Gestação de alto risco Flashcards

1
Q

Doença Hipertensiva Específica da Gravidez
(DHEG)
Classificação? (5)

A
  1. Pré-eclâmpsia (leve x grave);
  2. Eclâmpsia;
  3. Hipertensão crônica;
  4. Hipertensão crônica com pré-eclâmpsia sobreposta;
  5. Hipertensão gestacional.
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2
Q

Devemos investigar proteinúria em gestantes com alto risco para lesão renal no __ (1º/2º) trimestre

A

1º.

avaliar presença de lesão renal prévia à gestação e obter um valor de referência para eventual descompensação

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3
Q

Pré-eclâmpsia

A

HAS ± proteinúria após 20 semanas de gravidez, em paciente previamente normotensa

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4
Q

V ou F?

Na pré-eclâmpsia a proteinúria pode ser um achado tardio, por isso não é fundamental para o diagnóstico.

A

Verdadeiro.

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5
Q

O diagnóstico de pré-eclâmpsia só pode ser feito a partir de qual semana gestacional? Explique.

A

20.
Normalmente, o trofoblasto destrói a camada muscular da artéria espiralada (“abre a boca do vaso”), reduzindo a resistência e elevando o fluxo. No entanto, na pré-eclâmpsia não há segunda onda (que deveria ocorrer entre 16-22 semanas). O vaso espiralado permanece com alta resistência gerando isquemia e lesão endotelial. Tal fato libera substâncias vasoativas como tromboxano (que aumenta a resistência periférica e gera vasoconstrição). Desse modo, no final haverá insuficiência placentária, CIUR, SF crônico.

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6
Q

Ausência da 2ª onda de penetração trofoblástica pode ser rastreada por qual exame?

A

dopplerfluxometria da artéria uterina.
(↑resistência)

Presença de incisura protodiastólica no doppler de artéria uterina

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7
Q

Vou F?

Na fisiopatologia da DHEG há aumento de tromboxano A2 e de prostaciclina, bem como maior agregação plaquetária

A

Falso

Na DHEG há ↑ tromboxano A2 (vasoconstritor), ↓ prostaciclina (vasodilatador) , ↑ agregação plaquetária

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8
Q

V ou F?

Na pré-eclâmpsia, se o EAS for normal podemos descartar proteinúria.

A

Falso

Na pré-eclâmpsia, se o EAS for normal não podemos descartar proteinúria. Devemos pedir Urina de 24 horas (padrão-ouro)!

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9
Q

V ou F?

O tabagismo é um fator de risco para pré-eclâmpsia.

A

Falso

O tabagismo é um fator protetor para pré-eclâmpsia.

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10
Q

Pré-eclâmpsia

Fatores de risco? (7)

A
  1. Negra;
  2. Primigesta;
  3. Vasculopatia prévia (ex.: HAS, DM, LES);
  4. Pré-eclâmpsia em gestação anterior;
  5. Exposição excessiva às vilosidades (gemelar, mola);
  6. Extremos da vida reprodutiva (<18 e > 35 anos);
  7. Obesidade.
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11
Q

Pré-eclâmpsia

Medicação para prevenção em secundigesta de alto risco?

A

AAS 100 mg, a partir de 12-16 semanas.

fazer também suplementação de cálcio se ingesta inadequada

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12
Q

Para o diagnóstico de pré-eclâmpsia, além da PA > = 140 x 90, deve estar presente pelo menos um dos seguintes critérios… (6)

A
  1. Edema agudo de pulmão;
  2. Creatinina > 1.1;
  3. Transaminases ↑2x
  4. Alta proteinúria;
  5. Menor que < 160 x 110 (PA) - se > será um sinal de alarme/gravidade;
  6. Plaquetopenia (< 100.000);
  7. Sintomas cerebrais ou visuais.
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13
Q

Pré-eclâmpsia

Critérios para proteinúria? (3)

A
  1. > = 300 mg/24h;
  2. Positivo na fita teste ( > 1+);
  3. Relação proteinúria/creatininúria >= 0,3.
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14
Q

PA ≥ 140 x 90 após a 20ª semana + sem critério para pré-eclâmpsia, pensar em…

A

Hipertensão gestacional.

