HAS Flashcards

(68 cards)

1
Q

DEFINIÇÃO HAS PRIMÁRIA

A

É a elevação persistente da pressão arterial acima dos valores normais, que se não tratada leva a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo, bem como aumento do risco de eventos cardiovasculares

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2
Q

DIURÉTICOS

A
  • Tiazídicos: HIDROCLOROTIAZIDA/CLORTALIDONA - negros e diabéticos
  • Diuréticos de alça: FUROSEMIDA
  • Diuréticos poup. de potássio: ESPIRONOLACTONA
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3
Q

INIBIDORES ADRENÉRGICOS

A

PROPRANOLOL, ATENOLOL, CARVEDILOL, METOPROLOL.

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4
Q

BLOQUEADORES DE CANAL DE CÁLCIO

A
  • NIFEDIPINA, ANLODIPINO, VERAPAMIL E DILTIAZEM

* Negros, incluindo diabéticos: ANLODIPINO

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5
Q

ANTAGONISTAS DO SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA

A
  • IECA –CAPTOPRIL
  • BRA – LOSARTANA
  • Espironolactona (também diurético)
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6
Q

Porque tratar?

A

Quando os sintomas aparecem, a doença já está instalada há muito tempo e já comprometeu o funcionamento de vários órgãos. A instituição de tratamento não medicamentoso é suficiente para redução de risco cardiovascular, porém a eficácia depende dos fatores de risco associados e dificilmente haverá redução tão significativa se o alvo pressórico não for atingido. Sendo assim, um indivíduo hipertenso não controlado tem uma diminuição de anos de vida, em média, como consequência do aumento do RCV, uma vez que o tratamento da HAS reduz o RCV e pode prolongar a vida

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7
Q

Fisiopatologia da HAS PRIMÁRIA

A

• O sistema renina-angiotensina-aldosterona é o principal mecanismo de regulação da pressão arterial. Em situações de hipoperfusão renal, (1) ocorre a liberação da renina, uma enzima renal. Por sua vez, a renina (2) ativa a angiotensina (3), um hormônio que provoca contração das paredes musculares das pequenas artérias (arteríolas), aumentando a PA. A angiotensina também desencadeia a liberação do hormônio aldosterona pelas glândulas suprarrenais (4), provocando a retenção de sódio e a excreção de potássio. O sódio promove a retenção de água e, dessa forma, provoca a expansão do volume sanguíneo e o aumento da pressão arterial. Esse é o principal sistema de modulação da PA.

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8
Q

Pressão normal

A

NORMAL<120/<80

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9
Q

PRÉ HIPERTENSO

A

121-139/81-89

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10
Q

ESTÁGIO 1

A

140-159/90-99

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11
Q

ESTÁGIO 2

A

160-179/100-109

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12
Q

ESTÁGIO 3

A

> 180/>110

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13
Q

Hipertensão isolada

A

Considera-se hipertenso isolado se PAS>140 e PAD<90 devendo ela ser classificada em estagio 1, 2 ou 3

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14
Q

Aferição da pressão

A

Medir a PA em pé, após 3min, nos diabéticos, idosos e em outras situações em que hipotensão orstostática possa ser frequente ou suspeitada.

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15
Q

DROGAS QUE PROVOCAM ELEVAÇÃO CRÔNICA OU AGUDA

DA PRESSAO ARTERIAL

A

Classes: imunossupressores, glicocorticoides, anorexígenos, hormônios, antidepressivos, drogas ilícitas e álcool.
Exemplos: Álcool em excesso, inibidores do apetite (anfetaminas), cafeína, cocaína, corticoesteroides, ciclosporina, descongestionantes, eritropoetina, estrogênios, licores, mineralocorticoides, nicotina, AINES, anticoncepcionais orais, sumatriptano, tiroxina, antidepressivos tricíclicos.

