GO Flashcards
1
Q
Quais são os Anticoncepcionais Hormonais Combinados?
A
Injetável mensal;
Anel vaginal;
Patch transdérmico (adesivo semanal);
Anticoncepcional oral combinado.
2
Q
Quais são os Anticoncepcionais com Progestágenos Isolados?
A
Pílulas orais;
Implante de etonorgestrel (Implanon);
Injetável trimestral;
SIU-LNG.
3
Q
Contraindicação ao uso de ESTROGÊNIO (Categoria 4)
A
HAS descompensada ou com doença vascular;
- Categoria 3: Hipertensão controlada;
- Sempre medir PA antes de iniciar tal método.
Doença cardíaca isquêmica e/ou AVC (atual ou prévio);
Migrânea COM aura;
Doença cardiovalvular descompensada;
TVP, TEP (atual ou prévio);
Fatores de risco para DCV;
- Tabagismo: > 35 anos + > 15 cigarros/dia (categoria 4); > 35 anos com < 15 cigarros/dia (categoria 3); < 35 anos (categoria 2).
CA de mama atual (4) ou prévio > 5 anos (3), independente de receptores hormonais;
Cirrose descompensada, adenoma hepatocelular ou hepatoma;
Amamentação (< 6 semanas após parto);
Cirurgia de grande porte com imobilização prolongada;
DM com nefropatia, retinopatia ou neuropatia grave;
Trombofilia conhecida;
LES com ACA+ ou desconhecido.
4
Q
Contraindicação ao uso de PROGESTÁGENOS
A
Risco de CV importante (CI apenas para injetável trimestral);
- Fatores de risco CV;
- HAS descontrolada, doença vascular;
- DM com LOA ou > 20 anos de diagnóstico;
- IAM/AVC prévio.
Risco de evento trombótico;
- TVP/TEP agudo prévio;
- SAAF ou suspeita (LES sem pesquisa);
Neoplasias hormônio-dependentes:
- CA de mama;
- Adenoma hepático/hepatoma;
- Neoplasia maligna do fígado.
5
Q
Quais são os métodos anovulatórios?
A
Pílulas combinadas;
Anel vaginal;
Adesivo;
Pílulas apenas com progesterona;
Injetáveis mensais e trimestrais;
Implante subdérmico de etonorgestrel.
6
Q
O DIU Mirena é um método anovulatório ou ovulatório?
A
Ovulatório.
7
Q
Não se pode inserir DIU no pós-parto se…
A
- Atonia uterina;
- Sinais de infecção ovular;
- Distorções da cavidade uterina;
- Rotura de membranas > 24h antes do parto.
8
Q
A partir de quantas semanas é possível detectar o BCF?
A
A partir de 6 semanas.
9
Q
Quais são os sinais de PRESUNÇÃO de gestação?
A
Sintomas gerais, alterações de pele e de mamas.
- Náuseas e vômitos (5-9 semanas);
- Polaciúria (a partir de 10 semanas);
- Atraso menstrual até 14 dias;
- Aumento de sensibilidade mamária;
- Cloasma gravídico (2º tri);
- Linha nigra (a partir de 8 semanas);
- Sinal de Halban: pêlos finos e macios geralmente na face e /ou couro cabeludo (aumento de estrogênio);
- Tubérculos de Montgomery (nas mamas);
- Rede de Haller: aumento de rede venosa mamária;
- Sinal de Hunter: menor delimitação da aréola mamária por aumento da pigmentação da borda da aréola.
10
Q
Quais são os sinais de PROBABILIDADE da gestação?
A
Alteração no exame pélvico: mudança de cor, volume e textura dos órgãos genitais.
- Atraso menstrual > 14 dias;
- Amolecimento do colo uterino;
- Sinal de Hegar (8-12 semanas): amolecimento do istmo uterino via TV e palpação;
- Sinal de Piskacek (7-8-12 semanas): abaulamento e assimetria uterinos;
- Sinal de Nobile-Budin (12-20 semanas): abaulamento do útero gravídico preenchendo o fundo de saco vaginal;
- Sinal Osander: percepção da pulsação arterial pelos fórnices vaginais;
- Sinal de Jacquemier: coloração mais violácea da vulva por aumento do fluxo sanguíneo;
- Sinal de Kluge: coloração violácea da vagina;
- Alteração do muco cervical: + espesso;
- Aumento do volume uterino.
11
Q
Quais são os sinais de CERTEZA da gestação?
A
Ausculta do BCG;
Percepção de partes e mov. fetais;
Sinal de Puzos (18-20 semanas): rechaço fetal ao realizar o TV.
12
Q
Quais vacinas podem ser realizadas na gestação?
A
PODE: Vacinas INATIVADAS
- DTP
- Hepatite B
- Influenza
- COVID.
13
Q
Quais vacinas NÃO pode dar na gestação?
A
NÃO PODE: Vacinas de vírus atenuado
- Tríplice viral;
- Poliomielite;
- BCG;
- Varicela;
- Febre amarela.
14
Q
Valor de referência GJ e TOTG para DMG:
A
GJ >= 92 = CMG;
< 92 - Fazer TOTG entre 24-28 semanas:
TOTG:
GJ >= 92
1h >= 180
2h >= 153
15
Q
Datas dos USG na Gestação e Função
A
- USG obstétrico TV: Até 10 semanas; determinação da IG e identificação de gestações múltiplas;
- Morfológico 1º tri: 11 semanas até 13s + 6d; medida de translucência nucal (TN), identificação da onda A e do osso nasal; para anomalias cromossômicas;
- Morfológico 2º tri: 20-24 semanas; avaliar morfologia e identificar malformações;
- USG obstétrico: 3º tri (> 34 semanas); avaliar crescimento fetal.
16
Q
Ecocardio Fetal entre 24-28 semanas é indicado para gestantes:
A
Diabéticas;
Cardiopatas;
Idade materna avançada;
Suspeita de malformações ou infecções agudas.
17
Q
Referência de cada uma das apresentações fetais cefálicas: fletida, defletida de primeiro grau, segundo grau e terceiro grau:
A
Fletida: LAMBDA/OCCIPICIO;
Defletida de 1º Grau: BREGMA;
Defletida de 2º Grau: GLABELA/RAIZ DO NARIZ;
Defletida de 3º Grau: MENTO/QUEIXO.
18
Q
Nome dos dois músculos que são incisados na episiotomia mediolateral direita:
A
Bulbocavernoso e transverso superficial do períneo.
19
Q
Primeira manobra a ser realizada na distocia de ombro:
A
Manobra de McRoberts (hiperflexão da coxa sob o adbome) + Rubin 1 (pressão suprapúbica).
21
Q
Se resultado de Citologia Oncótica = ASC-US, o que fazer?
A
< 25 anos = repetir CO em 3 anos;
25-29 anos = repetir CO em 1 ano;
>= 30 anos = repetir CO em 6 meses.
21
Q
Se resultado de Citologia Oncótica = LSIL (LIEBG), o que fazer?
A
Se < 25 anos = repetir CO em 3 anos;
Se >= 25 anos = repetir em 6 meses.
22
Q
Se resultado de Citologia Oncótica = ASC-H, AGC, HSIL, AIS, AOI, carcinoma escamoso e adenocarcinoma invasor, o que fazer?
A
COLPOSCOPIA.
23
Q
Se paciente com 2 COs consecutivos com LSIL ou ASC-US, o que fazer?
A
COLPOSCOPIA.
24
Q
Paciente imunossuprimida, com HIV +, e QUALQUER alteração na Citologia Oncótica, o que fazer?
A
COLPOSCOPIA.
25
Conduta em NIC 1, 2 e 3:
NIC 1: Conduta expectante com CO e Colposcopia semestral;
NIC 2 ou 3: Exérese da lesão --> exérese da ZR ou cone:
- Se ZT tipo 1: cone de alta frequência;
- Se ZT tipo 3: CONE (frio).
26
Critérios "VER E TRATAR" no câncer de colo uterino:
Achados anormais maiores;
JEC visível;
Lesão restrita ao colo;
Sem suspeita de invasão ou doença glandular (AGC);
OBS: Precisa ser > 20 anos.
27
Qual o tipo histológico mais frequente de tumor de colo uterino?
Carcinoma epidermoide.
28
Qual o segundo tipo histológico mais frequente de tumor de colo uterino?
Adenocarcinoma.
29
Fatores de risco para tumor de colo uterino:
Sexarca precoce;
Múltiplos parceiros;
Tabagismo;
ISTs;
Imunossupressão;
Baixo nível socioeconômico;
Má higiene;
Uso de ACO.
30
Qual estádio do câncer de colo uterino acomete paramétrio sem chegar a parede pélvica?
Estadio IIB.
31
Conduta se estádio 0 (in situ) de câncer de colo uterino?
Conização.
