Hipertensão arterial sistêmica (cardiologia) Flashcards

(67 cards)

1
Q

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é caracterizada por
um aumento sustentado dos níveis pressóricos com uma pressão arterial (PA) sistólica ≥ 140 mmHg
e/ou uma PA diastólica ≥ 90 mmHg.

A
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2
Q

HAS

FATORES DE RISCO

A
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3
Q

HAS

LESÃO DE ORGÃO ALVO

DAREI pistas!

A

Disfunção endotelial;
Albuminúria;
Rigidez arterial;
Espessura médio-intimal;
ITB (índice tornozelo-braquial).

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4
Q
A
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5
Q

HAS

PACIENTES DE ALTO RISCO (3DL)

A

Doença cardiovascular;
DRC;
DM;
Lesão órgão-alvo;
≥ 3 fatores de risco adicionais:
* Tabagismo;
* Dislipidemias;
* Idade > 55 (H) ou > 65 (M);
* Obesidade;
* Resistência à insulina.

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5
Q

CLASSIFICAÇÃO HAS

A
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6
Q

HAS

Um Único Grande Homem Pode Facilmente Lembrar ou Esquecer.

A
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7
Q

HAS

A
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8
Q

HAS

Meta para idoso frágil -> Estagio 2
Meta para Idoso Hígido -> Estagio 1

A
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9
Q
A
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10
Q

HAS
MEDIDAS NÃO FARMACOLÓGICAS
Perder peso;
Atividade física (30 min/dia);
Restrição sódica (<2 g/dia);
Dieta DASH: ↑K ↑Ca²+;
Moderar consumo álcool.

A
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11
Q
A
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12
Q

HAS

Drogas de 1a linha? (4)

A

IECA; (captopril)
BRA; (losartana)
Diuréticos tiazídicos;
Bloqueadores de canais de cálcio (BCC)

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13
Q

Principais efeitos adversos dos Tiazídicos ? (7)

3 Hiper (“GLU”): Glicemia, Lipidemia, hiperUricemia.
4 Hipo (“Ô Tia, Vou dormir Na CaMa”): Tiazídico → Volemia, Natremia, Calemia, Magnesemia.

A
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14
Q
A
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15
Q

HAS

*Drogas de 2a linha? (6)

A

Espironolactona;
Betabloqueadores;
Clonidina;
Hidralazina;
Metildopa;
Alisquireno

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16
Q

HAS

Indicações de IECA/BRA? (6)

A

Jovem e branco;
Nefropata;
DM;
ICC;
IAM prévio;
Hiperuricemia (usar losartana).

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17
Q

IECA/BRA

Principais contraindicações? (5)

A

Cr > 3 ou ↑30% do valor basal (relativo);
K+ > 5,5;
Estenose bilateral da artéria renal;
Estenose unilateral da a. renal em rim único;
Gestação.

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18
Q

IECA/BRA

Efeitos adversos? (4)

A

Piora IRA;
Tosse (↑bradicinina) → só IECA;
Angioedema;
↑K+ Hipercalemia

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19
Q

Espironolactona

Contraindicação?

Insuficiência renal avançada (clearance creatinina < 30)

A
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19
Q

Quando usar diuréticos de alça? (2)

A

ICC;
IR com Cr > 2,5.

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19
Q

Indicações dos diuréticos tiazídicos? (3) HOI

A

Idoso e negro;
Osteoporose;
Hipercalciúria idiopática.

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20
Q

Diuréticos de alça

Efeitos adversos? (2)

↑Excreção de cálcio;
Coma hepático

A
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21
Q

Espironolactona

Quando usar? (4)

HAS resistente (não responsiva a 3 drogas);
IC;
Hiperaldo 1º;
Pós-IAM.