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16
Q

História natural

A

Hipertensos não tratados por 7 a 10 anos:
• 30% apresentam complicações ateroescleróticas,
• >50% apresentam lesão de órgão-alvo (ICC, cardiomegalia, retinopatia, AVR, IRC)
• AVC é quase o dobro de infarto, principal doenca cardiovascular

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17
Q

FATORES DE RISCO HAS PRIMÁRIA

A

Idade, sexo/gênero, etnia (habitos culturais - fenotipo), raça (genetica, genotipo), fatores socioeconômicos, ingestão de sal, excesso de peso e obesidade, ingestão de álcool, sedentarismo e educaçao

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18
Q

FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULAR

A

HAS, DM

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19
Q

DÉBITO CARDÍACO

A

• Excreção renal de sódio varia conforme a necessidade (exemplo comer uma feijoada não criará um pico hipertensivo)

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20
Q

TRANSPLANTE RENAL

A

• rim hipertenso = paciente hipertenso

  • Doador hipertenso + receptor normotenso = aumento de HAS
  • Doador normotenso + receptor hipertenso = diminuí HAS
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21
Q

HAS EM NEGROS

A
  • Negros > Brancos
  • É mais severa que em brancos
  • São mais sal sensíveis
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22
Q

EXAME FÍSICO

A
  • Medição da PA nos dois braços
  • Peso, altura, IMC, circunferência abdominal e FC
  • Sinais de lesão de órgão alvo
  • Cérebro: déficits motores ou sensoriais
  • Retina: lesõeS à fundoscopia
  • Artérias: ausência de pulsos, assimetrias ou reduções, lesões cutâneas, sopros
  • Coração: desvio do ictus, presença de B3 ou B4, sopros, arritmias, edema periférico, crepitações pulmonares
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23
Q

DIAGNÓSTICO HAS PRIMÁRIA

A

Para indivíduos com idade superior a 18 anos, o diagnóstico de HAS é feito sempre que se obtêm 2 ou mais medidas de pressão diastólica, em 2 visitas subsequentes, iguais ou acima de 90mmHg ou pressão sistólica maior ou igual a 140mmHg.