32
Critérios câncer de colo uterino para não ser mais cirúrgico e ir direto para RT + QT:
Pegou paramétrio;
Se passou de 4 cm;
Deu hidronefrose;
Pegou 1/3 inferior da vagina;
Pegou linfonodo.
33
Qual estádio do câncer de colo uterino vai está localmente avançado vai até parede pélvica ou leva à hidronefrose?
Estadio IIIB.
34
Tratamento de escolha para HIPERPLASIA ENDOMETRIAL BENIGNA ou AUSÊNCIA DE ATIPIA:
Progestágenos (oral, mirena).
35
Tratamento de escolha para HIPERPLASIA ENDOMETRIAL NIE ou PRESENÇA DE ATIPIA:
Histerectomia total.
36
Fator de risco para CÂNCER DE ENDOMÉTRIO:
Maioria associado ao estrógeno, sem oposição da progesterona:
- Obesidade;
- Uso de TRH com estrógeno isolado;
- Menacme longa: menarca precoce e menopausa tardia;
- Nuliparidade;
- Uso de tamoxifeno;
- Anovulação crônica.
Outros:
- Idade;
- Brancas;
- AF;
- DM;
- Sd. de Lynch tipo II.
37
Fatores PROTETORES de câncer de endométrio:
Multiparidade;
ACO;
Aleitamento materno;
Uso de progesterona na TRH;
Uso de DIU;
Estilo de vida.
38
Quais são os tipos de abortamento com colo PÉRVIO?
INevitável
INcompleto
INfectado
39
Quais são os abortamentos com colo impérvio?
Retido
Completo
Ameaça de abortamento.
40
Critérios para conduta de gravidez ectópica: cirúrgico x medicamentoso
Medicamentoso - Metotrexato:
- Ectópica íntegra;
- Estab. hemod.;
- Sem BCF;
- Saco gestacional < 3,5 cm;
- Bhcg <= 5000
- Ausência de CI ao MTX.
Deve-se fazer seguimento no dia 0-4-7 para verificar queda do BHCG.
Cirúrgico:
- Gestação ectópica rota;
- Instab. hemodinâmica;
- BCF+;
- BHCG > 5000;
- Recorrência de ectópica na mesma tuba.
41
Conduta abortamento > 12 semanas
Expulsão fetal com ocitocina e/ou misoprostol.
42
Conduta abortamento < 12 semanas
AMIU ou Curetagem uteria.
43
Características da Mola Hidatiforme Completa
- 1 espermatozoide + 1 óvulo vazio;
- Completamente genes paternos --> diploide --> 46 XX ou 46 XY;
- Completamente mola --> não há formação de anexos ou embrião;
- USG: tempestade de neve;
- BHCG > 100.000, geralmente.
44
Características da Mola Hidatiforme Incompleta:
- 2 espermatozoides + 1 óvulo normal;
- Triploide: 69XXX, 69 XXY, 69 XYY;
- Formação de tecido fetal;
- Menor risco de malignização;
- Parte mola / parte normal;
- BHCG < 100.000.
45
Características do Descolamento Prematuro de Placenta:
Sangramento súbito
Episódio único
Sangue escuro
Dor intensa
Trauma ou Fator de risco
Hipertonia uterina
Sofrimento fetal agudo
Anemia desproporcional
Contrações diminuem sangramento
Diagnóstico clínico
46
Conduta Descolamento Prematuro de Placenta:
Amniotomia;
Se feto vivo, resolução pela via mais rápida (cesariana);
Se feto morto: preferir via vaginal.
47
Características Placenta Prévia:
Sangramento progressivo, de repetição, vermelho vivo;
Indolor
Espontâneo
Tônus uterino normal
Ausência de SFA
Anemia proporcional
Contrações aumentam sangramento
USG para diagnóstico.
48
Fatores de risco para Placenta Prévia:
Cesárea e curetagem prévias
> 35 anos
Gemelaridade
AP de placenta prévia
Multiparidade.
49
Principal fator de risco DPP
Hipertensão arterial
50
Sinal de Bandl-Frommel significa?
Iminência de rotura uterina.
51
QC de Rotura Uterina
Dor aguda e intensa
Parada súbita de contrações uterinas
Sangr. vaginal
Subida da apresentação ao TV (Sinal de Reasens)
SFA
Fácil palpação abdominal de partes fetais
Choque hipovolêmico materno.
52
Durante a menacme os tumores de ovário são geralmente benignos ou malignos?
Benignos.
