Insuficiência cardíaca 3 Flashcards
(143 cards)
1
Q
Como é o mnêmonico da diretriz americana de encaminhamento do paciente para centro especializado de IC?
A
I NEED HELP
2
Q
O que é o I NEED do mnemônico da AHA?
A
IV inotrópicos NYHA III/IV ou BNP persistentemente elevado End-organ dysfunction Ejectiion Fraction < 35% Desfibrilator chocks (CDI chocando)
3
Q
O que é o HELP no mnemônico da diretriz do AHA?
A
Hospitalização > 1 Edema apesar de diuréticos Low blood pressure/aumento da FC Prognóstico (intolerância a otimização dos medicamentos)
4
Q
Qual é o Intermacs I?
A
Choque cardiogênico grave - apesar de inotrópicos e BIA
5
Q
Intermacs II
A
Declínio progressivo apesar dos inotrópicos
6
Q
Intermacs III
A
Estável às custas de inotrópico (não consegue sair)
7
Q
Intermacs IV
A
Internações frequentes
8
Q
Intermacs V
A
Em casa
9
Q
Intermacs VI
A
Limitação moderada aos esforços e sem hipervolemia
10
Q
Intermacs VII
A
Classe funcional III
11
Q
Indicação temporária de DAV
A
Choque cardiogênico agudo Choque cardiogênico crônico agudizado Suporte para procedimento de alto risco cardiopulmonar
12
Q
Três indicações para DAV de longa permanência.
A
Ponte para decisão Ponte para transplante Terapia destino
13
Q
Ponte para decisão
A
Ainda não está bem claro se o paciente vai para transplante (ex. neoplasia com cura potencial)
14
Q
DAV como terapia destino?
A
Paciente com contraindicação definitiva ao transplante
15
Q
Contraindicações a dipositivos de assistencia circulatória
A
Neoplasia Doença pulmonar/hepática Discrasias sanguíneas Doença neurológica/psiquiátrica
16
Q
Contraindicações aos Dipositivos de assistência circulatória mas relacionados à eficiência do dispositivo
A
IAo sem correção Insuficiência arterial periférica Tumor ou trombose intracardíacos Dissecção de aorta
17
Q
Complicações a longo prazo dos dispositivos de assistência circulatória
A
Sangramentos Disf. de VD Infecções Hemólise Eventos neurológicos Arritmias Trombose no dispositivo Hipertensão Mal funcionamento do dispositivo
18
Q
Indicações classe I para transplante cardíaco
A
IC avançada dependente de inotrópicos ou suporte circulatório CF III/IV em TMO com fatores de mau prognóstico Arritmias ventriculares sintomáticas e refratárias ao tratamento VO2 pico < 12 em uso de BB ou < 14 sem uso de BB
19
Q
Indicação classe IIa de transplante
A
Doença isquêmica com angina refratária sem possibilidade de revascularização
20
Q
Situação especial classe I para considerar transplante cardíaco
A
IC avançada com cardiomiopatia restritiva
21
Q
Indicações especiais classe IIa para considerar transplante cardíaco
A
Amiloidose ATTR Amiloidoise AL Tumor cardíaco
22
Q
Condições para transplante cardíaco na amiloidose ATTR
A
Sem resposta ao tratamento Associada a transplante hepático
23
Q
Condições para transplante cardíaco na amiloidose AL
A
Contraindicação ao tratamento específico Sem doença extra-cardíaca Seguido de TMO
24
Q
Condições a transplante cardíaco no tumor cardíaco
A
Potencial de cura com o explante cardíaco
25
Condições especiais IIb para transplante cardíaco
IC avançada + infecçâo crônica por Hep B ou Hep C sem cirrose ou hipertensão portal ou CHC IC avançada com HIV+ com boa resposta ao tratamento
26
O que os estudos mostraram nos pacientes acima de 60 anos transplantados.
Menor taxa de rejeição Menor taxa de doença vascular do enxerto
27
Critério de fragilidade para avaliação de pacientes idosos com IC
Fried
28
Primeiras 6 contraindicações ao transplante cardíaco
> 70 anos Comorb. com baixa expectativa de vida Infecção sistêmica ativa Incompatibilidade ABO DM com LOA ou glicada > 7
29
Últimas 6 contraindicações ao transplante cardíaco
DAOP grave Cerebrovascular grave sintomática Hepática ou pulmonar avançada Psiquiátrica grave Baixo suporte social ou adesão TEV < 3 semans ou HAP fixa (RVP > 5 Wood)
30
TEP contraindica transplante?
