Inclusão Flashcards

1
Q

o que é a inclusao ?

A
  • É a etapa que se segue ao processamento.
  • Consiste em incluir o fragmento impregnado num bloco.
  • O bloco é constituído por meio de inclusão.
  • O meio de inclusão deve ser o mesmo da impregnação.
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2
Q

qual é a finalidade de fazer um bloco de parafina ?

A
  • Suporte externo ao fragmento. → cria-se, assim, um molde para colocar o bloco no porta-objetos ou porta-blocos, para ser mais fácil de manipulá-lo e, posteriormente, cortá-lo.
  • Mais fácil de manipular.
  • Prender-se ao porta-blocos do micrótomo.
  • É possível inscrever o nº de identificação (na base da cassete).
  • Permite o arquivo (através da criação do suporte externo).
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3
Q

quais sao os tipos de meios de inclusao ?

A

Os meios de inclusão podem ser divididos, na generalidade, em 2 grupos:
* Solúveis em solventes
* Fundidos

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4
Q

o que sao os meios de inclusao soluveis em solventes ?

A
  • Não exige calor.
  • Impregnação dos tecidos em soluções crescentes de meio de inclusão.
  • Quando a concentração máxima é atingida, o tecido é colocado num molde e deixa-se endurecer/solidificar o bloco.
  • O bloco endurece pela evaporação do solvente ou pela polimerização.
  • Exemplo comum: celoidina.
    A Celoidina está dissolvida numa solução de éter-álcool. Esta vai estar envolvida
    em soluções crescentes, passando de, por exemplo, de uma solução 2% celoidina, 4%
    celoidina … até atingir os 12% que será a concentração máxima.
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5
Q

o que sao os meios de inclusao fundidos ?

A
  • Exige calor.
  • Coloca-se o meio de inclusão no molde e deixa-se solidificar.
  • Solidifica à temperatura ambiente.
  • É o meio mais utilizado, sendo o principal meio de inclusão fundido utilizado a parafina.
  • De forma a assegurar a qualidade da inclusão, a penetração do meio deve ser feita em meio líquido e de forma progressiva.
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6
Q

quais sao os materiais necessarios para a inclusao ?

A
  • Moldes de inclusão
  • Pinças
  • Aparelho de inclusão
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7
Q

quais sao os tipos de moldes ?

A

Placas de Leuckart
Podem em situações excecionais serem utilizadas. Consistem em duas peças em forma de L e com uma base metálica. Nós através da
manipulação dessas duas peças conseguimos,
quisermos obter blocos maiores. Assim, as placas
são movidas de forma a obterem-se blocos de
diversos tamanhos.
Moldes de Inox
Mais utilizados, são reutilizáveis, funcionais e
com grande versatilidade de tamanhos. Se tivermos de optar por um tamanho e não
temos muita opção optamos sempre pelo molde de inox de maior tamanho, porque nos permite incluir tudo quer biópsias, quer fragmentos.

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8
Q

que tipos de pincas usamos ?

A

As pinças que utilizamos devem ser pinças de pontas normais, pinças curvas também dão muito jeito para segurarmos um fragmento ou mais que um, para passar para a superfície fina. Pinças com dentes só se usam na macroscopia e para manipular os fragmentos que vamos usar e não os fragmentos que vamos
depois estudar. Não devem ter dentes para não danificar o fragmento.

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9
Q

como podemos aquecer as pincas, para tirar os restos de parafina ?

A
  • passadas pelo calor;
  • passadas pela lamparina;
  • aquecidas no aparelho de inclusão.
    As pinças passadas pela lamparina ficam muito quentes e isto faz com que se formos logo agarrar o fragmento este fique queimado. Inicialmente não conseguimos visualizar isto, no entanto, tal pode ser verificado no microscópio.
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10
Q

pelo que é constitido o aparelho de inclusao ?

A

deposito de parafina
placa fria
placa aquecida
pequena superficie fria
deposito aquecido para moldes
deposito de parafina para cassetes
pontos de aquecimento para pincas

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11
Q

qual o ponto de fusao da parafina ?

A

60 graus

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12
Q

quais sao as etapas da inclusao ?

A
  • Verificar tipo de fragmento. Para tal, abrimos a cassete e visualizamos o seu conteúdo.
  • Escolher o molde mais adequado (sobretudo de acordo com o tamanho do fragmento).
  • Encher o molde (até ao topo) com parafina em cima da placa quente.
  • Colocar o fragmento dentro do molde com a orientação mais adequada.
    Neste ponto ter em conta que a superfície de corte melhor é a que fica para
    baixo na cassete e no molde e o fragmento deve ser colocado de acordo com as
    suas características e com a estrutura tecidular a observar.
  • Centrar o mais possível o fragmento para melhor obtenção de corte.
  • Colocar o molde em cima da pequena superfície fria e calcar fragmento (de forma a ficar todo no mesmo plano).
  • Colocar a base da cassete (com o registo do fragmento) em cima do molde (e bater
    suavemente, para tirar as bolhas de ar).
  • Colocar resultado na placa fria.
  • Aguardar que solidifique.
  • Retirar o bloco do molde.
  • O bloco com o fragmento estabiliza à temperatura do laboratório.
  • Retirar o excesso de parafina anexado à base da cassete para melhor aderência ao porta-blocos do micrótomo.
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13
Q

como deve ser a orientacao dos fragmentos ?

A
  • O(s) fragmento(s) deve(m) ser incluído(s) horizontalmente para obtenção de cortes completos dos fragmentos.
  • O tecido deve ser orientado de forma que ofereça uma resistência crescente ao longo
    do corte, assim previne-se a compressão de zonas mais moles por zonas mais duras.
  • Fragmentos incluídos tendo em conta o modo como foram colocados na cassete durante
    a macroscopia.
  • Todos os tecidos serão posicionados com a superfície de corte para baixo.
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14
Q

tendo em conta a sua estrutura como devem ser orientados os fragmentos ?

A
  • Estruturas Tubulares → devem ser incluídas de maneira que o corte seja transversal ao seu lúmen.
  • Estruturas Epiteliais → devem ser incluídas de maneira a ser transversal a todas a camadas, para que todas possam ser visualizadas.
  • Fragmentos grandes e densos - Incluir com um ligeiro ângulo em relação à faca → a fim de ter uma
    resistência crescente.
  • Múltiplos fragmentos no mesmo bloco → devem ser orientados da mesma forma.
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15
Q

quais sao os tipos de inclusao ?

A

Existem três tipos de inclusão na gíria laboratorial:
* Chapa
Ex: Fragmento de Fígado
* Topo
Ex: Artéria Aorta
* Parede
Ex: Vesícula

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16
Q

quais sao os incidentes e contratempos da inclusao ? (defeitos - causas - solucoes)

A

fragmento tende a desincluir - foi mal desidratado - voltar a desidratacao e diafanizacao
blocos friaveis granulosos e com pequenas manchas brancas - parafina de ma qualidade ou mistura nao homogenea de varias parafinas - voltar a incluir noutra parafina
bolos encurvados e fragmentos mirram passadas semanas - ma fixacao. Agentes desidratantes e diafanizantes saturados - voltar a amostra original se possivel. Retroceder o precessamento histologico

17
Q

quais sao os erros na inclusao ? (erro - solucao)

A

Má orientação dos fragmentos (não permite
visualizar ao MOC todas as suas camadas). - Fundir o bloco e re-incluir o(s) fragmento(s).
Colocar o fragmento no molde antes deste conter a
parafina (a adesão do fragmento ao fundo do molde
pode fazer o tecido separa-se da parafina). - Avaliar no momento do corte, fazendo um maior desbaste. Re-inclusão do(s) fragmento(s).
Ao MOC o tecido apresenta focos de destruição
causados pelo calor. - Não utilizar pinças muito quentes.
Arrefecimento lento (cristalização irregular – mau
corte). - Re-inclusão.
Arrefecimento rápido (a parafina entre o fragmento e
o molde retrai e o bloco fica com superfície côncava). - Solucionar se possível um maior desbaste. Re-incluir
novamente.
Espera longa entre a colocação da parafina e do
fragmento (formação de uma camada de parafina
dura que vai dificultar a orientação do fragmento e o
corte). - Diminuir ao máximo o compasso de espera entre
etapas na inclusão. Orientar o bloco para obter um
bom corte. Re-incluir.
Inclusão defeituosa ou incompleta (cortes dilacerados ou seccionados). -
Pressionar os fragmentos de forma firme e suave de
modo a que estes fiquem completos no corte.
Orientar o bloco. Re-incluir