In. de vias médias e inferiores Flashcards

(68 cards)

1
Q

Ira com estridor, tipos e vias acometidas:

A

Vias aéreas intermediárias (baixo calibre na infância)

Inspiratório: obstrução não muito intensa, calibre diminuído

Expiratório: obstrução intensa

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2
Q

Infecções periglóticas:

A

Epiglotite aguda

Laring(otraqueobronquite)ite aguda

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3
Q

Etiologia da Epiglotite:

A

H. influenzae tipo B (98%) é o da vacina

Outros: S. beta-hemolítico, S. pneumoniae, S. aureus (sempre pensar nele quando houver infecção grave)

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4
Q

Clínica da epiglotite: (5)

A
Início agudo/evolução rápida (24-72h);
Febre alta/toxemia;
Dor de garganta;
Disfagia/sialorreia
Dificuldade respiratória (estridor) ins e ex; Posição tripé.
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5
Q

Conduta na suspeita de epiglotite:

A

Não usar abaixador de língua (não visualizar orofaringe)
Não deitar a criança
Intubação orotraqueal - medida salvadora
ATB

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6
Q

ATB usado na epiglotite:

A

Pegar H. influenze B - resitente aos betalactâmicos

Amoxicilina-clavulanato
Ampicilina-sulbactam
Cefuroxima

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7
Q

Etiologia da laringite aguda (crupe):

A

Vírus parainfluenza (1, 2,3) 75% dos casos

Outros: adenovírus, VSR, influenza

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8
Q

Clínica da laringite aguda:

A
Pródromos catarrais: indistinguível do rinovírus;
Tosse metálica (CRUPE);
Afonia e rouquidão;
Estridor: leve ou em repouso (grave);
Febre baixa: casos brando.
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9
Q

Tratamento da laringite aguda:

A

Leve: Vapor e corticoide (não tá errado usar corticoide)

Grave (estridor em repouso):
Adrenalina inalatória (efeito imediato) - nebulização a cada hora
Corticoide (dexametasona): parenteral (preferênicia)

Alta: quando estiver sem estridor ou com estridor leve (após 2h) - cuidado com efeito rebote da adrenalina (manter no hospital se tiver usando muita adrenalina)

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10
Q

IRA com taquipneia sem estridor - pensar em que:

A

Acometimento de via aérea distal (pulmão) - pneumonia

Pode ser de etioloigia viral, bacteriana, afebril do lactente ou atípica (“clássico”)

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11
Q

Classificação da taquipneia na infância:

A

< 2 meses: >= 60 irpm
2 a 12 meses: >= 50 irpm
1 a 5 anos: >=40 irpm

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12
Q

Etiologia de pneumonia bacterina na infância:

A

< 2 meses: sepse neonatal (Strepto B, gram - entérico)

> 2 meses: S. penumoniae > 50% dos casos na infânica
Outros: H. influenzae não tipável, S. aureus (raro, mas grave)

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13
Q

Clínica de pneumonia na infância:

A

TAQUIPNEIA (maior sensibilidade)
Febre alta e piora da tosse
Pródromos catarrais: nem sempre estabelecidos
Sinais semiológicos: estertores, egofonia
Sinais de gravidade

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14
Q

Sinais de gravidade na pneumonia: (4)

A

Tiragem (mais importante); retração subcostal
Gemidos
Cianose: mais tardia
Batimentos de asa de nariz

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15
Q

OBS para criança < 2m com pneumonia:

A

pode ter tiragem, sem taquipneia

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16
Q

Avaliação complementar na pneumonia:

A

RX de tórax (fundamental):

serve para diagnóstico, extensão e avaliações de complicações

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17
Q

Complicações da pneumonia:

A

Derrame pleural
Pneumatocele
Abscesso pulmonar

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18
Q

Complicação mais comum da pneumonia bacteriana:

A

Derrame pleural

pensar em pneumococo primeiro

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19
Q

Características da pneumatocele como complicação da pneumonia:

A

Destruição da microestrutura alveolar com formação de bolhas de ar - não é ar na pleura

O principal agente é pneumococo

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20
Q

Complicação mais grave da pneumonia:

A

Abscesso pulmonar: nível hidroaéreo
O principal agente é o S. aureus

Pensar em S. aureus quando: lesão na pele, lactente jovem, quadro muito grave, imunodeprimidos