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15
Q

Pré-eclâmpsia

Quando será classificada como grave? (8)

A
  1. Edema agudo de pulmão (EAP);
  2. Proteinúria > 2-5g/24h;
  3. Iminência de eclâmpsia: cefaleia, escotomas, epigastralgia/dor em barra no HD, ↑reflexos.
  4. Creatinina ≥ 1,3 mg/dl;
  5. Oligúria (< 400 ml/24h OU 25 ml/h);
  6. Síndrome HELLP;
  7. Hipertensão com PA ≥ 160 x 110 mmHg (2 aferições)
  8. Crescimento intrauterino restrito (controverso).

(proteinúria não é bom marcador de gravidade)

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16
Q

Pré-eclâmpsia

Meta pressórica?

A

PAs 140-155 mmHg e PAd 90-100 mmHg.

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17
Q

Pré-eclâmpsia

Conduta, se leve?

A

Expectante até o termo, conforme condições maternas e fetais. Não faz anti-hipertensivos, nem sulfato de magnésio!

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18
Q

Pré-eclâmpsia

Conduta, se grave ? (3)

A
  1. Interromper se IG > 34 semanas;
  2. Crise: hidralazina IV, labetalol IV, nifedipina VO;
  3. Sulfato de magnésio (iminência, crise e no parto).
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19
Q

Pré-eclâmpsia

Quando associar o segundo anti-hipertensivo de manutenção?

A

Somente após atingir a dose máxima de metildopa VO. (adicionar hidralazina ou pindolol)

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20
Q

Drogas que devem ser evitadas no tratamento da pré-eclâmpsia? (3)

A
  1. Diuréticos;
  2. IECA (captopril/enalapril);
  3. Propranolol.
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21
Q

Pré-eclâmpsia

Por que os diuréticos devem ser evitados?

A

Precipitam hipovolemia e pioram perfusão placentária na gestante que já apresenta contração do volume intravascular.

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22
Q

Pré-eclâmpsia

Por que os beta-bloqueadores devem ser evitados?

A

Risco de Crescimento Intrauterino Restrito (CIUR).

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23
Q

Pré-eclâmpsia

Efeitos fetais do uso de IECA/BRA? (5)

A
  1. Oligodrâmnia; 2. Anomalias renais; 3. Insuficiência renal neonatal; 4. Hipoplasia pulmonar; 5. Retardo mental.
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24
Q

V ou F?

Os anti-hipertensivos não estão indicados na pré-eclâmpsia com PA < 160 x 110 mmHg, mesmo se grave.

A

Verdadeiro

.

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25
Q

V ou F?
O IECA e o BRA-II são contraindicados na gestação com risco de pré-eclâmpsia devido aos riscos maternos, devendo ser suspensos se houver uso prévio.

A

Falso
O IECA e o BRA-II são contraindicados na gestação com risco de pré-eclâmpsia devido aos riscos
fetais, devendo ser suspensos se houver uso prévio

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26
Q

V ou F?

Na pré-eclâmpsia o parto pode ser vaginal, a depender das condições maternas (gravidade, BISHOP) e fetais (SFA).

A

Verdadeiro

.

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27
Q

Pré-eclâmpsia

Conduta se leve?

A

Expectante até o termo.

conforme condições maternas e fetais

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28
Q

Pré-eclâmpsia
interrupção da gestação
Se grave e < 34 semanas?

A

Corticoide (Betametasona 12 mg IM 2 dias ou Dexametasona 6 mg IM 12/12h 2 dias)
OU
Parto (se sofrimento fetal).

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29
Q

Pré-eclâmpsia
interrupção da gestação
Conduta se grave e >34 semanas?

A

Parto

… mas somente após estabilização!

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30
Q

V ou F?

Na pré-eclâmpsia grave sempre estará indicado o sulfato de magnésio.

A

Verdadeiro.

risco de convulsões mesmo após o parto

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31
Q

Na pré-eclâmpsia a atividade de antitrombina 3 estará _______ (aumentada/reduzida).

A

Reduzida.

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32
Q

Pré-eclâmpsia

Complicações maternas? (4)

A
  1. Rotura hepática;
  2. Eclâmpsia;
  3. AVC;
  4. Descolamento Prematuro de Placenta (DPP).
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33
Q

Pré-eclâmpsia

Complicações fetais? (3)

A
  1. CIUR (Crescimento Intrauterino Restrito); 2. Centralização; 3. Óbito.
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34
Q

Padrão histológico da lesão renal da pré-eclâmpsia?

A

Endoteliose capilar glomerular.