A
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22
Bloqueadores de canais de cálcio (BCC) Indicações? (4) Negros; Idosos; FA; DAOP.
23
Espironolactona Efeitos adversos? (4) Hipercalemia; Alterações menstruais; Ginecomastia; Disfunção erétil.
24
Betabloqueadores Principais efeitos adversos? (7) Hiperglicemia; Bradicardia; ↑Triglicerídeos; ↓HDL; Agranulocitose; Disfunção erétil; Glaucoma de ângulo fechado.
25
Betabloqueador é preferencial em JOVENS BRANCOS
26
Principais representantes dos BCCs di-hidropiridinicos? (2) Nifedipino; Anlodipino. VASOSELETIVOS
27
Bloqueadores de canais de cálcio (BCC) Efeitos adversos? (dipinas x não dipinas) Dipinas: ↑risco de IAM e AVC (nifedipina) → cefaleia, rubor facial, edema maleolar, taquirreflexia. Não dipinas: descompensação de ICC e bradiarritmias (diltiazem, verapamil) → constipação (só verapamil).
28
Principais representantes dos BCCs não di-hidropiridinicos? (2) Diltiazem; Verapamil. CARDIOSELETIVOS
29
Qual associação medicamentosa nunca fazer? IECA + BRA
30
Melhor associação medicamentosa? IECA + BCC
31
HAS RESISTENTE Incapacidade de manter PA < 140/90 mmHg com pelo menos três medicamentos anti-hipertensivos otimizados, incluindo diurético OU hipertensão controlada com pelo menos quatro medicamentos sendo utilizados.
32
HAS RESISTENTE Qual fármaco associar? Espironolactona
32
CRISE HIPERTENSIVA Elevação súbita da PA (em geral, PAs > 180, especialmente PAd > 120)
32
EMERGENCIA HIPERTENSIVA Elevação acentuada da PA + lesão de órgãos-alvo aguda e progressiva
33
Emergência hipertensiva Objetivo do tratamento? ↓20-25% da PAM nas primeiras horas. (se normalizar rapidamente, risco de hipoperfusão cerebral)
34
Na emergência hipertensiva, quando a PA deve ser normalizada rapidamente? (2) Dissecção aórtica; AVE hemorrágico.
34
Emergência hipertensiva AVEi: só posso reduzir a PA se… (2) PA > 220 x 120; PA > 185 x 110, se candidato a trombolítico.
35
Emergência hipertensiva Dissecção aórtica: alvos de PA e FC? PA < 110 x 70 mmHg; FC < 60-70 bpm. (em 30 minutos!)
36
Emergência hipertensiva Drogas de escolha? (4) Drogas IV: Nitroprussiato de sódio (nipride) - 1ª linha; Nitroglicerina (tridil) - escolha na sd. coronariana; Labetalol/esmolol; Hidralazina IV (gestante) ou nifedipina VO
36
URGENCIA HIPERTENSIVA Elevação acentuada da PA (geralmente PAs > 180 e PAd > 120 mmHg) sem lesão de órgãos-alvo (IAM, AVE, IC prévios).
37
Urgência hipertensiva Objetivo do tratamento? ↓PA < 160x100 mmHg em 24-48h.
38
Urgência hipertensiva Drogas de escolha? (3) IECA (captopril); Furosemida; Clonidina.
39
Nas crises hipertensivas da grávida, é proibido o uso de captopril e nitroprussiato.
39
Fatores de risco da intoxicação por nitroprussiato? (3) Uso prolongado (> 48h); Altas doses (> 2 mcg/kg/min); Disfunção hepática ou renal.
40
Como tratar a intoxicação por nitroprussiato? (3) Reduzir/suspender nitroprussiato; Antídoto (hidroxicobalamina - vit. B12); Diálise (se necessário)
41
IECA (Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina): (CE) - PRIL Enalapril Lisinopril Captopril BRA (Bloqueadores dos Receptores da Angiotensina): - SARTAN Losartan Valsartan Telmisartan BCC (Bloqueadores dos Canais de Cálcio): PINA + MIL Anlodipina (Dose máxima /dia 20mg) Nifedipina Verapamil BB (Betabloqueadores): OLOL Metoprolol Atenolol Propranolol TIAZÍDICOS: - ZIDA Hidroclorotiazida Clorotiazida Indapamida DIURETICOS DE ALÇA Furosemida POUPADOR DE POTÁSSIO Espironolactona
IECA - PRIL BRA - ZARTAN BB - OLOL BCC - PINA + MIL TIAZÍDICOS - ZIDA ALÇA - FURO
42
Em pacientes com DRC e microalbuminúria, uma das formas mais consagradas de controlar esse fenômeno e, portanto, retardar a progressão da perda da função renal, é empreender nefroproteção usando IECA ou BRA.
43
Os diuréticos de alça são usados para espoliar volume em pacientes com doença renal crônica avançada, geralmente quando a taxa de filtração cai abaixo de 30 ml/min/1,73 m² e o paciente passa a apresentar sinais e sintomas de retenção hídrica.
44
Para uma ENCEFALOPATIA HIPERTENSIVA sem AVC associado devemos ter como alvo reduzir a PA em 10-20% na primeira hora e 5-15% nas próximas 23 horas. As escolhas para o tratamento podem ser: nitroprussiato, nicardipina ou labetalol.
45