Nas primeireas 3 semanas ou se HAP fixa
31
O que é uma HAP fixa para contraindicar Tx cardíaco?
> 5 Wood de RVP
32
Diabetes contraindica transplante?
Se Glicada > 7
33
Idade > 70 contraindica tx cardíaco?
Não. Avaliar caso a caso
34
Avaliação pré-transplante para imunocompatibilidade.
Tipagem sanguínea Painel imunológico Crossmatch
35
Exames laboratoriais no pré-transplante
Todos os básicos + fósforo
36
Sorologias para o paciente que vai entrar na fila de transplante
HIV
37
Avaliação complementar no candidato a transplante além dos laboratoriais e sorologias
Parasitológico Exame oftalmológico Odontológico Doppler de carótidas
38
Exames de imagem para os pacientes candidatos a transplante
ECG Teste cardiopulmonar Eco Radiografias Prova de função pulmonar USG de abdome Cate direito
39
Variáveis prognósticas no teste cardiopulmonar no candidato a transplante
Pico de VO2 Inclinação do VE/VCO2 (slope)
40
O que o slope avalia no teste cardiopulmonar?
A eficácia ventilatória do paciente
41
O que é avaliado na avaliação hemodinâmica pulmonar do candidato a transplante cardíaco
HAP Reversibilidade a vasodilatadores
42
Que valores indicam HAP no CATE direito do paciente candidato a transplante
PSAP 50 mmHg ou mais GTP 15 mmHg ou mais RVP 3 woods ou mais
43
O que é o gradiente transpulmonar?
É o gradiente entre a pressão da artéria pulmonar e o átrio esquerdo
44
Como é calculado o Gradiente transpulmonar?
PAPm - PCP (encunhada)
45
Como calcula a resistência vascular pulmonar?
RVP = GTP/DC (é igual Ohm R = U/i) a corrente é o débito
46
Se o paciente tem valores que indicam HAP
como avaliar o próximo passo?
47
Como fazer o teste de vasorreatividade na HAP?
Niprid Sildenafil ou NO até a PAD < 85 mmHg
48
O que é um teste de vasorreatividade positivo?
PSAP caiu abaixo de 50 GTP caiu abaixo de 15 RVP caiu abaixo de 3
49
Quais neoplasias rastrear no paciente pré-transplante?
Cólon Mamografica e citologia oncótica PSA *Alguns centros usam AFP e CEA também
50
Quem faz parte da equipe multidisciplinar do transplante cardíaco
Assistente social Nutricionista Psicóloga Enfermagem
51
Critérios de inclusão para doação cardíaca
Consentimento familiar Idade < 50 anos Compatibilidade ABO Sem doença cardíaca prévia Peso compatível Sem neoplasia maligna
52
Critérios de exclusão para doação cardíaca (DO PACIENTE)
Malformação cardíaca Disfunção ventricular Doença coronariana importante Septicemia ou SIRS HIV
53
Critérios de exclusão para transplante durante o tratamento na UTI
Uso de Nora > 2 mcg ou dopa > 10 mcg por tempo prolongado PCR sem causa definida
54
Tempo máximo de isquemia para tx cardíaco
4 horas
55
Temperatura de manutenção do órgão no transporte
4 graus
56
Cuidados na UTI com o paciente doador
Controle de Volemia Temperatura Eletrólitos Diabetes insípidus
57
Sinais de perda de diabetes insípidus no doador
Poliúria (> 7 ml/kg/h) densidade urinária < 1
58
Reposição hormonal no paciente doador
T4 por SNE Vasopressina Metilprednisolona 15 mg/kg em bolus Insulina
59
Parâmetros para repor vasopressina no paciente doador
1 UI em bolus 0
60
Parâmetros para insulina no paciente doador
1 UI/h no mínimo
61
Objetivos hemodinâmicos no doador
PAM > 60 PVC 6-12 PCP 8-12 RVS 800-1200 Índice cardíaco > 2
62
Parâmetro de volemia no paciente doador
PVC entre 6-10
63
Parâmetro de acidose no paciente doador
pH entre 7
64
Parâmetro de anemia no paciente doador
Hb > 10 e VG > 30
65
PAM alvo no paciente doador
> 60
66
Usar inotrópico contraindica a captação?
Não. Pode usar dopa ou dobuta até 10 mcg/kg/min
67
Três tipos de terapia de imunossupressão no transplante cardíaco
Indução Manutenção Resgate
68
Quando é feita a terapia de indução no transplante e qual o objetivo
Durante o transplante ou POI imediato Objetivo: prevenir rejeição precoce
69
Quem mais se beneficia da terapia de indução?
Sensibilizados (transfundidos
70
Vantagens da terapia de indução
PErmite uso de doses menores de CTC e início mais tardio de inib. de calcineurina
71
Drogas usadas na terapia de indução
Imunoglobulinas antitimóticos policlonais - Timoglobulina ou Antagonista de receptor de IL2 (basiliximab)
72
Esquema triplo da terapia de manutenção no transplante
Inibidor de calcineurina (ciclosporina e tacrolimus) Antiproliferativo (azatioprina
73
Função dos inibidores de calcineurina
Inibe a expressão dos receptores IL2 (limita proliferação e diferenciação de Linf T citotóxicos)
74
Dois principais inibidores de calcineurina
Ciclosporina e Tacrolimus
75
Efeitos colaterais da ciclosporina
IRA Intolerância a glicose Neurotoxicidade Hepatotoxicidade Hiperuricemia Efeitos tróficos (pelos e gengivas) Neoplasias (linfoma e pele)
76
Efeitos colaterais do tacrolimus
Igual ciclosporina + hiperglicemia Menos efeitos tróficoss
77
Mecanismo da azatioprina
Inibe formação de precursores de purina (bloqueia proliferção de linfócitos)
78
Efeitos colaterais da azatioprina
Leucopenia Mielossupressão Hepatite Pancreatite
79
Quando dar preferência à azatioprina em relação ao MFM
Chagásicos (reativa menos)
80
Mecanismo do micofenolato
Inibe enzimas da síntese de purinas
81
Diferença no mecanismo do micofenolato em relação à azatioprina
Tem efeito antiproliferativo mais específico para linfócitos B e T
82
Efeitos colaterais do MFM
Trato gastrointestinal Menos tóxico para rim
83
Indicações classe I de corticoide no transplante
Em doses elevadas nas fases iniciais e na rejeição aguda Suspensão no 6o mês se histórico favorável de rejeição
84
Quais são os inibidores de sinal de proliferação?
Sirolimus e everolimus
85
Como funcionam o Sirolimus e o Everolimus
Inibem a enzima qure regula o ciclo celular Reduz prolif. de linf B e T
86
Em quem considerar everolimus e sirolimus
Doença vascular do enxerto ou em substituição aos inibidores de calcineurina
87
Efeitos colaterais dos inibidores de sinal de proliferação
HiperTG pancitopenia retardo na cicatrização da FO
88
Manifestação mais comum da rejeição ao transplante
Sinais ou sintomas de IC Pode chegar até em choque
89
... % dos casos de rejeição ao transplante ocorrem nos primeiros...
2 a 3 meses
90
3 formas de rejeição ao transplante cardíaco
Hiperaguda - minutos a horas (Ac do receptor) Celular aguda - primeira semana a anos após Crônica ou tardia - deterioração irreversível
91
Graduação da rejeição aguda pela ISHLT
0 R a 3R (mais grave) ausente
92
Opções de terapia de resgate para rejeição
Pulso de corticoide (principal) Timoglobulina Plasmaférese Imunoglobulina Rituximabe Ciclofosfamida Metotrexate
93
Qual é o escore de prognóstico pós-transplante
Escore Impact
94
O que prediz o escore impact
Mortalidade de curto prazo pós-transplante
95
Principais complicações pós-transplante
Doença vascular do enxerto Malignidade Infecção HAS IR Osteoporose
96
Principais infecções precoces (1 mês) no pós-transplante
Infecção bacteriana e fúngica
97
Principais infecções entre 1-6 meses no pós transplante
Infecções oportunistas e reativação de latentes Ex. Zoster
98
Principais infecções no pós-transplante após 6 meses
Infecções de comunidade (já tem menos imunossupressão)
99
Característica da infecção por CMV no transplantado
Alta frequência Propriedade de imunomodulação Aumenta risco de rejeição e doença vascular do enxerto
100
Como prevenir infecção por CMV no transplantado
Antigenemia semanal ou mensal nos primeiros 3 meses
101
Tratamento de CMV no transplantado
Ganciclovir ou valganciclovir
102
Principal de morbimortalidade tardia no paciente transplantado
Doença vascular do enxerto.