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24
Q

Principais indicações de MAPA

A
  • Suspeita de hipertensão do consultório ou do avental branco;
  • Suspeita de episódios de hipotensão arterial sintomática.
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25
Avaliação da eficácia da terapêutica na HAS primária
* Quando a PA casual permanecer elevada, apesar da otimização do tratamento anti-hipertensivo para diagnóstico de hipertensão arterial resistente ou efeito do avental branco; * Quando a PA casual estiver controlada e houver indícios da persistência ou da progressão de lesão de órgãos-alvo.
26
SINAIS QUE SUGEREM CAUSAS SECUNDÁRIAS
* Características cushingoides * Palpação abdominal: rins aumentados (rim policístico) * Sopros abdominais ou torácicos (renovascular, coarctação de aorta, doença da aorta ou ramos) * Pulsos femorais diminuídos (coarctação da aorta, doença da orta ou ramos) * Diferença da PA nos braços (coarctação de aorta e estenose de subclávia)
27
Tríade do feocromocitoma
Palpitações, sudorese e cefaleia em crises
28
EXAMES DE ROTINA PARA O PACIENTE HIPERTENSO
* Análise de urina * Potássio plasmático * Glicemia de Jejum * Creatinina plasmática e taxa de filtração glomerular estimado (TFGe) * Colesterol total, HDL-C, triglicerides plasmáticos * Ácido úrico plasmático * Eletrocardiogrma convencional
29
EXAMES RECOMENDADOS EM POPULAÇÕES INDICADAS PARA HAS PRIMÁRIA
* Rx de tórax * Ecocardiograma * Dosagem de albuminúria * HbAIc (controle do diabetes) * US renal com Dopler * Teste ergométrico * MAPA/MRPA
30
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO DO HIPERTENSO NA HAS PRIMÁRIA
* Coexistência de outros fatores de risco cardiovasculares * Presença de lesão de órgão alvo (LOAs) da hipertensão * Diagnóstico de doença cardiovascular ou renal já estabelecida
31
FATORES DE RISCO HAS PRIMÁRIA
• Sexo masculino • Idade: homens ≥ 55 e mulheres ≥ 65 • História de doença cardiovascular prematura em parentes de 1º grau (homens < 55 e mulheres < 65 anos) • Tabagismo • Dislipidemia  Colesterol total > 190mg/dl e/ou  LDL-colesterol > 115mg/dl e/ou  HDL-colesterol < 40mg/dl nos homens ou < 46mg/dl nas mulheres e/ou  Triglicerídeos > 150mg/dl • Resistência à insulina  Glicemia plasmática em jejum: 100-125mg/dl  Teste oral de tolerância à glicose: 140-199mg/dl em 2h  Hemoglobina glicada: 5,7-6,4% • Obesidade  IMC ≥ 30kg/m2  Cicunferência abdominal ≥ 102cm nos homens ou ≥ 88cm nas mulheres
32
PREVENÇÃO PRIMÁRIA
Modificações de estilo de vida reduzem a PA
33
MODIFICAÇÃO DE ESTILO DE VIDA
* Restrição de sal: 5g/dia * Moderar ingesta de álcool (homens: 20-30g/dia e mulheres: 10-20g/dia) * Ingerir frutas, verduras, laticínios sem gorduras * IMC ≤ 25km/m2 e circunferência abdominal (mulheres < 80 e homens < 94) * Exercícios 150min/semana – 3 a 5 dias * Interromper tabagismo
34
OBJETIVOS DO TRATAMENTO HAS PRIMÁRIA
* Diminui risco cardiovascular associado com a hipertensão * Diminuir o risco de fatores cardiovasculares coexistentes * Melhorar a qualidade de vida e estimular hábitos de vida saudáveis
35
PASSOS FUNDAMENTAIS DO TRATAMENTO HAS PRIMÁRIA
* Confirmar o diagnóstico * Estratificação de risco cardiovascular * Deifinir o alvo da pressão arterial * Avaliar a melhor abordagem terapêutica
36
IDOSOS
Diuréticos tiazídicos (hidroclorotiazida e clortalidona) e BCC (nifedipina, anlodipina, verapamil e diltiazem)
37
DOSE E SEGUIMENTO HAS PRIMÁRIA
* A maioria dos pacientes deve iniciar o tratamento farmacológico com a dose mais baixa possível * A dosagem veve ser elevada após 1 ou 2 meses caso não se obtenha controle * Dose única diária é o objetivo: melhora aderência
38
CLASSE DE MEDICAMENTOS QUE NÃO PODE SER USADA JUNTOO NA HAS PRIMÁRIA
IECA + BRA
39
Assinale a alternativa que contenha uma lesão de órgão alvo relacionada à HAS
1) Infarto agudo do miocárdio 2) Albuminúria de 200 mg/24h (CORRETA) 3) Doença renal crônica estágio 4 4) Índice tornozelo braquial acima de 0,9
40
Mulher, NEGRA, 32 anos, NÃO DIABÉTICA, com HAS estágio 1 e indicação de terapia farmacológica. Qual das opções abaixo é a mais indicada para o caso?
1) Enalapril 10 mg ao dia 2) Atenolol 25 mg ao dia 3) Hidroclorotiazida 25 mg ao dia (CORRETA) 4) Losartan 50 mg ao dia Obs: negros dar preferencia para diuréticos e bloqueadores do canal de cálcio
41
Paciente de 54 anos, HAS estágio 3 e risco cardiovascular > 15% em 10 anos, qual a meta pressórica?
1) < 140/90 (CORRETA) 2) < 130/80 3) < 120/70 4) <= 140/90
42
Assinale a alternativa que contenha uma lesão de órgão alvo relacionada à HAS
1) Infarto agudo do miocárdio 2) Albuminúria de 200 mg/24h (CORRETA) 3) Retinopatia avançada: hemorragias, exsudatos, papiledema (CORRETA) 4) Índice tornozelo braquial acima de 0,9
43
Mulher, NEGRA, 32 anos, NÃO DIABÉTICA, com HAS estágio 1 e indicação de terapia farmacológica. Qual das opções abaixo é a mais indicada para o caso?
1) Enalapril 10 mg ao dia 2) Anlodipina 5 mg ao dia (CORRETA) 3) Furosemida 40 mg 4) Losartan 50 mg ao dia
44
DEFINIÇÃO HAS SECUNDÁRIA
Uma causa secundária é associada à gênese da hipertensão.
45
SUSPEITA DE HAS SECUNDÁRIA
Deve-se suspeitar de hipertensão de causa secundária nos casos de início precoce (antes dos 30 anos), tardio (após os 50 anos), ausência de história familiar, descontrole inesperado da PA e hipertensão refratária.
46
HAS RESISTENTE
• Não é secundaria • Paciente aderente ao tratamento não responde à terapia combinada de 3 classes diferentes - 4 MEDICAMENTOS (obrigatoriamente uma delas é um diurético) fica caracterizada a hipertensão resistente. • É a falha em se obter a meta pressórica • Falha em obter controle (< 140/90mmHg) em uso de:  Mudança de estilo de vida adequado, incluindo dieta hipossódica (sodio na urina de 24h)
47
CAUSAS DE HAS SECUNDÁRIA
* Coarctação de aorta: pulso reduzido em MMII em jovens, sopro sistólico em dorso esquerdo * Síndrome de Cushing: obesidade centrípeta, estrias violáceas, hipertricose, intolerância a glicose * Hiperparatireoidismo: hipercalcemia * Uso de estrogênios: mais comum em mulheres acima dos 35 anos. Em geral, a PA retorna ao normal algumas semanas após a suspensão da medicação; * Doença renal: causa mais comum de HAS secundária, pode ser resultado de doença glomerular, tubular, doença policística ou nefropatia diabética; * Doença renovascular: representa de 1 a 2% dos pacientes hipertensos. Em jovens, a causa mais comum é a displasia fibromuscular. No restante, deve-se à doença aterosclerótica da porção proximal das artérias renais; uni ou bilateral * Feocromocitoma: caracteristicamente, apresenta-se de forma episódica e se acompanha de intensos sinais de ativação adrenérgica; HAS lábil ou em crise, associada com cefaleia, palpitações, palidez, sudorese * Hiperaldosteronismo primário: geralmente, por adenoma de suprarrenal ou hiperplasia; deve-se suspeitar na presença de hipocalemia e baixo nível de renina plasmática. Antes considerado causa rara de hiperten- são, alguns acreditam ser a principal causa de hiper- tensão secundária atualmente. * Outras drogas: ciclosporina, glicocorticoides, anorexígenos, eritropoerina, antidepressivos (inibidores da monoaminoxidade, tricíclicos), álcool, anfetamina, cocaína.
48
DOENÇAS DO PARÊNQUIMA RENAL (HAS SECUNDÁRIA)
* Causa mais comum * Refluxo vesico-ureteral: mulheres jovens que em primeiro parto desenvolvem hipertensão, pode ser refluxo vesico-ureteral na infância, com desenvolvimento de pielonefrite crônica.
49
DOENÇA RENOVASCULAR (HAS SECUNDÁRIA)
* Indivíduos < 30 anos sem história familiar (doença da fibrodisplasiamuscular - SINAL DE CONTAS DE ROSÁRIO NO CONTRASTE) ou idosos (após 55 anos - aterosclerose) que nunca tiveram HAS e desenvolvem hipertensão severa * Sopro abdominal (cuidar com estenose) DOPPLER • Velocidade de pico sistólica (fluxo maior) > 180 a 210cm/s ou RAR>3,5 (relação do fluxo da artéria renal com o fluxo da aorta) = sugerem estreitamento da circulação da artéria renal
50
SÍNDROME DE CUSHING (HAS SECUNDÁRIA)
* Obesidade centrípeta, estrias violáceas, hipertricose, intolerância a glicose = síndrome de cushing * É uma alteração hormonal caracterizada pelo aumento dos níveis do hormônio cortisol no sangue * Produção ou administração excessiva de glicocorticoide
51
APNEIA DO SONO (HAS SECUNDÁRIA)
* É uma doença crônica, evolutiva caracterizado pela obstrução parcial ou total das vias, causando paradas repetidas e temporárias da respiração enquanto a pessoa dorme * Comum em HAS resistente, também podendo ser causa de HAS secundária * Apneia do sono causa uma hipertensão a noite devido a obstrução do fluxo de ar
52
FEOCROMOCITOMA (HAS SECUNDÁRIA)
* HAS labil ou em crise associada com cefaleia, palpitação (taquicardia), palidez e sudorese = feocromocitoma * Feocromocitoma é um tumor secretor de catecolaminas (adrenalina, noradrenalina, dopamina) das células cromafins, tipicamente localizado nas adrenais. • Exame de metanefrinas urinárias (metabolitos): • Mais sensível que a dosagem do ácido venilmandélico na urina de 24h (VMA), menor interferência com alimentos. • Valores < 1,2mg/dia (6,5µmol/dia)  Interferências (podem aumentar as metanefrinas urinarias): labetalol, buspirona, tricíclicos  Meta iodo benzil guanidina: radiofarmaco que se liga nos ganglios do sistema nervoso sinpatico fazendo uma hipercaptacao nas areas de tumor
53
HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO (HAS SECUNDÁRIA)
* Hipocalemia inexplicável = hiperaldosteronismo (produção autônoma de aldosterona pelo córtex adrenal) * Tríade: supressão de renina (normal 0,5 – 3 ng/ml/h), elevação de aldosterona (normal 2-5 ng/dl) e K+ < 3,5mEq/L (nem sempre encontrado) * Aldosterona absorve sodio e perde potassio e hidrogenio * Aldosterona alta suprime a renina * Pode ser indicado bloqueador do canal de calcio (Nifedipina, Anlodipino (Amlodipina), Nicardipina, Felodipina, Verapamil e Diltiazem) e as vezes vasodilatador arterial (nitro glicerina ou nitroprussiato de sodio) ou agonistas simpaticos do SNC * Dieta normosodica
54
CRISE HIPERTENSIVA (HAS SECUNDÁRIA)
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA • Elevação severa e súbita da pressão arterial que leva à lesão aguda de órgão alvo (IAM, AVC) • Em geral PA estágio 3 URGÊNCIA HIPERTENSIVA • Elevação severa e súbita da pressão arterial sem lesão aguda de órgão alvo • Em geral PA estágio 3 (> 180/110)
55
CRISE HIPERTENSIVA (HAS SECUNDÁRIA)
Não esquecer: pesquisar desencadeante, retirada de clonidina ou beta-bloqueadores (anti hipertensivos),
56
URGÊNCIA HIPERTENSIVA (HAS SECUNDÁRIA)
* As urgências hipertensivas caracterizam-se por níveis pressóricos elevados, geralmente com níveis de PA sistólica >200mmHg e/ou PA diastólica >120mmHg * As drogas podem ser administradas via oral * Sem sinais evidentes de lesão de órgãos-alvo ou piora de lesão prévia. * Redução da PA em horas (não há necessidade em urgência hipertensiva de redução em minutos)  NIFEDIPINA (bloqueador de canal de calcio) sublingual nunca: baixa a pressao rapido demais e pode matar. Não tem meia vida rapida e previsivel que nem as outras medicacoes
57
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA (HAS SECUNDÁRIA)
* Presença de sofrimento tecidual de órgãos-alvo, com iminente risco de vida ao paciente * Infusão de drogas intravenosas
58
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA (HAS SECUNDÁRIA) - ENCEFALOPATIA HIPERTENSIVA