A CRISE HIPERTENSIVA (CH) é caracterizada por situações clínicas que cursam com elevação aguda da pressão arterial (PA), geralmente PA sistólica ≥ 180 mmHg e/ou PA diastólica ≥ 120 mmHg, que podem resultar em lesões de órgãos-alvo (LOA) (coração, cérebro, rins e artérias). As elevações inadequadas da PA podem ser classificadas em crises hipertensivas verdadeiras (aquelas em que há comprometimento de órgãos-alvo em evolução com risco de complicações fatais) e as pseudocrises hipertensivas. A crise hipertensiva verdadeira pode se apresentar de duas formas: a urgência hipertensiva (UH) ou emergência hipertensiva (EH). A UH é definida como uma elevação acentuada da PA (PA sistólica ≥180 mmHg e/ou diastólica ≥120 mmHg) sem lesão aguda ou progressiva de órgãos-alvo e sem risco iminente de morte, o que permite uma redução mais lenta da PA (em 24 a 48 horas) com anti-hipertensivos via oral. A EH é uma elevação aguda da PA (PA sistólica ≥180 mmHg e/ou diastólica ≥120 mmHg) é acompanhada por LOA e risco imediato de morte, fato que requer redução rápida da PA em minutos a horas, com monitoramento intensivo e uso de fármacos por via endovenosa (EV). Ela pode se manifestar como eventos cardiovasculares (ex: infarto agudo do miocárdio), cerebrovascular (ex: acidente vascular encefálico, encefalopatia hipertensiva), renal ou na gestação, na forma de pré-eclâmpsia ou eclâmpsia.
46
As PSEUDOCRISES HIPERTENSIVAS são situações de PA elevada com uma relação causal entre esse aumento e a sintomatologia do paciente. É muito comum nos pronto-socorros, onde encontramos indivíduos com cefaleia, tontura, falta de ar e dor no peito associados com aumento da PA. Na maioria das vezes, o aumento da pressão é uma consequência diante de evento emocional, doloroso ou algum desconforto (cefaleia tensional, crise de labirintite, síndrome do pânico, ansiedade etc). O tratamento consiste em deixar o paciente em um ambiente calmo e controlar o sintoma referido com ANALGÉSICOS OU ANSIOLÍTICOS. Não há necessidade de internação! A queda da PA irá ocorrer sem a necessidade de anti-hipertensivos. Caso o paciente já faça uso de anti-hipertensivos, o mesmo deve ser orientado quanto a aderência ao tratamento e, caso necessário, ajuste das doses.
47
Hipertensão arterial resistente (HAR) é diagnosticada quando seu paciente persiste com PA de consultório acima de 140 x 90 mmHg, em uso otimizado de três drogas anti-hipertensivas, sendo uma delas um diurético tiazídico.
48
Hipertensão arterial refratária (HARf) é mais rara e consiste na presença de PA não controlada em uso de cinco ou mais anti-hipertensivos, incluindo espironolactona e diurético de longa ação
49
HASecundária causas secundárias: são mais comuns no paciente com HAResistente, especialmente a apneia obstrutiva do sono (80%), seguida do hiperaldosteronismo primário (6-23%), causando a retenção de líquidos e o aumento da pressão arterial, fraqueza e, raramente, períodos de paralisia. Devem ser investigadas no paciente com HAR, mas só fechamos o diagnóstico após a investigação.
50
HAS MASCARADA ocorre quando o paciente exibe PA normal em consultório e PA elevada em ambiente domiciliar.
51
BETABLOQUEADOR não é uma boa escolha visto que não é medicação de primeira linha no tratamento da hipertensão.
52
Paciente com diversas alterações no exame físico e laboratoriais: hipertensão arterial, diabetes mellitus tipo 2 (duas glicemias de jejum ≥ 126 mg/dl), dislipidemia e obesidade grau 3 (IMC de 40 Kg/m²). Com isso, podemos fechar o diagnóstico de síndrome metabólica.
53
Pacientes com alto risco têm como meta um valor de LDL < 70 mg/dl e devem ser tratados ao diagnóstico com uma estatina de alta potência (atorvastatina ou rosuvastatina).
54
55
O angioedema é mais comum com o uso de inibidores da ECA. A fisiopatologia envolvida no angioedema é relacionado ao aumento da concentração de bradicinina que é inativada pela ECA.
56
Os inibidores da ECA promovem redução da resistência (dilatação) da arteríola eferente. No paciente com estenose bilateral de artéria renal, o fluxo renal já está comprometido (por conta da estenose) e a perfusão é garantida pelo aumento da resistência em arteríola eferente (aumenta a pressão intraglomerular). Com isso, o uso de IECA, nesses pacientes, está associado à piora progressiva da função renal.
57
58
Diagnóstico de insuficiência cardíaca (dispneia aos esforços, edema nas pernas, crepitações pulmonares e hepatomegalia). O diagnóstico de insuficiência cardíaca (IC) é clínico e baseia-se principalmente nos critérios de Framingham. Para o diagnóstico de IC, devemos ter dois critérios maiores SIMULTÂNEOS ou um critério maior e dois menores.
59
Tratamento da hipertensão arterial. BRA + TIAZIDICO ( Losartana + Hidro ) Nesse caso, as medicações de primeira linha são: inibidores da ECA (IECA) / bloqueadores do receptor da angiotensina (BRA); bloqueadores dos canais de cálcio (BCC) e diuréticos tiazídicos. As combinações preferenciais estão no diagrama abaixo: