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(491 cards)
Durante a gravidez, os níveis circulantes de hCG aumentam rapidamente algumas semanas após a implantação, atingindo posteriormente um pico e, depois da queda, nivelam-se até o termo. Baseado nisso, a função primária do hCG é:
Suportar o corpo lúteo no início da gravidez.
Ele é produzido pelo sinciciotrofoblasto, prevenindo a involução do corpo lúteo, que é o principal sítio de produção da progesterona durante as primeiras seis a sete semanas de gravidez. Quando não há gestação, o corpo lúteo involui porque não há o beta-hCG para mantê-lo.
A Sd de Down tem seu diagnóstico confirmado quando os três marcadores ultrassonográficos mais comuns estão alterados (translucência nucal, osso nasal e fluxo pelo ducto venoso). V ou F?
F
são métodos utilizados para rastreio de aneuploidias, não sendo métodos diagnósticos.
Gestante de 18a, na 16a semana, apresenta carteira de vacinação com esquema completo para difteria e tétano (última dose aos 15a). Conduta.
Vacinar contra difteria (adulto), tétano e coqueluche
(acelular) na 20ª semana.
1) Gestantes não vacinadas previamente para dT:
Administrar as duas primeiras doses de dT (intervalo de 60 dias) e a última dose de dTpa, a partir da 20ª semana de gestação.
2) Gestantes vacinadas com uma dose de dT:
Administrar uma dose de dT e uma dose de dTpa a partir da 20ª semana de gestação. Com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias.
3) Gestantes vacinadas com duas doses de dT:
Completar esquema com uma dose de dTpa a partir da 20ª semana de gestação.
4) Gestantes com esquema dT completo, independente da necessidade de reforço de dT:
Aplicar uma dose de dTpa a partir da 20ª semana de gestação.
Gestante de 7 semanas te liga perguntando se podia tomar a vacina para a gripe H1N1. Qual a orientação a ser dada para esta gestante?
Pode tomar a vacina agora.
A vacina H1N1 é composta por vírus inativado e é recomendada pelo Ministério da Saúde para todas as gestantes, independentemente da idade gestacional, durante campanha anual contra influenza sazonal, geralmente nos meses de inverno. A vacina utilizada para gestantes é a sem adjuvante.
Pacientes hipertensas crônicas e/ou fazendo uso de medicação anti-hipertensiva devem ser encaminhadas ao pré-natal de alto risco. V/F?
V
É necessária a repetição de exame sorológico para toxoplasmose se a sorologia no início do pré-natal for IgG e IgM negativas.V/F?
V. Repetir a cada 2-3 meses.
A USG-TV na gestação tem como característica poder visualizar o saco gestacional 1 semana antes que a USG de abdome. V/F?
V
Gestante com 9 semanas apresenta exames iniciais de pré-natal com IgG e IgM positivos para toxoplasmose. Conduta.
Solicitar teste de avidez de IgG.
Para sabermos se a infecção aguda ou crônica, fazemos o teste da avidez do IgG: se o resultado for baixa avidez (< 30%), trata-se de uma infecção recente, com duração menor que 4m; e se o resultado for alta avidez (> 60%), a infecção foi adquirida há mais de 4m. No caso desta questão, um resultado de baixa avidez indica o início do tratamento, enquanto uma alta avidez demonstra que a infecção ocorreu antes da gestação. O teste da avidez do IgG não serve para gestações maiores que 16 semanas, pois, mesmo que o resultado seja alta avidez, existe a possibilidade de a infecção ter ocorrido durante a gestação.
Quanto à hiperêmese gestacional, deve-se levar em conta que o distúrbio metabólico mais encontrado é a alcalose hiperclorêmica. V/F?
F.
O distúrbio metabólico encontrado é a alcalose metabólica hipoclorêmica
O ganho ponderal na gravidez poderá ser zero ou negativo, nas gestantes com obesidade, sem que isto prejudique o feto. V/F?
V
Constipação é frequente em gestantes, está associada aos níveis hormonais de beta-hCG e tende a melhorar
com a evolução da gestação. V/F?
F
a constipação intestinal é frequente em gestantes e está associada a níveis elevados de progesterona
No 2ºT de gestação, é o procedimento invasivo mais seguro para a coleta de material com a finalidade de diagnóstico pré-natal é a amniocentese. V/F?
V
A amniocentese é o método invasivo mais seguro para coleta de material com a finalidade de diagnóstico pré-natal. A melhor época para sua realização situa-se a partir de 14 a 16 semanas. A biópsia de vilo corial deve ser realizada em torno de 10 a 13 semanas, ou seja, em pleno primeiro trimestre. Já a coleta percutânea de amostra de sangue do cordão umbilical, denominada de cordocentese, pode ser realizada a partir de 18sem.
Gestante na 9 semana apresenta IgG e IgM positivas para toxoplasmose, com alta avidez de IgG. Qual o melhor aconselhamento para este casal?
Orientar o casal de que a infecção é passada.
Mulher, 32a, G1P0A0, queixa-se de sangramento vaginal intermitente, em pequena quantidade, há 10d. Não se recorda com exatidão da DUM, porém acha que está com 2m de gravidez. EF: EGB; corada; hidratada; FR: 14 irpm; FC: 82 bpm; PA: 110x70 mmHg; TAx: 36,8°C; abdome flácido e descompressão brusca negativa. Exame ginecológico : pequena quantidade de sangramento coletado em fundo de saco posterior; útero de volume normal, colo impérvio e tumoração dolorosa à palpação em anexo E. Hb: 13,0; Ht: 38. USG-TV: massa em topografia de anexo E com diâmetro de 5,2cm contendo um embrião com BCF presente; ausência de líquido livre em cavidade pélvica. Considerando-se que a paciente manifesta desejo de tentar nova gestação, a conduta é:
Internação para tratamento cirúrgico da gravidez ectópica (Salpingostomia).
