HIV Flashcards

(63 cards)

1
Q

virologia

A
  • Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV)
  • retrovírus, ou seja, um vírus de RNA que para infectar necessita ter seu material genético transcrito de forma reversa em DNA
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2
Q

ciclo viral

A
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3
Q

tipos de transmissão

A
  • contato sexual
  • contato com sangue, hemoderivados e tecidos
  • transmissão vertical
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4
Q

transmissão sexual (mais provável)

A
  • sexo anal receptivo desprotegido é identificado como a prática que apresenta o maior risco de infecção para ambos os sexos (probabilidade de 1,4%)
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5
Q

transmissão sexual (vaginal)

A
  • transmissão de 0,04% entre uma mulher infectada e seu parceiro sexual, a cada relação sexual;
  • a probabilidade de homem portador do HIV infectar sua parceira em uma única relação sexual seria de 0,08%
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6
Q

transmissão sexual (oral)

A
  • forma menos eficiente de transmissão, porém não é isento de risco
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7
Q

porque o sexo anal é a forma mais eficiente

A
  1. a mucosa retal é mais frágil do que a vaginal, portanto, mais suscetível ao trauma e ao sangramento, levando a inoculação direta do vírus no sangue
  2. a mucosa retal é mais fina do que a vaginal, encurtando a distância entre o sêmen depositado e as células TCD4 da submucosa, tendo maior probabilidade de infecção
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8
Q

fatores que modificam a eficiência da transmissão sexual

A
  • DST: chance de transmissão maior
  • Carga viral: quanto maior, maior a chance de transmissão
  • TARV: reduz o risco de trasmissão
  • Uso de anticoncepcionais orais: aumentam o risco de infecção
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9
Q

transmissão por contato com sangue, hemoderivados e tecidos (quais meios são transmitidos)

A
  • uso de drogas ilícitas injetáveis
  • transfusão de sangue e órgãos
  • acidentes ocupacionais (perfuração percutânea com agulha, exposição de mucosa)
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10
Q

fluidos corporais que transmitem HIV

A
  • sangue
  • sêmen
  • fluido vaginal
  • liquor
  • líquido sinovial, pleural, amniótico, pericárdico
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11
Q

transmissão vertical (mecanismos)

A
  • durante a gestação (23-30% dos casos)
  • durante o parto (50-65%)
  • durante o aleitamento materno (12-20%)
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12
Q

fatores que influenciam a transmissão vertical

A
  • carga viral materna (quanto mais elevada, maior a chance)
  • uso de TARV (diminui o risco)
  • genótipo HLA (compatibilidade entre o HLA da mãe e do filho aumenta a chance)
  • DST na mãe
  • tabagismo
  • uso de drogas ilícitas
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13
Q

prevenção combinada

A
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14
Q

o que fazer na primeira consulta com diagnóstico de HIV

A
  • anamnese
  • exame físico
  • exames complementares
  • avaliação do risco cardiovascular
  • imunizações
  • investigação de TB
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15
Q

exames complementares a ser solicitado

A
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16
Q

periodicidade das consultas

A
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17
Q

Frequência de solicitação de exame de CV-HIV para monitoramento laboratorial de PVHIV

A
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18
Q

investigação de TB em PVHIV

A
  • pesquisa deve iniciar-se com o questionamento sobre a presença dos seguintes sintomas: tosse, febre, emagrecimento e/ou sudorese noturna.
  • A presença de qualquer um desses sintomas pode indicar TB ativa e requer investigação.
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19
Q

Caso a PT seja ________ recomenda-se sua repetição anual e também após a reconstituição imunológica com o uso da TARV

A

inferior a 5 mm

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20
Q

tratamento da infecção latente com isoniazida (INH) é recomendado para todas as PVHIV com PT __________

A

maior ou igual a 5mm, desde que excluída TB ativa

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21
Q

Sempre que possível, deve-se adiar a administração de vacinas em pacientes ________

A

sintomáticos ou com imunodeficiência grave (contagem de LT-CD4+ abaixo de 200 céls/ mm3)

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22
Q

Parâmetros imunológicos para imunizações com vacinas de bactérias ou vírus vivos em pacientes maiores de 13 anos infectados pelo HIV

A
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23
Q

quando iniciar TARV

A

O início imediato da TARV está recomendado para todas as PVHIV, independentemente do seu estágio clínico e/ou imunológico.

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24
Q

Situações de priorização de atendimento para início da TARV

A
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25
MANIFESTAÇÕES DE IMUNODEFICIÊNCIA AVANÇADA (DOENÇAS DEFINIDORAS DE AIDS)
26
Manifestações clínicas atribuídas diretamente ao HIV
- Nefropatia associada ao HIV (NAHIV) - Alterações neurológicas atribuídas ao HIV - Cardiomiopatia associada ao HIV
27
TARV em gestante
TARV está indicada para toda gestante infectada pelo HIV, independentemente de critérios clínicos e imunológicos, e não deverá ser suspensa após o parto, independentemente do nível de LT-CD4+
28
quando iniciar TARV na gestante
TARV poderá ser iniciada na gestante a partir da 14a semana de gestação, logo após a coleta de exames e antes mesmo de se ter os resultados de LT-CD4+ e CV
29
início de tratamento da TB e HIV
Recomenda-se iniciar o tratamento anti-TB e a TARV de forma precoce, mas não concomitante, para todas as PVHIV com TB ativa
30
transmissão sexual com uso de TARV regularmente
- uma pessoa com HIV, sem nenhuma outra IST, seguindo TARV corretamente e com CV-HIV suprimida, tem mínimas chances de transmitir o HIV pela via sexual. - O uso do preservativo continua sendo recomendado como forma de cuidado adicional para evitar reinfecção pelo HIV e para prevenção de outras IST e hepatites
31
quais medicamentos utiliza no esquema inicial para tratamento
- o esquema inicial preferencial deve ser a associação de dois ITRN/ITRNt – lamivudina (3TC) e tenofovir (TDF) – associados ao inibidor de integrase (INI) – dolutegravir (DTG). - Exceção a esse esquema deve ser observada para os casos de coinfecção TB-HIV, MVHIV com possibilidade de engravidar e gestantes
32
Esquema de TARV inicial preferencial para adultos
33
Pacientes coinfectados TB-HIV que iniciaram tratamento com esquema contendo RAL ou EFV (não DTG), após o término do tratamento da tuberculose, poderão realizar a troca do EFV ou do RAL para DTG Para que essa troca seja possível, a PVHIV deverá se enquadrar nos seguintes critérios:
- Estar em seguimento clínico e uso de TARV de forma regular; - Estar com CV-HIV indetectável documentada; - Ser esclarecida quanto à troca.
34
efeitos adversos tenofovir
35
Indicação de tratamento para ILTB em PVHIV
36
Esquemas terapêuticos para ILTB
37
a TARV é recomendada para quais pacientes com TB-HIV
TARV é recomendada a todos os pacientes com TB-HIV, independentemente da forma clínica de apresentação da TB.
38
quando começar a TARV em pacientes TB-HIV
- recomenda-se que pacientes com LT-CD4+ abaixo de 50 céls/ mm3 ou com sinais de imunodeficiência avançada comecem a TARV dentro de duas semanas após o início do tratamento para TB. - Nos demais pacientes, deve-se iniciar a TARV na 8a semana. - Não se recomenda o início concomitante do tratamento para ambos os agravos.
39
Esquemas de TARV inicial preferencial para pacientes coinfectados TB-HIV
40
Opções de esquema de ARV para pacientes com TB-HIV em tratamento para TB
41
profilaxia pré-exposição: o que é
consiste no uso de antirretrovirais (ARV) orais para reduzir o risco de adquirir a infecção pelo HIV
42
Caso seja confirmada a infecção pelo HIV, _______
a PrEP não está mais indicada
43
Fluxograma para avaliação de indicação de PrEP em adultos sexualmente ativos
44
indivíduos com indicação momentânea de PEP podem ser futuros candidatos à PrEP. A transição para a PrEP pode ser feita __________
após os 28 dias de uso da PEP e exclusão de infecção pelo HIV.
45
Recomenda-se reavaliação da função renal _______
a cada 12 meses no seguimento da PrEP
46
indivíduos com idade superior a 50 anos OU com história de comorbidades, tais como HAS e diabetes, OU com estimativa inicial do ClCr menor que 90 mL/min, a reavaliação da função renal ______-
deve ser mais frequente, a cada seis meses
47
Para qualquer indivíduo com um ClCr estimado ______
≥ 60 mL/min, pode-se prescrever com segurança a PrEP oral contendo TDF.
48
Dada a potencial toxicidade renal de TDF, a PrEP não está indicada ________
para indivíduos com ClCr abaixo de 60 mL/min.
49
critérios de inclusão PrEP
- 15 anos - 35 Kg - sexualmente ativo - contexto risco aumentado
50
critérios de exclusão PrEP
- HIV + - Clearance Cr < 60
51
Contextos de risco aumentado de aquisição de HIV
- Repetição de práticas sexuais anais ou vaginais com penetração sem o uso de preservativo; - Frequência de relações sexuais com parcerias eventuais; - Quantidade e diversidade de parcerias sexuais; - Histórico de episódios de IST; - Busca repetida por PEP; - Contextos de relações sexuais em troca de dinheiro, objetos de valor, drogas, moradia etc.
52
fármacos e posologia PrEP
tenofovir + entricitabina (TDF/FTC): comprimidos de 300 mg + 200 mg - 1 (um) comprimido diário - recomenda-se o início da profilaxia com uma dose de ataque de 2 (dois) comprimidos de TDF/FTC no primeiro dia de uso, seguidos de 1 (um) comprimido diário nos próximos dias
53
critérios para interrupção da PrEP
- Diagnóstico de infecção pelo HIV; - Desejo da pessoa de não mais utilizar o medicamento; - Mudança no contexto de vida, com importante diminuição da frequência de práticas sexuais com potencial risco de infecção; - Persistência ou ocorrência de eventos adversos relevantes; - Baixa adesão à PrEP, mesmo após abordagem individualizada de adesão
54
Uma vez que a PrEP é iniciada, deve-se realizar seguimento clínico e laboratorial ________
do usuário a cada três meses - no início do uso da PrEP, recomenda-se uma avaliação em um intervalo mais curto, com primeiro retorno em 30 dias para verificar a adesão e eventos adversos
55
Seguimento clínico e laboratorial de pessoas em uso de PrEP
56
Os quatro passos da avaliação da PEP
57
Tipo de material biológico PEP
58
Tipo de exposição PEP
59
Tempo transcorrido entre a exposição e o atendimento PEP
O primeiro atendimento após a exposição ao HIV é uma urgência. A PEP deve ser iniciada o mais precocemente possível, tendo como limite as 72 horas subsequentes à exposição
60
Status sorológico da pessoa exposta
- Amostra não reagente (TR1 não reagente): a PEP está indicada, pois a pessoa exposta é suscetível ao HIV - Amostra reagente (TR1 e TR2 reagentes): a PEP não está indicada, iniciar tratamento HIV - Amostra com resultados discordantes (TR1 reagente e TR2 não reagente): decisão de iniciar ou não a profilaxia deve ser avaliada conforme critério clínico e em conjunto com a pessoa exposta
61
Fluxograma para indicação de PEP ao HIV
62
Esquema preferencial para PEP
63
Seguimento laboratorial de PEP