53
Durante a pós-menopausa os tumores de ovário são geralmente benignos ou malignos?
Malignos.
54
Qual a principal complicação do tumor de ovário tipo Cistoadenoma Mucinoso?
Pseudomixoma peritoneal (a mucina pode cair na cavidade abdominal e formar uma "ascite gelatinosa").
55
Principal complicação dos tumores de ovário:
Torção ovariana.
56
O que são os Tumores de Krukenberg?
São tumores do TGI que acometem secundariamente os ovários.
57
Critérios de massas anexiais suspeitas:
"ATENSSÃO"
A pós menopausa;
T rabéculas / projeções papilares;
E spessamento da parede;
N ão homogêneo/heterogêneo/irregular;
S ólido;
S eptações grosseiras;
d O ppler (alta vascularização e baixa resistência ao fluxo).
58
Diferenças a dopplerfluxometria dos tumores de ovário benignos x malignos:
BENIGNOS
< 8 cm
paredes regulares
unilocular, conteúdo cístico, anecoico;
homogêneo;
septações ausentes ou finas
MALIGNOS
> 8 cm
paredes irregulares;
multilocular, misto, conteúdo sólido;
heterogêneos;
septações grosseiras > 3mm.
59
CA 125 se relaciona ao tumor de ovário....
Epiteliais serosos.
60
CEA e CA 19.9 se relacionam ao tumor de ovário...
Epiteliais mucinosos.
61
Alfafetoproteína se relaciona ao tumor de ovário...
Tumores de células germinativas.
62
Indicações de Cerclagem Uterina:
- História --> >= 1 dos seguintes:
-- Perda de 2º trimestre, à custa de dilatação cervical indolor, sem DPP ou TPP;
-- Cerclagem em gestação anterior.
- EF ("cerclagem de emergência"):
-- Dilatação cervical indolor no 2º trimestre.
- USG: Encurtamento do comprimento do colo associado à história de parto prematuro:
-- Gestação única; E
-- Parto pré-termo espontâneo prévio (< 34 semanas); E
-- Comprimento do colo < 25 mm (em IG < 24 semanas).
63
Por quê a INDOMETACINA (um tocolítico) é contra-indicado após 32 semanas?
Risco de fechamento do ducto arterioso e oligoâmnio.
64
Até quando pode ser feita corticoterapia?
34 semanas.
65
Até quando pode ser feita tocólise?
34 semanas.
66
Até quando pode ser feita tocólise com indometacina?
32 semanas.
67
Até quando pode ser feito sulfato de magnésio para neuroproteção?
32 semanas.
68
Quem recebe profilaxia para GBS (EGB)?
- Gestantes com cultura retovaginal positiva entre 35-37 semanas;
- Gestantes com AP de filho com sepse neonatal por EGB (não precisa colher swab);
- Gestantes com bacteriúria por EGB durante a gestação;
- Gestantes com FR para infecção neonatal no momento do TP, mesmo não coletado cultura, ou > 5 semanas de uma cultura negativa:
-- TP < 37 semanas;
-- Temp. materna intraparto > 38ºC;
-- Bolsa rota > 18 horas.
69
RPMO com corioamnionite - Conduta:
SEMPRE PARTO IMEDIATO!
Preferencialmente por via vaginal;
Entrar com antibioticoterapia.
70
RPMO sem sinais de corioamnionite, <= 34 semanas - Conduta:
Corticoterapia;
Antibioticoterapia profilática para o Estreptococo do Grupo B;
Conduta expectante e induzir o parto com 34 semanas;
Se já em TP: condução do parto, corticoterapia e atb.
71
Principal contraindicação a corticoterapia?
Corioamnionite.
72
Quais são os 5 parâmetros avaliados no Perfil Biofísico Fetal (PBF)? E qual deste é o parâmetro crônico?
Tônus fetal, movimentos fetais, movimentos respiratórios, cardiotocografia e volume de LA.
O volume de LA é o parâmetro crônico.
73
A DIP I (Desaceleração precoce) está relacionada a...
Compressão do polo cefálico secundário às contrações uterinas. É fisiológica.
74
A DIP II (Desaceleração tardia) está relacionada a...
Hipoxemia, diminuição do fluxo placentário durante a contração. Fator de risco: insuficiência placentária.
75
A DIP III (Desacelerações variáveis) está relacionada a...
Compressão do cordão umbilical.
76
O padrão sinusoidal na CTG indica e está relacionado a...
Indica hipóxia e acidose fetal;
Está relacionada a anemia fetal grave.
77
O que encontra-se em uma CTG Categoria 1?
Linha de base 110-160;
Variabilidade moderada;
Ausência de desacelerações tardias ou variáveis;
Presença ou não de desacelerações precoces ou acelerações transitórias.
78
O que encontra-se em uma CTG Categoria 3?
Variabilidade ausente com desacelerações tardias ou variáveis recorrentes ou com bradicardia;
Padrão sinusoidal.
79
Qual a conduta frente a uma CTG Categoria 2?
Medidas de reanimação intraútero;
- O2 para mãe;
- Mudar decúbito --> DLE;
- Exp. volêmica e correção de hipotensão;
- Diminuição do uso de ocitocina;
- Analgesia de parto.
Repetir CTG;
Reavaliar com outros métodos (PBF).
80
Qual a conduta frente a uma CTG Categoria 3?
Medidas de reanimação intraútero;
Interromper pela via + rápida.
81
Quando é solicitada avaliação do ducto venoso?
Em casos de restrição grave;
Alteração da ACM (centralização fetal) ou diástole zero ou reversa.
82
VR Oligoâmnio
Maior bolsão < 2 cm;
ILA < 5 cm.
83
VR Polidrâmnio
Maior bolsão > 8 cm;
ILA > 25 cm.
84
QC e características do corrimento da Candidíase:
Grumoso, com placas aderidas à parede vaginal, branco ("leite coalhado");
pH < 4,5;
Prurido vaginal, disúria, dispareunia;
Pseudo-hifas.
85
Tratamento da Candidíase:
1ª opção: Miconazol tópico por 7 dias;
Fluconazol 150 mg, VO, dose única.
86
Critérios de Amsel para Vaginose Bacteriana:
- Corrimento acinzentado, bolhoso, de odor fétido (peixe podre), que piora na menstruação e após coito (pH alcalino);
- pH > 4,5;
- Teste de Whiff positivo;
- Clue cells (células epiteliais com múltiplas bactérias envoltas).
87
Tratamento para Vaginose Bacteriana:
1ª opção:
- Metronidazol 250 mg, 2 comprimidos VO, 2x/dia, por 7 dias;
- Metronidazol gel vaginal por 5-7 dias.
88
QC e características do corrimento da Tricomoníase:
- Corriemento amarelo-esverdeado, bolhoso, espumoso, odor fétido;
- pH > 5,0;
- Protozoário flagelado;
- Colo em framboesa ou em morango;
- Vem associado a prurido, ardência, sinusorragia, disúria e dispareunia --> caract. que diferenciam da vaginose bacteriana.
89
Principais diferenças entre vaginose bacteriana e tricomoníase:
Vaginose Bact. --> Clue cells
Tricomoníase --> Vem associado a prurido, ardência, sinusorragia, disúria e dispareunia.
90
O que é encontrada na microscopia da vaginose citolítica?
Proliferação exacerbada de lactobacillus + ausência de leucócitos + citólise importante.
91
Tratamento vaginose citolítica:
Duchas vaginais com bicarbonato de sódio 2-3x/semana.
92
Critérios Maiores para Diagnóstico de DIP:
Dor em 3 topografias:
- Hipogástrio;
- Região anexial;
- Mobilização do colo uterino.
93
Critérios Menores para Diagnóstico de DIP:
- Febre;
- Conteúdo vaginal ou secreção endocervical anormal;
- Massa pélvica;
- + de 5 leucócitos por campo de imersão de material;
- Leucocitose;
- PCR ou VHS aumentados;
- Comprovação laboratorial de gonococo, clamídia ou micoplasma.
94
Critérios Elaborados para Diagnóstico de DIP:
- Evidência histopatológica de endometrite;
- Abscesso tubo-ovariano ou de fundo de saco de Douglas em imagem;
- Laparoscopia com evidência de DIP.
95
O tratamento hospitalar de DIP deve ser realizado em casos de...
- Abscesso tubo-ovariano;
- Gestação;
- Sem resposta clínica após 72h de tto ambulatorial;
- Intolerância à medicação VO;
- Comprometimento grave do estado geral;
- Náusea, vômito ou febre refratária;
- Emergências cirúrgicas não excluídas (ex: apendicite, gestação ectópica).
96
Qual ATB é endovenoso em caso de tto de DIP hospitalar?
Ceftriaxona.
97
Qual dos ATBs do esquema de TTO da DIP é contra-indicado na gestação?
Doxiciclina.
98
Quais profilaxias não virais são prescritas em caso de violência sexual?
"ABC METRO das profilaxias"
Azitromicina (clamídia);
Benzetacil (sífilis);
Ceftriaxona (gonorreia);
Metronidazol (tricomoníase).
99
Quais são as úlceras genitais dolorosas?
CHora de dor
Cancro mole;
Herpes genital.
100
Úlcera genital, única, com bordas endurecidas, regulares, com fundo limpo e seco, indolor.
Qual a doença?
Sífilis primária.
101
Múltiplas e pequenas vesículas agrupadas sobre base eritematosa, dolorosas, em diferentes estágios de evolução, sem fístula.
Qual a doença?
Herpes genital.
102
Múltiplas úlceras dolorosas, com bordas irregulares e fundo sujo; fistuliza por apenas um orifício.
Qual a doença?
Cancro mole.
103
Úlcera com linfadenopatia inguinal, que fistuliza por múltiploes orifícios.
Qual a doença?
Linfogranuloma venéreo.
104
Úlcera indolor, com bordas elevadas, bem delimitada, de evolução lenta; lesões múltiplas em espelho.
Qual a doença?
Donovanose.
105
Quais são as doenças que causam úlceras genitais indolores?
Sífilis, linfogranuloma venéreo, donovanose.
106
Qual o tratamento para sífilis recente (1ªária, 2ªária e latente recente < 1 ano)?
Penicilina benzatina (IM), 2.400.000 UI, dose única.
107
Qual o tratamento para sífilis tardia (3ªária, latente tardia ou duração ignorada)?
Penicilina benzatina (IM), 2.400.000 UI/semana por 3 semanas.
108
Em quantas diluições deve ter queda para ser considerada resposta imunológica adequada ao TTO de sífilis?
- Diminuição de 2 diluições em até 6 meses (sífilis recente) ou 12 meses (sífilis tardia);
- Diminuição de 2 diluições em 3 meses e diminuição de 4 diluições em até 6 meses, até soroconversão.
109
Qual o agente etiológico e tratamento do CANCRO MOLE?
Haemophilus ducreyi;
Azitromicina 1g, VO, dose única --> tratar parcerios sexuais tbm.
110
Qual o agente etiológico e tratamento do LINFOGRANULOMA VENÉREO?
Chlamydia trachomatis;
TTO: Doxiciclina 100 mg, VO, 12/12h, por 21 dias.
111
Qual o agente etiológico e tratamento da DONOVANOSE?
Klebsiella granulomatis;
TTO: Doxiciclina 100 mg, VO, 12/12h, por 21 dias; OU
Azitromicina 1g, VO, semanal, por 3 semanas.
112
Características Fisiopatológicas da Incontinência Urinária de Esforço:
- Enfraquecimento do suporte de sustentação da uretra --> PPE > 90 cmH20
- Enfraquecimento do esfíncter da uretra --> PPE < 60.
113
TTO de 1ª linha para Incontinência Urinária de Esforço:
Fisioterapia;
- Exercícios perineais de Kegel;
- Biofeedback;
- Eletroestimulação.
114
TTO para Incontinência Urinária de Esforço se falha do TTO conservador:
Sling: faixa de tela inserida via vaginal para fortalecer o suporte uretral.
115
Fisiopatologia da Incontinência Urinária de Urgência:
Contrações não inibidas do detrusor devido a hiperatividade do detrusor.
116
TTO de 1ª linha e 2ª linha para Incontinência Urinária de Urgência:
1ª linha:
- Terapia comportamental;
-- Reeducação vesical;
-- Correção da ingesta hídrica;
-- Perda de peso;
-- Diminuição de alimentos irritativos;
-- Cessar tabagismo.
- Fisioterapia;
- Estrogênio vaginal.
2ª linha:
- Anti-colinérgicos/anti-muscarínicos: oxibutinina, solifenacina, tolterodina;
- Beta-3-adrenérgicos: mirabegron.
117
Indicações para realização de estudo urodinâmico:
- IU mista;
- Patologia neurológica (bexiga neurogênica);
- Recidiva após TTO cirúrgico;
- Sd, da bexiga hiperativa sem melhora com TTO clínico.
118
O ponto C do POP-Q se paciente histerectomizada se refere a...
Cúpula vaginal.
119
Valores de Referência na Pré-Eclâmpsia de:
- Urina 24h:
- Fita urinária:
- TGO/AST:
- Plaquetas:
- LDH:
- Bilirrubinas:
- Cr:
- Urina 24h: >= 300 mg
- Fita urinária: >= 1+/4+
- TGO/AST: > 40 (>2x LSN)
- Plaquetas: < 150.000
- LDH: > 600
- Bilirrubinas: > 1.2
- Cr: >1.0
120
PA >= 140/90 após 20 semanas da gestação, durante a gestação, no parto ou no puerpério. Que deve desaparecer até a 12ª semana pós-parto.
Diagnóstico?
Hipertensão Gestacional.
121
Hipertensão arterial previamente conhecida; ou hipertensão arterial detectada antes de 20 semanas; ou mantém alteração pressórica 6 semanas após o parto.
Diagnóstico?
Hipertensão Arterial Crônica.
122
PA >= 140x90 após 20ª semana, no parto ou no puerpério, associada com:
- proteinúria ou sinais de gravidade.
Qual o diagnóstico?
Pré-Eclâmpsia.
123
Aparecimento de proteinúria em gestantes com HAC que não apresentada antes da 20 sem.; descontroles pressóricos (PA >= 160x110); sintomas clínicos ou LOA.
Diagnóstico?
Pré-Eclâmpsia Sobreposta.
124
Sinais clínicos de gravidade (cefaleia, alt. visuais, epigastralgia, reflexos osteotendíneos aumentados).
Diagnóstico?
Iminência de Eclâmpsia.
125
Convulsão tônico-clônica generalizada ou coma, durante a gestação, no parto ou no pós-parto.
Diagnóstico?
Eclâmpsia.
126
No que consiste a síndrome HELLP?
Hemólise;
ELevated liver enzymes;
- TGO > 70
- LDH > 600.
Low plaquetas.
- Plaquetopenia < 100.000.
127
Como é feita a prevenção de pré-eclâmpsia/eclâmpsia?
AAS 100 mg/dia entre 12-36ª semana;
Carbonato de cálcio 1000-2000 mg/dia de 12 semanas até o final da gestação.
128
Qual o principal medicamento utilizado no TTO de hipertensão gestacional e pré-eclâmpsia sem sinais de gravidade?
Metildopa.
129
Qual medicamento é utilizado no controle de picos pressóricos na gestação?
Hidralazina EV.
130
TTO Pré-Eclâmpsia com sinais de gravidade / Eclâmpsia / Iminência de Eclâmpsia:
1º: Estabilização;
2º: SULFATO DE MAGNÉSIO!!!!!
131
É preferível utilizar Sulfato de Mangésio EV ou IM se necessidade de transporte da paciente?
IM.
132
Qual o manejo obstétrico em casos de pré-eclâmpsia com sinais de gravidade/eclâmpsia/iminência de eclâmpsia?
< 24 semanas: avaliar indução de parto;
24-34 semanas:
- corticoterapia antenatal;
- se piora materna ou alt. da vitalidade fetal: parto, preferencialmente vaginal;
- se quadro materno e fetal estáveis: expectante.
- > 34 semanas: resolução da gestação com indução ou expectante até 37 semanas.
133
Rastreamento DMG:
Glicemia de Jejum na 1ª consulta de pré-natal:
< 92: NORMAL --> Realizar TOTG entre 24 e 28 semanas;
92-125: DMG;
>= 126: Over-Diabetes.
TOTG:
Jejum: >= 92;
1h: >= 180;
2h: >= 153-199.
134
Metas DMG:
Jejum < 95
1h pós-prandial < 140
2h pós-prandial < 120.
135
Se no 3º trimestre paciente com DMG houver necessidade de diminuir a insulina, pensar em...
Insuficiência placentária.
136
DMG:
Se controle adequado do perfil glicêmico e PFE < 4000g, qual a conduta quanto ao parto?
Acompanhar até 39-40 semanas.
137
DMG:
Se controle glicêmico insatisfatório, qual a conduta quanto ao parto?
Resolver entre 37-40 semanas.
138
DMG:
Se PFE > 4000g , qual a conduta quanto ao parto?
Parto independente da IG.
139
Quanto a hepatite B, em quem realizar TTO com Tenofovir?
- > 30 anos e HBeAg+;
- CV-HBV > 2.000 e ALT > 1,5x LSN (mantido por 3-6 meses).
140
Quanto a hepatite B, em quem realizar profilaxia com Tenofovir no 3º trimestre?
Se HBeAg+;
CV-HBV > 2.000;
ALT > 2x LSN.
141
Quanto a hepatite C, há medidas para prevenir transmissão vertical?
Não, as medicações são teratogênicas.