* Rebaixamento do nível de consciência, confusão mental, cefaleia, edema de papila * PA média (PAm) de 60mmHg a 120mmHg - perda do controle de regulação * O fundo de olho é obrigatório
59
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA (HAS SECUNDÁRIA) - DISSECÇÃO AÓRTICA AGUDA
* Ruptura súbita de uma camada da aorta * Dor torácica severa, podendo ser precordial ou dorsal, achado de exame físico com divergência de pulso ou isquemia de membro ou massa pulsátil em abdome (quando se extende até o abdome) * Nunca dar nitroprussiato sozinho, pois se aumenta a fc piora o buraco, por isso tem que dar betabloqueador (esmolol) antes dele, pois ele controla a fc
60
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA (HAS SECUNDÁRIA) - EDEMA AGUDO DE PULMÃO
Descompensação aguda de bomba, manifestando com congestão pulmonar, estertores crepitantes em ambos pulmões, hipoxemia
61
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA (HAS SECUNDÁRIA) - INSUFICIÊNCIA CORONARIANA AGUDA
Dor precordial típica, alteração de enzima e eletrocardiograma
62
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA (HAS SECUNDÁRIA) - RENAL
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA tipicamente associada com ANEMIA HEMOLÍTICA MICROANGIOPÁTICA
63
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA (HAS SECUNDÁRIA) - ECLÂMPSIA
Doença hipertensiva específica da gravidez associada com convulsão, edema e proteinúria.
64
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA (HAS SECUNDÁRIA) - HIPERTENSÃO MALIGNA
* A hipertensão maligna caracteriza-se por necrose fibrinoide das arteríolas e proliferação miointimal das pequenas artérias, manifestadas por neurorretinopatia e doença renal. * HAS maligna, quando fundo de olho grau IV CAUSAS • HAS essencial: causa mais comum • Doenças sistêmicas com envolvimento renal: esclerodermia* (tipicamente relacionada), SHU/PTT, vasculites • ESCLERODERMIA é uma doença inflamatória crônica do tecido conjuntivo, ligada a fatores autoimunes. Sua principal característica é o endurecimento (esclero) da pele (dermia), que se torna mais espessa, brilhante e escura nas áreas afetadas. • Drogas: cocaína • Nunca usar nifedipina sublingual
65
NEFROESCLEROSE HIPERTENSIVA (HAS SECUNDÁRIA)
• A aferente recebe a pressão arterial sistêmica, portanto este é o alvo das principais alterações relacionadas com a hipertensão arterial sistêmica.  Indivíduos de raça negra têm muito mais autorregulação inadequada (MAIS COMUM EM NEGROS) • Ritmo de Filtração Glomerular (RFG) < 60ml/min • Proteinúria < 1 a 2g/24h (geralemente não nefrotica) • Meta: PA < 130/80mmHg (para pacientes que não tolerem essa pressão a meta é < 140/90) • Droga de escolha: IECA (captopril e enalapril) ou BRA (losartana)
66
Qual dos achados abaixo é o que mais sugere estenose de artéria renal como causa de HAS secundaria?
1) Presença de calcificações arteriais em radiografia de abdômen 2) HAS > 140/90 mmHg em indivíduo em uso de 3 classes medicamentosas, entre elas diurético 3) Doppler com aceleração do fluxo sanguíneo e pico sistólico elevado na artéria renal em comparação com a aorta (CORRETA) 4) Queda da creatinina plasmática após início de um bloqueador do sistema renina angiotensina aldosterona
67
Paciente é encaminhada ao seu ambulatório por apresentar HAS resistente. Assinale a alternativa abaixo que NÂO é correta na caracterização desse diagnóstico:
Paciente é encaminhada ao seu ambulatório por apresentar HAS resistente. Assinale a alternativa abaixo que NÂO é correta na caracterização desse diagnóstico: 1) presença de padrão de hipertensão noturna (APNEIA) - CORRETA 2) uso de dieta hipossódica 3) uso de 3 classes medicamentosas, entre elas um diurético em dose adequada 4) falha em obter valores adequados para a meta pressórica
68
DROGA DE ESCOLHA NA EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
NITROGLICERINA ENDOVENOSA