Ginecologia: rastreamento do câncer de colo uterino Flashcards
Método de rastreamento do câncer do colo do útero e de suas lesões precursoras
Citopatologia (colpocitologia oncótica)
É o chamado PREVENTIVO
Recomendações para ínicio do preventivo
(1) 25 anos APÓS sexarca
(2) Se os dois primeiros exames anuais estiverem normais, segue para 3/3a
Recomendações para o término do preventivo
(1) Terminará aos 64 anos para mulheres sem história prévia de doença neoplásica pré-invasiva e com dois exames negativos consecutivos no últimos 5 anos
Mulher com > 64 anos que nunca se submeteram ao exame citopatológico
Realizar dois exames com intervalo de um a três anos. Se ambos os exames forem negativos, essas mulheres
podem ser dispensadas de exames adicionais
Amostra insatisfatória para avaliação
O exame deve ser repetido em 6 a 12 semanas com correção, quando possível, do problema que
motivou o resultado insatisfatório
Esfregaços normais somente com células escamosas em mulheres com colo do útero presente
(1) Repetir em 1a
(2) 2 normais segue para 3/3a
Gestantes
Mesmo risco que não gestantes de apresentarem câncer do colo do útero ou suas
lesões precursoras
Recomendações para rastreamento em gestantes
Deve seguir as recomendações de periodicidade e faixa etária como para as demais mulheres
Rastreamento em mulheres na pós menopausa
(1) Falso-positivos devido atrofia secundária ao hipoestrogenismo
(2) Rastreadas de acordo com as orientações para as demais mulheres
(3) Se necessário, proceder à estrogenização
Rastreamento em mulheres histerectomizadas
(1) Histerectomia total por LESÕES BENIGNAS, SEM HISTÓRIA PRÉVIA de diagnóstico
ou tratamento de lesões cervicais de ALTO GRAU, podem ser excluídas do rastreamento, desde que apresentem
exames anteriores normais.
(2) Histerectomia por lesão precursora ou câncer do colo do útero, a mulher deverá ser
acompanhada de acordo com a lesão tratada.
Rastremaneto em mulheres sem história de atividade sexual
Não devem ser submetidas ao rastreamento do câncer do colo do útero.
Grupo considerado imunossuprimido para fins de rastreio
(1) Infecção pelo HIV
(2) Uso de imunossupressores após transplante de órgãos sólidos
(3) Tratamentos de câncer
(4) Usuárias crônicas de corticosteroides
Rastreio em mulheres imunossuprimidas
6/6m após sexarca, se normais, 1/1a
APÓS o início da atividade sexual com intervalos semestrais no primeiro ano e, se normais, manter seguimento anual enquanto se mantiver o
fator de imunossupressão
Rastreio em mulher c/ HIV (+) CD4 < 200células/mm3
6/6m até correção dos níveis de CD4
Metaplasia escamosa imatura
(1) Alteração celular reparativa
(2) Seguir a rotina de rastreamento citológico
Citologia indicando reparação
Seguir a rotina de rastreamento citológico
Laudo do exame citopatológico evidenciando dificuldade diagnóstica decorrente da atrofia
(1) ESTROGENIZAÇÃO via vaginal com creme de estrogênios conjugados em baixa dose ou estriol vaginal um grama com aplicador vaginal toda noite durante 21 dias
(2) NOVA CITOLOGIA entre cinco a sete dias após a parada do uso
Laudo citopatológico
− Lactobacillus sp.
− Cocos.
− Outros Bacilos.
Na ausência de sinais e sintomas são chados normais, pois fazem parte da microbiota normal da vagina. Seguir a rotina de rastreamento citológico.
Presença de células endometriais na citologia cervical de uma mulher na pós-menopausa sem TRH
Sinalizam anormalidade glandular do endométrio, investigar cavidade endometrial
ASCUS
Células escamosas atípicas de significado indeterminado
1) Possivelmente não neoplásicas (ASC-US
(2) Quando não se pode excluir lesão intraepitelial de alto grau (ASC-H)
ASC-US.
(1) Células escamosas atípicas de significado indeterminado, possivelmente não neoplásicas.
Limitação da estimativa de risco de doença pré-invasiva ou CA: baixa reprodutibilidade
Relacionado com doença de baixa gravidade
BAIXA REPRODUTIBILIDADE + BAIXA GRAVIDADE = CONDUTA CONSERVADORA
Conduta no ASC-US
OBSERVAR IDADE + EXAME ANTERIOR
(1) 30 anos ou mais, repetir em 6 meses (dois exames subsequentes 6/6m)
(2) < 30 anos, repetir em 12 meses (dois exames subsequentes 12/12m)
(3) Exame anterior c/ ASC-US: colposcopia
Dois exames consecutivos negativos após ASC-US
Rastreamento trienal
Colposcopia em ASCUS
ASC-US (ou mais grave) )no ÚLTIMO EXAME OU QUALQUER exame de repetição com ASC-US (ou mais grave)
BX em ASCUS
(1) Colposcopia c/ achados anormais maiores (sugestivos de HSIL ou invasão),
(2) Mulheres com mais de 30 anos e achados colposcópicos anormais, com história de NIC II/III ou
câncer ou com rastreamento prévio desconhecido
Avaliação do canal endocervical em ASCUS
JEC invisível ou parcialmente visível
ASC-US c/ colposcopia evidenciando JEC não completamente visível e sem achados anormais
Avaliação do canal endocervical
CASO negativa ou o escovado endocervical mantenha ASC-US repetir dois exames subsequentes conforme idade
ASC-US em mulher até 24 anos
EXPRESSÃO DA INFECÇÃO POR HPV muito comum nessa faixa etária
(1) Repetir citologia em 3 anos ATÉ 25 anos, se EXAME normal, rastreamento a partir de 25 anos.
(2) Colposcopia se mantiver esse resultado após os 25 anos
Gestante + ASC-US
Conduta não difere
Mulheres imunossuprimidas + ASC-US
COLPOSCOPIA no primeiro exame alterado!
ASC-H
Células escamosas atípicas de significado indeterminado, quando não se pode excluir lesão intraepitelial de alto grau
Conduta no ASC-H
Colposcopia