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21
Q

Tratamento ambulatorial de pneumonia:

A

ATB por 10 dias:
amoxicilina VO 10d (pneumococo)
Penicilina procraína IM - 10d

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22
Q

Indicações de internações em pneumonia: (5)

A

< 2 meses
Comprometimento respiratório: tiragem, BNA, Cianose, gemência
Comprometimento do estado geral
Doença grave associada: FC, doença falciforme, SIDA
Complicações radiológicas

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23
Q

Tratamento hospitalar da pneumonia:

A

Penicilina Cristalina IV

Pneumonia extensa ou muito grave: oxacilina + ceftriaxona (cloranfenicol) - pegar pneumococo com resistência intermediária

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24
Q

Conduta no derrame pleural:

A

Puncionar > se for empiema: drenagem torácica + penicilina IV

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25
Características do empiema:
Líquido purulento pH < 7,2 Glicose < 40 mg/dL Presença de bactérias
26
Quando é considerado falha terapêutica no tratamento da pneumonia:
Febre ou taquipneia após 48-72h
27
Conduta na falha terapêutica da pneumonia:
Não é empiema: tratar outros agentes - oxacilina e ceftriaxone É empiema: Drenagem e manter o tratamento
28
Etiologia da bronquiolite:
VRS respiratório em 80%
29
Características da bronquiolite:
Pneumonia viral É uma doença de diagnóstico pediátrico (primeiros 2 anos) Comprometimento bronquiolar é predominante em relação ao componente alveolar - diferente da bacteriana
30
Clínica da bronquiolite:
Pródromos catarrais Febre, tosse, taquipneia, SIBILOS (sinal de comprometimente alveolar - dificuldade de saída de ar) Sinais de aprisionamento de ar
31
Sd. de aprisionamento de ar, sinais:
HIPERUNSUFLAÇÃO - retificação do diafragma Rebaixamento de fígado e baço Atelectasia OBS: em metade o RX é normal
32
Dois sinais mais comuns em pneumonia viral que bacteriana:
atelectasia e hiperinsuflação
33
Tratamento da bronquiolite:
Paliativo Oxigênio/hidratação (não muito vigorosa) - O2 em < 92% de saturação - isso que é o obrigatório Teste de beta-2 agonista inalatório (alguns melhoram) NÃO USAR CORTICOIDE nebulização com salina hipertônica/adrenalina - meio controverso
34
Pneumonias atípicas da infâncias:
Pneumonia atípica do lactente: quadro arrastado | Pneumonia clássica: manifestações extrapulmonares
35
Características da pneumonia afebril do lactente:
Ocorre no 1° TRI de vida (2-12 semanas) Causada pelo C. tracomatis - contaminação no parto 50% apresenta conjuntivite
36
QC da pneumonia do lactente: (4)
``` Início insidioso Afebril TOSSE INTENSA (diagnóstico diferencial com coqueluche) Presença de conjuntivite RX: infiltrado intersticial ```
37
Diferença laboratorial da pneumonia afebril do lactente de coqueluche:
Hemograma: PAL: eosinofilia; Coqueluche: leucocitose importante, com predomínio de linfócitos
38
Tratamento da pneumonia afebril do lactente:
Macrolídeo: igual coqueluche | Eritromicina (cuidado com estenose hipertrófica do piloro)
39
Faixa etária da pneumonia atípica clássica:
> 5 anos: pensar em escolares e pré-escolares
40
Agentes etiológicos da Pneumonia atípica clássica:
Mycoplasma pneumoniae/ Chlamydophila pneumoniae
41
Clínica da pneumonia atípica clássica:
``` Inespecífica - quadro arrastado febre baixa cefaleia faringite/rouquidão otalgia (meringite bolhosa - inflamação da MT) TOSSE INTENSA PIORANDO PROGRESSIVAMENTE ```
42
Rx na pneumonia atípica:
Em muitas vezes nada achados inespecíficos infiltrado difuso, reticular
43
Diagnóstico de pneumonia atípica clássica:
crioaglutininas elevadas - 50%
44
tratamento da pneumonia atípica clássica:
Macrolídeo
45
Agente etiológico da coqueluche:
Bordetella pertussis