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35
Q

Eclâmpsia

A

Aparecimento de convulsões tonico-clônicas generalizadas, numa gestante com pré-eclampsia

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36
Q

Eclâmpsia

Sinais e sintomas de iminência? (4)

A
  1. Reflexos aumentados (hiperreflexia);
  2. Epigastralgia (distensão da cápsula hepática);
  3. Cefaleia (fronto-occipital refratária);
  4. Escotomas cintilantes, visão turva e diplopia.
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37
Q

Eclâmpsia

Conduta? (3)

A
  1. Interromper após estabilização; 2. Crise: hidralazina IV , labetalol IV, nifedipina VO;
  2. Sulfato de magnésio .
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38
Q

Eclâmpsia

Quando realizar prevenção?

A
  1. Pré-eclâmpsia grave (mesmo se assintomática);
  2. Iminência de eclâmpsia;
  3. Eclâmpsia (sulfatar).
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39
Q

DHEG
sulfato de magnésio
Como fazer?

A

Dose de ataque lentamente (20 min)
+
Dose de manutenção
(IM ou com bomba de infusão).

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40
Q

DHEG sulfato de magnésio

Esquema sem bomba de infusão?

A

Pritchard:
Ataque → 4g IV lento + 10g IM;
Manutenção → 5g IM 4/4h.

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41
Q

DHEG sulfato de magnésio

Esquema com bomba de infusão?

A

Zuspan:
Ataque → 4g IV lento
Manutenção → 1-2g/h IV em BI.

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42
Q

O esquema de administração de sulfato de magnésio que não demanda bomba de infusão, sendo usada a via IM, é o _______ (Zuspan/Pritchard),sendo _______ (mais/menos) indicado pelo conforto do paciente.

A

Pritchard; menos.

Aplicações IM são extremamente dolorosas. “ Pritchard: Painful”

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43
Q

DHEG
sulfato de magnésio
Conduta, se intoxicação?

A

Suspender sulfato de magnésio
+
Antídoto (gluconato de cálcio 10 mL a 10% = 1g).

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44
Q

DHEG
sulfato de magnésio
Conduta, se gestante convulsionar?

A

Repetir com metade da dose de ataque!

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45
Q

DHEG
sulfato de magnésio
Sinais de intoxicação?

A
  1. Reflexos profundos ausentes (principal: patelar);

2. FR < 16 irpm.

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46
Q

DHEG
sulfato de magnésio
Fator que predispõe à intoxicação?

A

Diurese < 25 ml/h.

Conduta: ajustar a dose do sulfato de Mg

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47
Q

Síndrome HELLP

A

Gestante com pré-eclâmpsia apresentando hemólise + elevação das enzimas hepáticas + ↓plaquetas.

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48
Q

Síndrome HELLP

Diagnóstico? (5)

A
  1. Hemólise (anemia hemolítica microangiopática): a. LDH > 600; b. Bilirrubina total > 1,2 mg/dl; c. Esquizócitos.
  2. AST (TGO) > 70;
  3. Plaquetopenia (< 100.000/mm³).
49
Q

V ou F?

A síndrome HELLP apresenta achados laboratoriais semelhantes à Púrpura Trombocitopênica Trombótica.

A

Verdadeiro.

Ambas cursam com trombocitopenia e anemia hemolítica microangiopática.

50
Q

HAS crônica com pré-eclâmpsia sobreposta

A

HAS prévia agravada na gestação (após 20 semanas), não necessariamente acompanhada de proteinúria.

51
Q

HAS crônica com pré-eclâmpsia sobreposta

Diagnóstico?

A

Paciente com HAS prévia + critérios de PE após 20 semanas.

52
Q

HAS crônica com pré-eclâmpsia sobreposta

Conduta? (4)

A
  1. Interromper gestação (se grave); 2. Crise: hidralazina IV , labetalol IV, nifedipina VO; 3. Manutenção: alfametildopa VO ; 4. Sulfato de magnésio.
53
Q

HAS gestacional

A

HAS ao final da gestação, sem sinais de PE, retornando à normalidade em até 12 semanas pós-parto.

54
Q

HAS gestacional

Diagnóstico?

A

Retrospectivo, devido à normalização da PA no pós-parto + ausência de proteinúria ou complicações.

55
Q

HAS gestacional

Conduta?

A
  1. Crise: hidralazina IV, labetalol IV, nifedipina VO; 2. Manutenção (alfametildopa) e sulfato de magnésio dispensáveis.
56
Q

HAS crônica

A

HAS previamente à gestação ou antes de 20 semanas,

sem proteinúria e que persiste mesmo após 12 semanas de pós-parto

57
Q

Na HAS crônica a paciente normalmente é ______ (multigesta/primigesta), e na pré-eclâmpsia ______ (multigesta/primigesta).

A

Multigesta; primigesta.

“ Pré-eclâmpsia: Primigesta”

58
Q

Como diferenciar HAS crônica de pré-eclâmpsia em paciente que inicia o pré-natal após a 20ª semana?

A

Calciúria (> 100 mg/dia na HAS crônica).

“Calciúria: Crônica”

59
Q

HAS crônica

Diagnóstico?

A

Sem critério de pré-eclâmpsia + sinais sugestivos: 1. Plaquetas, ácido úrico e antitrombina III normais; 2. Ausência de fatores de risco; 3. Calciúria > 100 mg/24h.

60
Q

HAS crônica

Conduta?

A
  1. Alfametildopa VO para manutenção; 2. Dispensa sulfato de magnésio.
61
Q

A esteatose hepática aguda, normalmente ocorre em qual trimestre gestacional?

A

3º.

62
Q

Esteatose hepática aguda

Clínica? (4)

A
  1. Náuseas; 2. Vômitos; 3. Dor no hipocôndrio direito; 4. Icterícia.
63
Q

Esteatose hepática aguda Achados laboratoriais? (6)

A
  1. ↑Bilirrubina direta ; 2. ↑TGO e TGP ; 3. Leucocitose ; 4. Hipoglicemia; 5. Hipofibrinogenemia; 6. Hiperuricemia.
64
Q

V ou F?

A esteatose hepática aguda na grávida apresenta-se de forma branda e, geralmente, não há complicações

A

Falso
A esteatose hepática aguda na grávida apresenta-se de forma muito grave e com complicações (insuficiência hepática, renal e morte fetal).

65
Q

A esteatose hepática aguda na gestação, pode evoluir com… (2)

A
  1. Insuficiência hepática e renal; 2. Morte fetal (devido à acidose materna ).
66
Q

Esteatose hepática aguda

Diagnósticos diferenciais? (3)

A
  1. Síndrome HELLP; 2. Hepatites virais; 3. Hiperêmese.
67
Q

Esteatose hepática aguda

Conduta?

A

Estabilização + parto

68
Q

Diabetes gestacional

A

Mulher sem diabetes apresentando níveis elevados de glicose no sangue durante a gravidez.

69
Q

Qual o mecanismo de passagem da glicose pela placenta?

A

Difusão facilitada

70
Q

Diabetes gestacional

Fatores de risco? (7)

A
  1. Idade > 35 anos; 2. IMC > 25; 3. Antecedentes de diabetes gestacional / familiar (1º grau) de DM ; 4. História de macrossomia e polidramnia; 5. Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP); 6. HAS crônica; 7. Na gravidez: ↑peso e suspeita clínica ou USG de crescimento fetal excessivo ou polidramnia.
71
Q

DM gestacional

Critérios laboratoriais?

A
  1. Glicemia de jejum entre 92 - 125 mg/dl na 1 a consulta OU
  2. TOTG 75g entre 24-28 semanas alterado (pelo menos 1): Glicemia de jejum 92 - 125 mg/dl; 1 hora ≥ 180 mg/dl; 2 horas ≥ 153 - 199 mg/dl.
72
Q

DM prévio

Critérios laboratoriais? (4)

A
  1. Glicemia ≥ 200 mg/dl + sintomas OU 2. Glicemia ≥ 200 mg/dl após 2h de TOTG 75g OU 3. Glicemia de jejum ≥ 126 mg/dl OU 4. HbA1c ≥ 6,5%.
73
Q

V ou F?
Segundo o último manual do MS não há obrigatoriedade de repetir a glicemia de jejum na gestação para o diagnóstico de DM prévio.

A

Verdadeiro

74
Q

Diabetes gestacional

Se glicemia de jejum < 92 devo solicitar…

A

TOTG 75g, entre 24-28

semanas.

75
Q

Em gestantes com DM prévio, deve-se _______ (iniciar/manter/suspender) hipoglicemiantes orais, e _______ (iniciar/manter/suspender)insulinoterapia.

A

Suspénder, iniciar

76
Q

Em gestantes com DM prévio, deve-se _______ (reduzir/aumentar) a dose de insulina no 1º trimestre, e _______ (reduzir/aumentar) a dose no 2º e 3º trimestres.

A

Reduzir; aumentar

77
Q

Diabetes gestacional

A1 e A2 de Priscila White?

A

A - Diabetes gestacional

A1: não insulinodependente / A2: insulinodependente

78
Q

Diabetes na gestação

Principais complicações fetais ? (6)

A
  1. Síndrome de regressão caudal (+ específica; apenas DM prévio); 2. Morte fetal tardia súbita; 3. Síndrome da angústia respiratória; 4. Policitemia e hiperviscosidade fetal; 5. Macrossomia/polidramnia; 6. Distócia de ombro.
79
Q

Diabetes gestacional

Principais complicações maternas ? (4)

A
  1. HAS / pré-eclâmpsia; 2. ITU; 3. Candidíase; 4. Cetoacidose.
80
Q

Diabetes gestacional

Conduta inicial? (3)

A

Mudança do Estilo de Vida (MEV) 1. Dieta fracionada; 2. Atividade física; 3. Monitorizar glicemia. (suficiente em 90% dos casos)

81
Q

Diabetes gestacional

Metas do controle glicêmico de paciente em tentativa de MEV (dieta fracionada, atv. física…)? (jejum, 1h e 2h)

A
  1. Glicemia Jejum < 95 mg/dL; 2. 1h após refeição < 140 mg/dL; 3. 2h após refeição < 120 mg/dL.
82
Q

Diabetes gestacional

Quando iniciar insulina?

A

Falha no controle glicêmico com dieta + exercícios por 2 semanas, com média diária > 110 mg/dl OU circunferência abdominal > p75 ao USG (entre 29-33 semanas).

83
Q

Diabetes gestacional

Via de parto?

A

Decisão obstétrica. Sendo necessário avaliar a permeabilidade da bacia materna e sua proporção com o tamanho fetal. Cesariana, se: macrossomia fetal ou vitalidade fetal comprometida.

84
Q

Diabetes gestacional que demanda redução da dose de insulina no último trimestre (ex.: hipoglicemia), pensar em…

A

Insuficiência placentária.

↓produção de lactogênio placentário, um hormônio contra-insulínico

85
Q

V ou F?
No puerpério devemos reduzir a dose de insulina para 2/3 da dose usada ao final da gestação ou
a mesma usada antes da gestação

A

Falso
No puerpério devemos reduzir a dose de insulina para 1/3 da dose usada ao final da gestação ou
a mesma usada antes da gestação.

86
Q

Diabetes na Gestação

Malformação mais específica?

A

Síndrome da regressão caudal.

somente o DM prévio causa malformações

87
Q

Diabetes gestacional

Qual exame pedir no puerpério?

A

TOTG 75 g em 4-12 semanas de puerpério.

88
Q

Diabetes gestacional

Principal complicação intraparto?

A

Distócia de espáduas/ombro
Impactação óssea do diâmetro biacromial fetal entre o púbis e o promontório sacral maternos. É uma das emergências obstétricas mais temidas e imprevisíveis do parto.

89
Q

Bacteriúria assintomática

Diagnóstico?

A

≥ 100.000 UFC/mL, sem sintomas.

90
Q

Bacteriúria assintomática

Conduta?

A

Antibiótico + urocultura de controle

91
Q

Bacteriúria assintomática

Antibióticos mais usados? (3)

A

1.Fosfomicina;2.Amoxicilina;3.Nitrofurantoína.

92
Q

Cirurgia não-obstétrica mais comum durante a gestação?

A

Apendicectomia.

93
Q

Antibióticos usados para tratar ITU na gestação? (4)

A

1.Cefalexina;2.Nitrofurantoína;3.Fosfomicina;4.Amoxicilina.

94
Q

V ou F?

Toda pielonefrite em gestantes demanda internação.

A

Verdadeiro.

Pelo menos começar o tratamento hospitalar, podendo completar o esquema ambulatorialmente.

95
Q

Monocoriônica

A

Fetos dividem a mesma placenta.

96
Q

Dicoriônica

A

Placentas diferentes.

97
Q

V ou F?

Toda gestação dizigótica é dicoriônica e diamniótica. Mas nem toda gestação monozigótica é monocoriônica e monoamniótica

A

Verdadeiro

.

98
Q

História pessoal ____ (é/não é) fator de risco para gemelaridade. História familiar é fator de risco apenas para gemelaridade ______(mono/di)zigótica

A

Não é; dizigótica.