142
Na gestante é preciso dois testes para sífilis para iniciar TTO?
É autorizado TTO imediato após, apenas, um teste reagente (seja este treponêmico ou não treponêmico).
143
Qual a tríade da toxoplasmose congênita?
Retinocoroidite;
Hidrocefalia;
Calcificações intracranianas.
144
Quanto a sorologia para toxoplasmose até 16ª semana:
Se IgG + e IgM +, o que fazer?
Possibilidade de infecção durante a gestação --> Iniciar ESPIRAMICINA e realizar Teste de Avidez:
- Se forte/alta avidez de IgG:
-- Provável infecção antes da gestação;
-- Interromper espiramicina e PN de risco habitual.
- Se fraca/baixa avidez:
-- Provável infecção aguda;
-- A partir da 16ª semana trocar espiramicina pelo esquema tríplice;
-- Encaminhar para amniocentese para PCR a partir de 18 semanas + US mensal ou bimensal.
OBS: Se diagnóstico > 16 semanas, esquema tríplice direto.
145
Quando a transmissão congênita da rubéola ocorre mais?
Maior no 1º trimestre.
146
Quanto ao HIV na gestação, se gestante com CV desconhecida ou detectável e >= 1000 na 34ª semana.
Qual via de parto e o que mais fazer?
Parto cesárea, eletivo, empelicado, a partir da 38ª semana;
AZT injetável IV no parto --> fazer cesárea após 3h.
147
Quanto ao HIV na gestação, se gestante com CV detectável, < 1000, na 34ª semana.
Qual via de parto e o que mais fazer?
Parto segundo indicação obstétrica, pode ser vaginal;
AZT injetável IV no parto.
148
Quanto ao HIV na gestação, se gestante com CV indetectável na 34ª semana.
Qual via de parto e o que mais fazer?
Parto segundo indicação obstétrica, preferencialmente vaginal;
Manter TARV habitual VO.
149
Prescrição terapêutica e profilática da SUPLEMENTAÇÃO DE FERRO:
40-60 mg de Ferro Elementar, a partir do 2º trimestre (para profilaxia);
Dose terapêutica: 120-180 mg de Fe elementar, até 3 meses após correção da anemia.
150
Prescrição terapêutica e profilática da SUPLEMENTAÇÃO DE ÁCIDO FÓLICO:
Dose profilática: 400 mcg/dia para prevenção de defeitos no tubo neural;
Dose terapêutica: 5 mg/dia de ácido fólico.
151
Diagnóstico de SAAF - Quais são os critérios clínicos e os laboratoriais?
Diagnóstico: 1 critério clínico + 1 critério laboratorial.
CRITÉRIOS CLÍNICOS:
- Trombose arterial ou venosa confirmada;
- >= 3 abortos precoces OU 1 morte fetal > 10 semanas sem causa aparente;
- Parto prematuro devido eclâmpsia, pré-eclâmpsia ou RCIU (< 34 semanas).
CRITÉRIOS LABORATORIAIS:
- Autoanticorpos em 2 ocasiões diferentes com intervalo de pelo menos 12 semanas e não superior a 5 anos:
-- Anticoagulante lúpico;
-- Anticardiolipina;
-- Anti-Beta-2-Glicoproteína.
152
Corticoide e hidroxicloroquina podem ser mantidos na gestação?
SIM.
153
AINEs, leflunomida, ciclofosfamida, metotrexate podem ser mantidos na gestação?
NÃO.
154
Beta-bloqueador, hidroclorotiazida, digitálicos podem ser mantidos na gestação?
SIM.
155
Varfarina, espironolactona, IECA/BRA, amiodarona podem ser mantidos na gestação?
NÃO.
156
Quando realizar profilaxia de ITU com Nitrofurantoína 100 mg, 1 cp/noite?
Se 2 ou + episódios de ITU na gestação; OU
1 episódios de ITU alta na gestação; OU
2 infecções urinárias nos últimos 6 meses ou 3 nos últimos 12 meses, antes da gestação.
157
Quais os sinais de gravidade da pré-eclâmpsia?
PAS >= 160 ou PAD >= 110;
Creatinina sérica > 1,0;
Plaquetopenia < 150.000;
Sintomas de disfunção do SNC (alterações visuais, cefaleia, principalmente occipital; escotomas, amaurose);
Dor em QSD;
AST > 40 (2x LSN);
Oligúria < 500 mL/24 horas;
EAP ou cianose, AVC, coagulopatia.
