HPIM 162: Infeções do Trato Urinário, Pielonefrite e Prostatite Flashcards

(87 cards)

1
Q

Qual foi o 1º fármaco desenvolvido e provado eficaz no tratamento da ITU?

A

Nitrofurantoína.

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2
Q

Dentro do espetro das ITUs, qual é a síndrome mais comum?

A

Cistite aguda.

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3
Q

O que abrange o espetro das ITUs?

A

1) Bacteriúria assintomática (durante o capítulo não!);
2) Cistite aguda;
3) Pielonefrite aguda.

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4
Q

Qual é a 1) epidemiologia; 2) terapêutica da bacteriúria assintomática?

A

1) 5% mulheres 20-40; até 50% em idosos;

2) Não necessita de tratamento.

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5
Q

Como se define ITU não complicada?

A

Cistite ou pielonefrite aguda em mulheres não grávidas em condições ambulatoriais, sem anormalidades anatómicas ou instrumentação do TU.

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6
Q

A ITU recorrente é necessariamente complicada?

A

Não.

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7
Q

O que é a ITUAC?

A

ITU associada a uso de catéter.

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8
Q

No que concerne o sexo, como se caracteriza a epidemiologia da ITU?

A

1) Meia-idade:&raquo_space;> mulheres;
2) Lactentes: > homens (> anormalidades congénitas);
3) Idosos: homens (quase) = a mulheres.

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9
Q

Que % de mulheres apresenta uma infeção urinária durante a sua vida? Qual costuma ser?

A

50-80% desenvolverão cistite aguda não complicada uma vez na vida.

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10
Q

Quais são os fatores de risco para ITU na mulher pós-menopáusica?

A

1) Atividade sexual;
2) DM;
3) Incontinência.

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11
Q

Quais são os fatores de risco para cistite aguda não complicada na mulher?

A

1) Atividade sexual frequente (até 4,8x > com 5 episódios de relação sexual durante a semana precedente);
2) Diafragma com espermicida;
3) História de ITU.

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12
Q

Quais são os fatores de risco para pielonefrite aguda na mulher?

A

1) Atividade sexual frequente;
2) Novo parceiro sexual;
3) História de ITU nos 12 meses precedentes;
4) História materna de ITU;
5) DM;
6) Incontinência.

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13
Q

Pode existir pielonefrite sem cistite antecedente?

A

Sim.

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14
Q

Qual a % de recorrência de ITU na mulher?

A

20-30%!

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15
Q

Quando se considera recidiva e quando se considera re-infeção?

A

1) Recidiva: < 2 semanas;

2) Re-infeção: > 2 semanas.

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16
Q

Quais são os fatores de risco fisiopatológicos para recorrência da ITU?

A

1) Novo fator de risco;

2) Descamação da camada epitelial externa em resposta à fixação de bactérias durante a cistite aguda.

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17
Q

Quais são os fatores de risco para recorrência da ITU na pré-menopausa?

A

1) Atividade sexual frequente (documentado!);
2) Novo parceiro sexual;
3) Uso de espermicida (documentado!);
4) Primeira ITU antes dos 15 anos;
5) História materna de ITU.

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18
Q

Quais são os fatores de risco para recorrência da ITU na pós-menopausa?

A

1) História de ITU na pré-menopausa;

2) Fatores anatómicos que afetam o esvaziamento vesical: cistocelo, incontinência urinária e urina residual.

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19
Q

Qual é a circunstância em que a bacteriúria assintomática deve ser rastreada e tratada?

A

Gravidez (< 75% risco de pielonefrite!).

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20
Q

Quais são os riscos da bacteriúria assintomática na gravidez?

A

1) Prematuridade;

2) Mortalidade peri-natal.

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21
Q

Quais são os fatores de risco para ITU no homem?

A

1) Anormalidade anatómica ou funcional (obstrução urinária secundária a hipertrofia prostática);
2) Falta de circuncisão (E. coli: glande e prepúcio).

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22
Q

Como se correlacionam DM e ITU?

A

1) Comprovado APENAS no sexo feminino;
2) Risco 2-3x > de bacteriúria assintomática e ITU;
3) Comprometimento da secreção de citocinas.

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23
Q

Quais são os fatores de risco para ITU em contexto de DM?

A

1) Duração prolongada da DM;
2) Dependência de insulina;
3) Função vesical deficiente;
4) Obstrução do fluxo urinário;
5) Micção incompleta.

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24
Q

Quais são, na generalidade, os agentes mais comuns na ITU?

A

Gram - entéricos que migram para o trato urinário.