**A massa na região anexial é de 5,2 cm, ou seja, a gestação já está avançada, e há risco grande de rompimento da trompa. Nesse caso, a melhor conduta é o tratamento cirúrgico, pois sabe-se que as chances de melhores resultados com uso do metotrexato ocorrem quando o saco gestacional é menor que 3,5 cm, feto sem atividade cardíaca e beta-hCG menor do que 5.000 mUI/ml.*
Mulher, 36a, G6P5A0, último parto há 9a, procura emergência com queixa de contrações. EF: PA: 110x70 mmHg; AU: 39cm; BCF: 150 bpm; DU: 4 contrações de 45s fortes em 10min; toque vaginal: colo pérvio para 6cm, médio, cefálico alto e móvel com bolsa íntegra. Após 2h30min, é conduzida à sala de parto com dilatação total. Colocada em posição para parto e realizada rotura de membranas, com orientação de esforços para expulsão e condução com ocitocina. Evolui com sangramento vaginal abundante, BCF inaudíveis e DU ausente, toque com dilatação total e apresentação inalcançável. O diagnóstico é:
Rotura uterina.
Este é o quadro clínico clássico de rotura uterina durante otrabalho de parto em que há “subida” da apresentação
(sinal de Reasens), parada das contrações e, na maioria das vezes, óbito fetal, com BCF inaudíveis. Essa paciente possui como fator de risco para rotura uterina cinco gestações anteriores, o que leva ao adelgaçamento das fibras miometriais, e uso de ocitócitos para condução do parto.
Mulher; 32a; G2P1A0; cesárea devido à apresentação
pélvica, procura o PA obstétrico com queixa de sangramento vaginal, IG: 32s. EF: PA: 100x60mmHg; FC: 80bpm; AU: 31 cm; DU: 3 contrações leves a moderadas de 30s em 10min; BCF: 144 bpm; especular: saída de sangue vermelho vivo pelo orifício externo do colo uterino em pequena quantidade. A HD mais provável e a melhor conduta nesse caso serão:
Placenta prévia; realizar ecografia, inibição do trabalho de parto e corticoterapia para maturação pulmonar.
Primigesta, com 38a, interna com 39 semanas em trabalho de parto e 4cm de dilatação cervical. Após 1h, apresenta perda de líquido vaginal claro, seguido de sangramento vermelho vivo em moderada quantidade. Presença de 3 contrações de 40s em 10min, tônus uterino normal, BCF: 108 bpm. O provável diagnóstico e conduta são:
Rotura de vasa prévia; cesárea.
* Frente ao quadro de sangramento no trabalho de parto, no momento do rompimento das membranas ovulares, devemos ter em mente a hipótese diagnóstica de rotura de vasa prévia, quando há trauma dos vasos do cordão umbilical que estão abaixo da apresentação. A inserção velamentosa do cordão, por dentro da membrana amniótica, predispõe a esta situação. A ruptura de um vaso fetal pode levar à exsanguinação e sofrimento fetal, que podemos perceber no caso pela bradicardia fetal. A conduta para este caso é a cesariana de urgência.*
Na mola hidatiforme parcial, observa-se placenta espessada com saco gestacional, e, em seu interior, embrião com ou sem batimentos cardíacos. V/F?
V
*Na mola hidatiforme parcial, parte do tecido placentário é composto pela mola e a outra parte do tecido placentário é normal, além de apresentar tecido fetal que pode estar visível macroscopicamente ou não. Também pode-se observar placenta espessada, com saco gestacional, cordão e membrana amniótica. O embrião pode ter batimentos cardíacos visíveis ou não, sendo, na maioria dos casos, malformado.
A mola hidatiforme completa é observada na USG como pequenas áreas hiperecogênicas que lembram cacho de uva. V/F?
F
*Na ultrassonografia, os vilos apresentam um padrão característico de “tempestade de neve’’ ou “cachos de uva’’, que representam o útero cheio de vesículas anecoicas (transparentes ao exame) e não hiperecogênicas (brilhantes) como foi descrito na alternativa.**
Após o diagnóstico de gestação ectópica, deve-se
observar alguns critérios antes de optar pelo tratamento
clínico com metotrexato. Quais são eles?
Ausência de BCF, bHCG<5000, massa com 4cm ou menos.
Paciente de 25a é atendida na emergência com quadro de sangramento vaginal abundante e dor em hipogástrio. Refere estar com nove semanas de gestação, de acordo com ultrassonografia transvaginal realizada na semana anterior. Ao exame, encontra-se estável hemodinamicamente, afebril, com colo vaginal aberto e saída de material sugestivo de tecido trofoblástico. Diante desse caso, o diagnóstico mais provável é de:
Abortamento inevitável/em curso.
Paciente assintomática teve confirmado o diagnóstico
de mola hidatiforme ao exame anatomopatológico em material de curetagem realizada após aborto. O médico deve:
Solicitar dosagem de hCG quantitativo semanalmente
até sua negativação e, após, realizar medidas mensais
por 6-12 meses?? OU Semanalmente por três semanas, mensal por 6 meses até negativar + acomp por mais 6 meses?
O diagnóstico de descolamento prematuro de placenta é clinico e não necessita da realização de USG. V/F?
V
A chamada síndrome de Bandl-Frommel é característica
de:
Ameaça de rotura uterina