103
A doença vascular do enxerto é responsável por 1 a cada ... óbitos após 1 ano do transplante
1 a cada 8
104
Quantos pacientes sobrevivem após um evento isquêmico no pós-transplante (D. vascular do enxerto)
0
105
Mecanismo da doença vascular do enxerto
Proliferação difusa e rápida intimal
106
Diagnóstico de doença vascular do enxerto
CATE Alguns fazem eco-stress
107
Prevenção da doença vascular do enxerto
Estatina ajuda a prevenir
108
Tratamento da doença vascular do enxerto
Clínico Angioplastia Até retransplante
109
Malignidades mais comuns nos transplantados
Pele e linfoproliferativas 3 a 5 anos após transplante
110
Por que o paciente transplantado tem mais risco de DRC
Ciclosporina e tacrolimus são nefrotóxicos.
111
Taxas de disfunção renal no transplantado cardíaco
20% em 1 ano 40-50% em 5 anos 5-10% dialíticos após 10 anos
112
O que justifica a hipertensão no transplantado renal
Ciclosporina e corticoide
113
Tratamento da hipertensão do transplantado
Bloqueadores de canais de cálcio (verapamil e diltiazem)
114
Perfil de pacientes com mais ICFEP
Mulheres Idosos Diabéticos Obesos HAS e DM Hipertrofia VE DRC e FA
115
Fisiopatologia da ICFep
COmorbidades -> estado pró-inflamatório -> inflamação endotelial e microvascular -> isquemia e cardiomiócitos mais rígidos -> rigidez ventricular diastólica
116
Alterações mais comuns no Eco da ICFEP
Aumento da espessura do VE Aumento do AE Disfunção diastólica
117
Principais parâmetros de disfunção diastólica no ECO
Pico de velocidade do refluxo tricúspide Relação E/e' AE
118
VR no pico de velocidade do refluxo tricúspide
< 2
119
VR da relação E/e'
< 14
120
Influxo mitrla e doppler tecidual no paciente sem disfunção diastólica
Onda E maior que onda A (E/A > 0
121
Influxo mitrla e doppler tecidual na disfunção diastólica I
Onda E < que a onda A (E/A < 0
122
Influxo mitrla e doppler tecidual na disfunção tipo II (pseudonormal)
Onda E volta a ser maior que a onda A - E/A entre 0
123
Influxo mitrla e doppler tecidual na disfunção diastólica tipo III
Relação E/A maior que 2 Redução da e' (< 0
124
Quais são dois escores para diagnóstico de ICFEP
H2FPF HFA-PEF
125
Qual é a grande diferença do HFA-PEF para o H2FPF
O BNP
126
Qual é o mnemônico do H2FPF
Heavy IMC > 30 Hipertenso - 2 ou mais drogas Fibrilation PSAP - > 35 Elder - > 60 Filling Pressure - E/e1 > 9
127
Pontos no H2FPF
2-1-3-1-1-1
128
Cortes do H2FPEF
0-1 - baixa probabilidade 2-5 - intermediário 6-9 - alta probabilidade
129
O HFA-PEF usa quais parâmetros para pontuar
Funcional Morfológico Biomarcador
130
Probabilidade de IC pelo HFA-PEF
0-1 baixa 2-4 intermediária 5-6 alta
131
Se fiz os escores de ICFEP e deu intermediário
o que fazer?
132
Eu preciso dos escores para fechar diagnóstico de IC?
Não. Paciente com quadro típico
133
Objetivo do tratamento da ICFEP
Reverter a congestão e a intolerância ao esforço.
134
Característica da volemia do paciente com ICFEP
são muito sensíveis a variação de volume e pré-carga
135
Medidas para o paciente com ICFEP
Diuréticos Atividade física Perda de peso Se indicado: revascularização percutânea ou cirúrgica Manejar FA Manejar fatores de risco
136
Principais estudos com ICFEP que não tiveram resultado
Charm-preserved - cande PEP-CHF - perindopril I-Preserved - irbesartana Topcat - espironolactona Paragon - entresto
137
Estudo com a DAPA na ICFEP
Deliver
138
Resultado do Charm-preserved
Só reduziu hospitalização por IC.
139
Além do charm-preserved
que outro estudo mostrou redução de hospitalização na ICFEP
140
Qual é a relação étnica no TOPCAT? (Análise pós-Hoc)
Pacientes da Russia e Georgia tiveram 4x menos desfechos em ambos os grupos
141
Quais são os três fenogrupos da análise do TOPCAT em ordem de desfecho
Geometria normal
142
Tratamento medicamentoso para ICFEP na diretriz
Diuréticos de alça ou tiazídicos para congestão - I Tratar comorbidades - I Espironolactona para red. hospital - IIA BRA para red hospit - IIB
143
Principal hipótese da análise de subgrupo no Paragon
Pacientes abaixo de 57% teriam redução no desfecho primário - só hipótese