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25
Quais são os agentes mais comuns na cistite aguda?
1) E. coli (75-90%); 2) S. saprophyticus (5-15% - mulheres mais jovens); 3) Klebsiella, Proteus, Enterococcus e Citrobacter (5-10%).
26
Quais são os agentes mais comuns na pielonefrite?
Semelhante à cistite aguda, com predomínio da E. coli.
27
Quais são os agentes mais comuns na ITU complicada?
1) E. coli; 2) Pseudomonas aeruginosa; 3) Klebsiella, Proteus, Citrobacter, Actinobacter e Morganella; 4) Gram+ (enterococcus e S. aureus), 5) Leveduras.
28
Como está a variar o comportamento dos agentes patogénicos em termos de resistência anti-microbiana?
1) Resistência de E. coli está a aumentar; 2) Resistências > 20% a sulfametoxazol-trimetropim e ciprofloxacina; 3) Prevalência > de produtores de beta-lactamases de espetro ampliado.
29
Quais são os trajetos dos agentes patogénicos possíveis para pielonefrite?
1) Ascenção contínua pelo uretero (+++); | 2) Corrente sanguínea (<2% ---): organismos mais virulentos como Salmonella e S. aureus.
30
Quais são os fatores anatómicos facilitadores de ITU?
1) Catéter urinário; | 2) Cálculo.
31
Quais são as vias de disseminação da Candida?
1) Hematogénica (+++); 2) Contaminação genital; 3) Disseminação visceral potencial.
32
Quais são os fatores ambientais implicados na patogénese da ITU?
1) Ecologia vaginal; | 2) Anormalidades anatómicas e funcionais.
33
Como se caracteriza a influência da ecologia vaginal na patogénese da ITU?
1) Etapa frequentemente inicial da ITU (E. coli +++); 2) Nonoxinol-9 (espermicida) tóxico para a microflora; 3) Pós-menopausa: lactobacilos por Gram - (estrogénios orais NÃO recomendados para prevenção da ITU).
34
Como se caracteriza a influência das anormalidades anatómicas e funcionais na patogénese da ITU?
1) Estase e/ou obstrução predispõem a ITU; 2) Formação de biofilme persistente; 3) Agente patogénico + comum: E. coli NÃO virulenta; 4) Pielonefrite nas grávidas: - peristaltismo ureteral; 5) Distância entre ânus e uretra dita predisposição das mulheres às ITUs.
35
Como se caracteriza a influência dos fatores do hospedeiro na patogénese da ITU?
1) Base genética nas mulheres e familiar comprovada; 2) ITU < 15 anos e história materna: fatores de risco!; 3) Células vaginais e peri-ureterais de mulheres com ITU ligam-se 3x > a bactérias uropatogénicas; 4) Recetor da IL-8 CXCR1: > predisposição!
36
Como se caracteriza a influência dos fatores microbianos na patogénese da ITU?
1) Adesinas de superfície: fímbrias P e pílus tipo 1; 2) Fímbrias semelhantes a pêlos (antigénio P sanguíneo); 3) Pílus tipo 1 ditam início da infeção vesical por E. coli mediando a ligação a uroplaquinas - apoptose e esfoliação de células uroepiteliais como mecanismo de defesa. Encontradas em TODAS as E. coli.
37
Como se caracteriza a abordagem ao doente com bacteriúria assintomática?
1) Não apresenta sintomas locais ou sistémicos; | 2) Deteta-se a bacteriúria acidentalmente.
38
Como se caracteriza a abordagem ao doente com cistite?
1) Disúria, polaquiúria, urgência, noctúria, hesitação, desconforto supra-púbico e hematúria macroscópica; 2) Dor lombar ou no flanco - infeção superior; 3) Febre - infeção superior ou da próstata.
39
Como se caracteriza a abordagem ao doente com pielonefrite?
1) Pielonefrites leves e graves; 2) Pielonefrite grave - febre alta, tremores, náuseas, vómitos e dor no flanco e/ou lombar; 3) Febre distingue entre pielonefrite e cistite; 4) Febre resolve normalmente em 72 horas.
40
Que % de doentes com pielonefrite apresenta bacteriémia?
20-30%.
41
Em que circunstâncias pode ser observada necrose papilar em contexto de pielonefrite?
1) DM; 2) Obstrução; 3) Drepanocitose; 4) Nefropatia por analgésicos; 5) Combinações das anteriores.
42
Qual é a característica clínica da necrose papilar bilateral?
Elevação muito rápida da creatinina.
43
Como se caracteriza a pielonefrite enfisematosa?
1) Forma particularmente grave da doença; 2) Quase exclusiva de doentes diabéticos; 3) Produção de gás nos tecidos renais e peri-renais.