46
QC da coqueluche:
Fase catarral: "gripe", congestão, coriza - 1 semana Fase paroxística: Tosse em espasmos/ guincho (em espasmos - diferente da pneumonia atípica) Fase de convalescença
47
QC em coqueluche < 3m:
Tosse + apneia + cianose | sem guincho: criança não tem força muscular
48
Laboratório da coqueluche:
reação leucemoide + linfocitose
49
Tratamento de coqueluche:
macrolídeo
50
Agente etiológico da tuberculose:
Bacilo de Koch: M. tuberculosis
51
Transmissão da tuberculose:
gotículas pequenas
52
Patogênese da tuberculose:
Complexo primário de Ranke (nódulo caseoso) 90% bloqueiam nesse estágio 5% forma primária - logo após o estabelecimento 5% forma pós-primária: infecção latente - reativada após um segundo contado
53
Baciloscopia na TB:
É usada a coloração de Ziehl-Neelsen Uso 2 amostras: 2° 24 após a 1° 50-80% positivo para os que tem sinais e sintomas < 10 anos: baciloscopia e cultura vai ser negativa (grande maioria é abacilífera)
54
Rx na TB infantil:
Linfadenectomia mediastinal e hilar Padrão miliar: mais rara e mais grave - microcavitações em todo o parênquima
55
Diagnóstico da TB em < 10 anos:
Avaliação clínica, Rx, contato com bacilo, PPD/TT, nutrição
56
Avaliação clínica na TB em < 10 anos:
Presença de febre e sintomas por mais de 15 dias. Sintomas: tosse, adinamia, emagrecimento, sudorese Se sim 15 pontos, se não 0
57
Avaliação radiológica em < 10 anos, TB:
Rx alterado por mais de 15 dias, sem resposta ao ATB, padrão miliar - 15 pontos Condensação < 15 dias: 5 pontos Sem alteração: 0 pontos
58
Pontuação em paciente em contado com BK, PPD, e nutrição:
Contato íntimo com paciente bacilíero: 10 pontos; contato ocasional ou não teve contato: 0 pontos PPD/TT: > 10mm vacinadas em < 2 anos ou > 5mm em vacinas em > 2 anos: 15 pontos < 5mm: 0 pontos Desnutrição grave: 5 pontos
59
Pontuação no diagnóstico de TB em < 10 anos:
40 pontos ou mais: certeza, iniciar tratamento 30 a 35 pontos: pode ser indicativo de TB - iniciar o tto e acompanhar < 30 pontos: não inicia o tto
60
Tratamento da tuberculose:
< 10 anos: 1a fase: 2 meses RIP 2a fase: 4 meses de RI > 10 anos: esquema RIPE etambutol: uso pq existem algumas resistênicias do bacilo a isoniazida Não faço em < 10 anos pq ele dá atoxia ocular e não posso avaliar isso nessa idade
61
QC de laringomalácia:
Imaturidade da laringe: durante a inspiração a laringe colaba > IR A maturidade resolve o problema em alguns casos é necessário intervenção cirúrgica
62
Fatores de risco para Sd. da morte súbita do lactente:
Tabagismo (principal fator) Drogas e álcool durante a gestação Posição prona Alimentação: aleitamento materno diminui Fatores pré-natais: ausência de pré-natal, RCIU, prematuridade, PIG, intervalo pequeno com entre a 1a e 2a gestação
63
Tratamento da Sd. morte súbita do lactente:
``` Profilaxia: Posição supina Ambiente limpo (na hora de dormir) Chupeta protege Evitar tabagismo ```
64
Complicação mais frequente da coqueluche:
Broncopneumonia: causada pelo Bordetella ou outros agente
65
Fisioterapia respiratória na bronquiolite:
não ajuda
66
Características gerais das doenças obstrutivas: (4)
Diminuição no fluxo respiratório e nos volumes dinâmicos (VEF1) Aumento nos volumes estáticos (aprisionamento de ar no final da expiração) Aumento do tempo expiratório Presença de sibilância
67
Traqueíte bacteriana:
Complicação da laringotraqueobronquite viral aguda - principal características é a TOXEMIA Não melhora com a nebulização com adrenalina
68
Características do Crupe espasmódico:
Semelhante a laringotraqueobronquite, mas acomete crianças menores (1-3 anos) Achado de infecção ausentes: sintomas catarrais, febre Quadro súbito, à noite, precedido por coriza e rouquidão Tosse metálica, dificuldade respiratória