de cálcio 10 mL a 10% = 1g).
44
DHEG sulfato de magnésio Conduta, se gestante convulsionar?
Repetir com metade da dose de ataque!
45
DHEG sulfato de magnésio Sinais de intoxicação?
1. Reflexos profundos ausentes (principal: patelar); | 2. FR < 16 irpm.
46
DHEG sulfato de magnésio Fator que predispõe à intoxicação?
Diurese < 25 ml/h. | Conduta: ajustar a dose do sulfato de Mg
47
Síndrome HELLP
Gestante com pré-eclâmpsia apresentando hemólise + elevação das enzimas hepáticas + ↓plaquetas.
48
Síndrome HELLP | Diagnóstico? (5)
1. Hemólise (anemia hemolítica microangiopática): a. LDH > 600; b. Bilirrubina total > 1,2 mg/dl; c. Esquizócitos. 2. AST (TGO) > 70; 3. Plaquetopenia (< 100.000/mm³).
49
V ou F? | A síndrome HELLP apresenta achados laboratoriais semelhantes à Púrpura Trombocitopênica Trombótica.
Verdadeiro. | Ambas cursam com trombocitopenia e anemia hemolítica microangiopática.
50
HAS crônica com pré-eclâmpsia sobreposta
HAS prévia agravada na gestação (após 20 semanas), não necessariamente acompanhada de proteinúria.
51
HAS crônica com pré-eclâmpsia sobreposta | Diagnóstico?
Paciente com HAS prévia + critérios de PE após 20 semanas.
52
HAS crônica com pré-eclâmpsia sobreposta | Conduta? (4)
1. Interromper gestação (se grave); 2. Crise: hidralazina IV , labetalol IV, nifedipina VO; 3. Manutenção: alfametildopa VO ; 4. Sulfato de magnésio.
53
HAS gestacional
HAS ao final da gestação, sem sinais de PE, retornando à normalidade em até 12 semanas pós-parto.
54
HAS gestacional | Diagnóstico?
Retrospectivo, devido à normalização da PA no pós-parto + ausência de proteinúria ou complicações.
55
HAS gestacional | Conduta?
1. Crise: hidralazina IV, labetalol IV, nifedipina VO; 2. Manutenção (alfametildopa) e sulfato de magnésio dispensáveis.
56
HAS crônica
HAS previamente à gestação ou antes de 20 semanas, | sem proteinúria e que persiste mesmo após 12 semanas de pós-parto
57
Na HAS crônica a paciente normalmente é ______ (multigesta/primigesta), e na pré-eclâmpsia ______ (multigesta/primigesta).
Multigesta; primigesta. | " Pré-eclâmpsia: Primigesta"
58
Como diferenciar HAS crônica de pré-eclâmpsia em paciente que inicia o pré-natal após a 20ª semana?
Calciúria (> 100 mg/dia na HAS crônica). | "Calciúria: Crônica"
59
HAS crônica | Diagnóstico?
Sem critério de pré-eclâmpsia + sinais sugestivos: 1. Plaquetas, ácido úrico e antitrombina III normais; 2. Ausência de fatores de risco; 3. Calciúria > 100 mg/24h.
60
HAS crônica | Conduta?
1. Alfametildopa VO para manutenção; 2. Dispensa sulfato de magnésio.
61
A esteatose hepática aguda, normalmente ocorre em qual trimestre gestacional?
3º.
62
Esteatose hepática aguda | Clínica? (4)
1. Náuseas; 2. Vômitos; 3. Dor no hipocôndrio direito; 4. Icterícia.
63
Esteatose hepática aguda Achados laboratoriais? (6)
1. ↑Bilirrubina direta ; 2. ↑TGO e TGP ; 3. Leucocitose ; 4. Hipoglicemia; 5. Hipofibrinogenemia; 6. Hiperuricemia.
64
V ou F? | A esteatose hepática aguda na grávida apresenta-se de forma branda e, geralmente, não há complicações
Falso A esteatose hepática aguda na grávida apresenta-se de forma muito grave e com complicações (insuficiência hepática, renal e morte fetal).
65
A esteatose hepática aguda na gestação, pode evoluir com... (2)
1. Insuficiência hepática e renal; 2. Morte fetal (devido à acidose materna ).
66
Esteatose hepática aguda | Diagnósticos diferenciais? (3)
1. Síndrome HELLP; 2. Hepatites virais; 3. Hiperêmese.
67
Esteatose hepática aguda | Conduta?
Estabilização + parto
68
Diabetes gestacional
Mulher sem diabetes apresentando níveis elevados de glicose no sangue durante a gravidez.
69
Qual o mecanismo de passagem da glicose pela placenta?
Difusão facilitada
70
Diabetes gestacional | Fatores de risco? (7)
1. Idade > 35 anos; 2. IMC > 25; 3. Antecedentes de diabetes gestacional / familiar (1º grau) de DM ; 4. História de macrossomia e polidramnia; 5. Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP); 6. HAS crônica; 7. Na gravidez: ↑peso e suspeita clínica ou USG de crescimento fetal excessivo ou polidramnia.
71
DM gestacional | Critérios laboratoriais?
1. Glicemia de jejum entre 92 - 125 mg/dl na 1 a consulta OU 2. TOTG 75g entre 24-28 semanas alterado (pelo menos 1): Glicemia de jejum 92 - 125 mg/dl; 1 hora ≥ 180 mg/dl; 2 horas ≥ 153 - 199 mg/dl.
72
DM prévio | Critérios laboratoriais? (4)
1. Glicemia ≥ 200 mg/dl + sintomas OU 2. Glicemia ≥ 200 mg/dl após 2h de TOTG 75g OU 3. Glicemia de jejum ≥ 126 mg/dl OU 4. HbA1c ≥ 6,5%.
73
V ou F? Segundo o último manual do MS não há obrigatoriedade de repetir a glicemia de jejum na gestação para o diagnóstico de DM prévio.
Verdadeiro
74
Diabetes gestacional | Se glicemia de jejum < 92 devo solicitar...
TOTG 75g, entre 24-28 | semanas.
75
Em gestantes com DM prévio, deve-se _______ (iniciar/manter/suspender) hipoglicemiantes orais, e _______ (iniciar/manter/suspender)insulinoterapia.
Suspénder, iniciar
76
Em gestantes com DM prévio, deve-se _______ (reduzir/aumentar) a dose de insulina no 1º trimestre, e _______ (reduzir/aumentar) a dose no 2º e 3º trimestres.
Reduzir; aumentar
77
Diabetes gestacional | A1 e A2 de Priscila White?
A - Diabetes gestacional | A1: não insulinodependente / A2: insulinodependente
78
Diabetes na gestação | Principais complicações fetais ? (6)
1. Síndrome de regressão caudal (+ específica; apenas DM prévio); 2. Morte fetal tardia súbita; 3. Síndrome da angústia respiratória; 4. Policitemia e hiperviscosidade fetal; 5. Macrossomia/polidramnia; 6. Distócia de ombro.
79
Diabetes gestacional | Principais complicações maternas ? (4)
1. HAS / pré-eclâmpsia; 2. ITU; 3. Candidíase; 4. Cetoacidose.
80
Diabetes gestacional | Conduta inicial? (3)
Mudança do Estilo de Vida (MEV) 1. Dieta fracionada; 2. Atividade física; 3. Monitorizar glicemia. (suficiente em 90% dos casos)
81
Diabetes gestacional | Metas do controle glicêmico de paciente em tentativa de MEV (dieta fracionada, atv. física...)? (jejum, 1h e 2h)
1. Glicemia Jejum < 95 mg/dL; 2. 1h após refeição < 140 mg/dL; 3. 2h após refeição < 120 mg/dL.
82
Diabetes gestacional | Quando iniciar insulina?
Falha no controle glicêmico com dieta + exercícios por 2 semanas, com média diária > 110 mg/dl OU circunferência abdominal > p75 ao USG (entre 29-33 semanas).
83
Diabetes gestacional | Via de parto?
Decisão obstétrica. Sendo necessário avaliar a permeabilidade da bacia materna e sua proporção com o tamanho fetal. Cesariana, se: macrossomia fetal ou vitalidade fetal comprometida.
84
Diabetes gestacional que demanda redução da dose de insulina no último trimestre (ex.: hipoglicemia), pensar em...
Insuficiência placentária. | ↓produção de lactogênio placentário, um hormônio contra-insulínico
85
V ou F? No puerpério devemos reduzir a dose de insulina para 2/3 da dose usada ao final da gestação ou a mesma usada antes da gestação
Falso No puerpério devemos reduzir a dose de insulina para 1/3 da dose usada ao final da gestação ou a mesma usada antes da gestação.
86
Diabetes na Gestação | Malformação mais específica?
Síndrome da regressão caudal. | somente o DM prévio causa malformações
87
Diabetes gestacional | Qual exame pedir no puerpério?
TOTG 75 g em 4-12 semanas de puerpério.
88
Diabetes gestacional | Principal complicação intraparto?
Distócia de espáduas/ombro Impactação óssea do diâmetro biacromial fetal entre o púbis e o promontório sacral maternos. É uma das emergências obstétricas mais temidas e imprevisíveis do parto.
89
Bacteriúria assintomática | Diagnóstico?
≥ 100.000 UFC/mL, sem sintomas.
90
Bacteriúria assintomática | Conduta?
Antibiótico + urocultura de controle
91
Bacteriúria assintomática | Antibióticos mais usados? (3)
1.Fosfomicina;2.Amoxicilina;3.Nitrofurantoína.
92
Cirurgia não-obstétrica mais comum durante a gestação?
Apendicectomia.
93
Antibióticos usados para tratar ITU na gestação? (4)
1.Cefalexina;2.Nitrofurantoína;3.Fosfomicina;4.Amoxicilina.
94
V ou F? | Toda pielonefrite em gestantes demanda internação.
Verdadeiro. | Pelo menos começar o tratamento hospitalar, podendo completar o esquema ambulatorialmente.
95
Monocoriônica
Fetos dividem a mesma placenta.
96
Dicoriônica
Placentas diferentes.
97
V ou F? | Toda gestação dizigótica é dicoriônica e diamniótica. Mas nem toda gestação monozigótica é monocoriônica e monoamniótica
Verdadeiro | .
98
História pessoal ____ (é/não é) fator de risco para gemelaridade. História familiar é fator de risco apenas para gemelaridade ______(mono/di)zigótica
Não é; dizigótica.
99
V ou F? As técnicas de reprodução assistida e o uso de drogas indutoras da ovulação aumentam o risco tanto para gestação gemelar monozigótica quanto paradizigótica.
Verdadeiro | .
100
V ou F? | Os gêmeos monozigóticos ou univitelinos são, obrigatoriamente, do mesmo sexo, diferentemente dos gêmeos dizigóticos
Verdadeiro . (os gêmeos idênticos são formados a partir do mesmo zigoto)
101
O sinal do "T" à ultrassonografia sugere gestação gemelar ___________ (monocoriônica/dicoriônica).
Monocoriônica.
102
O sinal do "λ" (lâmbda) ou do "Y" à ultrassonografia sugere gestação gemelar ___________ (monocoriônica/dicoriônica).
Dicoriônica.
103
A reentrância de tecido coriônico entre os fetos caracteriza o sinal do __ (λ/T), enquanto a presença somente da membrana amniótica o sinal do __(λ/T).
λ;T.
104
Quando induzir o parto na gestação gemelar | dicoriônica?
38 semanas. | de acordo com as condições materno-fetais
105
Quando induzir o parto na gestação gemelar | monocoriônica?
36 semanas. | de acordo com as condições materno-fetais
106
Monozigótica | Como definir o número de placentas e de bolsas amnióticas?
Pelo período em que ocorre a divisão do ovo. 1. Dicoriônica e diamniótica (até 72h); 2. Monocoriônica e diaminótica (4-8 dias); 3. Monocoriônica e monoaminótica (> 8 dias); (a partir do 13 o dia: siameses - 1:100.000).
107
V ou F? | Toda gestação dicoriônica terá origem dizigótica
Falso Nem toda gestação dicoriônica terá origem dizigótica. Pode advir de uma monozigótica, caso a divisão do ovo ocorra antes de 72h.
108
Numa gestação gemelar monozigótica é mais comum que ela seja _________ (mono/dicoriônica) e _________ (mono/diamniótica).
Monocoriônica; diamniótica. | divisão do ovo entre o 4º e 8º após a fertilização / 70% dos casos
109
Síndrome de Transfusão Feto-Fetal (STFF)
Presença de anastomoses entre as circulações fetoplacentárias, onde ocorre transfusão de um feto pro outro.
110
A Síndrome de Transfusão Feto-Fetal (STFF) é uma complicação que ocorre na gestação gemelar ___________ (mono/dicoriônica) e __________(mono/diamniótica).
Monocoriônica (1 placenta); diamniótica (2 bolsas).
111
Síndrome de Transfusão Feto-Fetal | Melhor critério para diagnosticar?
Discordância entre os tamanhos dos bolsões de líquido amniótico.
112
Síndrome de Transfusão Feto-Fetal | Achados no feto doador
1.Palidez;2.Oligodramnia;3.Hipoglicemia;4.CIUR.
113
Síndrome de Transfusão Feto-Fetal | Achados no feto receptor? (5)
1. Polidramnia; 2. Hidropsia; 3. ICC; 4. Fênomenos trombóticos; 5. Pletora.
114
Na Síndrome de Transfusão Feto-Fetal o feto sob maior risco de óbito é o _______ (doador/receptor).
Receptor. | hidropsia → Insuficiência cardíaca
115
Síndrome de Transfusão Feto-Fetal | Conduta para casos leves e graves?
Amniocentese seriada. | Fotocoagulação com laser.
116
Uma gestação gemelar dizigótica é obrigatoriamente...
dicoriônica e diamniótica.
117
Complicações obstétricas das gestações gemelares? (6)
1. Parto prematuro (30%); 2. Placenta prévia; 3. CIUR; 4. Hemorragia pós-parto; 5. Pré-eclâmpsia; 6. Diabetes gestacional.
118
Indicações de cesariana na gemelaridade? (4)
1. F1 não-cefálico; 2. F1 cefálico + F2 não cefálico com peso 25% maior que F1 ou pesando menos que 1.500 g; 3. Gestação tripla; 4. Presença de complicações (ex.: transfusão feto-fetal, siameses).
119
Melhor trimestre para avaliar corionicidade à USG?
Primeiro