44
Como se caracteriza a pielonefrite xantogranulomatosa?
1) Decorrente de obstrução urinária CRÓNICA; 2) Frequentemente por cálculos coraliformes; 3) Destruição supurativa do tecido renal; 4) Coloração amarela ao exame patológico por acumulação de macrófagos repletos de lípidos; 5) Efeito expansivo pode simular neoplasia maligna real.
45
Como se caracteriza o abcesso intra-parenquimatoso em contexto de pielonefrite?
1) Complicação da pielonefrite; | 2) Suspeitar se febre contínua e/ou bacteriémia apesar de terapêutica antibiótica.
46
Como se caracteriza a abordagem ao doente com prostatite?
1) Infecciosas e não infecciosas; 2) Quase sempre de natureza bacteriana; 3) DDx com síndrome de dor pélvica crónica (anteriormente: prostatite crónica); 4) DDx com cistite recorrente.
47
Como se caracteriza a prostatite bacteriana aguda?
1) Disúria e polaquiúria; 2) Dor na área prostática, pélvica ou perineal; 3) Febre e calafrios; 4) Sintomas obstrutivos comuns.
48
Como se caracteriza a prostatite bacteriana crónica?
1) Forma mais insidiosa; 2) Episódios recorrentes de cistite; 3) Dor pélvica e perineal pode estar associada.
49
Como se caracteriza a abordagem ao doente com ITU complicada?
Episódio sintomático de cistite ou pielonefrite em indivíduo com predisposição anatómica, presença de corpo estranho ou fatores que predisponham a resposta tardia ao tratamento.
50
Como se classifica o valor preditivo da anamnese em contexto de ITU?
ALTO!
51
Qual é o valor preditivo positivo de ITU para mulher com pelo menos 1 sintoma de ITU e história sugestiva?
50%.
52
Qual é o valor preditivo positivo de ITU para mulher com pelo menos 1 sintoma de ITU e resultado positivo de nitritos ou esterase leucocitária em fita-reagente?
80%.
53
Qual é o valor preditivo positivo de ITU para mulher com pelo menos 1 sintoma de ITU, história sugestiva, fatores de risco comprovados e ausência de secreção vaginal?
Quase 90%.
54
Qual é o valor preditivo positivo de ITU para mulher com disúria e polaquiúria na ausência de secreção vaginal?
96%.
55
Quais são esses sintomas de ITU?
1) Disúria; 2) Polaquiúria; 3) Hematúria; 4) Dor lombar.
56
Que doentes não são contemplados nesses valores preditivos positivos?
1) Crianças; 2) Adolescentes; 3) Mulheres grávidas; 4) Homens; 5) ITUs complicadas.
57
Qual é o DDx importante de ITU na mulher jovem?
1) Cervicite (C. trachomatis, N. gonorrhoeae); 2) Vaginite (Candida, Trichomonas); 3) Uretrite herpética; 4) Cistite intersticial; 5) Irritação vaginal ou vulvar não infecciosa.
58
Quais são os MCDTs disponíveis em contexto de urgência para avaliação de possível ITU?
1) Fita-reagente; 2) Exame de urina; 3) Cultura de urina.
59
Quais são os agentes que convertem nitratos em nitritos?
Enterobacteriaceae.
60
Que atitudes comportamentais podem diminuir a sensibilidade da fita-reagente?
1) Ingestão de líquidos; | 2) Urinar frequentemente.
61
A esterase leucocitária é detetada na presença de células intactas ou lise celular?
Ambas!
62
Qual a utilidade da fita-reagente no diagnóstico de ITU?
1) Pode confirmar diagnóstico em doente altamente sugestivo; 2) Nitritos e esterase leucocitária positivas NÃO diagnosticam ITU; 3) Insuficiente para detetar bacteriúria assintomática em grávidas; 4) Altamente específico em homens; 5) Altamente sensível em residentes de lares não cateterizados.
63
Em que % de doentes está presente piúria?
30%.
64
Que circunstâncias afetam a contagem celular no exame de urina em contexto de ITU?
1) Eritrócitos dismórficos; 2) Leucócitos; 3) Cristais; 4) Contagem de bactérias têm MENOS acurácia.
65
O que deve ser valorizado no diagnóstico de uma ITU: clínica ou resultados laboratoriais?
Clínica sempre!
66
Qual é o gold-standard para o diagnóstico de ITU?
Deteção de bactérias em cultura de urina.
67
Qual é o limiar da contagem de bactérias no diagnóstico de ITU?
1) Mulheres: 10^2 bactérias/mL (S 95% E 85%); | 2) Homens: 10^3 bactérias/mL.
68