99
Q

V ou F?
As técnicas de reprodução assistida e o uso de drogas indutoras da ovulação aumentam o risco tanto para gestação gemelar monozigótica quanto paradizigótica.

A

Verdadeiro

.

100
Q

V ou F?

Os gêmeos monozigóticos ou univitelinos são, obrigatoriamente, do mesmo sexo, diferentemente dos gêmeos dizigóticos

A

Verdadeiro
.
(os gêmeos idênticos são formados a partir do mesmo zigoto)

101
Q

O sinal do “T” à ultrassonografia sugere gestação gemelar ___________ (monocoriônica/dicoriônica).

A

Monocoriônica.

102
Q

O sinal do “λ” (lâmbda) ou do “Y” à ultrassonografia sugere gestação gemelar ___________ (monocoriônica/dicoriônica).

A

Dicoriônica.

103
Q

A reentrância de tecido coriônico entre os fetos caracteriza o sinal do __ (λ/T), enquanto a presença somente da membrana amniótica o sinal do __(λ/T).

A

λ;T.

104
Q

Quando induzir o parto na gestação gemelar

dicoriônica?

A

38 semanas.

de acordo com as condições materno-fetais

105
Q

Quando induzir o parto na gestação gemelar

monocoriônica?

A

36 semanas.

de acordo com as condições materno-fetais

106
Q

Monozigótica

Como definir o número de placentas e de bolsas amnióticas?

A

Pelo período em que ocorre a divisão do ovo.

  1. Dicoriônica e diamniótica (até 72h);
  2. Monocoriônica e diaminótica (4-8 dias);
  3. Monocoriônica e monoaminótica (> 8 dias);

(a partir do 13 o dia: siameses - 1:100.000).

107
Q

V ou F?

Toda gestação dicoriônica terá origem dizigótica

A

Falso
Nem toda gestação dicoriônica terá origem dizigótica. Pode advir de uma monozigótica, caso a divisão do ovo ocorra antes de 72h.

108
Q

Numa gestação gemelar monozigótica é mais comum que ela seja _________ (mono/dicoriônica) e _________ (mono/diamniótica).

A

Monocoriônica; diamniótica.

divisão do ovo entre o 4º e 8º após a fertilização / 70% dos casos

109
Q

Síndrome de Transfusão Feto-Fetal (STFF)

A

Presença de anastomoses entre as circulações fetoplacentárias, onde ocorre transfusão de um feto pro outro.

110
Q

A Síndrome de Transfusão Feto-Fetal (STFF) é uma complicação que ocorre na gestação gemelar ___________ (mono/dicoriônica) e __________(mono/diamniótica).

A

Monocoriônica (1 placenta); diamniótica (2 bolsas).

111
Q

Síndrome de Transfusão Feto-Fetal

Melhor critério para diagnosticar?

A

Discordância entre os tamanhos dos bolsões de líquido amniótico.

112
Q

Síndrome de Transfusão Feto-Fetal

Achados no feto doador

A

1.Palidez;2.Oligodramnia;3.Hipoglicemia;4.CIUR.

113
Q

Síndrome de Transfusão Feto-Fetal

Achados no feto receptor? (5)

A
  1. Polidramnia; 2. Hidropsia; 3. ICC; 4. Fênomenos trombóticos; 5. Pletora.
114
Q

Na Síndrome de Transfusão Feto-Fetal o feto sob maior risco de óbito é o _______ (doador/receptor).

A

Receptor.

hidropsia → Insuficiência cardíaca

115
Q

Síndrome de Transfusão Feto-Fetal

Conduta para casos leves e graves?

A

Amniocentese seriada.

Fotocoagulação com laser.

116
Q

Uma gestação gemelar dizigótica é obrigatoriamente…

A

dicoriônica e diamniótica.

117
Q

Complicações obstétricas das gestações gemelares? (6)

A
  1. Parto prematuro (30%); 2. Placenta prévia; 3. CIUR; 4. Hemorragia pós-parto; 5. Pré-eclâmpsia; 6. Diabetes gestacional.
118
Q

Indicações de cesariana na gemelaridade? (4)

A
  1. F1 não-cefálico; 2. F1 cefálico + F2 não cefálico com peso 25% maior que F1 ou pesando menos que 1.500 g; 3. Gestação tripla; 4. Presença de complicações (ex.: transfusão feto-fetal, siameses).
119
Q

Melhor trimestre para avaliar corionicidade à USG?

A

Primeiro