Qual é o limiar da contagem de bactérias no diagnóstico de bacteriúria assintomática?
1) 10^5 UFC/mL; 2) Catéter: 10^2 UFC/mL. ATENÇÃO: critério clínico de doente assintomático é fulcral.
69
Quando é que se suspeita de uma cultura urinária contaminada?
Espécies mistas de bactérias EXCETO em: 1) Cateterismo de longo prazo; 2) Retenção urinária crónica; 3) Presença de fístula uro-GI ou uro-genital.
70
Como se faz o diagnóstico de uma cistite não complicada em mulheres?
1) Clínico; | 2) Cultura, exame pélvico e acompanhamento rigoroso se fita-reagente negativa.
71
Como se faz o diagnóstico de uma cistite em homens?
1) Clínico + cultura para DDx síndromes menos comuns de dor pélvica crónica (não associada a bacteriúria); 2) Teste de Meares-Stamey se dúvida diagnóstica (colheita após massagem prostática).
72
Que achados são indicadores de envolvimento prostático na ITU do homem?
1) Febre; 2) Nível elevado de antigénio prostático específico; 3) Aumento da próstata e vesículas seminais na ecografia.
73
Que achados no homem com ITU febril são preditivos de possível correção cirúrgica de sucesso?
1) Sintomas de retenção urinária; 2) Recidiva precoce da ITU; 3) Hematúria no acompanhamento; 4) Dificuldades de micção.
74
Qual é a estirpe de E. coli associada a ITU resistente a múltiplos fármacos? Que fármaco é recomendado nessas circunstâncias?
1) E. coli ST131 (um verdadeiro 31!); | 2) Fosfomicina.
75
O que significa o conceito "dano colateral"?
Efeitos ecológicos adversos da terapêutica anti-microbiana: 1) Destruição da microbiota normal; 2) Seleção de micro-organismos resistentes a fármacos (C. difficile).
76
Quais são os fármacos com 1) pouco impacto na flora fecal; 2) alto impacto na flora fecal?
1) Nitrofurantoína, fosfomicina e pivmecilinan; | 2) SMX-TMP, quinolonas e ampicilina.
77
Quais são os agentes de 1ª LINHA para cistite aguda não complicada na mulher?
1) SMX-TMP; 2) Nitrofurantoína; 3) Fosfomicina (Europa).
78
Quais são os agentes de 2ª LINHA para cistite aguda não complicada na mulher?
1) Fluoroquinolonas; | 2) Beta-lactâmicos.
79
Quais são os fatores individuais do hospedeiro associados a resistência ao SMX-TMP?
1) Uso recente de SMX-TMP ou outro agente; | 2) Viagem recente para área com elevada taxa de resistência ao SMX-TMP.
80
Como se caracteriza o perfil de resistências à nitrofurantoína?
1) Baixo, apesar da idade do fármaco; 2) Mecanismo de ação em múltiplas vias, o que dificulta a aquisição de vantagem biológica pelos patogéneos; 3) RESISTÊNCIAS: Proteus, Pseudomonas, Serratia, Enterobacter e leveduras.
81
Porque é que a nitrofurantoína não pode ser utilizada na pielonefrite?
Não atinge [sanguínea] satisfatória.
82
Quais são as principais fluoroquinolonas utilizadas na cistite aguda da mulher?
1) Ofloxacina; 2) Ciprofloxacina; 3) Levofloxacina; 4) Moxifloxacina - não atinge [sanguínea] satisfatória, como tal não pode ser utilizada na pielonefrite.
83
Quais são os efeitos adversos das fluoroquinolonas?
1) Propagação das resistências; 2) Emergência de surtos de C. difficile; 3) > 60 anos: risco aumentado de rutura do tendão do calcâneo. APENAS PARA INDICAÇÕES ESPECÍFICAS.
84
Porque é que os beta-lactâmicos não têm funcionado bem na cistite aguda da mulher? Qual é a exceção?
1) Incapazes de erradicar os uropatogéneos do reservatório vaginal; 2) Pivmecilinam.
85
Que outra terapêutica sintomática pode ser utilizada em contexto de cistite aguda não complicada da mulher?
1) Analgésicos urinários - fenazopiridina; 2) Antissépticos urinários - metenamina, azul de metileno; 3) Acidificante urinário - fosfato de sódio; 4) Anti-espasmódico - hiosciamina.
86
Qual é a terapêutica da pielonefrite de 1ª linha?
1) Fluoroquinolonas; | 2) SMX-TMP + ceftriaxona se sensibilidade desconhecida.
87
Qual é a terapêutica da pielonefritr de 2ª linha?
1) Beta-lactâmicos orais + inibidores de beta-lactamases: - piperacilina + tazobactam; - ampicilina + sulbactam. 2) Cefalosporina de espetro ampliado ± aminoglicosídeo; 3) Carbapenemo.